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~J~ SP.J~Vol. 19 f\f-6 1990 459

PROCI-1990.00022MAN1990SP-1990.00022

UTILIZAÇÃO DO GUAND!J (C~fanus ~ajan (L) Millsp) NAALIMENTAÇAO DE EQUINOS

RESUMO - O objetivo do presente es-tudo foi verificar os efeitos dos níveis deguandu no desempenho de potras em cres-cimento. Para tanto, foram utilizadas 21potras da raça árabe, com peso médio de259 :±: 17 kg e 15 meses de idade média.As potras foram colocadas em baias indivi-duais e exercitadas diariamente. O períodoexperimental foi de 85 dias e os animaisdistribuídos em delineamento inteiramentecasualizado com 3 tratamentos e 7 repeti-ções. O concentrado, que correspondia a60% de MS das rações, constituía-se de:60% de milho, 20% de farelo de soja e 20%de fareI o de trigo. O volumoso utilizado foifeno de coast cross (Cynodon dactylonPers), que correspondia a 40% da ração emMS (1), 30% de coast cross e 10% de guan-du (Il) e 20% de coast cross e 20% deguandu (111). Os resultados médios obtidosforam: 0,492; 0,550 e 0,553 :±: 0,06 kg/diade ganho em peso; 6,847, 7,156 e 7,265:±: 0,333 kg MS de consumo diário; 1,402,1,407 e 1,420 :±: 0,008 rn altura na cerne-lha e coeficientes de digestibilidade em (%)da MS: 86,77; 85,89 e 86,52 :±: 1,3; PB:85,89; 84,83 e 86,18 :±: 2,7; EB: 86,97;85,02 e 84,38 :±: 1,4; celulose: 56,48; 57,50e 57,13 :±: 1,0; heITÚcelulose:55,52; 55,23 e53,55 :±: 0,6; lignina; 27,73; 25,62 e 25,13:±: 0,8 para I, Il, IIr, não havendo diferençasignificativa (P > 0,10) entre os trata-mentos. A análise estatística revelou efeito(P < 0,01) no perímetro torácico, sendo

Airton Manzano 1 e Maria Fátima Frota Leite Manzan02

III (1,545 :±: 0,007 m) superior a I (1,517:±: 0,007 rn), ficando o IJ (1,536 :±: 0,007rn) em posição intermediária. Os resultadossugerem que níveis de 10 a 20% de guandupodem ser utilizados em rações de eqüinos.

Termos para indexação: Potras árabe,consumo, ganho em peso, altura na

cernelha, perímetro torácico, coeficientesde digestibilidade

Utilization of Pigeon Pea (Caianus caian(L) Millsp) in Equine Feeding

ABSTRACT - The objective of thepresent study was 10 verify dietary levelsof pigeon pea on performance of growingfoals, Twenty one pure cross bred Arabianfoals were used, with average weight259 :±: 17 kg and 15 months old. Animalwere kept individual pers, having Dailyexercise. Experimental period was 85 daysand experimental design was completelyrandomized, with 3 treatments and 7 repe-titions. Concentrat was 60% of the rationDM and it was constituted of 60% com,20% soybean meal and 20%wheat meal.Treatment rations were: 60% con-centrate and 400/0 Coast cross (Cynodondactylon Pers) hay (1); 60% concentrate,30% Coast cross and 10% pigeon pea (1I);60% concentrate, 20% Coast cross and20% pigeon pea (IH). Average daily gain:.492, .550 and .553 :±: 0,6 kg; voluntaryfeed intake: 6.847; 7.156; and 7.265

1 - Pesauisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) - Unidade de Execuçâo de Pesquisa deÁmblto Estadual (UEPAE) de São Carlos C.P. 339 - CEP 13560 - São Carlos. SP.

2 - Protessora adjunta, Departamento de Oufrmca. Universidade Federal de São Garlos.

