Isso e aquilo

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ISSO E AQUILO

Que se queimem as vaidades em seu próprio fogo...

Que as palavras em duelo se estapeiem...

Gosto da arte mais tranquila...

Aquela que é arte por caber em si mesma...

Que é arte para o olhar e para o coração atento...

Minha arte subsiste, coexiste, independente de sua existência...

Sou culpada...

Que se danem as defesas, as teses, as elucubrações...

É minha sim, a culpa do olhar mais aguçado...

Fui eu quem esmiuçou o sentimento em suas entranhas...

E sou amável e sou áspera... Desperto o mel ou o ácido

Sou isso e aquilo...

Sou infinita em possibilidades...

Se uma só, inexisto.

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