View
3
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
1
O Futuro da Energia Nuclear no Brasil
2
Perfil da Geração de Energia Elétrica: Principais Produtores
A Energia Nuclear no Mundo e no Brasil
Produção Mundial de Energia Elétrica10 Maiores Geradores Mundiais
Brasil: 9º Posição no Ranking Mundial
Predominância de Fontes por País Fóssil (Carvão e Gás): Maioria dos Países
Hidrelétrica: Brasil e Canadá
Nuclear: França
TWh / Ano
3
Usinas Nucleares em Operação no Mundo
450 Usinas Nucleares em Operação (30 países)
O estado-da-arte da geração
elétrica nuclear é o resultado de
60 anos de Pesquisa,
Desenvolvimento e Engenharia.
AMÉRICA DO SUL5 Reatores em Operação
J A P Ã O• Antes de “Fukushima”: 54• Desligamento após “Fukushima”: 13• Usinas “Operáveis”: 41• Hoje em Operação: 8
OHI 3&4 / Sendai 1&2 / Ikata 3Takahama 3&4 / Genkai 3
4
450 Usinas Nucleares em Operação: Principais Tecnologias
PWR: Reator a Água Pressurizada BWR: Reator a Água Fervente
5
Usinas Nucleares em Construção no Mundo
55 Usinas Nucleares em Construção (18 países)
Os modernos projetos de
usinas nucleares, hoje em
construção, incorporam lições
aprendidas pela operação,
assim como os mais recentes
avanços tecnológicos para
melhoria da segurança e da
produtividade.
A geração nuclear é uma
tecnologia madura, com muito
baixa emissão de carbono,
que se encontra disponível
hoje para ampla utilização.
JAPÃO: 2 Usinas em Construção
Vogtle 3 & 4
EUA: 2 Usinas em Construção
B R A S I L1 Usina emConstrução
Angra 3Geração II
com Avanços Tecnológicos
6
O Ciclo do Combustível Nuclear
O Ciclo do Combustível Nuclear
7Ciclo do Combustível e O Gerenciamento de Rejeitos
Fonte: INB – Indústrias Nucleares do Brasil
Apenas 30% do território nacional
prospectado
Somente a região Norte do País tempotencialidade para abrigar mais 300.000 toneladas
Domínio total sobre o ciclo do combustível. Seguro contra interrupções e pressões
internacionais no fornecimento do combustível. Seguro contra a volatilidade de preços no
mercado internacional.
ITATAIA
CAETITÉ
As Maiores Reservas Mundiais de Urânio Urânio
1º Austrália
2º Cazaquistão
3º Canadá
4º Rússia
5º África do Sul
6º Nigéria
7º Brasil
BRASIL309 mil toneladas
8
Localização das Reservas Geológicas de Urânio
Reservas de Urânio no Brasil
Fonte: INB – Indústrias Nucleares do Brasil
9
Conversão para Hexafluoreto de urânioMarinha / usina piloto
Conversão para Hexafluoreto de urânioMarinha / usina piloto
U235 EnriquecimentoINB
Fabricação do elemento Combustível
INB
Geração deEnergia ElétricaEletronuclear
Geração deEnergia ElétricaEletronuclear
Mineração / beneficiamento (yellow cake)
INB
Reconversão Para Dióxido
de urânio em póINB
Pastilhas de dióxido de urânio
INB
Canadá / Piloto no Brasil
Holanda / INB
Recursos Tecnológicos, Reservas de Urânio e Usinas Nucleares
Ciclo do Combustível e O Gerenciamento de Rejeitos
O Ciclo do Combustível Nuclear
A P E N A S :BRASIL RÚSSIAE U A
10
INB: Desde a Mineração até a Fabricação do Combustível
INB - Resende:Fabrica de Combustível Nuclear
INB – Caetité:Unidade de Concentrado de Urânio
11
A Importância da Usinas da CNAAA parao Sistema Interligado Nacional
12
Evidências da Importância de Angra 1 e Angra 2 ao SINImpacto da Suspensão de Angra 1 e Angra 2 em 2019Principais Conclusões do Relatório ONS 0105-2017 / Carta 1516/100-2017 do ONS ao MME
• A capacidade instalada, e a previsão de alta disponibilidade e elevadaconfiabilidade destas usinas, as tornam um dos principais recursos paraatendimento à carga do subsistema SE/CO e do SIN.
