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Nota: neste glossário, as palavras em negrito indicam vocábulos citados ou, ainda, estruturas anatômicas presentes na seção Ilustrações (página 91).
EXPEDIENTEDr. Miguel Cendoroglo Neto - Diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein
Dra. Juliana Soares - Coordenadora Médica do projeto do Hospital Israelita Albert Einstein em parceria com o Google
Dr. Mauro Dirlando - Coordenador da Prática Médica do Hospital Israelita Albert Einstein
APRESENTAÇÃO
nformação e conhecimento tornam-se fundamentais para que a população possa se beneficiar das transformações que a Medicina apresenta quase diariamente.
O Hospital Israelita Albert Einstein acredita no poder da imprensa como disseminadora dessa informação e como aliada no papel de educar e promover a saúde.
I
Retratar esse avanço dentro do cenário de prevenção, diagnóstico e tratamentos não é tarefa fácil, em um ambiente onde a rapidez é mandatória, mas a responsabilidade sobre a informação é ainda mais contundente.
Com esta terceira edição do Livro Branco, revisada, atualizada e ampliada, reforçamos nosso compromisso com a difusão do conhecimento na área da saúde e esperamos contribuir para o trabalho dos profissionais da imprensa.
Boa leitura!
Sidney KlajnerPresidente da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein
Livro Branco | 5
Esperamos que este conteúdo o ajude na sua tarefa de informar e conscientizar!
COMO USAR O LIVRO BRANCO?
Livro Branco é uma ferramenta criada pela equipe de Comunicação Institucional do
Hospital Israelita Albert Einstein, com o objetivo de facilitar o trabalho dos profissionais da imprensa.
O
Livro Branco | 7
Trata-se de um glossário de termos médicos para jornalistas, com o significado das expressões mais comumente utilizadas pelos profissionais da área da saúde, das mais diversas especialidades.
Para facilitar a consulta, além de classificar os verbetes em ordem alfabética, criamos o seguinte sistema de remissão: os destaques em negrito indicam vocábulos citados ou, ainda, estruturas anatômicas presentes na seção Ilustrações. Por exemplo:
MICROCIRURGIA VASCULAR INTRACRANIANA
Microcirurgia em vasos localizados no interior do crânio.
Muitos dos termos médicos que não constam neste livro poderão ser entendidos mediante consulta ao Glossário.
GLOSSÁRIO
esta parte do livro, explicamos alguns elementos básicos que formam as palavras. Os exemplos a seguir poderão ser compreendidos
mediante a combinação desses elementos. Por exemplo: mastite, palavra formada pelos elementos mas (o) + ite, que significam, respectivamente, mama e inflamação. Temos, portanto, o significado da palavra mastite: inflamação da mama.
N
Livro Branco | 9
ELEMENTO SIGNIFICADO EXEMPLO
A
a (n) sem, negação anestesia - sem sensibilidade
aden (o) glândulaadenoma - tumor, normalmente benigno, no tecido glandular
alg (e) (esis) (ia) dor, sensibilidade à dor
analgesia - sem dor
ang (i) (io) vaso sanguíneoangiosclerose - esclerose dos vasos sanguíneos
ant (i) contra, que evitaantidiabético - medicamento que combate a diabetes
arter (i) (io) artéria arteriotomia - incisão em artéria
artr (o) articulação, junçãoartrectomia - remoção de articulação
B
brad (i) lento, diminuição de ritmo
bradipepsia - digestão lenta e difícil
bronc (o) brônquios broncotomia - incisão do brônquio
C
carcin (o) câncer, tumor maligno
carcinose - disseminação de tumor pelo corpo
10 | Livro Branco
ELEMENTO SIGNIFICADO EXEMPLO
cardi (o) coraçãocardiopata - cardíaco, que sofre do coração
cefal (o) cabeça cefaleia - dor de cabeça
cit (e) (o) célula citologia - estudo das células
col (e) bile, vesícula biliarcolecistografia - radiografia da vesícula biliar
D
d (es) (is) privação, faltadesidratação - perda excessiva de água corporal
d (is) anormal, dificuldade, perturbação
disvitaminose - distúrbio por excesso ou falta de vitamina
E
ec (to) (tasia) movimento para fora, dilatação
enterectasia - dilatação do intestino
ectom (e) (o) remoção, extração pneumonectomia - remoção do pulmão
en (do) (to), em dentro endarterial - dentro de uma artéria
enter (o) intestino enterotomia - incisão no intestino
esplen (o) baço esplenologia - estudo do baço
Livro Branco | 11
ELEMENTO SIGNIFICADO EXEMPLO
espondil (o) vértebraespondilite - inflamação de vértebra
F
fibr (o) tecido fibrosofibrose - formação e/ou degeneração de tecido fibroso
fleb (o) veia flebite - inflamação de veia
G
gastr (o) estômago gastralgia - dor no estômago
gram registroeletrocardiograma - registro do coração por meio de eletrocardiógrafo
H
hem (a) (o) sanguehemoptise - expectoração de sangue
hemi metadehemiplegia - paralisia de um lado do corpo
hepat (o) fígado hepático - referente ao fígado
hiper excessohipertermia - elevação da temperatura acima do normal
ELEMENTO SIGNIFICADO EXEMPLO
hipo escassezhipoglicemia - redução da taxa de glicose no sangue
hist (io) (o) tecido histólise - destruição de tecidos
hister (o) útero histerologia - estudo do útero
I
intr (a) dentro intracelular - situado dentro da célula
ite inflamaçãoamigdalite - inflamação das amígdalas
L
leuc (o) branco leucócito - glóbulo branco do sangue
lis (e) destruição citólise - destruição da célula
lit (o) pedra, cálculo litólise - dissolução de cálculos
M
malac (ia) (o) fraqueza, amolecimento
histeromalácia - amolecimento dos tecidos do útero
mast (o) mamamastectomia - remoção da mama, total ou parcial
12 | Livro Branco
ELEMENTO SIGNIFICADO EXEMPLO
meg (a) (alo) grandehepatomegalia - aumento de volume do fígado
melan (o) negro, escuromelanina - pigmento negro encontrado na pele, nos pelos etc.
mi (o) músculo mioplegia - paralisia dos músculos
mic (e) (o) (et) (eto) fungo micose - doença
causada por fungo
miel (o) medula mielite - inflamação da medula espinhal
N
necro morte necrocitose - morte da célula
nefr (o) rim nefrectasia - dilatação do rim
neur (o) nervo neurologia - estudo do sistema nervoso
O
olig (o) pouco, deficiênciaoligoemia - diminuição do volume sanguíneo
oma tumorneuroma - qualquer tumor do sistema nervoso
oste (o) ossoosteoporose - diminuição da densidade do osso
Livro Branco | 13
ELEMENTO SIGNIFICADO EXEMPLO
P
para próximos e alinhadosparaplegia - paralisia dos membros inferiores
pat (o) doença patofobia - medo de doença
peri em tornoperinefrite - inflamação dos tecidos que envolvem os rins
plegia paralisiahemiplegia - paralisia em um dos lados do corpo
pleur (o) pleura pleurotomia - incisão da pleura
pneum (a) (o) pulmão pneumopatia - doença pulmonar
pol (i) muitospolineurite - inflamação simultânea de vários nervos
polio cinzentopoliomielite - qualquer inflamação da substância cinzenta da medula
R
radi (o) raio, radiação radioterapia - terapia por radiação
14 | Livro Branco
Livro Branco | 15
ELEMENTO SIGNIFICADO EXEMPLO
ragia derramamento, fluxo
hemorragia - sangramento que acontece quando o sangue sai dos vasos que devem contê-lo
raqui (o) coluna vertebral raquialgia - dor na coluna
S
sarc (o) carnesarcoma - tumor do tecido conjuntivo, em geral, maligno
scler (a) (o) endurecimentoesclerose - endurecimento provo- cado pela proliferação de tecido fibroso
scop (e) (i) ver, examinarenteroscópio - aparelho para exame do interior do intestino
stom (a) (ato) boca, abertura
traqueostomia - introdução de cânula no interior da traqueia, após traqueotomia
T
tetra quatro tetraplegia - paralisia dos quatro membros
tom (ia) corte, incisão traqueotomia - incisão na traqueia
trombo coágulo sanguíneotrombose - formação de coágulos no interior do vaso sanguíneo
Livro Branco | 17 A
ANGI
OM
A |
AP
END
ICIT
E PE
RFUR
ADA
A
ABSC
ESSO
|
AGE
NES
IA
ABSCESSO Acúmulo de pus no interior de um tecido ou órgão,
provocado por infecção bacteriana.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Erroneamente conhecido
pelo termo popular derrame, é também identificado pela sigla AVC.
É provocado pelo rompimento de vasos cerebrais e hemorragia,
embolia ou trombose.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO AVC causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo e
consequente hemorragia.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO AVC
provocado por uma isquemia.
ÁCIDO ÚRICO Substância cristalina residual, fruto do metabolismo
de algumas proteínas. É eliminada, em geral, pela urina. Em excesso, pode
cristalizar-se nos tecidos, provocando gota ou cálculos renais.
ACIDOSE Distúrbio do equilíbrio ácido-alcalino do organismo, que
leva à diminuição do pH sanguíneo, ou seja, que torna o sangue mais
ácido do que o normal.
ACRÔMIO Protuberância óssea achatada que se articula com a clavícula.
ACROMIOCLAVICULAR Articulação entre o acrômio e a clavícula.
AFEBRIL Sem febre.
AFECÇÃO Doença.
AGENESIA Ausência de determinado órgão devido a problemas
em sua formação.
A 18 | Livro BrancoAL
IMEN
TAÇÃ
O P
AREN
TERA
L |
AN
GIN
AA
AGUD
O(A
) |
AN
GIN
A
AGUDO(A) Manifestação repentina e pronunciada dos sintomas
de uma doença, acompanhada de evolução rápida.
ALIMENTAÇÃO PARENTERAL A alimentação que se faz por
outra via que não a habitual. Por exemplo: intravenosa.
ALTERAÇÃO DA PERMEABILIDADE CAPILAR PULMONAR Diz-se quando os vasos sanguíneos pulmonares tornam-se mais
permeáveis, permitindo que o sangue ou a linfa saiam dos vasos e
penetrem nos alvéolos. É causada por inúmeras condições diferentes –
entre elas, infecções, traumas, politransfusão.
ALVEOLITE Inflamação de cavidades ou de células conhecidas
como alvéolos. Por exemplo: alvéolo dentário (cavidade óssea na qual
repousa um dente).
ALZHEIMER, MAL DE OU DOENÇA DE Degeneração
anormal e lenta do cérebro que compromete a memória e as
atividades cotidianas da pessoa afetada.
