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GRUPO ESCOTEIRO VERDE CANÇÃO
TROPA ESCOTEIRA ESCORPIÃO
ESCOTEIROS NO COMBATE AO AEDES
ISIS PEREIRA MEDINA
MARIA JÚLIA COSTA ROCHA
NICOLLE SPRICIGO
RODRIGO COSTA ROCHA
MARINGÁ
2016
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SUMÁRIO
1. Introdução- 3
2. Equipe do projeto- 4
3. Contexto do projeto-5
4. Objetivos:
4.1 Geral- 6
4.2 Especifico- 6
4.3 Resultados desejados- 6
5. Justificativas- 7
6. Fundamentação teórica- 8-10
7. Público-alvo- 11
8. Metodologia- 12-18
9. Viabilidade- 19
10. Cronograma e orçamento:
10.1 Cronograma de execução- 20
10.2 Orçamento físico e financeiro- 20
11. Conclusão- 21-22
12. Anexos- 23-47
13. Referências bibliográficas- 48
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1. INTRODUÇÃO
O mosquito Aedes aegypti transmite três doenças muito graves: Dengue,
Chikungunya e Zika vírus, que se contraído por mulheres gravidas pode causar
microcefalia, trazendo sequelas por toda a vida e também a morte.
O nosso projeto contra o mosquito surgiu por causa das epidemias que
estão ocorrendo em nosso país e no mundo ocasionando transtornos
significativos no meio ambiente e na população.
Através da ação comunitária pretendemos diminuir os possíveis focos do
mosquito, retirar resíduos da cidade e conscientizar as pessoa sobre os riscos
que o mosquito trás para que elas ajudem a evitar a proliferação do mesmo.
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2. EQUIPE DO PROJETO
Nosso projeto foi elaborado por quatro escoteiros: Ísis Pereira Medina
escoteira a um ano, Maria Júlia Costa Rocha escoteira a um ano e
coordenadora do projeto, Nicolle Spricigo escoteira a dois anos e Rodrigo
Costa Rocha escoteiro a quatro anos.
O projeto contou com o acompanhamento de dois chefes escoteiros:
Rogério Andrade, chefe escoteiro a seis anos mas que aderiu ao movimento
escoteiro com sete anos como lobinho além de ser engenheiro ambientalista e
Márcia Pereira, que recentemente aderiu ao movimento escoteiro, além da
participação da tropa escoteira escorpião e da vigilância sanitária.
Para a realização de tal ação serão necessários folhetos de divulgação
sobre o Aedes aegypti, tabelas de entrevistas, garrafas pets , tule e fita adesiva
normal e larga
Temos, como estrutura disponível, a sede do grupo escoteiro verde
canção , o parque das grevíleas , o parque do Ingá e o parque Alfredo Nyffeler.
Esse projeto tem em vista a obtenção da insígnia de ação comunitária e
mensageiros da paz.
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3. CONTEXTO DO PROJETO
Devido ao grande aumento de casos de doenças transmitidas pelo
mosquito Aedes aegypti tornou-se necessário atuar para redução de pessoas
infectadas em nossa região. São aproximadamente 14275 casos de dengue no
Paraná desde agosto de 2015, que resultaram em 19 mortos.
O Aedes aegypti se tornou um grande problema em nossa cidade,
atualmente são 159 casos de dengue, 8 de Zika vírus (incluindo uma gestante)
e 3 de febre Chikungunya. Esse cenário está causando grande preocupação na
população, além dos danos na área de saúde.
O governo tem que gastar muito dinheiro para tratar dessa situação, que
poderia ser evitada se todos fizessem a sua parte (não jogando lixo em lugares
impróprios, que podem ser criadouros do mosquito ao acumularem água das
chuvas, ou eliminando locais que podem acumular água parada, onde o
mosquito se reproduz), assim o governo poderia investir o dinheiro em outras
áreas.
Por meio deste projeto a população será beneficiada com a
conscientização e o uso das armadilhas, pois reduzirão o número de casos das
doenças.
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4. OBJETIVOS
4.1 Geral
O objetivo principal do nosso projeto é evitar a proliferação do mosquito
da dengue e, assim, diminuir os casos das doenças transmitidas por ele em
nossa cidade, buscando o bem estar comum e social.
