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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I
ÁREA DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA
ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO
Salvador 2008
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I
ÁREA DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Prof. Raphael Rodrigues Vieira Filho
ORGANIZADOR
ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO
Salvador Outubro de 2008
FICHA CATALOGRÁFICA – Biblioteca Central da UNEB Bibliotecária: Jacira Almeida Mendes – CRB: 5/592
Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação I Orientações para apresentação de trabalhos acadêmicos: monografia de conclusão de curso / Organizado por Raphael Rodrigues Vieira Filho. – Salvador : Portfolium, 2008. 52f. ISBN 978-85-89406-02-4 Contém referências e apêndices.
1. Publicação científica - Metodologia. 2. Normalização - Documentação. I. Vieira Filho, Raphael Rodrigues. CDD: 001.42
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-
fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino
continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque
indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar,
constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso
para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar
a novidade. (FREIRE, 1999, p.32)
APRESENTAÇÃO
Trata-se aqui de um “guia de orientações para apresentação de trabalhos acadêmicos”.
Poderíamos perguntar para que mais um? Já não temos tantos? Sim, é verdade! É verdade
também que com tantas variações e possibilidades propostas pelos guias e manuais de
trabalhos acadêmicos, ficamos longe de uma padronização que se pretenda categórica. O
objetivo principal deste “guia de orientações” é ajudar a padronizar os trabalhos científicos no
âmbito da UNEB, especificamente, dentro do Departamento de Educação – Campus I.
O foco deste “guia” é o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), conforme regulamentação do
Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) nº 622/2004 e também, das
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O que justifica a produção deste “guia de orientação” é o fato de atender a solicitação do
artigo 7ª da já referida resolução nº 622/2004 do CONSEPE que delega aos departamentos a
competência de construção dos “guias de orientações” que estabeleça as instruções para
elaboração e avaliação do TCC.
O professor de TCC do Departamento de Educação Campus I, Dr. Raphael Rodrigues Vieira
Filho traz essa grande contribuição para a comunidade. Um “guia de orientações” como esse
desfruta do interesse dos estudantes universitários e, até mesmo, de outros públicos como
executivos e gestores que necessitam elaborar e/ou apresentar trabalhos em suas empresas ou
em outros espaços sociais.
Assim “guia de orientação” destina-se a todas as pessoas que se enveredam nos estudos
universitários e/ou em atividades acadêmicas, e que pretendem efetuar estudos oriundos de
pesquisas com qualidade científica, sem abrir mão, de uma agradável sistematização escrita.
O autor procurou, eficientemente, apresentar os principais elementos constitutivos dos
trabalhos acadêmicos, conceituando os trabalhos monográficos, sua estrutura, as regras gerais
de apresentação, como se elaborar citações e referências. Oferecendo ainda uma sistemática
de organização, na forma de modelos, para a produção da capa, lombada, folha de rosto,
errata, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epigrafo, resumo, listas de quadros,
ilustrações e tabelas, bem como sumário, finalizado com as regras de apresentação.
O mais importante para se dizer é que o presente “guia de orientação” justifica-se pela sua
capacidade didático-pedagógica, clareza e poder organizativo. O professor Dr. Raphael Vieira
Filho membro da área de Produção Cientifica oferece ao Departamento de Educação mais
essa contribuição. Em nome da Coordenação do Colegiado de Pedagogia agradecemos e
afirmamos: “esse guia de organizações para trabalho acadêmicos” chegou no momento
certo! E nos ajudará a obter melhor qualidade na composição dos nossos trabalhos
acadêmicos!
27/09/08
Sueli Mota
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 08 1.1 MONOGRAFIA .......................................................................................................... 08 2 ESTRUTURA ........................................................................................................ 09 2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ................................................................................ 09 2.1.1 Capa ............................................................................................................................. 10 2.1.2 Folha de rosto .............................................................................................................. 10 2.1.3 Folha de aprovação ...................................................................................................... 10 2.1.4 Dedicatória (s) ............................................................................................................. 11 2.1.5 Agradecimento(s) ........................................................................................................ 11 2.1.6 Epígrafe ....................................................................................................................... 11 2.1.7 Resumo na língua vernácula ........................................................................................ 11 2.1.8 Resumo em língua estrangeira ..................................................................................... 12 2.1.9 Lista(s) ......................................................................................................................... 12 2.1.10 Sumário ........................................................................................................................ 12 2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ......................................................................................... 12 2.2.1 Introdução .................................................................................................................... 13 2.2.2 Desenvolvimento ......................................................................................................... 13 2.2.3 Conclusão/Considerações Finais ................................................................................. 14 2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ................................................................................ 15 2.3.1 Referências .................................................................................................................. 15 2.3.2 Glossário ...................................................................................................................... 16 2.3.3 Apêndice(s) .................................................................................................................. 16 2.3.4 Anexo(s) ....................................................................................................................... 16 3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ............................................... 17 3.1 FORMATO .................................................................................................................. 17 3.2 MARGEM .................................................................................................................... 18 3.3 ESPACEJAMENTO .................................................................................................... 18 3.3.1 Notas de rodapé ........................................................................................................... 18 3.3.2 Indicativos de seção ..................................................................................................... 19 3.3.3 Títulos sem indicativo numérico ................................................................................. 19 3.3.4 Elementos sem título e sem indicativo numérico ........................................................ 19 3.4 PAGINAÇÃO .............................................................................................................. 19 3.5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA ............................................................................... 19 3.6 SIGLAS ....................................................................................................................... 20 3.7 ILUSTRAÇÕES E TABELAS .................................................................................... 20 4 CITAÇÕES ............................................................................................................. 22 4.1 CITAÇÕES DIRETAS ................................................................................................ 22 4.2 CITAÇÕES INDIRETAS ........................................................................................... 23 4.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO .......................................................................................... 23 5 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS ......................................................... 24 5.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS E COMPLEMENTARES............................................. 24 5.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS ........................................................................ 25 5.2.1 Obra completa de autor único ou parte de obra ........................................................... 25 5.2.1.1 Autor Entidade.............................................................................................................. 26 5.2.2 Parte de obra completa ................................................................................................. 26 5.2.2.1 Do mesmo autor ....................................................................................... ................... 26 5.2.2.2 De autor presente em livro coletivo de responsabilidade intelectual de organizador .. 26 5.2.3 Dois ou três autores ..................................................................................................... 27 5.2.4 Citação de Periódicos ................................................................................................... 27 5.2.4.1 Periódico utilizado como um todo................................................................................ 27
5.2.4.2 Número específico de um periódico ............................................................................. 27 5.2.4.3 Artigo em periódico impresso ...................................................................................... 27 5.2.4.4 Artigo em periódico eletrônico..................................................................................... 28 5.3 DOCUMENTOS DIVERSOS...................................................................................... 28 5.3.1 Trabalho apresentado em evento .................................................................................. 28 5.3.2 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico .................................................. 28 5.3.3 Legislação..................................................................................................................... 29 5.3.4 Documento jurídico em meio eletrônico ...................................................................... 29 5.3.5 Imagem em movimento ................................................................................................ 29 5.3.6 Documento iconográfico .............................................................................................. 29 5.3.7 Documento iconográfico em meio eletrônico .............................................................. 30 5.4 DOCUMENTOS MANUSCRITOS NÃO PUBLICADOS......................................... 31 5.4.1 Documento de autoria individual ................................................................................ 31 5.4.2 Documento autor entidade ........................................................................................... 32 5.4.3 Livros e outros documentos encadernados na origem ................................................. 32 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 33 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 34 APÊNDICE A – MODELO DE CAPA .................................................................... 37 APÊNDICE B – MODELO DE LOMBADA ........................................................... 38 APÊNDICE C – MODELO DE FOLHA DE ROSTO ............................................ 39 APÊNDICE D – MODELO DE ERRATA............................................................... 40 APÊNDICE E – FOLHA DE APROVAÇÃO .......................................................... 41 APÊNDICE F – MODELO DE DEDICATÓRIA ................................................... 42 APÊNDICE G – MODELO DE AGRADECIMENTOS ........................................ 43 APÊNDICE H – MODELO DE EPÍGRAFE........................................................... 44 APÊNDICE I – MODELO DE RESUMO ............................................................... 45 APÊNDICE J –RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA ................................... 46 APÊNDICE K – MODELO DE LISTA DE QUADROS........................................ 47 APÊNDICE L – LISTA DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS .................................. 48 APÊNDICE M – MODELO DE SUMÁRIO ........................................................... 49 APÊNDICE N – REGRAS DE APRESENTAÇÃO 1 ............................................. 50 APÊNDICE O – REGRAS DE APRESENTAÇÃO 2............................................. 51 APÊNDICE P – REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS ............ 52
8
1 INTRODUÇÃO O objetivo destas orientações é fazer com que o Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), mais conhecido no âmbito do departamento como Monografia de final de curso, seja
padronizado e fique adequado aos padrões reconhecidos de trabalhos acadêmicos. Além
disso, estas orientações foram organizadas de forma a tornar o trabalho de construção do texto
final, elaboração das referências e formatação das monografias mais fáceis e, na medida do
possível, prazerosas.
