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metro sp, news, portugues, brasil
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Salve o nossocampeão
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GANSO VOLTAE DESEQUILIBRA
MURICY RAMALHODESENCANTA {págs 02 e 09}
NESTA EDIÇÃO,PÔSTER COM
OS HERÓIS DO TÍTULO
NEYMAR JOGA E PROVOCA NANOITE DO TRI
RODOLFO BUHRER/REUTERS
RODOLFO BUHRER/REUTERS
EDIÇÃO ESPECIALQuinta-feira, 23 de junho de 2011
{pág 02}
O CARA{pág 10}
Com 2 a 1 em cima do Peñarol, no Pacaembu, Santos conquista o tri da Libertadores
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O dia 22 de junho de 2011ficará marcado no coraçãode todos os santistas. Pas-sados 48 anos da primeiraconquista da Taça Liberta-dores, o Santos levantou ocaneco pela terceira vez,ao vencer o Peñarol por 2a 1 diante de um Pacaem-bu lotado. Se em 1962,também diante dos uru-guaios, Pelé resolveu parao alvinegro, desta vez foiNeymar quem infernizouo adversário.
Mas a vitória e o títuloforam bastante valorizadospelo time uruguaio. O téc-nico Diego Aguirre com-pactou seu time e apostavanos contra-ataques – sem-pre na base da velocidadede Martinuccio.
O Santos, como de costu-me, foi para cima desde oinício do confronto, empur-rado por uma torcida en-louquecida, que cantou docomeço ao fim do confron-to. Orquestrada pelo meiaPaulo Henrique Ganso –que retornou ao time após43 dias – a equipe santistacriava oportunidades, maspecava nas finalizações.
Para etapa final, o técni-co Muricy Ramalho pediumais tranquilidade à suaequipe, em especial paraArouca, que errava muitospasses, e Zé Eduardo, quedesperdiçava chances pre-ciosas de gol.
E essa calma foi facilita-da pelo talento do time.Com um minuto de bolarolando, Ganso deu lindopasse de calcanhar paraArouca, que rolou paraNeymar. O camisa 11 chu-tou forte, no canto de So-sa: 1 a 0.
Depois do gol, os uru-guaios se desequilibrarame passaram a distribuirpancadas. Aguirre gritavapara que o time se acal-masse e pensasse apenasem jogar bola.
Com a necessidade doempate, o Peñarol se man-dou para o ataque e, natu-ralmente, deixou espaçopara o time santista jogar.Aos 23 minutos, Danilo re-cebeu na entrada da área,cortou o zagueiro e chutoucom categoria para marcaro segundo.
O desespero do Peñarolsó não foi maior porque ZéEduardo perdeu dois golsinacreditáveis.
Quando o time da Vilaadministrava sua vanta-gem, entretanto, os visi-tantes conseguiram acharseu gol e botar fogo no jo-go. Aos 35 minutos, Dur-val desviou um cruzamen-to adversário e anotoucontra.
O Peñarol não teve for-ças para igualar o placar elevar a partida para a pror-rogação, e postariormen-te, pênaltis.
Santos campeão, ou me-lhor, tricampeão.
METRO
Com dribles e muita velocidade, Neymar atormentou os defensores do Peñarol
Nervosismo e pancadaria
especial02 www.metropoint.comQUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2011
Poucos segundos depois dofinal da partida, uma brigageneralizada entre jogado-res e integrantes das duasdelegações atrapalhou afesta alvinegra.
Inconformados com aderrota, os jogadores doPeñarol partiram para ci-ma dos santistas. A turmado “deixa disso” não con-seguiu conter os briguen-tos que, ainda mais insu-flados por alguns seguran-ças, revidavam cada agres-são. A Polícia Militar teveque intervir para acabarcom a briga. METRO
Meninos da AméricaSantos vence Peñarol por 2 a 1, com Pacaembu lotado, e conquista o tricampeonato da Taça Libertadores
Neymar e Danilo marcam para o Peixe Ganso retorna à equipe titular e desequilibra na finalíssimaMARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS
Peñarol: Sosa; González (Albín) (Estoyanoff),Valdez, G.Rodriguez e D.Rodriguez; Corujo , Frei-tas , Aguiar e Mier (Urretaviscaya); Olivera e Mar-tinuccio. Técnico: Diego Aguirre
• Gols: Neymar, a 1 minuto, Danilo aos 23 minutos e Durval (contra) aos35 minutos do 2o tempo • Arbitragem: Sergio Pezzotta, auxiliado por Ri-cardo Casas e Hernan Midana, todos da Argentina
Santos: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo(Alex Sandro); Adriano, Arouca, Elano e Paulo Hen-rique Ganso (Pará); Neymar e Zé Eduardo . Técnico: Muricy Ramalho
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ExpedientePresidente: Cláudio Costa Bianchini. Diretor de Redação: Fábio Cunha (MTB: 22.269). Editor de Produtos Especiais: Guilherme Costa. Editor de Esportes: Wilson Dell'Isola. Editor de Arte: Vitor Iwasso. Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa. Gerentes Comerciais: Elizabeth Silva e Tânia Biagio.
