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Sindicato apoia chapa 5JORNAL DOS EMPREGADOS DA CAIXA | SINDICATO DOS BANCÁRIOS E FINANCIÁRIOS DE SÃO PAULO, OSASCO E REGIÃO | CUT | Nº 264 | ABRIL DE 2016
Os participantes da Funcef, o fundo de pensão dos empre-gados da Caixa, es-
colhem novos representantes para os conselhos Deliberativo e Fiscal entre os dias 16 e 18 de maio. O Sindicato apoia a chapa 5, Funcef Pra Gente, por seu compromisso com o aumento da participação dos trabalhadores nos rumos do fundo e com o seu fortalecimento.
“A Funcef Pra Gente defende propostas importantes para os participantes e é formada por diri-gentes sindicais que têm compro-misso e estão sempre próximos dos trabalhadores. É importante que o bancário tenha representantes que estejam presentes nos seus locais de trabalho, tendo assim mais fa-cilidade de acesso a informações, possa cobrar respostas, tirar dú-vidas, fazer sugestões”, defende o diretor executivo do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados, Dionísio Reis. Ele destaca que o candidato a titu-lar no Conselho Fiscal é o diretor do Sindicato Valter San Martin.
“Vamos cobrar mais responsabi-lidade da Caixa com a fundação e mais democracia nos planos”, de-fende o dirigente e candidato da chapa 5, Valter San Martin.
Entre as principais propostas da Funcef Pra Gente estão a luta para que a Caixa assuma o contencioso jurídico da Funcef; a defesa incon-dicional do Fundo de Revisão de Benefícios; o fim do voto de Mi-nerva em todas as instâncias; am-pliação dos espaços de participação dos filiados na política de investi-mentos do fundo. Veja mais pro-postas da chapa 5 no www.funcefpra gente.com.br.
A votação terá início às 11h do dia 16 e encerrará às 18h do dia 18. Empregados da ativa devem votar pelo autoatendimento, op-ção 4.1 do SISRH, que pode ser acessado em qualquer unidade da empresa.
Aposentados e demais votantes participam pela página das Elei-ções 2016 (www.funcef.com.br/ele icoes2016) ou pelo telefone 0800 722 0158.
COMPOSIÇÃO DA CHAPA 5,
FUNCEF PRA GENTEConselho Deliberativo
Conselho Fiscal
Durante o último mês, foi lançada uma campanha para mobilizar os cerca de 137 mil participantes e assistidos da Funcef para que votem na eleição que escolhe-rá um novo integrante para o Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal e seus respectivos suplentes. A campanha ‘Meu Voto, Nosso Direito’ é uma iniciativa
é da Fenae, CUT, CTB, Intersindical, UGT e Contraf-CUT.
O conceito da campanha Meu Voto, Nosso Direito parte do individual para o coletivo, demonstrando como a parti-cipação de cada um repercute no futuro de milhares de pessoas. A campanha terá
uma forte presença digital, e para tanto, o engajamento das lideranças como em-baixadores pelo voto será fundamental. No site da campanha (www.fenae.org.br/meuvotofuncef) participantes encontrarão dicas, regulamento, informação sobre os conselhos da Funcef, materiais de divul-gação e muito mais.
Campanha ressalta importância do voto
Titular: Valter San Martin Ribeiro
Suplente: Silvana Andrea F.P. Anaruma
Titular: Antonio Luiz Fermino
Suplente: Emanoel Souza de Jesus
AN
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Sindicato, Contraf-CUT e Apcef-SP apoiam Valter San Martin (centro)
• abril de 2015 abril de 2015 •
No começo de março, representan-tes dos empregados da Caixa parti-ciparam de reunião com a presidenta do banco, Miriam Belchior, onde não foram informados de detalhes sobre a reestruturação que a direção está im-plantando. As decisões foram toma-das de forma unilateral pelo banco e a categoria não participou do processo decisório.
De acordo com a gestão, a primeira onda do processo teria início no dia 10 de março, na matriz da Caixa, em Bra-sília, sob o argumento de aumentar a
eficiência e fortalecer o banco. Seriam deslocados 570 empregados para as filiais, principalmente os da área ope-racional. Ainda não é certo se todos perderão função, pois muitos mudarão a sua, mas a Caixa garantiu que não haverá fechamento de agências e que elas deverão ser fortalecidas com as transferências.
Os bancários podem denunciar qual-quer movimento fora da normalidade, e sem o devido diálogo, pelo 3188-5200 ou goo.gl/vORQoU (escolha o se-tor “site”). O sigilo é garantido.
O Sindicato paralisou no final de mar-ço as atividades do prédio administra-tivo da estatal na Rua São Joaquim, Liberdade. O ato exigiu a interrupção imediata do processo de reestruturação anunciado pelo banco, até que os em-pregados sejam informados objetiva-mente de seu impacto.
O processo, anunciado pela Caixa, foi planejado de forma unilateral, sem a par-ticipação da categoria nas decisões sobre a reestruturação. No começo do mesmo mês, o Dia de Luta paralisou as ativida-des em diversos estados do país, fechando por sete horas o prédio do Brás, no Largo da Concórdia, onde trabalham 1,6 mil trabalhadores.
