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ACADEMIA BOMBEIRO MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS – ABMGO
JESSÉ DA SILVA VILHENA
IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DOS ALARMES DE INCÊNDIO DO POLO
INDUSTRIAL DE SENADOR CANEDO PELO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
GOIÂNIA-GO
2015
JESSÉ DA SILVA VILHENA
IMPLANTAÇÃO DO SITEMA DE MONITORAMENTO DOS ALARMES DE INCÊNDIO DO POLO
INDUSTRIAL DE SENADOR CANEDO PELO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
Artigo Científico, apresentado à ABMGO, como parte das exigências para conclusão de Curso de Formação de Oficiais e obtenção do título de Aspirante a Oficial, sob a orientação do Sr. TC QOC BM Carlos Borges dos Santos.
GOIÂNIA-GO
2015
JESSÉ DA SILVA VILHENA
IMPLANTAÇÃO DO SITEMA DE MONITORAMENTO DOS ALARMES DE INCÊNDIO DO POLO
INDUSTRIAL DE SENADOR CANEDO PELO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
Artigo Científico, apresentado à ABMGO, como parte das exigências para conclusão de Curso de Formação de Oficiais e obtenção do título de Aspirante a Oficial, sob a orientação do Sr. TC QOC BM Santos. Goiânia, GO, 29 de junho de 2015.
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________ Lindomar Antônio Ferreira – TC QOC
Presidente
____________________________________________ Ami de Souza Conceição – TC QOC
Membro
____________________________________________ Henrique Saint-Clair Alves de Olveira – 2° TEN QOC
Membro
NOTA:
IMPLANTAÇÃO DO SITEMA DE MONITORAMENTO DOS ALARMES DE INCÊNDIO DO POLO INDUSTRIAL DE SENADOR CANEDO PELO CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS Jessé da Silva Vilhena1
RESUMO O presente trabalho fez um estudo sobre a possibilidade e viabilidade da implantação do sistema de monitoramento dos alarmes de incêndio no polo industrial de Senador Canedo pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Foi feito também um levantamento bibliográfico sobre o assunto, abrangendo a concepção básica do sistema de alarme e detecção de incêndios, as vantagens operacionais do monitoramento de alarmes de incêndio pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás visando a redução do tempo de resposta para atendimento de ocorrências de princípio de incêndios. Também foi realizada uma pesquisa interna, com bombeiros militares, e uma pesquisa externa com funcionários das industrias de Senador Canedo, com o objetivo de obter informações acerca dos conhecimentos de cada classe sobre o sistema de alarmes de incêndio. Para complementar, foi realizada uma consulta no site da empresa Tecnohold Indústria e Comércio Ltda que comercializa e instala alarmes de incêndio, para conhecer um equipamento completo para detecção de incêndio e monitoramento de alarmes de incêndio. Palavras-chave: Alarmes de incêndio. Tempo de resposta. Combate a incêndio.
ABSTRACT
This paper made a study on the possibility and feasibility of the implementation of the monitoring system of fire alarms in the industrial center of Senador Canedo by the Fire Brigade of the State of Goiás. It was also made a literature review on the subject, covering the design Basic alarm system and fire detection, operational advantages of monitoring fire alarms from the Military Fire Department of Goiás This aimed at reducing the response time for fire service principle of occurrences. Also an internal survey was conducted with firefighters, and an external survey of employees of Senador Canedo industries, in order to obtain information about the knowledge of each class on the system of fire alarms. In addition to a consultation on the company website Tecnohold Industry and Trade Ltd. took place that sells and installs fire alarms, to see a complete equipment for fire detection and monitoring of fire alarms. Keywords: Fire Alarms. Response time. Fire fighting.
1 Cadete do 3º ano do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, formado em Licenciatura em Física pela Universidade Federal do Amapá. Fone: (62) 8141-1607. E-mail: jessevilhena@hotmail.com
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 5
1.1 justificativa ............................................................................................... 5
1.2 Objetivos do Estudo ............................................................................... 5
1.2.1 Objetivo Geral ……………………............................................................... 5
1.2.2 Objetivos Específicos................................................................................. 6
1.3 Relevância da Pesquisa ...................................................................... 6
2. REVISÃO DE LITERATURA .................................................................... 7
2.1 Aspectos Legais ...................................................................................... 7
2.2 Sistemas de proteção contra incêndios: alarmes de incêndio .......... 8
2.3 Sistema Endereçável .............................................................................. 9
2.4 Fases de desenvolvimento do incêndio e o tempo de resposta ........ 9
2.5 Histórico de incêndios em indústrias em Goiás .................................. 10
3. METODOLOGIA ....................................................................................... 12
3.1 Pesquisa interna ...................................................................................... 13
3.2 Pesquisa externa ..................................................................................... 13
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.............................. 15
4.1 Pesquisa feita com militares de Senador Canedo ............................... 15
4.2 Pesquisa feita com funcionários das indústrias de Senador Canedo 17
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................... 19
6. REFERÊNCIAS ......................................................................................... 21
ANEXO A - ESTATÍSTICA DE OCORRÊNCIAS DAS EDIFICAÇÕES
INDUSTRIAIS DE SENADOR CANEDO NO PERÍODO DE 2011 A 2014
..........................................................................................................