A normalização dos trabalhos acadêmicos tem pelo menos três grandes objetivos: a)
proporcionar meios eficientes de troca de informações, estabelecendo linhas gerais seguidas
por uma comunidade; b) proporcionar economia de tempo, recursos e racionalização das
comunicações, possibilitando a construção de bases de dados e informações mais rapidamente
e de forma consistente; c) ajudar na avaliação e gerenciamento do produto final,
possibilitando a construção de instrumentos mais eficazes. Portanto a normalização é útil para
facilitar a elaboração do trabalho acadêmico, dentro dos padrões da comunicação científica.
Como foi possível notar pelas informações acima, a normalização segue uma lógica de
racionalidade e busca de eficiência, mas também passa pela busca de formas de avaliação da
qualidade dos trabalhos produzidos e da busca de eficiência na troca de informações, pontos
essenciais no mundo acadêmico atual.
No âmbito de nossa instituição o TCC é regulamentado pela resolução do Conselho
Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) número 622/2004. Nela foram reunidas
as instruções e normativas referentes ao TCC na Universidade.
Este pequeno guia de orientação traça algumas recomendações de padronização e
apresentação tendo como base as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), órgão encarregado da tradução e adaptação no Brasil das normas estabelecidas pela
International Organization for Standardization (ISO) e também obedece as normativas da
resolução no. 622/2004 do CONSEPE, que enfatiza em seu artigo 7o que compete à instância
departamental “o estabelecimento das instruções para a elaboração e avaliação do TCC, as
quais [...] devem detalhar as particularidades para o trabalho final do discente, conforme a
área de conhecimento enfatizada e a especificidade de cada Curso” (UNIVERSIDADE DO
ESTADO DA BAHIA, 2004, p. 4).
Ele é uma versão ampliada de um guia a princípio despretensioso, entretanto seu
sucesso entre amigos, colegas e alunos exigiu uma revisão para incorporar contribuições e
9
fosse ampliado para atender as várias necessidades de citação e construção de referências de
documentos os mais diversos possíveis utilizados nas monografias, no entanto recomendo a
consulta, sempre que necessário, as várias normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) citadas nas referências.
Existe um mito, talvez criado com motivos, de que as normas da ABNT mudam a todo
instante, mas isso não é parcialmente verdade. Todos os anos a ABNT publica novas normas
e republica normas antigas, isso faz parte de suas funções, %%%
1.1 MONOGRAFIA Conforme o dicionário Michaelis, monografia é: “Trabalho escrito, pormenorizado,
em que se pretende dar informação completa sobre algum tema particular de um ramo de
conhecimento, ou sobre personagens, localidades, acontecimentos etc.” (UOL-MICHAELIS,
2007). Neste sentido, além do trabalho de conclusão de curso, outros tipos de trabalhos
acadêmicos também são considerados monografias, a dissertação exigida para obtenção do
título de mestre e a tese para obtenção do título de doutor, além de outros trabalhos
executados e apresentados na vida acadêmica.
2 ESTRUTURA A literatura de metodologia do trabalho científico é bastante variada e vasta além de
oferecer uma diversidade enorme de títulos dependendo da área e estágio acadêmico que se
quer atender, porém podemos destacar como comum a todos os manuais a seguinte divisão:
elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Esta forma de apresentação de trabalhos
científicos também foi normalizados pela Norma Brasileira (NBR) 14724 da ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2005).
2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
A NBR 14724 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005),
destaca além dos elementos, a obrigatoriedade e ordem que devem ser obedecidas, conforme
essa seqüência:
10
Capa (obrigatório); Lombada (opcional); Folha de rosto (obrigatório); Errata
(opcional); Folha de aprovação (obrigatório); Dedicatória(s) (opcional); Agradecimentos(s)
(opcional); Epígrafe (opcional); Resumo na língua vernácula (obrigatório); Resumo em língua
estrangeira (obrigatório); Lista de ilustrações (opcional); Lista de tabelas (opcional); Lista de
abreviaturas e siglas (opcional); Lista de símbolos (opcional); Sumário (obrigatório).
Porém, para trabalhos de final de curso e especialização, a ABNT deixa a cargo das
instituições promotoras a formatação que melhor lhes servir, desde que sejam respeitados os
critérios mínimos de padronização e que possibilitem a indexação dos trabalhos, ou seja que
possibilitem maneiras fáceis de elaboração de instrumentos de arquivamento, guarda e busca
das informações básicas sobre os trabalhos elaborados e apresentados.
Portanto, para a normalização dos trabalhos produzidos e defendidos no âmbito de
nosso departamento, elencamos abaixo os itens obrigatórios e a ordem correta em que devem
vir encadernados e em que devem ser impressas as informações. (Ver exemplos nos
Apêndices).
2.1.1 Capa
É a proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações
indispensáveis à sua identificação, seguindo também uma ordem determinada e normalizada:
a) nome da instituição (opcional);
b) nome do autor;
c) título;
d) subtítulo, se houver;
e) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume);
f) local (cidade) da instituição onde será apresentado o trabalho;
g) ano de depósito (da entrega). (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 4).
2.1.2 Folha de rosto
Elemento obrigatório em que devem ser impressas as informações de identificação de
responsabilidade acadêmica que devem ser apresentadas na seguinte ordem:
a) nome do autor: responsável intelectual do trabalho;
b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu
conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação;
11
c) subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título
principal, precedido de dois-pontos;
d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha
de rosto a especificação do respectivo volume);
e) natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e
objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da
instituição a que é submetido; área de concentração;
f) nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
h) ano de depósito (entrega). (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 4-5 ).
2.1.3 Folha de aprovação
Colocada logo após a folha de rosto, é constituída pelo nome do autor do trabalho,
título do trabalho e subtítulo – se houver –, natureza, objetivo, nome da instituição a que é
submetido, área de concentração, reservar espaço para data de aprovação, nome, titulação e
assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de
aprovação e assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são colocadas após
a aprovação do trabalho.
2.1.4 Dedicatória(s)
Elemento opcional e deve ser colocado em folha própria e logo após a folha de
aprovação. Lembro que é um elemento opcional, porém como é comum as(os) alunas(os)
prestarem homenagem ou dedicarem seu trabalho a alguém, é conveniente destacar seu local
preciso no trabalho monográfico.
2.1.5 Agradecimento(s)
É um elemento opcional e deve ser colocado em folha própria e logo após a folha de
dedicatória. Lembro que é um elemento opcional, porém assim como a dedicatória, é comum
as(os) alunas(os) agradecerem as mais diversas pessoas/instituições que recebeu apoio ou
foram relevantes para a concretização das etapas da pesquisa e/ou do trabalho final.
2.1.6 Epígrafe
Elemento opcional e deve ser colocado em folha própria e logo após os
agradecimentos. Lembro que é um elemento opcional, porém assim como a dedicatória e
12
agradecimentos é comum os alunos apresentarem uma frase, poesia, pensamento, ditado
popular que gostem ou que fazem uma síntese do trabalho proposto. Não deve ser esquecida a
citação de autoria da frase, poesia, pensamento, letra da música, etc., citada nesta parte.
2.1.7 Resumo na língua vernácula
Elemento obrigatório, recomenda-se que seja escrito em um parágrafo único, escrito
na terceira pessoa do singular, com verbo na voz ativa, sem enumeração de tópicos,
espaçamento simples, contendo entre 150 e 500 palavras. Conforme a NBR 6028 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2003, p. 2) “[...] o resumo deve ressaltar o
objetivo, o método, os resultado e as conclusões [...] deve ser composto de uma seqüência de
frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos.”
Após o parágrafo do resumo, e na mesma folha, devem ser incluídas palavras-chave,
separadas por ponto e finalizadas por ponto. A normativa não se ateve à quantidade destes
descritores, mas recomendamos no mínimo de 3 (três) e no máximo de 5 (cinco), para melhor
servir ao propósito de indexação proposto pela própria Associação Brasileira de Normas
Técnicas.
2.1.8 Resumo em língua estrangeira
Elemento obrigatório, deve seguir as mesmas recomendações do resumo em língua
vernácula, porém escrito em língua estrangeira. Também deve ser seguido por palavras-
chaves ou descritores, na língua escolhida, conforme orientação anterior.
