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Gesp.007.03
INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO
R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O
LUÍS PAULO DA ROCHA GUEDES
RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO DIPLOMA DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM
ENERGIAS RENOVÁVEIS
OUTUBRO/2011
I
Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
CET de Energias Renováveis
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Luís Paulo da Rocha Guedes Nº 1010257
03 de Outubro de 2011
Relatório de Estágio – Energy Solutions
II
Luís Paulo Rocha Guedes
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Aluno:
Luís Paulo da Rocha Guedes Nº 1010257
Nome da Instituição:
Grupo Visabeira – Energy Solutions
Morada:
Repeses, 3504-511 Viseu, Portugal
Contactos:
T. +351 232 483 100
F. +351 232 483 110
E. energysolutions@visabeiraglobal.com
W. www.energysolutions.pt
Nome do Supervisor:
Eng.º Luís Ribeiro
Nome do Orientador:
Prf. João António Lobão Andrade
Inicio de Estágio:
25/07/2011
Fim de Estágio:
30/09/2011
Relatório de Estágio – Energy Solutions
III
Luís Paulo Rocha Guedes
PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR
Para uma melhor realização do estágio efectuado na Energy Solutions,
pertencente ao Grupo Visabeira foi importante a elaboração de um plano de estágio, que
se foi complementando ao longo do mesmo.
Das actividades integrantes neste plano de estágio, destacam-se as seguintes:
Ø Estudo do “Estado da Arte” Célula/Módulo Fotovoltaico;
Ø Resumo do trabalho da Visabeira/Energy Solutions;
Ø Sistemas de Microprodução;
Ø Soluções de interligação à Rede Eléctrica;
Ø Projecto e dimensionamento;
Ø Memória descritiva e justificativa de projecto;
Ø Orçamento;
Ø Proposta;
Ø Instalação e acompanhamento de obra.
Relatório de Estágio – Energy Solutions
IV
Luís Paulo Rocha Guedes
RESUMO
O presente relatório é o relato de 480 horas de estágio para complementar a
formação curricular do CET – Energias Renováveis do Instituto Politécnico da Guarda.
O estágio foi realizado na empresa Energy Solutions/Visabeira, onde ao longo do tempo
fui cumprindo os objevtivos propostos, tais como:
· Legislação aplicável;
· Materiais e equipamentos utilizados;
· Tipologias de sistemas e soluções de ligação;
· Iniciação na simulação dinâmica – PVSYST;
· Levantamento técnico;
· Elaboração da proposta.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer ao Grupo Visabeira/Energy Solutions pela oportunidade
de realização de estágio que me proporcionaram. A todas as pessoas que directa ou
indirectamente me ajudaram e orientaram na sua realização, pois a sua ajuda e
orientações foram fundamentais para um melhor desesmpenho da minha parte.
Agradeço em especial ao Eng.º Luís Ribeiro pela prontidão e disponibilidade
prestada no esclarecimento das dúvidas que iam surgindo, pelo modo que me
aconselhou, transmitindo-me o seu saber e profissionalismo. Não esquecendo também o
Professor Lobão Andrade que mostrou sempre interesse no bom decorrer do estágio e
prontidão para a resolução de algum problema que surgisse.
Um muito obrigado a todos os profissionais que constituem a Energy Solutions,
pelos ensinamentos, métodos de trabalho e profissionalismo transmitidos, foi um prazer
realizar este estágio convosco.
Por último, mas não menos importante, agradeço á minha familia pela paciência
e apoio demonstrados durante a realização do curso e estágio.
A todas estas pessoas que acabei de enumerar os meus sinceros agradecimentos.
1
ÍNDICE FICHA DE IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................... II
PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR ................................................................................................... III
RESUMO ................................................................................................................................................... IV
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................... IV
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 2
CAPITULO 1 – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................ 3
A ENERGY SOLUTIONS .......................................................................................................................... 3
ACOMPANHAMENTO PERSONALIZADO E INTEGRAL .................................................................. 3
CONTACTOS E LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................. 4
CAPITULO 2 – DESCRIÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO/TRABALHO D ESENVOLVIDO .............. 5
ESTUDO DO “ESTADO DA ARTE” CÉLULA/MÓDULO FOTOVOLTAICO .................................... 5
RESUMO DO TRABALHO DA VISABEIRA/ENERGY SOLUTIONS ................................................. 7
SISTEMAS DE MICROPRODUÇÃO ....................................................................................................... 8
SOLUÇÕES DE INTERLIG AÇÃO À REDE ELÉCTRICA ...................................................................... 9
PROJECTO E DIMENSIONAMENTO ................................................................................................... 11
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DE PROJECTO .......................................................... 14
ORÇAMENTO .......................................................................................................................................... 14
PROPOSTA .............................................................................................................................................. 14
INSTALAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE OBRA ........................................................................... 15
CAPITULO 2/1 – RELATO DAS SEMANAS AO LONGO DO ESTÁGIO ........................................ 18
1ª SEMANA ............................................................................................................................................... 18
2ª SEMANA .............................................................................................................................................. 18
3ª SEMANA .............................................................................................................................................. 19
4ª SEMANA .............................................................................................................................................. 19
5ª SEMANA .............................................................................................................................................. 20
6ª SEMANA .............................................................................................................................................. 20
7ª SEMANA .............................................................................................................................................. 20
8ª SEMANA ...............................................................................................................................................21
9ª SEMANA ...............................................................................................................................................21
10ª SEMANA .............................................................................................................................................21
CONCLUSÃO ........................................................................................................................................... 22
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................ 23
WEBGRAFIA ............................................................................................................................................ 23
ANEXOS .................................................................................................................................................... 24
ANEXO 1 – SOLUÇÕES DE LIGAÇÃO À RESP “A” E “C” ............................................................. 24
ANEXO 2 – EXEMPLO DE UMA VISIT A TÉCNICA .......................................................................... 26
ANEXO 3 – SIMULAÇÃO PVSYST ...................................................................................................... 30
ANEXO 4 – EXEMPLO DE UM ORÇAME NTO .................................................................................. 33
ANEXO 5 – EXEMPLO DE UMA PROPOSTA .................................................................................... 34
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
INTRODUÇÃO
O presente relatório insere-se na unidade curricular de Estágio pertencente ao
Curso de Especialização Tecnológica em Energias Renováveis, realizado na Escola
Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda, é o relato de 480 horas de estágio
decorrido no Grupo Visabeira, mais própriamente na unidade de negócio Energy
Solutions.