23
ANEXO B - QUESTIONÁRIOS PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO ...............................................................................................
24
ANEXO C - PLANILHA DE PREÇO TECNOHOLD LINHA SIGMA ........ 26
5
1. INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás atua nas mais variadas áreas
da segurança pública, como atendimento pré-hospitalar, combate a incêndio, resgate
veicular, prevenção de incêndios, entre outras atividades relacionadas com a proteção
da vida e do patrimônio.
Todas as emergências atendidas pelo CBMGO demandam uma rápida
resposta. Porém, nos incêndios, o rápido acionamento, deslocamento e início de
atuação por parte das guarnições de socorro são fundamentais, tendo em vista a
rápida evolução dos incêndios. O tempo é fator decisivo entre o sucesso ou o fracasso
nestas circunstâncias.
Este trabalho realiza um estudo a respeito das vantagens do monitoramento
dos Alarmes de incêndio do polo industrial de Senador Canedo pelo Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Goiás, visando proporcionar vantagens operacionais
ao CBMGO, principalmente no que diz respeito à redução do tempo de resposta em
ocorrências de princípio de incêndio.
O estudo realizado apresenta uma visão geral de um novo serviço a ser
prestado às indústrias de Senador Canedo pelo CBMGO, abordando os aspectos
envolvidos com relação à operacionalização do sistema e das viabilidades
operacionais que poderão advir desta prática em prol das indústrias. Esse piloto a ser
testado em Senador Canedo poderá servir de exemplo para o restante do Estado de
Goiás.
1.2 Objetivos do Estudo
1.2.1 Objetivo geral
Realizar um estudo acerca da possibilidade e da viabilidade da implantação de
um sistema de monitoramento dos alarmes e detecção de incêndio pelo CBMGO no
polo industrial de Senador Canedo.
6
1.2.2 Objetivos Específicos
Analisar as possíveis vantagens operacionais da implantação do
monitoramento de alarmes de incêndio pelo CBMGO;
avaliar a aceitabilidade do sistema de alarme e detecção de incêndio pelos
militares de Senador Canedo e pelo empresariado do município;
implantar uma nova concepção para o sistema de alarmes e detecção de
incêndio nas indústrias de Senador Canedo.
1.3 Relevância da Pesquisa
Atualmente o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás adota a Norma
Técnica 19/2014 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio a qual se aplica a todas
as edificações em que se exigem os sistemas de detecção e alarme de incêndio,
conforme exigido pela NT 01 – Procedimentos Administrativos.
Nos últimos anos segundo pesquisa feita na Seção de Estatísticas do
CBMGO, ocorreram diversos incêndios em indústrias do Parque Industrial de Senador
Canedo as quais também possuem sistemas de detecção e alarme de incêndio.
Os Sistemas de alarme e detecção de incêndios utilizados por essas
indústrias são os denominados sistemas convencionais os quais não mostram
exatamente o local onde o alarme foi acionado, precisando de alguém para confirmar
essa informação.
Os sistemas Endereçáveis de alarme e detecção de incêndio segundo Ecco
(2012), além de transmitir o sinal exato do alarme pra central de alarme local, pode
transmiti-lo a outra central externa a edificação como, por exemplo, o COB. Isso pode
fazer com que o tempo de chegada do corpo de bombeiros ao local do sinistro seja
reduzido.
Dessa forma, esse assunto é relevante para o Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás, já que o problema do tempo-resposta é primordial na qualidade dos
serviços de extinção de incêndios, e o mercado nos disponibiliza um sistema que, em
tese, pode auxiliar na redução desse tempo, por meio de tecnologia específica, porque
não tentar verificar se é viável?
7
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Aspectos Legais
As atribuições do Corpo de Bombeiros Militar estão previstas explicitamente no
texto da Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988, em
seu artigo 144, como se segue:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: [...] V – polícias militares e corpos de bombeiros militares. [...] § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, aos Corpos de Bombeiros Militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil (BRASIL, 1988).