• Estas usinas são fontes preferenciais para despacho, seja por méritoeconômico ou por razões de segurança eletroenergética, devido aos seusbaixos custos.
• Caso as UTNs Angra 1 e Angra 2 não estejam disponíveis para a operaçãoem 2019, o valor esperado do custo total de operação no período2017/2021 sofre elevação de 5,1%.
Por todos os motivos aqui apresentados, é possível afirmar que as UTNs Angra 1 e Angra 2 têm papel fundamental no atendimento eletroenergético ao subsistema Sudeste/Centro‐Oeste e ao SIN.
13
A Importância da Energia Nuclearpara o Estado do Rio de Janeiro
14
Energia no Estado do Rio de Janeiro
Segundo Maior Produto Interno Bruto10,4% do PIB / 8,1% da população nacional
Exportador Líquido de Energia PrimáriaPrincipal insumo de exportação: petróleo e derivados
Importador Líquido de Energia Elétrica9% de importação de energia elétrica em 2015 “Exportador de ICMS” (ICMS cobrado em outros estados)
Segundo Maior Produto Interno Bruto10,4% do PIB / 8,1% da população nacional
Exportador Líquido de Energia PrimáriaPrincipal insumo de exportação: petróleo e derivados
Importador Líquido de Energia Elétrica9% de importação de energia elétrica em 2015 “Exportador de ICMS” (ICMS cobrado em outros estados)
15
Capacidade Instalada no Rio de Janeiro
Fonte: Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro 2015-2016 (Tabs 14 e 15 / Págs. 27 e 28)
Capacidade Instalada: 8,5 GWAproximadamente 5,4% da Capacidade
Instalada no Brasil.
16
Consumo de Energia Elétrica no Rio de JaneiroEm 2016, as Usinas Nucleares de
Angra dos Reis foram responsáveis
pela geração de 40% de toda a
energia elétrica consumida no Estado
do Rio de Janeiro.
Caso Angra 3 já estivesse em operação
naquele ano, este valor teria sido 67%.
Fonte: Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro 2015-2016 (Tab. 17 / Pág. 30)
17
Principais Instituições Nucleares no BrasilAs Principais Organizações do Setor Nuclear Brasileiro
estão localizadas no Estado do Rio de Janeiro.
C N A A A
Rio de Janeiro ‐ RJ
Rio de Janeiro ‐ RJ
Itaguaí ‐ RJ
Resende ‐ RJ
Angra dos Reis ‐ RJ
Licenciamento eSegurança Nuclear
Projeto, Construçãoe Operação de UTNs
Fabricação deEquipamentos e
Componentes Nucleares
Fabricação do Combustível Nuclear
Usinas Nucleares esuas Instalações
I R D & I E N
18
Cadeia Produtiva da Geração Nuclear
BACaitité
RJResende
RJAngra
RJItaguaí
19
19
Mensuração dos impactos socioeconômicos nacionais e regionais da implantação e operação de Angra 3 em termos de: PIB Emprego Arrecadação de tributos
Foi utilizado o arcabouço metodológico da Matriz Insumo‐Produto, sendo, portanto, contemplados efeitos diretos e indiretos através das interligações setoriais.
À medida que aumenta o escopo geográfico sendo considerado, aumenta o efeito multiplicador.
Quando são tratadas áreas mais específicas, os efeitos diretos dos investimentos e operações são maiores em relação aos seus desdobramentos, enquanto que nos agregados maiores os efeitos indiretos e induzidos respondem por uma parte maior dos impactos totais
.
Brasil2,28
Sudeste1,97
RJ 1,57
Local1,12
Multiplicador do PIBpara cada R$ 1 em valor adicionado
diretamente pelo projeto são gerados
20
Resultados
21
A Retomada das Obrasda Usina Angra 3
22
Produção Energética:Produzindo 1.405 Mwméd com disponibilidade de aprox.90%, Angra 3 supre a necessidade de cerca de 5 milhõesde residências, além de acrescentar 7,2% na energiaarmazenável máxima do sistema.
Segurança Energética:A produção energética e disponibilidade de Angra 3aumentam a segurança do Sistema Integrado Nacional, oque diminui as chances de queda do Sistema, como os“apagões”.
Proximidade dos Centros de Consumo:Angra 3 disponibilizará sua energia diretamente nosubsistema SE/CO, que possui a maior carga do país,contribuindo para evitar congestionamentos nasinterligações entre subsistemas.
Alta Disponibilidade e Confiabilidade:Por não depender de vazão de rios, ventos e sol, Angra 3 éum dos principais recursos do subsistema SE/CO.
