Microsoft PowerPoint - Conceitos básicos de qualidade da imagem [Modo de Compatibilidade]

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Conceitos básicos de qualidade de imagemde imagem

4º Período Tec.Rad.UNCISAL2009-1

Profa. Maria Lúcia Lima Soares

Qualidade de imagem

• Acurácia com a qual as estruturas estudadas serão reproduzidas na imagem

Densidade / Contraste / Resolução / Distorção

Período de transição:

• Filme/ecran → Tecnologia digital

• Processamento quimico/filmes

computadores/detectorescomputadores/detectores

O que não muda:

• Anatomia

• Posicionamento

• Proteção radiológica

Aparelhos simples de baixa miliamperagem

Seriógrafos sofisticados com fluoroscopia

Tecnologia digital

RADIOGRAFIA CONVENCIONAL

Radiografia convencional

• Imagem bidimensional

• Chassi = écran (tela intensificadora) + filme

• Processamento químico do filme:• Revelação• Revelação

• Fixação

• Lavagem

• Secagem

Radiografia convencional

• “Cópia impressa”

• Deposição de prata metálica sobre uma base • Deposição de prata metálica sobre uma base de poliéster

• Permanente / Não pode ser alterada

FILME

• Fina camada de emulsão fotográfica sobre base plástica transparente

Emulsão dupla(a maioria dos filmes –(a maioria dos filmes –diminui a exposição)

Emulsão simples(mamografia - necessidade de maior detalhe)

BASE

Sustentação ao material que será sensibilizado

Características físicas :• Estabilidade (resistência ao calor e a imersão em• Estabilidade (resistência ao calor e a imersão em

químicos)• Flexíbilidade ( manuseio)• Adequada absorção de água, facilitando o processo de

revelação• Transparência

EMULSÃO

– Componente de ativação no qual a imagem é formada.– Cristais de brometo de prata (AgBr) misturados à gelatina que

os mantém em posiçãoos mantém em posição– Aos microcristais de brometo de prata é adicionada uma

pequena quantidade de iodeto de prata (AgI) (até 10%), paraaumentar a sensibilidade

– A gelatina é transparente, por isto transmite luz, esuficientemente porosa para permitir que penetrem oscompostos químicos durante a revelação até alcançar os cristaisde prata

IMAGEM LATENTE

• A imagem latente é formada pela exposição dos cristais de prata à luz convertendo os íons de prata (AgBr,AgI) em prata metálica (Agº). Não é visível até o filme ser revelado

• Processo químico transforma a imagem latente em imagem visível.

IMAGEM RADIOGRÁFICA

• Quando sensibilizado por um fóton de raio-X ou pela luz visível, os cátions de prata presentes na emulsão fotográfica – AgBr, AgI -(íons positivos) são neutralizados, (íons positivos) são neutralizados, transformando-se em metal (Ag0) radiopaco

• Os sais de prata que não foram sensibilizados pelo raio-X ou pela luz são radiotransparentes

CHASSI• Contém o filme e écran• Protege o filme contra a luz

• Parte anterior - Aluminio - permite a passagem dos RXpassagem dos RX

• Parte posterior - metal mais resistente

• Interior - écrans intensificadores

• Feltro entre o ecran e a parte posterior -protege e comprime o filme contra o ecran

• Dimensões: 13x18, 18x24, 24x30, 35x35, 35x43

ÉCRAN = TELA INTENSIFICADORA

• Luminescência = emissão de luz por uma substância quando submetida a estímulo (luz, reação quimica, radiação ionizante)

• Fluorescência = quando a luz é emitida • Fluorescência = quando a luz é emitida instantaneamente (10 -8 seg do estímulo)

Convertem por fluorescencia o padrão de RX emergentes do paciente em um padrão

luminoso com a mesma distribuição espacial

ÉCRAN = TELA INTENSIFICADORA• O filme é mais sensível à luz que aos RX • Écran transforma os fótons de RX em luz visível através de efeito

fotoelétrico• Composição: do écran

– Camada plástica: protege a camada de fósforo contra umidade/estática– Camada de fósforo – emite luz quando excitado por RX– Camada refletora: óxido de Mg ou dióxido de titânio (redireciona os fótons espalhados)