AMNÉSIA LACUNAR Perda de memória por um período de
tempo específico.
ANÁLISE CLÍNICA Análise laboratorial de material (sangue,
fezes, urina etc.) retirado de uma pessoa, com o objetivo de avaliar
o seu estado geral ou diagnosticar uma doença. Ver Exames.
ANEMIA Deficiência de glóbulos vermelhos no sangue ou de
hemoglobina nos glóbulos vermelhos.
ANEURISMA Dilatação anormal das paredes de veia ou artéria
provocada por arteriosclerose.
ANGINA Termo utilizado para descrever dor ou opressão na região
Livro Branco | 19 A
ANGI
OM
A |
AP
END
ICIT
E PE
RFUR
ADA
A
torácica (peito). O termo também refere-se à inflamação aguda da
garganta (angina estreptocócica).
ANGIOMA Tumor geralmente benigno causado pela proliferação
anormal de vasos sanguíneos.
ANGIOPLASTIA Colocação de um stent em uma artéria que
encontra -se obstruída ou quase obstruída.
ANOREXIA Perda de apetite. Um dos distúrbios de alimentação,
a anorexia nervosa é uma grave perda de apetite, que ocorre
mais frequentemente em adolescentes do sexo feminino. Requer
cuidados psiquiátricos.
ANTIBIOGRAMA Ver Exame.
ANTIBIÓTICO Medicamento utilizado no combate a infecções.
ANTÍGENO Qualquer substância estranha ao organismo, como
vírus, bactérias, pólen etc., que, após penetrar no corpo, estimula a
formação de anticorpos.
AORTA Maior artéria do organismo.
APARELHO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA Ver Respiração.
APÊNDICE CECAL Saliência em forma de uma pequena bolsa, que
se projeta do ceco (primeira parte do intestino grosso).
APENDICECTOMIA Extirpação do apêndice.
APENDICITE Inflamação do apêndice.
APENDICITE AGUDA Evolução rápida de uma apendicite. ANGI
OM
A |
AP
END
ICIT
E AG
UDA
A 20 | Livro BrancoAP
END
ICIT
E PE
RFUR
ADA
|
ÁRVO
RE B
RÔN
QUI
CA
Exige internação imediata do paciente para a realização de uma
apendicectomia, que evitará uma apendicite perfurada.
APENDICITE PERFURADA Ruptura do apêndice. É provocada
pela apendicite aguda e causa peritonite (inflamação séria do
revestimento abdominal).
ÁREA NECRÓTICA Ver Necrose.
ARRITMIA Alteração ou ausência de ritmo. O termo geralmente
é utilizado para designar uma perturbação no ritmo dos batimentos
cardíacos (arritmia cardíaca).
ARTÉRIAS CORONÁRIAS Ver Ilustração.
ARTERIOSCLEROSE Endurecimento e perda de flexibilidade
das artérias. Essa condição é causada pelo acúmulo de gordura nas
paredes dos vasos sanguíneos.
ARTICULAÇÃO Área de junção de dois ou mais ossos.
ARTRITE Inflamação em articulação. Provoca dor, inchaço e
dificuldade de movimentação. Suas causas podem ser variadas.
ARTRODESE Procedimento que promove a fusão óssea em
uma articulação.
ARTROSCOPIA Exame do interior de uma articulação, com o
auxílio de um instrumento (artroscópio) que permite a visualização
dessa parte do corpo.
ARTROSE Doença degenerativa em uma articulação.
ÁRVORE BRÔNQUICA Diz-se dos ramos primários da traqueia,
chamados brônquios.
Livro Branco | 21 A
ASCI
TE
| A
UTO
MAT
ISM
O M
EDUL
AR
ASCITE Acúmulo de líquido na cavidade abdominal.
ASMA Doença causada por inflamação das vias aéreas ou brônquios
(tubos que levam o ar para dentro dos pulmões).
ATEROSCLEROSE Aterosclerose das artérias maiores provocada
por ateromas (alteração degenerativa das paredes dessas artérias em
tecido gorduroso).
AUTOMATISMO MEDULAR Perda da capacidade de contração
voluntária dos músculos, que se caracteriza por contrações involuntárias.
Livro Branco | 23 A
ANGI
OM
A |
AP
END
ICIT
E PE
RFUR
ADA
B
BACI
A |
BR
ON
QUI
OLI
TE
BACIA Também chamada de pelve; parte inferior do tronco limitada
pelos ossos ilíaco, sacro e cóccix.
BACTÉRIAS Microrganismo unicelulares. Alguns deles podem
provocar doenças nos seres humanos e animais.
BACTERIOSCOPIA Exame realizado com auxílio de microscópio
para identificar bactérias.
BATIMENTO CARDÍACO Pulsação ou movimento de contração
e dilatação do coração.
BIÓPSIA Retirada de um fragmento de tecido vivo para exames
microscópicos e histológicos, com o objetivo de se estabelecer
um diagnóstico.
BOTULISMO Infecção tóxica alimentar, provocada pelo consumo
de alimentos contaminados pelo bacilo Clostridium botulinum.
BRONCOASPIRAÇÃO Aspiração de secreção para os brônquios.
BRONCOPNEUMONIA Inflamação dos bronquíolos (pequena
subdivisão dos brônquios) e dos alvéolos pulmonares provocada por
uma série de microrganismos.
BRONCOSCOPIA Ver Exames.
BRONCOSCOPIA COM LAVADO BRONCOALVEOLAR
Ver Exames.
BRONQUIOLITE Dificuldade de passagem do ar em consequência
do espessamento dos bronquíolos. É causada por inúmeras condições,
entre elas infecção.
24 | Livro BrancoBR
ON
QUI
OLI
TE O
BLIT
ERAN
TE
| B
URSI
TEB
BRONQUIOLITE OBLITERANTE Inflamação dos bronquíolos
na qual diversos componentes do sangue atravessam as paredes dos
vasos e atingem os tecidos adjacentes.
BRONQUÍOLOS Ramificações dos brônquios (tubos que conduzem
o ar aos pulmões).
BRONQUITE Inflamação dos brônquios (tubos que conduzem o ar
aos pulmões) que gera sintomas como tosse e falta de ar.
BURSITE Inflamação da bursa, pequena bolsa cheia de líquido
que age como um amortecedor, diminuindo o atrito entre músculos,
tendões e ossos ao redor das articulações.
26 | Livro BrancoCÁ
LCUL
O
| C
ÉLUL
AC
CÁLCULO Concreção sólida composta de sais minerais e de outros
tipos de substâncias. Localiza-se, mais frequentemente, nas passagens
das vias urinárias e biliares.
CÂMARA HIPERBÁRICA Equipamento que fornece pressões
superiores às da atmosfera. É utilizado no tratamento de doenças de
descompressão e proporciona oxigenação hiperbárica.
CARBÚNCULO Ou antraz é uma doença infecciosa aguda,
provocada por uma bactéria que pode afetar a pele, a região nasal, a
faringe, os pulmões e os intestinos.
CARCINOMA Câncer formado por células epiteliais, presentes no
tecido que forma a pele e que cobre a superfície interna e externa de
vários órgãos.
CARDIOVERSÃO Aplicação de descargas elétricas no paciente,
graduadas de acordo com a necessidade; é usada para controlar arritmias.
CARTILAGEM Tecido conjuntivo capaz de suportar grande pressão.
Está presente em algumas costelas e entre as vértebras, bem como no
nariz, no ouvido externo e no revestimento das articulações.
CATETER Tubo fino e oco, de borracha, plástico, vidro ou metal,
próprio para ser introduzido em canais estreitos do corpo humano,
como a uretra.
CATETERISMO Procedimento clínico que utiliza um cateter.
CATETERISMO VESICAL Inserção de tubo na bexiga, para
drenar a urina.
CÉLULA Unidade estrutural dos seres vivos. Minúscula, é capaz de
se reproduzir, crescer e reagir a estímulos.
Livro Branco | 27 C
CHIKUNGUNYA Doença causada por vírus, transmitida pela
picada de mosquito, que evolui principalmente com febre e dores
nas articulações.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque causado pela redução do
volume de sangue no corpo humano, em consequência de hemorragias.
CIRURGIA Intervenção manual ou instrumental no organismo
do paciente.
CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL Procedimento utilizado para
restaurar dentes e ossos da face danificados.
CIRURGIA ROBÓTICA Ou cirurgia assistida por computador é um
tipo de cirurgia em que o médico manipula um robô, que faz as incisões e
ressecções. A manipulação do robô é feita através de um console joystick.
CISTITE Inflamação da mucosa da bexiga, aguda ou crônica,
geralmente de origem infecciosa.
CISTO Saco que contém secreções anormalmente bloqueadas. Pode
se formar em várias partes do corpo e ser de diferentes tipos, exigindo
tratamento diferenciado de acordo com o tipo.
CITOMEGALOVÍRUS Grupo de herpes-vírus capaz de infectar
homens e animais. Provoca o aumento de células de diversos órgãos e
afeta o citoplasma ou o núcleo celular.
COAGULAÇÃO Processo no qual o sangue adquire consistência
mais sólida (coágulo).
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA Síndrome
hemorrágica provocada pela ativação descontrolada de fatores de
coagulação e enzimas fibrinolíticas nos pequenos vasos sanguíneos. CHIK
UNGU
NYA
|
CO
AGUL
AÇÃO
INTR
AVAS
CULA
R D
ISSE
MIN
ADA
28 | Livro BrancoCO
ÁGUL
O
| C
ON
TUSÃ
OC
COÁGULO Massa mole, semissólida, resultante da coagulação
do sangue.
COLECISTECTOMIA Extirpação da vesícula biliar e do canal cístico.
COLECISTITE Inflamação da vesícula biliar.
COMA Estado variável de alteração da consciência, caracterizado
pela perda das atividades cerebrais superiores. Nos casos mais severos,
o paciente pode perder a capacidade de respiração espontânea.
COMA ARREATIVO Diz-se do estado de coma no qual o paciente
não reage aos estímulos.
COMA PROFUNDO Diz-se do estado de coma no qual o
paciente não atende a ordens verbais, respira com o auxílio de
aparelhos, não responde a estímulos dolorosos e sua pressão arterial
é mantida com medicamentos.
COMA VIGIL Diz-se do estado de coma no qual o paciente
mantém-se de olhos abertos, mas não estabelece qualquer contato
com o mundo exterior.
COMPROMETIMENTO CEREBRAL Comprometimento das
atividades cerebrais em consequência das mais diversas causas. Pode
ser acentuado ou difuso.
CÔNDILO Saliência arredondada, especialmente a dos ossos fêmur,
úmero e mandíbula.
CONSTRIÇÃO Compressão, contração ou estreitamento.