A Energy Solutions é uma unidade de negócio dedicada às soluções renováveis
e eficiência energética, pertence ao Grupo Visabeira, um dos maiores grupos nacionais,
com forte dinâmica de crescimento e presença internacional, situada em Repeses, 3504-
511 Viseu, Portugal.
No presente relatório estão descritas as actividades realizadas durante o decorrer
do estágio; este foi uma parte muito importante do curso, pois é onde se aplicam os
conhecimentos adquiridos ao longo das unidades curriculares. Para além disso,
proporciona a aquisição de novos métodos e estratégias de trabalho, obtendo assim mais
conhecimentos e o aperfeiçoamento da técnica e prática de trabalho. Por fim,
proporciona um relacionamento pessoal e profissional com novas pessoas.
Este estágio proporcionou-me novamente a entrada no mundo do trabalho, pois
o seu principal objectivo é esse mesmo, lançar jovens no mundo do trabalho a fim de
melhor o perceber, encarando a realidade e uma melhor integração na sociedade.
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
CAPITULO 1 – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A ENERGY SOLUTIONS
A Energy Solutions é uma unidade da Visabeira Global que se dedica ao
desenvolvimento de soluções em energias renováveis e eficiência energética.
A sua experiência no sector, as suas parcerias com os principais fabricantes de
equipamentos e a sua proximidade comercial com os bancos, permitem-lhe
disponibilizar soluções chave-na-mão, adequando o investimento às potencialidades e
necessidades de cada cliente.
ACOMPANHAMENTO PERSONALIZADO E INTEGRAL
A Energy Solutions encarrega-se de todo o processo, concretizando a solução
energética mais adequada:
- Análise das necessidades e exigências concretas de cada cliente;
- Orçamentação adequada, apresentando várias alternativas de equipamentos e soluções;
- Licenciamento do cliente para se tornar produtor de energia;
- Instalação de equipamentos das principais marcas;
- Serviços pós-venda;
- Garantia de soluções preferenciais de financiamento junto da banca;
- Certificação energética.
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
CONTACTOS E LOCALIZAÇÃO
Energy Solutions
Visabeira Global
Repeses
3504-511 Viseu - Portugal
T. +351 232 483 115
F. +351 232 483 151
M. +351 965 933 015
E. energysolutions@visabeiraglobal.com
www.energysolutions .pt
Ilustração 1 - Localização geográfica da empresa
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
CAPITULO 2 – DESCRIÇÃO DO PLANO DE ESTÁGIO/TRABALHO DESENVOLVIDO
ESTUDO DO “ESTADO DA ARTE” CÉLULA/MÓDULO FOTOVOLTAICO
O efeito fotovoltaico significa a transformação directa da luz em energia
eléctrica, recorrendo-se a células solares. Neste processo, são utilizados materiais
semicondutores como o silício, o arseneto de gálio, telureto de cádmio ou disseleneto de
cobre e índio. A célula de silício cristalina é a mais comum. Actualmente, cerca de 95
% de todas as células solares do mundo são de silício. Numa posição próxima do
oxigénio, é o segundo elemento químico mais frequentemente utilizado na Terra. O
silício apresenta uma disponibilidade quase ilimitada.
O silício não existe como um elemento químico isolado. Existe apenas associado
à areia de sílica. O material utilizado nas células solares deve ser da maior pureza
possível. Isto pode ser conseguido através de sucessivas etapas na produção química.
Até aos dias de hoje, os fabricantes de células solares têm obtido, na sua maior parte, o
material purificado do desperdício da indústria electrónica de semicondutores.
Tipos de Células
Através do silício podemos obter três tipos de células fotovoltaicas, células de
silício policristalino, células de silício monocristalino e células de silício amorfo.
Células de Silício Policristalino
A partir de lingotes de silício obtidos por fusão de silício puro, em moldes
especiais, arrefecidos lentamente. Neste processo, os átomos organizam-se em cristais,
formando uma estrutura policristalina, com espaços de separação entre os cristais. Os
lingotes são depois cortados em finas placas, para constituírem posteriormente as
células fotovoltaicas.
Ilustração 2 - Células de silício policristalino
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
Células de Silício Monocristalino
Constroem-se a partir de barras cilíndricas de silício monocristalino, obtidos em
fornos especiais, serrados em placas com espessuras de 0,4 a 0,5 mm. A célula é obtida
de um único cristal. A rede cristalina é a mesma e tem muito poucas impurezas ou
imperfeições.
O processo de cristalização é ainda complexo e caro. O método mais utilizado é o
Czochralski (nome do inventor), que consiste em fundir os lingotes de silício
policristalino pelo método de indução electromagnética, arrefecendo depois de forma
lenta, o que leva à homogeneização do cristal monocristalino de silício, para depois ser
cortado em placas finas. O processo é mais caro mas conduz a uma eficiência superior.
Células de Silício Amorfo
Estas células obtêm-se pela deposição de finas capas de plasma de silício
microcristalino sobre vidro, plástico e outros materiais. Possui o rendimento mais baixo
das células de silício, mas tem maior estabilidade face à temperatura. Para temperaturas
mais elevadas é o que varia menos a sua eficiência.
Ilustração 3 - Células de silício monocristalino
Ilustração 4 - Célula de silício amorfo
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
Módulos Fotovoltaicos
De um conjunto de várias células fotovoltaicas, obtém-se um módulo e a partir
de um agrupamento de dois ou mais módulos obtém-se os designados painéis
fotovoltaicos.
Ilustração 5 - Célula, módulo, painel fotovoltaico
Na construção dos paineis, é possível efectuar a ligação dos módulos em série
ou em paralelo, afim de se obter mais tensão ou mais intensidade. Deve-se também ter
em conta que estes estejam dotados de meios que lhes permitam resistir às condições
ambientais adversas a que vão estar sujeitos.
RESUMO DO TRABALHO DA VISABEIRA/ENERGY SOLUTIONS
A Energy Solutions é unidade de negócio dedicada às soluções renováveis e
eficiência energética, pertencendo ao Grupo Visabeira, um dos maiores grupos
nacionais com forte dinâmica de crescimento e presença internacional. Conta com uma
vasta equipa de especialistas e técnicos, e com mais de 500 instalações realizadas em
todo o território nacional e ilhas, tornando-se na empresa n.º1 nas suas áreas de
actuação. A sua experiência no sector, as suas parcerias com os principais fabricantes de
equipamentos e a sua proximidade com os bancos, permitem-lhe disponibilizar soluções
chave-na-mão, adequando o investimento às potencialidades e necessidades de cada
cliente.
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
Acompanhamento personalizado e integral
A Energy Solutions encarrega-se de todo o processo, concretizando a solução
energética mais adequada:
• Análise das necessidades e exigências concretas de cada cliente;
• Dimensionamento/Orçamento adequado, apresentando várias alternativas de
equipamentos e soluções;
• Licenciamento do cliente para se tornar produtor de energia;
• Garantia de soluções preferenciais de financiamento junto da banca;
• Instalação de equipamentos das principais marcas;
• Certificação do sistema;
• Ligação à RESP (Rede Eléctrica de Serviço Público);
• Serviços de Manutenção.
