Higiene maos

Preview:

Citation preview

Enfa Julia Yaeko KawagoeSCIH do H Albert Einstein

Principal via de transmissão de microrganismos é através das MÃOS!

Infecções adquiridas nas unidades assistenciais;

Disseminação de germes MR

Baixa adesão à LM

Pele normalPele normal

Funções da Pele

• Proteger órgãos internos

• Auxiliar na regulação térmica

• Prover barreira contra substâncias

externas/microrganismos

• Excretar água e eletrólitos

• Estocar gordura

• Prover percepção táctil

Transitória:microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam a pele temporariamente

Residente:microrganismos que vivem e multiplicam-se nas camadas profundas da pele, glândulas sebáceas e folículos pilosos.

Contaminação das mãos com a pele do paciente

38%

29%

86%

13-25%

40%

30-39%

MRSA

Bonten MJM et al. Lancet 1996; 348:1615Hill RLR et al. J Antimicrob Chemother 1988;22:377

Sanford MD et al. Clin Infect Dis 1994;19:1123

VRE

0 20 40 60 80 100

Room Door Handle

IV Pump Button

Bath Door Handle

Side Rails

BP Cuff

Overbed Table

Patient Gown

Bed Linen

VRE

MRSA

Porcentagem de superfícies contaminadas

Com MRSA e VRE

Contaminação das mãos ambiente

Roupas cama

Roupa de paciente

Mesa cabeceira

Esfignomanômetro

Grades da cama

Maçaneta da porta

banheiro

Bomba infusão

Maçaneta da porta quarto

Ambiente inanimado / fonte de

transmissão de infecção

Abstract: The Risk of Hand and Glove Contamination after Contact with a VRE (+) Patient Environment.

Hayden M, CAAC, 2001, Chicago, IL.

X culturas positivas para VRE

How-to Guide:

Improving Hand Hygiene

A Guide for Improving Practices

among Health Care Workers

0

10

20

30

40

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

Lit

ers/

10

00

Pt-

Da

ys

Hand Gel

Hand Rinse

2000 2 0 0 1 2 0 0 2 2003

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Baseline 2001 2002 2003

Ha

nd

Hy

gie

ne

Co

mp

lia

nce

(%

)Handwash

Alc. Hand Gel

Alcohol Hand Rub Usage

Hand Hygiene Compliance Rate

At Hospital of Saint Raphael

Boyce JM et al.

SHEA 2005

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Mort

alid

ade m

ate

rna,

1842

First Clinic Second

Clinic

Maio de 1847, Ignaz P. Semmelweis, torna obrigatória a

anti-sepsia das mãos com solução clorada

Taxa de Mortalidade Materna da Primeira

e Segunda Clínica

Maternidade do Hospital Geral de Viena

0

5

10

15

20

1841 1842 1843 1844 1845 1846 1847 1848 1849 1850

Ano

Mo

rtalid

ad

e M

ate

rna (

%)

Primeira clínica Segunda clínica

Intervenção

48% em 1994

66% em 1997

0.1

0.3

0.5

0.4

0.6

0

0.2

6

8

10

12

4

2

0

0.7

14

1

6

1

8

20

93 97 98969594

Infe

cçõ

es h

osp

ita

lare

s (c

aso

s p

or

10

0 a

dm

issõ

es)

Ta

xa

de

ata

qu

e d

e M

RS

A(n

ovo

s c

aso

s p

or

10

0 a

dm

issõ

es)

Ano

Pittet. Lancet 2000;356:1307-12

10

70

60

50

40

30

20

80

90Lavagem das mãos

Anti-sepsia mãos - álcool

1 2 3 4 5 6 7

47.6

66.2

Períodos de observação

Ad

esã

o (

% )

Autor Ano Local Aderência

Preston

Albert

Larson

Donowitz

Graham

Dubbert

Pettinger

Larson

Doebbeling

Zimakoff

Meengs

Pittet

Bischoff

Brown

Won

1981

1981

1983

1990

1990

1990

1991

1992

1992

1993

1994

1999

2000

2003

2004

Unidades de internação

UTI

UTIs

UTIs

Todas as unidades

UTI Pediátrica

UTI

UTI

UTI Cirúrgica

UTI Neonatal

UTIs

UTIs

Pronto atendimento

Todas as unidades

UTI

UTI Neonatal

UTI Neonatal

16%

30%

41%

28%

45%

30%

32%

81%

51%

29%

40%

40%

32%

48%

20%

44%

43%

Adaptado de: Pittet. Infect Control Hosp Epidemiol 2000;21:381-6

Pittet, D. EID;2001:7:234-240

Pittet, D. EID;2001:7:234-240

Pittet, D. EID;2001:7:234-240

Onde está a pia?Os cuidados se iniciam com a prevenção

das lesões nas mãos....