• Permite reduzir a dose e tempo de exposição

Camada Protetora

Fósforo

Camada refletora

Base plástica

• A luz emitida pelo écran ioniza os àtomos de prata levando a deposição de cristais de prata

metálica formando a imagem latente (não metálica formando a imagem latente (não visível ainda) no filme

• No processo de revelação a imagem latente torna-se visível

Tratar o chassi com carinho!Artefatos

– Inadequada manipulação dos filme– Sujeira na processadora– Presença de corpos estranhos dentro do chassi– Contaminação por químicos– Contaminação por químicos

– corpos estranhos (pó, fios de cabelos, fiapos...)– bolhas de ar– Respingos de diversos líquidos

ARTEFATOS

Estática = ambientes sêcos / faíscas

Fiapo de tecido Écran mal conservado

• Falta de contacto entre écran e filme na parte superior

FATORES DE EXPOSIÇÃO NAS IMAGENS FILME-ÉCRAN

• A exposição gerada pelo tubo de RX pode ser controlada selecionando-se kVp, mA e tempo

• Em tese, uma mesma combinação destes três parâmetros produziria sempre a mesma parâmetros produziria sempre a mesma densidade radiológica, em qualquer situação, diferentes aparelhos, diferentes pacientes, etc.....

• Mas não é bem assim..........

DENSIDADE

“Enegrecimento da imagem de um filme radiográfico”

ALTA DENSIDADE = IMAGEM ESCURA(MUITO mAs)

BAIXA DENSIDADE = IMAGEM CLARA(POUCO mAs)

CONTRASTECONTRASTEDiferença visível na densidade de estruturas adjacentes em uma radiografia

MUITO kVp = BAIXO CONTRASTE

• A imagem tende a ficar cinza

• Não se distingue músculos, gordura

• Estruturas ósseas acinzentadas

POUCO kVp = ALTO CONTRASTE

• A imagem tende a ficar com muito “preto e branco”

• Não é possível distinguir tecidos moles

• Estruturas ósseas muito brancas

FATORES DE EXPOSIÇÃO

• Kilovoltagem (kV)

– Controla a energia cinética / penetração do feixe de RX e o contraste da radiografia

Miliamperagem (mA)• Miliamperagem (mA)

– Controla a intensidade do feixe de RX (nº elétrons), a densidade da radiografia e a dose para o paciente

MILIAMPERAGEM

Intensidade (número de elétrons) do feixe de RX Intensidade (número de elétrons) do feixe de RX

1 Ampere = 1 C/s = 6.3 x 1018 electrons/ segundo

CONTROLA A DENSIDADE RADIOGRÁFICA

A corrente do tubo: miliamperagem

• A “quantidade” de fótons do feixe de RX é diretamente proporcional ao valor de mA

• O mA não pode ser ajustado independendemente• O mA não pode ser ajustado independendementemas em conjunto com kV e tempo e depende do ponto focal

• Nos aparelhos modernos selecionamos mAs

Ao alterar o mAs estamos afetando o número e não a afetando o número e não a

energia dos elétrons

mAs muito alto tende a enegrecer a radiografia

mAs baixo – o enegrecimento do filme diminui

mAs muito baixo – o fundo fica cinza claro

FOCO (PONTO FOCAL)

• Foco: ponto no anodo (+) onde os e- colidem e geram os RX

• Catodo (-): 2 filamentos (FF/FG)

– Cada filamento fica dentro de um corpo focador– Cada filamento fica dentro de um corpo focadorque direciona os elétrons para o foco

