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Direito Eleitoral Professor Filippe Lizardo
Material de Apoio – Parte integrante do NEAF.www.alessandroferraz.com.br
Direito Eleitoral Teoria e Exercícios
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Praça da República 76/80 – República São Paulo - SP –Tel. 11-3129-4356 ou 8033-9040
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Direito Eleitoral Professor Filippe Lizardo
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Fontes Formais (Diretas)
Direito Eleitoral
Conceito:
Ramo do Direito Público que
Disciplina e organiza o exercício dosufrágio com vistas a assegurar aconcretização da soberania popular
Fontes do Direito Eleitoral
Fontes não Formais (Indiretas)
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Competência Privativa da União (Art.22 da CF)
FontesFormais(Primárias)
Constituição
Leis Federais***
***Competência para Legislar sobre Direito
Eleitoral
Resoluções do TSE
Direito Eleitoral
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PrincipaisLeisEleitorais
Código Eleitoral (Lei 4737/65)
Lei Complementar 64/90 (Alteradapela LC 135/2010
**Alteradas recentemente
por duas“minirreformas
eleitorais”
Lei 9096/95**
Lei 9504/97**
Lei 11.300/2006
Lei 12.034/2010
Direito Eleitoral
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Organização da Justiça Eleitoral
A organização da Justiça Eleitoral está prevista naConstituição Federal, nos artigos 118 a 124 e também noCódigo Eleitoral, a partir do art. 12 e seguintes.
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ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO
Supremo Tribunal Federal
TJ TRF
Juízes de Direito
Juízes Federais
TRT
Juízes do Trabalho
TRE
Juízes Eleitorais
Juízes Militares
CNJCF/1988
A Justiça Eleitoral É órgão do Poder Judiciário da União
STJ TST TSE STM
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pois além de deter a Jurisdição emmatéria eleitoral,
Foi confiada à JustiçaEleitoral a nobremissão de resguardar
a democracia
e a soberania popular por meio daorganização e fiscalização daseleições
a
eoe
Tal Justiça se diferencia de
todas as demais possui também competênciaadministrativa para organizar efiscalizar as eleições.
Justiça Eleitoral
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Funções da Justiça Eleitoral
1- Função Administrativa
2- Função Jurisdicional
3- Função Normativa
4- Função Consultiva
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1- FunçãoAdministrativa:
não podendo manter-se inertediante de acontecimentos queexigem a sua intervenção.
A Justiça Eleitoral
prepara,
organiza
e administra
todo o processoeleitoral.
Quando age nessefunção o faz deofício,
INDEPENDENTE deprovocação, já que o
administrador deve agir sempre que as
circunstâncias reclamarem,
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Não se sujeitando, portanto, nesta hipótese (agindona função administrativa), ao Princípio Dispositivo
ou seja, age INDEPENDENTE de provocação do interessado
Designação e preparação doslocais de votação;
Exemplos do Exercício da
FunçãoAdministrativa:
Inscrição de Eleitores egerenciamento do CadastroNacional de Eleitores;
Fiscalização da propagandaeleitoral e etc.
1- FunçãoAdministrativa:
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2- FunçãoJurisdicional:
A par da função administrativa, como integrante do Poder
Judiciário, é claro que a Justiça Eleitoral detêm com EXCLUSIVIDADE
Nesses casos, a Justiça Eleitoral estará sujeitaao Princípio do Dispositivo, ou seja, só poderáagir quando provocada pelas partes.
a competência de dizer o direito em matéria eleitoral, sempre que houver conflito
de interesses de partes contrapostas envolvendo a
matéria.
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Essa função pode ter origem na funçãoadministrativa, que em razão do surgimento deconflito acabe demandando a atuação daFunção Jurisdicional da Justiça Eleitoral;
Exemplo típico é a aplicação de multa em razãode propaganda irregular.
2- FunçãoJurisdicional:
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3 – FunçãoNormativa:
Essa função é outro aspecto que diferencia aJustiça Eleitoral dos demais ramos doJudiciário brasileiro.
Tal função está prevista nos artigos 1º,parágrafo único e também no art. 23, IX, doCódigo Eleitoral e ainda no art. 105 da Lei9504/97.
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instruções para sua fiel execução.
Art. 1º Parágrafo único.
Código Eleitoral
O Tribunal SuperiorEleitoral expedirá
Compete, ainda,privativamente, aoTribunal Superior:
IX – expedir as instruções quejulgar convenientes a execuçãodeste Código;
Art. 23.
