H Quinta-feira, 8 de maio de 2008 O JOrnal dO tamanhO da ... · Negócios H Quinta-feira, 8 de maio...

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NegóciosH� Quinta-feira, 8 de maio de 2008 O JOrnal dO tamanhO da cidade

Chocolates, roupas, calça-dos, eletroeletrônicos, são al-guns exemplos de artigos que muitos filhos pretendem pre-sentear suas mães no próximo domingo. Às vésperas da data delas, o comércio da região central vive a expectativa de crescimento nas vendas, mes-mo com as obras de revitaliza-ção da rua Dom Pedro II.

O consumidor parece não se importar muito com as obras na rua Dom Pedro II. Na semana que antecede a data, no principal centro comer-cial, é grande o número de pessoas atrás de promoções nas lojas, este é o exemplo do garçom Fagner Rodrigues Santos, que pretende gastar até R$ 100,00 com um pre-sente. “O centro tem muito mais opção, mesmo com as obras pretendo achar um pre-sente bom para minha mãe, já que ela merece”, disse.

Mais comedida, a auxi-liar de departamento pesso-al, Amanda Cristina Borges, planeja comprar uma lem-brança para sua mãe. “Sem-pre que posso compro um presente para minha mãe. É uma forma de retribuir o que ela faz por mim, prin-cipalmente por tomar conta de meu filho”, falou.

Obras no centro não impedem compras do dia das mães

na semana que antecede o dia das mães – segunda melhor data em vendas – comércio guarulhense vive expectativa de crescimento

Já a auxiliar de cozinha, Helena Gomes, já se anteci-pou e comprou uma carteira para dar de presente. “Pa-guei R$ 30,00 por um pre-sente que eu sei que ela vai usar”, completou.

O vice-presidente do co-mércio da ACE-Guarulhos, Jorge Taiar, que possui um empreendimento na região central, acredita que, mesmo com as obras, o resultado do comércio, este ano, será po-sitivo. “Os comerciantes tra-balham desenvolvendo ações voltadas para o crescimento das vendas. Nossa expectati-

va é que o Dia das Mães des-te ano supere as vendas de 2007”, disse.

O prefeito Elói Pietá (PT), que vistoriou o andamento da revitalização na última terça-feira, 6, tem a mesma opinião. “A situação não é a ideal, mas não está tão diferente quan-do havia trânsito de veículos. Mesmo não repetindo o resul-tado do Natal do ano passado, acredito no crescimento nas vendas”, disse.

Segundo o diretor de obras da Teto Engenharia – empresa responsável pela revitalização -, uma operação especial será

montada para facilitar a circu-lação de pedestre durante o final de semana, com a coloca-ção de passarelas interligando os dois lados da via, além da redução do serviço no local.

Campanha – Com o apoio da Prefeitura de Guarulhos e de seus associados, a ACE-Guarulhos espalhou pelos principais centros comerciais da cidade cerca de 200 faixas da campanha “Dias das Mães – Dê o presente que ela mere-ce! Compre em Guarulhos!”. A ação tem por objetivo prin-cipal o aquecimento das ven-das do comércio local.

O associado à ACE-Gua-rulhos que necessita fazer a inclusão de um cliente inadim-plente ou de cheque no SCPC, conta com o SCPC / Negati-vação. O serviço é uma fer-ramenta importante para que muitos consumidores regulari-zem seus débitos.

Por meio do SCPC / Negati-vação pode ser registrado débi-tos de pessoa física ou jurídica que possuem contratos, títulos de crédito, duplicatas, cheques (alíneas 12, 13 e 14), notas pro-missórias, orçamentos devida-mente aprovados, nos termos da legislação vigente.

Podem ser registrados, também, cheques sem fun-dos, desde que tenham sido reapresentados junto ao banco

Serviço da ace informa sobre consumidores inadimplentes

sacado e devolvido por insu-ficiência de fundos (alíneas 12), ou a respectiva conta já esteja encerrada (alíneas 13), ou haja prática espúria (alíne-as 14), permitindo, assim, o registro de débito imediato.

Para utilizar o serviço, será necessário apresentar documentos e informações, tais como: Nome completo; Data de nascimento; Endere-ço completo; CPF; RG; Data do vencimento da dívida; Va-lor e número do documento que originou o débito.

Vale lembrar que o serviço é gratuito – o usuário paga so-mente a taxa de R$ 1,00 para postagem de carta obrigatória - e que está disponível apenas para associados da entidade.

Consumidores lotam lojas na Rua Dom Pedro II

Diário do ComércioA Receita Federal do Bra-

sil, mais conhecida como Super-Receita, completou no início de maio um ano de funcionamento. Para o fisco, os bons resultados da união das Secretarias da Receita Fe-deral e da Receita Previden-ciária são comprovados pelos números. De maio de 2007 a março deste ano, houve um aumento nominal de 17,32% na arrecadação de tributos e contribuições federais e de 80% no número de autua-ções. Em valores, elas cresce-ram 42%, com o lançamento de R$ 180 bilhões em crédi-tos tributários.