CONTUSÃO Lesão sem ruptura da pele, geralmente provocada
por um golpe.
Livro Branco | 29
CON
VULS
ÃO
| C
ULTU
RA
C
CONVULSÃO Ocorre quando há uma atividade elétrica anormal
do cérebro. Essa atividade anormal pode produzir uma alteração
ou perda de consciência acompanhada de espasmos musculares
involuntários - definida como crise convulsiva ou convulsão. As
convulsões, geralmente, acontecem de modo repentino e variam em
duração e gravidade.
COREIA São movimentos rápidos, irregulares, breves e repetitivos,
que começam em uma parte do corpo e passam para outra parte, de
modo abrupto, imprevisível e, geralmente, contínuo.
CORTICOTERAPIA Tratamento com medicamentos corticosteroides.
COTO Extremidade de uma parte remanescente do corpo que foi
submetida a uma amputação ou ablação cirúrgica.
CRANIOPLASTIA Correção de ossos do crânio.
CRANIOTOMIA Qualquer cirurgia realizada no crânio.
CRÔNICO Diz-se de doença prolongada.
Gênero de protozoários complexos que
podem causar criptosporidíase, um tipo de diarreia.
CULTURA Ver Exames.
CRYPTOSPORIDIUM
Livro Branco | 31 A
ANGI
OM
A |
AP
END
ICIT
E PE
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ADA
D
DÉF
ICIT
MO
TOR
|
DES
COM
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SÃO
CIR
ÚRGI
CA
DÉFICIT MOTOR Perda ou diminuição da capacidade de
movimentação de determinado grupamento muscular.
DENGUE Doença viral transmitida por mosquitos, que ocorre
em áreas tropicais e subtropicais. É caracterizada por febre e dores
musculares. Existe a forma hemorrágica que é potencialmente fatal.
DERMATITE É uma reação alérgica da pele, que gera sintomas
como vermelhidão, coceira, descamação e formação de pequenas bolhas.
DERMÁTOMO Os dermátomos são as regiões da pele inervadas
pelos diferentes pares de nervos que saem da coluna vertebral.
DERRAME Ver Acidente Vascular Cerebral.
DERRAME PERICÁRDICO Derramamento do líquido que fica
dentro das membranas que formam o pericárdio (saco que envolve
o coração).
DERRAME PLEURAL Derramamento do líquido pleural.
DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO Retirada cirúrgica de um tecido
morto ou corpo estranho de uma lesão traumática.
DESCOLAMENTO DE RETINA Separação parcial ou total da
superfície do fundo do olho sensível à luz (retina) da camada média do
globo ocular (coroide).
DESCOMPRESSÃO Processo que visa diminuir a pressão excessiva
sobre uma determinada área do corpo.
DESCOMPRESSÃO CIRÚRGICA Procedimento cirúrgico que
consiste em descomprimir, geralmente nervos, para evitar lesões.
32 | Livro BrancoD
ESCO
MPR
ESSÃ
O M
EDUL
AR
| D
ISTE
NSÃ
OD
DESCOMPRESSÃO MEDULAR Diminuição de uma pressão
excessiva sobre a medula.
DESFIBRILAÇÃO É a aplicação de uma corrente elétrica em um
paciente, por meio de um desfibrilador, equipamento eletrônico cuja
função é reverter um quadro de fibrilação auricular ou ventricular
(estrutura do coração). Ver Fibrilação.
DESINSERÇÃO Rompimento de um tendão ou do ponto em que
ele se liga com um osso.
DIABETE Termo geralmente utilizado para designar o diabete melito,
uma das duas formas da doença que se caracteriza pelo distúrbio do
metabolismo de açúcar, na corrente sanguínea. A outra forma de
diabete chama-se diabete insípido, que se caracteriza pela incapacidade
dos rins em metabolizar a água proveniente do sangue.
DIÁLISE Processo de filtragem com o objetivo de separar, em uma
solução, moléculas maiores de outras menores.
DISAUTONOMIA Uma doença que afeta o sistema nervoso e
compromete funções como respiração, circulação do sangue, controle
de temperatura, digestão, pressão arterial, frequência respiratória e
outras funções do organismo.
DISFUNÇÃO Comprometimento das atividades de um componente
do corpo humano, como órgãos, músculos etc.
DISPNEIA Dificuldade de respiração.
DISTENSÃO Termo geralmente utilizado para distensão muscular,
quando ocorre uma ruptura de fibras do tecido muscular provocada por
tração excessiva.
Livro Branco | 33
DIS
TRO
FIA
|
DUR
A-M
ÁTER
D
DISTROFIA Alterações progressivas que podem fazer com
que alguns órgãos ou tecidos não recebam a nutrição adequada
ao seu funcionamento.
DISTÚRBIO Alteração na estrutura ou no funcionamento de um
dos componentes do corpo humano causada por doença, traumatismo
ou falha genética.
DISTÚRBIO FONATÓRIO Distúrbio da fala.
DIURESE Urinação frequente.
DIVERTICULITE Inflamação do divertículo (pequena estrutura
em forma de bolsa ou dedo, que se localiza com mais frequência na
parede intestinal, mas também pode ser encontrada em outras partes
do corpo).
DOENÇA CELÍACA É uma doença do intestino caracterizada pela
intolerância permanente ao glúten.
DOENÇA INTERSTICIAL PULMONAR Moléstia que afeta o
tecido conjuntivo do pulmão.
DRENAGEM Retirada de excesso de líquido (liquor) ou secreções.
DROGAS VASOATIVAS Substâncias medicamentosas que atuam
na vasculatura.
DURA-MÁTER Revestimento membranoso externo do cérebro e
da medula espinhal.
Livro Branco | 35 A
ANGI
OM
A |
AP
END
ICIT
E PE
RFUR
ADA
E
ECLÂ
MPS
IA
| E
NFI
SEM
A
ECLÂMPSIA Doença grave e rara que pode acometer as mulheres
nos últimos meses de gravidez. Caracteriza-se por uma intoxicação do
sangue (toxemia) típica desse estado, causando convulsões, hipertensão
e até coma, podendo ser fatal. Ver Pré-eclâmpsia.
EDEMA Acúmulo anormal de líquido em espaços existentes nos
tecidos do corpo humano.
EDEMA CEREBRAL FRONTO-PARIETO-OCCIPITAL
Edema localizado na região dos ossos frontal, parietal e occipital.
EMBOLIA Obstrução de um vaso sanguíneo por uma massa
anormal (êmbolo), conduzida pelo sangue. Essa massa pode ter várias
origens e ser de diferentes tipos. Por exemplo, um coágulo, gordura
ou um corpo estranho.
EMBOLIZAÇÃO ENDOVASCULAR Inserção de pequenas molas
em vasos sanguíneos, para vedar aneurismas que podem se romper.
EMPIEMA Acúmulo de pus em cavidade do corpo, geralmente
causada por infecção bacteriana.
ENCEFALITE Inflamação do encéfalo, geralmente causada por
vírus, que leva a alterações neurológicas.
ENCEFALITE HERPÉTICA Caso raro de encefalite desenvolvida
por complicações de uma infecção causada por herpes.
ENDOSCOPIA Ver Exames.
ENDOTRAQUEAL No interior da traqueia.
ENFISEMA Acúmulo indevido de ar em regiões nas quais ele não
36 | Livro BrancoEEN
TUBA
ÇÃO
|
EUP
NEI
CO
deveria estar presente. O enfisema pulmonar leva a oxigenação sanguínea
insuficiente, falta de ar, tosse e chiado.
ENTUBAÇÃO Ver Intubação.
ENXERTIA Transplante.
ENXERTO Esse termo identifica tanto o procedimento cirúrgico de
transplante quanto o tecido (pele, osso etc.) usado na reparação de
uma área do corpo.
EPIGLOTITE Inflamação da epiglote.
EPILEPSIA Doença caracterizada por episódios recorrentes
de convulsões.
ERISIPELA Doença infecciosa e contagiosa que afeta a pele e
a camada subcutânea, provocada por estreptococo. Ver Bactéria.
ESCALA DE GLASGOW DO COMA Escala utilizada na
avaliação do comprometimento da consciência. Essa avaliação inclui
resposta motora, desempenho verbal e abertura dos olhos.
ESCARA Lesão resultante de pressão prolongada na pele.
ESPECTRO ANTIBIÓTICO O raio de ação de um antibiótico
contra microrganismo dos mais variados tipos.
ESTENOSE Estreitamento de qualquer canal existente no interior
do organismo.
EUPNEIA Respiração normal.
EUPNEICO Diz-se da pessoa que respira num ritmo normal (fisiológico).
Livro Branco | 37 E
EXAMES Investigação e pesquisa realizadas com o objetivo de se
estabelecer um diagnóstico.
Amniocentese – indicado para o diagnóstico pré-natal de alguns
distúrbios genéticos, esse procedimento é realizado após o terceiro
mês de gravidez. Consiste na punção e na colheita do líquido amniótico,
cujas enzimas são analisadas por meio de cultura de células.
Angiografia – radiografia dos vasos sanguíneos, realizada após
a introdução de um meio de contraste opaco não tóxico (corante
injetado em um vaso sanguíneo que não permite a penetração
de radiação).
Antibiograma – exame que revela a resistência de micróbios a
diversos antibióticos.
Broncoscopia – exame visual da parte interna dos brônquios feito
com auxílio de um instrumento especial chamado broncoscópio.
Broncoscopia com lavado broncoalveolar – exame que consiste
na introdução de uma solução estéril – usualmente soro fisiológico –
no pulmão. Em seguida, essa mesma solução é coletada e
encaminhada para análise laboratorial, para determinar o agente
que causa uma infecção pulmonar.
Cultura – cultivo de microrganismo em meios artificiais.
Diagnóstico por imagem – diagnóstico realizado por meio de
exames que permitem a visualização das áreas afetadas. Entre esses
exames estão as radiografias, a ultrassonografia, a tomografia
computadorizada etc.
Ecocardiograma – exame realizado com um instrumento específico
(ecocardiógrafo) que registra e monitora o padrão de eco produzido EXAM
ES
38 | Livro BrancoE
por ondas ultrassônicas refletidas pelo coração. É utilizado para
avaliar o funcionamento do coração e das válvulas cardíacas.
Eletrocardiograma – exame realizado com um instrumento
específico (eletrocardiógrafo) que registra e monitora as correntes
elétricas que se originam no coração.
Eletroencefalograma – exame realizado com um instrumento
específico (eletroencefalógrafo) que registra e monitora a atividade
elétrica do encéfalo.
Eletroneuromiografia – exame realizado com estimuladores
especiais, capazes de avaliar a integridade das vias nervosas e
da musculatura.