Art. 1º
Este código contémnormas destinadasa assegurar e o exercício de
direitos políticos
a organização precipuamente os de votar e ser votado.
ed
a
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Até o dia 5 de março do ano da
eleição,
Lei 9.504/97
Art. 105.
e sem restringir direitos ouestabelecer sanções distintas dasprevistas nesta Lei,
(Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
poderá expedir todas asinstruções necessárias para suafiel execução, ouvidos,previamente, em audiênciapública, os delegados ourepresentantes dos partidospolíticos.
o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo
ao caráter regulamentar
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Disposições Finais -Lei 9.504/97
Serão aplicáveis ao pleito eleitoral
imediatamente seguinte
Art. 105 § 3º
apenas as resoluçõespublicadas até a datareferida no caput.
(Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
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No entanto,o que sediscute é
O Poder Normativo da Justiça
Eleitoral, portanto,
é exercido pelo Tribunal SuperiorEleitoral, por meio deResoluções.
É pacífico tanto nadoutrina quanto najurisprudência
que as resoluções do TSE possuem força de lei ordinária.
se tais atos normativos possuem naturezaprimária, ou seja, de legislador originário,e portanto podendo inovar noordenamento jurídico em matéria eleitoral,
ou se teriam natureza secundária, ou seja,meramente interpretativa, não podendo iralém do que previu a lei.
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Deve-se adotar como regra,
Para concursos,
em que pese a existência de correntedoutrinária e até mesmo jurisprudencial nosentido de que as Resoluções do TSE teriamtanto a natureza primária quanto secundária,
e em especial após a edição da Lei12.034/2009, que inclui as expressões“atendendo ao caráter regulamentar esem restringir direitos ou estabelecersanções distintas das previstas na lei” noart. 105 da Lei 9504/97,o posicionamento de que as Resoluçõesdo TSE possuem natureza secundária.
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4 - Função Consultiva
Outra função “peculiaríssima” e exclusiva daJustiça Eleitoral no âmbito do Poder Judiciários
O Poder Judiciário, por definição, não é órgão deconsulta,
EM REGRA SOMENTE se pronuncia em situaçõesconcretas levantadas pela parte interessada.
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No entanto, com a finalidade de assegurar aregularidade e a legitimidade do pleito, considerandoainda a importância das eleições para a manutenção doEstado Democrático de direito,
o Código Eleitoral atribui ao TSE etambém aos TREs a possibilidade deresponder consultas formuladas emtese por autoridade ou por partidopolítico, conforme dispõe o CódigoEleitoral:
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XII – responder, sobre matériaeleitoral, as consultas que lheforem feitas em tese porautoridade com jurisdição federalou órgão nacional de partidopolítico;
Compete, ainda,privativamente, aoTribunal Superior:
Código Eleitoral
Art. 23.
Compete, ainda,privativamente, aosTribunais Regionais:
Art. 30. VIII – responder, sobre matériaeleitoral, as consultas que lheforem feitas, em tese, porautoridade pública ou partidopolítico;
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Introdução à Composição do TSE e dos TREs
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A Justiça Eleitoral é composta por 4 órgãos, assimprevistos no art. 118 da Constituição e art. 12 do CódigoEleitoral:
Órgãos da Justiça Eleitoral
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DOS TRIBUNAIS E JUÍZES
ELEITORAIS
3) os Juízes Eleitorais
CF - Art. 118.
São órgãos da Justiça Eleitoral:
1) o Tribunal Superior Eleitoral
2) os Tribunais Regionais Eleitorais
4) as Juntas Eleitorais
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II – um Tribunal Regional, nacapital de cada Estado, noDistrito Federal e, medianteproposta do Tribunal Superior,na capital de Território;
Art. 12. do CE
São órgãos daJustiça Eleitoral:
I – o Tribunal Superior Eleitoral,com sede na Capital daRepública e jurisdição em todo oPaís;
IV – Juízes Eleitorais.
III – Juntas Eleitorais;
IcDpn
IcRP
I
I
Dos Órgãos da Justiça Eleitoral
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E o Ministério Público Eleitoral??? já que tal instituição tem por
atribuição, dentre outras, a árduamissão de fiscalizar o processoeleitoral,
não é órgão da Justiça Eleitoral,
em que pese haver representantesdo Ministério Público que oficiamperante os Tribunais e tambémjunto aos Juízes Eleitorais,
no entanto, o MP não integra acomposição da Justiça Eleitoral.