O jornal Metro é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. Está presente em 23 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores.
E-mail: cartas@metrojornal.com.br “A tiragem e distribuição desta edição de 50.000 exemplares é auditada pela BDO.” Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. O jornal Metro é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.
“Formamos umageração vencedora.É o melhormomento daminha carreira equero ter essesentimento muitasoutras vezes.”PAULO HENRIQUE GANSO
MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS
“O time começou o torneiopensando emguerra e por pouconão foi eliminado.Resolvemos apenasjogar bola, aíninguém segurou.”MURICY RAMALHO
WILLIAM VOLCOV/NEWS FREE/FOLHAPRESS
“É um orgulhopoder dar essetítulo à torcida doSantos. Nossosnomes estarãosempre ligados àessa conquista daLibertadores.”ELANO
MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS
6gols marcou Neymar na edição 2011 da Libertadores –artilheiro da equipe,ele só não fez mais gols do que Nanni e Wallyson, que anota-ram sete cada um.
SERGIO MORAES/REUTERS
Jogadores do Peñarol não se conformam com a
derrota na final e partem para cima dos santistas
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especial 03www.metropoint.comQUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2011
Avalanche brancaEmoção
Energia contagianteO que não faltou ontem no Pacaembu foi demonstraçãode amor ao time. Além dos gritos empolgantes duranteo jogo, após a conquista o estádio foi tomado pela emoção, com abraços e choros por todos os lados.
Caldeirão
Pacaembu em chamasCom sinalizadores e muita disposição, os santistas levaram o time à suada vitória. Com camisas brancas,os quase 40 mil torcedores fizeram o estádio balançar.
Na Baixada
Festa na Vila
Cerca de 15 mil pessoas assistiram à decisão emum telão instalado no estádio santista. Ao finalda partida, os torcedoresinvadiram o campo paracomemorar o título. Apósa festa no Pacaembu, osjogadores campeões fo-ram à Vila para celebrar avitória junto aos santistas.
Torcida santista fez bonito, lotou o Pacaembu e empurrou o time do começo ao fim Festa do tri varou a madrugada na capital e em Santos
Os 2.500 uruguaios que foram ao estádio voltaram para casa chorando
DANIEL MARENCO/FOLHAPRESS
NACHO DOCE/REUTERS
PIERRE DUARTE/FOLHAPRESS
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Coutinho recebe a bola nobico esquerdo da pequenaárea e toca para trás. Peléajeita a pelota no peito e en-che o pé para estufar as re-des do goleiro Maidana, doPenãrol. Estava selada a vi-tória por 3 a 0 do Santos,em Buenos Aires, que deu oprimeiro título da Liberta-dores para o Peixe em 1962.
E o caneco só veio no jo-go extra. Na primeira parti-da, em Montevidéu, o San-tos venceu por 2 a 1 comshow de Pelé. Na segundapartida, cerca de 30 miltorcedores se espremeramna Vila Belmiro e presen-ciaram o jogo que ficoueternizado como “Noitedas Garrafadas”.
O primeiro tempo ter-minou com vantagem san-tista: 2 a 1. Spencer empa-tou para o Peñarol logo noinício da etapa final. Foientão que uma garrafa ati-rada da arquibancadaacertou a cabeça do assis-tente Domingo Massaro.O jogo teve de ser parali-sado por quase uma horaporque o árbitro chilenoCarlos Robles exigia ga-rantias de segurança.
Quando, enfim, a bolarolou novamente, o mes-mo Spencer anotou o ter-ceiro do Peñarol. Outra pa-
ralisação aconteceu, minu-tos depois, quando os san-tistas pediam falta do uru-guaio Calbet. A partida foireiniciada e Pagão igualouo marcador. Assim que oPeixe empatou – placarque garantiria o título –,Robles apitou o fim do jo-go, mesmo com apenas 59minutos de bola rolando.
Os brasileiros festeja-ram o título – sem a pre-sença de Pelé, machucado.No dia seguinte, um dire-
tor da Confederação Sul-Americana informou que ojuiz havia colocado no rela-tório vitória do Peñarol por3 a 2, e só havia dado pros-seguimento até o empatesantista porque temia porsua integridade física.
A partida extra foi marca-da em campo neutro e Pelémarcou dois dos três tentos.