Endoscopia – exame visual da parte interna de uma cavidade do
corpo ou de uma víscera, realizado com um instrumento chamado
endoscópio. O termo é mais frequentemente usado para referir-se
ao exame do aparelho gástrico.
Exame de potencial evocado – registra alterações da atividade
elétrica de uma região do corpo.
Hemograma – exame laboratorial de sangue, que dá informações
quantitativas sobre as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos
(glóbulos brancos), as plaquetas (corpúsculos do sangue) e a
hemoglobina (pigmento existente nas hemácias).
Laparoscopia – exame visual do interior da cavidade abdominal,
graças à introdução, na parede do abdome, de um instrumento
conhecido como laparoscópio.
Laringoscopia – exame visual do interior da laringe, realizado com
um instrumento chamado laringoscópio.EXAM
ES
Livro Branco | 39 E
EXCI
SÃO
|
EXT
UBAÇ
ÃO
Ressonância magnética – exame diagnóstico por imagem, que
utiliza a tecnologia de ressonância magnética nuclear. Nesse
procedimento, o paciente é colocado dentro de um campo
magnético e submetido a impulsos de radiofrequência. Os íons
de hidrogênio do corpo emitem sinais que são processados e
transformados em imagens por um computador.
Ressonância magnética com espectroscopia – exame que utiliza
um instrumento (espectroscópio) capaz de dispersar as radiações.
Tomografia computadorizada – radiografia seccional (em fatias) do
corpo humano, cujas imagens são processadas por um computador.
Ultrassonografia – exame diagnóstico por imagem, que utiliza a
emissão de ondas de alta frequência ou ultrassônicas, para localizar
e delinear estruturas profundas dentro do corpo humano.
EXCISÃO Cortar ou dissecar uma formação estranha de qualquer
parte do corpo humano.
EXTRAÇÃO ENDOSCÓPICA Extração realizada com o auxílio
de um endoscópio.
EXTUBAÇÃO Retirada de sonda usada para intubação.
Livro Branco | 41
FALÊ
NCI
A D
E M
ÚLTI
PLO
S Ó
RGÃO
S |
FI
SIO
TERA
PIA
F
FALÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS Comprometimento das
funções de vários órgãos do corpo.
FATORES DE COAGULAÇÃO Fatores do sangue ou do plasma,
responsáveis pela coagulação sanguínea.
FEBRE Aumento da temperatura do corpo a valores iguais ou
superiores a 37,8ºC.
FEBRE AMARELA Infecção viral transmitida por uma espécie
particular de mosquito. Casos leves causam febre, dor de cabeça,
náuseas e vômitos. Os casos graves podem causar doenças cardíacas,
hepáticas e renais fatais.
FIBRILAÇÃO Tremores ou contrações rápidas e descoordenadas
de fibrilas (pequenas fibras musculares).
FIBRILAÇÃO ATRIAL Contrações rápidas e irregulares dos átrios.
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Excitação rápida e irregular dos
ventrículos, que impede a sua contração coordenada.
FIBROMA Tumor benigno do tecido conjuntivo (que une ou
dá apoio a outros tecidos ou órgãos) que pode ocorrer em qualquer
lugar do corpo.
FIBROMIALGIA Condição clínica que cursa com dores
musculares difusas.
FISIATRIA Especialidade médica dedicada a prevenção, diagnóstico
e tratamento não cirúrgico de distúrbios associados à deficiência física
em geral.
FISIOTERAPIA Tratamento que utiliza massagem, exercício e
aplicação de meios físicos, como calor, frio, luz, água e eletricidade.
42 | Livro BrancoFI
SIO
TERA
PIA
RESP
IRAT
ÓRI
A |
FU
NGE
MIA
F
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Conjunto de procedimentos
que auxiliam a melhorar a respiração do paciente.
FRAÇÕES INSPIRADAS DE OXIGÊNIO Quantidade de oxigênio
misturada ao ar que é dado a um paciente.
FRATURA Ruptura de um osso ou cartilagem.
FRATURA COMINUTIVA Fratura na qual o osso fica estilhaçado
ou fragmentado.
FRONTOPARIETAL Referente aos ossos frontal e parietal.
FUNÇÃO Atividade normal de um órgão.
FUNÇÃO CARDÍACA Atividade cardíaca normal.
FUNÇÃO CARDIOVASCULAR Atividade cardiovascular normal.
FUNÇÃO RENAL Atividade renal normal.
FUNGEMIA Doença infecciosa na qual há presença de fungos
no sangue.
44 | Livro BrancoGA
MAG
LOBU
LIN
A |
GR
IPE
SUÍN
AG
GAMAGLOBULINA Proteína do sangue dotada de atividade
de anticorpo.
GÂNGLIO Grupos de corpos de células nervosas localizadas no
sistema nervoso periférico ou lesão cística semelhante a um tumor.
GASTRECTOMIA Cirurgia para remoção parcial ou total do estômago.
GASTROENTERITE Inflamação do estômago e do intestino
causada, geralmente, por infecção bacteriana.
GENE Segmento de DNA ou ADN (ácido desoxirribonucleico),
molécula responsável pelas características herdadas geneticamente.
GENÉTICA Ramo da biologia que estuda a transferência das
características físicas e biológicas de geração para geração.
GENOMA Conjunto de todos os genes de um ser vivo.
GINECOMASTIA Aumento do volume das mamas nos homens.
GÔNADAS Órgãos responsáveis pela produção de células
envolvidas no processo de reprodução.
GOTA Dor e inflamação que ocorrem quando uma grande quantidade
de ácido úrico se cristaliza e se deposita nas articulações.
GRAVE Condição seriíssima e que apresenta risco de vida.
GRIPE SUÍNA Infecção respiratória em humanos, causada por uma
cepa de influenza, que surgiu pela primeira vez em porcos.
46 | Livro BrancoHH
EMAR
TRO
SE
| H
EMO
RRAG
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IGES
TIVA
ALT
A
HEMARTROSE Hemorragia em uma articulação.
HEMATÊMESE Saída, pela boca, de sangue de origem gastrointestinal
(vômitos sanguinolentos).
HEMATOMA Formação de coágulo sanguíneo em tecido ou órgão
do corpo, em consequência de cirurgia, acidente ou pancada.
HEMATOMA EPIDURAL Hematoma localizado entre o crânio
e a dura-máter (membrana externa do revestimento do cérebro e da
medula espinhal).
HEMATOMA SUBDURAL Hematoma localizado entre a
dura-máter e a aracnoide (uma das três membranas que recobrem
o cérebro e a medula espinhal).
HEMODIÁLISE Terapia de depuração do sangue por meio de
aparelho especial.
HEMODINÂMICO Relativo ao estudo da movimentação do
sangue no organismo.
HEMOFILIA Distúrbio hereditário que afeta apenas o homem e
impede a coagulação normal do sangue. A mulher transmite o gene
anormal, mas não desenvolve a doença.
HEMOGRAMA Ver Exames.
HEMORRAGIA Sangramento interno ou externo, que acontece
quando o sangue derrama para fora dos vasos que devem contê-lo.
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA Sangramento proveniente
do estômago ou esôfago, exteriorizado por vômitos sanguinolentos
ou fezes enegrecidas.
Livro Branco | 47 H
HEM
ORR
AGIA
MEN
ÍNGE
A TR
AUM
ÁTIC
A |
H
IPO
DEN
SID
ADE
HEMORRAGIA MENÍNGEA TRAUMÁTICA Sangramento que
acomete o sistema nervoso, atingindo a meninge (camada protetora
do sistema nervoso), secundária a algum trauma.
HEMORRAGIA SUBDURAL Acúmulo de sangue entre o cérebro
e a sua cobertura externa.
HEMOTÓRAX Existência de sangue na cavidade pleural, espaço
entre a parede torácica e os pulmões.
HEPATITE Inflamação do fígado que pode ter várias causas: vírus,
abuso de álcool, certos medicamentos, malária etc. A gravidade da
doença varia de acordo com o tipo de hepatite.
HÉRNIA Condição que ocorre quando um tecido ou órgão sai
de sua posição normal e pressiona os tecidos ou órgãos vizinhos,
causando a formação de um caroço ou tumoração.
HÉRNIA DISCAL INTERVERTEBRAL Protrusão da porção
central gelatinosa do disco intervertebral (cartilagem entre as
vértebras), para região das vértebras com consequente compressão.
HIPERÊMESE GRAVÍDICA Vômitos intensos durante a gestação.
HIPERTENSÃO Elevação anormal da pressão; termo geralmente
utilizado para designar a hipertensão sanguínea ou arterial.
HIPERTENSÃO PULMONAR Elevação anormal da pressão na
circulação pulmonar ou pequena circulação.
HIPERTENSÃO RENAL Hipertensão arterial de origem renal.
HIPODENSIDADE Designação dada a uma zona de densidade inferior
ao normal para cada estrutura ou tecido; pode ser normal ou patológica.
48 | Livro BrancoH
IPO
TEN
SÃO
|
HO
RMÔ
NIO
S
HIPOTENSÃO Redução anormal da pressão. O termo é,
geralmente, utilizado para designar uma queda na pressão
sanguínea ou arterial.
HIPOTERMIA Redução anormal da temperatura do corpo.
HIPOVOLEMIA Redução do volume sanguíneo.
HIPOXIA Ausência ou queda de oxigênio, que pode ocorrer em
várias partes do corpo.
HIPOXIA CEREBRAL Ausência ou baixa de oxigênio no cérebro.
HISTERECTOMIA Cirurgia para a remoção do útero. Quando total, o
colo do útero também é removido. É realizada por via abdominal ou vaginal.
HORMÔNIOS Substâncias químicas produzidas por determinados
órgãos cuja função é regular a atividade de outros órgãos ou estruturas.
H
50 | Livro BrancoIIC
TERÍ
CIA
|
INFE
CÇÃO
ICTERÍCIA Não se trata de uma doença, mas de uma condição
provocada por causas variadas em que a pele e o branco dos olhos
ficam amarelados por excesso de bilirrubina (pigmento presente na
bílis) no sangue. É normal que os recém-nascidos apresentem uma
icterícia leve, que desaparece quando se forma a enzima que ajuda a
excretar a bilirrubina.
IMPLANTE Na área médica, a palavra tem dois sentidos. 1. Inserção
proposital de material orgânico (dentes, pele, rim, membros etc.) ou
inorgânico (placas, parafusos, válvulas etc.). 2. Migração anormal de
parte de tecido de uma estrutura ou órgão para outra estrutura ou órgão.
IMUNIDADE Mecanismos de defesa de um organismo contra os
elementos que lhe são estranhos.
IMUNOGLOBULINA Proteína sanguínea que atua como anticorpo
(reação à entrada no organismo de uma substância estranha).