Dos Órgãos da Justiça Eleitoral
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Órgãos da Justiça Eleitoral
Não existe uma magistratura eleitoral EXCLUSIVA, própria, decarreira.
juízes de outros tribunais,A composição dosórgãos da JustiçaEleitoral é híbrida,integrando-a
advogados
e até mesmo pessoas semformação jurídica, como no casodas Juntas Eleitorais.
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Os juízes dos tribunais eleitorais
salvomotivo
justificado
servirão por 2anos, no mínimo,e nunca por maisde 2 biêniosconsecutivos
em número igual para cadacategoria.
sendo os substitutosescolhidos
na mesma ocasiãoe pelo mesmo processo
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
Art. 121. § 2º da CF
Princípio da Periodicidade das Funções Eleitorais
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Art. 14 - CE
Os Juízes dos Tribunais Eleitorais,
Salvo motivo justificado,servirão OBRIGATORIAMENTEpor 2 anos, e NUNCA por maisde 2 biênios consecutivos.
Os biênios serão contados,
Art. 14. § 1º - CE ininterruptamente, sem o descontode qualquer afastamento,
nem mesmo o decorrente de licença,férias, ou licença especial, SALVO nocaso do § 3º.
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
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Os Juízes
Art. 14. § 2º
ficarãoautomaticamenteafastados da JustiçaEleitoral pelo tempocorrespondente,
motivo de licença,
férias e
licença especial,
de suas funções na Justiça comum,
afastados por,
m
fé
lic
f
EXCETO quando,coincidir arealização deeleição, apuraçãoou encerramentode alistamentocom períodos deférias coletivas,.
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
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§ 3o
Da homologação darespectiva Convençãopartidária, até a apuraçãofinal da eleição,
Código Eleitoral Dos Órgãos da
Justiça Eleitoral
não poderão servir comoJuízes nos TribunaisEleitorais, ou como JuizEleitoral,
- o cônjuge,
- parente consangüíneolegitimo ou ilegítimo,
- ou afim, até o 2º grau,
de candidato a cargo eletivo registrado na
circunscrição.
A B
Pais
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A Lei Complementar, a que o artigo se refere, é oCódigo Eleitoral (lei 4737/65), lei ordinária em suaoriginalidade, mas que foi recepcionado com status deLei Complementar pela Constituição Federal de 1988.
Organização e Competência da Justiça Eleitoral
Art. 121 da CF
3) e das juntaseleitorais.
LEI COMPLEMENTARdisporá sobre a
organização ecompetência
1) dos tribunais
2) dos juízes dedireito
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e idoneidade moral
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo,de 7 membros, escolhidos:
I - medianteeleição, pelovoto secreto:
3 juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal
2 juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça
II - por nomeaçãodo Presidente daRepública
2 juízes dentre 6advogados
indicados pelo Supremo Tribunal Federal.
de notável saber jurídico2
a
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Origem Quantidade Forma de escolhaSTF 3 Ministros Votação SecretaSTJ 2 Ministros Votação SecretaAdvocacia 2 Advogados
(notável saberjurídico eidoneidademoral)
Nomeação doPresidente daRepública apósindicação de listasêxtupla pelo STF
Composição do Tribunal Superior Eleitoral:
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Os juízes dos tribunais eleitorais
salvomotivo
justificado
servirão por 2anos, no mínimo,e nunca por maisde 2 biêniosconsecutivos
em número igual para cadacategoria.
saedc
SENDO OSSUBSTITUTOSESCOLHIDOS
na mesma ocasiãoe pelo mesmo processo
CF - DOS TRIBUNAIS E
JUÍZES ELEITORAIS
Art. 121. § 2º da CF
Princípio da Periodicidade das Funções Eleitorais
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Ministros do STF que compõem o TSE ficamimpedidos de voto em questão constitucional noprocesso eleitoral em que atuaram?
Súmula 72 – STF:
NO JULGAMENTO DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL,VINCULADA A DECISÃO DO TRIBUNAL SUPERIORELEITORAL, NÃO ESTÃO IMPEDIDOS OS MINISTROS DOSUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE ALI TENHAMFUNCIONADO NO MESMO PROCESSO, OU NOPROCESSO ORIGINÁRIO.
MINISTROS DO STF MEMBROS DO TSE
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Observe que o artigo 119 da Constituição revogouparcialmente o artigo 16 do Código Eleitoral, já que a partir de88 foi extinto o Tribunal Federal de Recursos, sendosubstituído os 2 ministros provenientes daquele órgão porministros do STJ.
