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Infraestrutura na Região Nordeste

Campina Grande Junho/2011

Os investimentos em infraestrutura econômica

previstos para o Nordeste estão enquadrados em três grandes grupos:

- Transportes (Logística); - Energia/combustíveis; - Saneamento.

A expansão dos investimentos em infraestrutura no Nordeste é crucial.

O início deste século tem se apresentado como uma janela de oportunidades para Região Nordeste.

Observa-se um crescimento do afluxo de capitais produtivos para a Região, notadamente no entorno dos investimentos de expansão e criação de novas infraestruturas.

A maior parte dos recursos para serem investidos nesses três eixos tem origem no poder público. Entretanto, há projetos relevantes a partir de parcerias público-privadas.

Uma parcela significativa dos investimentos nessas áreas está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.

É preciso: Ampliar a matriz energética com geração e

transmissão de energia, produção, exploração e transporte de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis;

Desenvolver a infraestrutura logística - rodovias, portos, aeroportos e hidrovias;

Incrementar os investimentos em infraestrutura social e urbana, envolvendo saneamento básico, metrôs, trens urbanos e água.

Transportes: • Rodovias pavimentadas abrangem apenas 11% do

total de rodovias;

• Malha ferroviária com baixa cobertura e estado precário – “custo Nordeste”;

• Sistema portuário e hidroviário subutilizado.

Energia: Nordeste como Região importadora.

Saneamento: Baixos níveis de cobertura dos domicílios com acesso à rede de esgoto.

Inexistência de contornos ferroviários nas grandes cidades;

Deficiências na infraestrutura de acesso aos portos;

Necessidade de viadutos e mergulhões para eliminação de passagens em nível, da vedação da faixa de domínio e da construção de passarelas nos ambientes urbanos;

Elevados gastos com reassentamento de famílias oriundas de invasão da faixa de domínio;

Necessidade de vinculação da malha ferroviária do Nordeste com a do Sudeste (Transnordestina/Centro Atlântico) e com a do Centro-Oeste (Transnordestina/Norte-Sul);

Necessidade de construção e alocação otimizada de terminais de integração rodo-ferroviários e rodo-ferro-aquaviários; e

Necessidade de construção e/ou vinculação de cinturões digitais nos diversos estados da Região, com vistas a viabilizar sistemas de comunicação modernos e confiáveis.

No que tange às cadeias de insumos energéticos regionais, deve-se ressaltar que o Nordeste produz 36,8% de gás natural e 15, 1% de derivados de petróleo no país, além de conter três usinas de biodiesel e várias usinas de produção de etanol. Estas cargas são consideradas altamente adequadas ao modal ferroviário.

O transporte ferroviário de alto nível de serviço e o incremento da malha aeroportuária de carga (como exemplos temos o aeroporto de São Gonçalo do Amarante no RN, o aeroporto de suporte ao polo fruticultor de Juazeiro (BA) – Petrolina (PE), e o aeroporto de carga previsto para o CIPP) serão, ainda, elementos basilares de plataformas logísticas que darão suporte a empreendimentos industriais de maior valor agregado, adensando as cadeias produtivas e fortalecendo a base exportadora da região.

A Ferrovia Transnordestina constitui-se, pela

sua área de influência e vinculação com as principais plataformas logísticas portuárias e aeroportuárias regionais, um equipamento focal do traçado de políticas de desenvolvimento da região.

Estudo sobre as previsões de investimentos

públicos no Nordeste em 2011, realizado pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB), revelou que a Região será contemplada com 19,1% (R$ 9,9 bilhões) dos R$ 51,4 bilhões previstos pelo Orçamento Fiscal e da Seguridade Social para 2011, superando as demais regiões.

•Revitalização da malha rodoferroviária de acesso aos Portos; •Investimento em infraestrutura de caráter intermodal que dê suporte aos fluxos de entrada e saída de mercadorias às ZPEs do Nordeste •Integração da malha ferroviária da Região Nordeste com a da Região Sudeste e da Região Centro-Oeste: Integração da Ferrovia Transnordestina com a Ferrovia Centro Atlântica, através da construção do ramal Salgueiro-Juazeiro (BA); Integração da Ferrovia Transnordestina com a Ferrovia Norte-Sul; Integração da Ferrovia Oeste-Leste (BA) com a Ferrovia Norte-Sul.

•Recuperação da malha ferroviária existente (atualmente desativada) dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, propiciando ligação ferroviária à Nova Transnordestina a partir dos Portos de Natal e Cabedelo e das ZPEs de Assu-RN, Macaíba-RN e João Pessoa-PB; •Implantação da Rodovia Transcerrado, no Piauí; •Recuperação e ampliação das hidrovias do Parnaíba e do São Francisco; •Finalização da Construção do Porto de Luís Correia-PI; •Integração sistêmica dos portos do Nordeste; •Ampliação dos aeroportos – apoio à atividade turística; •Duplicação das rodovias que interligam as capitais do Nordeste.

Senado Federal – Anexo II Ala Sen. Afonso Arinos Gabinete nº 6 Brasília – DF Fone: (61) 3303-9049 Fax: (61) 3303-9048 mail: wellington.dias@senador.gov.br

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