SISTEMAS DE MICROPRODUÇÃO
A Microprodução ou Microgeração, como também é conhecida, é o resultado
prático da descentralização da produção de energia eléctrica, colocando-a nas mãos do
próprio consumidor e permitindo-lhe vender à rede pública a totalidade da energia
gerada. A microprodução aplica-se sobretudo ao sector residencial, visto destinar-se a
clientes ligados à rede em baia tensão, sendo que a potência a injectar na rede não
poderá ser superior a 50% da potência contratada.
Para que tal se torne possivel será necessário instalar um sistema gerador de
pequena escala, através de paineis solares fotovoltaicos, em sistema fixo ou seguidor, ou
de turbinas eólicas.
Um sistema fotovoltaico com ligação à rede é composto, normalmente, pelos
seguintes componentes:
1. Gerador fotovoltaico (vários módulos fotovoltaicos dispostos em série e em
paralelo, com estruturas de suporte e de montagem);
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
2. Caixa de junção (equipada com dispositivos de protecção e interruptor de
corte principal DC);
3. Cabos AC-DC;
4. Inversor DC-AC;
5. Mecanismo de protecção e aparelho de medida.
SOLUÇÕES DE INTERLIGAÇÃO À REDE ELÉCTRICA
Soluções de ligação da unidade de Microprodução à RESP
1. Solução A – Clientes BTN Instalações Novas/ Instalações Existentes –
Solução preferencial / Ligação a ramal aéreo ou ramal subterrâneo.
2. Solução B – Clientes BTN - Instalações existentes/Solução
Alternativa/Ligação a ramal subterrâneo.
3. Solução C – Clientes BTN Instalações existentes Solução alternativa/ Ligação
à rede aérea em torçada com portinhola já existente na instalação de
Consumo.
Ilustração 6 - Exemplo de um sistema fixo de venda de energia à RESP
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
4. Solução D – Clientes BTN Instalações existentes/Solução alternativa/ Ligação
a ramal aéreo ou ramal subterrâneo/Ligação através dos terminais de entrada do
Contador de Produção (Esta solução apenas deve ser utilizada quando a solução
preferencial e as outras soluções alternativas, não forem convenientes, por razões de
espaço ou arquitectónicas.).
5. Solução D – Esquema de pormenor (multifilar) Ligação à rede através dos
terminais de entrada do contador de consumo.
6. Solução E – Clientes BTE Instalações Novas Instalações Existentes – Solução
preferencial Ligação a ramal aéreo ou ramal subterrâneo Instalações sem
Transformadores de Corrente.
7. Solução F - Clientes BTE Instalações Existentes Ligação a ramal aéreo
Solução Alternativa Ligação à rede aérea em torçada com portinhola já existente na
instalação de consumo.
8. Solução G - Clientes BTE Instalações existentes – Solução Alternativa
Transformadores de intensidade instalados nos condutores do Ramal.
9. Solução H - Clientes BTE Solução Alternativa Transformadores de
intensidade instalados em quadro próprio.
No entanto, de todas estas soluções, as mais utilizadas são a Solução A e a
Solução C (Anexo 1).
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
PROJECTO E DIMENSIONAMENTO
O projecto e o dimensionamento dos sistemas de microprodução têm como base
uma visita técnica realizada ao local onde o cliente quer realizar a instalação (Anexo 2),
esta visita técnica, não é mais que um levantamento de dados realizado por um técnico,
estes dados são depois transpostos para um programa de simulação e dimensionamento
chamado “PVSYST”.
O “PVSYST” é um programa informático de simulação e dimensionamento, foi
desensolvido em 1991 pela Universidade de Genebra e permite trabalhar com diferentes
níveis de complexidade, desde um estágio inicial de representação até um sistema
detalhado de simulação. Apresenta também uma ferramenta adicional, tridimensional,
que tem em conta as limitações do horizonte e de objectos que possam criar sombras
sobre os painéis fotovoltaicos. Este software é considerado um dos melhores softwares
do Mundo para o dimensionamento de sistemas fotovoltaicos.
O dimensionamento inicia-se dando um nome ao projecto e escolhendo a região
da instalação, como por exemplo, Castro Daire. Este passo pode ser efectuado clicando
no botão project, visto na imagem abaixo.
Ilustração 7 - Quadro de passos do PVSYST
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
Depois de escolhidos o nome do projecto e a sua localização, seleciona-se se
será um sistema fixo ou seguidor, se for fixo temos de lhe dar o ângulo de inclinação e
de azimute em relação ao Sul, se for seguidor, dependendo de cada um temos de lhe dar
os ângulos de inclinação e rotação. Tudo isto pode ser seleccionado no botão
orientation.
Ilustração 8 - Exemplo de selecção de um sistema fixo
O botão horizon permite-nos saber a exposição solar a que os módulos vão estar
sujeitos.
Ilustração 9 - Exemplo de um horizonte (Porto)
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
O botão near shadings permite-nos escolher se o local possui sombreamentos ou
se é sem sombreamentos, normalmente é sem sombreamentos.
O botão “system” selecciona o tipo de painel fotovoltaico, qual o inversor, o
número de paineis em série, o número de strings e o comprimento e secção do cabo AC
e DC.
Ilustração 10 - Potência da instalação e área que ocupa
Ilustração 11 - Selecção do painel fotovoltaico
Ilustração 12 - Selecção do inversor, do número de módulos em série e do número de strings
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
O botão simulation permite-nos saber a produção mensal e anual estimada para
cada instalação, em anexo poderemos verificar o resultado prático de uma
simulação.(Anexo 3)
Ilustração 13 - Exemplo de uma simulação
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DE PROJECTO
A memória descritiva e justificativa do projecto é onde é descrita a legislação em
vigor, o tipo de sistema e equipamentos a serem utilizados, as mais valias da instalação,
o tempo de retorno do investimento, o investimento a ser efectuado e o lucro que se
pode vir a obter.
ORÇAMENTO
O orçamento é um passo muito simples de fazer mas que no inicio me
proporcionou muitas dificuldades, pois não sabia muito bem o preço dos equipamentos
e tinha de estar sempre a verificar para ver se estava tudo correcto. Pode-se verificar um
exemplo de um orçamento em anexo, (Anexo 4).
PROPOSTA
A proposta em si, é a junção entre estes itens que anteriormente acabei de
descrever, é uma compilação do projecto e dimensionamento, com a memória descritiva
e justificativa de projecto e o orçamento. A proposta é o que vai chegar ao cliente, para
este analisar e decidir. Podemos observar uma proposta em anexo, (Anexo 5).
