Mães Maria Santíssima Maria Santíssima Maio de 2013

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MãesMães

 Maria Santíssi

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 Maria Santíssi

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Maio de 2013

Junto da cruz, o vulto agoniado de Maria com o pensamento ansioso e torturado, olhos fixos no madeiro das perfídias humanas, a ternura materna regredia ao passado em amarguradas recordações. Ali estava, na hora extrema, o filho bem-amado.

*Silenciosamente, o filho de Zebedeu,João,abraçou-se àquele triturado coração maternal*Isto Vendo, JESUS em perfeita comunhão com Deus disse: “Mãe, eis aí teu filho!. . .“ E dirigindo-se, de modo especial, com um leve aceno, ao apóstolo, disse:“Filho, eis aí tua mãe!”

*Uma voz amiga lhe falava ao espírito, dizendo das determinações insondáveis e justas de Deus, que precisam ser aceitas para a redenção divina das criaturas.

*Desde os mais tenros anos observava o amor e o carinho fraterno que JESUS dispensava a todas as criaturas, o pequenino cuidava dos desconhecidos, com virtude santificada.

O grande evangelista compreendeu que o Mestre, em sua ultima lição, ensinava o amor universal e a cessação de todo egoísmo.Então João ofereceu proteção a MARIA.João Instalara-se definitivamente em Éfeso. Nunca olvidara as recomendações do Senhor e, no íntimo, guardava aquele título de filiação como das mais altas expressões de amor universal para com aquela que recebera o Mestre nos braços veneráveis e carinhosos.

Como mãe e filho, iniciariam uma nova era de amor, na comunidade universal. João pregava na cidade as verdades de Deus, ela atendia, no pobre santuário doméstico, “Casa da Santíssima” aos que a procuravam exibindo-lhe suas úlceras e necessidades.

A velhice não acarretara a MARIA cansaços ou amarguras. A certeza da proteção divina lhe proporcionava ininterrupto consolo.

Súbito recebeu notícias de perseguições a todos os que fossem fiéis à doutrina do seu Jesus divino. Lares destruídos, prisões, corpos eram dados a feras insaciáveis, em horrendos espetáculos. Enlevada nas suas meditações, Maria viu aproximar-se o vulto de um pedinte. Minha mãe exclamou o recém-chegado, venho fazer-te companhia e receber a tua bênção. o convidou a entrar, aquela voz lhe inspirava profunda simpatia.

O peregrino lhe falou do céu, confortando-a delicadamente. Comentou as bem-aventuranças divinas. Que mendigo seria aquele? Nenhum lhe surgira até então para dar; era sempre para pedir alguma coisa. aquele viandante desconhecido lhe derramava no íntimo as mais santas consolações. Onde ouvira aquela voz meiga e carinhosa?! Que emoções eram aquelas que lhe faziam pulsar o coração de tanta carícia e terna emotividade?Era JESUS, “Minha mãe, vem aos meus braços!”

Venho buscar-te, pois meu Pai quer que sejas no meu reino a Rainha dos Anjos. Experimentando a sensação de se estar afastando do mundo, desejou rever a Galiléia. Lembrou dos discípulos perseguidos pela crueldade do Mundo. Rogou ao Céu que lhe desse a possibilidade de deixar entre os cristãos oprimidos a força da alegria.

Aproximando-se de uma jovem encarcerada, de rosto sofrido, lhe disse ao ouvido: “Canta, minha filha! Tenhamos bom ânimo!... Convertamos as nossas dores da Terra em alegrias para o Céu!..” desde esse dia, nos tormentos mais duros, os discípulos de Jesus têm cantado na Terra, exprimindo o seu bom ânimo e a sua alegria, guardando a suave herança de nossa Mãe Santíssima.

Produção e apresentação – MarleneRS Imagens- GoogleTexto- Livro Boa NovaChico XavierPsicografia- Humberto de Campos Música- A Why Worry

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