2.1.9 Lista(s)
São elementos opcionais, mas se o trabalho apresentar muitas destas referências
recomenda-se sua elaboração. Devem vir antes do sumário e após os resumos. Quando for o
caso devem vir na seguinte ordem: Lista de Ilustrações, Lista de Tabelas, Lista de
Abreviaturas e Siglas e Lista de Símbolos. Recomenda-se que sejam elaboradas listas para
cada um dos elementos separadamente principalmente para Lista de Abreviaturas e Siglas e
Lista de Símbolos. Quanto às ilustrações e tabelas é possível a elaboração de uma única lista
se o número desses elementos for muito pequeno no corpo do texto.
Recomendamos a leitura do item 3.7 para os esclarecimentos sobre as diferenças entre
esses elementos e a para elaboração utilizar os exemplos contidos nos modelos apresentados
nos Apêndices.
13
2.1.10 Sumário
Elemento obrigatório e deve ser elaborado levando-se em conta NBR 6027
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003). A principal
recomendação é que retrate fielmente a ordem de capítulos, itens, seções e outras partes do
texto inclusive a mesma grafia que aparecem no trabalho. Deve ser sempre o último elemento
pré-textual. Recomendo que seja elaborado após a impressão final e conferido antes da
encadernação, tomar cuidado também com sua disposição na hora da encadernação.
2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
Parte chamada de núcleo do trabalho acadêmico, pois é onde o autor expõe suas idéias
e debate com outros autores, além de ser o momento-chave de exposição de dados e
informações relevantes acumuladas nas pesquisas e ações realizadas. É constituído de três
partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão, que devem ser numeradas em
seções e subseções segundo critério de autor para a hierarquização do seu trabalho (ver item
3.5).
2.2.1 Introdução
É onde o autor desperta o interesse do leitor para seu trabalho. Existem várias formas
de fazer isso. Uma das mais freqüentes nos trabalhos acadêmicos é fazer um texto
descrevendo o tema específico, o problema que gerou a pesquisa e será respondido, por que
foi feita a pesquisa, qual a finalidade e objetivos da pesquisa, quem são os sujeitos da
pesquisa, como foi feita a pesquisa e o local de pesquisa. Recomenda-se também que o autor
destaque a importância do trabalho e qual a suas contribuições sociais e acadêmicas.
Normalmente é redigida depois que o trabalho está pronto.
2.2.2 Desenvolvimento
Parte principal do texto. Constitui-se na exposição do tema de forma ordenada e
pormenorizada. Deve ser organizada em: partes – capítulos, seções, subseções e itens – de
acordo com a necessidade e abordagem de tema e método. Cada uma das partes – capítulo,
seção, subseção e item – deve ter um título próprio e deve expressar exatamente o conteúdo
de seu texto.
14
Existem diversas formas de organização do texto, alguns preferem fazer a organização
em partes compostas por itens e seções, outros por capítulos. A atual normalização proposta
pela ABNT para apresentação de trabalhos científicos não é adequada à organização como era
feita anteriormente de capítulo I, capítulo II e assim por diante. Porém para uma melhor
compreensão estou utilizando como sinônimos: item, seções e capítulos.
De acordo com minha experiência em orientação de monografias de final de curso e
participação em bancas, as melhores monografias são aquelas em que existe uma articulação
entre os conceitos apresentados pelos autores já consagrados e os dados/informações obtidos
nas pesquisas das(os) alunas(os).
Uma forma bastante utilizada para isso é elaborar primeiro um roteiro com duas ou
três das principais questões da pesquisa, cada uma pode ser um item, seção ou capítulo do
trabalho final, os conceitos apresentados pelos diversos autores sobre o tema e os
instrumentos utilizados para a coleta de dados/informações que ajudam à responde-las. Após
a elaboração desse roteiro, tentar dissertar cada uma das partes respondendo as questões
começando com os autores que já enfrentaram questões parecidas ou próximas, como eles as
responderam, quais dados utilizaram para isso, quais conceitos utilizaram, quais dados foram
colhidos na sua pesquisa, quais são as diferenças dos autores, quais os motivos dessas
diferenças.
Uma outra forma também largamente utilizada é dividir o desenvolvimento em pelo
menos três itens, seções ou capítulos: a) revisão da literatura sobre o tema e/ou apresentação
dos conceitos; b) apresentação dos dados/informações, onde é recomendável que se explicite
também a forma de obtenção dos dados/informações, ou seja, a metodologia utilizada; c)
análise dos dados/informações.
É importante fazer sempre um encadeamento entre os itens e ou capítulos. Uma forma
que pode ser utilizada é incluir um parágrafo ao final de cada item, subitem, seção ou
subseção, resumindo o que foi tratado e anunciando o que será tratado posteriormente, ou seja
criando uma unidade de sentido no interior da dissertação.
É também recomendável que haja articulação entre os itens, seções ou capítulos de
todo o trabalho. Uma forma bastante prática de se fazer isso é trabalhar na análise dos dados
com os conceitos/autores/métodos/teorias que foram descritos ou apresentados nos capítulos
anteriores. Relacionar os dados obtidos com pesquisas, trabalhos e autores citados
anteriormente e que obtiveram resultados semelhantes ou não, explicando essas diferenças,
semelhanças e as causas dessas semelhanças ou diferenças.
15
Esse procedimento é importante para ampliar o conhecimento científico em geral, mas
também vai ser uma forma bem prática de desenvolver o texto, motivando os futuros leitores
dos trabalhos elaborados, afinal um dos pressupostos da produção científica é sua divulgação,
portanto se faz um trabalho desse tipo também para outras pessoas lerem.
2.2.3 Conclusão/Considerações Finais
É a parte em que se mostram, de forma clara e concisa, os resultados obtidos na
pesquisa. É onde o autor expõe seu ponto de vista sobre o trabalho realizado e sobre os
impactos e mudanças que os resultados obtidos podem acarretar.
Conforme NBR 14724 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2005, p. 6): “É opcional apresentar os desdobramentos relativos à importância, síntese,
projeção, repercussão, encaminhamento e outros.”
Existe uma polêmica epistemológica muito grande e ainda não resolvida, nas ciências
humanas, sobre a denominação desta parte da monografia. Existe um argumento geral
utilizado para explicar as duas denominações: a de que nas pesquisas das ciências humanas o
que se encerra, ou seja, o que se conclui, é a pesquisa ou a fase da pesquisa e não os processos
ou ações que foram objeto do estudo, mas esse argumento é utilizado tanto pelos que são a
favor do termo Considerações finais como pelos que utilizam Conclusão, portanto não existe
ainda uma definição quanto ao uso do termo.
Particularmente prefiro utilizar o termo Considerações finais, isso deixa o trabalho
mais aberto e também é possível utilizar essa parte do texto para fazer sugestões, apontar
novas questões e novos desdobramentos para pesquisas futuras, que o termo Conclusões,
exatamente pela sua definição de definitivo, excluiria.
2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
2.3.1 Referências
É um elemento obrigatório e deve ser elaborado conforme a NBR 6023
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002). A principal regra é a
padronização. Devem sempre ser elaboradas em forma de lista classificada em ordem
alfabética e conter os elementos principais que identifiquem os textos/documentos utilizados
na elaboração da monografia. Os principais elementos são: autoria; título; instituição; cidade;
ano. Outros elementos devem ser acrescentados de acordo com o tipo de documento. É
16
importante ver a norma NBR 6023 e consultar sítios na INTERNET que tem exemplos de
todos os tipos de documentos para compor as referências do trabalho. Ver também as
referências incluídas ao final deste trabalho.
É uma prática bastante comum as(os) alunas(os) incluírem textos da grande rede em
suas monografias. E como a principal característica da INTERNET é o livre acesso e o
compromisso assumido, pelos autores que disponibilizam seus texto na rede, de torná-los de
domínio público, isso não quer dizer que eles perdem a autoria e responsabilidade acadêmica,
ou seja eles continuam de propriedade intelectual dos autores originais e não podem ser
utilizados sem a devida referência de autoria, título, editor, ano de publicação e para os
documentos, obras, textos e outros disponíveis somente na INTERNET é elemento
obrigatório para composição das referências o site e a data de acesso. E não esquecer o
Disponível em: <endereço completo do sítio>. Acesso em: dia mês abreviado e ano. (Ver os
exemplos no item 5 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS)
Na atual normalização de apresentações de trabalhos acadêmicos é utilizado somente
esse item para catalogar todas as bases de informações/dados que serviram de base ou fonte
para o trabalho, desta forma mesmo obras que apenas inspiraram sem ter contribuído com
citações diretas ou indiretas, mas que serviram para pensar o tema, elucidar ou analisar dados,
informações ou conceito, indicar fontes ou métodos, deve constar neste item.
Também devem constar documentos produzidos para a pesquisa em forma de
depoimentos ou entrevistas, gravadas e/ou transcritas e que foram utilizadas para fornecer
informações e dados para a pesquisa.