MINISTROS DO STJ MEMBROS DO TSE
Art. 16 I, “b” - CE- de dois Juizes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos; (REVOGADO)
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o notável saberjurídico
Membros do TSE da Classe dos Juristas
Membros oriundos
daadvocacia:
constituem requisitos
para a nomeação
deadvogado
como membro do
TSE
e idoneidade moral,
sendo que o STF exigeainda no mínimo 10 anosde exercício efetivo ecomprovado de advocacia.
oj
sadc
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quesejam
Não poderão ser nomeados Juízes do TSE ADVOGADOS
que ocupem cargo público demissível“ad nutum”;
diretor,
proprietário
ou ainda que sejamdetentores de mandatoeletivo em qualquer das3 esferas da federação
ou sócio de empresabeneficiada com subvenção,isenção, privilégio ou favorem virtude de contrato com aAdministração Pública,
d
p
ode
obieA
qs
q“
Art. 16, § 2ºdo CE
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seja o vínculolegítimo
ouilegítimo,
Art. 16 § 1º
Do Tribunal Superior
Não podem fazer partedo Tribunal SuperiorEleitoral cidadãos
que tenham entre siparentesco, ainda que porafinidade, até o 4º grau,
excluindo-seneste caso o
que tiver sido
escolhidopor último.
qpa
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compete a este eleger seusórgãos administrativos.
Composição do Tribunal Superior Eleitoral:Presidente, Vice e Corregedor
Depois de formado o Tribunal,
Presidente e o Vice-Presidentedentre os Ministros do SupremoTribunal Federal,
Art. 119 Parágrafo único
O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu e o Corregedor Eleitoral dentre
os Ministros do SuperiorTribunal de Justiça.
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Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo,de 7 membros, escolhidos:
I - medianteeleição, pelovoto secreto:
3 juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal
2 juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça
Vice-Presidente
Corregedor Eleitoral
PresidenteParágrafo único
Parágrafo único
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já que a escolha do Corregedor Eleitoralnão mais pode recair sobre qualquermembro do TSE, MAS SOMENTEdaqueles oriundos do STJ
Observe que o teor desse
dispositivo da CF
revogou parcialmente, o art. 17 do CE
jánmd
re
j
CORREGEDOR-GERAL
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As atribuições do Corregedor-Geral
Art. 17.
CORREGEDOR-GERAL: Atribuições
§ 1º
serão fixadas pelo Tribunal SuperiorEleitoral.
sendo que os provimentosemanados da Corregedoria Geralvinculam as CorregedoriasRegionais,
As atribuições doCorregedor-Geral
serão fixadas por meio de seuregimento interno,
que devem dar-lhes imediato epreciso cumprimento.
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Exercerá as funçõesde Procurador-Geral,junto ao TribunalSuperior Eleitoral,
o Procurador-Geral daRepública,
PROCURADOR-GERAL ELEITORAL
Art. 18.
funcionando, em suas faltas eimpedimentos, seu substitutolegal.
oR
fimle
f
PGE PGR45
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Art. 19 CE
O Tribunal Superior
delibera por maioria de votos,
em sessão pública, com apresença da maioria de seusmembros.
QUÓRUM NO TSE
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Nesses casos, havendo impedimento ou ausência de algum dos membros do TSE, deverá ser convocado seu substituto.
No entanto, há decisões que somente
podem ser tomadas na presença da totalidade de
seusmembros:
I – Interpretação do Código Eleitoral em face da CF
II – Cassação de registro de partido político
III – Qualquer recurso que implique em anulação geral de eleições
IV – Qualquer recurso que importe em perda de diploma
Ie
Ip
Ie
Ie
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Nos casos previstos na lei processual civilou penal e por motivo de PARCIALIDADEPARTIDÁRIA, mediante o processoprevisto em regimento.
Código Eleitoral - Do Tribunal Superior
Art. 20.