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Luís Paulo Rocha Guedes
INSTALAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE OBRA
Em termos de instalação, não tive muito contacto com esta vertente, vi o
decorrer de algumas obras, pois a empresa possuia equipas a instalação dos sistemas,
substitui alguns inversores e procedi á reparação de outros seguidores, estes eram muito
fáceis de reparar pois normalmente a avaria era nas placas de controlo dos motores e
estas era só substituir.
Ilustração 14 - Inversor SMA
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Ilustração 15 - Portinhola e contador de produção
Ilustração 16 - Instalação de um sistema fixo
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Luís Paulo Rocha Guedes
Ilustração 17 - Instalação de um sistema seguidor de um eixo
Ilustração 18 - Instalação de um sistema seguidor de dois eixos
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
CAPITULO 2/1 – RELATO DAS SEMANAS AO LONGO DO ESTÁGIO
1ª SEMANA
Esta primeira semana foi o meu primeiro contacto com a empresa.
Apresentei-me no Gabinete de Orientação Escolar e Profissional (GOEP) para a
realização dos testes psico-técnicos e de uma entrevista, afim de admissão na empresa.
Depois de admitido, fui conhecer a sede da empresa, o armazém e os materiais com que
trabalhavam.
Nesta fase inicial acompanhei o Sr. Henrique na selecção de material para as
obras, material como por exemplo, seguidores, paineis fotovoltaicos, inversores, cabo
DC, calhas,etc.
Deslocámo-nos ainda á Guarda para proceder á reparação de um seguidor
“Deger 5000 NT”, reparação esta que é muito simples, pois normalmente são as placas
electrónicas de contolo dos motores que avariam (queimam). Neste caso não, era sim o
cabo da pirâmide que controla o motor de azimute (rotação), que se encontrava
danificado, depois da substituição o seguidor ficou a funcionar normalmente.
2ª SEMANA
Acompanhei o Sr. Henrique a uma obra em Tibalde, Mangualde, para verificar
por onde iria passar o cabo terra, pois o seguidor encontrava-se a menos de 50 metros da
casa e era necessário fazer a interligação de terras.
Selecção de material para as obras ao longo da semana, tal como, motores de
rotação, de elevação, fins de curso, paineis fotovoltaicos, inversores, estruturas, calhas e
acessórios (parafusos e porcas de fixação, centros e topos). Elaboração de uma rota para
o camião distribuir o material pelas devidas obras.
Acompanhei o Eng. João Cordeiro a Lisboa na realização de três visitas técnicas
de microgeração. Assisti ainda á reprogramação de um inversor SolarMax.
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Luís Paulo Rocha Guedes
3ª SEMANA
Nesta semana tive o meu primeiro contacto com o trabalho de escritório. Numa
primeira fase o Eng. João Cordeiro ensinou-me a elaborar um relatório de uma visita
técnica, de seguida tive também o meu primeiro contacto com o programa PVSYST,
onde também me ensinou e explicou como se trabalha. Depois de aprendidas estas duas
etapas, o Eng. Fausto Trigo ensinou-me como elaborar um orçamento e o Eng. Bruno
Pinto explicou-me como elaborar a proposta final para entregar ao cliente.
Acompanhei o Sr. Henrique a Chã Tavares para o ajuste de dois seguidores
“Lorentz”, pois não estavam a acompanhar correctamente o sol, o ajuste destes era
simples, pois tanto num seguidor como no outro os motores não estavam fixos nos
devidos sitios, fixamos então os motores nos devidos sitios e os seguidores ficaram a
funcionar correctamente.
Fiz o levantamento dos paineis fotovoltaicos e seguidores que existiam em
armazém e acompanhei ainda parte da montagem de um seguidor “Deger 5000 NT”.
4ª SEMANA
Nesta semana acompanhei o Sr. Henrique a Anadia, para verificarmos o porquê
de um inversor SMA se desligar constantemente e não injectar o que deveria na rede.
Chegados ao local efectuá-mos as devidas medições com um multímetro, tanto
na parte contínua como na alternada do sistema seguidor, aparentemente estaria tudo
correcto, verificámos então o valor da tensão na rede e este era muito elevado, tinha o
valor de 250 V quando deveria ser por volta dos 230 V. Tinhamos então descoberto o
problema, pois com este valor de tensão na rede e como o inversor disparava aos 255 V
bastava existir um pico de tensão que o inversor disparava logo por questões de
segurança, estando assim o microprodutor a perder produção. A solução era a
reprogramação do inversor, que foi efectuada pela equipa técnica e a reparação daquela
linha por parte da EDP.
Depois de adequiridos os conhechimentos e passos necessários para a elaboração
de uma proposta, comecei a elabora-las para depois puderem ser entregues aos clientes.
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
Foi também nesta semana que preparámos uma exposição, que decorreu no
Palácio do Gelo entre os dias 12/08/2011 a 21/08/2011 sobre os nossos serviços e
materiais utilizados.
5ª SEMANA
Esta semana foi toda ela dedicada á exposição decorrida no Palácio do Gelo,
onde divulgeuei e discuti serviços, materiais e soluções com possiveis clientes.
6ª SEMANA
Acompanhei o Eng. João Sardo na realização de uma visita técnica e
posteriormente na desmontagem da exposição.
Elaboração de três relatórios de visitas técnicas, de orçamentos, estudos
PVSYST, estudo microgeração (este é a simulação de um protocolo que a Visabeira tem
com a Caixa Geral de Depósitos) e propostas.
Substituição de um inversor SMA, foi muito fácil, pois foi só tirar o avariado,
colocar o novo e efectuar as ligações.
Agendamento de visitas técnicas. O agendamento das visitas, consiste em ligar
ao cliente em questão e agendar consoante a sua disponibilidade, a data e hora para a
realização da mesma.
7ª SEMANA
Esta semana foi dedicada ao contacto de clientes inseridos em base de dados, a
fim de saber o ponto de situação, se já tinham analisádo a proposta, se queriam avançar
ou desistir, etc.
Elaboração de orçamentos, estudos PVSYST, estudos microgeração e propostas.
Substituição de um inversor SMA avariado.
Agendamento de visitas técnicas.
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Luís Paulo Rocha Guedes
8ª SEMANA
Elaboração de orçamentos, estudos PVSYST, estudos microgeração e propostas.
Contacto de clientes, a fim de saber o seu ponto de situação e agendamento de visitas
técnicas.
Obtenção de moradas de CIL´s (código de identificação local), estas moradas
foram obtidas através de uma ligação efectuada para a EDP, que por sua vez me
forneceu as moradas.
Visualização de uma inspeção a uma obra em Castro Daire.
