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Jornal Informativo da Região de Basto
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O POVO DE BASTO ANO XVIII - 4.ª SÉRIE - N.º 304 18 de JUNHO de 2012 Preço 0,50 €
Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto
Director: António Maria da Silva TeixeiraAUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
4890 CELORICO DE BASTOTAXA PAGA
PORTUGAL
pág. 7 e 8
página 21
página 2
páginas centrais
página 13
página 18
CONSULTAS DE CARDIOLOGIADr. Sérgio Nabais
(Médico Especialista do Hospital de Braga)
Clínica Celorico de BastoAvenida da República - Centro Comercial das Oliveiras
4890-220 CELORICO DE BASTO(Junto aos antigos CTT)
T. 255 323 115 I F. 255 323 117 I Tm. 960 151 341
AgriCeloricoTel. 255 323 142
Rua Rodrigo Sousa e CastroCELORICO DE BASTO
CELORICO DE BASTO
BORBA DA MONTANHA
Uma ronda pelas
freguesias...
Coordenação: Orlando Silva Fotografias:
Nicolau Bacelar
Colecione Suplemento d’ O POVO DE BASTO
página 15
Bar da VinhaRUA VELHA
4880 MONDIM DE BASTO
TEL. 255 382 642TLM. 963 131 489
António Teixeira Peneda
Aberto Todos os Dias
MONDIM DE BASTO EM LUTA PELO TRIBUNAL
Equipa de Infantis do C. D. CeloricenseCampeã da A.F. de Braga
Troféus Desportivamente FalandoXXII EDIÇÃO
BRUNO FERREIRA ELEITO PRESIDENTE
DO PSD DE
MONDIM DE BASTO
COR, MÚSICA
E ALEGRIA BRILHAM
NAS MARCHAS
POPULARES
DRA. MáRcIA ARAújO é A NOvA MéDIcA DO cENTRO DE SAúDE DE MONDIM DE BASTO
O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 2
M E M O R A N D U M por Orlando Silva
Equipa de Infantis - Campeã da A.F. de Braga
Clube Desportivo CeloricenseA equipa de Infantis
do Desportivo Celoricense recebeu no último jogo do campeonato o 2º classificado da tabela, o Vizela F.C. estando separados apenas por três pontos.
A formação da casa orientada por Carlos Andrade cedo inaugurou o marcador, por intermédio de João Moreira, o que permitiu à equipa impor o seu jogo até ao final. Mais tarde este jovem bisou e a vitória foi consolidada pelo promissor Leandro Correia, jogador com grande talento, que assim colocou o marcador final em 3-0 a favor do Celoricense.
A festa dos celoricenses Leandro Correia
Na próxima época vai jogar no Vitória de Guimarães
começou no campo, logo após o apito final do árbitro e estendeu-se aos balneários, com o olhar atento e emocionado dos familiares e
De pé Da esquerDa para a Direita: ricarDo Lemos (vice-presiDente), FiLipe marinho (presiDente), antónio siLva (Director), João moreira, LeanDro correia, Diogo FernanDes, tozé pinto, henrique LousaDa, roDrigo aLves, carLos anDraDe (treinaDor),
proFª marisa cunha (preparaDora Física), ÁLvaro mesquita (Director).em baixo: tiago pinto, ruben pires, neLson mesquita, João mourão, peDro bastos, João sousa, pauLo Diogo e Jorge bastos.
ClubesC. D. CELORICENSE Moreirense VizelaGolães Santa Eulália Desportivo de RonfeAmigos de UrgesesFafeCaçadores das TaipasFair-PlayG. D. Vasco da GamaArõesXootOs Sandinenses
J2626262626262626262626262626
P7368675654453427242420191410
V24222218181410
9786643
E12120340302121
D123689
1217161818192022
GM190182155
9794724345515356484044
GS2724256150587093
125115124128113157
CLASSIFICAÇÃO
simpatizantes do Clube, que presenciaram nas bancadas do Estádio Municipal.
De recordar que este conjunto de jovens de Celorico
de Basto, jogam juntos há mais de cinco anos, desde as Pré-Escolas até às duas últimas épocas nos Infantis.
Na próxima época, praticamente toda a equipa sobe para o escalão de Iniciados.
Equipa de Infantis do Clube Desportivo Celoricense - Campeã da A. F. Braga – Época 2011/2012
O POVO DE BASTO 318-6-2012
No passado dia 6 de Junho, o pavilhão gimnodesportivo da Escola EB 2,3/S de Celorico
G. D. CODESSOSO VENCEU SUPER TAÇA DE FUTSAL
de qualidade. O jogo, bem disputado
do primeiro ao último
de Basto acolheu o jogo entre G. D. Codessoso e Carvalho F. C. na disputa da Super Taça de Futsal. Este é o primeiro troféu da época e opôs o finalista da Taça com o vencedor da 1.ª divisão de Futsal masculino.
As bancadas estavam ao rubro para assistir a um jogo de titãs numa competição que premeia os vencedores do campeonato e da Taça.
O pavilhão tornou-se demasiado pequeno face à moldura humana que marcou presença no recinto, adeptos das equipas em campo mas sobretudo, amantes do futsal e de competições desportivas
minuto, começou com o GD Codessoso a adiantar-se no marcador estando, ao intervalo, a vencer por
duas bolas a zero. A segunda parte mostrou-se ainda mais emotiva com golos das duas
partes, muita emoção e amor à camisola. A vitória sorriu à turma de Codessoso, fixando-se em 8-4 o resultado final.
As medalhas e a respetiva taça de vencedor foram entregues pelo vereador da Cultura e Desporto da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Fernando Peixoto, pelo Chefe de Gabinete da presidência, Paulo Mota e pelo presidente da Associação de Futsal, David Pinto.
A Associação de Futsal de Celorico de Basto, organiza pelo 6º ano as ligas de futsal. Na edição de 2012 as Ligas são compostas da seguinte forma:
Liga Super Viva 1ª Divisão – Serie A
Carvalho F. C. Gandarela Team Juventude de Veade Jovens de Ribas - SportrofaOs Galáticos
Liga Super Viva 1ª Divisão – Serie B
Associação Cultural Recreativa de Ourilhe Sport Club CanedensePrestnettMolares Futsal ClubeGrupo Desportivo de Codessoso
Liga Paulo Lopes Tranquilidade Seguros 2ª Divisão – Serie A
G.D de AgildeACR Fervença_B Clube Atlético de CodessosoVale de Bouro SC Veadense R
Liga Paulo Lopes Tranquilidade Seguros 2ª Divisão – Serie B
G. D. Corgo A.C.R.Fervença A Nova União Os Golfinhos Futebol Clube Caçarilhe
Liga Feminina MicrobastoJovens de RibasA. C. R. FervençaAs Celoricenses 3G F. C. Borba Sport Club Canedense
Liga JuvenilA PérolaGandarelaACR FervençaCuca RusetaArnoia
Num total de 31 equipas estas ligas envolvem, directa e indirectamente cerca de 1000 pessoas, desde jogadores, treinadores, dirigentes e colectividades e fazem parte da dinamização desportiva no concelho de Celorico de Basto durante três meses de Verão.
LIGAS DE FUTSAL 2012
“O POVO DE BASTO”
Registo n.º 106 119
Quinzenário Regionalista
Publica-se nos dias 16 e 30
PROPRIETÁRIO
Herdeiros de José Carlos
Ferreira Leite
Venda Nova - Britelo
4890 Celorico de Basto
FICHA TÉCNICA
Redacção:
António M. Silva Teixeira
Colaboradores:
Orlando Silva
Perpétua Carvalho
Teixeira da Silva
Costa Pereira
Joaquim Carvalho
Nicolau Bacelar
Enf.ª Andrea Bento
Pedro Andrade
Dr. Fernando Carvalho
Anselmo Cerqueira
Registo n.º 21981
N.I.F. 901 170 291
REDACÇÃO:
Rua Serpa Pinto
Edifício Santiago
Apartado 20
4890 Celorico de Basto
Tlm. 914 159 875
e-mail:
jornalpovodebasto@sapo.pt
Depósito Legal n.º 1653/83
ASSINATURAS:
(Pagamento adiantado)
País - Ano 10 € - Europa 30 €
(Iva incluído à taxa de 6%)
Tiragem 3.000 exemplares
Impressão:
Gráfica Diário do Minho
Braga
Edital n.º DPSSC 01/2012
JOAQUIM MONTEIRO DA MOTA E SILVA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO.
Torna público nos termos dos números 8 e 9 do artigo 4.º da Resolução n.º 25/2008 da Comissão nacional de Proteção Civil, publicada em Diário da república n.º 138, II Série de 18 de Julho de 2008, que se encontra aberto a consulta pública por um período de 30 dias, a contar da data deste edital, as componentes não reservadas do PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL do Município de Celorico de Basto.
O referido plano encontra-se à disposição do público para consulta, no edifício da Câmara Municipal de Celorico de Basto, sito na Praça Cardeal D. António Ribeiro, freguesia de Britelo, concelho de Celorico de Basto, durante as horas normais de expediente e no sítio oficial do município na Internet em www.mun-celoricodebasto.pt. (Planeamento Territorial> Consulta Pública).
As propostas, observações ou sugestões deverão ser dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal por via postal ou através do email joaquimms@mun-celoricodebasto.pt, dentro daquele prazo.
Para constar se lavrou o presente edital e outros do mesmo teor que vão ser afixados nos lugares do costume, bem como na página oficial desta Câmara Municipal.
Celorico de Basto, 24 de Maio de 2012, O presidente da Câmara,
Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva
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O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 4
O POVO DE BASTO 518-6-2012
D. Maria Luísa Alvesda Mota Miranda
Missa de 12.º AniversárioSeu marido, Artur Mário da Mota Miranda, agradece reco-nhecidamente a todas as pes-soas que se dignarem assistir à Missa de sufrágio celebrada na Igreja Paroquial da freguesia de Britelo, em Celorico de Basto, por alma de sua esposa, Maria Luísa Alves da Mota Miranda, no passado dia 12 de Junho.
PAGAMENTO DE ASSINATURASInformamos os nossos prezados assinantes que o paga-mento da assinatura do Jornal O POVO DE BASTO pode ser efectuado na nossa redacção na Rua Serpa Pinto, Edifício Santiago, ou através de cheque ou vale postal para o Apartado 20, 4890 Celorico de Basto, ou ainda através do NIB 0007 0000 0001 9920 212 23
PARADANÇA - MONDIM DE BASTO MONDIM DE BASTO
AGRADECIMENTOAGRADECIMENTO
D. MARIA DA cONcEIçãO PEREIRA MAchADOjOSé MARIA cARvALhO GOMES
Seus Filhos, Genros, Noras, Netos, Bisnetos e restante família, profundamente sen-sibilizados pelas provas de ca-rinho, de amizade e de pesar recebidos pela ocasião do fa-lecimento, funeral e missas de corpo presente, de 7.º dia e de 30.ª dia, do seu ente querido, vêm, por este meio, expressar
Sua Esposa D. Regina Cármen Rodrigues Martins Carvalho Gomes, Filhas Dr.ª Maria Luísa Carolina Rodrigues Carva-lho Gomes, Dr.ª Maria Amélia Rodrigues Carvalho Gomes e Dr.ª Altina Assunção Rodrigues Carvalho Gomes, Gen-ros, Netos e Bisneta, profundamente sensibilizados pe-las provas de carinho, de amizade e de pesar recebidos pela ocasião do falecimento, funeral e missas de corpo presente e de 7.º dia do seu ente querido, vêm, por este meio, expressar a sua gratidão a todos aqueles que parti-ciparam nestes actos religiosos, bem como àqueles que, posteriormente, lhes manifestaram igualmente o seu pro-fundo pesar.
A Família
Nasceu em 10/Fevereiro/1919 - Faleceu em 16/Abril/2012Nasceu em 22/Outubro/1922 - Faleceu em 7/Junho/2012
Agência Funerária Leal MartinsMondim de Basto - Tel. 255 381 342 - Telem. 964 076 457
Agência Funerária Leal MartinsMondim de Basto - Tel. 255 381 342 - Telem. 964 076 457
a sua gratidão a todos aqueles que participaram nestes actos religiosos, bem como àqueles que, posteriormente, lhes mani-festaram igualmente o seu profundo pesar.
A Família
EXTRACTO
“O POVO DE BASTO”, N.º 304, DE 18/JUNHO/2012
A cargo da Notária em SubstituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO
Maria Margarida Antunes de Lemos Oliveira, por delegação da Notária em Substituição, Adelaide Monterroso Freixo,
com Cartório, sito na Avenida da Igreja, n.º 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para
efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia catorze de Maio de dois mil e doze, neste
Cartório, de fls. sessenta e oito, do livro de notas para escrituras diversas n.° DEZASSEIS - A, o MUNICÍPIO DE MONDIM DE
BASTO, NIPC 506.967.107, declara que com exclusão de outrém e por dele ter uma posse em nome próprio, pública, pací-
fica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não documentada, o haver adquirido como efectivamente adquiriu, por
usucapião é dono e legítimo possuidor do prédio rústico, denominado “Largo no Parque Florestal”, sito no lugar de Mon-
dim de Basto, desta freguesia e concelho, com a área de duzentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte
e sul com o Município de Mondim de Basto, nascente com estrada municipal e de poente com herdeiros de José Gonçal-
ves Queirós, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz, em nome do
Município de Mondim de Basto, sob o artigo 2032, com o valor patrimonial e atribuído de quinhentos e cinquenta euros.
