Mário Carvalhodspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/11251/1/Gestão de solos e... · Gestão de...

Preview:

Citation preview

Gestão de solos e sistemas de sementeira directa

Mário Carvalho

Sustentabilidade do Sistema de Culturas (questões ambientais, económicas e sociais)

Cultura

Itinerário Técnico

Sistema de Mobilização do Solo

Sustentabilidade Ambiental

Conservação do solo Conservação da Água Contaminação do Meio

Sustentabilidade Económica

Produtividade da Cultura Eficiência do Uso dos Factores Relação preço/custos

Mobilização do solo

Principais objectivos da mobilização do solo

Gestão da estrutura do solo Preparação da cama da semente Combate de infestantes Modelação da superfície do terreno

Estrutura do solo

Estabilidade dos Agregados Porosidade Continuidade

Infiltração Drenagem Crescimento das raízes

• • • •

0 1 2 3 4 0

20

40

60

80

100

ESTABIL

IDADE (%)

Pastagem Permanente

Lavoura após Pastagem

Lavoura anual

Efeito do Sistema de Culturas na Estabilidade dos Agregados

Fonte: Russell (1973)

Porosidade (% do Volume

Total) Dap

Total Micro Macro

Culturas Anuais

(100 anos)

41.8 36.8 5.0 1.47

Pastagem

(100 anos)

55.6 35.3 20.2 1.08

Past. (100 anos) seguida

4 anos Cult. Anual

55.3 47.5 7.8 1.09

Efeito do sistema de culturas na porosidade do solo Estação Experimental de Rothamsted

Fonte: Russell (1973)

8-4 4-2 2-1 1-0,5 0,5-0,25

Tamanho dos Agregados (mm)

0

5

10

15

20

25

30

% do Peso inicial

MT RT2 RT1 SD

Efeito da Mobilização na Estabilidade dos Agregados (crivagem húmida) num Pm – 3º Ano – Herdade da Revilheira

Efeito da Mobilização na Porosidade Biológica de um Solo de Barro – 6º Ano – Herdade da Almocreva

5

15

35

Prof

undidad

e (c

m)

0 1 2 3 4 5 6

Porosidade Biológica (cm2/m2)

SD

MT

Efeito da Mobilização na Condutividade Hidráulica Saturada Num Solo de Barro – 6º Ano - Herdade da Almocreva

25 50

Profundidade (cm)

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5 Condutividade Hidráulica Saturada (cm/h)

SD MT

Crescimento das raízes do trigo em Março Luvisolo após 9 anos de pastagem

Adaptado de Carvalho e outros (1988)

0 20 40 60 80 100

40 to 50

30 to 40

20 to 30

10 to 20

0 to 10

Número relativo de contagens

Pro

fun

did

ade

(cm

)

horizonte B

MT

SD

NT CT

0

100

200

300

400

500

600

0

10

20

30

40

50

60

70

80

NT CTS

ed

ime

nto

s (

g.m

-2)

Pe

rda

de

ág

ua

(m

m) Runoff

Soil Losses

Sistema de Mobilização e Conservação do Solo e da Água

SD

MT

Escorrimento

Perda de solo

Efeito do sistema de mobilização do solo no Escorrimento

e Perda de Solo por Erosão na Cultura de Trigo

Évora – Media de dois Anos

Adaptado de Basch et al (1990)

Argila P Assim. P Total C Org. N Total K Troca 1

1.5

2

2.5

3

Enr

ique

cimen

to R

elat

ivo

Adaptado de Sarpley A.N. (1985)

Enriquecimento relativo de sedimentos em relação ao solo de origem durante o processo erosivo. Valor médio para 6 solos

Evolução de Matéria Orgânica do Solo em Diferentes Sistemas De Mobilização do Solo – Herdade da Revilheira - Solo Pm

1

1.2

1.4

1.6

1.8

2

2.2

0 2 4 6 8 10 12

Teo

r d

e M

até

ria

Org

ânic

a (%

) (0

-30

cm

)

Ano do Ensaio

Lavoura

ESC

SD

Sd+Palhas

Tremocilha -> Trigo -> Forragem -> Cevada

1 t/ha.ano

3 t/ha.ano

MT SD SD+P 3000

3100

3200

3300

3400

3500

3600

3700

3800

Prod

ução

de T

rigo

(kg/

ha)

Produção Média do Trigo Herdade da Revilheira 2002-2007

Efeito do carbono orgânico do solo (SOC) (0-30 cm) na resposta do trigo à adubação azotada

160

3063

0.68% C 3587

98

1.16% C 3862

37

1.74% C

Y = 2105 + 35.4 N - 0.06 N2 + 2718 ln(C ) - 14.9 N ln(C) (r=0.80 p<0.001)

Pro

du

ção

de

Tri

go (

kg/h

a)

Adubação Azotada (kg N/ha)

4000

3500

3000

2500

2000

1500

1000

500

0 0 0 60 120 180

Ensaios de Adubação Azotada 26 Março 2003/2004

Campo em SD + Palhas 1,2% C (0-30cm)

Campo em MT 0.6% C (0-30 cm)

Coruche Sementeira Directa de Cevada e de Milho

Cama da Semente?

Sementeira Directa de Beterraba - Montargil

Controlo de Infestantes

Armação do Terreno – Haverá soluções?

O que estamos a tentar no Tomate

Drenagem + Coesão = Maior Transitabilidade do Solo

Ciborro – 9 de Abril de 2014

Agricultura de Conservação – 12 Anos

Herdade da Parreira

Agricultura Convencional

Vizinho

Conclusões

• A melhor estrutura de um solo desenvolve-se

na ausência de mobilização

• A compactação do solo agrícola é provocada pelo homem

• Muitas das mobilizações que se praticam não resultam

de exigências da cultura ou do solo, mas sim da

mecanização (ou da falta de engenho do homem)

• É preciso encontrara, para cada sistema, a melhor forma

de mobilizar o solo, tendo em atenção as consequências

a médio prazo

Recommended