4.2 Específicos
Outros objetivos de nosso projeto são: conscientizar a população sobre o
mosquito Aedes aegypti, afim de que possam tomar medidas para evitar sua
reprodução; Diminuir os possíveis focos do mosquito com a coleta de resíduos;
Evitar a proliferação do mosquito por meio de armadilhas confeccionadas pelos
escoteiros; Entregar panfletos nos parques: das grevíleas do ingá e Alfredo
Nyffeler; Levantar dados da população sobre o conhecimento das doenças
transmissíveis pelo mosquito.
4.3 Resultados desejados
Queremos que as pessoas saibam da real situação e que elas tomem
mais cuidado com a questão de lixo e agua parada
O projeto pode reduzir os focos e os casos de dengue em nossa região.
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5. JUSTIFICATIVAS
Com esse projeto pretendemos diminuir os resíduos consequentemente
diminuir os resíduos consequentemente diminuindo os casos das doenças
causadas pelo mosquito com isso auxiliando a criar um ambiente mais sadio
para as pessoas que frequentam esses lugares e contribuindo para um meio
ambiente melhor.
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6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O nome do mosquito Aedes aegypti tem origem do grego Aedes que
significa ‘’odioso, desagradável” e do latim aegypti que significa “do Egipto”.
O mosquito Aedes aegypti é originário do Egito na África, e vem se
espalhando pelas regiões tropicais e sub tropicais do planeta desde o século
XVI por meio de navios que traficavam escravos.
Ele foi descrito cientificamente primeiro em 1762, mas só em 1818 seu
nome definitivo Aedes aegypti foi estabelecido. Ele é de tamanho pequeno,
possuindo, em média, 0,5 cm de comprimento. Possuí cor preta com manchas
(riscos) brancos no dorso, pernas e cabeça. O ruído deste mosquito é muito
baixo, sendo que o ser humano não consegue ouvir.
O macho da espécie alimenta se de frutas ou outros vegetais adocicados.
Porem, a fêmea alimenta-se de sangue animal (principalmente humano). No
momento em que está retirando o sangue, a fêmea contaminada transmite o
vírus da dengue para o ser humano. Na picada, ela aplica uma substancia
anestésica, fazendo com que não haja dor na picada.
Uma fêmea pode dar origem a 1500 ovos (mosquitos) durante sua vida,
uma estratégia dela é distribuir os ovos por vários criadouros assim se um
homem destruir um criadouro ou matar as larvas, há outros para nascer.
A partir da postura dos ovos eles podem resistir a longos períodos de
dessecação (até 450 dias), segundo estudos. Esta resistência é uma grande
vantagem para o mosquito, pois permite que os ovos sobrevivam por muitos
anos em ambientes secos até que o próximo período chuvoso e quente
propicie a eclosão.
Os casos de dengue, Chicungunya e Zika vírus em Maringá são
respectivamente: 644; 16; 3.
Os sintomas das três doenças que o mosquito transmite são:
Dengue Clássica:
Febre alta com início súbito;
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Dor de cabeça;
Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento deles;
Perda do paladar e do apetite;
Náuseas e vômitos;
Tonturas;
Extremo cansaço;
Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente
no tórax e membros superiores;
Moleza e dor no corpo;
Muitas dores nos ossos e articulações;
Dengue Hemorrágica:
Os sintomas da Dengue Hemorrágica no início da doença são os mesmos
da dengue comum. A diferença ocorre, com maior frequência, quando acaba a
febre e começam a surgir os sinais de alarme:
Dores abdominais fortes e contínuas;
Vômitos persistentes;
Pele pálida, fria e úmida;
Sangramento pelo nariz, boca e gengivas;
Sonolência, agitação e confusão mental;
Sede excessiva e boca seca;
Pulso rápido e fraco;
Dificuldades respiratórias;
Perda de consciência;
Na Dengue Hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente,
apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a
pessoa à morte em até 24 horas.
Chicungunya:
Febre;
Mal estar;
Dores pelo corpo;
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Dor de cabeça;
Apatia e cansaço;
Porém, a grande diferença da febre chicungunya está no seu
acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e
causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço,
vermelhidão e calor no local.