Que, o prédio supra descrito está na posse do Município de Mondim de Basto desde tempos imemoriais, posse
essa exercida por intermédio dos seus presidentes de Câmara, legais representantes do Município de Mondim de Basto,
utilizando-o em actividades relacionadas com o Município, não tendo sido porém titulada esta aquisição, e por isso o
Município de Mondim de Basto não dispõe de título formal que lhe permita fazer prova do direito de propriedade plena.
Que, não obstante o Município de Mondim de Basto, desde então, sempre esteve e se mantém na posse e fruição
do aludido prédio, possuindo assim o dito prédio em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades por ele
proporcionadas, ocupando-o e conservando-o, com ânimo de quem exercita direito próprio, posse essa sem qualquer
violência nem oposição de quem quer que seja, ininterruptamente e à vista e com o conhecimento de toda a gente, e sem
oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade e por
todos sendo reputado como seus proprietários.
Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias,
a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.° 1 do art. 101 do Código do
Notariado.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Cartório Notarial de Mondim de Basto, em catorze de Maio de 2012.
a) Maria Margarida Antunes de Lemos Oliveira, n° 366/4
(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformidade com o disposto na portaria regulamentar, artigo
2.°, alínea b)
CARTÓRIO NOTARIAL DE MONDIM DE BASTO
O POVO DE BASTO vende-se em
MONDIM DE BASTO na LIVRARIA E
PAPELARIA ZONA VERDE
A proposta do Quadro de Referência para a Reforma da Organização Judiciária, apresentada pela Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ), vai transformar a nossa comarca, que detinha um tribunal de competência genérica onde eram processados todos os processos, com excepção dos de competência do tribunal de trabalho, numa instância local com um “volume processual expectável subsistente à especialização proposta” de 338 processos crime e cíveis.
A reforma, melhor dizendo, a liquidação do sistema judicial, baseia-se no princípio da especialidade que retira 436 processos/ano, mais 96 processos de Trabalho, ao nosso tribunal, para concluir que, por enquanto, vamos ter a nossa comarca a funcionar com as “bagatelas jurídicas” ou “minudências”, expressões utilizadas por alguns, quando se referem aos crimes que admitem desistência a todos os processos de direitos reais e aos de valor inferior a €30 000,01.
Seguidamente, com o aumento do valor das alçadas será “expectável” a transformação da nossa comarca num balcão da justiça…
E com a mais que anunciada transferência do processo de inventário para os notários, outras aí virão:
– a negociação da pena em processo penal;
– a descriminalização das injúrias e das ofensas corporais simples.
A breve trecho, não será necessário o nosso tribunal,
Tribunal de Celorico de BastoO princípio do fim
da internet, já que, dado este passo, será inevitável o encerramento dessas repartições.
Com a diminuição da população e dos serviços públicos, fecharão cafés, restaurantes, bancos, comércio local.
O tão garantido INEM, com as suas sofisticadas ambulâncias e pessoal especializado, já vai embora.
A unidade de fisioterapia do centro de saúde está encerrada desde o início do ano, e quem tem obrigação de explicá-lo, mantém-se num silêncio ensurdecedor.
Onde está o protocolo com a EDP que tudo resolvia? Já alguém o leu?
Não está previsto o encerramento do nosso tribunal nesta reforma, ainda. O passo seguinte é esvaziá-lo ainda mais de competências e, depois, substituí-lo por um balcão de atendimento, apenas com um funcionário, que terá como função… indicar o caminho para Guimarães.
Não podemos consentir nesta barbaridade, que não poupa um cêntimo ao Estado, que vai aumentar a despesa pública e privada, que afasta a justiça das pessoas e que vai, inevitavelmente, levar ao aumento da injustiça, da violência e da criminalidade!
Castro Leal Advogado
tal como refere o projecto em relação ao tribunal de Mondim de Basto, no qual se anuncia que irá ser substituído por um balcão que será uma extensão do Tribunal de Vila Real. Mas os mondinenses não irão permitir que isso aconteça.
E nós, aqui em Celorico de Basto, pensamos que o problema é dos outros.
Nós, por cá, vamos passar a ir a Guimarães tratar de todos os processos de Família e Menores, Trabalho, Execuções e Oposição às mesmas, Crime e Cível da competência das futuras extintas Varas.
São só 50 Km! Menos de uma hora! De automóvel, claro! Da sede do concelho (no Guia Michelin).
As nomeações oficiosas e o apoio judiciário já são muito superiores a 50% dos processos entrados no tribunal.
Como poderão as pessoas suportar os encargos com a deslocação de testemunhas para os inúmeros adiamentos que se prevêem nos novos sobrecarregados tribunais “centrais”?
E os que não têm apoio judiciário, e que fazem parte da nossa pré-insolvente classe média-alta? Como pagarão as violentas taxas de justiça e as deslocações ao tribunal de Guimarães?
Como poderão as pessoas suportar os encargos com as deslocações de táxi, já que os transportes públicos não têm carreiras que permitam o transporte de ida e volta de todas as freguesias para Guimarães no mesmo dia e em horário útil?
Porque é que os Senhores Juízes não podem continuar a
deslocar-se ao nosso tribunal como fazem actualmente?
Este modelo, que já vem do anterior governo, afasta as pessoas da justiça a que têm direito e que já pagam a peso de ouro.
Uma pessoa residente em Celorico de Basto, que tenha direito a apoio judiciário na modalidade de nomeação de patrono (advogado), poderá ter que se deslocar ao escritório do seu patrono nomeado, que tanto pode ser em Vieira do Minho, Esposende, Famalicão, Amares como em qualquer outro concelho do distrito de Braga, para o consultar e preparar o processo que pretenda propor ou que contra ela corra termos, em Celorico de Basto ou em Guimarães, para, por exemplo, exigir alimentos do progenitor (pai ou mãe) que abandonou a família e não contribui para a alimentação e sustento dos filhos menores.
Um credor de €100,00, €500,00, €1 000,00, €5 000,00 ou €1 000 000,00 vai ter que ir a Guimarães executar o devedor.
Na nossa terra não há metro de superfície, não há comboios, não há transportes rodoviários públicos colectivos e temos um dos mais baixos rendimentos per capita do país e da Europa.
Vamos regressar ao tempo da justiça na Senhora do Viso, decidida ao jogo do pau, no dia 8 de Setembro de cada ano!
Só que agora, as pessoas não vão esperar pelo dia 8 de Setembro…
A vida, hoje, corre rápido…Esta reforma não vai tornar
a justiça mais rápida como exige a troika.
Esta reforma não vai poupar dinheiro ao Estado, e muito menos às pessoas.
Esta reforma só serve os interesses de alguns (muito poucos) que vão ganhar muito com esta centralização dos tribunais.
Como poderá um juiz julgar, sentado na sala de audiências de Guimarães, uma acção de águas, uma acção onde se discute a propriedade e os limites de terrenos, uma acção de constituição ou reconhecimento de servidão de passagem, de servidão de aqueduto, de reivindicação ou divisão de águas, um acidente de viação ocorrido no nosso concelho?
Os Juízes têm que vir ao nosso tribunal fazer os julgamentos.
Os advogados vão deslocar-se, como já hoje o fazem, quando têm processos fora da comarca, mas as pessoas que precisarem de recorrer aos tribunais vão constatar que é economicamente incomportável deslocarem-se várias vezes ao tribunal de Guimarães com as suas testemunhas.
A diminuição para quase dois terços dos processos a correr no nosso tribunal vai trazer uma redução drástica de afluência de pessoas à sede do concelho, vai trazer uma diminuição drástica na frequência nos cafés, restaurantes e comércio tradicional já tão penalizados pela crise.
Vai trazer a redução do número de funcionários judiciais, que vão também ser deslocados para fora do nosso concelho.
A seguir, vamos ser obrigados a ir a todas as repartições públicas fora do nosso concelho, ou através
O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 6
Troféus Desportivamente Falando“Nunca tive ambição de ser presidente, pela
simples razão que para para servir o Celoricense não é preciso desempenhar um cargo, só é preciso sentir um clube, sentir a camisola.”
Voz de Basto... 1990, o começo!
XXII EDIÇÃO
Jogador fair-play: António José.Considero-o um bom jogador, mas acima de tudo
um exemplo para os jovens desta geração, que são o futuro do país. Sem vícios, é um menino diferente.
É um balneário que qualquer clube gosta. Continua assim.
Melhor jogador em campo: Zé Henrique.Fez uma excelente época, tornando-se muitas
vezes uma das peças mais importantes do plantel. Tem um percurso interessante no futebol.
Continua na página seguinte
O Povo de Basto... 2012, o continuar... 22 anos de paixão pelo clube, paixão por Celorico de Basto.
Quando me lembrei de pôr em prática estes troféus, foi com o intuito de que o Desportivo continuasse com a sua grandeza e que Celorico de Basto continue a ser
lembrado.Trabalhar por
associativismo não é fácil, tal são os críticos de bancada, do café... mas são estes que dão a força para continuar, pois estes de nada percebem , estes é que são os fracos!
Os critérios dos Troféus partem sempre de mim, sendo boa ou má a escolha.
Sendo assim o critério dos Troféus Desportivamente falando 22.ª Edição recaiu nos seguintes:
SENIORESMelhor marcador:
Henrique.Com 9 golos no
Campeonato e um na Taça, fez uma excelente época. Com humildade pode vencer.
Jogador simpatia: Magalhães.
Já o conheço há muitos anos, tem um percurso de vencedor. É um jogador que veste a camisola seja onde for com empenho e força de vencer.
FiLipe marinho e perpétua carvaLho
uniDos peLo ceLoricense
TROFéU PRESTíGIO
cânDiDo magaLhães com manueL Fontes
Dois históricos Do ceLoricense
TROFéU DESPORTIVAmENTE FALANDO
ricarDo Lemos com bernarDino teixeira
JOGADOR REVELAÇãO
pauLo Lopes com vasco meireLes
mELhOR mARCADOR
horÁcio carvaLho com héLDer
JOGADOR FAIR-PLAy
perpétua carvaLho com tózé e manueL Fontes
Jogador mais regular: Diogo Ribeiro.Tem um potencial enorme como futebolista e tem
lugar em qualquer equipa. Quando estava em campo, o futebol do Desportivo brilhava de outra maneira.
Um dia destes, nós os dois temos que conversar...Jogador revelação: Luís André.O Luís é um jogador que se formou nas Escolas do
Celoricense e poderá, se assim o quiser, ter um futuro brilhante no futebol.
Tem técnica, garra, força.Aposto no Luís André como o jogador sensação dos
próximos anos.Mantem-te humilde.
O POVO DE BASTO 718-6-2012
Ana TeixeiraESTETICISTA
Edifício Mira RioRua Rodrigues de Freitas
4890 CELORICO DE BASTOTelemóvel
967 226 554
Continua da página anterior
Troféu prestígio: António Magalhães.A história do futebol, se bem repararmos é também
uma lenda criada por homens de imaginação, de amor ao clube.
O pioneiro, a quem hoje vou entregar o Troféu Prestígio, honra lhe seja feita, soube sempre ser notável pela diferença, pela irreverência, pelo inconformismo, pela humildade. Foi ele que criou também a mística do Celoricense, nestes oitenta anos de vida. Atleta, dirigente, sócio exemplar com o n.º 4.
Não é a primeira vez que vos digo que o Celoricense é feito no respeito pelos homens que passaram e passam pelo Celoricense.
Por isso o Celoricense é reconhecido pela sua imagem.
Tive sorte que o meu pai me deixou continuar com os seus amigos de princípios e de sólidos saberes.
As homenagens devem ser feitas enquanto andamos por cá.
Obrigado Senhor Magalhães por tê-lo como meu amigo.
Troféu Desportivamente Falando: Ricardo Lemos.Este é um caso de Celoricense, que se vê nesta
grandeza de clube. É aqui que eu vejo que reside o auge da lenda.
Vive derrotas, vive vitórias, mas vive sempre o Celoricense com grande desportivismo.
JUNIORESMelhor marcador: Hélder.Tem um potencial enorme como atleta. Poderá ser
o futuro do desportivo e ir mais além no futebol. Com humildade, consegue.
Jogador Fair-play: Paulo Jorge.Este é mais um exemplo de jovem desta geração
que o País precisa. Sem vícios é um miúdo diferente. Um excelente balneário. Continua assim.
Jogador mais regular: Leandro.Pelo que vi, pode ser muito útil no futuro como
jogador do Celoricense. Humildade e ambição farão de ti um jogador.
Jogador revelação: Vasco Meireles.Já sigo os seus passos há algum tempo. Poderás ser
uma certeza no futebol, se alguém te der a mão. Só o teu valor não chega, infelizmente.