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± .333 kg MS; withers heigth: 1.402,1.407 and 1.420 ± .008 m; digestibilitycoeficients (%) of DM: 86.77; 85.89; and86.52 ± 1.3; Protein: 85.89; 84.83 and86.18 ± 2.7; Energy: 86.97, 85.02 and84.38 ± 1.4; Cellulose: 56.48; 57.50 and57.13 ± 1.0; Hemicellulose: 55.52; 55.23;55.23; and 53.55 ± .6; respectivelly fortreatrnents I! II e TIl, were not statisticallydifferent (P > .10). Apparent digestibilityof lignin: 27.73; 25.62 and 25.13 ± .8were also similar (P > .10) for the respec-tive I, II and III ration treatments. Howe-ver, thoraxic perimeter increased(P < .01) with leveI of pigeon pea in theration (l: 1.517b; n. 1.536ab; 1II:. 1.545a ±.007 m), Results suggest that pigeon peacan be used at 10 to 20% leveI in equinerations.

Key words: Arabian foals, feed intake,Iiveweight, withers height, thoraxicperimeter, digestibility coefficients

INTRODUÇÃO

A falta de informações cientfficas sobrea nutrição dos eqüinos tem contribuídopara transformar a alimentação desta espé-cie mais em arte do que propriamente efi-ciência. Ainda hoje, é grande o número decriadores utilizando aditivos exóticos eteorias baseadas no binômio aveia-alfafa.

Nos últimos anos, a nutrição dos eqüinosvem atravessando uma fase de grande pro-gresso tecnológico na Europa e, principal-mente, nos Estados Unidos. Os resultadosdestes trabalhos têm permitido aos criado-res o desenvolvimento de programas práti-cos de alimentação, de forma que os ani-mais possam ser melhor alimentados e demaneira econômica.

Infelizmente, no Brasil, poucos são ospesquisadores que estudam com merecidaatenção a alimentação dos eqüinos e, con-seqüentemente, nossos criadores não dis-põem de programas suficientes à alimenta-ção de seus animais.

Trabalhos envolvendo volumosos tropi-cais como O feno de capirn-rhodes (MAN-ZANO et alii 1979) e capirn-napier, naforma de verde picado (MANZANO et aliiI 979a), e potras da raca árabe mostraram

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ganhos de 500 g/animal/dia. Da mesmaforma, LEÃO et alii (1984) obtiveram ga-nhos de 1,0 kg/animalldia com animais daraça brasileira de hipismo alimentados comrações constituídas de feno de soja e sila-gem de milho.

Dentre as leguminosas tropicais que po-deria ser utilizada como parte do volumosonas rações dos eqüinos, destaca-se o guan-du por apresentar bom desenvolvimento emsolo de cerrado, latossolo vermelho-ama-relo álico e proteína bruta, variando 11 e16%, 8 a 14 toneladas de matéria se-ca/ha/ano e boa aceitação pelos animais noperíodo seco (SEIFFERT & THIAGO,1983 e NOV AES, et alii 1988) ..

Com o objetivo de levar ao produtor deeqüinos soluções eficientes e econômicaspara inúmeros problemas dentro da ali-mentação. elaborou-se este trabalho, queestudou os efeitos de diferentes níveis deguandu corno volumoso, no desenvolvi-mento de potras, através do ganho em peso,consumo diário, coeficientes de digestibili-dade, altura na cernelha e perímetro toráci-co.

MATERIAL E MÉTODOS

Est.e experimento foi desenvolvido du-rante 14 semanas, de julho a outubro de1987, na EMBRAPA-UEPAE de SãoCarlos, SP. Foram utilizadas 21 potras,sendo 9 puro sangue árabe e 12 mestiçasárabes, cujo grupo genético, variou de31/32 a 511/512 de sangue árabe, compeso médio inicial de 259 ± 17 kg e 15meses de idade média. Os animais foramdistribufdos em delineamento experimentalinteiramente ao acaso, com três tratamen-tos e sete repetições, segundo SNEDECOR& COCI-IRAM (1967).

Os tratamentos caracterizam-se porpossuir três níveis: I (0%); Ir (10%) e III(20%) de guandu (Caianus caian (L) MiI-Isp) na matéria seca (MS) das rações.

O concentrado foi fornecido na propor-ção de 60% da matéria seca das rações eera constituído de 60% de milho, 20% defarinha de trigo e 20% de farelo de soja.Ao concentrado foram adicionados 1,25%de mistura mineral (Quadro I), J ,25% de{,!lI"!Sri,, I,.d"'ú: ...." A AJ:1fJf ..•... __ I !_..1 I.

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Cada animal recebeu 30 g/dia de um com-plexo vitanúnico (Quadro 1). As raçõesforam balanceadas segundo NRC. (1978).