Zika Vírus:
Febre baixa (entre 37,8 e 38,5 graus);
Dor nas articulações (artralgia), mais frequente nas articulações das
mãos e pés, com possível inchaço;
Dor de cabeça e atrás dos olhos;
Erupções cutâneas (exantemas), acompanhadas de coceiras;
Conjuntivite: um quadro de vermelhidão e inchaço nos olhos, mas em
que não ocorre secreção;
Sintomas mais raros de infecção pelo Zika Vírus incluem:
Dor abdominal;
Diarreia;
Constipação;
Fotofobia;
Pequenas úlceras na mucosa oral;
Ainda não se sabe muito sobre as complicações que o Zika Vírus pode
causar. Recentemente ele foi relacionado pelo Ministério da Saúde, às
investigações a casos de Microcefalia (uma condição neurológica identificada
na fase da gestação). De acordo com o Ministério da Saúde, as investigações
sobre a Microcefalia e o Zika Vírus devem continuar para questões como a
transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do
feto e o período de maior vulnerabilidade para a gestante.
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7. PUBLICO ALVO
O projeto beneficiara a população de Maringá mais especificamente as
pessoas que frequentam os parques, as redondezas do grupo verde canção
como também o meio ambiente.
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8. METODOLOGIA
O projeto será dividido em seis etapas:
1. Etapa - Ação no Parque das Grevíleas
Contatar a vigilância sanitária de Maringá para viabilizar a parceria com
o GEVC para a realização da palestra para os escoteiros e a disponibilização
de material informativo para ser distribuído para a comunidade.
Iremos criar um questionário para ser aplicado em todos os parques
visitados para termos um diagnóstico do conhecimento da população em cada
parque. O questionário (em anexo), deverá conter as seguintes perguntas:
Nome;
Idade;
Com que frequência visita o parque;
Se conhece o mosquito aedes e as doenças que ele transmite;
Se já adquiriu alguma das doenças transmitidas pelo mosquito; Qual;
Sabe quais as medidas tomar para evitar a proliferação do mosquito;
Se toma essas medidas no dia-a-dia.
A ação no parque será da seguinte forma. Na parte da manhã será
realizada a palestra com um agente da vigilância sanitária afim de que os
escoteiros aprendam o máximo possível sobre o mosquito e tornem-se
multiplicadores desse assunto. Ainda pela manhã será desenvolvido alguns
jogos relacionados a essa questão.
No período da tarde os escoteiros irão utilizar o questionário desenvolvido
para entrevistar as pessoas nos arredores do parque. Após essa atividade os
escoteiros irão fazer a coleta dos resíduos encontrados no parque. Para isso,
irão receber sacos de lixo reforçado e equipamentos de proteção individual.
Além disso, será realizado jogos com os escoteiros para a fixação.
2. Etapa – Arrecadação de garrafas PETs
Será lançada uma campanha na tropa escoteira para a arrecadação de
garrafas PETs que serão utilizadas na confecção de armadilhas para captura
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do mosquito. Essas armadilhas serão distribuídas para a população nas visitas
dos próximos parques.
3. Etapa – Confecção de armadilhas
Em um sábado no horário normal de atividade escoteira a tropa
aprenderá a fazer as armadilhas e terá um determinado tempo para
confeccioná-las em casa. Para as armadilhas todos deverão seguir os
seguintes passos:
1. Materiais: uma garrafa pet de 1,5 a dois litros; uma tesoura; uma lixa de
madeira nº 180; um rolo de fita isolante preta; um pedaço (5 x 5 cm) de tecido
chamado micro tule; quatro grãos de alpiste ou uma pelota de ração felina;
2. Tire a tampa da garrafa e, com um jeitinho especial, remova o anel do lacre
da tampa, sem danificá-lo. Reserve este lacre; ele será usado como
componente da sua mosquitoeira;
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3. A próxima etapa é cortar a garrafa em duas partes. Antes de iniciar o corte,
amasse a garrafa até obter uma dobra. Com o plástico dobrado fica mais fácil
cortá-lo. Agora, use esse corte como furo para posicionar a tesoura e cortar o
restante da garrafa; Uma das partes vai servir de copo e a outra, como um
funil, será a tampa;
4. Agora você vai lixar toda a superfície da tampa, que corresponde à face
interna da boca do funil, até torná-la completamente áspera e fosca (lixe
sempre no sentido único, da boca do gargalo, para o funil, no fundo). Essa
peça constituirá a tampa da mosquitoeira;
5. Corte o micro tule (5cm X 5cm) e cubra a boca da garrafa. Use o anel do
lacre que você guardou como presilha. Esta fase exige o jeitinho especial, pois
é necessário forçar a presilha para alcançar, pelo menos, a segunda volta da
rosca.