Humildade e ambição poderão fazer de ti um
grande jogador.AGRADECIMENTOSQuando pensei organizar este evento vi logo que o
mesmo só seria possível com muito empenho, força de vontade e a ajuda de amigos.
As “cores” aqui não se misturam e são estes que neste momento mostram que podemos contar com eles.
Lamento que cada ano que passsa, haja sempre “alguém” que estrague tudo. Não se lembram que andaram por lá ou por este motivo ou por aquele conseguiram servir ou serviram-se do Celoricense. Pena é que esqueçam rápido.
Um obrigado muito especial a todos aqueles a quem me dirigi. O jantar só foi possível graças ao donativo deles.
À Câmara Municipal por ter acreditado neste projecto e em especial ao seu presidente, Dr. Joaquim Mota e Silva, por ter acreditado...
Ao Nicolau Bacelar pelo trabalho fotográfico que realizou neste evento.
À Pastelaria Zélina pela oferta do bolo.Por último queria dedicar estes Troféus ao herói da
minha vida: o meu Pai, ao Zeca Ferreira e ao Manuel Travessas.
Até para o ano...
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O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 8
O POVO DE BASTO 918-6-2012
FESTA A S. PEDRO, EM BRITÊLONOS DIAS 29 E 30 DE jUNhO E 1 DE jULhO
As festas ao padroeiro da freguesia de Britêlo, S. Pedro, têm início no mpróximo dia 29 de Junho (sexta-feira) com um
arraial a partir das 22 horas, que contará com a actuação do Grupo de Cantares Os Amigos das Tainadas e da Banda Suspensórios.
No Sábado, dia 30, pelas 19:30 horas, missa vespertina.
A partir das 22 horas actuação do Grupo de Baile M3.
Às 0:30, lançamento de
uma sessão de fogo de artifício.No dia 1 de Julho, Domingo,
pelas 10:30 h., missa solene em honra de S. Pedro, cantada pelo grupo coral.
De tarde, a partir das 16 horas, concerto pela Banda de
Música de Santa Tecla.As 17 horas, entrada da
Fanfarra dos escuteiros de S. Pedro de Britelo.
Pelas 18 horas sai a Majestosa Procissão, abrindo com o Grupo de Escuteiros.
Nos dias 29 e 30 de Junho, a partir das 20 horas está aberto no local das festas um serviço de bar.
grupo De cantares os amigos Das tainaDas
cDS/PP PROMOvEU DEBATE SOBRE A REFORMA ADMINISTRATIvA
Na tarde do passado sábado, dia 16 de Junho, decorreu no auditório da Quinta do Prado um debate que contou com a presença do deputado Eng.º Altino Bessa e do lider do CDS/PP de Celorico de Basto Dr. Luís Castro Leal.
Procurava-se com esta iniciativa o esclarecimento das implicações no concelho de Celorico de Basto da lei que entrou em vigor no passado dia 31 de Maio e contempla a redução do número de freguesias em todo o país.
O Dr. Luís Castro Leal lembrou que por várias vezes tentou que o assunto fosse agendado para este mesmo local, em reunião da Assembleia Municipal que seria convocada para o efeito.
Tal reunião nunca se chegou a realizar e com este debate pretendia-se discutir com todas as forças políticas a melhor solução para o concelho e qual os critérios para o agrupamento de freguesias.
Perante a ausência de representantes do Partido
Socialista e do Partido Social Democrata, mais uma vez ficou demonstrado que não existe interesse em encontrar consensos e o mapa do agrupamento de freguesias vai ser deixado a cargo da comissão técnica a funcionar em Lisboa.
O deputado Altino Bessa disse ter participado em vários pontos do país e em especial no distrito de Braga em debates promovidos pelo CDS/PP, mas igualmente por outras forças políticas e está disposto
a continuar a fazê-lo.Sobre o agrupamento de
freguesias destacou que a lei prevê um incentivo de 15% na transferência de verbas para aquelas que voluntariamente se agrupem.
Também está previsto um bónus de 20% no número de freguesias a reduzir quando essa redução parta da Assembleia Municipal. No caso de Celorico de Basto o concelho poderia ficar com 18 freguesias, se a Assembleia Municipal decidir qual o mapa que propõe até ao dia 14 de Outubro. Caso contrário, o número de freguesias passa para 15 e não há lugar ao bónus de 15% nas transferências do orçamento.
Perante a ausência de posição da Assembleia Municipal a comissão técnica propõe um mapa “a régua e esquadro”. Novamente a Assembleia Municipal é consultada e poderá alterar o mapa proposto.
Foi também salientado que decorre da lei que as sedes de concelho tenham uma única
freguesia.Assim Celorico de Basto tem
que agrupar Britêlo, Gémeos e Arnoia.
Paulo Marinho, deputado municipal independente eleito nas listas do Partido Socialista, manifestou a sua opinião pessoal de que a melhor solução para o concelho de Celorico de Basto seria o de quatro agrupamentos que correspondem às àreas urbanas da Mota, Vila de Gandarela, Vila de Fermil e Vila de Celorico de Basto. Seriam Juntas com dimensão suficiente para prestarem serviços de qualidade às populações e com peso político para deixar de estar dependentes da Câmara Municipal.
Já o Dr. António Cerqueira questionou a mesa sobre o tão falado “envelope” financeiro que o Governo propõe, mas que ainda não está quantificado.
A resposta foi que também não poderia ser concretizado sem se saber qual o número de freguesias que vão resultar no final do processo.
O POVO DE BASTO NA
INTERNETAs últimas edições deste jornal estão disponíveis na
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jornalpovodebasto
Luís castro LeaL e aLtino bessa
A Câmara Municipal de Celorico de Basto celebrou um protocolo com a empresa Uzardenovo, Lda., no dia 15 de junho, no salão nobre dos paços do Concelho, que visa a colocação de contentores no concelho para recolha de roupas, calçado e brinquedos usados.
O presente protocolo, assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota
e Silva, e pelo representante da empresa Uzardenovo, lda., João Filipe Cabral, irá vigorar durante quatro anos, numa estratégia de cooperação entre as partes para que a recolha das roupas, calçado e brinquedos usados se faça nas melhores condições.
Assim sendo, serão instalados 10 contentores em locais estratégicos do concelho para que, quem assim o entender, possa depositar os materiais referidos nos locais apropriados.
RECOLhA DE ROUPAS USADAS Em CELORICO DE BASTO
Em todo o protocolo destaca-se as obrigações da empresa Uzardenovo, Lda., que vai doar roupas, calçado e brinquedos, após a devida seleção, às instituições do concelho de Celorico de Basto. Tem também em consideração, para além de outros aspetos, a preocupação ambiental, sendo que, parte dos materiais colocados dentro dos contentores, que
não se encaixam nos produtos pretendidos, serão encaminhados pela empresa para os respetivos locais de reciclagem.
De uma forma genérica este protocolo visa a separação de roupa, calçado e brinquedos usados em locais apropriados evitando o desperdício e proporcionando a devida reciclagem dos mesmos, podendo ainda, ser reutilizados se apresentarem, após a triagem, as devidas condições.
Por causa delas!Fiquei paraplégicoEu fui colher as cerejas,
Mas fui em fraca maré.
E caí abaixo da cerejeira,
E fracturei a coluna e um pé.
Também parti uma costela.
E para não olhar mais pra ela,
E não me fazer mais infeliz,
Mandei-a cortar pela raiz
Quando eu bati no chão,
Desmaiei, e nada senti.
Só vi quando acordei,
Que alguma coisa parti.
E fracturei a coluna,
O órgão mais eficaz.
E nunca mais dei um passo,
Nem pra frente, nem pra trás.
A fractura da coluna,
Nunca mais recuperou.
E o órgão do baixo ventre,
Nunca mais funcionou.
A fractura da coluna,
Agora já não tem cura.
E nunca mais senti o corpo,
Pra baixo da cintura.
A cereja é muito boa,
Mas é a minha fruta proibida.
Porque eu fiquei sem andar,
O resto da minha vida.
Eu gosto de toda a fruta,
Só da cereja me divorciei.
Porque ela foi a causadora,
Do estado em que fiquei.
Enquanto curtir esta raiva,
Que se instalou dentro de mim.
Vou-me refugiar da cereja,
E cumprir a promessa até ao fim.
No lugar da cerejeira,
Plantei um pé de ameixas.
Com raiva da cerejeira,
Nunca mais comi cerejas.
David Gomes
Agilde
As Escolas do 1º Ciclo de Celorico
de Basto voltaram a ser Solidárias com
o Projecto “Olhos Solidários” da ADRA-
-Porto.
Numa grande iniciativa a favor dos
Sem Abrigo e famílias carenciadas, os
alunos do Centro Escolar de Fermil de
Basto, Mota e Celorico de Basto ofere-
ceram alimentos e foram contemplados
com bolas autografadas pelo plantel do
Braga, Gil Vicente e do Sporting.
O coordenador da iniciativa
Álvaro Bastos
“OLhOS SOLIDÁRIOS
O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 10
BORBA DA MONTANHAA freguesia de Borba
Como ela não há igual,
É o celeiro do concelho
A honra de Portugal.
É terra do milho bom
É fértil e produtiva,
Recompensa cem por um
Aquele que a cultiva.
Das nossas terras nos vem
A nossa alimentação,
O milho, o trigo e o centeio
A batata e o feijão.
A vagem, a ervilha, a fava
E todas as hortaliças,
Se forem das nossas terras
Em proteínas são ricas.
A broa e o frango caseiro
A chouriça e o salpicão,
O presunto bem curado
Satisfaz um vinho bom.
O bom pasto alimenta
Bom gado, boa vitela,
É tenra e suculenta
Não há outra como ela.
Até os frutos cá da terra
Têm um gosto excelente,
As flores são mais cheirosas
Até o ar é diferente.
Por isso dá pena ver
Tantas terras abandonadas,
E haver milhares de pessoas
Que se dizem desempregadas.
A freguesia de Borba
Cantinho de Portugal,
Saúda o “Povo de Basto”
Que é o nosso jornal.
Almerinda Pereira Gonçalves
Conforme decorre da legislação em vigor, o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil (PMEPC) é um documento formal através do qual as autoridades de protecção civil definem as orientações relativas ao modo de actuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar nas operações em caso de acidente grave ou catástrofe sobre pessoas, bens e ambiente.
O PMEPC de Celorico de Basto foi ontem apresentada à Comissão Municipal de Proteção Civil, no salão nobre dos Paços do Concelho, tendo emitido parecer positivo quanto às componentes reservadas e não reservadas do Plano.
Durante a sessão o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota e Silva, também presidente da Comissão Municipal de Proteção Civil referiu que “este Plano é fundamental para dotar
APROvADO O PLANO DE EMERGêNcIA DE PROTEcçãO cIvIL DE cELORIcO DE BASTO
a protecção civil municipal de um instrumento actualizado dos recursos e meios disponíveis e definição dos modos de atuação dos vários agentes de protecção civil que podem ser chamados a intervir numa situação de emergência. “A sociedade contemporânea encontra-se, permanentemente, exposta a todo um conjunto de riscos de maior ou menor intensidade e que são responsáveis pelos mais diversos danos para as populações, bens e ambiente. Neste sentido e, tendo em conta que muitos destes fenómenos são impossíveis de prever, torna-se essencial o desenvolvimento de uma politica de prevenção de modo a que a população se encontre preparada para agir perante uma situação de acidente grave ou catástrofe”, salientou.
São várias as entidades
de âmbito local e regional que constituem a Comissão Municipal de Protecção Civil, as quais serão chamadas e em primeira linha sempre que o Plano é acionado, a começar pela Câmara Municipal, os Bombeiros Voluntários Celoricenses, a Guarda Nacional Republicana , o Instituto Nacional de Emergência Médica, o Centro de Saúde de Celorico de Basto, a Unidade Móvel de Saúde de Celorico de Basto, o Centro Hospitalar do Alto – Ave e o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, O Núcleo da Cruz Vermelha de Gandarela e os serviços da Segurança Social que, em parceria, criarão os mecanismos mais adequados para responder à situação exigida.
O plano está divido em quatro partes de forma a clarificar adequadamente o seu conteúdo, nomeadamente, o enquadramento geral do Plano, organização da resposta, áreas de intervenção e a formação complementar.
Foi ainda criada uma imagem (mascote) inspirada num dos símbolos de maior visibilidade em Celorico de Basto - as camélias - que será utilizada nos documentos de suporte às acções de divulgação do Plano e de sensibilização das populações face aos riscos naturais, tecnológicos e mistos. Será produzido um “manual de riscos” que será disponibilizado para a população em geral e serão realizadas várias acções de sensibilização junto das escolas, IPSS’s e outras entidades, tendo por lema “conhece os riscos e previne-te … para viver em segurança”.
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O POVO DE BASTO 1118-6-2012
O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 12
Celorico de Basto apresentou no passado dia 23 de maio, um Simpósio Social subordinado ao tema “Envelhecimento Activo”, na
ótica das comemorações do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações.