Angra 3: Benefícios Técnicos
Relatório Técnico da ONS em 2017, abordando a importância de Angra 3 no Sistema Integrado Nacional - SIN
23
Angra 3: Benefícios Comerciais
24
Angra 3: Benefícios Comerciais
25
Angra 3: Benefícios Comerciais
Se Angra 3 estivesse no Sistema em 2017, já com a tarifa revisada, reduziria o custo ao consumidor nos períodos de seca, visto que
evitaria despacho de fontes mais caras.
• Durante o período seco, Angra 3 teria economizado ao sistema cerca de R$ 330 MM
LegendaEconomia
Gasto Extra
26
Angra 3: Benefícios Sociais
27
Interrupção dos Trabalhos
1984 1986 20102015
20162017
Lançamento do Empreendimento
Reinício de Construção, financiado por ELB,
BNDES e CEF
Interrupção Gradual
SituaçãoAtual
Estudos para Retomada do
Empreendimento
Fim do Waiver (BNDES)
Angra 3: Principais Marcos do Empreendimento
1984: Preparação das Cavas de Fundações para as Edificações da Usina:Aquisição dos Componentes: Ilha Nuclear, “TG-Set” e Outros Componentes Mecânicos
1986: Construção Interrompida, em função de Dificuldades Financeiras e Políticas:
Junho-2010: Reinício da Construção, após Resolução do CNPE:Altamente Alavancado: Financiamento BNDES, CEF e ELETROBRAS
2015/2016: Desaceleração Progressiva até a Interrupção das Obras:Dificuldades Financeiras e Questões Legais em Contratos.
Situação Atual: Preservação e Equipamentos, Materiais e Edificações &Desenvolvimento de Estudos, visando a Retomada do Empreendimento.
28
Angra 3: Preservação de Equipamentos
• Componentes da “Ilha Nuclear”vaso do reator / geradores de vapor/pressurizador / bomba de resfriamento
• Conjunto Turbo-Gerador• Grupos Diesel• Equipamentos de Processo
válvulas / bombas/ tubos / etc.
• Etc.
13.500 toneladasRigoroso programa de
preservação corroboradopela experiência de Angra 2
29
Angra 3: Preservação de Equipamentos (cont.)
Rígido Controle de Qualidade• Inspeções de 24 meses
• Embalagens em Alufoil > 70%
• Com gás N2 – (Tanques – Coolers)
• Proteção com Tectil – Ferríticos
30
Angra 3: Pré-montagem de ComponentesTanques de Concentrado de Água Borada
31
Angra 3: Pré-montagem de ComponentesBARDELLA: Ponte Rolante do Edifício da Turbina
32
A construção de Angra 3 foiinterrompida gradativamente apartir de 2015, devido àimpossibilidade de a Eletrobrase/ou a Eletronuclear aportar ascontrapartidas de capitalpróprio exigidas nos contratosde financiamentos junto aoBNDES e à CEF.
Posteriormente os contratos de obrascivis e de montagem eletromecânicaforam anulados em função deirregularidades, no desdobramento daoperação Lava Jato.
Com a anulação desses contratos, asituação atual junto ao TCU é de“recomendação de continuidade”.
Angra 3: Paralização Momentânea da Construção
Obrigado !
34
Angra 3: Evolução da Obras Civis
Edifício do ReatorU J B
Edifício Auxiliardo Reator: U K A
Edifício deControle: U B A
Edifício daTurbina: U M A
Edifício de Alimentaçãode Emergência: U L B
Obras momentaneamente interrompidas
35
Angra 3: Situação da Construção
• Instalação de Sistemas de Proteção para Estruturas Civis já Edificadas.
• Preservação de Componentes e Materiais já Adquiridos.
• Estudos sobre o Reinício da Construção.