A lista pode ser subdividida em partes separadas pelas principais características ou
utilização. Por exemplo: Pode-se elaborar uma lista de livros, uma de artigos, uma de
entrevistas, e assim por diante. Porém isso pode ocasionar uma dispersão quando se lê o
trabalho, o leitor deve procurar em qual das listas está a referência citada no texto, perdendo
tempo e dispersando a leitura. Também pode levar a confusões na compreensão geral do texto
em confronto com citações. Portanto levando-se em conta esses pontos negativo sugerimos a
elaboração de listagem única para esse item.
2.3.2 Glossário
Elemento opcional. Deve ser elaborado em ordem alfabética conforme a NBR 6022.
2.3.3 Apêndice(s)
17
Elemento opcional. São documentos elaborados pelo autor da monografia e servem
para complementar sua argumentação, porém que não foram incluídos no corpo do trabalho
para não ser quebrada a unidade do texto. Devem ser identificados por letras maiúsculas
progressivas e consecutivas, travessão e apresentar título centralizado. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002).
Exemplo:
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS.....
OBS.: Não é obrigatório, mas facilita muito a compreensão se forem acrescentas informações
básicas sobre como foi aplicado o instrumento e universo de abrangência pretendido.
2.3.4 Anexo(s)
Elemento opcional. São documentos não elaborados pelo autor da monografia e
servem para comprovar, fundamentar ou ilustrar argumentação do autor, porém que não
foram incluídos no corpo do trabalho para não ser quebrada a unidade do texto. Devem ser
identificados por letras maiúsculas progressivas e consecutivas, travessão, título centralizado.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002).
Exemplo:
ANEXO A – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ESQUEMA.....
OBS.: Não esquecer de citar fonte ou autoria do documento utilizado ou que serviu de base
para elaboração do anexo.
3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO A NBR 14724 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005)
normaliza as regras gerais para apresentação de trabalhos acadêmicos, portanto não são
sugestões e sim regras que devem ser obedecidas. Para melhor visualização da representação
gráfica proposta, remetemos o leitor aos apêndices.
Conforme a norma citada, NBR 14724, os trabalhos acadêmicos devem seguir a
seguinte formatação:
3.1 FORMATO
“Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm),
digitados ou datilografados no anverso das folhas, impressos em cor preta, podendo utilizar
18
outras cores somente para as ilustrações.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2005, p. 7). Está sendo discutido no Comitê CB14 - Informação Documentação
da ABNT a utilização de papel reciclável.
A responsabilidade do projeto gráfico é do próprio autor do trabalho, porém a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2005, p. 7) recomenda:
para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para todo o texto,
excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação
e legendas das ilustrações e das tabelas que devem ser digitadas em
tamanho menor e uniforme [...]
No caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar também um
recuo de 4 cm da margem esquerda. Para textos datilografados, observa-se
apenas o recuo. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2005, p. 7).
3.2 MARGEM
As margens devem ser configuradas com 3 cm à esquerda e superior e 2 cm à direita e
inferior.
3.3 ESPACEJAMENTO
Para digitar ou datilografar o texto, deve ser obedecido o espacejamento de 1,5 linhas.
Com exceção das “[...] citações de mais de três linhas, as notas de rodapé, as referências, as
legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo,
nome da instituição a que é submetida e área de concentração [...]” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 8), nestes casos, a normalização
determina a utilização de espaço simples.
Todos os capítulos, ou seções primárias, devem começar em folha distinta, pelo seu
título que deve ser digitado ou datilografado “[...] na parte superior da página e ser separados
do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 8). Os títulos das subseções não precisam vir em página
própria, porém devem sempre “ [...] ser separados do texto que os precede e que os sucede por
dois espaços 1,5.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 8).
19
Nos elementos pré-textuais “[...] folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do
trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem
ser alinhados do meio da página para a margem direita [...]” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 8).
O elemento pós-textual Referências, deve ser elaborado utilizando espacejamento de
1 linha e “[...] vir separadas entre si por dois espaços simples [...]” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 8).
3.3.1 Notas de rodapé
As notas devem ser utilizadas para explicações e detalhamentos não inclusos no corpo
do texto e devem ser “digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando separadas do
texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 8). Na utilização de
programas de edição de texto isso já é feito automaticamente com o recurso Inserir,
Referência, Notas, Notas de rodapé (escolha “No fim da página”), ou outro recurso
semelhante.
3.3.2 Indicativos de seção
A numeração de seção vem antes do título com alinhamento à esquerda e separado por
um espaço de caractere (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p.
8).
3.3.3 Títulos sem indicativo numérico
Os elementos pré-textuais e pós-textuais tais como: agradecimentos, resumo, sumário,
referências, anexo(s) e apêndice(s), conforme determina NBR 6024, não devem ser
numerados e devem ser centralizados.
3.3.4 Elementos sem título e sem indicativo numérico
Não devem constar nem título e nem numeração nos seguintes elementos pré-textuais:
folha de aprovação, dedicatória e epígrafe (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2005, p. 8).
3.4 PAGINAÇÃO
20
Conforme normalização da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (2005, p. 8) “Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser
contadas seqüencialmente, mas não numeradas.”
Conforme as mesmas instruções a numeração é impressa, “a partir da primeira folha
da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda
superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 8).
Se houverem anexo(s) e/ou apêndice(s), “as suas folhas devem ser numeradas de
maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 8).
3.5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA
Conforme normalização NBR 6024, o autor deve adotar numeração progressiva
evidenciando, assim, uma sistematização de todo o corpo do trabalho. Devem ser empregados
sempre algarismos arábicos, a numeração deve vir sempre alinhada a esquerda precedendo o
título e separado apenas por um espaço, nunca utilizar traço, travessão, hífen, ponto ou
qualquer outro sinal gráfico entre os números e os títulos. As seções primárias devem iniciar
por números inteiros a partir de 1 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2003).
Exemplo:
SEÇÃO INDICATIVO
NUMÉRICO APRESENTAÇÃO
Primária 1 TÍTULO (NEGRITO E MAIÚSCULO) Secundária 1.1 TÍTULO (NEGRITO E MAIÚSCULO)
Terciária 1.1.1 Título (Inicial maiúsculo, com negrito)
Quaternária 1.1.1.1 Título (Inicial maiúsculo, sem negrito)
Quinária 1.1.1.1.1 Título (Inicial maiúsculo, itálico, sem negrito) Quadro 1 – Apresentação das Seções
3.6 SIGLAS
21
Na utilização de siglas a recomendação da ABNT é: “Quando aparece pela primeira
vez no texto, a forma completa precede a sigla, colocada entre parênteses [...]”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 9).
Exemplos: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)
Associação Nacional de História (ANPUH)
Associação Nacional de História – Seção Bahia (ANPUH-BA)
3.7 ILUSTRAÇÕES E TABELAS
Todos os tipos de elementos explicativos gráficos como: “desenhos, esquemas,
fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 9) devem ter o mesmo
tratamento. Conforme NBR 14724, a identificação de ser grafada “na parte inferior, precedida
da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em
algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 9). Recomenda-se sua
inserção o mais próximo possível de sua menção no corpo do texto, porém nunca deve ser
inserida no meio de parágrafo. Lembro que não deve ser esquecida a autoria ou referência
neste elemento, mesmo quando do próprio autor.
Exemplo:
Figura 1 – Por do sol em Salvador visto do Largo dos Aflitos, Autoria do organizador
As tabelas são elementos demonstrativos que tratam informações estatisticamente,
conforme definição nas normalizações. Diversamente dos outros elementos gráficos, sua
identificação deve aparecer na parte superior precedida da palavra TABELA, seguida de seu
número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título
explicativo de forma prevê e clara, sugiro a consulta a normatização específica sobre esse
item para os trabalhos que necessitem utilização deste elemento (INSTITUTO BRASILEIRO
22
DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 1993). Não confundir com quadro que é um elemento
gráfico de apresentação de informações/dados textuais disposto em colunas e linhas, e deve
ser tratado como os outros elementos explicativos gráficos.
Exemplos para comparação de Tabelas e outros elementos gráficos:
TABELA 1 – Exemplo de tratamento estatístico Cores de coelhos no experimento Número de indivíduos Porcentagem
Branco 20 20 % Cinza 30 30 % Malhados 50 50 % Total 100 %
Fonte: Elaborado pelo autor com dados tratados estatisticamente, apenas para ilustração. OBS: São admitidas linhas, mas neste elemento não existem bordas.
Cores de coelhos no experimento Número de indivíduos Branco 20 Cinza 30 Malhados 50 Total 100
Quadro 2 – Exemplo de elemento gráfico com dados dispostos em colunas e linhas OBS: Este quadro é apenas ilustrativo não contendo nenhuma informação de pesquisa.