9ª SEMANA
Elaboração de orçamentos, estudos PVSYST, estudos microgeração e propostas.
Contacto de clientes, a fim de saber o seu ponto de situação e agendamento de visitas
técnicas.
Visualização de uma inspeção a uma obra em Gosende.
10ª SEMANA
Nesta última semana elaborei orçamentos, estudos PVSYST, estudos
microgeração e propostas. Contactei clientes, a fim de saber o seu ponto de situação e
agendei visitas técnicas.
Relatório de Estágio – Energy Solutions
22
Luís Paulo Rocha Guedes
CONCLUSÃO
No decorrer do estágio existiram momentos bons e momentos menos bons, mas
em todos estes momentos tive a sorte de trabalhar com uma equipa de exelentes
profissionais, mas acima de tudo exelentes pessoas.
O estágio foi para mim uma mais valia, pois penso que cresci muito como
pessoa e profissional, tive uma rápida adaptação aos métodos de trabalho da empresa e
esforcei-me para melhor desenvolver as minhas tarefas, permitindo-me assim evoluir e
superar as minhas expectativas.
Proporcionou um contacto não só com a área técnica mas também com a
vertente comercial, aplicando assim alguns dos conhecimentos apreendidos nas aulas,
mas sobretudo adquirindo mais e novos métodos de trabalho.
Permitiu-me também a oportunidade de tomar contacto com diversos tipos de
materiais e um novo software, o PVSYST.
Esta formação mostrou-me melhor o mercado de trabalho, dando-me assim uma
visão real sobre o verdadeiro futuro, que se mostra cada vez mais renovável.
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
BIBLIOGRAFIA
Guia de Orientação Para a Utilização das Energias Renováveis nas Empresas
Energia Fotovoltaica
WEBGRAFIA
www.google.com; visitado a 28 de Setembro de 2011
www.energysolutions.pt; visitado a 29 de Setembro de 2011
www.renovaveisnahora.pt, visitado a 29 de Setembro de 2011
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Luís Paulo Rocha Guedes
ANEXOS
ANEXO 1 – SOLUÇÕES DE LIGAÇÃO À RESP “A” E “C”
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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Luís Paulo Rocha Guedes
ANEXO 2 – EXEMPLO DE UMA VISITA TÉCNICA
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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ANEXO 3 – SIMULAÇÃO PVSYST
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ANEXO 4 – EXEMPLO DE UM ORÇAMENTO
Relatório de Estágio – Energy Solutions
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ANEXO 5 – EXEMPLO DE UMA PROPOSTA
MICROPRODUÇÃO
PROPOSTA SR. Luís Guedes
Nossa Ref. PRT 0000/08
22 de Setembro de 20115 de Abril de 2011
Exmo. Sr. Luís Guedes,
Queremos, desde já, agradecer o interesse e a confiança depositada na equipa Energy
Solutions.
A Energy Solutions é uma unidade de negócio dedicada às soluções renováveis e
eficiência energética, pertencente ao Grupo Visabeira, um dos maiores grupos nacionais
com forte dinâmica de crescimento e presença internacional. Contamos com uma vasta
equipa de especialistas e técnicos, e com mais de 500 instalações realizadas em todo o
território nacional e ilhas, tornando-nos uma empresa Nº 1 nas nossas áreas de actuação.
Neste documento, pretendemos partilhar consigo toda a informação disponível
acerca daquela que, após uma análise cuidada, consideramos ser a proposta que melhor se
adequa ao seu caso.
Proposta essa, que pode ver sintetizada na tabela a baixo:
Ao optar por um serviço Energy Solutions, irá reunir uma solução com a garantia de
qualidade associada a um equipamento de alta tecnologia, de acordo com as suas
necessidades.
Estamos inteiramente disponíveis para qualquer esclarecimento que julgue necessário.
Com os Melhores Cumprimentos,
João Sardo
Consultadoria de Microprodução
joaosardo@visabeiraglobal.com
927 422 237
Solução ideal 4.8 KWp + Sistema Térmico
Investimento (S/IVA) 20,976.56 €
Investimento (C/IVA) 23,703.52 €
Benefício Fiscal (IRS) - 803 €
Rentabilidade Estimada (Anual) 3,522 €
Saldo Estimado (ano 15) 19,922.60 €
Saldo Estimado (ano 25) 35,054.74 €
Payback Year 7º Ano
ÍNDICE MICROPRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4
INSTALAÇÃO DO SISTEM A DE MICROPRODUÇÃO .................................................................... 7
CARACTERISTICAS DO SEGUIDOR SOLAR 2 EIXO S ................................................................... 8
PROPOSTA SOLAR FOTOVOLTAICO ENERGY SOLUTIONS ...................................................... 11
CONDIÇÕES COMERCIAIS ............................................................................................................... 13
ESTUDO DO INVESTIMENTO FOTOVOLTAICO – CAPITAIS PRÓPRIOS .............................. 15
GARANTIAS ......................................................................................................................................... 16
PROTOCOLO DE FINANCIAMENTO .............................................................................................. 18
CONDIÇÕES DE PAGAMENTO ........................................................................................................ 20
ANEXOS ................................................................................................................................................. 21
ANEXO 1 - INSTALAÇÕES ENERGY SOLUTIONS .......................................................................... 21
ANEXO 2 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS .................. 23
ANEXO 3 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO INVERSOR ...................................................... 25
ANEXO 4 - CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO SEGUIDOR SOLAR ........................................ 30
ANEXO 5 - CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO CONTADOR DE ENERGIA ........................... 32
ANEXO 6 - CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO SISTEMA TÉRMICO ...................................... 34
ANEXO 7 – ANÁLISE DE PRODUÇÃO PV SYST PARA A SOLUÇÃO ...................................... 35
MICROPRODUÇÃO
A Microprodução, ou Microgeração, consiste na produção de electricidade para
venda à rede, através de instalações de baixa tensão e pequena potência.
O Decreto-lei DL 118_A/2010 estabelece o regime jurídico aplicável à microprodução
em Portugal. Neste diploma são definidos diversos aspectos, tais como o papel das várias
entidades envolvidas na microprodução (produtores, instaladores, EDP, DGEG, etc.), os
requisitos para o licenciamento das instalações e o valor da tarifa subsidiada aplicável a cada
tecnologia. Têm acesso à actividade de microprodução todas as entidades que disponham
de um contrato de consumo de electricidade em baixa tensão.
A remuneração da microprodução está dividida em duas vertentes, que variam o
valor da tarifa da energia consoante se cumpre ou não os requisitos para cada regime:
Regime Geral: Regime aplicável aos produtores que não cumpre os requisitos
mínimos para o regime bonificado. O valor da remuneração pela energia vendida pelo
produtor é igual ao valor pago pela energia comprada.