A Constituição Estadual de Goiás, de 10 de outubro de 1989, estabelece com
mais precisão a competência do Corpo de Bombeiros Militar do Estado, através do
artigo 125, incisos I a IV, a saber:
Art. 125 - O Corpo de Bombeiros Militar é instituição permanente, organizada com base na hierarquia e na disciplina, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuições: I - a execução de atividades de defesa civil; II - a prevenção e o combate a incêndios e a situações de pânico, assim como ações de busca e salvamento de pessoas e bens; III - o desenvolvimento de atividades educativas relacionadas com a defesa civil e a prevenção de incêndio e pânico; IV - a análise de projetos e inspeção de instalações preventivas de proteção contra incêndio e pânico nas edificações, para fins de funcionamento, observadas as normas técnicas pertinentes e ressalvada a competência municipal definida no Art. 64, incisos V e VI, e no art. 69, inciso VIII, desta Constituição (GOIÁS, 1989).
A Norma Técnica 19/2014 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio que
se baseia na NBR 17240 de 2010 prever explicitamente em seus subitem e item 1.1
e 2, respectivamente, o seguinte:
8
OBJETIVOS 1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento dos sistemas de detecção e alarme de incêndio, na segurança e proteção de uma edificação APLICAÇÃO 2 Aplicam-se a todas as edificações em que se exigem os sistemas de detecção e alarme de incêndio, conforme exigido pela NT 01 – Procedimentos Administrativos (GOIÁS, 2014).
Por fim, exaurindo as competências do CBMGO, o Estatuto do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Goiás, lei 11.416, de 5 de fevereiro de1991,
estabelece, no artigo 2º, outras atribuições inerentes à profissão:
Art. 2° - O Corpo de Bombeiros Militar do Estado é uma instituição permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, força auxiliar e reserva do Exército, destinando-se à execução de serviços de perícia, prevenção e combate a incêndios; de busca e salvamento; de Prestação de socorros nos casos de inundações e desabamentos, catástrofes e calamidades públicas, bem assim, à execução de outros serviços que se fizerem necessários à proteção da comunidade, inclusive atividades de defesa civil (GOIÁS, 1991).
2.2 Sistemas de proteção contra incêndios: alarmes de incêndio
Segundo o Departamento Técnico - Spya Express (2009), um sistema de
alarme e detecção de incêndio possui três elementos básicos dentro do conceito
operacional do sistema, que podemos descrevê-los como detecção, processamento
e aviso.
O primeiro elemento (detecção) é a parte do sistema que “percebe” (detecta) o
incêndio. Aqui pode-se chamá-los de sensores (Detector de Fumaça, Calor, Chama,
Gás, etc...) ou dispositivos de acionamento manual (Botoeiras) (Departamento
Técnico - Spya Express ,2009).
O segundo elemento envolve o processamento do sinal dos diversos tipos de
detectores de incêndio ou acionadores manuais, que enviam o sinal de detecção de
incêndio do local do fogo até um painel (Central de Incêndio) (Departamento Técnico
- Spya Express ,2009).
Por último, a Central de Incêndio ativa o aviso por meio de sinalização visual
e/ou sonora (Sirenes, Estrobos, etc...), com o objetivo de alertar os ocupantes e
também acionar dispositivos auxiliares para operação de outros sistemas (Abertura
de Portas, Sistemas de Alarme, etc...) (Departamento Técnico - Spya Express ,2009).
9
2.3 Sistema Endereçável
De acordo com o Departamento Técnico - Spya Express (2009), no Sistema
Endereçável cada dispositivo (Detectores e Acionadores Manuais) possui um código
de endereçamento, ou seja, possui um “endereço” próprio. Estes “endereços” são
configurados na Central de Incêndio através de um aparelho chamado “programador”.
As informações programadas são processadas em uma CPU que, por sua vez,
reconhece o código do dispositivo acionado e disponibiliza na central a exata
localização do ponto alarmado, ou seja, por meio da modulação de sinais (codificação)
passa a existir uma comunicação entre central e o equipamento remoto (de
detectores; acionadores manuais; módulos de supervisão e comando etc.). Assim a
sua localização precisa na edificação se torna possível, uma vez conhecido o
endereço sabe-se exatamente o local da edificação onde há o possível princípio de
incêndio.
A CPU controla todo o sistema e mostra as informações por meio de LCD (visor
de cristal líquido). Importante: Os sensores e dispositivos de acionamento comunicam
apenas com centrais de incêndio de mesmo fabricante, ou seja, um equipamento
endereçável do fabricante A só pode ser ligado à central endereçável do fabricante A
e assim por diante (Departamento Técnico - Spya Express , 2009).
2.4 Fases de desenvolvimento do incêndio e o tempo de resposta
Para entender-se melhor como ocorre um incêndio, costuma-se dividi-lo em
estágios bem específicos. Isso ajudará a entender como se desenvolve um incêndio, as
características principais de cada estágio, e no futuro irá auxiliar para saber como agir em
cada situação e em cada estágio da propagação do fogo . Portanto, as fases de um
incêndio são quatro: a primeira fase que é a Eclosão ou Início é a fase inicial, quando
começa o fogo. E a maneira que vai começar, vai depender de diversos fatores, como o
tipo de combustível. Pode ser uma vela, onde o fogo começa aos poucos, ou uma
explosão (A propagação..., 2015).