“É fundamental criar condições e meios que sustentem uma população com cada vez maior longevidade mas com vontade de se manter ativa em diversas áreas de intervenção. É facto, que o conceito de 3º idade tem vindo a ser alterado, incorporando pessoas cada vez mais, capazes, com objetivos, com horizontes e sobretudo, que se sentem úteis na sociedade,” palavras do presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto Joaquim Mota e Silva, na sessão de abertura do simpósio.
A cerimónia de abertura do Simpósio Social teve inicio com uma interpretação musical a cargo da Universidade Sénior de Celorico de Basto. Seguiram-se as várias intervenções com destaque para José Eduardo de Lima Pinto da Costa, Professor Catedrático de Medicina Legal,
“ENVELHECIMENTO ACTIVO” FOI TEMA DE DEBATE EM SIMPÓSIO SOCIAL
que centrou a sua intervenção no tema “Terceira Idade: viver mais e melhor”, onde deu destaque às diferenças entre o velho e o idoso.
“É preciso diferenciar o velho do idoso pelas atitudes, pela vontade, pela visão do
passado e do futuro. Somos uma sociedade de idosos, cada um com características próprias, que se diferenciam dos mais jovens pela sabedoria que, não só, mas sobretudo, advém da experiência”, referiu.
Pinto da Costa foi mais
longe na sua intervenção na referência à mudança de valores numa evolução dos tempos onde se destaca o direito à informação e
ao conhecimento onde os idosos devem usufruir desses direitos “segundo critérios
democráticos”. Na mesma ordem de ideias
seguiu Maria Joaquina Madeira, presidente do Ano Europeu do Envelhecimento ativo e da Solidariedade entre Gerações em Portugal, “envelhecer é um processo e, como tal, podemos
intervir, ativamente, na forma de agir e interagir com o que nos circunda, sendo que, é da nossa responsabilidade envelhecer com qualidade”, mencionou.
Este simpósio Social contou com diversos intervenientes ao longo do dia que, de
uma forma ou de outra, permitiram a exposição de diversos temas pertinentes,
diretamente relacionados com o Envelhecimento Ativo. Temas como “Voluntariado Sénior” a cargo de Elisa Borges do Concelho Nacional para a Promoção do Voluntariado, “ A troca de saberes e o prazer do conhecimento”, a cargo de
José Manuel Machado, juiz e membro da Universidade Sénior e “o papel das misericórdias no envelhecimento ativo”, por Emilia Vilarinho Zão, Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Esposende.
A ação foi, ainda, enriquecida com a exposição
intitulada “ Dar vida aos anos” que contou com trabalhos desenvolvidos por diversas instituições de Solidariedade Social do concelho de Celorico de Basto.
Este Simpósio Social organizado pela Câmara Municipal através dos serviços de Ação Social, encheu o auditório da Quinta do Prado, com um leque alargado de individualidades quer como oradores quer a assistir.
Refira-se, para além de todos os intervenientes anteriormente mencionados, a presença do vereador da Cultura, Fernando Peixoto, o diretor do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, Marcelino Mota, o diretor do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Basto, Joaquim Oliveira, representantes de Centros Sociais, Párocos, representantes da Segurança Social Local entre outros.
CELORICO DE BASTO
BORBA DA MONTANHAUma ronda pelas freguesias...
Coordenação: Orlando Silva Fotografias: Nicolau Bacelar
Suplemento do Jornal O POVO DE BASTO, n.º 304 de 18 de Junho 2012
A
NOSSA SENHORA DE CIMAPADROEIRA DE BORBA DA MONTANHA
freguesia de Borba da Monta-nha dista cerca de dezasseis quilóme-
tros da sede do concelho de Celorico de Basto e tem uma área total de 9,91 km2.
A ocupação das terras altas do concelho, designa-damente o território que corresponde à freguesia de Borba da Montanha, carac-terizada por povoados aber-tos, remonta ao período do paleolítico. O povo nóma-da desta região, alargada a todo o Planalto da Lameira, vivia quase exclusivamen-te da pastorícia, fixando-se nas encostas das monta-nhas, fazendo dos castros as suas moradias. Ao longo dos tempos foram descendo e localizaram-se nas fraldas da serra do Viso.
Um desses lugarejos, na época denominado por Bor-da da Serra, deu lugar mais
tarde ao que actualmente corresponde à freguesia de Borba da Montanha.
O Castro de Barrega com uma muralha de pedras e anéis circulares de sustenta-ção de terras, situa-se numa plataforma elevada, com bom domínio da paisagem circundante. No ano de 1940 foi colocado, no ponto mais alto, o Cruzeiro da Roda do Santinho, que também ser-viu para marcar o VIII cen-tenário da Fundação e o III centenário da Restauração.
A estela antropomórfica encontrada neste castro, que revela uma figura humana, segundo o arqueólogo Jorge Sampaio, é uma peça do Cal-colítico, ou seja do terceiro milénio A.C.
No que concerne ao pa-trimónio edificado, destaca-mos a Igreja de Santa Maria de Borba da Montanha, que devido às alterações feitas
ao longo dos anos, evidência inúmeros estilos arquitectó-nicos. A pintura no tecto da sua padroeira que em mui-to valoriza a própria igreja, tudo indica, será originaria-mente do séc. XVIII, mas a necessitar de obras de res-tauro.
Sabe-se que esta igreja era “vigairaria da apresenta-ção do reitor de São Salvador de Infesta”, que era muito antiga e tinha sacrário, se-gundo as «Memórias Res-suscitadas de Entre Douro e Minho» de 1726.
Perto da Igreja de Borba da Montanha fica a capela de Santo António que foi er-guida por ordem do vigário Pedro Ribeiro Pinto, na pri-meira metade do séc. XVII. Uma das curiosidades desta capela, com cobertura em abóbada de berço sobre cor-nija de pedra, é o facto de o seu fundador estar nela se-
pultado.No lugar de Barrega, a
capela de S. Brás terá sido construída em meados do séc. XVIII e tem a particula-ridade da sua empena ser re-matada por uma cruz deco-rada com motivos da Paixão e na sua base ter esculpida a imagem de N.ª S.ª da Pieda-de num nicho em forma do seu manto.
Na Casa da Venda, no lu-gar de Borba, viveu o Mon-senhor João de Sousa Ma-rinho, que teve uma obra notável no Brasil entre 1933 e 1953, mais concretamente no Município de Lagarto no Estado de Sergipe.
Borba da Montanha é uma terra rica em tradi-ções, com os seus cruzeiros, relógios de sol, algumas alminhas espalhadas pela freguesia, as aldeias típicas de Barrega e Quintela, não esquecendo as suas lendas
transmitidas de geração em geração.
Dada a fertilidade das terras, que se estendem ao longo da ribeira de Santa Natália e proporcionam a produção abundante de ce-reais, nomeadamente o mi-lho, faz com que a freguesia de Borba da Montanha, com os seus inúmeros espiguei-ros e moinhos, seja conside-rada o celeiro de Celorico de Basto.
Igreja Matriz de Borba da Montanha
Borba da Montanha tem como Padroeira Santa Maria, apelidada pelas gentes desta freguesia, por Senhora de Cima, e que é venerada no dia 15 de Agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora.
Segundo os dados biográficos, revelados nos Evangelhos, tratava-se de uma jovem donzela virgem quando concebeu Jesus.
Foi o arcanjo Gabriel quem anunciou que seria
Maria a mãe do Filho de Deus: “ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus…O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.”
O dogma da Assunção aos Céus refere-se a que a Mãe de Deus, no fim da sua vida terrena foi “assumpta”, isto
é, elevada em corpo e alma à glória celestial. Pela tradição cristã foram os arcanjos Gabriel e Miguel que A levaram ao céu. Deus queria conservar a integridade do corpo daquela que gerou o seu Filho.
Este dogma foi proclamado, solenemente no dia 1 de Novembro de 1950, pelo Papa Pio XII. Pela importância da Sua missão, como Mãe de Jesus, Maria não só foi proclamada Rainha do céu, quando levada para viver ao lado de Deus, mas também proclamada Mãe da
Igreja.A solenidade da Assunção
da Virgem Maria existe desde os primórdios do catolicismo.
Actualmente, as festividades recordam como a Mãe de Jesus Cristo recebeu a recompensa das suas obras, dos seus sofrimentos, penitências e virtudes.
Maria Santíssima pela sua gloriosa Assunção é considerada pela Igreja Católica a Rainha de todos os Santos.
Património ArquitectónicoIgreja de St.ª M.ª de Borba da Montanha AssentoCapela de Santo Amaro BorbaCapela de Santo António AssentoCapela de São Brás BarregaCapela de N.ª Senhora de Fátima Barrega Capela de N.ª Senhora dos Milagres Barrega Capela da Casa do Vacaria BarregaCasa brasonada de Murgido MurgidoCasa da Aveleira AlvarãesCasa da Brasileira BarregaCasa da Carreira BarregaCasa da Castanheira BarregaCasa da Costa BarregaCasa do Capitão QuintelaCasa do Cidral QuintelaCasa do Cunha VilarCasa do Curro MondrõesCasa da Domingas GandarelaCasa d0 Duche CabanelasCasa do Gabriel BarregaCasa do Jacinto QuintelaCasa do Juca QuintelaCasa do Lopes PorçãCasa da Manuela VilarCasa do Marinheiro BarregaCasa do Miguel CabanelasCasa da Presa MondrõesCasa do Quinchouso MondrõesCasa do Quinteiro MoinhosCasa da Ribeira AssentoCasa da Ribeira MondrõesCasa da Silvana QuintelaCasa do Tomás CabanelasCasa da Venda BorbaCasa do Vacaria BarregaAlminhas de Barrega BarregaAlminhas de Borba BorbaAlminhas de Borba (Entroncamento) BorbaAlminhas de Mondrões MondrõesAlminhas de Santo António AssentoAzenha de Barrega BarregaCruzeiro de Cabanelas CabanelasCruzeiro de Barrega BarregaCruzeiro de Borba BorbaEspigueiro com relógio de sol QuintelaFontenário de Cabanelas CabanelasFontenário de Porçã PorçãMoinhos de Afães AfãesMoinhos de Borba BorbaMoinhos de Moinhos MoinhosMoinhos de Quintela QuintelaPonte do Picoto VilarTanque do Eirado BarregaTanque de Vilar Vilar
FESTAS E ROMARIASFesta de Santa Maria (Sr.ª de Cima) 15 de AgostoFesta de Santo Amaro 2.º domingo de AgostoFesta do Menino época de NatalFesta do Senhor semana da Páscoa
Censos
1.255
344
507
4952001
N.º de Indivíduos residentes
N.º de Famílias Clássicas
N.º de Alojamentos Familiares
N.º de Edifícios
1.286
403
568
5542011
OUTROS LOCAIS DE INTERESSE TURÍSTICO
Monte da Roda do Santinho / Cruzeiro de BarregaAldeias típicas de Barrega e Quintela
Miradouro de PorçãPraia Fluvial na Ribeira de Santa Natália
PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
ESCOLAS Centro Escolar da MotaEscola Primária do AssentoEscola primária de BarregaJardim de Infância
ARTESANATOBordados de linho
Colectividades / InstituiçõesAssociação Social Santa Maria de Borba da MontanhaBorba Futebol ClubeCentro Comunitário Bento XVIGrupo Cultural e Recreativo de Borba
ACTIVIDADES ECONÓMICASAgriculturaCarpintariaComércio tradicionalConfecçõesConstrução CivilOficinas de reparação autoPosto abastecimento de combustívelRestauraçãoSerração de madeirasTurismo Rural
Pároco da freguesia
P.e Alexandre Agostinho Teixeira
de Sá
UMA RONDA PELAS FREGUESIASII BORBA DA MONTANHA
Alexandre Agostinho Teixeira de Sá nasceu em 9 de Março de 1978 em Vila Nova de Famalicão. É filho de Joaquim Alves de Sá e de Maria Rosa Pe-reira Teixeira Sá. Iniciou a sua formação elementar na Escola Mista de Bairro, em Famalicão, concluin-do o 9.º Ano no Externato Delfim Ferreira, em Riba d’Ave. Frequentou o ensi-no secundário e conclui-o em 1996 na Escola Se-cundária Tomaz Pelayo, em Santo Tirso na área das ciências económicas e sociais. Nesse ano candi-data-se à Licenciatura em Gestão de Empresas, na Universidade do Minho, concluindo-a no ano lec-tivo de 2000/2001, com 23 anos. Nesse ano inicia a sua formação em ordem ao sacerdócio como se-minarista no Seminário Conciliar de Braga e como aluno da Licenciatura em Teologia, na Faculdade de Teologia (Braga), da Universidade Católica
Portuguesa. Concluída a licenciatura frequen-ta o Curso de Teologia Pastoral no Seminário Conciliar, no ano lectivo de 2006/2007. Em 2010 iniciou a parte escolar do Doutoramento em Teolo-gia, na área da Doutrina Social da Igreja, na Facul-dade de Teologia (Porto), da Universidade Católica Portuguesa.