Boa Melhor Muito melhor

Sabão comum

Sabão contendo

clorexidina

alcool

1. Atividade antibacteriana

Mais efetivo que lavar as mãos, inclusive quando comparado ao sabão com clorexidina

1. Redução da carga bacteriana das mãos

Adaptado de: Hosp Epidemiol Infect Control, 2nd Edition, 1999.

0.0

1.0

2.0

3.00 60 180 minutos

0.0

90.0

99.0

99.9

log%

Red

ução

Bacte

rin

a%

e l

og

10

Produto alcoólico

(70% Isopropílico)

Sabão Antimicrobiano

(Clorexedina 4%)

Sabão comum

Tempo após a higiene das mãos

Base

0

1

2

3

4

5

6

Início 2 semanas

Álcool Sabão e água

15

17

19

21

23

25

27

Início 2 semanas

Álcool Sabão e água

Conteúdo de água na epidermeEscore de pele Seca

BoaSeca

Boa

2. Efeito do produto alcoólico na pele

Higiene das mãos com álcool é menos prejudicial às mãos

Boyce J, Infect Control Hosp Epidemiol 2000;21(7):438-441.

Voss A and Widmer AF, Infect Control Hosp Epidemiol 1997:18;205-208.

Produto alcóolico reduz o tempo necessário para a higiene das mãos

1

2

3 4

56

7 8

0

510

1520

2530

3540

4550

Per

cen

t C

om

pli

an

ce

Baseline 1 Dispenser

Per 4 Beds

1 Dispenser

For Every

Bed

Bischoff WE et al. Arch Intern Med 2000;160:1017

Tese – Escola de Enfermagem USP

Orientadora: Profa kazuko Uchikawa Graziano

A: álcool etílico - apresentação gel a 62% (p/p);

B: álcool etílico - apresentação gel a 70% (p/p);

C: álcool etílico - apresentação líquida contendo glicerina (2%),

a 70% (p/v);

D: Produto referência álcool isopropílico – 60%

Metodologia européia: EN 1500

IIa – Coleta de amostras bacterianas pré-HM

(contagem inicial de S.marcescens)

LM por um minuto Sangue carneiro (1,2 ml)

Secar por 3’

Mãos no fluido com S.marcescens, por 5’’.

Secar por 2’

Enxaguar

Secar

Coleta amostras – placa

de Petri (10 ml de TSB)

Incubar a 36

Leitura 48 h

IIb – Coleta de amostras bacterianas pós-HM (S.marcescens

recuperadas)

Aplicar 3ml, friccionar 30 seg

Retirar água

Enxaguar dedos

em água 5 seg

Incubar a 36

Leitura 48 h

1. Produto-referência

Aplicar 3ml, friccionar 30 seg

Coletar amostras – placa

de Petri (10 ml de TSB)

IIb – Coleta de amostras bacterianas pós-HM (S.marcescens recuperadas)

Aplicar 2 - 3ml, friccionar 30 a 60’’

Retirar

excesso

água

Enxaguar

dedos

em água 5’’

Incubar a 36

Leitura 48 h

2. Produtos-testes

Coletar amostras – placa

de Petri (10 ml de TSB)

Fator de redução logarítmica em log10,

A 6.95 (0,36) 3,65 (0,61) 3,29(0,77)

0,074

(S)B 6,97 (0,29) 3,62 (0,69) 3,36

(0,75)

0,198

(NS)

C 7,05 (0,37) 3,49 (0,60) 3,56 (0,72 )

0,826

(NS)

D 7,32 (0,34 ) 3,66 (0,62 ) 3,66 (0,59 )

Produto Valor inicial

média (DP)

Valor final

média (DP)

Fator de

redução

média (DP)

Wilcoxon

valor de

P*

Valores de fator de redução logarítmica (log10) dos produtos-teste

(A, B e C) e referência (D) em mãos artificialmente sujas com

sangue. * nível de significância foi estabelecido em P = 0,10 unicaudal.

Média log10 - contagem de bactérias colonizantes de mãos, com e

sem sangue utilizando produtos de HM (12 sujeitos por produto).

Integridade da pele;

Atividade antimicrobiana: microbiota

permanente e TEMPORÁRIA;

Técnica adequada.

Requer menos tempo;

Mais efetivo que lavar as mãos, inclusive quando comparado ao sabão com clorexidina;

Mais acessível que a pia;

Melhora a condição da pele.

PREVENIR

É IMPORTANTE!

Proteja pacientes…proteja-se….proteja os

membros das equipes…

Promova a qualidade da assistência prestada

ao seu paciente!