BicampeonatoA quarta edição da Copa Li-bertadores da América foi
disputada por clubes de oi-to países da América doSul. A equipe santista en-trou na competição de1963 apenas nas semifi-nais, por ter vencido a edi-ção anterior.
Pela primeira vez, o Bra-sil enviava mais de umaequipe à mesma edição dotorneio: Santos (campeãoda Libertadores e da TaçaBrasil de 1962) e Botafogo(vice-campeão da Taça Bra-sil de 1962).
E foi o próprio Botafogoo adversário do Peixe na fa-se. Após empate por 1 a 1na Vila Belmiro, o Santosfoi ao Maracanã e goleoupor 4 tentos a 0.
Na final, a vítima foi oBoca Juniors. Com des-taque para as belasatuações de Couti-nho – que marcou oseu nos dois jogosda disputa – o Peixebateu os argentinosno Brasil (3 a 2) e naArgentina (2 a 1).
Quase O tricampeonato da Liber-tadores – conquistado pelotime comandado por Ney-mar e Paulo HenriqueGanso – poderia ter sacra-mentado a geração dos jo-vens Diego e Robinho, háoito anos.
A safra de Robinhosó levantou duas ta-ças, mas deu ao clu-be seus únicos títu-los brasileiros(desconsideran-do a unificaçãoimposta pelaCBF). Teve achance defazer ape-nas
o que a equipe de Peléconseguiu e vencer a Li-bertadores, mas perdeu afinal de 2003 para o BocaJuniors.
O Peixe foi derrotado nosdois confrontos: por 2 a 0na Bombonera e 3 a 1 no es-tádio do Morumbi.
METRO
especial04 www.metropoint.comQUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2011
Santos conquistou o primeiro título da Taça Libertadores em 1962, após jogo extra realizado em camponeutro Bicampeonato do torneio veio logo no ano seguinte, após duas vitórias sobre o Boca Juniors
O início de tudo
Equipe campeã de 1962
DIVULGAÇÃO
Pelé foi artilheiro
da Libertadores
de 1965, com seis gols
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Guerra das estrelas no Japão
Habilidade
Drible
Técnica
Passe
Finalização
Velocidade
Cabeceio
Visão de jogo
Super trunfoNeymar Messi
9 910 10
9 108 99 810 87 68 10
Jogo a jogo
Vitória
Empate
Derrota
15/02 02/03 06/04 14/04 20/04 27/04 27/04 11/0516/03
1ª Fase Oitavas Quartas
0 x 0Deportivo
Táchira Santos
1 x 1Santos Cerro
Porteño
3 x 2Colo Colo Santos
3 x 2Santos Colo Colo
1 x 2Cerro
PorteñoSantos
3 x 1Santos Deportivo
Táchira
1 x 0Santos América 0 x 0
América Santos
0 x 1Once Caldas
Santos
Na estreia, o time da Vila não foi bem. Mesmo contra um adversário fraco,
pouca criatividade e nada de gols na
Venezuela
No sufoco, o Peixe bateu o time chileno. Neymar acabou expulso após comemorar seu gol usando uma máscara
No jogo mais tranquilo do time na
Libertadores, Neymar só não faz
chover no Pacaembu. Show, golaço e
classificação assegurada
Na quarta-feira em que caíram três
brasileiros na Libertadores, o torcedor santista sofreu até o último minuto para ver o time classificado. O goleiro Rafael fez milagre
para evitar a vitória mexicana
Fator Muricy. Na estreia do técnico no
torneio, um jogo complicadíssimo onde mesmo sem Neymar, Elano e Zé Eduardo, o
Peixe mostrou sua força. Ganso deu show
e Danilo e Maikon Leite marcaram
Derrota que complicou a vida
santista na Libertadores, apesar da boa apresentação
da equipe. O resultado forçou o
Santos a vencer todas as partidas do returno
A vitória foi magra, mas o suficiente para dar a vantagem do empate para o jogo de volta, no México. Ganso deixou sua
marca
Contra um time perigoso, o Santos
conseguiu uma vitória importantíssima rumo
à semifinal. Alan Patrick fez o gol
Tropeço em casa na segunda rodada ligou sinal de alerta no time. Elano
fez o gol santista contra o até então
líder do grupo
08 especial
“Hoje, o melhoré Messi. Semdúvidas. Masestou seguro deque um diaentregarei oprêmio aoNeymar.”PELÉ
“Esse garoto[Neymar] é ummal-educado,não temrespeito, assimcomo Pelé.Messi éexcepcional eduvido quealguém possasuperá-lo.”MARADONA
O encontro entre as duasequipes mais talentosas dofutebol mundial já estámarcado. Se nenhuma ze-bra galopar no caminho deSantos e Barcelona, o dueloserá no dia 18 de dezem-bro, no Japão, na final doMundial de Clubes da Fifa.De um lado estará Neymar,que apesar do assédio dassuperpotências europeias,garantiu sua permanênciano Santos até o torneio. Dooutro estará Messi, o endia-brado argentino do Barça.