IMUNO-HISTOQUÍMICA Processo de localização dos antígenos
no organismo.
INFARTO Área de necrose em algum órgão do corpo em consequência
de interrupção no fornecimento de sangue. Em geral, essa condição é
provocada por um bloqueio de artéria ou de vaso sanguíneo. A gravidade
do infarto depende do local em que ocorre.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Infarto no músculo cardíaco.
INFARTO CEREBRAL Infarto no cérebro, que causa derrame.
INFARTO PULMONAR Infarto no pulmão.
INFECÇÃO Condição provocada pela penetração, no corpo, de
organismos prejudiciais, tais como bactérias, vírus, fungos e protozoários.
Livro Branco | 51 I
INFL
UEN
ZA
| IS
QUE
MIA
INFLUENZA Comumente conhecida como gripe, é uma doença
viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada, mas que pode
ser grave em pacientes com risco aumentado.
INSUFICIÊNCIA Condição em que um órgão é incapaz de cumprir
sua função. Assim, por exemplo, a insuficiência coronariana é a
incapacidade das artérias coronárias em irrigar o coração.
INTENSIVISTA Médico especializado no atendimento de paciente
internado em uma unidade de terapia intensiva.
INTERCORRÊNCIA Acontecimento de fato inesperado no curso
de uma doença.
INTUBAÇÃO Colocação de um tubo ou sonda em um paciente.
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL Introdução de uma sonda
pela boca e traqueia.
INVAGINAÇÃO INTESTINAL Obstrução intestinal causada pela
penetração de uma parte do intestino em outra estrutura. Ocorre, em
geral, em crianças e muitas vezes requer cirurgia.
ISQUEMIA Diminuição da irrigação sanguínea para uma determinada
parte do corpo provocada por espasmo, doença vascular ou bloqueio de
uma artéria.
Livro Branco | 53
LAPA
ROSC
OPI
A |
LI
GAM
ENTO
CRU
ZAD
O A
NTE
RIO
R
L
LAPAROSCOPIA Ver Exames.
LAPAROTOMIA Abertura cirúrgica do abdome, para diagnóstico
dos órgãos internos ou como preparação para cirurgia posterior.
LARINGECTOMIA Cirurgia para remoção da laringe.
LARINGOSCOPIA Ver Exames.
LEPTOSPIROSE Infecção humana resultante da exposição direta
ou indireta à urina de animais infectados, por meio do contato com
água, solo ou alimentos contaminados. Causa febre, dores no corpo,
vômitos e pode ser fatal.
LESÃO Dano ou anormalidade em qualquer estrutura ou funcionamento
de um órgão do corpo.
LESÃO CEREBRAL POR HIPOXIA Dano no cérebro provocado
pela falta de oxigênio.
LEUCEMIA Doença maligna caracterizada pelo aumento desenfreado
e desordenado das células brancas do sangue (leucócitos). Afeta a
medula óssea e outros tecidos que formam as células sanguíneas de
todo o corpo.
LIGAMENTO Estrutura formada por tecido fibroso que une articulações
ou órgãos do corpo, dando-lhes apoio e permitindo seu movimento.
LIGAMENTO CORONOIDE Ligamento em forma de cone que se
fixa no tubérculo da clavícula.
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR Ligamento que se estende
da área intercondilar anterior da tíbia até a parte posterior da superfície
medial do côndilo lateral do fêmur.
54 | Livro BrancoLI
NFA
DEN
ECTO
MIA
|
LUX
AÇÃO
L
LINFADENECTOMIA Cirurgia para remoção de nódulo linfático.
LINFOMA Neoplasia dos tecidos linfáticos, geralmente maligna.
LINFONODO Estrutura de formato arredondado que faz parte do
sistema de defesa do corpo humano (sistema imune que é constituído
pelo sistema linfático).
LINFONODO SENTINELA O primeiro linfonodo que surge em
resposta a alguma reação no organismo.
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO O mesmo que liquor. É uma
substância contida nos ventrículos cerebrais (espaços no interior do
cérebro) e entre a aracnoide e a pia-máter (membranas que revestem o
cérebro e a medula espinhal).
LÍQUIDO PLEURAL Líquido existente entre as membranas da
pleura. Lubrifica essa parte do corpo e facilita a movimentação dos
pulmões durante a respiração.
LIQUOR Líquido cefalorraquidiano ou cerebrospinal que envolve o
cérebro e a medula espinhal, protegendo-os contra choques.
LUXAÇÃO Deslocamento de articulações e ossos.
56 | Livro BrancoMM
ALÁR
IA
| M
ENIN
GITE
MALÁRIA Doença infecciosa provocada por protozoários do
gênero Plasmodium. Seus sintomas incluem calafrios, febre, sudorese,
anemia e aumento do tamanho do baço.
MALÁRIA POR PLASMODIUM FALCIPARUM Forma
mais grave de malária, sendo causada pelo parasita Plasmodium
falciparum. Conhecida também como malária maligna terçã, porque
seus sintomas se repetem a cada três dias.
MARCA-PASSO CARDÍACO Células da cavidade superior do
coração que geram e regulam o batimento cardíaco. O termo também
é usado para o instrumento que estimula artificialmente a contração
do músculo cardíaco por meio de impulsos elétricos.
MARCA-PASSO TEMPORÁRIO Instrumento para a estimulação
cardíaca de uso temporário. Pode ser externo (por meio de placas
colocadas no tórax do paciente) ou transvenoso (introduzido na
cavidade cardíaca através das veias).
MASTECTOMIA Cirurgia para remoção parcial ou total da mama.
MEDULA ESPINHAL Porção alongada do sistema nervoso central,
que se aloja no interior da coluna vertebral, em seu canal vertebral.
MELANOMA Tumor maligno ou benigno constituído por melanócitos,
células formadoras de pigmentos escuros (melanina) da pele.
MENINGE Sistema de membranas que revestem e protegem o
sistema nervoso central. O termo é habitualmente usado para referir-se
às membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal.
MENINGITE Inflamação das meninges por vírus, fungos, bactérias
ou protozoários.
Livro Branco | 57 M
MEN
ISCE
CTO
MIA
|
MIO
MEC
TOM
IA
MENISCECTOMIA Cirurgia de remoção de menisco.
MENISCO Estrutura fibrocartilaginosa, no formato de lua
crescente, localizada no joelho e nas articulações acrômio e
esternoclavicular e temporomandibular.
MESENTÉRIO Dobra dupla do peritônio (revestimento da
cavidade abdominal) que une o intestino com a parede do abdome
e permite que ele se mantenha no lugar.
METÁSTASE Disseminação de uma doença, atingindo órgãos
próximos ou distantes daquele que foi inicialmente afetado. O termo
é usado com mais frequência para indicar o aparecimento de novos
focos tumorais em uma pessoa portadora de câncer.
MICROCIRURGIA Cirurgia realizada em células isoladas
com o auxílio de microscópio e de outros instrumentos de
tamanho reduzido.
MICROCIRURGIA VASCULAR INTRACRANIANA
Microcirurgia em vasos localizados no interior do crânio.
MIELOMA Câncer maligno na medula óssea.
MIELOMA MÚLTIPLO Tumor maligno que geralmente se inicia
na medula óssea e se espalha para outros ossos.
MIOCÁRDIO Tecido do músculo cardíaco.
MIOMA Tumor benigno no útero que pode se desenvolver durante
a idade fértil da mulher.
MIOMECTOMIA Cirurgia para retirada de mioma no útero.
58 | Livro BrancoM
ON
ITO
R D
E PR
ESSÃ
O IN
TRAC
RAN
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A |
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UTAÇ
ÃO G
ENÉT
ICA
MONITOR DE PRESSÃO INTRACRANIANA Aparelho para
medir, acompanhar e avaliar a pressão intracraniana.
MONITORAÇÃO Acompanhamento e avaliação de um paciente
por meio de aparelhos.
MORTE CEREBRAL Perda irreversível e total da atividade cerebral
e do tronco cerebral (porção localizada entre o cérebro e a medula
espinhal). Morte cerebral significa que não há cura ou recuperação.
MORTE SÚBITA Morte que ocorre repentinamente, sem previsão,
sem sinais de trauma ou violência, em adultos e crianças. Geralmente
associa-se a problemas cardiovasculares.
MUCO Secreção contínua e viscosa, produzida pelas glândulas
mucosas, que atua como uma barreira protetora.
MUCOCELE Cisto ou pólipo mucoso.
MÚSCULO Tecido do organismo que tem a capacidade de contração
e relaxamento e a função de produzir movimento em partes do corpo.
Existem três tipos de músculos: estriado, cardíaco e liso. Os músculos
estriados são os esqueléticos e têm ação voluntária; o músculo cardíaco
tem ação involuntária; os músculos lisos também têm ação involuntária e
fazem parte de diversos órgãos, como estômago, bexiga etc.
MUSICOTERAPIA Terapia baseada na utilização de música.
MUTAÇÃO GENÉTICA Alterações que ocorrem nos genes.
M
60 | Livro BrancoNN
ASO
GÁST
RICO
|
NUT
RIÇÃ
O P
AREN
TERA
L
NASOGÁSTRICO Referente ao nariz e ao estômago. Ver
Sonda Nasogástrica.
NECROSE Morte de uma célula, grupo de células, porção de tecidos
ou de órgãos provocada por doença ou ferimento. Por exemplo, a
necrose muscular é a morte de parte de um músculo.
NEONATAL Recém-nascido.
NEOPLASIA Formação e crescimento de neoplasma (tecido anormal
que cresce mais rapidamente do que o habitual), formando uma massa
que pode ser benigna ou maligna.
NEUROFIBROMATOSE Rara doença genética, que provoca o
crescimento anormal de tecido nervoso pelo corpo, que gera pequenos
tumores externos, chamados de neurofibromas.
NEUROLÓGICO Relativo ao estudo da anatomia, fisiologia e
patologia do sistema nervoso.
NEURONIAL Relativo aos neurônios.
NEURÔNIO Célula nervosa responsável pela condução dos estímulos.
NORMOTENSO Diz-se de pessoa que apresenta pressão arterial normal.
NUTRIÇÃO ENTERAL Alimentação especial que ocorre por
meio de sonda nasoenteral (tubo que leva o alimento diretamente
até o estômago).
NUTRIÇÃO PARENTERAL Nutrição feita por uma via diferente
da gastrointestinal. É utilizada quando o paciente não deve, não pode
ou não quer se alimentar normalmente. É feita por via venosa.
62 | Livro BrancoOO
BSTR
UÇÃO
|
OTO
PLAS
TIA
OBSTRUÇÃO Fechamento ou estreitamento de ductos, vasos ou
vísceras ocas. A obstrução coronariana, por exemplo, dificulta o fluxo
normal de sangue nas artérias coronárias; a intestinal, o trânsito e
a eliminação das fezes; e a respiratória, a absorção de oxigênio e a
eliminação de gás carbônico.
