View
2
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
Março de 2019
Inventário de Emissões de Gases de
Efeito Estufa e Poluentes Atmosféricos
da Região Metropolitana de Campinas
WayCarbon® 2018 Todos os direitos reservados
INTRODUÇÃO
As Mudanças no Clima
Em 2015, no âmbito da 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações
Unidas para a Mudança do Clima (UNFCCC), a COP21, foi assinado o Acordo de Paris,
com a participação de 197 países e blocos supranacionais.
O Brasil apresentou seus compromissos em 2015 e já no ano seguinte,
assinou formalmente o Acordo de Paris, que entrou em vigor em 4 de
novembro de 2016. Considerando como ano base 2005, o país se
comprometeu a reduzir as emissões de GEE em 37% até 2025, e 43% até
2030
Orçamento Climático
2.108 GtCO2
201772,7%
2.900 GtCO2
2037100%
Para que isso seja possível, o total cumulativo das emissões do início da era industrial até 2100 precisaria ser limitado a
aproximadamente 2.900 GtCO2.
O IPCC define 2°C como um limite seguro para que o clima não
entre em colapso;
Ações Globais e Nacional
1992
1997
2005
2015
2016
ECO 92
COP 3
KYOTO
ACORDO DE PARIS
NDC BRASIL
Entra em vigor
METAS2020
2020
Introdução
A WayCarbon, em parceria com o ICLEI - Governos Locais pela
Sustentabilidade, foi contratada pela Prefeitura Municipal de
Campinas para prestação de serviços técnicos especializados para
coordenação e execução das atividades referentes à elaboração do
Inventário de Emissões Antrópicas Diretas e Indiretas de Gases de
Efeito Estufa (GEE) e Poluentes de Campinas e da Região
Metropolitana de Campinas (RMC).
Os 20 municípios da Região Metropolitana de Campinas firmaram um
Protocolo de Intenções assumindo publicamente o compromisso com a
agenda climática.
Métodos Utilizados
Para a elaboração do Inventário de GEE foi utilizado o método
proposto pelo GPC (Global Protocol for Community-Scale
Greenhouse Gas Emission Inventories), desenvolvido pelo ICLEI,
WRI (World Resources Institute) e C40 (Climate Leadership Group)
em 2014, tendo como base o guia nacional de inventários,
publicado em 2006 pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate
Change)
Na estimativa de emissões atmosféricas de poluentes
regulados por legislações nacionais e regionais, foi
adotado o método da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (CETESB) para estimativa de
fontes móveis e dados de emissões monitoradas
fornecidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para
fontes fixas.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
“Não se gerencia o que não se mede,
não se mede o que não se define,
não se define o que não se entende,
e não há sucesso no que não se gerencia.”
William Edwards Deming
HFCs PFCs SF6
Fonte: População e Área - IBGE. / PIB - AGEMCAMP, 2017
Região Metropolitana de Campinas: Lei Complementar Estadual nº 870, de 19
de junho de 2000
20 Municípios
Americana, Artur Nogueira, Campinas Cosmópolis, Engenheiro Coelho,
Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor,
Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Barbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e
Vinhedo.Área: 3.792 km²
População (2014): 2,9 milhões habitantes
PIB (2016): R$ 178,3 bilhões - 8% Estado de São
Paulo
Limite Territorial e Período Coberto
Ano Base: 2016 (1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016)
WayCarbon® 2018 Todos os direitos reservados
Emissões de Gases de Efeito Estufa
Escopos
Fonte: Guia de Ação Local pelo Clima (ICLEI, 2016).