4 CITAÇÕES As citações devem ser utilizadas para fortalecer uma idéia, ilustrar um pensamento,
sustentar um raciocínio, podem ser incluídas no texto de forma direta e indireta e sempre
devem constar as indicações de autoria e responsabilidade acadêmica. Conforme a NBR
10520 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a, p. 1) citação é:
“menção de uma informação extraída de outra fonte”.
4.1 CITAÇÕES DIRETAS
As citações diretas, também chamadas de textuais, são aquelas em que se transcreve
literalmente parte de obra de autor consultado. Aquelas de até três linhas devem ser
incorporadas ao texto entre aspas duplas.
Exemplo1:
23
Segundo Chizzotti (2005, p. 78) “[...] a pesquisa qualitativa é uma designação que
abriga correntes de pesquisa muito diferentes.”
Obs: O nome do autor, neste caso é grafado com a primeira letra em maiúsculas e o restante
em minúsculas e deve ser grafado fora dos parênteses.
Exemplo2:
Os pesquisadores que abraçam as correntes que utilizam como base a pesquisa
qualitativa “[...] adotam métodos e técnicas de pesquisa diferentes dos estudos
experimentais.” (CHIZZOTTI, 2005, p. 78).
Obs: O nome do autor, neste caso é grafado com todas as letras em maiúsculas e o restante em
minúsculas e deve ser grafado dentro dos parênteses.
As citações diretas “[...] com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4
cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. No caso de
documentos datilografados, deve-se observar apenas o recuo.” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a, p. 2).
Exemplo:
A pesquisa qualitativa parte do fundamento de que há uma relação dinâmica
entre o mundo real e o sujeito, uma interdependência viva entre o sujeito e o
objeto, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do
sujeito. O conhecimento não se reduz a um rol de dados isolados, conectados
por uma teoria explicativa; o sujeito-observador é parte integrante do
processo de conhecimento e interpreta os fenômenos [...] (CHIZZOTTI,
2005, p. 79).
4.2 CITAÇÕES INDIRETAS
As citações indiretas, também chamadas de livres, são aquelas em que as idéias são
reproduzidas sem a transcrição literal de trechos ou palavras do autor consultado. Deve-se
tomar muito cuidado com esse tipo de citação para não utilizar sinônimos que podem deixar
margens para interpretações dúbias com relação às idéias do autor consultado. Sempre deve
vir acompanhada da indicação de autoria, mesmo que não sejam utilizadas palavras ou
expressões do autor consultado, afinal a idéia original tem uma autoria.
Exemplo:
24
Um outro ponto marcante que diverge a pesquisa qualitativa da pesquisa experimental
encontra-se na maneira de legitimação e apreensão dos dados e informações. (CHIZZOTTI,
2005, p. 79).
4.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO
É quando o autor da monografia não teve acesso no original, mas teve conhecimento
por outro(s) documento(s) ou autor(es). A citação de citação deve ser evitada ao máximo. Ela
tem como inconveniente não dispor de todo o texto original e a parte utilizada por terceiros
pode ter sido retirada de um pensamento marginal, ou até mesmo de uma crítica, e não fazer
parte das bases do pensamento do autor original. Também pode fragilizar a monografia, afinal
monografia é o estudo exaustivo de um tema, assim deve-se fazer um esforço para obter os
documentos originais sobre o tema/assunto estudado.
Quando não houver maneiras de escapar desse tipo de citação, deixar claro quem é o
autor consultado e o citado. Utiliza-se, também em alguns casos, a autoria original seguida da
expressão latina “apud” – citado por, conforme, segundo – seguida da autoria efetivamente
consultada.
Exemplo1:
May utiliza as idéias de Nagel para estabelecer uma diferença entre valores avaliativos
e os caracterizantes na pesquisa. (NAGEL, 1961, p. 492-5 apud MAY, 2004, p.70)
Exemplo2:
Em seu trabalho sobre valores na pesquisa, Nagel (1961, p. 492-5 apud MAY, 2004,
p.70) estabelece uma diferença entre valores avaliativos e os caracterizantes.
Exemplo3:
A afirmação dos fatos empíricos (incluindo os fatos estabelecidos por ele
sobre o comportamento ‘avaliador’ dos seres humanos empíricos que está
estudando) [...] (WEBER, 1949, p. 78 apud MAY, 2004, p. 71)
25
5 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS Para preparação e apresentação das referências, a ABNT estabelece, através da NBR
6023, os elementos necessários e sua ordem. Essa normalização é necessária para propiciar
uma rápida e eficiente consulta às obras e documentos utilizados e consultados no corpo da
monografia. Para uma padronização eficaz, são detalhados elementos essenciais e elementos
complementares.
As referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda do texto e quanto ao
espacejamento, devem ser compostas em espaço simples e devem ser separadas por dois
espaços simples. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 3).
5.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS E COMPLEMENTARES
Como o próprio nome já diz nas definições da NBR 6023 (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 2), essenciais são “[...] informações
indispensáveis à identificação do documento. Os elementos essenciais estão estritamente
vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.”
Informações indispensáveis e que existem na maior parte dos documentos são
compostas de: responsabilidade acadêmica – autoria –; título; local; editor ou produtor; ano de
publicação ou produção. Porém, como a própria norma especifica, esses elementos podem
variar dependendo do documento utilizado.
Conforme a mesma norma, são elementos complementares: “[...] as informações que,
acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos [...]”
utilizados (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 2). Podem ser
caracterizados como elementos complementares: os subtítulos; tradutor(es); edição; volumes;
título da série; número de série; indicação de fascículo; edição; tipo de suporte, notas; número
de páginas; e outros.
5.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS
A seqüência de apresentação dos elementos foi padronizada pela NBR 6023 e não
deve ser mudada em hipótese alguma. A utilização de pontuação também é padronizada
internacionalmente e não deve ser mudada. Como se trata de uma padronização, ao se optar
26
por fazer a lista utilizando os elementos complementares estes devem aparecer em todas as
referências. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 3).
Seguem as indicações dos elementos essenciais e complementares conforme NBR
6023 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002). Como esse texto
constitui-se apenas de uma orientação, sugerimos a consulta a essa e as outras normas citadas
nas Referências, em caso de dúvida sobre algum documento ou suporte.
5.2.1 Obra completa de autor único ou parte de obra
Conforme a NBR 6023 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2002), devem ser utilizados como padrão os seguintes elementos: último sobrenome do
autor/responsável acadêmico, grafado com todas as letras em maiúsculas; seguindo do
prenome completo iniciado por maiúscula, e demais sobrenome(s) iniciados por maiúscula(s).
É permitida a abreviação do prenome e sobrenomes que não forem os últimos, sempre
seguidos de ponto. Observar últimos sobrenomes como FILHO, NETO, JÚNIOR e outros,
que devem vir após o último sobrenome de família, ver exemplo.
Exemplos:
FAZENDA, Ivani C. A. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. 9. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2004. MAY, Tim. Pesquisa social. Porto Alegre: Artmed, 2004. PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. 35. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
Exemplo utilizando também elementos complementares:
MAY, Tim. Pesquisa social: questões, métodos e processos. Tradução: Carlos Alberto Silveira Netto Soares. Consultoria, supervisão e revisão técnica: Soraya Maria Vargas Cortes. 3. ed. Porto Alegre: Artmed. 2004. 288 p., 23 cm. ISBN 85-363-0199-6.
5.2.1.1 Autor entidade
Os elementos são os mesmos somente substituindo o nome do autor pelo nome
completo da instituição/entidade responsável pela autoria.
Exemplo:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6034: informação e documentação: índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.
27
5.2.2 Parte de obra completa
5.2.2.1 Do mesmo autor
Exemplos:
MAY, Tim. Teoria social e pesquisa social. In: ________. Pesquisa social. Porto Alegre: Artmed, 2004. cap. 2.
Exemplo utilizando parte de obra retirada da INTERNET:
FREYRE, Gilberto. Prefácio. In: ______. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: Maia & Schmidt, 1933. Disponível em: <http://bvgf.fgf.org.br/portugues/obra/livros/pref_brasil/ casa grande.htm>. Acesso em 15 mar. 2000. Obs: Neste caso o endereço de eletrônico, “apresentado entre os sinais < >”, de onde foi
retirado o documento é elemento essencial acrescido de “Disponível em:” e no final a data de
acesso, “precedida da expressão Acesso em:” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2002, p. 4).
5.2.2.2 De autor presente em livro coletivo de responsabilidade intelectual de organizador
Exemplos:
FENELLON, Dea. Pesquisa em história: perspectivas e abordagens. In: FAZENDA, Ivani C. A. (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 9. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2004. p. 117-136.
5.2.3 Dois ou três autores
Devem ser utilizados como padrão os seguintes elementos para cada
autor/responsável: último sobrenome do autor, grafado com todas as letras em maiúsculas;
seguindo do prenome completo iniciado por maiúscula, e outro(s) sobrenome(s) iniciado(s)
por maiúscula. Cada autor deve ser separado dos demais por ponto e vírgula.