A parte volumosa das rações, correspon-dente a 40% da MS, foi complementadapor meio do feno de coast cross (Cynodondactylon (L) Pers).

O guandu foi semeado em dezembro de1985, em solo do tipo latossolo vermelho-escuro, espaçamento de 1,0 m entre linhas e15 kg sementes/ha. A adubação' utilizadafoi o 4: 14: 8, na base de 240 kg/ha.

O guandu fornecido aos animais, nostratamentos II e Ill, foi diariamente corta-do a 90 em do solo e picado inteiro, isto é,ramos, folhas e vagens.

O experimento foi conduzido em trêsperíodos, denominados: pré-experimental,experimental 1 e experimental 2.

No período pré-experimental, com dura-ção de duas semanas, os animais foramadaptados às dietas experimentais, ficandoem baías individuais de alvenaria, piso decimento, sem cama, com bebedouro auto-mático e cocho de cimento.

No período experimental I, com duraçãode dez semanas, foram medidos os consu-mos diários, alturas nas cernelhas, períme-tros torácicos e ganhos de peso individual,com intervalos a cada duas semanas, sendoo jejum absoluto (16 horas) observado ape-nas na primeira e última pesagem.

As rações, cuja análise bromatológicaestá apresentada no Quadro 2, foram for-necidas da seguinte forma: 8 horas, 112 do

Quadro 1 - Mistura mineral e complexo vltamtnlco

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concentrado; 14 horas, 112 do concentrado+ 1/3 do volumoso e às 18 horas, 2/3 dovolumoso. Os animais foram exercitadoscerca de 15 minutos/dia.

No período experimental 2, com duraçãode duas semanas, sendo uma para adapta-ção às rações completas (concentrado +volumoso), e uma semana para colheita defezes, utilizadas na determinação dos coefi-cientes de digestibilidade (CD) da matériaseca (MS), proteína bruta (PB), libra bruta(FB), energia bruta (EB), celulose (Cel),hemicelulose (Hem) e lignina (Lig).

Para determinação dos CD foram utili-zados os mesmos animais do período expe-rimental 1 e, o método Jo óxido crômico(10 g/animal/dia), oferecido em duas dosesjuntamente com as refeições as 8 e 16 ho-ras. Foi colhida cerca de .100 g de fezes doreto do animal, a cada refeição, e armaze-nada em congelador a -10 ± 10°C, e dototal, após hornogeneização e secagem, fo-ram tomados 100 g para as análises quírni-caso

As amostras das rações completas foramdiariamente colhidas, armazenadas, secadase, cerca de 100 g, levada para análise quí-mica, cujos resultados médios encon-tram-se: no Quadro 2.

As amostras de alimentos, concentrados,rações completas e fezes foram analisadas,segundo os métodos propostos pela ADAC(1970) e, o óxido crômico, por KrMURA& MTLLER, 1957.

O modelo estatístico utilizado para anã-

%Ingredientes

Farinha de ossos calcinadaCloreto de sõdioSulfato ferrosoSulfato de zincoSulfato de manganêsSulfato de cobreIodato de potássio

7O,000028,4000

0,60000,60000,24000,12000,0024

Complexo vllamlnlco (dose/animal/dia): Vllamlna A - 40.600 UI. D3 - 5.000 UI; e1 - 40 mg; 62 - 46 mg; 68 - 5 010; 612_ 17.5 mg; E - 13.8 UI; nlcollnamlda - 100 m9; pantotenato de cálclo - 25 mg. Anucxloente: hldroxlloluano buttlatoIn I\n., ,,\

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Iise de variância para o peso final, ganho econsumo diários, altura na cernelha, perí-metro torácico e coeficientes de digestibili-dade incluiu os efeitos de tratamento e opeso inicial como covariável.

Os dados foram analisados, utilizando-seo procedimento GLM contido no StatisticalAnalysis Systell) (SAS, 1979). Para com-paração entre as médias foi usado o teste t.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As análises de variância para peso final,ganho e consumo diário, altura na cernelha,perímetros torácicos e coeficientes de di-gestibilidades da matéria seca, protefnabruta, energia bruta, celulose, hemicelulosee lignina são apresentados no Quadro 3. Oscoeficientes de digestibilidade são relativosaos dados originais transformados em are.sen.v'P em que, P é o coeficiente de di-gestibilidade.