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6. Para estabelecer a altura ideal do nível da água na mosquitoeira é preciso
encaixar a tampa, com o bico para baixo, dentro do copo. Identifique, de cima
para baixo, o intervalo de altura que vai da boca do copo até o fundo fosco da
tampa. O ponto médio desse intervalo deve ser considerado como a altura do
nível da água na sua mosquitoeira. Marque esse nível com um pedaço de fita
isolante, bem fino, como se fosse uma linha, colada pelo lado de fora do copo.
Essa marca também delimitará o espaço de ar que ficará acima da água, entre
as duas peças da mosquitoeira.
7. Chegou a hora de começar a montagem da mosquitoeira: acrescente água
no copo, de forma que fique uma camada aérea de 3 a 4 cm (da boca do copo
para baixo); coloque o alimento (quatro sementes de alpiste ou uma pelota de
ração felina triturados dentro d’água; posicione a tampa, de maneira simétrica,
com o bico para baixo e então vede as duas partes da mosquitoeira, usando
fita isolante. Use a fita isolante para fixar as duas peças da mosquitoeira e, ao
mesmo tempo, vedar o espaço entre a borda do copo e a face externa da
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tampa. Pronto! Complete com água até o nível marcado com a tirinha de fita
isolante.
8. Coloque a armadilha em local fresco e sombreado. Após uma semana,
verifique a altura da coluna de água. Se estiver abaixo do nível, complete-a.
Com o nível da água mais alto, os ovos que foram depositados na superfície
áspera da tampa ficarão dentro d’água e, em poucos dias, será possível
visualizar larvas de mosquitos nadando na parte inferior da mosquitoeira. De
agora em diante, observe-a todos os dias, acrescentando água à medida que
esta for evaporando. As larvas se alimentarão dos micróbios presentes na
água, que são alimentados pelos grãos ou sementes adicionadas. Os ovos
eclodem, no estágio 1, e crescerão passando pelos estágios 2, 3 e 4, até se
transformarem em pupas. Estas, por metamorfose, se transformarão na forma
alada de mosquito (no caso da mosquitoeira, os mosquitos que chegarem a
esta fase, morrerão afogados dentro da armadilha).
9. Você pode saber se as larvas que apareceram são da espécie Aedes
aegypti da seguinte maneira: usando o foco de luz de uma lanterna, ilumine as
larvas presas dentro da mosquitoeira. Se as larvas, lá presentes, fugirem da
luminosidade, elas são Aedes aegypti. Então, você pode ter a seguinte certeza:
têm alguém na redondeza criando esses “bichinhos”, como animais de
estimação (mascote). Como a armadilha funciona... O mosquito vai ser atraído
para a armadilha (que deve ser colocada em um lugar não iluminado já que o
mosquito foge da luz). A superfície áspera faz aumentar a evaporação, atraindo
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os insetos. A fêmea deposita os ovos na parte seca. Logo acima da linha da
água. Quando chove ou quando você adiciona mais água à armadilha, a água
hidrata os ovos e deles eclodem as larvas. As larvas então descem para comer
no fundo. Como as larvas recém eclodidas são muito pequenas, elas
conseguem passar pela grade do micro-tule que está no bico do funil. Ao
passarem para a área interna da armadilha, onde está o alimento, essas larvas
crescem neste ambiente, e não conseguirão retornar ao exterior do funil, já que
o único caminho está bloqueado pelas malhas do micro tule. Continuando as
fases de desenvolvimento, elas já estão grandes demais para poder, mais uma
vez, passar pela trama do tule.
A mosquitoeira associada com atitude de civilidade constituem uma
solução simples, econômica e ecológica para acabar tanto com os mosquitos
da dengue como com todos os incômodos decorrentes da presença de
mosquitos, no ambiente urbano. Aqueles que têm alergia à picada de
mosquitos que digam da importância dessa situação para o bem-estar da
população. Você sabia... A invenção da Mosquitoeira® foi idealizada e
patenteada pelo Sr. Antônio C. Gonçalves Pereira, funcionário contratado da
COPPE-UFRJ junto com o Engenheiro Hermano César M. Jambo. Como o
produto não teve sucesso comercial, mas a população estava à mercê da
dengue, a equipe do Professor Maulori Cabral, da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ) criou, usando garrafas PET, a versão genérica da
Mosquitoeira®.