Na segunda fase, Propagação, o fogo vai propagar e se espalhar para outros
ambientes, objetos e locais. Algumas substâncias ajudam nesse estágio, como papel,
gasolina ou álcool. Já outras, como uma parede de concreto ou cimento, vai retardar o
10
efeito da propagação. Verifica-se que o efeito da propagação será rápido ou não
analisando as substâncias existentes no seu local de trabalho.
Já na terceira fase que é a Combustão contínua a ocorrer a reação em cadeia, de
maneira constante. Ou seja, o calor que foi liberado pelo incêndio já é suficiente para fazer
com que outros objetos próximos entrem em combustão. Isso vai ocorrer enquanto existir
combustível e comburente (A propagação..., 2015).
Por fim na última fase que é a Redução do fogo também conhecida como declive
das chamas. É o estágio onde o calor dissipado pelo incêndio não é suficiente para
continuar fornecendo calor para a continuidade da combustão. Ou seja, o fogo vai
perdendo 'força' e se extinguindo (A propagação..., 2015).
Segundo o Plano de Emprego Operacional do CBMDF, o tempo de resposta é
definido da seguinte forma:
Tempo-Resposta será o tempo de chegada da primeira viatura operacional à cena do socorro, subtraído do tempo de transferência da chamada para a mesa de despacho de ocorrências (T4 – T1 ). Os tempos da resposta a seguir expostos referem-se ao aviso telefônico geral (193): T0 – atendimento da 1ª chamada telefônica na Central de Atendimento; T1 – transferência da chamada para a mesa de despacho de ocorrências; T2 – aviso à Unidade Operacional ou viatura que irá atender à emergência; T3 – início do deslocamento dos recursos para o local da emergência; T4 – chegada à cena do socorro; T5 – término da operação; T6 – disponibilização da Viatura para outra ocorrência. O Tempo-Resposta dos demais avisos (menos recorrentes) é a cronometragem, desde a solicitação de atendimento até a chegada da primeira viatura operacional à cena do socorro” (DISTRITO FEDERAL, 2015).
2.5 Histórico de incêndios em indústrias em Goiás
Fazendo-se uma pesquisa no site do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás
foi constatado que ocorreram os seguintes incêndios, dentre outros, que serão
relatados abaixo.
No início da manhã de quarta-feira do dia 6 de novembro de 2013, ocorreu um
incêndio de grande proporção em uma indústria farmacêutica no Distrito Agroindustrial
de Anápolis (DAIA). O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 9 horas. As
vítimas que foram intoxicadas com a fumaça foram encaminhadas para hospitais da
região, mas não se encontravam com risco de morte. No combate a esse incêndio
foram empenhados na ocorrência 80 bombeiros e 15 viaturas, além de colaboradores
da Brigada de Incêndio do Porto Seco. O incêndio foi controlado por volta das 13 horas
e o rescaldo foi realizado a tarde.
11
Outro incêndio foi o que ocorreu na tarde de quinta-feira do dia 22 de janeiro
de 2015, na indústria de alimentos no município de Nerópolis. O Corpo de Bombeiros
realizou o combate às chamas que atingiram dois galpões da indústria. O fogo atingiu
o depósito de embalagens vazias, com cerca de 5 mil m², não houve registro de
vítimas. Foram empregadas onze viaturas e 44 bombeiros militares na operação. Por
volta das 4 horas, o incêndio foi controlado.
Numa outra pesquisa feita no site da TV Globo constatou-se que no dia 30 de
julho de 2011, sábado, um incêndio atingiu uma fábrica de sabão, na GO-403, no Jardim
Nova Goiânia, em Senador Canedo (GO), na Região Metropolitana, a 24 quilômetros da
capital. Essa ocorrência foi atendida pelo Corpo de Bombeiros por volta das 8h50 que
levou cerca de quatro horas para controlar o fogo. 15 bombeiros estiveram envolvidos no
combate ao incêndio e ninguém ficou ferido. O fogo atingiu só a parte externa da fábrica
que foi controlado por volta das 12h40.