• Comutador eletronico seleciona o foco

Anodo CatodoAnodo Catodo

+_

FF FG

Foco fino / Foco grosso

FF: FEIXE MAIS COMPACTO > DETALHE– Produz mais calor em uma àrea menor

– Não suporta alto mA / tempo curto

– Aumenta artefatos de movimento

Foco Grosso Foco Fino

– Aumenta artefatos de movimento

FG: PENUMBRA < DETALHE– Suporta alto mA com tempo curto

– Perde detalhePenumbra

Filme Filme

FOCO FINO E FOCO GROSSO

• PARA OBSERVAR DETALHES:

– FOCO FINO:

– Baixo mA– Baixo mA

• PACIENTES QUE NÃO PODEM FICAR IMÓVEIS:

– FOCO GROSSO

– Aumentar mA para reduzir o tempo e manter o produto mAs

mAs

• Produto: mA x tempo de exposição

– 100 mA x 0.10 segundos = 10 mAs

– 200 mA x 0.05 segundos = 10 mAs

• Mantendo constante o produto mAs a • Mantendo constante o produto mAs a exposição será a mesma

• Vale apenas se o mA e o tempo do aparelhoestiverem devidamente calibrados

DENSIDADE RADIOGRÁFICA

SUPEREXPOSIÇÃO SUBEXPOSIÇÃO

REGRA DO 30 - 50

Para alterar a densidade radiográfica sãonecessárias alterações no mAs

• ALGUMA ALTERAÇÃO:

• variação de 20-30% do mAs

• ALTERAÇÃO SIGNIFICATIVA :

• variação de 50% do mAs

• Densidade diminuída(“cinza”)

• Densidade aumentada

MAS X DENSIDADE DA IMAGEM

A B

- 25% mAS + 50%mAs

• Densidade aumentada(“preto”)

IdealDensidade diminuida

Densidade aumentada

ALTERANDO mAs

20%

100%

150%

Densidade diminuidamAs muito baixo

Densidade ainda baixamAs insuficiente

Densidade aumentadamAs alto

Densidade aumentadamAs excessivo

Densidade/mAs (% de brilho) – exemplo ilustrativo

base + 10% + 40%+ 20% + 70%

base - 10% - 80% - 40% - 20%

SUPER-EXPOSIÇÃO = REDUZIR 50% mAs

• Esta imagem foi obtida com • Esta imagem foi obtida com 60 mAs

• Para clareá-la é necessárioutilizar 30 mAs

SUB-EXPOSIÇÃO = DOBRAR mAs

• Esta imagem foi obtida• Esta imagem foi obtidacom 30 mAs.

• Para escurecê-la devemosusar 60 mAs

O que há de errado aqui?

• Fatores técnicos corretos

• O problema é a revelação!!revelação!!

CALIBRAÇÃO

• Em um aparelho bem calibrado as exposições com os mesmos fatores produzem imagens idênticas

Falta calibração – muita variabilidade na exposição

Calibração adequada - exposição não varia

kilovoltagem

Governa a penetração do feixe e o contraste

radiográfico

Pico de kilovoltagem (kVp)• Corresponde a energia cinética (velocidade) do feixe de

RX → fornece energia para acelerar os elétrons

• GOVERNA A PENETRAÇÃO DO FEIXE DE RX

• Alto kV: feixe “rápido” – penetra profundamente os• Alto kV: feixe “rápido” – penetra profundamente ostecido e alcança o filme com alta energia

• Baixo kV: feixe “lento” - absorvido pelos tecidos, alcançando o filme com baixa energia

• RESPONSÁVEL PELO CONTRASTE DA IMAGEM RADIOGRÁFICA

Contraste = capacidade de diferenciar as nuances entre o branco e o preto

• A penetração do feixe de RX controla o contraste da imagem radiográfica – a escala de cinza

CONTRASTE RADIOGRÁFICO

Uma estrutura só será visibilizada se apresentar “contraste” em relação as estruturas vizinhas