Nos Inventários de GEE de cidades e regiões
preparados de acordo com o método do GPC,
usados nesse estudo, os Escopos 1, 2 e 3 são
definidos de acordo com a localização geográfica
da cidade ou região das atividades
Gases Considerados
CO2: gerado na queima de combustíveis fósseis por fontes móveis e estacionárias, em processosindustriais, pelo uso de fertilizantes calcário dolomítico e ureia e pelo desmatamento defloresta nativa;
CH4: gerado na queima de combustíveis por fontes móveis e estacionárias, na decomposição dematéria orgânica em processos de tratamento anaeróbio de efluentes e resíduos sólidos,fermentação entérica de animais e manejo de dejetos animais;
N2O: gerado na queima de combustíveis por fontes móveis e estacionárias; em processos detratamento de efluentes e uso de fertilizantes nitrogenados.
Inventário de GEE: Gases considerados segundo a fonte de emissões mapeadas e a disponibilidade de dados
Setores Considerados
Energia Estacionária: emissões provenientes da queima de combustíveis em edifícios residenciais, comerciais e institucionais, indústrias de
manufatura e construção, usinas geradoras de energia e propriedades rurais, incluindo emissões fugitivas, as geradas nos processos da indústria de
óleo e gás e na produção de combustíveis.
Agricultura, floresta e uso da terra (AFOLU): emissões provenientes de mudanças no uso da terra que alteram a composição do solo, metano
produzido nos processos digestivos de animais ruminantes da pecuária e manejo de nutrientes para fins agrícolas;
Processos industriais e uso de produtos (IPPU): emissões provenientes de processos industriais, uso de produtos
e uso não energético de combustível fóssil;
Resíduos: emissões provenientes da decomposição de bactérias anaeróbicas e/ou através da queima em processos de coprocessamento ou
incineração.
Transporte: emissões do uso de veículos e demais equipamentos móveis a partir da queima de combustíveis ou do
uso de eletricidade em veículos elétricos;
Resultado Geral – Ano Base 2016
10.129.776
914.069
175.093
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3
Emissões de GEE por Escopo (tCO2e) - RMC
Campinas: 28,8%
Campinas: 25,7%
Paulínia: 38,5%
Resultado Geral – Ano Base 2016
42,7%
41,7%
9,5%
2,9% 3,2%
Emissões Totais de GEE (Escopos 1, 2 e 3) da RMC - por Setor
I. Energia Estacionária - 4.790 mil tCO2e
II. Transporte - 4.674 mil tCO2e
III. Resíduos - 1.066 mil tCO2e
IV. Processos Industriais - 330 mil tCO2e
V. Agricultura, Florestal e Uso da Terra - 359 mil tCO2e
Energia Estacionária = 4.790 Mil tCO2e (43%)
Paulínia: 99%REPLAN
7,8%3,0%
29,4%
57,1%
0,4% 2,2%Escopo 1 - Setor Energia Estacionária
I.1. Construções Residenciais - 289 mil tCO2e
I.2. Construções Comerciais e Institucionais - 110 mil tCO2e
I.3. Indústria de Manufatura e Construção - 1.088 miltCO2e
I.4. Indústria de Energia - 2.115 mil tCO2e
I.5. Agricultura, silvicultura e Pesca - 16 mil tCO2e
I.8. Fugitivas - Óleo e Gás natural - 83 mil tCO2e
Produção de Combustível = 44%
Eletricidade = 19%
Gás Natural = 18%
Energia Estacionária = 4.790 Mil tCO2e (43%)
25%
27%
46%
0,1% 2%Escopo 2 - Setor Energia Estacionária
I.1. Construções Residenciais - 231 mil tCO2e
I.2. Construções Comerciais e Institucionais - 241 miltCO2e
I.3. Indústria de Manufatura e Construção - 419 miltCO2e
I.4. Indústria de Energia - 1 mil tCO2e
I.5. Agricultura, silvicultura e Pesca - 21 mil tCO2e
Emissões são proporcionais ao número de habitantes dos Municípios:Campinas = 313.203 tCO2e (29%) Americana = 112.965 tCO2e (10%)Paulínia = 102.232 tCO2e (9%)
Emissões de Escopo 3: 19,15% das emissões do Escopo 2
Transporte = 4.674 Mil tCO2e (42%)
850 mil tCO2eCampinas = 89%Paulínia = 10%Americana, Monte Mor e Vinhedo = 1%
81,8%
18,2%
Emissões de GEE Setor Transporte - RMC
II.1. Transporte terrestre
II.4. Transporte aéreo
3.823 mil tCO2eDiesel total = 48%Diesel terrestre = 59%
40% Campinas - 40% da frota de veículos da RMC e Aeroporto de Viracopos
20% Paulínia - 35% de todo Diesel vendido para RMC
22%
78%
Escopo 1 – Resíduos RMC = 1.065 mil tCO2e (9%)
II.1. Disposição de resíduos sólidos - 231mil tCO2e
III.4. Disposição e tratamento de efluentes - 834 miltCO2e
Efluentes Industriais =516 mil tCO2e (48%)Efluentes Domésticos =318 mil tCO2e (30%)
Resíduos
Paulínia recebe 82% dos resíduos gerados na RMC
A CTR de Paulínia possui estação de recuperação de biogás e queima 100% do metano gerado em sua operação.