Outro incêndio segundo o blog spot zona de risco foi o que aconteceu na empresa
Luztol. O incêndio começou por volta das 16 horas, em 26 de agosto de 2002, destruiu
a fábrica de solventes Luztol Indústria Química Ltda., localizada na BR-153, na Vila
Brasília, em Aparecida de Goiânia, e levou medo aos moradores vizinhos. A BR-153
foi interditada nos dois sentidos, causando engarrafamento de cerca de 10
quilômetros, conforme a Polícia Rodoviária Federal(PRF). Durante o incêndio, quatro
quadras da área próxima à fábrica foram interditadas. As pessoas foram orientadas
pela Defesa Civil a deixar suas casas e a energia foi desligada. Por volta das 23 horas,
a situação já havia sido controlada e os moradores tinham sido autorizados a retornar
para suas residências. O fogo foi debelado por volta das 22h30 horas, ficando os
bombeiros restritos ao trabalho de rescaldo, para evitar o aparecimento de novos
focos. O trânsito foi liberado no sentido Goiânia–Hidrolândia às 21h45 e o trecho de
acesso a Anápolis, às 23 horas. Praticamente todo o efetivo – cerca de 80 homens,
seis carros do Corpo de Bombeiros e 10 caminhões-pipa do Corpo de Bombeiros de
Goiânia. Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo foram deslocadas para o
combate ao incêndio. Cento e sessenta policiais militares de Aparecida de Goiânia e
da capital deram apoio aos bombeiros.
Ainda segundo o blog spot zona de risco, um outro incêndio ocorreu na
Supergasbrás Distribuidora de Gás S.A, sábado, 6 de agosto de 2005. Primeiro uma
forte explosão, às 11h 22, seguida imediatamente de um tremor que abalou os quatro
quarteirões da Rua das Indústrias e algumas casas vizinhas. Vieram outras explosões
12
médias, seis delas nos primeiros cinco minutos, e depois várias outras até quase meio-
dia. Uma fumaça preta acompanhada de uma labareda gigante começou a cobrir o
céu e os moradores do bairro pensaram que finalmente aconteceu o que eles temiam:
o reservatório da Supergasbrás Distribuidora de Gás S.A. às margens da BR-153
explodiu. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) interditou a rodovia BR-153 das 12 horas
até 13h05. O trânsito foi desviado para dentro da cidade.
De acordo com o tenente Marcos Antônio Moreira dos Santos, que comandou
a operação do Corpo de Bombeiros no local, o fogo começou no setor de
engarrafamento de gás. Um vazamento num equipamento chamado carrossel, onde
ficam os bicos que enchem os botijões, provocou uma explosão que desencadeou o
incêndio. O corpo do funcionário Francisco de Souza Brandão, foi encontrado próximo
à esteira que transportava os recipientes até o carrossel. Estava carbonizado. Outro
funcionário, o auxiliar de produção Vicente Rodrigues de Souza, ficou gravemente
ferido. Levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) foi encaminhado para o
Pronto-Socorro com queimaduras de segundo e terceiro graus em 25% do corpo
(especialmente no rosto e nos braços). No início da noite, o hospital informou que o
estado do paciente era regular e ele estava sem febre.
3. METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do presente trabalho foram realizadas as seguintes
atividades citadas abaixo.
Foram realizadas pesquisas sobre: histórico de incêndios em indústrias em
Goiás; aspectos legais da atividade de bombeiro no Brasil; sistemas de proteção
contra incêndio, dando ênfase aos sistemas de alarmes de incêndio; as fases de
desenvolvimento de um incêndio e o tempo de resposta.
Posteriormente foram realizadas duas pesquisas através do emprego de
questionários constantes em formulários manuais, que foram encaminhados às
populações a serem estudadas, sendo a primeira composta por bombeiros militares
de Senador Canedo, e a segunda, por funcionários das indústrias de Senador Canedo
que possuem instalados sistemas de alarmes de incêndio. Além disso, foi feita uma
visita pelo autor desse artigo as indústrias de Senador Canedo para saber qual o tipo
de sistema de alarme e detecção de incêndio elas adotam.
13
Conforme Gil (2002), o presente trabalho trata-se de uma abordagem descritiva
e exploratória, quanto aos objetivos. Ela é descritiva porque faz um levantamento
bibliográfico e descreve características de determinadas populações, como os
bombeiros militares e funcionários de indústrias de Senador Canedo.
Para Lakatos e Marconi (1991), quanto ao método de abordagem, o presente
trabalho emprega o método dedutivo, onde chega à ocorrência de fenômenos
particulares a partir de teorias e leis mais gerais.
3.1 Pesquisa interna
Para dar mais relevância ao tema proposto, foi efetuada pesquisa de campo
com um universo de 20 (vinte) militares, abrangendo oficiais e praças do quartel de
Senador Canedo.
Foi elaborado questionário com um rol de perguntas, nas quais os militares
puderam se posicionar acerca dos sistemas endereçáveis de alarme e detecção de
incêndio.
As perguntas foram elaboradas no intuito de identificar o grau de importância
dos sistemas endereçáveis de alarme e detecção de incêndio para a atividade
bombeiro militar, bem como avaliar a aceitação desse tipo de sistema de alarme pelos
militares do quartel de Senador Canedo.