Paralelamente à sua formação académica de-senvolveu a sua forma-ção musical e artística na Fundação Castro Alves (Famalicão), na área de canto, violino, viola de arco, música de câmara, cavaquinho e declama-ção. Foi ainda dirigente associativo do GNG – Grupo Nova Geração e ANE – Associação Nova Esperança (Famalicão) e Associação de Estudantes da Faculdade de Teologia de Braga.
Tem diversos artigos publicados em periódicos locais e em revistas de ca-riz científico.
A sua actividade pas-toral até à ordenação dia-conal concentrou-se na paróquia de S. Pedro de Bairro (Famalicão), onde viveu desde os 4 anos de idade, nas áreas da pas-toral profética, litúrgica e caritativa. Foi nomea-
do Ministro Extraordi-nário da Comunhão por D. Eurico Dias Nogueira, a 13 de Junho de 1999, com apenas 21 anos. Foi ainda colaborador nas paróquias de S. Tiago da Cividade e de S. Vítor, na cidade de Braga. A 13 de Abril de 2008 foi ordena-do diácono pelo Arcebis-po Primaz, D. Jorge Orti-ga, na Cripta do Sameiro, sendo enviado para o arciprestado de Celori-co de Basto para realizar o estágio diaconal sob a orientação do Padre Dr. Albano Fernandes Costa, nas paróquias de Ribas e de Basto S. Clemente. Re-cebeu a ordenação presbi-teral das mãos do mesmo Arcebispo, na Cripta da Basílica do Sameiro, a 19 de Julho de 2009, cele-brando a sua Missa Nova em S. Pedro de Bairro no sábado seguinte, dia 25 de Julho. Foi imediatamente nomeado pároco de Mós, Gondiães e Parada e Bar-budo (Arciprestado de Vila Verde), bem como colaborador da Econo-mia da Arquidiocese. Em Julho de 2011 o Prelado confia-lhe nova missão em Celorico de Basto, como pároco de Basto Santa Tecla, S. Miguel de Carvalho, Santa Maria
de Borba da Montanha e Basto S. Clemente, onde tomou posse em concorri-das cerimónias a 24 e 25 de Setembro de 2011.
A sua actividade pro-fissional foi desenvolvida ao nível da leccionação no Ensino Básico e Se-cundário em diversas es-colas: Colégio D. Diogo de Sousa, Braga (2002); Escola Secundária de Cal-das das Taipas, Guima-rães (2002/2004); Esco-la Secundária D. Afonso Henriques e EB 2/3 de Vila das Aves, Santo Tirso (2005/2006). Também é membro, desde 2001, da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, com a cédula profissional n.º 69492.
Em contacto com a po-pulação irradia vontade e simpatia, tornando-se imediatamente solidário nas esperanças daqueles que ainda vivem nesta terra ou a ela continuam ligados e para a qual to-dos desejam um futuro melhor.
É um pároco jovem, mas com a sua vasta ex-periencia pastoral irá produzir os melhores frutos na caminhada com a comunidade cristã de Borba da Montanha.
(Uma selecção da carta do Património Arqueológico)Abrigo do Crasto de MurgidoCalçada da Tapada de FunduãesCrasto de BarregaCrasto de CabanelasCrasto de MurgidoEstela de BarregaMamoa Poça de Pedra / Moura GrandeMamoa da RibeiraMamoas do CalveloPovoado de S. LourençoPovoado do CalveloPovoado do Crasto de Barrega
UMA RONDA PELAS FREGUESIAS IIIBORBA DA MONTANHA
Presidente da Junta de Freguesia de Borba da Montanha, em entrevista
Assembleia de Freguesia
Borb
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Órg
ãos A
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quico
s
Tesoureiro da JuntaSecretário da JuntaPresidente da Junta
Domingos Jorge Cunha Tei-xeira, natural e residente no lugar de Barrega, Borba da Montanha. Nascido em 21/02/1969, filho de Joa-quim Teixeira e de Albertina Pimenta da Cunha, cumpre o quarto mandato como Presidente da Junta
Deolinda Pires Leite, na-
tural e residente no lugar
de Cabanelas, Borba da
Montanha. Nascida em
23/12/1942, filha de José
Maria Leite e de Rosali-
na Pires, cumpre o quarto
mandato como Secretário.
Adriano José de Matos Carva-lho, natural e residente no lugar de Quintela, Borba da Monta-nha. Nascido em 27/04/1958, filho de João Gonçalves da Fon-seca Carvalho e de Ilda Maria Teixeira de Matos, exerceu dois mandatos o cargo de Presiden-te da Assembleia de Freguesia e actualmente cumpre o mandato como Tesoureiro.
Presidente:
João Batista Pinto da Cunha
1.º Secretário:
Artur Gonçalves
2.º Secretário:
José Inácio Coelho Teixeira
Vogais:
António Coelho Guedes
Maria das Dores Lopes da Mota
Luís Manuel Ferreira de Neiva
Vicente de Paulo Pinto da Cruz
Lucinda de Fátima Abreu Gonçalves
António José Dias Gonçalves
O Povo de Basto – Há quantos anos desempe-nha a função de Presi-dente de Junta de Fre-guesia?
Domingos Teixeira – Estou a cumprir o quarto mandato consecutivo;
– O que pensa da nova Reforma Administrativa Local, que entre outras medidas aborda a agre-gação de freguesias?
– Penso que a nova Reforma Administrativa Local em curso, fará sentido e justificar-se-á nos grandes centros populacionais. No nosso concelho, não anteve-jo benefícios, antes pelo contrá-rio, e no caso concreto das fre-guesias vai dificultar a vida das pessoas uma vez que vão ficar mais afastadas dos serviços que as juntas prestam.
– Oficialmente já foi contactado por alguma entidade, para esclare-cer o que vai acontecer com o “Acordo Verde”?
– Oficialmente fomos con-tactados pela Câmara Munici-
pal para nos pronunciarmos so-bre o assunto que também já foi discutido em Assembleia Muni-cipal, se bem que o mesmo, em minha opinião deveria merecer um maior esclarecimento por parte da Administração Central e Local.
– E a Junta de Fregue-sia de Borba da Monta-nha já abordou com os seus habitantes o assun-to da Reforma da Admi-nistração Local?
– Não abordou, nem ten-ciona fazê-lo uma vez que esta freguesia cumpre os critérios de se manter e não se prevê agre-gação com outras, contudo o assunto já foi discutido na Junta e na Assembleia de Freguesia.
– Na prática e peran-te o que já é conhecido, quais são as implicações para a sua freguesia?
– Não existem implicações para a freguesia, uma vez que esta se manterá como se encon-tra.
– Neste contexto qual é o papel a desempenhar
pelos novos Presidentes de Junta?
– O papel dos novos Presi-dentes da Junta, deverá ser igual ao que actualmente desempe-nham, mantendo-se próximo e ao serviço das populações.
– Actualmente, quais são as verbas que recebe a Junta de Freguesia de Borba da Montanha?
– Actualmente a Junta rece-be cerca de 31.000,00€ da Ad-ministração Central, não tendo outras receitas a não ser as dos serviços de Coveiro que rever-tem a favor do mesmo.
– Enquanto Presi-dente da Junta, ao longo destes anos, o que mais o marcou?
– O que mais me marcou nestes anos de Presidente de Junta, foi servir a população com humildade e zelo, dando prioridade à Acção Social, não descurando as outras necessi-dades. Nomeadamente fomos a primeira freguesia a colocar uma carrinha a transportar os alunos da escola EB1; colabora-
mos na constitui-ção da Associação Social Santa Ma-ria de Borba, que presta o Serviço de Apoio Domici-liário, que apoia-mos financeira-mente no início da sua actividade, na construção do Jardim de Infân-cia, na construção do centro Comunitário Bento XVI. Não posso deixar de refe-rir também os vários melhora-mentos das vias rurais e rodovi-árias, a distribuição da água ao domicílio, o saneamento básico numa parte da freguesia e o me-lhoramento e alargamento do Cemitério.
– Quais as dificulda-des que sente enquanto Presidente de Junta?
– A falta de verbas, é sem dú-vida a dificuldade mais sentida, no entanto, devido à conjuntura económica, compreendemos os actuais estrangulamentos.
– Quais são as obras mais necessárias na fre-guesia?
– A construção da Capela Mortuária; o arranjo urbanísti-co do campo da Igreja e a pavi-
mentação de vários caminhos.– O que pensa do fu-
turo da sua freguesia? – A freguesia de Borba da
Montanha continua a ter fu-turo; pela sua localização geo-gráfica, pelo dinamismo do seu povo, pela sua beleza natural e pela sua juventude irá, sem dú-vida seguir o seu caminho.
– Quer deixar uma mensagem ao povo de Borba da Montanha?
– Quero deixar ao povo de Borba da Montanha uma men-sagem de esperança de melhores dias, principalmente aos jovens que actualmente se encontram sem emprego ou obrigados a sair do país. Também aos idosos quero deixar uma mensagem de esperança e solidariedade.
UMA RONDA PELAS FREGUESIASIV BORBA DA MONTANHA
Escola Primária do Assento
Espigueiro com relógio de sol, em Quintela
Alminhas no lugar de Borba
Capela de N.ª Sr.ª dos Milagres, em Barrega
Centro Comunitário Bento XVI Quinta da Fontinha - Empreendimento de Turismo Rural
Monte da Roda do Santinho Cruzeiro de Barrega
Alminhas de Mondrões Fontenário de Cabanelas
Casa brasonada de Murgido
Fontenário de Porçã
Casa típica em Mondrões
Centro Social de Borba da Montanha
Capela de Santo Amaro, lugar de Borba
Interior da igreja de Santa Maria
Cruzeiro de Cabanelas
Capela da Casa do Vacaria
Capela de S. Brás, em Barrega
O POVO DE BASTO 1318-6-2012
Em mês de Santos populares, Celorico de Basto apresentou, no passado Domingo dia 17 de Junho, no pavilhão gimnodesportivo da EB 2,3/S de Celorico de Basto, as marchas populares,
COR, MÚSICA E ALEGRIA BRILHAM NAS MARCHAS POPULARES
nos com uma água que nos dará força e vitalidade para continuar a fazer actividades com esta beleza que de forma alegre e divertida transformam cada momento num momento único como é usual e apanágio
desenvolvidas pelos idosos do programa Celorico a Mexer, inserido no pelouro da Acção Social da Câmara Municipal.
As condições meteo-rológicas alteraram o local das marchas mas não alteraram a boa disposição, a animação e o brilhantismo de uma atividade que contou com centenas de pessoas a participar num recinto que se tornou demasiado pequeno face ao público presente.
“O S. Pedro abençoou-
das pessoas que fazem parte do programa Celorico a mexer”, referiu o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota e
Silva, presente na iniciativa. O autarca salientou as muitas
actividades desenvolvidas pelo programa ao longo do ano em que é notória a “qualidade e o perfeccionismo que todos colocam no desenvolvimento das acções promovidas para que corram da melhor forma”.
Foi o terceiro ano de uma iniciativa pautada pela
qualidade cada vez maior das marchas e pelo aumento crescente de participantes.
Foram 15 marchas a desfilar ao som de diversas melodias como “Aldeia da Roupa Branca” de Amália
Rodrigues e “Festa é festa” de Anita Guerreiro que destacam as características das marchas populares. Os participantes,
idosos, pessoas portadoras de deficiência e técnicos que trabalham no programa, tornaram o momento único e maravilharam a plateia com as diferentes coreografias apresentadas.
As 22 freguesias fizeram-se assim representar com diferentes temas a citar, Alegria, Balões, Ceifeiras,
Costureiras, Descobrimentos, Fado, Flor, Festas e Romarias, Girassóis, Jogos de Taberna, Lavadeiras, Manjericos, Mar, Peixeiras e Padeiras.
A iniciativa, que arrasta cada vez mais público, contou com a presença, para além do presidente da Câmara Municipal, com o presidente da
Assembleia Municipal, António Marinho Gomes e o Vereador da Cultura e Desporto, Fernando Peixoto.
O evento contou com uma plateia que se destacou pela animação que de forma dinâmica, através de aplausos, participou activamente nas marchas populares.
O Hotel Rural “Quinta da Fontinha” fica situado em pleno coração de Celorico de Basto, no lugar de Barrega.
Enquadrado em meio rural pode desfrutar da harmonia e do bem estar de uma paisagem bucólica, gentilmente pintada em diferentes tons de verde que constituem a prova real de uma na-tureza pura e bem preservada.
Trata-se de um espaço com 10.000 m2, com 1.000 metros de estacionamento equipado com circuito fechado de vigilância, 2 bungalows T2 com acesso a piscina e amplo jardim.
No edifício principal encontra-se o Hotel Rural com 7 quartos muito bem equipados, salões de festa climatizados, restaurante e snack-bar.
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Eu sou boa...na cozinha
O Clube de Atletismo de Codessoso foi a Braga com os seus atletas, no dia 10 de Junho, e trouxe para Celorico de Basto várias medalhas com diversos atletas, iniciados e veteranos, a subir ao pódio.
O fim de semana correu à feição para o Atletismo e sobretudo, para os atletas de Celorico de Basto que deram o máximo na representação da sua terra.