Radiografias com contraste extremo não tem utilidade clínicautilidade clínica

kV ALTOPOUCO CONTRASTE

kV BAIXOMUITO CONTRASTE

CONTRASTE

BAIXO CONTRASTE

• O excesso de kVp“atravessa” as estruturas e imprime o filme sem permitir diferenciá-las

ALTO CONTRASTE

• O baixo kVp produz feixe com baixa energia cinética, incapaz de atravessar o osso

• PRETO E BRANCOpermitir diferenciá-las

• CINZA• PRETO E BRANCO

kVp ( % de contraste)

base -10% -80%-40%-20%

Alto kV

base + 10% +40%+ 20% +80%

Baixo kV

KVP E CONTRASTE RADIOGRÁFICO

MÉDIO A ALTO KV

Escala de cinza mais larga

BAIXO CONTRASTE ALTO CONTRASTE

BAIXO KV

Escala de cinza estreita

BAIXO CONTRASTE

Tórax

ALTO CONTRASTE

Mama

Degraus mais suaves Degraus mais abruptos

kVp e radiação espalhada

• kVp e a densidade do tecido ou parte do corpo tem significativo impacto sobre a radiação espalhada:

– Alto kVp = mais radiação espalhada

– Baixo kVp = menos radiação espalhada

kVp x DOSE

• 50 kV: 79% ef.fotoelétrico, 21% Compton,

< 1% sem interação

• 80 kVp: 46% ef.fotoelétrico, 52% Compton, 2% sem interação2% sem interação

• 110 kVp:23% ef.fotoelétrico, 70% Compton, 7% sem interação

A medida que ����a porcentagem do feixe seminteração com os tecidos, o paciente é menos

exposto

PICO DE KILOVOLTAGEM (kVp)

• kVp ideal depende àrea do corpo e dimensões do filme para assegurar adequada penetraçãopenetração

Selecionando a técnica

• Ajustar kv e mAs é um exercício de equilíbrio

• Quando kVp aumenta o mAsdeve diminuirdeve diminuir

• Estamos equilibrando densidadee contraste da imagem radiográfica

ESTRUTURAS DENSAS = OSSO/METAL

Absorvem práticamente toda a radiação incidenteA radiação não imprime o filme

ESTRUTURAS INTERMEDIÁRIAS = TECIDOS MOLES

Absorvem parcialmente a radiação incidenteParte da radiação imprime o filme

ESTRUTURAS QUE CONTEM GÁS/AR

Não absorvem a radiação incidenteA radiação incidente imprime o filme

Ajustando o kV

• A intensidade (energia cinética) do feixe de RX aumenta exponencialmente com o aumento do kVp

• Aumentando o kVp• Aumentando o kVp

• o feixe de RX torna-se mais penetrante

• o contraste radiográfico diminui

• O filme de RX é muito mais sensível às variações de kVp do que mA e tempo

kV ALTOFeixe com maior energia

Radiografia super-exposta

kV BAIXOFeixe de baixa energia

Radiografia sub-exposta

Ajustando o kV

• A radiografia está muito penetrada – tendendo a diminuir o contraste entre as estruturas torácicas

Radiografia muito penetrada• Baixo contraste

• Não demonstra as estruturas ósseas

• Excesso de kVp

• Imagem “cinza” tendendo ao “preto” • Imagem “cinza” tendendo ao “preto” (densidade alta)

Radiografia muito penetrada

• Baixo contraste

• Estruturas ósseas mal visibilizadas

• Fundo cinza (mA• Fundo cinza (mAinsuficiente)

• Usar a regra do 50/15 (mA/kV)

• A radiografia está pouco penetrada tendendo ao extremo preto/branco

Radiografia pouco penetrada

• Alto contraste

• Falta penetração

• Falta kV

Radiografia pouco penetrada

• Alto contraste

• Estruturas densas pouco penetradas

• Usar a regra do 50/15 (manter a densidade e diminuir o contraste)diminuir o contraste)

Radiografia pouco penetrada

• Alto contraste

• Fundo negro (mA correto)