Processos Industriais = 330 Mil tCO2e (3%)Município Setor Nome da empresa Emissões (tCO2e) Representatividade
Paulínia Indústria Química Bann Química Ltda. 258,41 0,1%
Fertilizantes Fosfatados Galvani Indústria Comércio e Serviços S/A 19.926,00 6,1%
Nego de Fumo Orion Engineered Carbons Ltda. 262.000,00 79,6%
Pneu/BorrachaKraton Polymers Do Brasil Ind. e Com. Prod.
Petroquímico Ltda6.761,89 2,1%
Total Paulínia 288.946,30 87,8%
Sumaré
Indústria QuímicaArbi Indústria Química e Biológica 7,06 0,00%
3M do Brasil 24,60 0,00%
Fertilizantes Fosfatados Yara Brasil Fertilizantes 35.652,76 10,8%
Total Sumaré 35.684,42 10,8%
ValinhosIndústria Química Texpal Química Ltda 748,33 0,2%
Total Valinhos 748,33 0,2%
VinhedoIndústria Química Coim Brasil Ltda 4.357,61 1,3%
Total Vinhedo 4.357,61 1,3%
TOTAL 328.988,33 -
ORION - capacidade instalada de 100.000 toneladas de negro de fumo, material carbono intensivo
Agricultura, Floresta e Uso da Terra
77,4%
22,6%
Escopo 1 – AFOLU RMC 396 mil tCO2e (3%)
V.1. Rebanhos - 278 mil tCO2e
V.3. Emissões agregadas e outras de não-CO2 - 81mil tCO2e68% das emissões do
subsetor são associadas aomanejo e pastagem deBovinos (190 mil tCO2e).
49% das emissões do subsetor são associadas ao uso de fertilizantes nitrogenados
Resultado Geral – Comparativo
EMISSÕES DE GEE EM MILHÕES DE tCO2e:
Goiânia - 2010 Belo Horizonte - 2010 Rio de Janeiro - 2012 Grande ABC - 2014 RMC -2016
Agricultura, Floresta e outros usos do solo(AFOLU)
Processos industriais e uso de produtos
Resíduos
Transportes
Energia Estacionária2,693,75
22,64
9,8711,21
AmericanaArtur
NogueiraCampinas Cosmópolis
EngenheiroCoelho
HolambraHortolândi
aIndaiatuba Itatiba Jaguariúna Monte Mor
Morungaba
NovaOdessa
Paulínia PedreiraSanta
Bárbarad'Oeste
SantoAntônio de
PosseSumaré Valinhos Vinhedo
IPPU 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 288,95 0,00 0,00 0,00 35,68 0,75 4,36
AFOLU 3,57 18,77 50,56 12,29 12,00 29,84 0,00 26,64 40,06 16,01 19,52 21,12 10,23 5,01 18,96 13,64 24,11 19,70 7,98 9,51
Resíduos 1,41 4,20 179,71 0,50 0,02 2,71 14,42 187,74 39,26 490,70 31,74 2,74 12,41 0,81 28,05 52,22 4,48 3,46 14,59 15,26
Transportes 290,79 41,29 1879,65 38,13 17,69 19,93 144,71 191,73 128,49 68,80 47,79 14,03 65,50 941,41 33,72 135,65 44,63 304,19 188,75 76,89
Energia Estacionária 240,04 17,59 553,98 40,71 11,53 13,13 78,90 179,15 121,69 83,14 25,28 10,84 63,62 2757,11 44,96 113,87 19,27 234,13 90,84 90,60
