Número de presos no brasil cresceu quase 150

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C O M O A U M E N T O, A P R E C A R I E D A D E D A S C A D E I A S B R A S I L E I R A S T E M M A I O R

E V I D Ê N C I A .

Número de presos no Brasil cresceu quase 150% em

uma década

Nos últimos anos, a população carcerária do Brasil teve um aumento de 144%, de acordo com

dados do Ministério da Justiça. Ao mesmo tempo, o país apresenta diversos problemas no sistema prisional, como a falta de vagas e de assistência jurídica aos presos e as péssimas

condições de vida a que eles estão submetidos.

Entre 1995 e 2005 a população carcerária do Brasil saltou de pouco mais de 148 mil presos para 361.402, o que representa um crescimento de 143,91% em uma década.

•Ainda segundo os dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), entre dezembro de 2005 e dezembro de 2009, a o número de presos aumentou de 361.402 para 473.626, o que representou um crescimento de 31,05% em quatro anos.

De acordo com dados do Depen de 2010, o Brasil tem uma população carcerária de 494.237 presos, e um

déficit de vagas de 194.650. Desse total de encarcerados, 153.526 são provisórios, 172.942

cumprem pena em regime fechado, 64.717 em regime semi-aberto e 16.315 em regime aberto. O sistema

prisional tem hoje cerca de 60 mil agentes penitenciários.

No país, há 29.707 mulheres e 440.864 homens encarcerados. Em ambos os sexos, a maioria dos presos de ambos tem entre

18 e 24 anos e ainda não completou o ensino

fundamental. Na maior parte dos casos, essas pessoas foram

presas por roubo qualificado (cerca de 80 mil).

No país, há 29.707

mulheres e 440.864 homens

encarcerados.

Em ambos os sexos, a maioria dos presos de ambos tem entre 18 e 24 anos e ainda não completou o ensino fundamental. Na maior parte dos casos, essas pessoas foram presas por roubo qualificado (cerca de 80 mil).

No país, há 29.707 mulheres e 440.864

homens encarcerados. Em ambos os sexos, a maioria dos presos de ambos tem entre 18 e 24 anos e ainda não completou o ensino

fundamental. Na maior parte dos casos, essas pessoas foram presas por roubo qualificado

(cerca de 80 mil).

Cerca de 33 mil pessoas saíram do sistema penitenciário este

ano, sendo 982 por fuga, 17.201 por alvarás de soltura e habeas

corpus, 18.804 por transferências e 346 por

indultos.

O Brasil é o terceiro país com maior número

de presos no mundo, atrás apenas de

Estados Unidos e China, além de ser uma das nações com maior superpopulação nos

presídios.

Da população carcerária, 96,31% são homens e 3,69% são mulheres. Quanto aos motivos da detenção, 51% dos presos cometeram furto ou roubo, 17% homicídio, 10% tráfico de drogas e o restante outros delitos.

A pesquisa revela que 95% dos presos são pardos (negros) e 97% são analfabetos ou semi-analfabetos.

A reincidência na população penal é de 85%, o que demonstra que as penitenciárias não estão desempenhando a função de reabilitação dos detentos.

Em 15 de junho de 2010 o Presidente da República sancionou a Lei 12.258, que altera pontos do Código Penal e da Lei de

Execução Penal, prevendo, nesse último diploma, a possibilidade da utilização do sistema de monitoramento

eletrônico de presos (tornozeleira eletrônica).

A partir de hoje (4), pessoas que cometerem crimes leves - punidos com menos de quatro anos de prisão - e que nunca foram condenadas por outro delito só serão presas em último caso. É o que prevê a Lei nº 12.403/2011, que altera 32 artigos do Código de Processo Penal.

A NOVA LEI AMEAÇA A SEGURANÇA PÚBLICA

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