Em análise estatística preliminar, verifi-cou-se que os efeitos de peso inicial dentrode cada tratamento foram semelhantes,considerando-se, portanto, a covariãvel

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peso inicial para todos tratamentos e nãodentro de tratamentos.

Os animais foram divididos, conformea idade, em classe 1 (até J 1 meses) e classe2 (até 20 meses), originando peso médioinicial de 223,27 :!: 6 kg e 299 :!: 6 kg,conseqüentemente peso médio final de259,80 :!: 7 kg e 330,82 ± 7 kg, para asclasses 1 e 2, respectivamente.

Os ganhos médios diários, obtidos nostratamentos, não apresentaram diferençassignificativas (Quadro 4).

Os animais da classe J, diariamente ga-nharam 603 ± 50 g contra 467 ± 47 g,observado para animais da classe 2, estatis-ticamente, diferente, (P < 0,01).

Os resultados de ganhos em peso, obti-dos neste experimento, são inferiores aosencontrados por MANZANO & CARVA-LHO (1978) e MANZANO et alii (1979),que obtiveram ganhos de 700 g e 659 ganimal/dia com dietas cujo volumoso erafeno do alfafa. Entretanto, foram superio-res aos alcançados por estes autores, 446 ge 450 g animal/dia quando se utilizaram

Quadro 2- Composição e análises qufmlcas das rações experlmetals

Perfodos Experimentais 1 e 2

Tratamentos

II TIl

MilhoFarelo de sojaFarelo de trigoCoast cross- tcnoGuandu-verde

Análises químicas:

Matéria seca (Exp, J), %Matéria seca (Fxp. 2), %Proteína bruta r (Exp, I), %Proteína bruta 1 (Exp. 2), %Energia bruta (Exp. 1) Mcul/kgEnergia bruta (Exp, 2) Mcal/kg

-------% ------'---3612123010

36121240

3612122020

93,7392,5012,H413,'144,424,32

89,1783,4913,8614,454,:n4,25

84,6277,7813,4814,804,334,20

1. Em matéria seca

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dietas com feno de capim-rhodes e napierna forma de verde picado. O mesmo ocor-reu com MANZANO et alii (1987), queencontraram ganhos em peso de 349 g/a-nimalldia com dietas cujo concentradoapresentava 50% de mandioca integral secaao sol (raiz + parte aérea) e feno de coastcross como volumoso, e TOS I et alii(1979/81) quando obtiveram ganho empeso médio de 430 e 390 g/animalldia comsilagem de milho e capim-elefante comovolumosos, em diferentes níveis de con-centrados.

Trabalhos desenvolvidos em condiçõesde clima temperado, como o de HINTZ etalii (1971), mostraram ganho de 950- g/a-nimal/dia, com ração que continha em suacomposição 21 % de produtos lácteos, e de707 g/anirnal/dia (OTT & ASQUITH,1986) 'com dietas cujo concentrado apre-sentava alto nível energético,

As diferenças ocorridas entre os resulta-dos deste experimento e os mencionados naliteratura são perfeitamente explicados,pois, os autores trabalharam com animaisde diferentes raças e idades e com diversosalimentos e diferentes formulações de ra-ções.

O consumo médio em matéria seca (MS),por tratamento, está no Quadro 4 e nãoapresentou diferenças estatísticas. Estesresultados expressos em grama de consu-mo, por quilograma de peso metabólico,são 96,63: 95,35 e 96,80 glkg3/4 para ostratamentos I, II e IH, respectivamente. Osanimais da classe 1 tiveram consumo médiode 6,410 ± 0,31 e os da classe 2, 7,706± 0,31 kg MS/dia, diferentes, estatistica-mente (P < 0,01).

Os consumos de matéria seca, verifica-dos no presente trabalho, foram mais ele-vados que os obtidos por MANZANO &CARVALHO (1978) de 5,400 e 4,948kg/animalldia, com rações constituídas de60% de feno de a1fafa e 40% de concentra-do, nas formas completa e farelada, e po-tras da raça árabe e mestiças árabe. Omesmo fato ocorreu com LEÃO et alii(1984) quando encontraram consumos de90,45; 82,04; 34,91; e 35,37 g/kg3/4 comdietas constituídas de feno de alfafa, feno

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de soja, silagem de milho e capim-elefante,sendo os animais da raça brasileira de hi-pismo (RBH). TOS I et alii (1981) tambémencontraram consumo médio de 76,20g/kg3/4. Entretanto, MANZANO et alii(1979a) observaram consumo de 8,976 kg

com uma HIÇão possuindo 60% de concen-trado e 40% de feno de rhodes, enquantoTOSI et alii (1979) obtiveram 7,18 kg comuma ração constituída de 3 kg de concen-trado/animal/dia e silagem de milho à von-tade.

