História da Polegarzinha

Preview:

DESCRIPTION

Trabalho elabora em Laboratório de Multimédia I

Citation preview

Era uma vez uma mulher que queria muito um filho. Foi a uma bruxa. A bruxa deu-lhe um grão de cevada muito especial.A mulher levou o grão de cevada para casa e plantou-o.

Dele nasceu uma flor como uma tulipa. As pétalas estavam muito fechadas. A mulher beijou as pétalas e elas abriram-se.Dentro da flor estava uma menina pequenina, que não era maior do que o polegar da mulher. A mulher pôs-lhe o nome de Polegarzinha.

Polegarzinha dormia num berço feito duma casca de noz.Os cobertores eram feitos de pétalas de flores.

Polegarzinha brincava num barco feito de uma pétala duma tulipa.

Um dia, um

saltou pela

muito feio

O sapo queria que Polegarzinha casasse com o filho dele. Pegou no berço e levou-o embora. Polegarzinha ia lá dentro, a dormir.

O sapo colocou o berço sobre uma folha de nenúfar e foi preparar um quarto sob o lamaçal.

Quando Polegarzinha acordou, ficou assustada.

O sapo voltou pouco depois.

Levou o berço para o quarto.

Deixou Polegarzinha sentada na folha de nenúfar.

Os peixes não gostaram de ver Polegarzinha

chorar. Roeram a raiz do nenúfar.

A folha foi flutuando rio abaixo, e Polegarzinho em

cima dela.

Uma borboleta puxou a folha durante parte do caminho.

Um grande escaravelho pegou em

Polegarzinho e levou-a para cima duma árvore.

Os outros escaravelhos acharam que Polegarzinha

era feia.

- Deixa-a ir-se embora – diziam.

O escaravelho pegou em Polegarzinha e pô-la em

cima dum malmequer.

Polegarzinha ficou na floresta.

Vivia sozinha.

Mas nunca estava só.

Os pássaros eram seus amigos.

As roupas dela estavam todas esfarrapadas,

mas nunca tinha frio. Sentia-se sempre feliz.

Até que veio o Inverno. O vento era muito frio.

Polegarzinha não conseguia aquecer-se.

A neve começou a cair. Polegarzinha embrulhou-se numa folha.

Se não encontrasse um lugar quente

onde ficar, morreria.

Polegarzinha foi parar a um campo ceifado. Bateu a uma porta.Um rato do campo veio abrir e convidou Polegarzinha a entrar. - Podes ficar em minha casa o tempo que quiseres – disse o rato do campo.

A toupeira foi lá fazer-lhes uma visita. Disse que queria casar com Polegarzinha.Polegarzinha e o rato da quinta foram ver a casa da toupeira.

A toupeira levou-os por um túnel escuro. No caminho passaram junto de uma andorinha que estava deitada, muito quieta.- Está morta! – Disse a toupeira.E empurrou a andorinha com o pé.

Polegarzinha não conseguia esquecer a andorinha. Esperou até que os outros adormecessem e voltou ao túnel.Pousou a cabeça sobre o peito da andorinha. Viu que o coração ainda batia. Não estava morta. Tinha desmaiado com o frio. Polegarzinha cobriu-a o melhor que pôde, de forma a dar-lhe calor.Na noite seguinte, Polegarzinha foi novamente ver a andorinha.Esta já tinha aberto os olhos.Durante todo o Inverno, Polegarzinha tomou conta da andorinha, que cresceu saudável e forte. A Primavera chegou. Polegarzinha fez um buraco no telhado do túnel. Agora a andorinha já podia voar dali para fora.- Senta-te no meu dorso que eu levo-te comigo – disse a andorinha.- Não posso – disse Polegarzinha.- Tenho de casar com a toupeira.

Olhou a andorinha tristemente enquanto esta se afastava voando.

O dia do casamento aproximava-se.Polegarzinha passava o dia inteiro junto à roda de fiar, fiando o fio para o vestido de noivado. Polegarzinha era infeliz. Não gostava da toupeira. Não queria casar com ela. Não queria viver debaixo da terra o resto dos seus dias.Chegou o dia do casamento de Polegarzinha.A toupeira disse-lhe que a deixava olhar o Sol pela última vez.Polegarzinha ouviu alguém chamar.Era a andorinha.- Anda, voa comigo! – Disse a andorinha.Desta vez Polegarzinha foi com ela.

A andorinha levou Polegarzinha para o lugar onde as andorinhas fazem ninhos.Perto dos ninhos havia umas flores brancas. Dentro das flores brancas viviam pessoas muito pequeninas, do tamanho dela.Polegarzinha casou com o rei das pessoas pequeninas. Passou a usar uma coroa dourada. Deram-lhe um par de asas como presente de casamento.

Polegarzinha passou a chamar-se Maia e viveu feliz para sempre.

created by Cecília Torres Valente

Recommended