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
Emis
são
(m
il tC
O2
e)
Emissões em mil tCO2e por Município e Setor
Emissões de GEE por município
WayCarbon® 2018 Todos os direitos reservados
Emissões de Poluentes Regulados
Método Utilizado
Fontes de Emissão
Fontes Móveis (emissões veiculares)
Método de Cálculo e Coleta de Dados:
CETESB
Fontes Fixas (emissões em processos
industriais)
Método de Cálculo e Coleta de Dados:
IBAMA
Poluentes considerados (CETESB, 2017):
Material Particulado (MP): partículas suspensas no ar na forma de poeira, neblina, fumaça, fuligem, etc. que podem agravar problemas respiratórios;
Monóxido de Carbono (CO): gás gerado na combustão incompleta de veículos automotores, pode provocar aumento de sintomas cardiovasculares;
Dióxido de Enxofre (SO2): gás incolor com forte odor e irritante que pode levar a formação de chuva ácida, causar corrosão aos materiais e danos a vegetação;
Óxidos de Nitrogênio (NOx): gás marrom avermelhado, que pode causar chuva ácida e problemas respiratórios, corrosão aos materiais e danos a vegetação;
Compostos Orgânicos Voláteis (COVs): Compostos emitidos por processos evaporativos, podem causar e problemas respiratórios;
Emissões de Fontes Móveis - 28.270 tCO
9.657,4
2.298,0
2.278,6
2.030,7
1.867,5
1.768,8
1.528,6
1.480,3
1.060,0
4.300,3
Campinas
Americana
Sumaré
Indaiatuba
Santa Bárbara d'Oeste
Hortolândia
Paulínia
Valinhos
Itatiba
Outros Municípios
Campinas: 42% da
frota circulante na RMC
Emissões de Fontes Móveis - 15.471 tNOx
4.199,0
3.977,8
1.262,7
1.179,1
736,0
574,0
550,8
503,1
501,8
1.986,7
Paulínia
Campinas
Americana
Sumaré
Valinhos
Indaiatuba
Hortolândia
Santa Bárbara d'Oeste
Itatiba
Outros Municípios
Paulínia: 35% do
Diesel vendido para RMC
Emissões de Fontes Móveis - 392 tSO2
143,9
92,0
35,9
30,2
13,6
13,4
13,1
11,4
10,6
51,8
Paulínia
Campinas
Americana
Sumaré
Valinhos
Indaiatuba
Itatiba
Hortolândia
Santa Bárbara d'Oeste
Outros Municípios
107,3
91,5
33,6
27,4
18,6
16,0
14,1
13,9
13,6
55,9
Campinas
Paulínia
Americana
Sumaré
Valinhos
Indaiatuba
Itatiba
Santa Bárbara d'Oeste
Hortolândia
Outros Municípios
Emissões de Fontes Móveis - 416 tMP
2.261,3
519,9
493,4
442,2
387,9
378,5
342,4
340,7
238,3
931,3
Campinas
Americana
Sumaré
Indaiatuba
Santa Bárbara d'Oeste
Hortolândia
Paulínia
Valinhos
Itatiba
Outros Municípios
Emissões de Fontes Móveis - 6.336 tCOV
Emissões de Fontes Fixas
23 não foram enviadas pelo IBAMA e, portanto, não
estão consideradas no inventário.