• Os tecidos moles não são • Os tecidos moles não são visibilizados

• Usar a regra do 50/15 (manter a densidade e diminuir o contraste)

kVp e TIPO DE TECIDO

• O tipo de tecido vai determinar o quanto de kVp será necessário

• Ar menos denso

• Gordura intermediário• Gordura intermediário

• Musculo mais denso que gordura

• Osso mais denso

Ossos – são “preto e branco”

Tecidos moles = tem muitas nuances de cinza

kVp x TECIDOS

• A medida que envelhecemos, perdemos massa muscular e osso, o kVp deve ser reduzido para compensar

• Pacientes musculosos / obesos requerem mais kVp para assegurar adequada penetração

• Em suspeita de doenças que alteram a densidade óssea, o kVp deve ser balanceado

Paciente obeso

90 kV 120 kV

+ 25%

Falta penetração Falta penetraçãoPenetração adequada

DICA

Como saber que parâmetros mudar?

OLHE O “FUNDO”

Fundo cinza mA insuficiente

Falta enegrecimento (mA)

Fundo escuroO problema não é o mAs

Excesso de kV

Muito clara = sub-exposta

• Silhuetas anatômicas visíveis:

– ���� mAs

OLHE A RADIOGRAFIA TODA

– ����

• Silhuetas anatômicas não visíveis:

– ���� kVp

OLHE A RADIOGRAFIA TODA

Muito escura = super-exposta

Ossos muito brancos:

• ���� kV

Ossos “cinza”:

• ���� mAs

O QUE FALTA?

TORÁX COM BOA EXPOSIÇÃO6 mAs / 110 kV

TÓRAX SUPEREXPOSTO6 mAs / 140 kV

TÓRAX SUB-EXPOSTO4 mA/40 kV

REGRA DOS 15% DA KILOVOLTAGEM:

1. Aumento de 15% no kVequivale a dobrar o mAsequivale a dobrar o mAs

�15% O KVP DOBRA A DENSIDADE RADIOGRÁFICA

– quando o aumento de mAs não é adequado – quando o aumento de mAs não é adequado

– quando o equipamento não permite o aumento do mAs

2. Reduzir 15% de kVp

equivale a reduzir a densidade em 50% (�mAs em 50%)em 50% (�mAs em 50%)

ASSOCIANDO KV E MAS

Para���� o contraste da imagem e manter a mesma densidade

Aumento de 15% no kVp• Aumento de 15% no kVp

• Redução de 50% do mAs

Para���� o contraste da imagem e manter a mesma densidade

• Redução de 15% no kVp• Redução de 15% no kVp

• Aumento de 100% do mAs

Para alterar o kV (contraste) sempre compensar o mA (densidade)

Para ���� 15% kVp, ���� mAs em 50%.Para ���� 15% kVp, dobrar mAs

Para � 8% kVp = � mAs em 25%Para � 8% kVp = � mAs em 25%Para � 8% kVp = � mAs em 25%

Entre 60 and 90 kVp ajuste de 10 kVp tem o mesmo efeito que 15%.

Contraste radiográfico

Estruturas com densidades muito diferentes

Estruturas com densidades muito próximas

ALTO kV = BAIXO contraste

BAIXO kV = ALTO contraste

Técnica de Alto ContrasteBaixo kV / Alto mAs

Técnica de Baixo ContrasteAlto kV / Baixo mAs

Tórax com baixo kV e alto mAs Mama com alto kV e baixo mAs

Contraste

Um nódulo pulmonar (branco) contrasta com “fundo” preto (pulmão)

Um tumor (branco) no mediastino ou atrás dele não contrasta com “fundo branco” (mediastino) na radiografia PA pouco penetrada

CONTRASTE RADIOGRÁFICO

Menor o kVp maior o contraste

Maior o kVp menor o contraste

Alto kVReduz o Contraste

Baixo kVAumenta o Contraste

CONTRASTE X KVP• Radiografias alto kV tem pouco contraste

(branco e preto) e tendem a esconder importantes informações, na imagem.