3.2 Pesquisa externa
Foi efetuada pesquisa de campo com um universo de 24 (vinte e quatro)
funcionários ( gerentes ) das indústrias de Senador Canedo, com intuito de verificar o
grau de conhecimento desses funcionários e a aceitação pelas indústrias do
respectivo sistema de alarme e detecção de incêndio.
Para complementar o estudo sobre os sistemas de alarmes e detecção de
incêndio foi feita uma consulta no site da empresa Tecnohold Indúsria e Comércio
Ltda onde foi encontrado o Sistema Sigma 485-E que segundo Ecco (2012), trata-se
de um sistema endereçável de detecção e alarme de incêndio, onde os detectores
automáticos e manuais são interligados a uma central de processamento local que,
ao receber um sinal de detecção de calor, fumaça, ou manual, processa a informação
14
e aciona localmente os alarmes sonoros, luminosos e outros previamente
programados.
O sinal que é recebido pela central local pode ser enviado via internet ou via
rádio para uma central de monitoramento. Essa central de monitoramento é composta
por um computador que pode estar localizado em qualquer lugar do mundo. Esse
computador é dotado do Software Supervisório IRIS, que recebe a informação, a
processa e informa o local exato do incêndio na indústria ( Ecco, 2012).
Outra função desse software é o gerenciamento remoto do sistema de alarmes
e detecção de incêndio. O computador instalado na central de monitoramento pode,
através de comandos específicos, acionar o alarme geral da edificação, desativá-lo,
acionar dispositivos de combate a incêndio como CO2, abrir e manter abertas portas
automáticas da edificação, controlar escadas rolantes, entre outros recursos (Ecco
,2012).
A Figura 1 demonstra os equipamentos que devem ser instalados nas
indústrias.
Figura1- Detectores automáticos e manuais e central de alarmes local Fonte: Leonardo Ecco, 2012.
A Figura 2 mostra a interface gráfica do Software Supervisório IRIS, o qual
recebe as imagens do sistema de alarme e detecção, as processa e demonstra ao
usuário o local exato do sinal e o que está ocorrendo como um alarme ou uma falha
do sistema ( Ecco, 2012).
15
Figura 2 - Interface gráfica do Software Supervisório IRIS Fonte: Leonardo Ecco, 2012.
Figura 3 mostra o sistema completo, ou seja, a central de alarme com
detectores e o Software Supervisório IRIS.
Figura 3 - Equipamento completo do Sistema Sigma 485-E – Detectores, central de alarme e Software Supervisório IRIS.
Fonte: Leonardo Ecco, 2012.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
4.1 Pesquisa feita com militares de Senador Canedo
16
Gráfico 1 – Grau de importância para a prevenção e combate a incêndio. Fonte: “do autor”
Na primeira pergunta do universo de 20 militares constatou-se de acordo com
o gráfico que 15% deram nota 1 para importância do sistema de alarme e detecção
de incêndio. 5% deram nota 5, 5% nota 6, 5% nota 7 ,5% nota 8 e 20%, nota 9. O
porcentual restante, ou seja, 45% deram nota 10 para a importância desse tipo de
sistema de alarme.
Gráfico 2 – Como funciona o sistema Endereçável de alarmes e detecção de incêndio? Fonte: “do autor”
Na segunda pergunta que objetivou verificar se os militares do quartel de
Senador Canedo sabem como funciona esse sistema de alarme, verificou-se, de
acordo com o gráfico, que 80% dos militares questionados não sabem como funciona
o respectivo sistema. Porém, 20% têm conhecimento de como o mesmo funciona.
Dos militares que disseram conhecer esse tipo de sistema de alarme e
detecção de incêndio, 2 deram nota 10 para a sua eficácia e 2 , nota 9.
45%
20%
5%5%5%5%
15%
Nota 10
Nota 9
Nota 8
Nota 7
Nota 6
Nota 5
Nota 1
20%
80%
Sabe
Não sabe
17
Gráfico 3 – A eficiência de combate a incêndio tendo acesso imediato aos alarmes de incêndio. Fonte: “do autor”
A terceira pergunta feita aos militares de Senador Canedo objetivou verificar
qual a opinião deles em relação ao combate a incêndio tendo acesso imediato aos
alarmes de incêndio. Verificou-se pelo gráfico que 80% dos militares questionados
disseram que o combate a incêndio será mais eficiente usando essa prática.
4.2 Pesquisa feita com funcionários das indústrias de Senador Canedo
Gráfico 4 – Grau de importância para a prevenção e combate a incêndio.
Fonte: “do autor”
Na primeira pergunta do universo de 24 funcionários constatou-se de acordo
com o gráfico que 8% deram nota 8 para importância do sistema de alarme e detecção
de incêndio. 13% deram nota 9. O porcentual restante, ou seja, 79% deram nota 10
para a importância desse tipo de sistema de alarme.