Solicitadas diretamente para o IBAMA - Sistema de Informação ao Cidadão (eSIC);
Poluentes considerados: MP, COV, NOx e SOx;
56 empresas identificadas pela Consultoria;
Emissões de Fontes Fixas
Emissões de fontes fixas por município da RMC, em 2016:
REPLAN =
92,6% CO;
71,9% NOx;
80,3% SO2;
71,9% MP.
Município Emissão de CO (t) Emissão de NOx (t) Emissão de SO2 (t) Emissão de MP (t)
Americana - 12,85 - 19,15
Artur Nogueira 22,04 13,26 3,51 14,54
Campinas - 51,99 3,85 33,29
Holambra - 13,87 0,56 0,50
Hortolândia - 298,00 - -
Indaiatuba - 3,81 - -
Itatiba 5,88 - 10,37 -
Jaguariúna 4,29 53,77 - 0,01
Paulínia 2.765,65 7.816,36 9.826,08 1.139,62
Santa Bárbara
d'Oeste87,77 104,36 - 57,76
Sumaré 59,13 156,15 23,08 45,41
Valinhos 37,02 59,63 1,17 14,55
Vinhedo - 0,01 - -
Total Geral 2.981,78 8.584,06 9.868,62 1.324,83
WayCarbon® 2018 Todos os direitos reservados
METAS E CENÁRIOS
Plano de Ação
Oficinas com técnicos dos municípios
33 projetos e 14 linhas de atuação levantadas
Medidas de Curto (2020), Médio (2024) e Longo Prazo (2030)
Energia
Curto Prazo (2020) Médio Prazo (2024) Longo Prazo (2040)
Elaborar um estudo da transição energética das diferentes
indústrias
Elaboração do plano de energia para a indústria Implantação do plano de energia para as indústrias
Diagnóstico das edificações e cadeias produtivas
(mecanismos de planejamento)
Plano regional de código de obras e leis de zoneamento e
instrumentos urbanísticos
Implantação do plano regional de código de obras
Articulação de todos os municípios o uso de energias
renováveis
Programa regional para a concessão de benefícios para
fontes renováveis
---
Plano de AçãoTransporte
Curto Prazo (2020) Médio Prazo (2024) Longo Prazo (2040)
Melhorar a eficiência do transporte coletivo na operação,
equipamento, serviços e infraestrutura
Ampliação dos corredores de ônibus e das faixas exclusivas
(BRT, VLT)
---
Integração modal entre motorizados e não motorizados (anel
intermodal e ferroviário)
Estudo de requalificação da malha ferroviária para adequação
de transporte de passageiros
Implementação da requalificação da malha ferroviária
para adequação ao transporte de passageiros
Estudo do transporte de cargas nos municípios Restrição das zonas de carga e descarga Criação de um centro de abastecimento de cargas
para o aeroporto Viracopos
Incentivar programas de compartilhamento (caronas, bicicleta) --- ---
Ampliar Infraestrutura cicloviária (bicletários e ciclofaixas) na área
central
--- ---
Toda frota municipal ser movida a biodiesel Aumentar o percentual de biodiesel na frota de ônibus
(municipal e intermunicipal)
---
Estímulo à circulação de veículos elétricos leves e aumentar a
oferta de pontos de recarga
--- Aumentar o percentual de veículos elétricos
individuais e coletivos nos municípios
--- Qualificação dos espaços públicos para mobilidade a pé
(acessibilidade e qualidade ambiental, como paisagismo)
---
--- Análise da conexão de rotas de transporte público com o
aeroporto
---
Plano de AçãoResíduos
Curto Prazo (2020) Médio Prazo (2024) Longo Prazo (2040)
Ampliar cobertura de coleta seletiva (para todo município) Coleta seletiva disponível em 100% do território dos municípios ---
Programa de conscientização ambiental dos catadores e
monitoramento/fiscalização
---
Cadastro de catadores e diagnóstico individual de cooperativas Aplicação de sanções/multas e profissionalização de catadores ---
Elaboração dos Planos de gestão de resíduos sólidos Avaliação ou plano de uma estratégia de economia circular Fomentar economia circular
Aplicação de compostagem como rota de tratamento (podas) e
estabelecimento de parcerias com grandes geradores de resíduos orgânicos