Exemplo:
LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação. São Paulo: EPU, 1986.
5.2.4 Citação de Periódicos
Como os periódicos são muito utilizados para suporte dos textos monográficos, foi
incluída a sua forma de citação neste guia de orientações. Os elementos são basicamente os
mesmo, porém como destacado na NBR 6023, são acrescidos elementos complementares não
presentes nos livros.
28
5.2.4.1 Periódico utilizado como um todo
Considera-se para fins de elaboração de referências pela NBR 6023, neste caso, toda a
coleção, como por exemplo, todos os números da Revista da FAEEBA utilizados para um
trabalho sobre os artigos publicados sobre determinado assunto.
Exemplo:
REVISTA DA FAEEBA. Salvador: UNEB, 1992–
5.2.4.2 Número específico de um periódico
Neste caso são considerados elementos essenciais também o volume, fascículo,
números especiais e suplementos, etc.
Exemplo:
REVISTA DA FAEEBA. Salvador: UNEB, v. 12, n. 19, jan./jun. 2003.
5.2.4.3 Artigo em periódico impresso
Exemplo:
MARTINS, Silvia Helena Zanirato. A representação da pobreza nos registros de repressão: Método do trabalho com fontes criminais. Revista de História Regional, v. 3, n. 1, verão 1998. 5.2.4.4 Artigo em periódico eletrônico
Exemplo
OLIVEIRA, Gil Vicente Vaz. Flashes do passado: O fotojornalismo como fonte histórica. Revista Eletrônica de História do Brasil, Juiz de Fora: UFJF, v. 1, n. 2, jul./dez. 1997. Disponível em: <http://www.clionet.ufjf.br/rehb>. Acesso em: 19 set. 2003.
5.3 DOCUMENTOS DIVERSOS
Estou considerando, neste título, todos os documentos não listados anteriormente e
normalizados pela ABNT, mas que de alguma forma são utilizados para coleta de
dados/informações ou referências utilizados por nossos alunos. Nos exemplos deste item não
foram detalhadas as formas com elementos complementares, que podem ser obtidos
diretamente na NBR 6023.
5.3.1 Trabalho apresentado em evento
Conforme NBR 6023 os elementos essenciais para elaboração destes documentos são:
“autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:, nome do evento,
29
numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento
(anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de publicação e página inicial e final da
parte referenciada” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002).
Exemplo:
QUEIROZ, Delcele M. A Pesquisa sobre negro no ensino superior no Norte-Nordeste do Brasil. In: Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste, 18., 2007, Maceió. Caderno de Textos... Maceió: EDUFAL, 2007. p. 135-153.
5.3.2 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico
No caso da utilização de trabalhos apresentado em evento, mas cujo suporte é
eletrônico, o meio passa a ser elemento obrigatório, portanto deve-se incluir o site e/ou o meio
eletrônico conforme os exemplos abaixo. Em caso de texto obtido de sítios da INTERNET
não esquecer o Disponível em: <endereço completo do sítio>. Acesso em: dia mês abreviado
e ano.
Exemplos:
SANTOS, D. S.; BENEVIDES, D. F.; VIEIRA FILHO, R. R. Atitude dos professores quanto às ações dos sistemas de ensino para implementação da lei 10639/2003. In: Congresso Baiano de Pesquisadores Negros, 1., 2007, Salvador. Caderno de Resumo... Salvador: Associação de Pesquisadores Negros da Bahia, 2007. p. 206. CD-ROM. CYSNE, Fátima Portela. Gestão de Informação O desafio das Unidades de Informação. In: Jornada Norte-Nordeste de Biblioteconomia e Documentação, 5., 2007, Recife. Conferências... Recife: Associação Profissional de Bibliotecários de Pernambuco, 2007. Disponível em: <http://www.apbpe.org.br/v2/jornada5/palestras.htm>. Acesso em 27 dez. 2007.
5.3.3 Legislação
Segundo a NBR 6023 são: “a Constituição, as emendas constitucionais e os textos
legais infraconstitucionais e normas emanadas das entidades públicas e privadas”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002).
Exemplo:
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./nov. 1995.
5.3.4 Documento jurídico em meio eletrônico
Deve-se obedecer aos padrões sobre legislação, item 5.3.3 e também os referentes a
documentos eletrônicos, ou seja, o meio eletrônico passa a ser obrigatório, assim como o
30
Disponível em: <endereço completo do sítio>. Acesso em: dia mês abreviado e ano, no caso
de lei obtida da INTERNET.
Exemplo:
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei de diretrizes e bases da educação nacional, Casa Civil da Presidência da República, Brasília, DF, Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm>. Acesso em: 22 jan. 2008.
5.3.5 Imagem em movimento
De acordo com a NBR 6023 são inclusos neste item filmes, videocassetes, DVD, entre
outros. “Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e
especificação do suporte em unidades físicas” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2002).
Exemplo:
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clemont-Tonnerre e Arthur Cohn. Rio de Janeiro: Videofilmes; Riofilme: 1998. 1 DVD.
5.3.6 Documento iconográfico
Conforme a NBR 6023 são inclusos aqui “pintura, gravura, ilustração, fotografia,
desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz entre
outros”.
“Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma
denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002).
Exemplo:
VIEIRA FILHO. R. R. Por do sol em Salvador visto do Largo dos Aflitos, 2004. 1 fotografia.
5.3.7 Documento iconográfico em meio eletrônico
São utilizados os mesmos elementos do item 5.3.6 acrescido do meio eletrônico de
onde foi obtido o documento.
Exemplo:
[CARIBÉ] BERNABÓ, Hector Julio Páride. São Jorge, 1956. 1 nanquim sobre papel. Disponível em: < http://www.bolsadearte.com/cotacoes/carybe.htm>. Acesso em: 27 dez. 2007.
31
5.4 DOCUMENTOS MANUSCRITOS NÃO PUBLICADOS
Estou considerando, neste título, todos os documentos manuscritos não publicados,
tais como: correspondências diversas compostas por: cartas, ofícios, memorandos, etc.;
processos diversos; livros de notas em geral; documentos eclesiais; entre outros, guardados
em arquivos públicos ou particulares e que são utilizados para coleta de dados/informações ou
referências utilizados por nossos alunos. Até o momento não existe uma normatização, feita
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para esse tipo de documento,
portanto, estou utilizando a normalização de Portugal expressa pelas Normas Portuguesas
405-3 Documentos não publicados. Segundo essa normalização deve-se referenciar como
elementos obrigatórios: autor, designação do documento, ano, páginas, notas, acesso, local,
país, identificador do documento.
Como as normas brasileiras padronizam a seqüência que devem ser expressos os
elementos obrigatórios, sugere-se a seguinte ordem: autor, tipo de documento e título, nota
explicativa – se necessário –, instituição de guarda ou acesso do documento, local, data e
identificador do documento.
5.4.1 Documento de autoria individual
Para esse item estão sendo considerados os documentos de caráter privado ou
institucional que são de autoria e responsabilidade de uma única pessoa, que exerce cargo
pessoal como juízes, párocos, bispos, governadores, presidentes de província, ou quando
exercem cargos de mandado coletivo, mas que se manifestam como indivíduo. Por exemplo,
um vereador que manda uma carta ao presidente do partido e o presidente do partido
responde, são documentos que podemos chamar de autoria pessoal, apesar de em muitos
casos discutir assuntos coletivos.
Exemplo de documento de autoria individual guardado em arquivo institucional:
MONIZ, Angelo. OFÍCIO referente ao fabriqueiro [sic] da matriz velha de Santo Antônio de Jacobina. Ofício do Juiz de Jacobina ao presidente de província. Arquivo Público do Estado da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil. 20 maio 1840. Maço: 2431, Série: Judiciário, Seção: Arquivo colonial e provincial.
Exemplo de documento de autoria individual guardado em arquivo particular:
VIEIRA, Joaquina Oliveira. CARTA enviada de São Paulo para Oliveira dos Brejinhos. Carta pessoal da autora enviada da cidade de São Paulo para senhora Josefa Oliveira, irmã da autora, noticiando o nascimento de sua segunda filha Anastácia. Arquivo particular da família Oliveira Vieira, Salvador, Bahia, Brasil. 10 out. 1963.
32
5.4.2 Documento autor entidade
Para esse item estão sendo considerados os documentos de instituições de
representação coletivas, mesmo os assinados por uma única pessoa, mas que são
representativos de uma coletividade, como as câmaras municipais, conselhos, comissões,
associações, sindicatos, entre outras.
Exemplo:
JACOBINA, Câmara Municipal. OFÍCIO da Câmara Municipal de Jacobina para o presidente da província denunciando moedas falsas. Arquivo Público do Estado da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil. 28 out. 1826. Maço: 1327, Série: Governo, Seção: Arquivo colonial e provincial.