OBSTRUÇÃO VASCULAR Obstrução de vaso sanguíneo, provocada
por embolia ou trombose.
OCLUSÃO Fechamento ou obstrução.
ÓRTESE Dispositivo ou braçadeira para uso ortopédico.
OSTEOMIELITE Inflamação da medula e dos tecidos duros dos
ossos, geralmente, causada por infecção bacteriana.
OSTEOPOROSE Doença associada à perda de cálcio ou à falta de
vitamina D no organismo, promove o enfraquecimento da estrutura
óssea e perda gradual da densidade óssea.
OSTEOSSÍNTESE Procedimento cirúrgico cujo objetivo é unir
os fragmentos de um osso fraturado, utilizando enxertos ósseos ou
material metálico, como placas, parafusos etc.
OTALGIA Dor no ouvido.
OTITE Termo geral para toda inflamação ou infecção no ouvido.
OTOPLASTIA Cirurgia para correção de deformidades e alterações
da orelha.
64 | Livro BrancoPS
A |
PA
RAPL
EGIA
ESP
ÁSTI
CAP
PSA Antígeno prostático específico, substância produzida pelas
glândulas prostáticas.
PACIENTE ARREATIVO Diz-se do paciente que não responde
a estímulos externos.
PACIENTE ASSINTOMÁTICO Diz-se do paciente que não
apresenta sintomas.
PACIENTE COLABORATIVO Diz-se do paciente que colabora
e responde às orientações.
PACIENTE SEDADO Diz-se do paciente que é mantido sob sedação.
PACIENTE TORPOROSO Diz-se de paciente que se mantém
em estado de torpor.
PARADA CARDÍACA Parada do fluxo de sangue bombeado
pelo músculo cardíaco para outras partes do corpo. É provocada por
diversas causas, entre elas a arritmia cardíaca, o infarto do miocárdio
e parada respiratória.
PARALISIA Perda da capacidade de movimentação ou de sensação
causada por uma lesão de nervos ou destruição de neurônios. Pode
atingir um membro ou todo o corpo.
PARÂMETROS Em Medicina, parâmetro é o padrão de normalidade
atribuído a uma determinada função, como a função cardíaca, a função
renal, a função respiratória etc.
PARAPLEGIA Paralisia da metade inferior do corpo: membros
inferiores e parte do tronco.
PARAPLEGIA ESPÁSTICA Paralisia das pernas com aumento do
Livro Branco | 65 P
tônus muscular, o que faz com que os membros enrijeçam quando são
forçados a movimentar-se.
PARESIA Paralisia moderada ou fraqueza dos membros. Geralmente
é causada por danos ao sistema nervoso central.
PARKINSON, MAL DE Condição neurológica caracterizada por
tremores, rigidez muscular e comprometimento da capacidade de
movimentação voluntária.
PARÓTIDA Glândula produtora de saliva localizada na região
do pescoço.
PAROTIDITE Infecção viral que afeta as glândulas salivares,
conhecida também como caxumba.
PATOLOGIA Estudo das causas das doenças e de suas
consequências no organismo.
PEELING Procedimento que consiste em remoção de células
mortas da superfície da pele. Pode ser feito por meio de substâncias
químicas ou de materiais/equipamentos abrasivos.
PERICÁRDIO Membrana (camada) que reveste o coração.
PERICARDITE Inflamação da membrana (camada) que reveste
o coração.
PERIÓSTEO Membrana que reveste os ossos.
PERITÔNIO Membrana que reveste os órgãos abdominais.
PERITONITE Inflamação da membrana que reveste os órgãos
abdominais. PARE
SIA
|
PERI
TON
ITE
66 | Livro BrancoPE
T SC
AN o
u PE
T CT
|
PO
NTE
DE
VEIA
SAF
ENA
PET SCAN ou PET CT Siglas, em inglês, para a tomografia
por emissão de pósitrons (positron emission tomography). Essa é uma
modalidade de diagnóstico por imagem que permite o mapeamento
de diferentes substâncias químicas radioativas no organismo. Muito
utilizada na avaliação de cânceres.
PIOARTRITE Artrite supurativa (com pus).
PLAQUETOPENIA Diminuição do número de plaquetas no sangue.
PLEURA Membrana dupla que envolve externamente cada um dos
pulmões e reveste internamente a cavidade torácica.
PNEUMOMEDIASTINO Gás ou ar nos tecidos do mediastino
(espaço no centro do tórax, entre as pleuras).
PNEUMONIA Inflamação dos pulmões que pode ser causada por
bactérias, vírus, fungos, vermes ou inalação de substâncias.
PNEUMONIA ORGANIZANTE Pneumonia cujo restabelecimento
se caracteriza não pela reabsorção da matéria resultante da inflamação,
mas pela transformação desse material em tecido fibroso nos alvéolos.
PNEUMOTÓRAX Diz-se quando existe ar na cavidade pleural,
dificultando a respiração.
POLITRAUMATISMO Diz-se quando há traumatismo em diversas
partes do corpo.
PONTE Formação que une duas ou mais partes de um mesmo
órgão ou estrutura.
PONTE DE VEIA SAFENA Segmento da veia safena que liga
a artéria aorta à artéria coronária, com o objetivo de facilitar o fluxo
sanguíneo, comprometido por uma estenose ou obstrução arterial.
P
Livro Branco | 67
PÓS-
OPE
RATÓ
RIO
|
PRO
STAT
OM
EGAL
IA
PÓS-OPERATÓRIO Diz-se da fase seguinte a uma cirurgia. Os
médicos costumam referir-se aos dias que se sucedem a cirurgia/
operação como primeiro pós-operatório, segundo, terceiro (e assim por
diante) pós-operatório.
POTENCIAL EVOCADO Alteração na atividade elétrica de
uma parte do sistema nervoso pela qual está passando um estímulo
sensorial aferente.
PRÉ-ECLÂMPSIA Conjunto de distúrbios que podem ocorrer na
gravidez, como edema das pernas e mãos, hipertensão e albuminuria
(proteína na urina). A condição exige tratamento para evitar a eclâmpsia.
PRESSÃO ARTERIAL Pressão exercida pelo sangue sobre a
parede das artérias ou vasos sanguíneos.
PRESSÃO DE PERFUSÃO CEREBRAL Pressão provocada por
fluxo anormal de um líquido na região cerebral.
PRESSÃO INTRACRANIANA Pressão exercida no interior
do crânio pelo líquido cefalorraquidiano, que envolve o cérebro e a
medula espinhal, protegendo-os contra choques.
PRESSÃO SANGUÍNEA Ver Pressão Arterial.
PROLAPSO DA MITRAL Alteração da válvula do coração que
faz com que esta não consiga se fechar corretamente.
PROSTATECTOMIA Cirurgia para remoção parcial ou total
da próstata.
PROSTÁTICO Tudo o que se refere à próstata ou alguém que
sofre de doença da próstata.
PROSTATOMEGALIA Hipertrofia da próstata.
P
68 | Livro BrancoPR
ÓTE
SE
| P
ÚRPU
RA
PRÓTESE Termo médico para designar um substituto artificial de
qualquer parte do corpo, como dente, artéria, braço etc.
PUERPÉRIO Período compreendido entre seis e oito semanas
após o parto, no qual o organismo feminino passa por uma série de
alterações, para retornar ao estado anterior à gestação.
PULMÃO DE CHOQUE Edema e redução dos alvéolos
pulmonares provocadas por choque.
PUNÇÃO Inserção de agulha ou instrumento apropriado em veia,
cavidade onde há líquido - como a medula espinhal - ou em local em
que há matéria purulenta, com objetivos diagnósticos ou de drenagem.
PÚRPURA Aparecimento de manchas na pele em consequência
de hemorragia subcutânea, que pode ter causas diversas: fragilidade
dos vasos sanguíneos, uso prolongado de alguns medicamentos,
escorbuto etc.
P
70 | Livro BrancoQQ
UAD
RAN
TECT
OM
IA
| Q
UIM
IOTE
RAPI
A
QUADRANTECTOMIA Retirada cirúrgica de uma parte (quadrante)
da mama.
QUEILITE Processo inflamatório dos lábios, provocado por
diversos fatores, como exposição ao sol e bactérias.
QUEIMADURA Destruição dos tecidos do corpo, provocada por
calor (causado por exposição ao sol, fogo, atrito ou eletricidade),
frio, radiação ou produto cáustico. As queimaduras são classificadas
de acordo com a profundidade dos danos causados. A queimadura
de primeiro grau, por exemplo, provoca vermelhidão da pele,
mas desaparece sem deixar marcas; a de segundo grau destrói as
estruturas mais profundas da pele e provoca bolhas, exigindo, muitas
vezes, que sejam feitos enxertos; e a de terceiro grau atinge até os
tecidos mais profundos, como gordura e músculo, deixando uma área
aberta, por isso, requer enxertos e apresenta risco de vida.
QUELOIDE Cicatriz imperfeita, derivada de uma atividade cicatricial
intensa do organismo.
QUIMIOTERAPIA Método que utiliza compostos químicos
chamados quimioterápicos no tratamento de doenças produzidas
pelo crescimento anormal de células do organismo, como o câncer.
72 | Livro BrancoRA
DIO
CIRU
RGIA
|
REE
DUC
AÇÃO
PO
STUR
AL G
LOBA
L (R
PG)
R
RADIOCIRURGIA Técnica de tratamento de câncer e outras doenças
que afetam o sistema nervoso e outros órgãos do corpo. Nessa técnica,
não são necessários cortes, pois é realizada por meio da administração
de altas doses de radiação em uma região localizada.
RADIOLOGIA Estudo das técnicas de diagnóstico por imagem,
como as radiografias que utilizam os raios X, e de tratamentos por
meio de radiação (radioterapia).
RADIOTERAPIA Emprego de raios ionizantes (raios X e gama,
ou partículas elementares, como elétrons, prótons e nêutrons) no
tratamento de doenças.
RAIVA Vírus mortal, transmitido para as pessoas por meio da
saliva de animais infectados.
REABILITAÇÃO Restauração das capacidades físicas e mentais.
REABILITAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA Recuperação
da capacidade de fonação (falar) e/ou audição (ouvir) por meio de
técnica específica.
REABILITAÇÃO POR FISIOTERAPIA MOTORA
Recuperação da capacidade de movimento por meio de fisioterapia.
REABILITAÇÃO POR FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Recuperação da capacidade respiratória por meio de
fisioterapia respiratória.
REABSORÇÃO DE HEMATOMA Processo de cura de um hematoma.
REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL (RPG) Consiste em um
método fisioterapêutico (ver Fisioterapia) cuja finalidade é corrigir
Livro Branco | 73
REPA
RAÇÃ
O
| R
INO
PLAS
TIA
R
problemas de postura por meio de técnicas específicas de alongamento
do tecido muscular.
REPARAÇÃO Correção por meio cirúrgico ou pelos processos
naturais de cura.
RESPIRAÇÃO Processo no qual o organismo recebe oxigênio e
elimina dióxido de carbono.
RESPIRAÇÃO ASSISTIDA POR APARELHO Diz-se da
respiração estimulada por equipamento especial, chamado respirador
artificial ou ventilador. Esse procedimento é necessário quando um
paciente tem dificuldade para manter a respiração espontânea.
RESPIRADOR Termo usado para designar tanto um equipamento
que auxilia, mantém ou mesmo executa a respiração de um paciente
sem condições de manter, adequadamente, uma respiração
independente, quanto um aparelho destinado a purificar o ar de
um ambiente.
RESPOSTAS MOTORAS Diz-se quando o corpo reage a
estímulos externos.
RESSECÇÃO Retirada parcial de órgão ou osso.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Ver Exames.
RETO Porção final do intestino grosso, que termina no ânus.
REVASCULARIZAÇÃO Nova formação ou multiplicação de vasos
sanguíneos ou linfáticos em tecidos, órgãos ou regiões do corpo.
RINOPLASTIA Cirurgia plástica do nariz.
74 | Livro BrancoRI
TID
OPL
ASTI
A |
RU
PTUR
A D
E LI
GAM
ENTO
R
RITIDOPLASTIA Também conhecida como lifting facial. É a
cirurgia plástica para a eliminação de rugas.
ROLFING Processo terapêutico que consiste em proporcionar
pressões e alongamento no corpo e músculos, visando a
reestrutura do movimento.
ROTAVÍRUS Doença diarreica, aguda causada por um vírus do
gênero Rotavirus.
RUBÉOLA Infecção viral contagiosa, evitável, que cursa com febre,
manchas avermelhadas e dor no corpo. Em mulheres grávidas, pode
levar a malformações no feto.
RUPTURA DE LIGAMENTO Rompimento de estrutura
formada por tecido fibroso que une articulações ou órgãos do
corpo, lhes dá apoio e permite seu movimento.
76 | Livro BrancoSA
LA H
ÍBRI
DA
|
SON
DA
S
SALA HÍBRIDA Sala cirúrgica, aparelhada com equipamentos
de imagens, como tomógrafo (CT) ou ressonância magnética (MRI),
que permite a realização de procedimentos minimamente invasivos,
menos traumáticos para o paciente.
SARCOMA Tumor que se desenvolve nos ossos ou nos músculos.
SATUROMETRIA POR OXIMETRIA Medição do grau de
saturação de oxigênio no sangue.
SECREÇÃO Liberação de substâncias produzidas pelas células do
corpo como, hormônios, saliva etc.
SEDAÇÃO Medicar com sedativos, drogas que acalmam a ação
excessiva de um órgão ou de um sistema.
SEPSE Conjunto de manifestações graves em todo o organismo,
produzido por uma infecção.
SEPTICEMIA Infecção generalizada, causada pela presença e
pela multiplicação, na corrente sanguínea, de microrganismos, como
bactérias ou vírus.
SETORECTOMIA Cirurgia na qual é retirada parte (ou setor) de
um órgão.
SIGMOIDE Porção que liga a parte transversal do intestino grosso
ao reto.
SÍNDROME MEDULAR Problemas decorrentes do comprometimento
das vias motoras e sensitivas dos núcleos dos nervos cranianos.
SONDA Haste fina e flexível que pode ser introduzida em um canal
Livro Branco | 77 S
SON
DA
GÁST
RICA
|
SUT
URA
ou cavidade do corpo humano. Tem diversas utilidades: diagnóstico e
tratamento de condições anormais, exploração ou dilatação de um canal
etc. Ver Cateter.
SONDA GÁSTRICA Sonda introduzida no estômago.
SONDA NASOENTERAL Sonda introduzida pelo nariz e que vai
até o intestino.
SONDA NASOGÁSTRICA Sonda introduzida pelo nariz e que
vai até o estômago.
SONDA VESICAL Tubo inserido na bexiga, com o intuito de
drenar a urina.
STENT É uma pequena prótese, em formato de tubo, colocada
no interior de uma artéria, para desobstruí-la ou para evitar sua
completa obstrução.
SUBGALEAL Espaço entre o couro cabeludo e os ossos da caixa craniana.
SUBLUXAÇÃO Luxação incompleta ou parcial.
SUDORESE Produção e liberação de suor pelo organismo.
SUPERFICIALIZAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIAPassagem para um coma mais leve, menos intenso.
SUTURA União cirúrgica das bordas de uma ferida realizada com fios
específicos, para tal procedimento. Conhecido como “ponto cirúrgico”.
Livro Branco | 79 A
ANGI
OM
A |
AP
END
ICIT
E PE
RFUR
ADA
T
TECI
DO
|
TO
XOPL
ASM
OSE
TECIDO Conjunto de células, diferenciadas segundo a função que
desempenham no organismo.
TECIDO NECROSADO Ver Necrose.
TENDÃO Faixa de tecido fibroso cuja função é unir um músculo
a um osso.
TENDÃO PATELAR Tecido fibroso que liga o músculo quadríceps
femoral ao osso patela (rótula), na região anterior do joelho.
TERAPIA OCUPACIONAL Profissão da área da saúde que
busca a promoção, o desenvolvimento, o tratamento e a reabilitação
de pessoas de qualquer idade que tenham o seu desempenho e/ou sua
convivência afetados por problemas motores, cognitivos, emocionais
e de inserção social.
TETRAPARESIA Enfraquecimento dos quatro membros.
TETRAPARESIA ESPÁSTICA Ver Tetraparesia e Paraplegia
Espástica.
TIREOIDECTOMIA Cirurgia para remoção parcial ou total da tireoide.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Ver Exames.
TORACOTOMIA Abertura cirúrgica da parede torácica.
TOXINA Substância venenosa produzida por ser vivo - vegetal ou animal.
TOXOPLASMOSE Infecção causada pelo protozoário parasito
Toxoplasma gondii. No homem, a infecção pode ser congênita ou
adquirida por meio da exposição a fezes contaminadas de gatos ou da
ingestão de carnes mal cozidas que estavam contaminadas.
80 | Livro BrancoTR
AÇÃO
CUT
ÂNEA
|
TRA
UMAT
ISM
OT
TRAÇÃO CUTÂNEA Aquela exercida diretamente sobre a pele
com uso de esparadrapo ou faixas de gaze.
TRAÇÃO ESQUELÉTICA Exercida diretamente sobre os ossos
longos, utiliza meios mecânicos e artefatos, como pinos, arames,
pinças etc. É o procedimento recomendado para colocar no lugar
ossos deslocados ou fraturados.
TRANSPLANTE Transferência de um organismo para outro, de
tecido ou de um órgão ou parte dele, com o intuito de compensar ou
substituir uma função perdida. Quem recebe o tecido ou órgão é o
receptor, e quem doa é o doador (pode ser vivo ou cadáver, a depender
do órgão que necessita ser transplantado).
TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (TMO) Substituição de
uma medula óssea doente ou deficitária por células normais da medula
óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.
O transplante de medula óssea é uma espécie de transfusão de sangue
e dura em média duas horas. Atualmente, o termo TMO vem sendo
substituído pelo termo “transplante de células-tronco hematopoiéticas”.
TRAQUEOSTOMIA Abertura cirúrgica da traqueia para introdução
de sonda.
TRATAMENTO AMBULATORIAL Aquele realizado em
ambulatório - o setor hospitalar que realiza atendimento de primeiros
socorros, curativos, exames, pequenas cirurgias etc.
TRATAMENTO ANTIMICROBIANO Aquele que utiliza um
agente especial para eliminar micróbios ou bactérias.
TRAUMATISMO Lesão física ou psicológica, variável na extensão
e na gravidade.
Livro Branco | 81
TRAU
MAT
ISM
O C
RAN
IOEN
CEFÁ
LICO
|
TUM
OR
T
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO Lesão provocada por
trauma na região da cabeça, que acomete estruturas cerebrais.
TRAUMATOLOGIA Setor da Medicina que estuda e se ocupa
dos traumatismos.
TREMOR Estremecimento involuntário dos músculos, que pode
estar associado a várias causas, como frio, ou medo, ou ainda ser
sintoma de alguma doença.
TROMBOFLEBITE Inflamação de uma veia acompanhada de trombose.
TROMBOSE Formação ou presença de um trombo (coágulo)
dentro de um vaso sanguíneo.
TRONCO CEREBRAL Uma das partes do encéfalo.
TUBERCULOSE Infecção causada geralmente pela bactéria
Mycobacterium tuberculosis. Pode se manifestar e se localizar em
várias partes do corpo, como pulmões, rins etc., mas, geralmente, é
pelos pulmões que a infecção entra no organismo.
TUBO ENDOTRAQUEAL Sonda introduzida na garganta e na
traqueia, durante a cirurgia, para evitar inalação de material estranho.
TUMOR Aumento de volume de tecidos de qualquer parte do corpo.
Pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso).
Livro Branco | 83 A
ANGI
OM
A |
AP
END
ICIT
E PE
RFUR
ADA
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ÚLCE
RA
| U
NID
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TERA
PIA
INTE
NSI
VA
ÚLCERA Lesão aguda ou crônica da pele ou de membranas
mucosas internas, cuja origem pode ter causas variadas.
ULTRASSONOGRAFIA Ver Exames.
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Área hospitalar que
se caracteriza por possuir sistema de monitorização contínua e
disponibilidade de suporte, para tratamento intensivo de pacientes
em estado potencialmente grave ou com descompensação de um ou
mais sistemas orgânicos.
Livro Branco | 85 A
ANGI
OM
A |
AP
END
ICIT
E PE
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ADA
V
VACI
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|
VIGI
LÂN
CIA
NEU
ROLÓ
GICA
VACINA Tipo de substância (vírus ou bactéria mortos ou atenuados)
que é introduzida no corpo de uma pessoa ou de um animal, para
promover imunidade a uma determinada doença.
VASOATIVO Substância que influencia a contratilidade e o
calibre dos vasos sanguíneos.
VASODILATADOR Droga ou agente que provoca a dilatação do
vaso sanguíneo.
VASOESPASMO CEREBRAL Contração das artérias do cérebro,
que pode levar à diminuição do fluxo sanguíneo, em determinadas
áreas cerebrais.
VENTILAÇÃO MECÂNICA Ver Respiração.
VENTILADOR Ver Respiração.