Os resultados, aparentemente contradi-tórios deste: trabalho com os da revisão,podem ser atribuídos a: indi vidualidade,temperatura, tipo, idade e peso vivo doanimal, natureza, qualidade e quantidade dealimentos e clima, fatores que, segundoENSMINGER (1973), afetam o consumoalimentar,

O aumento médio na altura da cernelhados animais no período de 70 dias, por tra-tamento, encontra-se no Quadro 4 e tam-bém não apresentou diferenças estatísticas.Os animais da classe 1 tiveram aumento de6,43 ± 0,6 em e os da classe 2, 4,24 :!: 0,6em, diferentes estatisticamente (P < 0,01).

Os resultados obtidos no presente estudosão superiores aos alcançados por HINTZet alii (1979), trabalhando com potros pu-ro-sangues de corrida e TOST et alii(1979/1981) com animais mestiço inglês eda raça brasileira de hipismo. Entretanto,são inferiores aos obtidos por OTr & AS-Q UITH (1986) com animais puro sangueinglês e quarto de milha em dietas com di-ferentes níveis de concentrado, em relaçãoao volumoso. A altura média final dos ani-mais na cernelha foi de 1,402, 1,407 e1,420 ± 0,008 m para os tratamentos I, TIe TIl, respectivamente. Os animais da classe1 a altura final foi de 1,382 ± 0,009 m e osda classe 2, J ,438 ± 0,009 m, diferentesestatisticamente (P < 0,01).

Com relação aos aumentos do perímetrotorãcico, os resultados obtidos no períodode 70 dias, encontram-se no Quadro 4 enão apresentam diferenças estatísticas. Oaumento dos animais da classe 1 foi de 7,72± 0,6 em e da classe 2, 5,25 ± 0,6 em, di-ferentes estatisticamente (P < 0,01).

Os aumentos médios obtidos no perfme-

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tro torácico deste experimento são supe-riores aos alcançados por GA TTI(1972173) com puro sangue inglês e'l OSIet alii (19/l1) que obtiveram valores médios1,29 cm128 dias com fêmeas da raça brasi-leira de hipismo. O trabalho de OTT &ALQUITH (1986) mostrou aumentos, va-riando de 10,3 cm a 16,0 crnJ 140 dias emdiferentes si~temas de alimentação. O pe-rímetro torácico final foi de 1,517; 1,53ó;e 1,545 :!: 0,007 cm para os tratamentosI, II e 1Il, sendo o tratamento Il [(:::Oo/r de guandu) superior (P < 0,01) aotratamento r (0% de guandu) e semelhanteao ll (10% de guandu) que, por sua vez, foisemelhante ao I. Os animais da classe I ti-veram aumento torácico de 1,459 ± 0,01em, enquanto os da classe 2 de 1,600± 0,0 I em, estatisticamente diferentes(P < 0,01).

As diferenças ocorridas entre os resulta-dos obtidos no presente estudo e os da li-teratura são provenientes das diferentes ra-ças estudadas, da idade dos animais quandodo infcio do experimento, do valor nutritivodas dietas envolvidas e dos fatores mencio-nados por ENSMTNGER (1973).

O consumo médio diário em matéria secadas dietas, lia penedo experimental 2, foi5,313, 5,860 e 5,472 para T, II e TIl, res-pectivamente. Os coeficientes de digestibi-lidade (CO) médios da matéria seca, proteí-na bruta, energia bruta, celulose, hernice-lulose e lignina estão no Quadro 5 e nãoapresentaram diferenças estatfsticas.

Segundo OLSSON & RUUOVERE(1985). os principais fatores que afetam adigestibilidade dos eqüinos são a individua-lidade, composição química e quantidadedos alimentos ingeridos, velocidade de tra-balho, grau de moagem dos alimentos, águacontida e tempo de passagem dos alimentospelo trato digestivo, e quantidade de fibrapresente na ração.