4. Etapa – Ação no Parque do Ingá
Iremos entrevistar os frequentadores do parque com o questionário que
será utilizado no Parque das Grevíleas.
Também faremos a entrega de armadilhas que serão confeccionadas
pela Tropa Escoteira Escorpião. Os escoteiros distribuirão as armadilhas ás
pessoas presentes nos parques, nos dividiremos em trios e distribuiremos as
armadilhas explicando seu funcionamento.
Então faremos a coleta de resíduos como será feito no Parque das Grevíleas
com os mesmos materiais para proteção.
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Depois faremos jogos para fixação do assunto, assim como será feito no
Parque das Grevíleas.
5. Etapa – Ação no Parque Alfredo Nyffeller
Recolheremos os resíduos encontrados no local, assim como faremos
nos demais parques.
Entregaremos as armadilhas como será feito no Parque do Ingá.
Além disso, faremos jogos para a fixação do assunto. Está atividade por ser o
fechamento do projeto será realizada na data do Mutirão Nacional de Ação
Ecológica.
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9. VIABILIDADE
Viabilidade Social - Com esse projeto estaremos auxiliando a todas as
pessoas com informações e campanhas, e estaremos multiplicando
conhecimento de um problema mundial, que é o caso da Dengue.
Viabilidade Ambiental - Estaremos com esse projeto reduzindo o impacto
ambiental nos parques visitados da cidade de Maringá através da coleta de
resíduos e a arrecadação e reciclagem de garrafas PET. Diminuiremos
principalmente os focos do mosquito aedes aegypti.
Orçamento Físico e Financeiro - Nosso projeto não necessita de
orçamentos porque não terá nenhum gasto. As garrafas PET serão
arrecadadas por meio de uma campanha. Os panfletos serão oferecidos pela
Prefeitura Municipal de Maringá.
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10. CRONOGRAMA E ORÇAMENTO
10.1 Cronograma de execução
Cronograma de metas (ações)
AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO
Arrecadação de garrafas PETs
Rodrigo Costa Rocha 27/02/2016 a 12/05/2016
Bivaque Parque das Grevíleas
Maria Júlia Costa Rocha 05/03/2016
Parceria com a PMM -Vigilância sanitária
Nicolle Spricigo 04/03/2016
Confecção de armadilhas
Tropa Escoteira Escorpião
12/03/2016 a 28/05/2016
Bivaque Parque do Ingá Ísis Pereira Medina 19/03/2016
Dia mundial dos escoteiros ação contra a dengue
Rodrigo Costa Rocha 23/04/2016
Bivaque em Londrina PR
Chefia 21/05/2016
Muteco Maria Júlia Costa Rocha 04/06/2016
Finalização do projeto Todos 04/06/2016 a 18/06/2016
10.2 Orçamento físico e financeiro
Neste projeto não teremos custos pois as garrafas PETs serão
arrecadadas e os matérias serão fornecidos pela chefia da tropa escoteira
Escorpião.
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11. CONCLUSÃO
Avaliaremos nosso projeto através de relatórios feitos por escoteiros da
Tropa Escoteira Escorpião que participaram e relataram suas experiências
vividas nos bivaques, e também por meio de entrevistas realizadas com alguns
frequentadores dos parques vimos a questão do mosquito Aedes aegypti e das
doenças que ele transmite em Maringá.
Além disso faremos a contagem de resíduos encontrados nos parques
pela coleta feita pelos escoteiros e compararemos essa quantidade entre os
parques.
Primeiro bivaque:
De acordo com o que foi dito na metodologia, a palestra com a agente
da vigilância sanitária foi realizada como o previsto e com sucesso. A data
desse bivaque foi mantida. Os jogos de fixação foram bem executados (anexo).
As entrevistas foram realizadas. Entretanto, nem todas as tabelas foram
preenchidas, pois o Parque das Grevíleas não é muito frequentado e poucos
frequentadores quiseram responder as entrevistas. Foram coletados 800 litros
de resíduos neste parque.
Confecção de armadilhas:
Essa atividade foi realizada com êxito, todos os escoteiros conseguiram
confeccionar suas armadilhas sem maiores problemas. Foram convencionadas
120 armadilhas.