O Atletismo é uma modalidade com muitos
ATLETAS cELORIcENSES vENcEM PROvAS DO cAMPEONATO REGIONAL DE ATLETISMOOlá a todos.
Nesta edição, vou proporcionar-vos uma re-ceita diferente, mas que é bastante deliciosa e fácil de fazer.
Caril de Frango
Ingredientes para 4 pessoas:
1 frango3 colheres de sopa bem cheias de pó de carilazeite ou óleo q.b.1 cebola picada1colher de sopa de polpa de tomate2dl de leite de coco (opcional)1 dente de alhomaçã raladasalPreparação:Corte o frango em pedaços, e retire-lhe a pele e tempere.
Faça um refogado com o azeite (ou óleo), a cebola picada e o alho. Quando a cebola começar a querer alourar, junte o fran-go, a maçã ralada e, sobre o lume vá mexendo com cuidado, durante cerca de 20/25 minutos, até refogar.
Adicione a polpa de tomate e mexa. Adicione o caril ao frango. Deixe ferver.
Deixe cozinhar em lume muito brando, tapado e sem adi-cionar água. A água libertada pela cebola e pelo próprio fran-go é suficiente.
Quando a carne estiver cozinhada, junte o leite de coco (opcional). Deixe ferver mais 5 minutos.
Sirva com arroz branco cozido. Bom Apetite!Dúvidas ou sugestões: xetasilva@gmail.com
adeptos que tem vindo a dar cartas no concelho sobretudo devido ao empenho do Clube Atlético de Codessoso.
Diversas atletas de diversos escalões trouxeram medalhas para Celorico de Basto a referir Ana Silva que se sagrou campeã Regional de 250 m. Barreiras e vice campeã de 250 m. Planos. Joel Silva foi 3º classificado Regional nos 250 m. Barreiras, Rafael Coutinho foi 3º classificado
nos 800 m. Planos e André Pinheiro foi 3º classificado no Lançamento do Dardo. Referência ainda para a prova Extra para Benjamins que consagrou Inês Mesquita como vencedora nos 60 m. e 150 m. Planos. Rafael e Ricardo Cunha, gémeos, ficaram em 3º e 4º lugar, respectivamente.
Todos os atletas se destacaram pelo esforço e pela competitividade tendo, na generalidade obtido excelentes resultados.
Uma das maiores polémicas no nosso país trava-se entre o poder central e o poder local. Tudo o que for poder é apetecível e não é com facilidade que os seus detentores o largam; e não é certamente só por poderem prestar um serviço à comunidade! Outros interesses gi-ram em volta deste. Embora a troika exija fusões, aglutinações e supressões no poder local tenho a impressão que aí pouco se avançará. Estão, pois, os concelhos e freguesias sobre fogo cerrado, por serem considerados despesistas, com mais ou menos razão e uns mais que outros. As Paróquias, embora geralmente coabitem no mesmo território com as freguesias, neste momento não são objeto de polémica: é que vivem sobretudo do voluntariado e não gerem
FREGUESIAS E PARÓqUIASnem recebem quantias avultadas. Além disso como entidades religiosas gerem mais bens de outra ordem, bastante diferente do das freguesias como entidades civis. Mas também as paróquias sofrem com a penúria dos novos tempos, com a crise de população, falta de sacerdotes, etc.
Na Paróquia, o seu presidente é o pároco como delegado do Bispo, fazendo as vezes de Cristo que acolhe, perdoa e abençoa.
Na paróquia haverá momentos de formação para crianças, jovens e adultos. Na paróquia haverá variadas atividades para a celebração semanal da Eucaristia e anual de outras solenidades ou festividade.
Na paróquia haverá sempre, de uma forma ou de outra, o cuidado de proximidade para com os mais pobres e atenção aos que estão
sós e abandonados, e grande comunhão na dor e esperança para com os que vão partindo para a eternidade.
A parte burocrática da paróquia é simples, dela se encarregando o Conselho Económico, isto é, de tudo o que está relacionado com despesas e o Conselho Pastoral para programar as atividades pastorais ao longo do ano.
A paróquia é, ou
deveria ser, acima de
tudo, a comunidades
dos seguidores de Jesus
Cristo, que se reúnem
para celebrarem a sua
fé, exercerem a caridade
e prepararem uma
eternidade feliz juntamente
com aqueles que, guiados
pela mesma fé, aceitam
fazer a mesma caminhada
para junto de QUEM por
eles deu a Vida.
A. L.
CIPRESTEA teu lado somos efémeros!Tua verdura dá-nos Esperança!...E brilho ao nosso olhar!
És o Catecismo da nossa Infância!...A moldura da união!
É fugaz a nossa passagem.Eterna a tua sombra!...
No declínio nos apagamos!A ondular nos teus ramos,É o que fica na raiz das tuas décadas!
Laura Gabriela SenraMaio 2012
O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 14
Realizaram-se, no passado dia 25 de Maio, eleições para os órgãos locais do PSD Mondim de Basto. Ao acto eleitoral, e sinónimo de união, apresentou-se em lista única a candidatura “Fortalecer para Vencer”, onde foi eleito para presidente da Comissão Política Bruno Ferreira, enquanto que Vitor Costa foi reeleito para a presidência da Mesa da Assembleia.
Bruno Ferreira tem 28 anos, é natural de Mondim de Basto, onde reside e tem a sua actividade profissional como empresário na área das novas tecnologias de informação e comunicação.
Para o auxiliar na liderança do PSD local conta com uma equipa renovada constituída por pessoas oriundas de vários pontos do concelho, diversos sectores profissionais e escalões etários. “Pessoas
BRUNO FERREIRA ELEITO PRESIDENTE DO PSD mONDIm DE BASTO
descomprometidas com a governação autárquica dos últimos anos, com uma efectiva ligação ao Concelho e com capacidade e disponibilidade para a implementação de um projecto político inovador e reformista, irreverente nas ideias e nas propostas para, com todos os militantes e simpatizantes, abrirmos novos percursos políticos, novos caminhos e novos paradigmas.”
A nova Comissão Política pretende “ser um factor agregador e mobilizador da
acção política contribuindo desta forma para desenvolver um quadro político de esperança no futuro, assente num padrão de actuação com base em ideias e valores.”
O próximo mandato terá como um dos principais objectivos a preparação do partido para as eleições autárquicas de 2013, de modo a apresentar um alternativa credível e capaz de mudar a actual situação política do Concelho e colocar Mondim de Basto no caminho do desenvolvimento e crescimento económico.
Bruno Ferreira tem 28 anos, é natural de Mondim de Basto,
onde reside e tem a sua actividade profissional como empresário
na área das novas tecnologias de informação e comunicação.
Actualmente conjuga a actividade profissional com a frequência
do Mestrado em Gestão - Ramo Pública.
Cedo despertou o interesse pela causa pública, participando
em várias associações desportivas e sociais assim como no
associativismo académico onde foi Membro da Assembleia e do
Conselho Pedagógico Permanente da Universidade de Trás-os-
Montes e Alto Douro.
Iniciou a sua actividade política na JSD onde fez parte dos
órgãos Concelhios, Distritais e Nacionais.
No PSD foi Vice-presidente da Comissão Política Concelhia
cessante, e é membro da Comissão Política Distrital de Vila Real.
Desde 2009 é membro da Assembleia Municipal de Mondim de
Basto, onde foi eleito para Membro da Assembleia Intermunicipal
da CIM do AVE e indicado para Membro do Conselho Municipal da
Juventude.
Comissão Política:
Presidente - Bruno Miguel de Moura Ferreira
Vice-presidente - Rui Miguel Ferreira Borges
Secretário - Maria Lúcia Ribeiro Brás de Oliveira
Tesoureiro - Maria Altina da Costa Carvalho
Vogais:
Aurora Maria Pereira Peixoto e Pereira
Fernando Martins Rodrigues
Francisco Miguel Barros da Silva Ramos
José Carlos Amorim Carvalho
Luis Carlos Costa Bastos Teixeira
Manuel Fernando Pereira da Silva Ramos
Martinho Ribeiro da Silva
Mesa da Assembleia
Presidente - Vitor Fernando de Sousa Costa
Vice-presidente - Carlos Manuel Pereira da Silva Ramos
Secretário - Sílvia Miranda Rodrigues
O POVO DE BASTO 1518-6-2012
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O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 16
Há muitos anos atrás, quando a estrada para o Porto era em macadame e a carreira do Marinho & Costa chegava, 3 horas e tal depois, ao largo de Tito Fontes, no Porto, ali em frente ao café e restaurante “Ginjal”, contava o meu tio, bem conhecido na época como o Regedor de Tecla, que um conterrâneo, cheio de sede, após a viagem e perto do meio-dia, entrou no estabelecimento e pediu uma bebida qualquer, seguido de perto por outros viajantes.
Na altura, naturalmente, não havia televisão e o rádio era um bom companheiro. E vai daí, como por mera coincidência, o locutor da então Emissora Nacional anunciou que se ia transmitir “música de tecla”, ou seja (piano, órgão, ou algo no género). O nosso conterrâneo, espantado e em autêntico êxtase, atirou o chapéu ao ar e, em altíssima voz, desatou a festejar com um: “é a primeira vez que vou ouvir no rádio a música da minha terra”.
Este episódio insólito e rapidamente desfeito quando o empregado o acalmou dizendo que estava enganado e depois de ouvir alguns acordes do piano, é, sem sombra de dúvida, um exemplo concreto, embora um tanto caricato, do bairrismo e amor à música que enche o imaginário das gentes desta freguesia. Ainda hoje, eu próprio, sempre que leio algures que a Banda de Tecla vai atuar em qualquer lado, mesmo sabendo que de Tecla já quase só tem o nome, fico arrepiado e cheio de nostalgia. Quantas vezes, ainda pequeno, pedia aos meus pais para ir ali à Ponte do Feixe ouvir os ensaios. Que saudades.
Tecla, quando eu era pequeno, tinha entre setecentos a oitocentos moradores (hoje creio haver só cerca de 200), mas tinha, para além da Banda, um grupo de Zés Pereiras, com o já há muito desaparecido Lopes dos Lameirinhos, filhos e outros parentes e amigos. Tinha também um coro na Igreja onde, de entre outras vozes, pontificava a da minha mãe, eterna solista e de quem a minha filha herdou o precioso timbre (aqui há uns anos, o país pode ouvi-la numa final do Festival da Canção da RTP). Tinha, ainda, uma tocata onde pontificava o meu tio, já aqui referido, o Regedor de Tecla, Magalhães de seu nome, o meu irmão na concertina (ainda hoje ele anda por aí em grande atividade), o falecido Aarão na guitarra portuguesa e com uma voz fantástica, o meu compadre Celestino também já desaparecido (de alcunha o Requinta), o
BASTO (SANTA TECLA) E O CANCIONEIRO
Serafim do Paço, também a dar uns toques na guitarra e este vosso amigo no violão. É mesmo verdade, foi assim que comecei, pelos oito ou nove anos, a dar os primeiros passos em alegres guitarradas.
Que saudades das vindimas do Paço e de outras “serviçadas”, como “arrigas” do linho, malhadas de espigas, etc., etc..
E foi ali, bem longe de imaginar quem eram aqueles senhores bem vestidos e com ar de entendidos que nos estavam a ouvir (nós os morgadinhos da Nogueira, como carinhosamente nos chamavam) e no fim se nos dirigiram a incentivar para que continuássemos, que vi pala primeira vez o maestro Lopes Graça, o Michel Giacometti e o Dr. Ernesto Veiga de Oliveira (um dos donos da casa do Paço e fundador do museu de Etnografia, em Lisboa), ou seja três lendas, infelizmente já desaparecidas, ligadas à criação do Cancioneiro.
Giacometti, um italiano que se apaixonou pelo nosso património musical, grande amigo do maestro Lopes Graça, ambos que, depois de calcorrearem as aldeias mais recônditas, para gravar as canções populares, se juntaram na casa do ilustre Veiga de Oliveira, a casa do Paço, onde passaram ao papel (pautas) muitas das gravações que tinham feito.
Fica então aqui dito, para quem não saiba, que Tecla ajudou e muito a que muita música do tempo dos nossos avós, do norte ao sul do país, não se perdesse.
Um dia, já nem sei precisar onde o li, dei de caras
com uma teoria que eu próprio também defendia e defendo, sobre a enorme apetência dos Teclences para a música. Ou seja, eu relaciono este fenómeno com o meio físico circundante, aquele vale bastante cavado entre a encosta dos Lameirinhos e a encosta da Nogueira e, fechado do lado do Feixe, formando uma espécie de concha, tendo como fundo a encosta que vai por Covas até ao Castelo, meio este que, sobretudo no tempo quente do fim do verão (época das colheitas), se destaca por uma acústica brilhante, quase ao estilo de som de catedral (reverbação) e que, naturalmente dá outra vida á música que se fizer.
