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INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA. 1. A transição do século XVIII para o século XIX. A contecimentos que influenciaram o processo de independência das Américas : Independência das 13 colônias (1776): - PowerPoint PPT Presentation
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INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
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A transição do século XVIII para o século XIX
Acontecimentos que influenciaram o processo de independência das Américas:
Independência das 13 colônias (1776): A formação dos Estados Unidos da América pode ser considerado o pontapé inicial no processo de independência das colônias americanas.
Serviu como exemplo e fonte de inspiração para os movimentos latino–americanos que lutavam pela emancipação política e pela ruptura do pacto colonial.
O regime republicano, baseado no pensamento iluminista, exerceu enorme fascínio sobre a aristocracia “criolla” da América Espanhola.
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A transição do século XVIII para o século XIX
Revolução Industrial (1780):
As relações capitalistas alcançavam distâncias cada vez maiores.
+
Já em 1713, a Inglaterra passa a ter o direito sobre o “asiento” (fornecimento de escravos para as colônias) e o chamado “permiso” (comércio direto com as colônias).
Necessidade de substituir o monopólio comercial pela livre concorrência: abolição do sistema de “Porto Único” (1797).
Aumento da produção
Demanda por matéria-prima
Demanda mercado consumidor
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A transição do século XVIII para o século XIX
Revolução Francesa (1789):
Os ideais iluministas de igualdade, liberdade e fraternidade contra o Antigo Regime
A Era Napoleônica (1799-1815): defesa da República Francesa e início de novas conquistas (contra as monarquias absolutistas).
E Portugal? Como ficou diante de Napoleão?
Espanha ocupada pelas tropas de Napoleão
A estrutura político-administrativa em relação às colônias se desorganizou
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A transição do século XVIII para o século XIX
Juntas Governativas: estratégia para acabar com as restrições da metrópole. As Juntas, organizadas em várias cidades pela elite colonial, passaram a defender a idéia de ruptura definitiva com a metrópole
Com a derrota de Napoleão e a ação do Congresso de Viena (1815) e da Santa Aliança, intensificaram-se as lutas pela independência.
A liberdade representava a independência e foi essa visão liberal e iluminista que predominou
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Relembrando a estrutura administrativa da América Espanhola
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As lutas pela independência no Vice-Reino de Nova Espanha (atual México e América Central)
A independência só aconteceu em 1821, com a vitória do General Itúrbide (espanhol que acabou se proclamando Imperador do México).
Em 1823, os republicanos expulsaram o general e proclamaram a República.
O restante do território desse vice-reino também tornou-se independente em 1821: “Províncias Unidas da América Central”. Mais tarde, fragmentaram-se em Guatemala, Honduras, El Salvador e Nicarágua.
As lutas iniciaram em 1810 com Hidalgo e Morellos, liderando um exército de mestiços, índios e brancos pobres.
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As lutas pela independência nos Vice-Reinos de Nova Granada, Peru e Rio da Prata
Na América do Sul: San Martín e Simon Bolívar
Organizaram exércitos formados por índios, mestiços e colonos pobres.
A Inglaterra teve papel preponderante nas lutas pela independência das colônias hispano-americanas.
San Martín (1775-1850): militar argentino
Argentina (1816), Chile (1818) e Peru (1821)
Simon Bolívar (1783-1830): aristocrata venezuelano
Colômbia (1819), Venezuela (1821), Peru (1821), Equador (1822) e Bolívia (1825)
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As lutas pela independência nos Vice-Reinosde Nova Granada, Peru e Rio da Prata
Simon Bolívar defendeu uma postura pan-americana para os territórios BOLIVARISMO
Defendia a necessidade de união das nações americanas face à possível contra-ofensiva da Espanha, apoiada pela Santa Aliança.
Criou a Grã-Colômbia (1819), que duraria até 1830, mesmo ano de sua morte.
A Grã-Colômbia foi fragmentada em três Estados; Venezuela, Equador e Colômbia, à qual se integrava o Panamá.
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Os mapas: antes e depois da independência
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Quais as propostas dos novos estados nacionais?
Seriam dirigidos e organizados de acordo com os interesses das elites “criollas”.
Muitos proprietários de terras, comerciantes e liberais buscavam, com a independência, viabilizar seus “projetos”:
cargos na alta administração
fim do monopólio comercial metropolitano
expansão dos negócios e propriedades
A “mita” foi restabelecida com o nome de “Serviço à República”
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A fragmentação política e o caudilhismo
A fragmentação política da América hispânica pode ser explicada pelo próprio sistema colonial, uma vez que as diversas regiões do império espanhol eram isoladas entre si. Essa situação favorece também o surgimento de lideranças locais fortes, os CAUDILHOS, dificultando a realização de um projeto de unidade colonial.
O Caudilhismo:
O caudilho era (ou ainda é?) um chefe político local, grande proprietário de terra e que procurava manter as mesmas estruturas sociais e econômicas herdadas do período colonial.
Convencionou-se como “figura” típica da América Latina, notadamente dos países surgidos do Império espanhol.
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Independência da América Espanhola X América Portuguesa
Assim como o movimento de independência das colônias espanholas é tradicionalmente visto a partir dos interesses da elite, costuma-se compara-lo com o movimento que ocorreu no Brasil:
participação popular, porém sob liderança dos “criollos”
o caráter militar, envolvendo anos de conflito com a Espanha;
a fragmentação territorial, processo caracterizado pela transformação de uma região em vários países livres
adoção do regime republicano - exceção feita ao México (depois tornou-se uma República)
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Será que mudou alguma coisa?
A inserção de novos estados nacionais no cenário internacional do trabalho: continuava nos mesmos moldes coloniais...
X
exportação de matéria-prima (agrícola e mineral)
importação de produtos industrializados
valores de mercado diferentes entre produtos (industrializados X agrícolas)
Balança Desfavorável
Dívidas (interna e externa)
Empréstimos
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A dependência ao longo dos séculos XIX e XX: Inglaterra e EUA
À emancipação e divisão política latino-americana segue-se nova dependência: não mais das antigas metrópoles, porém da Inglaterra.
No início do século XX: início da influência estadunidense que, gradualmente substitui a inglesa.
Os Estados Unidos “não concordavam” com as práticas de intervenção dos europeus e com isso se distanciaram da Europa, tudo isso depois da Santa Aliança (1815).
Diante da insatisfação do governo americano o então presidente, James Monroe, elaborou a chamada Doutrina Monroe:
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“A América para os americanos”
EM SUMA
No início do século XIX, a América hispânica, inspirada nas idéias liberais do Iluminismo, travou sua guerra de independência vitoriosa contra colonialismo espanhol para, em seguida, fragmentar-se em um grande número de jovens repúblicas oprimidas por caudilhos militares, exploradas por oligarquias rurais e acorrentadas a uma nova dependência econômica imposta pelo capitalismo industrial inglês e, posteriormente, estadunidense.
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MÉXICO – 1821
EQUADOR – 1822
PERU – 1824
VENEZUELA – 1821
COLÔMBIA – 1819
BOLÍVIA – 1825
CHILE – 1818 ARGENTINA – 1816
URUGUAI – 1828
PARAGUAI – 1811
BRASIL – 1822
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