Ampliar compostagem para resíduos orgânicos (RSU, podas) ---
Licenciamento ambiental das usinas de compostagem de todos os municípios ---
--- Avaliar a viabilidade de novas tecnologias, como por exemplo canalização
da coleta de resíduos sólidos
Implantação de novas tecnologias de tratamento
de resíduos
Diagnóstico de materiais mais críticos para destinação final e identificação
dos atores relevantes para articulação
--- Aterros sanitários apenas para rejeitos
--- Aproveitamento energético do metano em aterros sanitários ---
Aproveitamento de combustível derivado de resíduo (CDR)
--- Priorizar tecnologias para tratamento de efluentes domésticos que
emitam menos GEE
---
--- --- universalização do acesso ao saneamento (100%
da população atendida)
Plano de AçãoIndústria
Curto Prazo (2020) Médio Prazo (2024) Longo Prazo (2040)
Criar mecanismos de fiscalização e monitoramento do
cumprimento de exigências técnicas impostas pela legislação da
RMC (em todas as esferas)
Criar plano setorial de enfrentamento a mudança do clima
(articulação de diferentes atores relevantes)
Implementar plano setorial e mecanismos de regulação
Mudança do Uso da Terra
Curto Prazo (2020) Médio Prazo (2024) Longo Prazo (2040)
Incorporar ao plano de desenvolvimento o enfrentamento à
mudança do clima (áreas de baixo carbono e resiliência)
--- ---
Integração das diretrizes do Plano de Desenvolvimento Urbano
Integrado (PDUI) e do Plano Diretor Estratégico (PDE) dos
municípios
Fiscalização da aplicação das diretrizes do PDUI e de
construções/plantações irregulares
---
Expansão dos programas existentes de agricultura urbana Programa de incentivo a práticas agroflorestais ---
Estudos de vulnerabilidade para a RMC ---- ----
--- Educação ambiental e apoio para produtores rurais (estruturado e
operando)
---
--- --- Ecoturismo e geração de renda (Holambra, Pedreira e Jaguariúna)
--- --- Atender as diretrizes do código ambiental
--- --- Implementação das áreas de reserva legal
Metas
Definidas a partir de casos de cidades da América Latina + estratégias
propostas
Metas de redução de
emissões para RMC (ano
base: 2016)
2020 2030 2040 2060
5 10 20 40
Energia 3,40% 6,80% 13,60% 27,20%
Agricultura 5,90% 11,80% 23,60% 47,20%
Transporte 5,30% 10,60% 21,20% 42,40%
Indústria 2,69% 5,38% 10,76% 21,52%
Resíduos 3,60% 7,20% 14,40% 28,80%
Total GEE 4,0% 7,9% 15,9% 31,8%
Poluentes 3,80% 7,59% 15,19% 30,37%
CenáriosMétodo: Science-Based Targets (SBT) – Metas de redução de emissões baseadas na ciência e alinhadas
ao nível de descarbonização requerido para manter o aumento da temperatura média global abaixo de
2ºC comparado aos níveis pré-industriais
Energia: matriz energética brasileira de baixa intensidade
de carbono – metas próximas ao cenário de 2°C
Indústria: metas da RMC não atendem os objetivos
do cenário de 2°C, mas se aproximam
-
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
Cenários: Emissões GEE - Energia
Business as usual Metas RMC Metas do cenário 2 graus
-
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
Cenários: Emissões GEE - Indústria
Business as usual Metas RMC Metas do cenário 2 graus
Cenários
O cenário consolidado demonstra que as metas
propostas no longo prazo são aderentes às metas do
acordo de Paris.
WayCarbon® 2018 Todos os direitos reservados
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Recomendações
Implementação de uma política regional de enfrentamento à mudança do clima e de redução
de emissões de poluentes atmosféricos
Plano de ação regulamentado em forma de normas, decretos ou legislações
Estruturação de:
Câmara Temática de Mudança do Clima e Resiliência - grupo constituído por servidores municipais, essencial para a
continuidade e conduzir a ação local.