Meados 2015: Construção InterrompidaProgresso: ~ 62,5%
Situação Atual: Paralisação
EMPREENDIMENTO ENGENHARIA SUPRIMENTO OBRAS CIVIS MONTAGEM
10,7%
67,3%
79,4%82,0%
62,5%
Angra 3: Progresso Físico
36
Angra 3: Situação Atual do Empreendimento (Fevereiro-2019)
• Status: Momentaneamente Paralisado
• Progresso Físico: 62,5%
• Investimento já Realizado: R$ 9,9 bi
• Investimento para Conclusão: R$ 15,0 bi
• Custo para NÃO CONCLUIR: R$ 11,9 biOpção Descartada
T O D O SC A N C E L A D O S
MOMENTANEAMENTEP A R A L I S A D O S
Serviços de Engenharia
Nacional
Execução das Obras Civis Principais
Serviços de Montagem
Eletromecânica
Suprimentos Nacionais
(Fabricações)
Bens e Serviços
Importados
37
Angra 3: Preservação das Estruturas Edificadas & de Componentes, Equipamentos e Materiais
38
Angra 3: Edifício do Reator
39
Angra 3: Edifício do Reator / Proteção das Armaduras
40
Angra 3: Edifício do Reator / Esfera de Contenção
41
Angra 3: Prédio do Reator / Preservação de Embutidos
42
Angra 3: Edifício do Reator / Annulus
43
Angra 3: Edifício da Turbina
44
Angra 3: Preservação de Armaduras
45
Angra 3: Preservação de Placas de Ancoragem
46
Angra 3: Preservação de Tanques e Vasos
47
Angra 3: Preservação de Conexões Elétricas
48
Angra 3: Inspeção Mensal de Volumes / Galpão 33
49
Angra 3: Preservação de Peças / Galpão 14
50
Angra 3: Preservação de Peças / Galpão 14
51
Angra 3: Progresso Físico & Evolução Financeira
R$ 9,9 Bi
62% Avanço Físico
32%Avanço Físico
100% Avanço Físico
R$ 15 Bi
20102010 20182018 20262026
52
Retomada de Angra 3Para a retomada da obra, a Eletronuclear realizou o reequilíbrio econômico-financeiro deAngra 3 e se prepara para retomar a construção da planta com auxílio de investidoresÚltimos Acontecimentos Angra 3 – GT e PPI
1CNPE solicitou estudode medidas paraviabilização de Angra 3
2 Relatório do GT estabeleceu tarifa dereferência de R$ 480/MWh
3CNPE aprovou a tarifa de referênciae encaminhou para o PPI a definiçãodo modelo de atração de parceiro
1
2
3
53
Retomada de Angra 3
54
Retomada de Angra 3: Atividades para a Retomada
Foi desenvolvido com o auxílio do PPI um fluxo de atividades para a retomada de Angra 3
55
Retomada de Angra 3: Como Será o Market Sounding?
Será conduzido um processo de Market Sounding para avaliar qual é a melhor modelagempara atrair um sócio privado para finalizar Angra 3
Decisão sobre Modelagem de Angra 3
Aprovação da
Eletrobras
Governança do PPI
Feedback do Market Sounding
Processo de Seleção da Modelagem Principais Comentários
1) Serão realizadas nos meses de março e abrilreuniões com potenciais parceiros para Angra 3 nasquais serão apresentados os possíveis modelos eserão recebidos feedbacks sobre o que é maisatrativo
2) Em paralelo estão sendo realizados estudosjurídicos e econômico‐financeiros para dar suporteà Eletrobras sobre a decisão do modelo a serescolhido
3) Ao final desse processo será definido o modelo departicipação do parceiro começarão os trâmitespara o processo seletivo
56
Retomada de Angra 3: Players elegíveis para o processo
Players elegíveis para o processo de seleção devido à experiência internacional emprojeto, construção e comissionamento de usinas nucleares tipo PWR
MHI
CNNC/SPIC‐SNPTC/CGN
EDF/Framatome
Kepco
Rosatom
Westinghouse
Tecnologia
Recursos
Construção
Participação
• detentores e proprietários de tecnologia de usinas nucleares a água pressurizada (PWR)• experiência em construção e comissionamento de usinas nucleares• atuação internacional no setor nuclear• capacidade de gerenciamento de empreendimentos nucleares de grande porte• capacidade de financiamento
57
Retomada de Angra 3: Cronograma da Retomada
A retomada do projeto se dará com a publicação do edital de seleção do parceiro em dez/19 e a assinatura do SPA em nov/20
Market Sounding
Publicação do Edital Seleção de Parceiro
Assinatura SPA com Parceiro
Mobilização de Equipes e retomada das obras
Abr‐Jun/2019
2º Sem/2019
2º Sem/2020
1º Sem/2021
Cronograma de atividades Pré‐Obra
• As principais atividades para a retomada do projeto são a publicação do edital de seleção do parceiro e aassinatura do SPA com o vencedor do processo competitivo
• A retomada do projeto se dará com a publicação do edital de seleção do parceiro no 2º sem de 2019, assinaturado SPA 2º Sem de 2020 e a retomada da mobilização de equipes no 1º Sem de 2021
• A Companhia prevê investimentos de R$ 14,5 Bi até 2026 para a finalização da usina e busca investir na razão50%|50% de Equity | Debt para o restante do orçamento de forma a reequilibrar a estrutura de capital
Comentários e Análises
1º Sem/2026
Início de Operação Comercial de Angra 3
55 meses
58
Custos de Preservação de Estruturas e Componentes.
