Natureza jurídica da UE

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Natureza jurídica da UE. A União Europeia não é Um organismo internacional ( p.e ., ONU); Uma federação de estados ( p.e ., EUA); Um Estado soberano. A União Europeia tem características de Uma instituição de direito internacional, criada por Tratado entre estados soberanos; - PowerPoint PPT Presentation

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Natureza jurídica da UE

• A União Europeia não é- Um organismo internacional (p.e., ONU);- Uma federação de estados (p.e., EUA);- Um Estado soberano.

• A União Europeia tem características de- Uma instituição de direito internacional, criada por Tratado entre estados soberanos;- Um organismo supranacional, baseado na partilha de soberania, que vincula os

estados-membros por normas de direito interno e por mecanismos de decisão comum.

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Princípios de delimitação e exercício de competências

As competências da EU estão delimitadas pelo princípio da:• Atribuição.O exercício das competências da EU subordina-se aos seguintes princípios:• Subsidiariedade;• Proporcionalidade.

Definição do princípio de Atribuição

“Em virtude do princípio da atribuição, a União actua unicamente dentro dos limites das competências que os Estados-Membros lhe tenham atribuído nos Tratados para alcançar os objectivos fixados por estes últimos. As competências que não sejam atribuídas à União nos Tratados pertencem aos Estados-Membros.”TL, art. 5º

Definição do princípio de subsidiariedade

“Em virtude do princípio da subsidiariedade, nos domínios que não sejam da sua competência exclusiva, a União intervém apenas se e na medida em que os objectivos da acção considerada não possam ser suficientemente alcançados pelos Estados-Membros, tanto ao nível central como ao nível regional e local, podendo contudo, devido às dimensões ou aos efeitos da acção considerada, ser mais bem alcançados ao nível da União.”TL, art. 5º

Definição do princípio de proporcionalidade

“Em virtude do princípio da proporcionalidade, o conteúdo e a forma da acção da União não devem exceder o necessário para alcançar os objectivos dos Tratados.”TL, art. 5º

Tratados

1951 1957 1965 1992 1996 2000 2004 2007

U    N    I    Ã    O        E    U    R    O    P    E    I    A

Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA)

Comunidade EconómicaEuropeia (CEE)

Comunidade Europeia

Euratom (Comunidade Europeia da Energia Atómica)

...Comunidades Europeias: CECA, CEE , Euratom

Justiça eAssuntos Internos

Política Externa ede Segurança Comum (PESC)

Tratado deParis Tratado deRoma

Tratado  defusão

Tratado  deMaastricht

Tratado deAmsterdão Tratado  deNice Tratado de Rom

a II(Constituição)

Tratado deLisboa

"Três Pilares" - Comunidades Europeias (CE, Euratom), Política externa e de segurança comum (PESC), Justiça e assuntos internos (JAI)

Instituições da União Europeia

• Parlamento Europeu• Comissão Europeia• Conselho da União Europeia (conselho de ministros)• Conselho Europeu e Presidência do Conselho (desde

Lisboa)• Tribunal de Justiça da União Europeia• Tribunal de Contas• Banco Central Europeu (desde Lisboa)

Instituições da União Europeia

• Parlamento Europeu• Comissão Europeia• Conselho da União Europeia (conselho de ministros)• Conselho Europeu e Presidência do Conselho (desde

Lisboa)• Tribunal de Justiça da União Europeia• Tribunal de Contas• Banco Central Europeu (desde Lisboa)

Método ComunitárioMétodo Intergovernamental

Os três pilares daUnião Europeia

Tratado de Maastricht (1992)

UNIÃOEUROPEIA

1º PilarComunidades

(CE, EURATOM)

3º PilarCooperação Policial e

Judiciária Matéria Penal

(CPJP)

2º PilarPolítica Externa e

deSegurança Comum

(PESC)

Método Comunitário (1)

Método Comunitário

Área de Aplicação: Primeiro Pilar

Objectivo: Salvaguarda do Interesse Comum

Procedimento: Abdicação da soberania dos estados - Integração

Instituição Dominante: Comissão

Método Comunitário (2)

Configuração Institucional

1º A COMISSÃO, órgão supranacional, detém o poder de iniciativa legislativa e pode aprovar directivas, regulamentos, recomendações, bem como demandar os estados em tribunal por incumprimento dos tratados

2º O CONSELHO DE MINISTROS, órgão intergovernamental, delibera por maioria qualificada

3º O PARLAMENTO, órgão representativo, é consultado, coopera ou co-decide com o Conselho de Ministros

4º O TRIBUNAL DE JUSTIÇA interpreta e aplica com força obrigatória o Direito Comunitário

Método Intergovernamental (3)

Método Intergovernamental

Área de Aplicação: Segundo e Terceiro pilares

Objectivo: Equilíbrio dos Interesses dos estados-membros

Procedimento: Negociação de Políticas Comuns - Cooperação

Instituição Dominante: Conselho de Ministros

Método Intergovernamental (4)

Configuração Institucional

1º A COMISSÃO, órgão supranacional, partilha o poder de inciativa legislativa com os estados-membros e não pode demandar em tribunal os estados

2º O CONSELHO DE MINISTROS, órgão intergovernamental, delibera por unanimidade

3º O PARLAMENTO, órgão representativo, tem apenas o direito de ser informado, de fazer perguntas e de emitir opiniões, sem força vinculativa, bem como de realizar um debate anual sobre os dois pilares

4º O TRIBUNAL DE JUSTIÇA só tem jurisdição limitada sobre algumas áreas do terceiro pilar

Tratado de Lisboa - alterações

O Tratado de Lisboa:• Suprimiu a organização em 3 pilares;• Estabeleceu a União Europeia como entidade autónoma;• Generalizou a deliberação por “processo legislativo

ordinário”;• Manteve o carácter intergovernamental da PESC e da CPJP,

embora submetidas a procedimentos de direito comum, mas com intervenção decisiva dos estados-membros.

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