Nematóides cuja transmissão ocorre por meio de ingestão de ovos contendo larvas

Preview:

DESCRIPTION

Nematóides cuja transmissão ocorre por meio de ingestão de ovos contendo larvas. Trichuris trichiura. CLADO I. Adultos de Trichuris trichiura. Cauda do macho de T. trichiura. Macho. Fêmea. S = espícula H = bainha da espícula com minúsculos espinhos. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Nematóides cuja transmissão ocorre por meio de ingestão de

ovos contendo larvas

Trichuris trichiura

CLADO I

Adultos de Trichuris trichiura

Macho

Fêmea

Cauda do macho de T. trichiura

S = espículaH = bainha da espícula com minúsculos espinhos

Estrutura interna da parte anterior do corpo de T. trichiura

S = esticócito; B = faixa bacilar da parte ventral Corte transversal da parte anterior de T. trichiura

B = faixa bacilar; C = cutícula; E = cavidade esofágica; M = camada muscular; N = núcleo; S = esticócito; * = pseudoceloma

Adultos na mucosa cecal; parte posterior do corpo livre

Macho e fêmea com a parte anterior inserida na mucosa

Trichuris trichiura

Trichuris trichiura

Vista ventral da parte anterior do corpo; continuação da faixa bacilar

Ovo não embrionado

Enterobius vermicularis

CLADO III

Enterobius vermicularis

♀♀ ♀

♂ ♂

Enterobius vermicularis

Vista lateral da parte anterior

Fêmea Macho Ovos

Ciclo de vida e rota de infecção de E. vermicularis

Ovos coletados pelo “método da fita adesiva”

Ascaris lumbricoides

CLADO III

Ciclo de vida de Ascaris lumbricoides

Pneumonite de Löfler

Microscopia de varredura da parte anterior e posterior do macho de Ascaris lumbricoides

Ovos de Ascaris

Fertilizado, normal, cor castanho amarelado

Fertilizado, sem cobertura de proteína e incolor

Não fertilizado amarelo claro

Não fertilizado, de cor escura

FERTILIZADO

NÃO FERTILIZADO

A= Cobertura protéicaPonta de flecha=casca

Microscopia de varredura de um ovo de Ascaris suum fertilizado

Ponto por onde a larva parece eclodir

Ishii & Habe, Igaku no Ayumi, 88 (9), 1974

Ovo de Ascaris lumbricoides com larva no interior

Anisakis sp.

CLADO III

Anisaquíase acidental

Ciclo de vida de Anisakis simplex

Anisakis simplex

Larvas de Anisakis simplex encistadas no lado externo dos órgãos de um peixe

As mesmas larvas em água; pontas de flechas indicam o ventrículo

Adultos de A. simplex inserindo suas cabeças no estômago de um golfinho

Uma suspeita de tumor (1 e 2) foi confirmado com anisaquíase (semelhante a 3)

Secção transversal de uma larva de Anisakis num granuloma

Na parede espessada do íleo estirpado de um homem de 46 anos

Num tumor gástrico de um homem de 30 anos operado com suspeita de úlcera

Linha lateral em forma de cotilédone

L3 avançada de A. simplex penetrando na mucosa gástrica (a esquerda) e na parede do íleo (a direita)

Hiperemia ou sangramento

Retirada de uma larva de A. simplex da parede gástrica de um paciente, fotografada por endoscopia.

Trichinella spp.

Triquinose, triquinelose

Página Web sobre Trichinella

http://www.trichinella.org/

HISTÓRIA DA TRICHINELLA

1835 1860

Determina-se que esses vermes causam uma doença.

25 anos

James Paget, estudante de medicina descobre cistos de T. spiralis em músculos de cadáver e mostra para seu professor, Richard Owen, que os descreve.

Espécie Distribuição Características Biológicas

Trichinella spiralis, sensu stricto

Cosmopolita

•Alto ICR* em ratos e porcos

•produção de larvas vivas/72h in vitro>90 (outros <60)

•sem resistência ao congelamento

T. nativaRegiões Ártica e subártica, Região Holártica

•baixo ICR em ratos e porcos

•alta resistência ao congelamento

T. pseudospiralis Cosmopolita

•célula acessória ausente

•infecciosa para pássaros

•ICR muito baixo em porcos, alto em ratos

•sem resistência ao congelamento

T. nelsoni África tropical•baixo ICR em porcos e ratos

•sem resistência a congelamento

T. britoviZona temperada, Região paleártica

•baixo ICR em ratos e porcos

•baixa resistência a congelamento

Características biológicas e distribuição de Trichinella spp.

*ICR = índice de capacidade reprodutiva

Ciclo de vida

Vários ciclos de Trichinella spp.

HUMANO PORCO DOMÉSTICO

CARCASSA DE PORCO INFECTADO

ingestão morte

CICLO DOMÉSTICO

T. spiralis

ingestão morte

CARNÍVOROS E CARNICEIROS

CADÁVER E PRESA VIVA

HUMANO

CICLO SILVESTRE – Zona Temperada

T. spiralis e T. britovi

ingestão morte

CARNÍVOROS E CARNICEIROS

CARCASSA DE ANIMAL INFECTADO

HUMANO

CICLO SILVESTRE – Zona Tórrida

T. nelsoniingestão morte

HUMANOCARNÍVOROS E CARNICEIROS

CARCASSA DE ANIMAL INFECTADO

CICLO SILVESTRE – Zona Frígida

T. nativa

HO

HO

HO OH

3,6-dideoxy-d-arabino-hexose

Tivelose – um açúcar de T. spiralis

Capó &

Desp

om

mie

r, C

l. M

icro

bio

l. R

ev. 9:4

7-5

4, 1

996

BIOLOGIA:

01. Este nematóide é pouco usual, pois o mesmo indivíduo funciona tanto como hospedeiro definitivo como intermediário, com as larvas e os adultos localizados em órgãos diferentes

02. Além disso é o maior parasita intracelular do mundo!

03. Os adultos são parasitas intramulticelulares no epitélio intestinal, e as larvas residem em células acessórias (nurse cells), cuja formação eles mesmos induzem, no músculo esquelético.

04. Quando as larvas infectantes são ingeridas e atingem o intestino delgado do hospedeiro, elas são liberadas das células acessórias e entram na mucosa intestinal.

05. Quatro mudas, crescimento e cópula ocorrem dentro do epitélio da mucosa dentro de 30 a 32 horas após a infecção.

06. Os vermes ficam dentro do citoplasma e ocupam uma fileira de células intestinais.

07. Em 4 a 16 semanas a fêmea dá a luz centenas a milhares de larvas e então morre e é expelida do hospedeiro. Machos copulam diversas vezes mas morrem logo depois.

08. As larvas são carregadas pelo sistema porta-hepático através do fígado e então para o coração, pulmões, e sistema arterial que os distribui por todo o corpo.

Recommended