Os coeficientes de digestibilidade en-contrados no presente trabalho são seme-lhantes aos de alguns trabalhos apresenta-dos na revisão e diferentes de outros. Essasvariações estão relacionadas aos fatoresmencionados, assim como a proporção dosalimentos nas rações, freqüéncia do consu-

REV.SOC. BRAS.ZOOT.

mo, associação dos alimentos e categoriados animais utilizados nos experimentos.

O valor mértio do CD da matéria secados tratamentos do presente estudo são su-periores aos encontrados por MANZANO111 olii (1978/80) de 720 com rações queapresenta vam 40S'< (!e feno de rhodes e750/.., com napier picado, sendo o restante,óO'ií. das rações, constituído de concentra-do. O mesmo fato ocorreu com os traba-lhos de MANZANO & CARVALHO(1978a), utilizando rações de diferentesformas ffsicas e MANZANO el alii (1987)com dietas que apresentavam vários níveisde mandioca. Trabalhos realizados em con-dição de clima temperado como os deREITNOUR & TRECE (1971) mostraramCD médio de 60";(- em dietas com diferen-tes fontes protéicas e SCHURG & PULSE(1974),51 % em rações constituídas de 51 %de feno de festuca. A digestibilidade médiada matéria seca dos animais da classe 1 foide 86,5 ± 1,0%, semelhante aos da 2,86,20 ± 1,0%.

Os CD para proteína bruta (Quadro 5)também não mostraram diferenças esratís-ticas entre os tratamentos. Os resultadosmédios, obtidos no presente estudo foramsuperiores aos encontrados por MANZA-NO et alii (1978/80), quando utilizaram fe-no de rhodes (82%) e capim-napier picado(80%), MANZANO & CARVALHO(I978), quando trabalharam com diferentesformas ffsicas de ração (67%) e MANZA-NO et alii (1987) quando estudaram raçõescom diferentes nfveis de mandioca integralseca (65%). Em condições temperada,KNAPKA I1t alii (1968) obtiveram 83% dedigestibilidade em dietas com 55% de vo-lumoso e RETTNOUR & TREECE (1971)encontraram 81 % em dieta com diferentesfontes protéicas. A digestibilidade médiapara os animais da classe 1 foi de 85,04± 2,2% semelhante ao 86,23 ± 2,2O/c da

classe 2.Os CD médios para energia bruta (Qua-

dro 5) também não mostraram diferençasesratfsticas. Os resultados encontrados nopresente estudo são superiores aos obtidospor MANZANO et alii (1978/80/87) quevariaram de 42 a 740/., trabalhando com

Vol. 19 ~6 1990

alimentos tropicais, assim como, os deWOODEN et alii (1970) com alimentostemperados (63%). A digestibilidade médiados animais da classe I, 85,65 ± 1,1% foisemelhante aos da classe 2, 85,26 ± 1,1%.

A digestibilidade da fibra bruta, encon-trada neste trabalho, será discutida pormeio da celulose, hemicelulose e lignina,cujos resultados médios encontraram-se noQuadro 5.

Os CD médios da celulose não apresen-taram diferenças estatfsticas. Os valoresencontrados são superiores aos menciona-dos por LEONARO et alii (1974) de

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24,9%, trabalhando COIll um concentradocomum e diferentes níveis de feno de alfa-fa. A digcstibilidade média da celulose foide 55,40 ± 0,8% para classe I c 58,60± 0,8% para 11 classe 2. sendo estatistica-mente diferentes (P < 0,0 I). O CO dahemicelulose nos três tratameutos tambémforam semelhantes. Nos animais da classe Ios CO médio foi de 54,91 ± 0,5'1", seme-lhante ao da classe 2, 54,61 :!: 0,5%. A di-gestibilidade da lignina foi semelhante entreos tratamentos. As potras da classe I(25,43 ± 0,6%) e os da classe 2 (26,89± 0,06%).