5.4.3 Livros e outros documentos encadernados na origem
Para esse item estão sendo considerados os documentos contidos em livros, cadernos
ou outras formas de brochuras, espiral, grampeamento, etc., já encadernados antes do uso de:
transcrições, declarações, listagens, ou outros, tais como: livros de notas diversos, livros de
registros de batismos, livros de registros de casamentos, livros de registro de óbitos, livros
caixa, livros de tombo, livros de registro de movimentos em geral, entre outros. Sua principal
característica é o meio físico disposto em folhas agrupadas das mais diversas formas,
constituindo um único exemplar não divisível, mas que muitas vezes pessoas diferentes
podem ter registrado documentos neles, sendo possível ou não a identificação da autoria dos
registros individuais.
Exemplos de Livro como um todo:
LIVRO de Notas 14 do Tabelião Sinfronio Olimpio Cambuí. Arquivo Público do Estado da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil. 06 jul. 1841 a 12 set. 1842. Livros de Notas de Jacobina, Série: Judiciário.
Exemplo de Registro contido em Livro:
TRANSLADO da Procuração feita para venda da Escrava Margarida, que fugiu de Lençois para Jacobina. LIVRO de Notas 25a do Tabelião Luiz Gonzaga da Maya. Arquivo Público do Estado da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil. 07 nov. 1859. p. 52. Livros de Notas de Jacobina, Série: Judiciário.
33
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS As normalizações propostas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, assim
como outras informações pertinentes, foram aqui organizadas para atender as determinações
da resolução número 622/2004 do CONSEPE, que enfatiza em seu artigo 7o que compete à
instância departamental estabelecer os parâmetros da apresentação e avaliação dos Trabalhos
de Conclusão de Curso.
Sugeri, igualmente, formas de tornar o trabalho de redação final mais compreensível e
prazeroso, tanto para quem escreve como para o leitor. Espero que essas orientações facilitem
o trabalho de elaboração e organização dos trabalhos das(os) nossas(os) alunas(os).
Para além desse atendimento, procurei oferecer minha contribuição para uma melhor
qualificação das monografias, tornando-as padronizadas e de fácil manuseio, passando de uma
simples tarefa para um texto acadêmico com validade e reconhecimento.
É lógico que para seguir as orientações contidas neste pequeno texto é necessário que
o estudante já tenha percorrido um árduo e, muitas vezes, penoso caminho, que conte com a
supervisão e orientação de um professor experiente que o encaminhe para a melhor solução
dos problemas enfrentados na elaboração do projeto, nas nuances de todas as fases da
pesquisa e também da elaboração final da monografia.
Lembro que a leitura dessas orientações não dispensa a consulta às normas da ABNT
que devem ser lidas e consultadas em sua totalidade, sempre existem cópias para consulta nas
bibliotecas da nossa instituição. Uma última sugestão é que à medida que aparecem as
dúvidas, sobre as diversas formas de organização dos trabalhos, de redação e elaboração das
diversas partes que compõe as monografias, sejam consultadas as normas aqui referenciadas,
isso vai possibilitar um melhor conhecimento sobre a normalização, evitando os pequenos
deslizes finais.
Desejo um bom trabalho a todas(os) e coloco-me a disposição para qualquer dúvida,
contato ou sugestão.
34
REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5892: norma para datar. Rio de Janeiro, 1989. Rio de Janeiro: ABNT, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6029: informação e documentação: livros e folhetos: apresentação. Rio de Janeiro, 2006. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6033: ordem alfabética. Rio de Janeiro, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6034: informação e documentação: índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2004. Válida a partir de 31.01.2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002a. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro, 2004. Válida a partir de 30.07.2004.
35
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. 2ª ed.. Rio de Janeiro: 2005. Válida a partir de 30.01.2006. CERQUEIRA, Márcia Santos. Guia de orientação. Salvador: UNEB/Assessoria Técnica para Programas Especiais, 2006. CURTY, M. G.; CRUZ, A. da C.; MENDES, M. T. Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: (NBR 14724/2002). Maringá: Dental Press, 2002. FAZENDA, Ivani C. A. (org). Metodologia da pesquisa educacional. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 10.ed. São Paulo, Paz e Terra, 1996. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3.ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação. São Paulo: EPU, 1986. MAY, Tim. Pesquisa social. Porto Alegre: Artmed, 2004. PORTUGAL. Instituto Português da Qualidade - Norma portuguesa NP 405-1: Informação e documentação-referências bibliográficas: ______. Lisboa: IPQ, [2000] 2002. PORTUGAL. Instituto Português da Qualidade - Norma portuguesa NP 405-2: Informação e documentação-referências bibliográficas: _______. Lisboa: IPQ, [2000] 2002. PORTUGAL. Instituto Português da Qualidade - Norma portuguesa NP 405-3: Informação e documentação-referências bibliográficas: documentos não publicados. Lisboa: IPQ, [2000] 2002. RIBEIRO, Maria Piedade Fernandes; SOUSA, Vânia Pinheiro de. Elaboração de trabalhos acadêmicos: monografias (TCC), dissertações, teses e memoriais. Última Atualização 14 de julho de 2006. Juiz de Fora: Biblioteca Universitária da UFJF. 2004. Disponível em: <http://www.biblioteca.ufjf.br/index.php?option=com_content&task=view&id=47& Itemid=65>. Acesso em 20 ago. 2007.
36
RICHART, Nadia F.; LOPES, Adriano (Instrutores). Normalização de trabalhos científicos. Sistema de Bibliotecas. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ. In: IX Encontro de Usuários da Rede Pergamum, Curitiba, 2007. Disponível em: <http://cdij.pgr. mpf.gov.br/sistema-pergamum/ix-encontro-nacional/20_04_2007/Curso%20 Normalizacao.pdf>. Acesso em 20 ago. 2007. SOUZA, Gleicione Aparecida Dias Bagne; REIS, Sérgio Crisóstomo dos; RICHARTZ, Terezinha. Manual de normalização: trabalhos científicos. 3. ed. Varginha: UNIS, 2006. Disponível em: <http://www.unis.edu.br/arquivos/documentos/normatizacao3.pdf>. Acesso em 20 ago. 2007. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE). Resolução no. 622 de 11 de agosto de 2004. Salvador, BA. Disponível em: <http://www.uneb.br/atos.jsp>. Acesso em 20 aog. 2007. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistemas de Bibliotecas. Normas para apresentação de documentos científicos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2002. v. 2: Teses, dissertações, monografias e trabalhos acadêmicos. UOL – MICHAELIS. Moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 1998 – 2007. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/ portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=monografia>. Acesso em: 20 ago. 2007.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I
CURSO DE PEDAGOGIA
tamanho 14, maiúsculo, negrito, um espaço após a
margem superior e centralizado
TÍTULO DO PROJETO tamanho 14, maiúsculo, negrito, digitado no centro da folha. Se
houver subtítulo colocar sempre dois pontos e nunca outro símbolo
Salvadorano
tamanho 14, maiúsculo e minúsculo, negrito, centralizado
nas duas últimas linhas
Autor tamanho 14, maiúsculo e minúsculo negrito, digitado
Centralizado
ELEMENTO OBRIGATÓRIO
37A
PÊND
ICE A
NOME DO AUTOR, deve vir em tamanho 12, todas maiúsculas,
espaçamento simples.TITULO DO TRABALHO, deve
vir em tamanho 12, todos em maiúsculas, espaçamento simples.
ANO, deve vir em tamanho 12, todos em maiúsculas, espaçamento simples.
(DEVE SER UTILIZADO A MESMA FONTE PARA TODA
LOMBADA)
LOMBADA
NOME DO AUTOR
TÍTULO DO TRABALHO AN
OOBS: Só utilizadas em volume encadernado
APÊN
DIC
E B38
ELEMENTO OBRIGATÓRIO
NOME DO AUTOR
TÍTULO DO TRABALHO
Salvadorano
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção da graduação em Pedagogia do Departamento de _____ da Universidade do Estado da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. __________
tamanho 12, maiúsculo e minúsculo, alinhado a 2 cm da margem direita, iniciando no
centro da folha, alinhado e em espaçamento simples.
OBS: Só se menciona o título quando orientador é Doutor
tamanho 14, maiúsculo, negrito, centralizado nas duas últimas linhas
tamanho 14, maiúsculo, negrito, após a margem superior e centralizado.
Com subtítulo (se houver)
tamanho 14, maiúsculo, negrito, após a margem superior e centralizado
APÊN
DIC
E C39
ERRATA
tamanho 12, maiúsculo e minúsculo, espaçamento um e
meio (1,5 linha no Word),
OBS: Sugeri-se a elaboração de relação em forma de
quadro aberto com os dados relacionados conforme o
exemplo.