VIA ARTROSCÓPICA Procedimento cirúrgico nas articulações,
realizado de forma pouco invasiva, por meio do uso do artroscópio
(instrumento cirúrgico que possui uma câmera).
VIA ENDOVENOSA OU INTRAVENOSA Relativo ao interior
da veia.
VIA ENTERAL No interior do intestino.
VIA PARENTERAL A que utiliza outra via que não a digestiva
para administrar diversas substâncias (água, medicamentos, glicose
etc.) a um paciente.
VIGILÂNCIA NEUROLÓGICA Monitorização dos parâmetros
relacionados ao padrão neurológico do paciente, como estado de
consciência, presença de déficit motor.
86 | Livro BrancoV
VÍRUS Microrganismo infeccioso, invisível, bem menor do que
a bactéria, constituído por um ácido nucleico (RNA ou DNA), que
transmite a informação genética, e por uma capa externa de proteína.
Os vírus são parasitas, pois não têm capacidade de produzir sua
própria energia e só se reproduzem no interior de células vivas.
VÍRU
S
88 | Livro BrancoZ
ZIKA É uma doença viral aguda, transmitida, principalmente pelos
mosquitos Aedes aegypti e albopictus, caracterizada por exantema
maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival
não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça.
ZIKA
ILUSTRAÇÕESAPARELHO DIGESTÓRIO
APARELHO REPRODUTOR Aparelho Reprodutor Feminino Aparelho Reprodutor Masculino
APARELHO RESPIRATÓRIO
CORAÇÃO
ESTRUTURA DO OLHO Olho e Crânio Nervos Oculares e Globo Ocular
ESTRUTURAS ÓSSEAS A Estrutura Óssea Humana Arcabouço Ósseo do Tórax Coluna Vertebral - Lateral Crânio - Frente Crânio - Lateral Pelve Feminina e Pelve Masculina
SISTEMA NERVOSO CENTRAL Cérebro e Medula Cérebro - Nervos
TIREÓIDEA
90
9192
93
94
9596
9899100101102 103
104105
106
90 | Livro BrancoFO
NTE
: PRO
JETO
HO
MEM
VIR
TUAL
- T
ELEM
EDIC
INA
- FM
USP
Colo transverso
Colo ascendente
Colo descendente
Colo sigmoide
INTESTINO GROSSO
Palato mole
Palato duro
Língua
Esôfago
APARELHO DIGESTÓRIO
Estômago
Fígado
Vesícula biliar
Pâncreas
Ceco
Apêndice vermiforme
Reto
Duodeno
Jejuno
Íleo
INTESTINO DELGADO
Livro Branco | 91
FON
TE: P
ROJE
TO H
OM
EM V
IRTU
AL -
TEL
EMED
ICIN
A -
FMUS
P
Clitóris
Bexiga urinária
Uretra
Pequeno lábio
Útero
Ovário
Tuba uterina
Sínfise púbica
Musculatura do assoalho pélvico
Ânus
Vagina
Pelve – Crista ilíaca
Reto
Sacro
APARELHO REPRODUTORAPARELHO REPRODUTOR FEMININO
92 | Livro BrancoFO
NTE
: PRO
JETO
HO
MEM
VIR
TUAL
- T
ELEM
EDIC
INA
- FM
USP
Glande
Corpocavernoso
Testículo
Ducto deferente
Sínfise púbica
Próstata
Glândulaseminal
Musculatura do assoalho pélvico
Epidídimo
Bexiga urinária
Reto
Sacro
APARELHO REPRODUTORAPARELHO REPRODUTOR MASCULINO
Livro Branco | 93
FON
TE: P
ROJE
TO H
OM
EM V
IRTU
AL -
TEL
EMED
ICIN
A -
FMUS
P
APARELHO RESPIRATÓRIO
Faringe
Hioide
Cartilagem tireóideaCavidade nasal
Língua
Cartilagem cricóidea
Brônquios
Lobo superior
Lobo inferior
Diafragma
PULMÃO ESQUERDO
Traqueia
Coração
94 | Livro BrancoFO
NTE
: PRO
JETO
HO
MEM
VIR
TUAL
- T
ELEM
EDIC
INA
- FM
USP
CORAÇÃO
Troncoartéria
pulmonar
Ventrículo esquerdo
Artérias coronárias
Tronco braquiocefálico
Veia jugular
Veia subclávia
Veia cava
Veia braquiocefálica
Artéria carótida
Artéria subclávia
Arco aórtico
Átrio direito
Veia cava inferior
Ventrículo direito
Livro Branco | 95
FON
TE: P
ROJE
TO H
OM
EM V
IRTU
AL -
TEL
EMED
ICIN
A -
FMUS
P
ESTRUTURA DO OLHOOLHO E CRÂNIO
Órbita
Aponeurose do músculolevantador da pálpebra
Íris
Glândula lacrimal
Bulbo do olho
Pupila
Canalículos lacrimais
Concha nasal média
Músculo oblíquo inferior
96 | Livro BrancoFO
NTE
: PRO
JETO
HO
MEM
VIR
TUAL
- T
ELEM
EDIC
INA
- FM
USP
Íris
Pupila
Bulbo do olho
Músculo oblíquoinferior
Nervo trigêmio
Nervo infraorbital
Saco lacrimal
Músculo oblíquosuperior
Músculo retomedial
Nervo óptico
Músculo levantadorda pálpebra
Músculo oblíquosuperior
Nervo frontal
Músculo retosuperior
Nervo lacrimal
Nervo infraorbital
Nervo oftálmico
Nervo maxilar
Nervo mandibular
Gânglio trigeminal
Nervo trigêmio
Glândula lacrimal
Músculo retolateral
ESTRUTURA DO OLHONERVOS OCULARES E GLOBO OCULAR
Livro Branco | 97
Esclera
Corioide
Músculo ciliar
Cérebro
Órgão da visão
Nervo óptico
Quiasma óptico
Hipófise
Nervo trigêmio
Ponte
Zônula ciliar
Córnea
Íris
Cristalino
Retina
Disco do nervo óptico
Mácula
Nervo ópticoFO
NTE
: PRO
JETO
HO
MEM
VIR
TUAL
- T
ELEM
EDIC
INA
- FM
USP
ESTRUTURA DO OLHONERVOS OCULARES E GLOBO OCULAR
98 | Livro BrancoFO
NTE
: PRO
JETO
HO
MEM
VIR
TUAL
- T
ELEM
EDIC
INA
- FM
USP
Crânio
Mandíbula
Coluna vertebral (parte cervical)
Clavícula
Escápula
Esterno
Úmero
Costelas
Coluna vertebral (parte lombar)
Rádio
Ulna
Pelve
Ossos do carpo
Ossos do metacarpo
Ossos dos dedos (falanges)
Fêmur
Patela
Fíbula
Tíbia
Ossos do tarso
Ossos do metatarso
Ossos dos dedos (falanges)
ESTRUTURAS ÓSSEASA ESTRUTURA ÓSSEA HUMANA
Livro Branco | 99
ESTRUTURAS ÓSSEASARCABOUÇO ÓSSEO DO TÓRAX
Esterno
Clavícula
Escápula
Acrômio
Processo coracoide
Cavidade glenoidal
Costelas verdadeiras (I-VII)
Costelas falsas (VIII-XII)
Costelas flutuantes (XI e XII)
Costela I
Costela II
Costela III
Costela IV
Costela V
Costela VI
Costela XII
Costela XI
Costela X
Costela IX
Costela VIII
Costela VII FON
TE: P
ROJE
TO H
OM
EM V
IRTU
AL -
TEL
EMED
ICIN
A -
FMUS
P
100 | Livro BrancoFO
NTE
: PRO
JETO
HO
MEM
VIR
TUAL
- T
ELEM
EDIC
INA
- FM
USP
Vértebrascervicais(I–VII)
Vértebrastorácicas(I–XII)
Vértebraslombares(I–V)
Áxis
Atlas
Sacro
Cóccix
ESTRUTURAS ÓSSEASCOLUNA VERTEBRAL - LATERAL
Livro Branco | 101
FON
TE: P
ROJE
TO H
OM
EM V
IRTU
AL -
TEL
EMED
ICIN
A -
FMUS
P
ESTRUTURAS ÓSSEASCRÂNIO - FRENTE
Fronte
Nasio
Órbita
Abertura piriforme
Arco zigomático
Gnátio
102 | Livro BrancoFO
NTE
: PRO
JETO
HO
MEM
VIR
TUAL
- T
ELEM
EDIC
INA
- FM
USP
Occipital
Processo mastoide
Meato acústico externo
Frontal
Etmoide
Lacrimal
Nasal
Maxila
Mandíbula
Parietal
Temporal
ESTRUTURAS ÓSSEASCRÂNIO - LATERAL
Livro Branco | 103
FON
TE: P
ROJE
TO H
OM
EM V
IRTU
AL -
TEL
EMED
ICIN
A -
FMUS
P
ESTRUTURAS ÓSSEASPELVE FEMININA E PELVE MASCULINA
Promontório
Sacro
Forames sacrais
Cóccix
Forame obturado
Púbis
Sínfise púbica
Crista ilíaca
Ílio
Ísquio
Promontório
Sacro
Forames sacrais
Cóccix
Púbis
Sínfise púbica
Forame obturado
Crista ilíaca
Ílio
Ísquio
PELVE FEMININA
PELVE MASCULINA
104 | Livro BrancoFO
NTE
: PRO
JETO
HO
MEM
VIR
TUAL
- T
ELEM
EDIC
INA
- FM
USP
SISTEMA NERVOSO CENTRALCÉREBRO E MEDULA
Hipófise
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
TRONCO DO ENCÉFALO
Corpo caloso
Tálamo
Hipotálamo
Cerebelo
Coluna vertebral
Medula espinhal
Sacro
Cóccix
Livro Branco | 105
FON
TE: P
ROJE
TO H
OM
EM V
IRTU
AL -
TEL
EMED
ICIN
A -
FMUS
P
SISTEMA NERVOSO CENTRALCÉREBRO - NERVOS
Bulbo olfatório
Hipófise
Gângliotrigeminal
Nervo trigêmeo
Nervo vestibulococlear
Nervo facial
Nervo acessório
Nervo óptico
Quiasma óptico
Ponte
Nervo hipoglosso
Nervo glossofaríngeo
Cerebelo
Nervo vago
Bulbo
106 | Livro BrancoFO
NTE
: PRO
JETO
HO
MEM
VIR
TUAL
- T
ELEM
EDIC
INA
- FM
USP
TIREÓIDEA
Epiglote
Membrana tireo-hioidea
Cartilagemtireóidea
Glândulatireóidea
Hioide
Ligamentocricotireóideo
Cartilagemcricóidea
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