Juros Durante a construção, especialmente durante a Fase de Paralisação.
Rentabilidade do Projeto (ou mesmo a Viabilidade).
Orçamento Total para Conclusão do Empreendimento.
Preço da Energia para necessário para garantir uma Rentabilidade Adequada ao Projeto.
Consequências de Atrasos na Decisão sobrea Retomada do Empreendimento
Expansão da Geração de Energia Nuclear no Brasil
59
- -
PNE 2030: Plano Nacional de Energia 2030 (Editado em 2007)
NE: 2 GW
SE/CO: 2 GW
Oferta Adicional de Energia 2015 a 2030Construção de 4 até 8 UTNs até 2030
Inconsistênciasem relação ao
PDE 2027
Lacuna de 12 anos desde a emissão do PNE 2030
Eletronuclear aguardacom Grande Otimismo a Edição do PNE 2050
60
COP-21: Conferência sobre Mudanças Climáticas (Paris: Dez-2015)
Meta Global
Conter o aumento da
temperatura média global abaixo de
2º C em relação aos níveis pré-industriais.
iNDC: Contribuições Nacionalmente Determinadas “Pretendidas”intended Nationally Determined Contribution
Contribuições do BrasilReduzir emissões de GEE
(em relação a 2005)
• 37% até 2025
• 43% até 2030
61
Energia Nuclear & iNDC no Setor Elétrico Brasileiro
Contribuições do Brasil no Setor de Energia: Alcançar participaçãode 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030.
Reduzir o uso de combustíveis fósseis para produção de energia elétrica.
Expandir o uso de energias renováveis (além da energia hidráulica de grande
porte) no fornecimento de energia elétrica para ao menos 23% até 2030.
Alcançar 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico até 2030.
Contribuições no Setor de Produção de Energia Elétrica
• Bioenergia• Setor Florestal• Setor de Energia• Setor Agrícola• Setor Industrial• Setor de Transportes
62
Pergunta: Qual será a Energia de Base para um Sistema Limpo ?
Energia Nuclear
Fonte: PNE 2050-NT DEA 13/15 – Pág.12Figura 1: Alternativas de Atendimento à Demandade Energia Elétrica
Consumo de Eletricidade
Alternativas para Atendimento ao PNE 2050
63
Seleção da Tecnologia: PWR – Geração III+
PWR ~ 1.000 MW PWR > 1.000 MW
Seleção da Tecnologia para as Futuras Usinas Nucleares
SNPTCCAP1.400 MW
64
• Suprimento de água de refrigeração• Populações / Indústrias já existentes• Áreas de Preservação Ambiental• Áreas alagadas / Aquíferos• Movimentos vibratórios do solo• Acessibilidade dos locais• Linhas de Transmissão já existentes• Outros (políticos / econômicos / etc./ etc...)
Metodologia para Seleção de Locais
Central Nuclear no Nordeste
Metodologia EPRI – EUA / Convênio COPPE/ UFRJ: 2008 / Cooperação EPE: 2010
Alguns Critérios de Seleção de Locais
Seleção de Locais para Futuras Centrais Nucleares
65
Atlas Brasileiro de Sites Potenciais para Centrais Nucleares: 40 Áreas Selecionadas / 8 Locais Pré-selecionados
Sudeste
Nordeste
Atlas Brasileiro para Centrais Nucleares
66
Estudos para a Construção de Novas UTNs no Brasil
Atividades Momentaneamente Despriorizadas na EletronuclearA Retomada de Angra 3 é o “Desafio Atual”
67
Configuração Ilustrativa do Site para Novas Centrais Nucleares
68
MuitoObrigado !
“O Brasil não pode ficar refém do preconceito e da desinformação e deve explorar as
duas vantagens competitivas da energia nuclear: o conhecimento da tecnologia do
ciclo do combustível nuclear e a abundância de reservas do urânio no País.”
Bento Albuquerque, Ministro das Minas e Energia
Recommended