80%
20% Mais eficiente
Não será
mais eficiente
79%
13%8%
Nota 10
Nota 9
Nota 8
18
Gráfico 5 – Como funciona o sistema Endereçável de detecção de alarmes e incêndio? Fonte: “do autor”
Na segunda pergunta que objetivou verificar se os funcionários das indústrias
sabem como funciona esse sistema de alarme, verificou-se, de acordo com o gráfico,
que 13% dos funcionários questionados não sabem como funciona o respectivo
sistema. Porém 87% têm conhecimento de como o mesmo funciona.
Gráfico 6 – Conhecimento imediato do alarme disparado. Fonte: “do autor”
A terceira pergunta feita aos funcionários das indústrias teve o intuito de
verificar se eles teriam conhecimento imediato do sinistro ao ser disparado o sistema
endereçável de alarme de incêndio. Pelo gráfico, constatou-se que 8% dos
funcionários disseram não e 92%, sim. Todos os funcionários que responderam sim a
essa pergunta deram nota dez para a eficácia desse tipo de sistema de alarme.
87%
13%
Sabe
Não sabe
92%
8%
Sim
Não
19
Gráfico 7 – Instalação por conta própria como medida preventiva. Fonte: “do autor”
A última pergunta feita aos funcionários das indústrias teve o objetivo de
verificar se os mesmos instalariam o sistema de alarme e detecção de incêndio por
sua conta própria. Pelo gráfico foi constatado que 100% dos funcionários disseram
sim.
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Tendo em vista a relevância do assunto demonstrada no trabalho, o que torna
interessante para o serviço bombeiro militar voltar atenção para o tema, como mostra
os dados obtidos nas pesquisas. Isso comprova a ideia principal do trabalho, uma vez
que é atribuição do corpo de bombeiro militar realizar trabalho de prevenção e
combate a incêndios de acordo com o segundo artigo do estatuto do CBMGO. A
sociedade empresarial apoia a ideia que tecnicamente é viável, pois os fabricantes
demonstraram que o sistema é eficaz nesse tipo de serviço.
É sugerida a seguinte situação que pode complementar o presente trabalho e
contribuir para a implementação da prestação do serviço de monitoramento de
alarmes de incêndio:
Que o CBMGO entre em consenso com as indústrias de Senador Canedo e
fale mais da importância do monitoramento feito por esse sistema de alarme e dos
benefícios que ele pode trazer tanto para o corpo de bombeiros quanto para elas, para
que todas elas passem a adotar esse tipo de sistema de alarme.
Diante do exposto, conclui-se que a implantação do sistema é uma forma de
aprimorar os serviços prestados pelo CBMGO a sociedade, podendo servir de piloto
100%
1
20
para expansão a outros polos de armazenamento de petróleo do estado e de exemplo
para todo o Brasil.
21
6. REFERÊNCIAS CURSO ONLINE DE SEGURANÇA DO TRABALHO. A propagação do fogo e as fases de um incêndio. Disponível em: <http://www.cursosegurancadotrabalho.net/2013/09/A-propagacao-do-fogo-e-as-fases -de-um-incendio.html>. Acesso em: 13 maio 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 17240: sistemas de detecção e alarme de incêndio: projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio: Requisitos. Rio de Janeiro, 2010. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 5 de outubro de 1988. Brasília: Congresso Nacional, 1988. CARVALHO, Humberta. Bombeiros controlam incêndio em fábrica de Senador Canedo (GO). Disponível em: <http://g1.globo.com/goias/noticia/2011/07/bombeiros -controlam-incendio-em-fabrica-de-senador-canedo-go.html>. Acesso em: 13 maio 2015.