Comitê de Mudança Climática Local e Resiliência (Gestor Local) - estrutura que forma a governança da RMC, incluindo os
municípios, sociedade civil, academia, stakeholders e diferentes secretarias das administrações municipal, regional e estadual.
Responsável pelos processos de tomada de decisão, deliberação, organização de reuniões e oficinas de capacitação, integração
do tema com outras políticas e estratégias
Participação ativa em redes internacionais
Monitoramento e avaliação
WayCarbon® 2018 Todos os direitos reservados
REFERÊNCIAS
Referências BibliográficasAGECAMP. (Setembro de 2018). Agência Metropolitana de Campinas. Fonte:
http://www.agemcamp.sp.gov.br/produtos/indicadores/pesquisa/index.php?lang
BRASIL. (28 de jun de 1990). RESOLUÇÃO CONAMA nº 3, de 28 de junho de 1990. Dispõe sobre padrões de qualidade do ar, previstos no
PRONAR.
BRASIL. (26 de 12 de 2006). RESOLUÇÃO CONAMA Nº 382. Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para
fontes fixas.
BRASIL. Lei Nº 12.187 de 29 de dez. de 2009 (2009a). Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC e dá outras providências.
Brasília, DF.
BRASIL (2015). Pretendida contribuição nacionalmente determinada.
CETESB. (2010). controle da poluição do meio ambiente. São Paulo.
CETESB. (2014). Plano de redução de emissão de fontes estacionárias. São Paulo.
Referências BibliográficasCETESB. (2016). Qualidade do Ar no Estado de São Paulo. São Paulo, SP.
CETESB. (2017a). Emissões Veiculares do Estado de São Paulo 2016. São Paulo.
IBAMA (2014). Guia de Preenchimento do Relatório Anual De Atividades Potencialmente Poluidoras E Utilizadoras De Recursos Ambientais
(RAPP).
IBAMA (2016). Guia de Preenchimento do Relatório Anual De Atividades Potencialmente Poluidoras E Utilizadoras De Recursos Ambientais
(RAPP). Emissões Atmosféricas – Emissões De Poluentes Atmosféricos. Versão 3.
ICLEI; Programa Cidades Sustentáveis (2016): Guia de Ação Local pelo Clima. São Paulo, Brasil. ISBN 978-85-99093-29-0
IEMA – Instituto de Energia e Meio Ambiente (2009). Direto à informação ambiental e qualidade do ar. Série Temas em Debate.
Referências BibliográficasIPCC, 2014: Climate Change 2014: Synthesis Report. Contribution of Working Groups I, II and III to the Fifth Assessment Report of the
Intergovernmental Panel on Climate Change [Core Writing Team, R.K. Pachauri and L.A. Meyer (eds.)]. IPCC, Geneva, Switzerland, 151 pp.
EMPLASA (2018a). Relatório 3. Diagnóstico Final dos problemas metropolitanos. Contrato AGEMCAMP Nº010/2017.
EMPLASA (2018b). Caderno Preliminar de Propostas. Contrato AGEMCAMP Nº010/2017.
EMPLASA (2019c). Anexo II. Planos, Projetos e Estudos Referenciais para a Elaboração do PDUI-RMC. Contrato AGEMCAMP Nº010/2017.
SCIENCE BASED TARGETS INITIATIVE et al (2017). Science based targets. Disponível em: <https://sciencebasedtargets.org/>. Acesso
em: 4 fev. 2019.
UNFCCC – United Nations Framework Convention on Climate Change (2015). Paris Agreement.
47
Parque Tecnológico de Belo Horizonte | BH.tec
Prof. José Vieira de Mendonça, 770, sl. 502
Tel: (31) 3401-1074
BH | SP | RJ
BELO HORIZONTE | MG
www.waycarbon.com
Recommended