As canções de trabalho, em terno de vozes (três vozes), com aquela típica e fantástica “voz do alto” (meio esganiçada), cantadas ao ritmo da batida do coração do boi, eterno companheiro de trabalho das gentes da terra e que, naturalmente, marcava o ritmo do trabalho e consequentemente da música. Parece que ainda estou a ouvir “O meu amor diz que vinha/oh tim-tim dar e dar/quando a lua viesse/oh tim-tim dar e dar e oh tim-tim dar e dar e oh/ A lua já acolá vem/oh tim-tim dar e dar/ Meu amor não aparece/ oh tim-tim dar e dar……
Este trabalho já vai longo mas, antes de terminar, deixem-me que lhes conte que, quando estive meio fechado em casa, na Nogueira, a compor e escrever o trabalho de um álbum que gravei há mais de vinte e cinco anos, exatamente numa altura de colheitas, ouvi uma voz feminina, do meu lado do vale a chamar, pelo tocar dos “santos” (fim do dia): - Oh João! (e ficou no ar uma espécie de eco). Do outro lado veio a resposta: - Senhora minha mãe já vou! (e ecoou também a tão curiosa frase, misto de respeito e ternura). Som deslumbrante
Peguei na guitarra e num caderno e saiu-me cá de dentro, como água fresca a jorrar da fonte, a cantiga que fecha esse álbum e que aqui deixo como retrato singelo à minha terra, minha terra mãe (onde descansa em paz a minha própria mãe, meu pai, restante família e tantos amigos):
Santa Tecla é minha terraLá no Minho semeadaNas veias corre-lhe o vinhoNas mãos os calos da enxada Caminhos cheios de lama Pão que o diabo amassou E há quem diga que a fartura Por ali nunca passouSanta Tecla de BastoNão recua nem avançaRestam velhos e mulheresQue os novos foram pr’a França
Senhora minha mãe já vou…
Com um grande abraço de,Carlos Cunha
Da esquerda para a direita: Aarão (guitarra), meu Tio
Magalhães (guitarra), Serafim Cunha (meu irmão, na
concertina), eu (no violão) e o Sr. Gonçalves “Feitor do
Paço” (também na guitarra)
O POVO DE BASTO 1718-6-2012
Álvaro Bastos, lançou na IV Feira do Livro de Celorico de Basto o Livro “Camas de pape-lão”.
Na noite de sexta -feira, na quinta da Eira, o nosso conter-râneo deu a conhecer vários testemunhos de causas em que
Álvaro Bastos lançou o livro“Camas de Papelão”
está envolvido, como o apoio aos Sem Abrigo na cidade do Porto e o apoio APC (Associa-ção Protetora da Criança de
Valadares).O Prof. Marcelo Rebelo Sou-
sa, autor do prefácio esteve presente.
Todos os livros vendidos em Celorico de Basto, o autor vai oferecer 1 euro para ajudar os alunos que frequentam o Ensi-
no Especial de Celorico de Bas-to no sonho de visitar Paris.
Cada livro “Camas de pape-lão “ tem o custo de 10 euros e vai ajudar muitas causas.
Para contactos:Álvaro BastosRua Padre Joaquim Faria
Entrada 65- 6º Drt. – Frt.4430-624-V.N.GaiaNIB-003300000001508225945Telemóvel 968814204e-mai l :a lvaro3bastos@
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Decorreu no passado dia 12 de Junho no auditório da Assembleia Municipal uma sessão pública sobre a reforma do mapa judiciário e o encerramento dos tribunais com a presença do Bastonário da Ordem dos Advogados Dr. Marinho Pinto, que se deslocou a Mondim a convite do Presidente da Câmara.
O Dr. Marinho Pinto manifestou o seu desacordo com as propostas avançadas pelo Governo, que preveem o encerramento de 54 tribunais em todo o país, advertindo que esta decisão trará consequências nefastas para a população e a economia dos concelhos afetados e contraria os anseios de uma Justiça mais célere e equitativa.
Para o Bastonário, o encerramento de um tribunal num concelho do interior, como Mondim, pode ser um incentivo à população para que faça “justiça pelas próprias mãos”.
Quanto às questões económicas realçou que os tribunais que a ministra pretende encerrar representam apenas umas migalhas no montante que o ministério gasta em Lisboa. Só a renda do Campus da Justiça são um milhão e quatrocentos mil euros mensais. O tribunal de Mondim não paga qualquer renda. O edifício é da Câmara.
Marinho Pinto fez uma enumeração exaustiva dos gastos do governo central, desde as parcerias público privadas aos contratos com um escritório de advogados de Lisboa que tem uma avença de
MARINHO PINTO ESTEVE EM MONDIM PARA APOIAR A LUTA DOS MONDINENSES CONTRA
ENCERRAMENTO DO TRIBUNAL
O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO18
dois milhões de euros mensais.Também a promiscuidade
entre os políticos e o poder económico foi referido com exemplos de governantes que fizeram contratos com empresas enquanto ministros e agora que deixaram de o ser foram contratados por essas mesmas empresas.
O Bastonário exortou os presentes a exigirem dos deputados do distrito de Vila Real a tomada de uma posição em defesa da manutenção do tribunal. Têm que ser confrontados com essa responsabilidade. Quando andaram em Mondim a pedir os votos não disseram que iam fechar este serviço público.
O que está em causa são os interesses de uns poucos, a
justiça privada como é o caso das arbitragens a que o Estado recorre nos negócios com os privados. E o interessante é que nessas arbitragens o Estado ainda não ganhou uma única vez.
aLFreDo menDonça, humberto cerqueira, marinho pinto e m.ª FernanDa cunha
Respondendo ao deputado municipal João Alarcão que sugeria a manutenção dos tribunais e os juizes aí se deslocarem para fazer os
julgamentos, disse que isso já foi sugerido mas os juizes estão melhor sentados nas suas cadeiras...
O Presidente da Câmara explicou, às centenas de populares que esgotaram
a lotação do auditório da Assembleia Municipal, que o custo de manutenção do Tribunal de Mondim de Basto representa uma despesa de 13 500 euros anuais para o Estado, tratando-se de um
consequências da agregação dos Tribunais nas sedes de distrito, o que significa que os Mondinenses terão que passar a tratar dos seus problemas judiciais em Vila Real ou Chaves, facto que se agrava
valor insignificante quando comparado com a manutenção de outros serviços públicos.
“Encerrar um serviço público como o tribunal é
negar às pessoas o acesso a um bem como a Justiça, mas também é um primeiro passo para o encerramento de outros serviços públicos”, explicou o autarca.
Alertou também para as
por não disporem de uma rede de transportes públicos que permitam a sua deslocação.
Humberto Cerqueira e Marinho e Pinto partilham da
opinião de que a decisão de encerramento dos tribunais é um acto inconstitucional, injusto e socialmente inaceitável e incentivaram toda a população do concelho a demostrar o seu descontentamento.
No sábado, dia 19, a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Lisboa, esteve em festa; porque de Mirandela desceu à capital o Dr. Jorge Lage, para do seu interessante trabalho de recolha e pesquisa à volta dos Falares de Mirandela dar a conhecer a quem afastado do mundo rural ignora ou já se não recorda do dialecto falado pelos seus pais e avós.
Na manhã desse dia desloquei-me à baixa alfacinha para depois de cumprir a minha missão seguir directo para o Campo Pequeno, onde num restaurante do centro comercial almocei, muito bem acompanhado por uma alma generosa e vizinha das mesmas fragas onde nasci. Por volta das 15 horas subi ao 3º Esq. do nº 50 da Praça do Campo Pequeno, onde já muitos mirandelenses se banqueteavam à volta do “Rancho” encomendado para o almoço da jornada cultural desse tarde. No fim, e todos com a barriga satisfeita, foi a concentração no salão nobre da Casa, com o presidente da direcção, Dr. Jorge Valadares, a dar as boas-vindas aos muitos presentes ali.
Com uma Câmara Municipal, e um presidente, dos raros que ainda sabem que apostar na cultura é um
Falares de MirandelaPor: Costa Pereira
dos melhores investimentos que uma autarquia faz, o Dr. Jorge Lage encontrou no Eng. António Almor Branco outro dos impulsionadores capaz de sustentar a ânsia que o autor de obras como As Maias tem em continuar o seu mister de arqueólogo da palavra. Parabéns Sr. Presidente da Câmara de Mirandela, da terra do bom azeite, do melhor vinho de mesa e dos sabores apetitosos da Terra Quente, de Trás-os-Montes.
No final, o Dr. Jorge Lage com aquele seu sorriso peculiar que inspira confiança e irradia simpatia agradeceu a presença dos amigos e o interesse que manifestam pela cultura transmontana, em especial pela mirandelês, prometendo não abrandar na senda do pesquisar, arrolar e divulgar saberes que o tempo teima em esconder à espera
de mecenas. Jorge Lage é um desses mecenas que Mirandela encontrou. Figura bem conhecida e conhecedora da nossa região, isso se deve sobretudo ao facto do Dr. Jorge Lage colaborar como voluntário muito ligado ao PROSETE/Clubes da Floresta e ser Coordenador Distrital de Braga, além de ter sido Delegado Distrital (Braga) de Segurança das Escolas, entre 1994 e 2007.
Após o almoço, e antes da apresentação de FALARES de MIRANDELA – um complemento do Mirandelês, houve música, poesia e cantares, com destaque para o “Vila Real que tão lindo és”, do insigne mondinense Mons. Minhava, que deram alegria e animação a esta maravilhosa jornada de trasmontanismo vivido em Lisboa graças a Mirandela e ao Dr. Jorge Lage.
Gráfica de BastoTipografia - Offset - Impressão digital
TeL. 255 095 469 T teLem. 914 159 875rua serpa pinto T eDiFício santiago T 4890-238 ceLorico De basto
Qualidade - Rapidez - Bom pReço
ABANDONADOSSe eu um dia pudesse
dar amor, luz e esperança,
acabava com as trevas
nos olhos de tanta criança.
Há tanta criança no mundo,
sem lar, sem pão, sem amor,
muitos outros na abundância,
sem que deles tenham dor.
Há muitos abandonados,
traumatizados pelos pais.
E com tantas leis iníquas
há tendência para mais.
E para esquecerem a vida,
na droga se vão viciando.
E depois é o manicómio,
o lugar que os vai esperando,
Por tanta miséria humana,
não seremos nós culpados?
O que é que temos feito,
por esses abandonados?
São os marginalizados da sorte,
e nós não os ajudamos.
Ás vezes fazemos troça
destes farrapos humanos.
Manuel Teixeira Lucas
vENDE-SE LAGARESVende-se lagares de vinho,
em pedra (6) de vários tamanhos (de 3 a 10 pipas) em Infesta - Celorico de Basto
Contatar telef. 222 433 116 ou tlm. 933 411 403
O POVO DE BASTO 1918-6-2012
CARTÓRIO NOTARIAL DE
CELORICO DE BASTO
EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO
“O POVO DE BASTO”, N.º 304, DE 18/JUNHO/2012
A cargo da Notária ADELAIDE MONTERROSO FREIXO
Nos últimos tempos têm
surgido várias referências
ao catolicismo, sem que
alguém se atreva a descer às
raízes da presente situação.
Embora não seja fácil resumir
em poucas palavras um tema
tão vasto, nem por isso deve
ser descurado. Em primeiro
lugar devemos examinar e
avaliar o comportamento da
chamada sociedade adulta, de
cujo comportamento muito
depende a aceitação ou não
das camadas jovens.
Partindo do princípio que
os referidos adultos são os
pais das ditas camadas jovens,
vamos agora ver e avaliar
quem são os educadores e
“moldadores” desses mesmos
jovens, uma das causas que
em certos países tem levado
ao aparecimento do tal
“apartaide”, isto, é, nem todos
os pais confiam a formação
dos seus filhos a estranhos.
Embora nem sempre tenha
resultado a selecção dos
educadores, como o
demonstram tantos dos
nossos letrados do passado, os
O cATOLIcISMO DE NOvO NA BERLINDAquais embora hoje sejam lidos
e estudados como “lentes”
das letras, nem por isso as suas
vidas foram modelo a seguir.
Não vamos aqui descer ao
pormenor de identificações, as
quais são bem conhecidas dos
que se julgam leitores.
Por outro lado hoje com o
mundo franco e “devassado”
que temos, atribuir culpas a
quem quer que seja torna-
se difícil e arriscado, sendo
por isso aconselhável alguma
ponderação. Um outro factor
a ter em conta é o facto de o
catolicismo no que respeita
a números seja calculado a
partir dos registos do baptismo,
quando infelizmente alguns
desses baptismos não passam
de um pretexto para bem
comer e beber...
Depois destes breves
enumerados confirmados
pelos factos que todos
conhecemos vem-nos à
lembrança o debandar de
milhares de jovens sem rumo
certo, cujas raízes culturais
e educativas são de seguida
postas à prova, as quais nem
sempre perduram como seria
de desejar. É esta grande
realidade que nos leva a
acarinhar e a apoiar as festas
religiosas e outras ocorridas
nos meses de Verão, como
sendo um bálsamo para o
corpo e para a alma desses
ditos milhares de jovens por
assim dizer foragidos das suas
quantas vezes desprezadas
terras.
Neste capítulo é
confrangedor o facto de certas
famílias numerosas registadas
como católicas, uma vez
dispersas em busca de meios
de sobrevivência, poucos dos
seus membros conseguem
alimentar as raízes do seu
baptismo como católicos,
advindo daqui uma das
maiores falhas estatísticas.