Baseline Alto kVReduz o Contraste

Uma radiografia feita com kV e mAs balanceados, adequada à parte do corpo que se quer examinar, mostra a escala de

cinza, do branco ao preto, produzindo uma maior gama de informação ao radiologista.

Baixo kVAlto contraste

Alto kVBaixo contrasteAlto contraste Baixo contraste

MANTER A MESMA DENSIDADE E AUMENTAR O CONTRASTE

���� 15% no kVp - � 50% mAs���� 15% no kVp - � 100% mAs.

AJUSTANDO KV E MAS UTILIZANDO A REGRA DOS 15%

1. O kVp deve ser ajustado para aumentar o contraste

2. kVp muito baixo = imagem pouco

Baseline + 15% kV

2. kVp muito baixo = imagem pouco ou sub-penetrada

3. kVp muito alto = imagem muito ou super-penetrada (sem contraste)

- 15% kV + 30% kV

kVp de BASE

• O kVp está adequado para penetrar o osso e visibilizar os tecidos molestecidos moles

• Escala de cinza ideal

• Contraste adequado entre ossos e tecidos moles

• Baixa exposição

���� kVp• Menos níveis de cinza em relação a imagem de base

• Menos contraste comparado com a imagem de base (preto e branco)

• Maior exposição do paciente

+ 15% kVpBase + 30 kVp

� kVp• Maior contraste que a imagem de base

• Reduz a escala de cinza

• Menor exposição do paciente

Base - 15 kvp

Falta kV kV adequado

Reduz a escala de cinza (menos tons disponíveis)Alto contraste

Aumenta a escala de cinza (mais tons disponíveis)Contraste adequado (����)

COMBINANDO KV E MAS

Combinando kV / mAs

• Os valores de kV e mAs combinados nem sempre produzirão a mesma densidade radiográfica

• Depende de vários fatores:

1. Tipo de gerador1. Tipo de gerador

2. Tubo de RX

3. Sensibilidade do filme

4. Uso de grades

5. Paciente

6. Distância

1.Geradores Trifásicos (de potencial constante)

• Necessitam de kV e mAs relativamente menores que os monofásicos para produzir a mesma densidade radiográfica

• Se usarmos Tabelas Técnicas de Geradores • Se usarmos Tabelas Técnicas de Geradores monofásicos em sistemas com gerador trifásico, vamos aumentar a exposição

2.Tubo de RX

• Os tubos de RX não produzem a mesma quantidade de exposição para um mesmo kVe mAs

• O processo de filtração do feixe varia • O processo de filtração do feixe varia dependendo do tipo de tubo

• A exposição pode diminuir com o envelhecimento do tubo

3.Sensibilidade do filme

• Depende do filme e do écran

• Filmes rápidos são mais sensíveis e necessitam menos radiação

• A sensibilidade pode variar dependendo da • A sensibilidade pode variar dependendo da temperatura do revelador e também varia de um lote para outro

4.Uso de grades

• Ao passar de exame sem grade (fator de penetração de grade = 1) para exames com grade (fator de penetração de grade = 0.2), é necessário multiplicar o mAs por um fator 5necessário multiplicar o mAs por um fator 5

• Lembrar que quanto maior o campo, maior é a quantidade de radiação espalhada

5.Paciente

• A penetração depende da espessura do corpo do paciente e também do tipo de tecido que se deseja examinar

• Mudanças na espessura do corpo de um paciente para outro podem ser compensadas mudando-se para outro podem ser compensadas mudando-se kV ou mAs

• Pacientes musculosos requerem � nos fatores de exposição

• Pacientes idosos requerem � dos fatores de exposição

Exemplos

• Relação entre kV e espessura do corpo:

kV = 50 + 2x (cm)

• Ex: 15 cm - 80 kV / 20 cm - 90 kV

• Quanto ao mAs

Para cada incremento de 5 cm na espessura é necessário multiplicar o mAs por 2

6.Distância

MAs novo= [D2 (nova) / D1 (antiga)]

mAs (antigo)

