Josef sudek

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Josef Sudek

Ana Rita Dias, n.º41008/UTAD

Vida:

• Josef Sudek (17 de Março de 1896- 1976,Kolin, Bohemia, República Checa) foi um conhecido fotógrafo apelidado de o “Poeta de Praga”.

• Numa época em que Bohemia pertencia ao Império Austro-Húngaro, e antes de se tornar conhecido como fotógrafo, Sudek foi encadernador.

• Em 1915 foi convocado para o Exército e serviu na frente italiana durante a Primeira Guerra Mundial, onde foi gravemente ferido no braço direito, o que levou, posteriormente á amputação.

• Depois desta experiência traumática, Sudek teve a sua primeira camara e voltou-se para a fotografia como forma de não se sentir só. Decidiu então estudar fotografia numa escola de arte gráfica em Praga durante dois anos.

• Após o término deste período, Sudek utilizou a pensão de invalidez que recebia do exército para fazer arte.

• Rejeitando o estilo pictórico, Sudek reuniu alguns fotógrafos que partilhavam as suas visões modernistas, e em 1924 fundou a Avant-Garde Sociedade Checa.

• Em 1926 após uma viagem a Itália com alguns amigos, Sudek descobriu um novo estilo pessoal e deixou de utilizar a nebulosidade que estava presente nas suas obras anteriores.

• No início de 1950 comprou uma camara Kodak 1894 Panorama e produziu cerca de 300 imagens panorâmicas de Praga. Esta camara, cuja nascente drive-lente varredura permitiu fazer um grande negativo de 10cm x 30cm com distorções especiais.

• A partir daqui, Sudek passou a utilizar este formato exótico para fazer uma série de fotografias de paisagens de Praga. Estas imagens foram publicadas em 1959.

Estilo:

• O seu estilo tem traços de Impressionismo, Surrealismo, Neo-Romantismo, Avant-Garde e Tcheco Movimento. A sua principal característica é conseguir criar uma diversidade de valores de luz na extremidade inferior da escala de tons e representar a luz como uma substancia, ocupando o seu próprio espaço.

• As suas fotografias mais enigmáticas são tiradas em edifícios históricos, praças e igrejas, onde procurou detalhes arquitectónicos tirando partido de uma variedade de ângulos que fazem o mesmo edifício parecer diferente em cada foto.

“Domingo á tarde”,1924

“Catedral de São Vito”, 1928

“No jardim mágico”, 1959

“Galho de árvore com gotas de água”,1960

“A Janela do Meu Atelier”,1969

“Labirintos”,1969

Conclusão:

• Para contrabalançar as suas limitações físicas, Sudek procurava nas suas fotografias a perfeição. São raras as pessoas que aparecem nas suas fotografias e a melancolia é a assinatura de todas.

• Verificam-se dois períodos da vida de Sudek. Numa primeira fase as suas fotografias eram banhadas em nebulosidade, já na fase posterior, verifica-se uma clareza e brilho.

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