Folha Linha Onde se lê Leia-se32 3 edicão edição45 19 pode pôde102 28 parauma para uma
tamanho 14, maiúsculo, negrito, após a margem superior e centralizado
APÊN
DIC
E D40
ELEMENTO OBRIGATÓRIO
NOME DO AUTOR
TÍTULO DO TRABALHO
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção da graduação em Pedagogia do Departamento de _____ da Universidade do Estado da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. __________.
Local ___ de ___________ de 20__.
__________________________
__________________________
__________________________
Mesma formatação da folha de rosto, somente deve ser considerada a
diagramação diferenciada nesta página.
Devem ser deixadas linhas em branco de acordo com o
número de membros da banca.Os nomes e assinaturas devem ser colocado após a aprovação
do trabalho.
A data deve ser colocada após a aprovação.
APÊN
DIC
E E41
Dedico esse trabalho ______________________________________________________________________
OBS: Não colocar título nesta página
A diagramação é livre, portanto fica a critério do autor onde começar, mas
deve ser observada a harmonia do trabalho
utilizando-se a mesma fonte ou tipo de letra do texto.
OBS: A sugestão ao lado é a forma mais usual para
monografias.
APÊN
DIC
E F42
2 espaços de 1,5 linhas (no mínimo)
AGRADECIMENTOS
Agradeço a ........................................................................................................................................................................................................................................................................
tamanho 14, maiúsculo, negrito, após a margem superior e centralizado
A diagramação élivre, portanto fica a
critério do autor onde começar, mas
deve ser observada a harmonia do
trabalho utilizando-se a mesma fonte ou
tipo de letra.
APÊN
DIC
E G43
A educação é ___________________________________________________________________________
OBS: Não colocar título nesta página
A diagramação é livre, portanto fica a critério do autor onde começar, mas
deve ser observada a harmonia do trabalho utilizando-se a mesma fonte ou tipo de letra.
OBS: É obrigatória a referência à autoria.
APÊN
DIC
E H44
RESUMO
tamanho 12, maiúsculo e minúsculo, espaçamento simples, “constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do
conteúdo do trabalho”ABNT 14724:2005
2 espaços de 1,5 linhas (no mínimo)
Este trabalho verifica a utilizaçãodo........................................................................................................................................................................................................................................................................................
tamanho 14, maiúsculo, negrito, após a margem superior e centralizado
Palavras-chave: ______. ______. ______. Após o texto um parágrafo abaixo incluir palavras chaves (3 no
mínimo) Conforme ABNT 6028ELEMENTO OBRIGATÓRIO
APÊN
DIC
E I45
ABSTRACT (em inglês)RESUMEN (em espanhol)RÈSUMÉ (em francês)
tamanho 12, maiúsculo e minúsculo, espaçamento simples.
Observar o mesmo padrão do resumo em língua vernácula.
2 espaços de 1,5 linhas (no mínimo)
This study ........................................................................................................................................................................................................................................................................
tamanho 14, maiúsculo, negrito, após a margem superior e centralizado
Keywords: ______. ______. ______.Após o texto um parágrafo
abaixo incluir palavras chaves (3 no mínimo)
Conforme ABNT 6028
APÊN
DIC
E J46
LISTA DE QUADROS
Deve-se escrever os títulos de exatamente como aparecem no corpo do trabalho.OBS: Quando possível respeitar a mesma formatação dos capítulos e itens.
Título em tamanho 14, maiúsculo, negrito, após a
margem superior e centralizado
Quadro 1 – Apresentação das Seções ...................13
Quadro 2 – Itens do Trabalho ..............................18
Quadro 3 – Apresentação dos Itens ......................18
Quadro 4 – Apresentação dos Capítulos ..............21
APÊN
DIC
E K47
LISTA DE ILUSTRAÇÕES ETABELAS
Deve-se escrever os títulos de exatamente como aparecem no corpo do trabalho.OBS: Quando possível respeitar a mesma formatação dos capítulos e itens.
Título em tamanho 14, maiúsculo, negrito, após a
margem superior e centralizado
Figura 1 – Por do Sol em Salvador do Largodos Aflitos ..............................................................14
Figura 2 – Exemplo de elemento gráfico comdados dispostos em colunas e linhas ....................14
Tabela 1 – Exemplo de tratamento estatístico .....15
APÊN
DIC
E L48
SUMÁRIO
Deve-se escrever os títulos de itens e subitens exatamente como aparecem no corpo do trabalho, respeitando a mesma formatação dos capítulos e itens. Os títulos devem ser alinhados após último nível de numeração.
tamanho 14, maiúsculo, negrito, após a margem superior e centralizado
ELEMENTO OBRIGATÓRIO
1 INTRODUÇÃO.............................. 042 TÍTULO ......................................... 052.1 TÍTULO ............................................ 082.1.1 Título ............................................... 122.1.1.1 Título............................................... 162.1.1.1.1 Título .............................................. 203 TÍTULO......................................... 243.1 TÍTULO ........................................... 283.1.1 Título .............................................. 323.1.1.1 Título ............................................. 363.1.1.1.1 Título ............................................. 404 TÍTULO ....................................... 424.1 TÍTULO ......................................... 464.1.1 Título ............................................ 474.1.2 Título ............................................ 495 TÍTULO ....................................... 525.1 TÍTULO .......................................... 525.1.1 Título.............................................. 555.1.2 Título ............................................. 596 CONSIDERAÇÕES FINAIS .... 68
REFERÊNCIAS ......................... 76
APÊN
DIC
E M49
OBS: Não devem constar do sumário os elementos pré-textuais.
MARGEM DIREITA E INFERIOR DE 2 cm
MARGEM ESQUERDA E SUPERIOR 3 cm 1 INTRODUÇÃO
Texto digitado em tamanho 12, maiúsculo
e minúsculo, espaçamento um e meio
(1,5 linha no Word), “Os textos devem ser
apresentados em papel branco, formato A4,
digitados[...] Recomenda-se a
utilização de fonte tamanho 12 para todo o texto, excetuando-se as citações de mais de três linhas[...]”(NBR 14724
ABNT, 2005)
Antes do texto 2
espaços de 1,5 linhas Este trabalho tem como principal.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Título em tamanho 14, maiúsculo,
negrito, após a margem superior
numerada e alinhado a esquerda.
OBS: Note que estánumerado com 1, pois éo primeiro elemento textual
8
A numeração é colocada no canto superior direito da folha a 2 cm da borda.
APÊN
DIC
E N50
MARGEM DIREITA E INFERIOR DE 2 cm
MARGEM ESQUERDA E SUPERIOR 3 cm 2 TÍTULO
Texto digitado em tamanho 12, maiúsculo
e minúsculo, espaçamento um e meio
(1,5 linha no Word), “Os textos devem ser
apresentados em papel branco, formato A4,
digitados[...] Recomenda-se a
utilização de fonte tamanho 12 para todo o texto, excetuando-se as citações de mais de três linhas[...]”(NBR 14724
ABNT, 2005)
Antes do texto 2
espaços de 1,5 linhas Esta parte tem como principal.............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Título em tamanho 14, maiúsculo,
negrito, após a margem superior
numerada e alinhado a esquerda.
OBS: Note que estánumerado com 1, pois éo primeiro elemento textual
14
A numeração é colocada no canto superior direito da folha a 2 cm da borda.
APÊN
DIC
E O51
MARGEM DIREITA E INFERIOR DE 2 cm
MARGEM ESQUERDA E SUPERIOR 3 cm REFERÊNCIAS
Texto das referências deve ser digitado em
tamanho 12, maiúsculo e minúsculo,
espaçamento simples”(NBR 14724)
Título em tamanho 14, maiúsculo,
negrito, após a margem
superior e centralizado A
PÊND
ICE P
52
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. 2ª ed. (válida a partir de 30.01.2006). Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
CURTY, M. G.; CRUZ, A. da C.; MENDES, M. T. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos, Dissertações e Teses: (NBR 14724/2002). Maringá: Dental Press, 2002.
FAZENDA, Ivani C. A. (org). Metodologia da pesquisa educacional. 9. ed. São Paulo: Ed. Cortez, 2004.
MAY, Tim. Pesquisa social. Porto Alegre: Artmed, 2004.
RICHART, Nadia F.; LOPES, Adriano (Instrutores). Normalização de trabalhos científicos. Sistema de Bibliotecas. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ. In: IX Encontro de Usuários da Rede Pergamum, Curitiba, 2007. Disponível em: <http://cdij.pgr. mpf.gov.br/sistema-pergamum/ix-encontro-nacional/20_04_2007/Curso%20 Normalizacao.pdf>. Acesso em 20 ago. 2007.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistemas de Bibliotecas. Normas para apresentação de documentos científicos. Curitiba: Ed. Da UFPR, 2002. v. 2: Teses, dissertações, monografias e trabalhos acadêmicos.
separadas por dois espaços simples (NBR 14724).
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