Regime Bonificado: No regime bonificado, o produtor é remunerado com base na tarifa de
referência que vigorar à data em que o processo de registo se considera concluído, desde que
obtenha o respectivo certificado de exploração nos termos e prazo previstos no presente decreto-lei.
Os produtores a enquadrar neste regime deverão cumprir os seguintes requisitos:
Equipamentos, colectores solares térmicos com um mínimo de 2 m² de área útil de colector
ou caldeira a biomassa com produção anual de energia térmica equivalente, ou se a unidade
de microprodução for uma co-geração esteja a mesma integrada no aquecimento do
edifício. No caso dos Condomínios deverão realizar uma auditoria energética ao edifício;
A Potência de Ligação deverá ser igual ou inferior a 3,68kWh e a metade da potência
contratada para consumo, ou em caso de condomínios, 11,04 kW;
Ter cerca de 30 m² de área de telhado disponível preferencialmente orientado a SUL ou
cerca de 50 m² de terreno disponível, no caso se uma solução fixa ou seguidora no solo;
Para se poder beneficiar do regime bonificado, como define o requisito acima, as
instalações de microprodução devem incluir, para além do sistema de produção de
electricidade, um sistema solar térmico para aquecimento de Águas Quentes Sanitárias e/ou
Climatização. Este sistema permite poupar nos consumos de gás, gasóleo ou electricidade,
contribuindo para a rentabilidade global da instalação.
A microprodução beneficia de diversos incentivos fiscais que contribuem
significativamente para aumentar a rentabilidade do investimento:
Particulares:
ü Dedução à colecta de 30% dos custos de investimento, até ao limite
de 803 euros (2010);
ü Os equipamentos de energias renováveis estão sujeitos a IVA à taxa
intermédia de 13%;
ü Isenção total de IRS/IRC na venda de electricidade à EDP, até ao
limite anual da receita de 5000 euros.
ü Os imóveis que utilizem técnicas ambientalmente sustentáveis,
activas ou passivas (ex: equipamento de captação de energia solar
ou eólica) beneficiam de uma redução no valor a pagar no IMI até
10%. Aquando da primeira avaliação para cálculo do valor
patrimonial do imóvel, existe uma diminuição de 5% e 10%,
respectivamente, para imóveis residenciais e imóveis destinados a
comercio, indústria e serviços. Para uma moradia familiar pode
significar uma poupança anual a pagar no I.M.I. no valor de cerca de
30 Euros por cada 100.000 Euros de avaliação no exemplo de uma
taxa de 0,5% de I.M.I.
Empresas:
ü As empresas que invistam em equipamento solar podem amortizar o
respectivo investimento no período de quatro anos, visto ser de 25%
o valor máximo da taxa de reintegração e amortização aplicável.
Trata-se de uma importante medida, por permitir a amortização dos
sistemas solares em quatro anos, independentemente de outros
incentivos. Esta medida permite uma redução no IRC anual,
acumulável com outros incentivos, que pode ter impacto substancial
na recuperação do investimento.
INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE MICROPRODUÇÃO
No esquema que se segue, estão sintetizadas de um modo geral, todas as etapas
associadas ao seu processo de Microprodutor de energia verde:
6ª Fase
Produção e venda. O microprodutor inicia a sua actividade.
5ª Fase Ligação à Rede, o produtor deverá enviar o contrato assinado à EDP, após esta o recepcionar terá 10 dias úteis para
proceder à ligação do sistema. A EDP entrará em contacto com o microprodutor informando-o da data de ligação e este terá que informar a Energy Solutions, para que esta esteja presente no momento da ligação.
4ª Fase
Contrato de Produção. A Certiel após aprovar a instalação emite o Certificado de Exploração e comunica à EDP (no prazo de 5 dias úteis) que a instalação se encontra aprovada. A EDP no prazo de 5 dias úteis envia ao produtor o
contrato de compra e venda de electricidade
3ª Fase
Intalação da Unidade de microprodução e solicitação da inspecção pela Certiel (até 120 dias após o pagamento do registo)
2ª Fase
Assinatura do contracto com a Energy Solutions
1ª Fase
Registo em data a anunciar pela DGGE e pagamento da respectiva taxa
CARACTERISTICAS DO SEGUIDOR SOLAR 2 EIXOS
A energia solar é actualmente considerada o mais importante conceito energético
do futuro. Tecnologias inovadoras para a optimização do rendimento dos sistemas
fotovoltaicos capacitam, hoje em dia, a energia solar de elevada rentabilidade, a partir de
um investimento comparativamente baixo.
A Energy Solutions, equipa sistemas os solares fotovoltaicos com os inovadores
sistemas Solar Tracking, tratando-se de soluções com um sistema de seguimento genial
como a natureza.
Esse sistema, identifica a fonte de luz mais intensa a qualquer hora do dia,
fazendo com que todo o conjunto dos módulos fotovoltaicos seja orientado com
extrema precisão para a fonte de luz mais intensa, através de pirâmides fotovoltaicos ou
relógio astronómico. Tanto em dias de céu limpo como em dias de céu muito nublado.
Desta forma, o rendimento do sistema solar fotovoltaico pode subir até aos 45%, em
comparação com uma solução estática.
O consumo próprio ronda os 0,2 por cento do rendimento complementar. Um
manuseamento tão eficaz da energia não só garante elevada rentabilidade, como
também acelera o “retorno do investimento” e fornece um balanço favorável em termos
de meio ambiente/energia. O equipamento proposto dá a possibilidade de posição
horizontal durante a noite e com ventos fortes através no anemómetro existente,
evitando situações de perigo, possível vandalismo, roubo ou quebra. Ao início do dia, o
equipamento coloca-se verticalmente e orientado para o sol. Este equipamento foi
projectado, testado e certificado pela TUV. Este conjunto de acreditações permite a este
equipamento ter uma duração estimada de mais de 25 anos e suportar ventos até 160
km/h.
PROPOSTA SOLAR FOTOVOLTAICO ENERGY SOLUTIONS A Energy Solutions é uma unidade de negócio dedicada às soluções renováveis e
eficiência energética, pertence ao Grupo Visabeira, um dos maiores grupos nacionais,
com forte dinâmica de crescimento e presença internacional. Contamos com uma vasta
equipa de especialistas e técnicos, e com mais de 500 instalações realizadas em todo o
território nacional e ilhas, tornando-nos uma empresa Nº 1 nas nossas áreas de actuação.