Perante o Tribunal Superior,
Qualquer interessado poderá arguir asuspeição ou impedimento dos seusmembros, do Procurador-Geral ou defuncionários de sua Secretaria,
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Composição dos TREse Juízes Eleitorais
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e idoneidade moral
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - medianteeleição, pelovoto secreto:
III - por nomeação doPresidente da República
Vice-Presidente
Presidente
de notável saber jurídico2 juízes dentre 6 advogados
indicados pelo TJ
Art. 120. Haverá 1Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no D.F
2 juízes dentre os juízes de direito
escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal
respectivo
Ou nãohavendo dejuiz federal,
2 juízes dentre os Desembargadores do T.J
escolhidos pelo TJ
II - 1 juiz doT.R.F. com sedena Capital doEstado ou noD.F
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Origem Quantidade Forma de escolhaTrib. de Justiça 2
DesembargadoresVotação Secreta
Trib. de Justiça 2 Juízes de Direito Votação SecretaTrib. Regional Federal com
sede na capital do Estado ou
DF, não havendo pelo
TRF respectivo
1 Juiz do TRF ou 1 Juiz Federal na
hipótese de TRF na sede da capital
do Estado
Votação Secreta
Advocacia 2 Advogados (notável saber
jurídico e idoneidade moral)
Nomeação do Presidente da República após indicação de lista
sêxtupla pelo TJ
Os Tribunais Regionais Eleitorais são compostos por 7 membros, conforme art. 120 da CF:
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Art. 13.
NÚMERO DE MEMBROS DOS TREs
O número de Juízes dosTribunais Regionais nãoserá reduzido,
mas poderá ser elevado até 9,mediante proposta do TribunalSuperior, e na forma por elesugerida.
Art. 96 da CF: Compete ao STF, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo a
alteração do número de membros dos Tribunais inferiores
aqueles que tenham parentesco até o 4ºgrau, ainda que por afinidade,NÃO podem
fazer parte do TRE devendo ser excluído aquele que tiver sido
escolhido por último. (art. 25, § 7º do CE).52
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Art. 25 § 1ºComposição dos TREs - ADVOGADOS
A lista tríplice organizada
pelo Tribunal de Justiça será enviada ao Tribunal Superior Eleitoral.
Art. 25 § 2º
A lista NÃO PODERÁ conter nome
de Magistrado aposentado
ou de membro do MinistérioPúblico.
d
oP
Além disso, em relação aos membros do TRE da classe dos advogados, as mesmas vedações se aplicam em
relação àquelas verificadas quando do estudo da composição do TSE,
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quesejam
Não poderão
ser nomeados Juízes do
TRE advogados
que ocupem cargo público demissível “ad nutum”;
diretor,
proprietário
ou ainda que sejam detentores demandato eletivo em qualquer das3 esferas da federação
ou sócio de empresa beneficiadacom subvenção, isenção,privilégio ou favor em virtude decontrato com a AdministraçãoPública,
d
p
om3
ocpcP
pqs
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§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - medianteeleição, pelovoto secreto: Vice-Presidente
Presidente
Art. 120. Haverá 1Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no D.F
2 juízes dentre os Desembargadores do T.J
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Tribunais Regionais Eleitorais - Composição
Corregedor Regional Eleitoral:
Não há previsão específica quanto a qualdos membros do TRE deverá recair afunção de Corregedor, uma vez que o art. 26do CE foi parcialmente revogado pela CF
o art. 26 do CE foi parcialmente revogadopela CF (previa que o 3º Desembargador doTJ fosse escolhido o Corregedor).
Assim cabe ao Regimento Interno de cadaRegional dispor sobre como se dará aescolha do Corregedor Eleitoral,ressaltando que a maior parte dos TREsprevê que o Vice Presidente exerça asfunções de Corregedor Regional Eleitoral.
Ndfd
opT
ARerpf
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Código Eleitoral - Dos Tribunais Regionais
Art. 26 § 1º
As atribuiçõesdo CorregedorRegional
serão fixadas pelo Tribunal SuperiorEleitoral e,
em caráter supletivo ou complementar,pelo Tribunal Regional Eleitoral peranteo qual servir
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será designado peloProcurador-Geral Eleitoral,
LC 75/1993
Art. 76.
O Procurador Regional Eleitoral,
juntamente com o seu substituto,
dentre os ProcuradoresRegionais da República noEstado e no Distrito Federal,
ou, onde não houver, dentreos Procuradores daRepública vitalícios,
para 1
mandato de
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Direito Eleitoral Professor Filippe Lizardo
Material de Apoio – Parte integrante do NEAF.www.alessandroferraz.com.br
Art. 28. § 2º
Dos Tribunais Regionais
assim como dos Juízes e escrivõeseleitorais, nos casos previstos na leiprocessual civil e por motivo deparcialidade partidária, mediante oprocesso previsto em regimento.
Perante o Tribunal Regional, e com recurso voluntário para o Tribunal Superior
qualquer interessado poderá argüir asuspeição dos seus membros, doProcurador Regional, ou de funcionáriosda sua Secretaria,
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