• Ao dobrar a distância foco-filme é necessário quadriplicar o mAs para manter a mesma quadriplicar o mAs para manter a mesma exposição

• Aumentando a distância foco-filme aumenta a definição, reduz a distorção e a dose,mas necessita� do mAs

7.Tempo de exposição

• A exposição é diretamente proporcional ao tempo

• O tempo deve ser selecionado junto com mA

• Tempo curto minimiza a distorção decorrente do movimento

• Tempo curto minimiza a distorção decorrente do movimento

Erros de Exposição: erro do operador ou o tempo real não corresponde àquele que o seletor mostra

RADIAÇÃO ESPALHADA

Àrea do feixe

Espessura do corpo

kV

RADIAÇÃO ESPALHADA

kV

Conceito

• Quando o feixe de RX atravessa o corpo do paciente grande parte dos fótons, ao invés de serem absorvidos pelo efeito Fotoelétrico são desviados por efeito Comptom para fora do corpo produzindo a indesejável radiação espalhadaradiação espalhada

• A radiação espalhada segue uma rota diferente do feixe primário e resulta em perda do contraste e dadefinição da imagem

• Parte desta radiação espalhada deixará o corpo do paciente na mesma direção do feixe primário levando a uma exposição extra do receptor de imagens

Radiação espalhada

• Quando radiografamos partes do corpo maislongas (> espessura do feixe) ou mais espessas e quando utilizamos alto kV, produz-se radiaçãoespalhada

• Quanto mais intenso o feixe, mais radiaçãoespalhada é produzida

• Com baixo kV, feixe pouco penetrante, a radiaçãoespalhada é absorvida próximo ao local onde é produzida

Contraste virtual

• Lembrar que o contraste virtual é definido como o contraste obtido após o feixe ter atravessado o corpo do paciente ANTES DE ATINGIR O FILME

A radiação espalhada “contamina” o contraste • A radiação espalhada “contamina” o contraste virtual e impede que seja de 100%

• Quanto mais radiação espalhada,menor será o contraste da imagem no filme

�Contraste por radiação espalhada

Sem radiação espalhadaFator de espalhamento=1

Com radiação espalhadaFator de espalhamento=4

Sem espalhamento o contraste do filme seria= contraste virtual

Efeitos no organismo

Radiação atinge diretamente o útero

Radiação espalhada atinge o útero

EFEITOS NO FILME

Fonte primária

Radiação espalhada

Radiação primária + espalhada

Razão de Grade

GRADES

Paciente

Grade

Receptor

Razão de Grade

Grades

• Placas de chumbo (0.05mm de espessura / 2 a 5 mm de altura) alinhadas com o feixe primário

• Entre as placas de chumbo são• Entre as placas de chumbo sãointerpostas placas de alumínioou outro material que permita a passagem do feixe primário(espaçadas em torno de 0.25 a 0.40 mm)

• O chumbo absorve a maior parte da radiação espalhada

Tipos de grade

• Focada – linhas divergentes. Deve ser usada Deve ser usada em distâncias focais específicas

• Paralela

• Cruzadas

Grade ideal

• Deveria absorver toda a radiação espalhada

• Na prática todas as grades deixam passar um pouco de radiação secundária e absorvem pouco de radiação secundária e absorvem parte da radiação primária

Razão e frequência de grade• A habilidade da grade em

controlar a radiação espalhada

• Razão de grade : razão entre a altura das placas e o espaçoentre elas. Quanto maior a entre elas. Quanto maior a razão, maior é a absorção daradiação espalhada. Varia de 4 a 16

• Frequencia de grade : numerode placas por centímetro. Variade 1 a 100 linhas por centímetro.

Razão e frequência de grade

• Quanto maior a razão e a frequência, maisradiação é necessária para produzir a imagem

• Grades de baixa razão são limitadas a baixos kVs• Grades de baixa razão são limitadas a baixos kVs

– Grade 5:1 é limitada para fatores de exposiçãoabaixo de 90 kVp.