A Energy Solutions, oferece-lhe um serviço completo, “chave-na-mão”, com as
seguintes etapas:
Acompanhamento Comercial
Levantamento Técnico do Local
Dimensionamento da Solução Óptima
Apresentação da Proposta
Soluções de Financiamento
Instalação do Sistema
Certificação do Sistema
Ligação à RESP
Serviços de Manutenção
4.8 KWp + Sistema Térmico
Módulos Fotovoltaicos 2 Séries de 10 módulos S-Energy 240Wp
(31,8 m²)
Potência mínima contratada
10.35 KVA
Equipamento Seguidor Sistema de Seguimento Solar Deger 5000NT em 2 Eixos de alta precisão,
mastro 4.5m
Inversor SolarMax 4200S (3.68)
Contador Trifásico Actaris, modelo SL 7000
Portinhola de injecção e protecções
Portinhola de Ligação, Caixa de Protecções e Disjuntores incluídos
Acessórios e cablagens Cabo Solar 6mm², ligadores (macho e
fêmea) de 6mm², Cabo AC 10mm²
Sistema Térmico Kit termossifão 150 Lts
Preços c/IVA 23,703.52 €
Beneficio Fiscal - 803 €
Retorno Investimento 7 Anos
Rentabilidade Acumulada (Ano 15)
19,922.60 €
Rentabilidade Acumulada (Ano 25)
35,054.74 €
Sendo assim, depois da recolha dos dados no local pelo nosso técnico e tendo em
consideração as preocupações e necessidades expostas por si durante todo este
processo, a Energy Solutions propõe a oferta que mais se adequa ao seu caso em
especifico, uma Solução Fotovoltaica de 4.8 KWp, em Seguidor Solar de Alta Precisão em
2 eixos. A Tabela abaixo descreve toda a solução, bem como, os equipamentos que a
constituem:
Nota: Os preços acima indicados contemplam todos os trabalhos
associados à instalação do sistema em causa, tendo sido os
mesmos definidos em conjunto com o cliente na visita técnica
realizada ao local pelo nosso técnico. Para efeitos de análise de
Payback não está contemplado o valor do solar térmico.
CONDIÇÕES COMERCIAIS
Ø Em caso de adjudicação, é indispensável o preenchimento do documento de
adjudicação de proposta entre as duas entidades envolvidas;
Ø Em caso de ruptura de stock, é garantido o equipamento de qualidade
equivalente; Ø A instalação será efectuada, por equipas próprias da Energy Solutions ou equipas
parceiras, assegurando em ambos os casos, o rigor e profissionalismo necessários
à boa execução de obra;
A Energy Solutions não se responsabiliza pelo seguinte:
Ø Estrutura do Local onde se fixa o equipamento;
Ø Trabalhos e/ou fornecimentos não descritos na presente Proposta;
Ø Variações nos parâmetros da rede eléctrica (tensão, frequência, intensidade) que
impossibilitem a injecção de energia eléctrica por parte do inversor. Caso estas
situações venham a ser verificadas no Local, a equipa Energy Solutions
demonstrará total apoio ao cliente para a resolução dos parâmetros detectados;
Ø Pagamento de qualquer valor referente a perda de produção resultante do
período de substituição de um qualquer componente do sistema fotovoltaico,
que se venha a verificar necessário;
Ø Pagamento de qualquer valor referente a perda de produção resultante do
disparo do diferencial e/ou disjuntor devido a condições externas ao sistema de
microprodução;
Ø Data de Inspecção da instalação, envio de contrato de Microprodutor e Ligação à
RESP, bem como o período de espera entre eles. Estes são da inteira
responsabilidade da CERTIEL e do Comercializador de Energia (EDP, etc.);
Ø Qualquer decréscimo de produção de energia resultante da acumulação de
detritos e/ou sujidade acumulada nos módulos fotovoltaicos;
Ø Melhoramentos de Terra (caso se justifiquem);
Ø Excluídos quaisquer trabalhos de construção civil que se venham a mostrar
necessários para a execução da instalação do sistema fotovoltaico (para além dos
definidos na visita técnica).
Ø Excluídos quaisquer encargos com modificação, desmontagem e/ou conservação
das redes existentes que porventura venham a ser afectadas, em virtude de
orientações emanadas pela EDP.
ESTUDO DO INVESTIMENTO FOTOVOLTAICO – CAPITAIS PRÓPRIOS
A tarifa é aplicável durante um total de 15 anos contados desde o primeiro dia do
mês seguinte ao do início do fornecimento, subdivididos em dois períodos, os primeiros
com a duração de 8 anos e o segundo com a duração dos subsequentes 7 anos. A tarifa
de referência é fixada em 0,38 €/KWh para o primeiro período e em 0,22 €/KWh para o
segundo período.
Considerando um período para o investimento de 25 anos, apresentam-se nas
tabelas abaixo os resumos das análises económicas do sistema solar fotovoltaico Energy
Solutions considerando um cenário expectável de facturação para o sistema proposto,
efectuada com base num estudo realizado com o sistema PVSYST (Anexo 7 – Castro
Daire), considerando um sistema com seguidor solar de 2 eixos de alta precisão.
Tabela 1 – Cenário Expectável de Facturação Anual – Kit 4.8 kWp
AnoTarifa
(€)
Produção
Energética
Esperada (MWh)
Vendas de
Energia (€)Saldo Acumulado
1 380.00 € 9.269 3,522 € -17,753.92 €
2 380.00 € 9.223 3,505 € -14,249.31 €
3 380.00 € 9.177 3,487 € -10,762.23 €
4 380.00 € 9.131 3,470 € -7,292.57 €
5 380.00 € 9.085 3,452 € -3,840.27 €
6 380.00 € 9.040 3,435 € -405.23 €
7 380.00 € 8.994 3,418 € 3,012.63 €
8 380.00 € 8.949 3,401 € 6,413.41 €
9 220.00 € 8.905 1,959 € 8,372.44 €
10 220.00 € 8.860 1,949 € 10,321.67 €
11 220.00 € 8.816 1,939 € 12,261.15 €
12 220.00 € 8.772 1,930 € 14,190.94 €
13 220.00 € 8.728 1,920 € 16,111.08 €
14 220.00 € 8.684 1,911 € 18,021.61 €
15 220.00 € 8.641 1,901 € 19,922.60 €
16 180.00 € 8.598 1,548 € 21,470.17 €
17 180.00 € 8.555 1,540 € 23,010.01 €
18 180.00 € 8.512 1,532 € 24,542.15 €
19 180.00 € 8.469 1,524 € 26,066.63 €
20 180.00 € 8.427 1,517 € 27,583.48 €
21 180.00 € 8.385 1,509 € 29,092.75 €
22 180.00 € 8.343 1,502 € 30,594.47 €
23 180.00 € 8.301 1,494 € 32,088.69 €
24 180.00 € 8.260 1,487 € 33,575.43 €
25 180.00 € 8.218 1,479 € 35,054.74 €
Nota: Os valores apresentados acima na Tabela 1, são para condições óptimas (30º de
inclinação e azimute 0º) e estimativas médias de produção de acordo com o sistema
PVSYST. A Energy Solutions não se responsabiliza por eventuais diferenças de produção
no sistema instalado, a menos que estas sejam provenientes de questões técnicas e não
de variáveis como inclinação, orientação, sombreamentos e condições meteorológicas do
local.