Antes disso, os dois cra-ques devem se encontrarem breve, na Copa Américada Argentina. Mas os santis-tas e os amantes do futebolquerem ver Neymar contrao supertime do Barça, quepara muitos é imbatível.
Dizer quem é melhor étarefa complicadíssima.Quem arriscaria dizer quea velocidade e a inteligên-cia de Neymar são mais efi-cientes que a visão de jogoe a capacidade de driblescurtos de Messi?
Outra disputa entre oscraques deve acontecer emjunho do ano que vem, naeleição de melhor jogadordo mundo pela Fifa. Pelaprimeira vez, um atleta po-de levar o prêmio por suasatuações fora do futeboleuropeu. METRO
Barcelona e Santos têm tudo para fazer a final do Mundial de Clubes,em dezembro Expectativa fica em torno do encontro entre os doismais talentosos jogadores do futebol mundial Quem leva a melhor?
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Elenco campeão
Bruno Aguiarzagueiro
Rafaelgoleiro
Parálateral
Possebonvolante
Keirrisonatacante
Neymaratacante
Bruno Rodrigozagueiro
Aranhagoleiro
Danilolateral
Elanomeia
Léolateral
Vladimirgoleiro
Aroucavolante
P. H. Gansomeia
Maikon Leiteatacante
Jonathanlateral
Edu Dracenazagueiro
Charlesvolante
Robsonmeia
Diogoatacante
Alex Sandrolateral
Durvalzagueiro
Adrianovolante
Alan Patrickmeia
Zé Eduardoatacante
11 1212 2424 2 66
1313 1414 3 4 161616
2121 2222 5 7 151515
1818 8 1010 2323 252525
9 1111 1717 1919 202020
11/05 25/05 01/06 15/06 22/06
Semi Final
1 x 0Santos Cerro
Porteño 3 x 3Cerro
PorteñoSantos
1 x 1Santos Once
Caldas
0 x 0Peñarol Santos
2 x 1Santos Peñarol
No primeiro jogo da decisão,
empate sem gols em Montevidéu. Poucas
chances de gol e muita raça marcaram
a partida
No Pacaembu lotado, e sem Ganso,
Neymar abriu o placar com um golaço, mas
os colombianos empataram e a
classificação veio de forma dramática
Mais uma parada duríssima contra os
paraguaios. Edu Dracena, de cabeça,
foi o autor do gol que deu vantagem para o
jogo de volta
Em um jogo emocionante, o
Santos garantiu a vaga na decisão
graças a uma ajudinha do goleiro
paraguaio
BicampeãoEm meio à campanha na Libertadores, o Santos conquistou seu 19º título paulista em cima do Corinthians
A campanhaFora
2vitórias
3empates
1derrota
Casa
4vitórias
3empates
0derrota
Não foi nada fácil. Principalmente no segundo tempo, o Peixe abusou de
perder gols – mas conseguiu a vitória
dramática e o tri histórico
09www.metropoint.comQUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2011
Até que enfim, Muricy!
Os heróis do tri
O grito de campeão da Li-bertadores estava entaladona garganta dos santistashá quase 50 anos. Mas paraMuricy Ramalho, a con-quista também teve um sa-bor mais do que especial.
Depois de cinco decep-ções no torneio, o vitoriosotreinador em pontos corri-dos finalmente chegou lá.E teve de aguentar muitascríticas até alcançar o obje-tivo. “Libertadores é impor-tante, mas todo campeona-to que entro também é.
Cheguei perto pelo SãoPaulo, mas o que importa éganhar campeonato”, disseele no início da competi-ção, ainda como técnico doFluminense. Aliás, com o ti-me carioca, Muricy não foibem na Libertadores 2011.Foram dois empates e umaderrota na primeira fase.
Ontem, porém, Muricylavou a alma. Teve partici-pação importante na cam-panha santista e pode che-gar ainda mais longe com otítulo mundial. METRO
2004 São CaetanoEliminado pelo Boca Juniors nas quartas de final
2006 São PauloVice-campeão, perdeu a final para o Internacional
2007 São PauloEliminado pelo Grêmio nas oitavas
2008 São PauloEliminado pelo Fluminense nas quartas
2009 São PauloEliminado pelo Cruzeiro nas quartas
Sai, zica!
Agora o rei dos pontos corridos também fez história na Libertadores
LUIZ FERNANDO MENEZES/FOTOARENA/FOLHAPRESS
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DANIEL MARENCO/FOLHAPRESS
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