Quadro 5 - CoeficIentes médios de dlgestibilldade da matéria seca e nutrientes por tratamento

Coeficientes dedigestibilidade

Perfodo experimental 2

Tratamentos

(%) I IIIII

Matéria secaProtefna brutaEnergia brutaCeluloseHemiceluloseLignina

86,77 ± 1.3185,89 ± 2.786,97 ± 1,456.48 ± 1.055.52 ± 0,627.73 ± 0.8

85,89 ± 1,384,83 ± 2.785,02 ± 1,457.50 ± 1.055.23 ± 0,625.62 ± 0,8

86,52 ± 1,386.18 ± 2.784,38 ± 1,457,13 ± 1,053.53 ± 0,625,13 ± 0,8

1 - Erro padrão da média

CONCLUSÕES

I - O perfmetro torácico médio final dosanimais que receberam 20% de guandu foisuperior (P < 0,01) àqueles cuja ração nãopossufa esta forrageira (0%).2 - Os demais parârnetros estudados nãorevelaram diferenças estatfsticas significa-tivas (P > 0,10), sugerindo que o guandu,em nfveis de 10 e 20%, pode ser utilizadoem rações de eqüinos.

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Vol. 19 NQ 6 1990

EFEITO DO TRATAMENTO DA PALHA l[)E MILHO E DO BAGAÇ(DE CAN A, COM URÉIA E AMÔNIA ANIDRA, SOBRE O CONSUM(

E GANHO DE PESO DE NOVILHOS

José Carlos pereira2, Auguslo César de Queiroz2, Joaquim Mattos(

AnlÓnlo Carfos Gonçalves de Caslr02 e Denllton José de Ollvell

RESUMO - Os ~erimentos foramconduzidos, utilizando-se fi vilhos mestiçosholandês-zebu, com peso édio inicial de312 kg, durante um períod de 100 dias.

Foram avaliados os efei os do tratamentode palha de milho e do b gaço de cana-de-açúcar, com uréia e com amônia anidra aosníveis de 8% e 3,5% na se da matéria se-ca, respectivamente, sobr o consumo ali-mentar e ganho de peso dos n ilhos.

Os resíduos tratados ou não \lram ofe-recidos à vontade, e cada animah recebeuainda 2 kg de um suplemento à base de mi-lho ou soja, respectivamente.

Os tratamentos aumentaram o,proteína bruta (PB) da palha de4,36% para 10,57% e 9,68%, uSat\~Uréiae amônia anidra, respectivamente, umaredução na porcentagem de hemice ~sede 43,19% para 38,25% e 32,43% usanuréia e amônia anidra, respectivamente.

No bagaço de cana-de-açúcar a PB au-mentou de 2,59% para 8,76% e a hemice-lulose decresceu de 29,84% a 15,90% emresposta ao tratamento com amônia anidra.

O tratamento com amônia promoveuaumento (P < 0,05) no consumo de matériaseca da palha de milho e bagaço de cana-de-açúcar, pelos animais. Houve também oaumento de ingestão de PB (P < 0,05) de-vido ao tratamento da palha de milho com

1 _ Proleto financiado pelo CNPq a Convênio UFV/NITROFIÔRTIL.2 - Professores da UFV (Bolsista do CNPq).3 - Prolessor ~t.ula! ~p>ose~ltadod!. UFV (Botslsta do CNPq).

amônia (0,82 kg) seguido pela palha c(uréia e palha não tratada (0,64 e O,kg/animalJ dia, respectivamente).

O ganho em peso dos novilhos recebedo palha de milho tratada com amônia iudra (1,25 kg/anirnal/dia) foi melhor qnovilhos recebendo palha tratada com une palha não tratada (0,90 e 0,61 kg/u:mal/dia, respectivamente).

Os animais que receberam o bagaçocana-de ..açúcar apresentaram ganhos 2H(80 g/unimal/dia, respectivamente paramaterial tratado e não tratado com amõianidra.

Termos para Indexação: Palha de milho,bagaço de cana-de-açúcar, uréia e amôni

anidra, novilhos.

Urea and anhydrous ammcnia treatment:of corn husk and bagasse for steers.

ABSTRACT - Trials were conducteto evaluate the feeding value of liceu (NII:anel anhydrous anuuonia (N "3) treurmeiupon com husk (CII) and sugar cane b.,

asse (SCB). Thirty yearling Holsreinbu steers (average weight of 312 kl

we~ fed com husk and/on sugar cane bagas~e plus supplemenr in a 100 duy feeding-Iot trial. The steers were blocked bweight aud assigned a! rnndorn lO the fiv