DEPARTAMENTO TÉCNICO SPYA EXPRESS. Básico sobre alarme de incêndio. São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.spya.net/ftp/incendio/napco/manuais /B%C3%A1sico%20de%20Inc%C3%AAndio.pdf>. Acesso em: 13 maio 2015. DISTRITO FEDERAL. Corpo de Bombeiros Militar. Plano de emprego operacional do CBMDF. 2011. Disponível em: <https://www.cbm.df.gov.br/institucional/ planejamento-estrat%C3%A9gico?task=document.viewdoc&id=114>. Acesso em: 10 jun. 2015. ECCO, Leonardo. Monitoramento dos alarmes de incêndio pelo centro de operações do Corpo de Bombeiros Militar para redução do tempo de resposta em ocorrências de princípios de incêndio. Florianópolis: CEBM, 2012. ESTADO DE GOIÁS. Constituição do Estado de Goiás, publicada em 5 de outubro 1989. Diário Oficial do Estado de Goiás, Goiânia, GO, 5 out.1989. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
22
GOIÁS. Corpo de Bombeiro Militar. Bombeiros trabalham no combate a incêndio em indústria farmacêutica de Anápolis. Disponível em: <http://www.bombeiros.go .gov.br/noticias/bombeiros-trabalham-no-combate-a-incendio-em-industria-farmaceutica-de-anapolis.html>. Acesso em: 12 maio 2015. ______. Combate incêndio em indústria de alimentos em Neropólis. Disponível em: <http://www.bombeiros.go.gov.br/?s=inc%C3%AAndio+na+ind%C3%BAstria+ de+alimentos+no+munic%C3%ADpio+de+Ner%C3%B3polis&x=0&y=0>. Acesso em: 12 maio 2015. ______. Lei 11.416, de 5 de fevereiro de 1991. Goiás, 1991. ______. NT 01/2014: procedimentos administrativos. Goiás, 2014. ______. NT 19/2014: sistemas de detecção e alarme de incêndio. Goiás, 2014. ESTADO DE GOIÁS. Lei Estadual n. 11.416, de 5 de fevereiro de 1991. Baixa o Estatuto dos Bombeiros Militares do Estado. Diário Oficial do Estado de Goiás, Goiânia, GO, 13 fev. 1991. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SIGMA 485-E. Painel Endereçável de Detecção e Alarme de Incêndio. Disponível em: <http://www.tecnohold.com.br/produtos.asp?id=22>. Acesso em: 13 maio 2015. ZONA DE RISCO. Mega explosão e incêndio em distribuidora de gás. Disponível em: <http://zonaderisco.blogspot.com.br/2008/08/mega-exploso-e-incndio-em-distri buidora.html>. Acesso em: 13 maio 2015.
CBMGO. Estatística de ocorrências das edificações industriais de Senador Canedo no período de 2011 a 2014. BM/1 2015 .
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ANEXO A - ESTATÍSTICA DE OCORRÊNCIAS DAS EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS DE SENADOR CANEDO NO PERÍODO DE 2011 A 2014
Medidas
Quantidade por natureza
Local
SENADOR CANEDO
Periodo - Ano/Mes/Dia
Natureza Codigo 2011 2012 2013 2014
EDIFICAÇÃO INDUSTRIAL Tudo 5 2 1 2
2204764 1
2369374 1
2555943 1
2556787 1
2840447 1
3550029 1
4009013 1
7197954 1
7672942 1
10026762 1
Fonte: BM1 2015
24
ANEXO B - QUESTIONÁRIOS PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
TEMA: IMPLANTAÇÃO DO SITEMA DE MONITORAMENTO DOS ALARMES DE
INCÊNDIOS DO POLO INDUSTRIAL DE SENADOR CANEDO PELO CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
QUESTIONÁRIO 1
1. Nos moldes atuais de funcionamento do sistema de alarmes de incêndio, considerando sua eficácia, qual nota (de 01 a 10) você daria para a importância do sistema de alarme de incêndio na prevenção e combate a incêndio?
Resposta: _________
2. Você conhece/sabe como funciona o sistema Endereçável de alarmes de incêndio?
( )Sim ( ) Não
Em caso de sim, considerando sua eficácia, qual nota (de 01 a 10) você daria para a
importância do sistema Endereçável de alarme de incêndio?
Resposta: _________
3. Você acredita que, caso o CBMGO tenha acesso imediato aos alarmes de incêndio (monitore), o serviço de combate a incêndios seja mais eficiente?
( )Sim ( ) Não
QUESTIONÁRIO 2
1. Nos moldes atuais de funcionamento do sistema de alarmes de incêndio, considerando sua eficácia, qual nota (de 01 a 10) você daria para a importância do sistema de alarme de incêndio na prevenção e combate a incêndio?
Resposta: _________
25
2. Você, como usuário da edificação (industrial) sabe como funciona o sistema Endereçável de alarmes de incêndio?
( )Sim ( ) Não
3. De acordo com seus conhecimentos sobre o sistema Endereçável de alarmes de incêndio, quando o mesmo dispara, você acredita que terá conhecimento imediato do sinistro?
( )Sim ( ) Não
Em caso de sim, considerando sua eficácia, qual nota (de 01 a 10) você daria para a
importância do sistema Endereçável de alarme de incêndio?
Resposta: _________
4. Caso o sistema de alarme de incêndio não fosse obrigatório, você teria instalado por conta própria o mesmo em sua industria como medida preventiva? ( )Sim ( ) Não
26
ANEXO C - PLANILHA DE PREÇO TECMOHOLD LINHA SIGMA
Fonte:file:///C:/Users/USER/Downloads/Tabela%20de%20Pre%C3%83% C2%A7os%20Tecnohold_2015%20SIGMA.pdf
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