No local, onde funcionam as gerências Gifug (gestão de fundo de garantia), Gi-rec (recuperação de crédito) e Gifab (ges-tão de benefícios sociais), as operações foram interrompidas entre 7h e 12h e houve grande adesão por parte dos 400 empregados.
Eles demonstraram preocupação em re-lação ao processo, enfatizando que, ainda que não tenha começado, já está prejudi-
cando os locais e o ambiente de trabalho. Por conta disso, o Sindicato encaminhou um ofício à presidência da Caixa exigin-do a suspensão imediata das mudanças.
Para o dirigente sindical e empregado da Caixa Renato Peres, é consenso entre os trabalhadores que a falta de transpa-rência sobre a reestruturação por parte do banco tem causado transtornos. Ele disse ainda que o ato, realizado em gerências específicas para atender demandas so-ciais, reforçam a luta para defender uma Caixa 100% pública. “Queremos uma Caixa que atenda a população com me-lhores condições, que aumente sua oferta de crédito, que seja um indutor de cres-cimento do país, e que chegue a todos os brasileiros”, destacou.
Depois do ato na Rua São Joaquim, os dirigentes fizeram reuniões com empre-gados nas Gerências de Retaguarda (Gi-ret) abrangidas pelo Sindicato, em Santo Amaro, Penha, Pinheiros, Ipiranga, Sé, Avenida Paulista e Santana. Durante Dia Nacional de Luta, em 12 de abril, foram paralisadas até o meio dia as Girets (ge-rências regionais) da Penha, Ipiranga, Pi-nheiros, Santo Amaro e Santana.
Sindicato cobra transparência no processo anunciado pelo banco e que tem causado problemas para trabalhadores
o processoCaixa não debateu
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Reestruturação ou desestruturação?
• abril de 2015
Publicação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (filiado à CUT) • Presidenta: Juvandia Moreira • E-mails: www.spbancarios.com.br (clique em Caixa Federal). End.: Rua São Bento, 413, 2º andar, CEP 01011-100, 3188-5200, fax 3188-5260 • Diretora de Imprensa: Marta Soares • Coletivo de Diretores da Caixa: Alexandro Tadeu do Livramento, Antônio Carlos Cordeiro, Dionísio Reis Siqueira, Francisco Carlos Pugliesi, Kardec de Jesus Bezerra, Jaqueline da Silva, Ricardo Oliveira Terrível Barcellos, Valter San Martin Ribeiro, • Jornalista responsável: William De Lucca • Diagramação: Fabiana Tamashiro • Impressão: Bangraf • Tiragem: 11 mil exemplares.
Em meados de março, o PLS 555 foi aprovado no Senado, e após intensas mo-bilizações da sociedade civil, encerrou o primeiro capítulo da luta contra o projeto privatista. A pressão sobre os parlamenta-res feita pelo movimento sindical e social e a entrada do governo na negociação leva-ram à construção de um substitutivo que resultou em avanços.
O projeto deve ser analisado agora pela Câmara dos Deputados (como PL 4918), onde pode sofrer novas alterações, inclusive com retrocessos. Neste caso, o texto voltaria para o Senado, para mais uma votação.
A luta dos trabalhadores no Senado resul-tou em pelo menos três avanços. O primei-ro é a retirada da obrigatoriedade de as em-presas se tornarem sociedades anônimas; o segundo, o fim da exigência de as empresas não terem mais ações preferenciais e, final-mente, a aprovação de que o Estatuto das Estatais só será obrigatório para as empresas que tenham mais de R$ 90 milhões de re-ceita operacional bruta.
Mobilização garantiu avanços, entre eles o fim da obrigatoriedade de transformação das estatais em sociedades anônimas
PLS 555: agora é com a Câmara
Confira mais sobre o tema no site www.diganaoaopls555.com.br
DIREITOS DE TRABALHADORESPROJETOS QUEREM RETIRAR
A PLS 555 não é a única ameaça aos trabalhado-res. Segundo pesquisa do DIAP (Departamento In-tersindical de Assessoria Parlamentar), 55 outros projetos tramitam no Congresso colocam em ris-co direitos conquistados. O objetivo desse levan-tamento é lançar luz sobre as atividades do Parla-mento, chamar atenção do movimento sindical, em particular, e da sociedade, em geral, para a possibilidade iminente de retirada, flexibilização ou até mesmo eliminação de direitos duramente conquistados ao longo da história no Brasil. Coin-cidentemente (ou não), a maioria dos projetos são de autoria de deputados que apoiam o im-peachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) ou são de partidos que advogam pela derrubada do governo democraticamente eleito.
Projetos como a regulamentação da terceirização sem limite permitindo a precarização das relações de tra-balho (PL 4302/1998 – Câmara, PLC 30/2015 – Senado, PLS 87/2010 – Se-nado), o Impedimento do emprega-do demitido de reclamar na Justiça do Trabalho (PL 948/2011 – Câmara e PL 7549/2014 – Câmara), e a livre estimulação das relações trabalhis-tas entre trabalhador e empregador sem a participação do sindicato (PL 8294/2014 – Câmara) estão na pauta dos deputados que defendem o im-peachment.
Veja a lista completa dos projetos e dos direitos colocados em risco: bit.ly/1RALzOv
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