LÍNGUA 7º ANO · 2019-05-14 · estava um luar lindo, de Lua cheia; IICA OCA IRAIVA 15. e que as...

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LÍNGUAPORTUGUESA

PROF.ª DINANCI SILVA

PROF.ª SHIRLEY VASCONCELOS7º ANOENSINO FUNDAMENTAL

Unidade IIITrabalho: a trajetória humana, suas produções e manifestações

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 26.1ConteúdoEstudos textuais: crônica

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Habilidades • Aprender as características e aplicações sociais do

gênero textual crônica. • Exercitar as características apreendidas desse gênero, a

fim de ampliar a habilidade da escrita.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Voz verbalDá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação.

REVISÃO

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São três as vozes verbais:

Vozes verbais

AtivaO homem lava o carro.

Acabaram-se as férias.

Ele foi presenteado pela tia.O carro é lavado pelo homem.

Ele banhou-se.

PassivaPassiva sintética

Passiva analítica

Reflexiva

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Leia a charge abaixo:

Qual personagem parece estar muito contente?Que elementos foram empregados para evidenciar esse contentamento?

DESAFIO DO DIA

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O que é Crônica?Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego “chronos” que significa “tempo”.

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A crônicaCrônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego “chronos” que significa “tempo”.

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Leia o texto abaixo.

O último a entrar

Só são permitidos seis em pé; como é que já haviam entrado sete naquele ônibus de fim de linha em Londres? É que o trocador não tinha visto. O chofer viu, no momento de dar a partida: - Tem um sobrando aí atrás. E não deu partida. O trocador contou os passageiros em pé:

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é verdade, estava sobrando um. Qual? Naturalmente, o que entrara por último. - Quem é que entrou por último? Todos entraram praticamente ao mesmo tempo. - Um dos senhores tem que descer. Cada um olhou para os demais, esperando que alguém se voluntariasse. Ninguém se mexeu. - Como é? Alguém tem que sair. O chofer veio de lá, em auxílio ao colega. Fez uma preleção sobre o cumprimento da lei, ninguém se comoveu. - Vamos chamar um guarda – sugeriu ao trocador.

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Ainda tem um sobrando. E veio de lá, disposto a conferir. Não tinha dúvida: voltaram a ser sete. - Um vai ter que sair. Os passageiros continuaram firmes – cada um plenamente de acordo, desde que fosse outro a sair. Um deles, já irritado, e por estar mais perto da porta, cometeu a imprudência de deixar o ônibus para buscar de novo o guarda, que já ia longe. Os outros sugeriram ao chofer: - Aproveita agora.

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Só tem seis, toca o ônibus. Faltava o trocador, que ainda não havia voltado. O chofer convocou às pressas outro trocador nas imediações, que a companhia costumava deixar de plantão no fim da linha: - Entra aí e vamos embora, que já estou atrasado. O novo trocador assumiu o posto, e quando o ônibus já ia arrancando, deu com o velhinho ali firme junto ao poste: - E o senhor? - Esperando ônibus. - Então entre. O velhinho entrou, o ônibus partiu.

(Fonte: SABINO, Fernando. Cara ou coroa? São Paulo, Editora Ática, 2000.)

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Características da crônica

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A outra noite Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de Lua cheia;

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e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:– O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?

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Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra – pura, perfeita e linda.– Mas, que coisa...Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.

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– Ora, sim senhor...E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.

(BRAGA, Rubem. A outra noite. In: PARA gostar de ler: crônicas. São Paulo: Ática, 1979.)

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Após ler o texto, assinale a alternativa correta nas questões 1 a 3. 1. Como era a noite vista pelo taxista e pelo amigo do narrador?

a) calor e chuva. b) vento e chuva. c) luar lindo. d) lua cheia.

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2. Como era a noite para o narrador? a) Um luar apagado, mas com nuvens coloridas, uma paisagem real. b) Um luar obscuro, e as nuvens agitadas, uma paisagem medonha. c) Um luar lindo, e as nuvens lá de cima eram alvas, uma paisagem irreal. d) Um luar alegre, e a nuvens calmas, uma paisagem de felicidade.

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3. Considerando a maneira como é narrada, a reação do taxista (no final), pode-se inferir que ele ficou: a) sensibilizado com a conversa b) curioso por mais informações.c) agradecido com o presente. d) desconfiado com o pagamento.

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A crônica é um gênero que tem relação com a ideia de tempo e consiste no registro de fatos do cotidiano em linguagem literária, conotativa.

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A crônica pode receber diferentes classificações:

• a literária, em que o autor relata com nostalgia e sentimentalismo;

• a humorística, em que o autor faz graça com o cotidiano;

• a descritiva, quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados, num espaço vivo, como numa pintura.

O Pavão

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Crônica descritivaRio, novembro, 1958

À procura de uma besta. – A partir de 6 de outubro do ano cadente, sumiu-me uma besta vermelho escura com os seguintes característicos:

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calçada e ferrada de todos os membros locomotores, um pequeno quisto na base da orelha direita e crina dividida em duas seções em consequência de um golpe, cuja extensão pode alcançar de quatro a seis centímetros, produzido por jumento. Essa besta, muito domiciliada nas cercanias deste comércio, é muito mansa e boa de sela, e tudo me induz ao cálculo de que foi roubada, assim que hão sido falhas todas as indagações. Quem, pois, apreendê-la em qualquer parte e a fizer entregue aqui ou pelo menos notícia exata ministrar, será razoavelmente remunerado.

Itambé do Mato Dentro, 19 de novembro de 1899. a) João Alves Júnior.

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Crônica de humorAh, a receita

É preciso primeiramente fritar o camarão e então deixar escorrer. Após isso, refogue em fogo alto com cebolinha e gengibre. Depois é só servir.

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Como? Eu não lhe falei sobre a receita de camarão? No que você estava pensando na última meia hora que gastei dois litros de saliva lhe ensinando essa receita centenária de minha família? Aaacho que viajei para algum lugar...

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Agora você é o cronista, o observador dos flagrantes do cotidiano, aquele que vê mais do que a aparência... Escreva uma crônica a partir de alguma situação vivenciada por você em sua comunidade.

Crie um títuloPense em uma situação corriqueira que tenha sido vivida ou presenciada por você e escreva sobre ela. Por exemplo: um susto, um tombo ocorrido em público, um episódio interessante ocorrido no colégio, numa festa, num campeonato, etc.

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