Segundo bivaque:
Esse bivaque estava programado para ser realizado no dia 02 de abril,
mas sua data foi alterada para o dia 14 de maio, pois choveu na data prevista.
Resolvemos começar a atividade na Catedral Basílica Menor Nossa Senhora
da Glória para maximizar a ação do projeto. Recolhemos, de início, o lixo em
torno da mesma, num total de 50 litros. Depois nos dirigimos para o Maringá
Park Shopping, foi realizado um caça-palavras e almoçamos. Então fomos para
o Parque do Ingá começar a parte da tarde. Lá fizemos um safari fotográfico
juntamente com a coleta de resíduos (anexo). Neste parque coletamos 100
litros de resíduos. Após isso, realizamos as entrevistas e distribuímos as
armadilhas, mas um número muito grande de pessoas se desinteressava.
Quando nos viam, desviavam ou faziam a entrevista de qualquer jeito,
mentindo. Nós todos percebemos que somente aqueles que já tinham sofrido,
de algum modo, pelo mosquito Aedes aegypti, se interessavam na entrevista e
levavam armadilhas para casa.
Terceiro bivaque:
Seguindo a programação, a atividade subsequente teve que ser
alterada. Assim passou do dia 04 de junho para o dia 02 de julho. A terceira
ação do projeto realizada juntamente com o Mutirão Nacional de Ação
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Ecológica (MUTECO), e contou com a participação de todo o Grupo Escoteiro
Verde Canção, Grupo Escoteiro Águia de Haia e Grupo Escoteiro Novo
Horizonte. Foram realizados jogos para fixação do assunto (anexo). Os
escoteiros responsáveis pelo projeto apresentaram uma palestra sobre o
mosquito, e tiraram as dúvidas sobre o assunto de todos os participantes.
Assim como nos bivaques anteriores foram feitas entrevistas com os
frequentadores do parque. Também foi realizada a coletas de resíduos,
totalizando em 500 litros dos mesmos.
Constatamos que os parques mais visitados (Parque do Ingá e Alfredo
Nyffeler) são mais cuidados pelo governo, pois apresentam menos quantidade
de resíduos. Já o parque menos visitado (Parque das Grevíleas) não é tão
preservado apresentando maior quantidade de resíduos.
Através das entrevistas constatamos que 0,79% dos entrevistados já
adquiriram zika vírus, 10,27% já adquiriram dengue, e 0% adquiriu
chikungunya.
Grande número de casos das doenças transmitidas pelo mosquito
Aedes aegypti se deve em boa parte pelo desinteresse da população com
relação a esse assunto. Como já dito anteriormente, muitos frequentadores dos
parques não quiseram fazer a entrevista e recusaram as armadilhas. Somente
as pessoas que já adquiriram alguma dessas doenças se interessavam pelo
projeto. A maioria das pessoas pensa que nunca será afetada pelo mosquito,
assim, não toma as precauções necessárias para evitar a proliferação do
mesmo.
Outra razão para o aumento do número de casos dessas doenças é o
descuido do governo com relação à conservação dos parques, como o Parque
das Grevíleas, onde encontramos uma quantidade grande de resíduos que
podem acumular água e virarem focos do mosquito.
Por fim, foi confeccionada três lixeiras recicláveis com as garrafas PETs
que sobraram da campanha para a armadilha “Mosquitoeira” e o Projeto foi
notícia do site da UEB: http://www.escoteiros.org.br/noticia/tropa-escoteira-do-
ge-verde-cancao-47pr-cria-projeto-contra-a-dengue/.
“Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante”
-Antoine de Saint-
Exupéry
23
12. ANEXOS
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
13. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Minha vida
Dengue.pr
G1
https://www.denguetorpedo.com/education?locate=pt
https://www.suapesquisa.com/ecologiasaúde/combateadengue.htm
https://www.pt.wikipedia.org/wiki/aedesaegypti
https://www.suapesquisa.com/mundoanimal/mosquitodadengue.htm
https://www.youtube.com/?hl=pt&gl=br canal: aula dengue (todos os vídeos)
http://www.suapesquisa.com/mundoanimal/mosquito_da_dengue.htm
http://g1.globo.com/bemestar/aedes-aegypti/index.html
https://www.denguetorpedo.com/education?locale=pt=
http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/oportunista.html
http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/02/por-que-estamos-perdendo-
guerra-contra-o-aedes-aegypti.html
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