• Grades de alta razão podem ser usadas até 125 kVp

• Grades estacionárias com baixas razões ( ~6) e frequencia em torno de 45 são utilizadas nos RX portáteis pois toleram melhor o desalinhamento do feixe

• As grades são utilizadas para as partes do corpo • As grades são utilizadas para as partes do corpo com espessura maior que 12 cm e técnicas acima de 70 kv

• Em radiografias de extremidades não são utilizadas pois o espalhamento é desprezível

Razão da grade ����mAs em relação a técnica sem grade

RX transmitidos a 80 kVEspalhada Primária

5:1 X 2 18% 75%

6:1 X 3 14% 72%

8:1 X 4 10% 70%

12:1 X 5 5% 68%

Mudando a razão da grade, os fatores de exposição tem que ser alterados para compensar a absorção da grade

• Grades com razão alta requerem aumento de dose, aumentam o desgaste do tubo e exigem posicionamento preciso

Frequência de gradeAlta frequencia: produzem linhas quase invisíveis e não há necessidade de se moverem durante a exposição

Baixa frequencia: mostram linhas na imagem . São utilizadas nos “buckies”. Movem-se durante a exposição para que as linhas fiquem “borradas” e não distorçam as imagens

Razão de grade e técnica

• 8 mAs e 74 kVp podem ser usados para obteruma imagem de coluna lombar sem grade.

• para obter uma imagem de coluna lombarcom razão de grade 5:1 podem ser usados 16 com razão de grade 5:1 podem ser usados 16 mAs e 74 kVp

• O fator de conversão nesse caso é 2 – dobraro mAs

• O Fator de Conversão é obtido dividindo-se o nôvo mAs pelo antigo

Sem grade

• Coluna Lombar necessita grade

• Há muita radiação espalhada por ser uma àrea extensa e de por ser uma àrea extensa e de grande espessura

Grade de baixa razão e frequencia

• AP coluna Lombar,

• Razão 5:1 / 80 linhas/cm remove a maior parte da radiação espalhadaradiação espalhada

• Da exposição sem grade para a exposição com grade 5:1 o mAs deve ser dobrado

• As linhas de grade são visíveis

Grade de alta razão e frequência

• Razão 10:1 com 100 linhas /cm

• Práticamente não se vê as linhas de gradevê as linhas de grade

• Requer radiação 5 vezes maior

AIR GAP X GRADE

• Quando o corpo está longe do filme, a radiação espalhada se dispersa no ar

• Esse método é conhecido como “Air-gap”

“AIR GAP”

• Sem usar grade reduzimos a exposição 5 vezessem grande perdada qualidade de imagem

DESALINHAMENTO DA GRADE

• Grades focadas de alta frequencia devem estarmuito bem alinhadas em relação ao feixe

• Mínimo desalinhamento faz com que a grade remova radiação primária – desalinhamentomaior que 2 º resulta em “cutoff”maior que 2 º resulta em “cutoff”

DISTÂNCIA FOCO-FILME

• Se as linhas de grade não estão paralelas aofeixe primário devido a feixe primário devido a mudanças na distânciafoco-filme, ocorerráfenômeno de “cutoff”

ANGULAÇÃO DO TUBO

• Se o tubo estáangulado emrelação as linhas de grade ocorreráfenomeno de “cutoff”

ANGULAÇÃO DA GRADE

• Causa mais comum de “cutoff”

GRADE INVERTIDA

• Grade focada invertida – apenas o centro do feixe atravessa a grade

Fontes

• http://w3.palmer.edu/russell.wilson/LC232_X-ray

• http://www.sprawls.org

• http://www.gehealthcare.com• http://www.gehealthcare.com

• http://www.impactscan.org/

• Bontrager KL; Lampignano JP. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. 6ª Edição traduzida. Mosby/Elsevier. 2005

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