GARANTIAS
PERFIL DE GARANTIAS Duração Tipo de Garantia
Serv
iço
s e
Equ
ipam
ento
s co
nst
itu
inte
s d
a U
nid
ade
Foto
volt
aica
Módulos Fotovoltaicos Atersa
90% a 10 Anos 80% a 25 Anos
Garantia de Produção
10 Anos
Defeitos de Fabrico
Inversor 5 Anos
Contador + Modem + Antena 2 Anos
Seguidor Solar 5 Anos
Portinhola Protecções AC 2 Anos
Sistema Solar Térmico 6 Anos
Acessórios e Cablagem 2 Anos
Instalação 2 Anos
São excluídos das garantias anteriores as seguintes eventualidades:
Incidências derivadas do uso incorrecto da instalação por parte do
utilizador ou por terceiros;
Incidências causadas por elementos externos (descargas atmosféricas,
roubos, vandalismo, incêndio, inundações);
Manipulação dos equipamentos ou instalações por parte do cliente ou
terceiros, excepto mediante autorização escrita da Energy Solutions;
PROTOCOLO DE FINANCIAMENTO A Energy Solutions oferece a possibilidade, através de um Protoloco com a Caixa
Geral de Depósitos, de obter um financiamento adequado à solução proposta. No quadro
em baixo apresenta-se a simulação prevista para a solução em epígrafe. A simulação foi
realizada de acordo com as seguintes condições:
Sistema: Solução Microprodução 4,8 kWp, em estrutura seguidora de alta precisão de 2 eixos.
Pedido de Empréstimo: 23,703.52 €
Protocolo de Financiamento: 10 Anos
Taxa de Euribor 3M: 1.54
SPREAD: 1.75
TAEG simulação: 3.6530%
PERIODO (ANOS) PRODUÇÃO ANO EMPRÉSTIMO SALDO
SALDO
ACUMULADO NA
CONTA
Ano 1 3,522.22 € 2,825.17 € 697.05 € 697.05 €
Ano 2 3,522.22 € 2,825.17 € 697.05 € 1,394.10 €
Ano 3 3,522.22 € 2,825.17 € 697.05 € 2,091.15 € Ano 4 3,522.22 € 2,825.17 € 697.05 € 2,788.20 €
Ano 5 3,522.22 € 2,825.17 € 697.05 € 3,485.25 €
Ano 6 3,522.22 € 2,825.17 € 697.05 € 4,182.30 €
Ano 7 3,522.22 € 2,825.17 € 697.05 € 4,879.35 €
Ano 8 3,522.22 € 2,825.17 € 697.05 € 5,576.40 €
Ano 9 2,039.18 € 2,825.17 € 785.99 €- 4,790.41 €
Ano 10 2,039.18 € 2,825.17 € 785.99 €- 4,004.42 €
32,256.12 € 28,251.70 € 4,004.42 € 4,004.42 €
Ano 11 2,039.18 € - € 2,039.18 € 6,043.60 € Ano 12 2,039.18 € - € 2,039.18 € 8,082.78 €
Ano 13 2,039.18 € - € 2,039.18 € 10,121.96 €
Ano 14 2,039.18 € - € 2,039.18 € 12,161.14 €
Ano 15 2,039.18 € - € 2,039.18 € 14,200.32 € Ano 16 1,668.42 € - € 1,668.42 € 15,868.74 €
Ano 17 1,668.42 € - € 1,668.42 € 17,537.16 €
Ano 18 1,668.42 € - € 1,668.42 € 19,205.58 €
Ano 19 1,668.42 € - € 1,668.42 € 20,874.00 €
Ano 20 1,668.42 € - € 1,668.42 € 22,542.42 €
Ano 21 1,668.42 € - € 1,668.42 € 24,210.84 €
Ano 22 1,668.42 € - € 1,668.42 € 25,879.26 €
Ano 23 1,668.42 € - € 1,668.42 € 27,547.68 €
Ano 24 1,668.42 € - € 1,668.42 € 29,216.10 €
Ano 25 1,668.42 € - € 1,668.42 € 30,884.52 €
TABELA RESUMO
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FIM PROTOCOLO - RESUMO
Nota: A simulação acima apresentada não dispensa consulta junta da entidade bancária
para apuramento das respectivas condições de cada cliente.
Check – List – Documentação necessária para o estudo de Crédito
Energias Renováveis
PROTOCOLO VISABEIRA
- Preenchimento Proposta. Mod 2710
- Preenchimento mod TGCGD 94 pessoas singulares, proponentes/fiadores ou avalistas
quando aplicável.
- Documentos de Identificação dos proponentes/intervenientes, B.I, NIF.
- Último recibo de vencimento.
- Declaração da entidade patronal, com vínculo laboral existente.
- Cópia da última declaração do Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).
- Última nota de liquidação recebida.
- Proposta de seguro de vida (CCA) quando exigido. (Seguro de Visa CCC (para operações
inferiores a 5 Anos, c/ possibilidade de ser financiado) ou CCA (para operações superiores
a 5 Anos, não financiado) – para proponentes.
GRÁFICO PRODUÇÃO vs PROTOCOLO DE FINANCIAMENTO (10 ANOS)
No caso de instalações de microprodução exigir-se-á ainda uma cópia da
aprovação do pedido de instalação de unidade de microprodução no Sistema de Registo
de Microprodução (SRM) e cópia do comprovativo de pagamento da taxa aplicável.
A equipa Energy Solutions, aconselha-o caso opte pela solução Protocolo de
Financiamento, a dirigir-se a uma agência Caixa Geral de Depósitos perto de si para tratar
de todo o processo.
CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
• 40 % - Para preparação de todos os equipamentos envolvidos na instalação.
• 50% - Com a entrega do equipamento em obra e inicio dos trabalhos (inspecção só é
pedida após este pagamento).
• 10% - Com a aprovação da CERTIEL e emissão do respectivo certificado de exploração.
ANEXOS
ANEXO 1 - INSTALAÇÕES ENERGY SOLUTIONS
ANEXO 2 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
ANEXO 3 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO INVERSOR
ANEXO 4 - CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO SEGUIDOR SOLAR
ANEXO 5 - CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO CONTADOR DE ENERGIA
ANEXO 6 - CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO SISTEMA TÉRMICO
ANEXO 7 – ANÁLISE DE PRODUÇÃO PV SYST PARA A SOLUÇÃO
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