Esse incremento decorre da ampliação da base de dados e da rapidez na troca de infor-mações, permitindo selecionar com precisão os contribuintes que serão alvos da fiscalização por parte da Receita.

Para os principais usuários dos serviços do órgão, os con-tabilistas, o maior benefício observado desde a fusão foi a melhora no atendimento. Hoje, as unidades com maior

leão comemora os bons resultados da Super-receita brasileira

demanda funcionam das 7h às 19h. “Isso foi muito positivo”, resume o presidente do Sin-dicato Nacional das Empresas de Serviços Contábeis no Es-tado de São Paulo (Sescon-SP), José Maria Chapina Alca-zar. Ele ressalta, entretanto, que a restrição ao número de senhas para atendimento ain-da gera reclamações.

A mesma opinião tem Cássia Silene Ferraz da Silva, do depar-tamento legal da Criativa Contá-bil. “ O atendimento melhorou infinitamente, tanto em relação ao tratamento pessoal ao contri-buinte quanto aos prazos para retorno da solução dos proble-mas, principalmente para quem possui o certificado digital”, diz.

Segundo ela, antes da uni-ficação, para conseguir uma senha, era preciso se dirigir aos postos de atendimento às 4 ho-ras da madrugada para entrar numa fila. De acordo com a Re-ceita, 86% dos pontos de aten-dimento já estão unificados.

Força à fiscalização – Já o consultor do Centro de Orien-tação Fiscal, Cenofisco, Lázaro Rosa da Silva, diz que a unifi-

cação não ocorreu para trazer benefícios ao contribuinte, mas para aumentar o poder da Receita e aperfeiçoar a fiscalização. Sobre o horário de atendimento, o consultor não vê novidades. “Na década de 1980, esse período já era maior”, lembra Silva.

Na opinião do advogado tri-butarista Roberto Mohamed, além do atendimento amplia-do, o contribuinte na qualidade de pessoa física não está usu-fruindo de mais vantagens. No caso das empresas, entretanto, ele acredita que a unificação será motivo de preocupação no futuro. Segundo ele, as pessoas jurídicas terão mais problemas para conseguir parcelar seus débitos ou obter a já demorada Certidão Negativa de Débitos (CDN) em decorrência da so-brecarga de trabalho imposta aos procuradores da União.

“Com a criação da Super-Receita, os procuradores da Fa-zenda Nacional, que já tinham a mesa abarrotada de proces-sos, passaram a cuidar também da execução de natureza previ-denciária”, informa.

Diário do ComércioAs lojas virtuais esperam

crescimento nas vendas para o Dia das Mães. A comemora-ção também faz a alegria dos sites de presentes, produtos culturais e eletroeletrônicos. A expectativa é de aumento de 50% nas vendas online na data, em comparação com a do ano passado, e resultado de R$ 900 milhões nas quatro semanas anteriores ao próximo dia 11.

Para a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, o Dia das Mães ganha importância no fa-turamento virtual. Gastão Ma-tos, um dos diretores da entida-

cresce comércio virtual na festa das mães

de, diz que os destaques deste ano são os novos modelos de celulares, eletroeletrônicos, eletrodomésticos e itens de informática. “Mas as categorias CDs, DVDs e livros ainda lide-ram, com 40% do total vendido. Neste ano, os eletroeletrônicos ganharam mais destaque, o que indica mudança de perfil dos consumidores.”

Os dados da entidade mos-tram que 10 milhões de pes-soas fizeram pelo menos uma compra virtual no ano passado. E grandes redes como Wal-Mart e Carrefour ainda não estão no mercado virtual.

No Brasil, as causas mais comuns da mortalidade pre-coce de empresas são pouca capacitação técnica; mis-turar gastos pessoais dos sócios com as finanças do negócio; ignorar concorren-tes; não obedecer a aspectos legais; e não saber construir relacionamentos com clien-tes e fornecedores.

Dicas simples podem evitar grandes transtornos futuros, tais como obrigar estagiários a assinar termo de confidencialidade, fazer

como se tornar um empreendedoros cursos gratuitos de capaci-tação e estimular a divisão de tarefas entre os sócios.

Para fortalecer a empresa incubada, a estratégia é inves-tir pesado em capacitação na área de empreendedorismo. A Incamp usa e produz mate-rial próprio sobre o assunto e mantém convênios com insti-tuições voltadas às melhores práticas de gestão empresarial, como a Fundação Getúlio Var-gas e o Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec).

“A meta é refinar ao máxi-

mo o projeto durante o perío-do de incubação. Em algumas situações, a idéia original até muda, porém a empresa não morre”, explica o professor Paulo Lemos, economista e responsável pela pré-incuba-ção de empresas na Incamp.

“Hoje, aproximamos in-vestidores com capital dispo-nível dos alunos empreende-dores. É a mesma estratégia adotada com sucesso no vale do silício, nos Estados Uni-dos, berço da indústria de in-formática”, observa Paulo.

Vitor Locks/Imprensa ACE

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