Este breve “arrazoado”
confirma-nos que a
instabilidade habitacional
contribui fortemente para a
destruição da personalidade
humana, tal e qual como o
nosso mundo dela carece,
esfumando-se assim o mérito
daqueles que “queimam”
o seu rico tempinho em
futilidades literárias ou outras,
indiferentes ao dever que
têm de gastar essas ditas
possibilidades ao serviço da
humanidade da qual, queiram
ou não queiram, fazem parte
e dela vivem.
Bilhó, Abril de 2012
Joaquim de Carvalho
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro de
“Escrituras Diversas” número cinquenta - A, desde folhas cento e cinco e
seguintes, foi lavrada em um de Junho de dois mil e doze, uma escritura de
Justificação para reatamento de trato sucessivo, tendo nela outorgado como
justificantes:
ANTÓNIO CARLOS COELHO PINHEIRO, C. F. n.° 119 939 673, e mulher,
MARIA DE FÁTIMA MACHADO TEIXEIRA PINHEIRO, C. F. n.° 178 965 014,
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de
Codeçoso, concelho de Celorico de Basto, e residentes no Largo da Lavandeira,
n.° 34, 2.° Dto., bloco A, freguesia de Oliveira do Douro, concelho de Vila Nova
de Gaia.
MAIS CERTIFICO, por extracto que os Justificantes declararam o seguinte:
Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do
seguinte prédio rústico situado no lugar de Limites de Codeçoso, freguesia de
Codeçoso, concelho de Celorico de Basto, descrito na Conservatória do Registo
Predial deste concelho sob o número MIL SEISCENTOS E SETENTA E OITO/
CODEÇOSO:
“CAMPO E LEIRA DA RIBEIRA E ROÇO JUNTO”, composto de mato e vinha,
com a área de dois mil duzentos e sessenta e quatro metros quadrados, a
confrontar de norte com António Carvalho e linha férrea, sul com José Joaquim
da Fonseca e caminho público, nascente com Margarida Ribeiro e de poente
com António Carvalho, inscrito na respectiva matriz, sob o artigo 1424, com o
valor patrimonial e atribuído de quinhentos e oitenta e dois euros e vinte e
quatro cêntimos.
Que o citado prédio está registado na citada Conservatória, a favor de José
Lino da Silva, casado, residente que foi no lugar de Agrecovo, da dita freguesia
de Codeçoso, pela AP - VINTE E NOVE de 1939/10/09.
Que pretendendo efectuar o registo de aquisição a seu favor, não dispõem
de título formal para a dedução do trato sucessivo a partir do titular inscrito o
mencionado José Lino da Silva.
Que, por volta do ano de mil novecentos e cinquenta, aquele José Lino
da Silva e mulher Ana de Oliveira Coelho de Moura, actualmente falecidos,
doaram o supra citado prédio a António Lino da Silva, seu filho, e mulher
Libania da Silva, actualmente falecidos, residentes que foram na rua Luís Vaz
de Camões, n.° 2, Bucelas, Loures, mas apesar das buscas efectuadas, eles
primeiros outorgantes não conseguiram encontrar a escritura que titula este
contrato, ignorando também qual o Cartório Notarial que a lavrou, não tendo
assim, possibilidade obter o respectivo título para fins de registo.
Que por escritura de compra e venda lavrada neste Cartório no dia oito
de Outubro de mil novecentos e oitenta e dois, a folhas sessenta e três - verso
e seguintes do competente livro número setecentos e quarenta e cinco - A,
o mencionado António Lino da Silva e mulher Libania da Silva, venderam o
referido imóvel a Eduardo de Sousa Pinheiro e mulher Maria de Jesus Coelho,
de quem por sua vez os primeiros outorgantes adquiriram o supra citado
imóvel por escritura de Partilha lavrada neste Cartório no dia onze de Fevereiro
de dois mil e doze, a folhas cento e quarenta e nove e seguintes do competente
livro número quarenta e nove - A.
Que assim, eles primeiros outorgantes justificam por este meio o seu
direito de propriedade sobre o supra citado imóvel.
ESTÁ CONFORME
Cartório Notarial de Celorico de Basto, um de Junho de 2012.
A Colaboradora da Notária,
a) Elisabete Gomes
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Telef. /Fax 255 489 923 - Tel. (resid.) 255 321 450Telem. 962 746 430
POÇA DE PEDRA T 4890-108 BORBA DA MONTANHACELORICO DE BASTO
O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO20
Está patente no Centro de Informação e Interpretação do Parque Natural do Alvão, Mondim de Basto, a exposição “Os Morcegos e os seus segredos”, integrada no ano do Morcego 2011-12.
Esta exposição dá a conhecer os únicos mamíferos do mundo com aptidão para voar, sua morfologia, hábitos, regime alimentar e medidas de conservação, apresenta-nos
EXPOSIÇÃO – “OS MORCEGOS E OS SEUS SEGREDOS”no Centro de Informação e Interpretação do
Parque Natural do Alvão, em Mondim de Bastotambém algumas das espécies existentes em Portugal e mais concretamente no PNAlvão.
Pretende-se com esta iniciativa contribuir para um melhor conhecimento destas espécies, alertar para a sua frágil situação e sensibilizar para a sua conservação.
Exposição com entrada livre, que pode ser visitada até 31 de Julho de 2012, todos os dias úteis, no horário normal
de funcionamento (9 h. às 12:30 h. e das 14 h. às 17:30 h.), necessitando no entanto de marcação prévia, caso se trate de grupos.
A marcação da visita poderá ser formalizada diretamente no Centro de Informação e Interpretação do Parque Natural do Alvão, através do tel./fax: 255 381 209 ou através do correio eletrónico: pereirama@icnb.pt
A Câmara Municipal de Mondim de Basto vai reduzir em cerca de 20% os custos com a iluminação pública.
Após o levantamento de todos os postes de iluminação pública existentes no concelho, realizado pelos serviços técnicos da câmara, vai proceder-se ao desligar definitivo de cerca de 20% dos postes em todo o concelho.
Nas zonas rurais serão desligados os postes em locais sem habitações, bem como em ruas e estradas com traçado retilíneo e com boa visibilidade. Na área urbana da vila serão desligados metade dos postes, a partir de uma determinada hora.
A autarquia gasta anualmente cerca de 150 mil euros com a iluminação pública. A subida do IVA de 6 para 23% irá custar à câmara mais 25 mil euros por ano, no custo da iluminação pública.
Como explica o Presidente da Câmara, Humberto
Câmara vai reduzir custos com iluminação pública: cerca de 20% dos postes vão ser
desligados definitivamenteCerqueira, “a subida do IVA e a necessidade de reduzir as despesas obrigou as câmaras a tomar esta medida. Muitos municípios optaram por desligar a iluminação durante o período noturno. Nós optamos por desligar apenas as lâmpadas menos necessárias, garantindo às populações a iluminação durante a noite. Este trabalho inovador de identificação dos postes através de georreferenciação foi demorado, mas permite atingir o objetivo de redução da fatura mensal, sem pôr em causa a segurança das pessoas.
Outras medidas estão a ser tomadas pela câmara municipal para a redução dos custos, nomeadamente, a exigência à EDP para a instalação de relógios astronómicos com ajuste diário ao nascer e por do sol, evitando gastos desnecessários.
A câmara municipal apresentou também uma
candidatura para eficiência energética e melhoria da iluminação pública, que aguarda aprovação pelo QREN.
O objetivo destas medidas é, futuramente, atingir uma redução de 30 a 40% na iluminação pública, sem nunca descurar a segurança das populações.
No passado dia 11 de Maio, Humberto Cerqueira, recebeu no Salão Nobre a Dra. Márcia Araújo a nova médica que veio prestar serviço no centro de saúde de Mondim de Basto. Na breve conversa, o Presidente da Câmara deu-lhe as boas-vindas e desejou-lhe felicidades para a sua atividade profissional no concelho.
A Dra. Márcia mostrou-se satisfeita com a forma com que foi recebida pelos utentes. Lembramos que no centro de saúde de Mondim havia ainda 1.500 utentes sem médico de família.
A saúde é uma área prioritária para o concelho, por essa razão o Presidente da Câmara está a desenvolver contactos com o Ministério da Saúde para que a médica possa, a breve prazo, prestar serviço a tempo inteiro, dedicando mais tempo aos utentes, na sua maioria idosos.
DRA. MáRcIA ARAújO é A NOvA MéDIcA DO cENTRO DE SAúDE DE
MONDIM DE BASTO
Encontra-se a decor-
rer, até ao próximo dia
6 de julho, o período de
inscrições para a X Edição
da Feira da Terra de
Mondim de Basto.
Os interessados
deverão formalizar a
sua candidatura, através
do preenchimento da
ficha de inscrição, que se
encontra disponível no
X FEIRA DA TERRA: abertas as inscrições até 6 de julho
Balcão Único da Câmara
Municipal e no sítio da
internet do Município
em http://municipio.
mondimdebasto.pt/.
A Feira da Terra realiza-
se, este ano, entre os dias 2
e 5 de Agosto, tendo como
finalidades a promoção e
preservação dos produtos
tradicionais, que vão desde
o artesanato, aos produtos
a g r o - a l i m e n t a r e s ,
passando pela pecuária
e outros, enquanto
valor cultural e de
dinamização da atividade
socioeconómica concelhia.
Outras informações ou
qualquer esclarecimento
pode ser requerido através
do e-mail: feiradaterra@
cm-mondimdebasto.pt .
O POVO DE BASTO 2118-6-2012
MANIFESTAçãO cONTRA O ENcERRAMENTO DO TRIBUNAL DE MONDIM DE BASTO
O POVO DE BASTO24 18-6-2012O POVO DE BASTO 22
Na tarde do passsado Domingo, dia 17 de Junho, decorreu na Vila de Mondim uma manifestação de protesto contra as intenções do Governo de encerrar o Tribunal da comarca e substituí-lo por uma extensão.
A chuva não impediu a concentração de centenas de pessoas junto à Câmara Municipal, vindas de todas as freguesias do concelho.
Os cidadãos mondinenses, de todas as idades, não ficaram em casa e manifestavam o seu protesto com bandeiras negras, e em cartolinas coloridas escritas à mão em que se podia ler: “também somos portugueses”, “Mondim de Basto sem tribunal não faz parte de Portugal”, “queremos o nosso tribunal”, “contra a desertificação do interior”, “vimos lutar de coração, o encerramento não é solução”, “um táxi para Chaves custa € 75!”, etc.
Destacavam-se também três ruidosos grupos de bombos.
Vereadores, membros da Assembleia Municipal e todos os presidentes de junta do concelho, com as suas bandeiras, ficaram na escadaria de acesso ao salão nobre. Aí também estavam os deputados à Assembleia da República pelo distrito de Vila Real, Dr. Silva Pereira, do PS e Dr.ª Manuela Tender, do PSD.
Teixeira da Silva, um mondinense que de muitas formas, mas especialmente pela palavra escrita, contribuiu para o progresso do concelho, assumiu aqui o papel de apresentador dos vários oradores.
Começou por usar da palavra a Prof.ª Teresa Rabiço, em represesentação do PS,que disse da importância do tribunal. É um órgão que não tem partido, nem tem clube, é independente.
Sobre as “extensões” referiu que uma extensão não tem juiz, um tribunal tem.
Que não nos digam que ficamos melhor, é preciso dizer a verdade ao povo, “os políticos não são palhaços”.
“Se a senhora ministra soubesse como se vai para Chaves ou Vila Real, de certeza que não fechava o tribunal.”
Seguiu-se o vereador Lúcio Machado, pelo CDS/PP, considerando que a extensão do tribunal para Mondim representa uma morte a prazo.
Disse ainda que as gentes do interior e de Mondim têm sido filhos muito bem comportados. Nos últimos anos fecharam a linha do Tâmega evocando o interesse nacional. A CP dava prejuzos de milhares de contos e agora dá prejuízo de milhões.
Falou depois da barragem em que se invoca mais uma vez o interesse nacional, mas efectivamente as pessoas vão
perder as suas casas.Tudo o que possam dizer
sobre os critérios para encerrar o tribunal de Mondim são mentiras, a começar com o número de processos que são muitos mais, realçou.
Bruno Ferreira, usou da palavra, como presidente do PSD de Mondim de Basto. Desmontou a argumentação para o fecho do tribunal. Quando se refere que o número de processos é de 131 ele é na realidade de 390.
A tranferência dos serviços vai implicar custos na construção de novas instalações.
As vias de acesso a Vila Real ou Chaves são estradas sinuosas e perigosas e a auto estrada é a mais cara do país.
Fernando Mendes, do PCP de Vila Real, também se associou ao protesto, destacando que todas as medidas tomadas por este Governo vão no sentido de encerrar os serviços públicos provocando um maior abandono e desertificação do interior.
Depois foi a vez de Alfredo Gonçalves, do PCTP/MRPP,
conhecido activista de tantas lutas na Região de Basto, em especial contra o encerramento
da linha ferroviária do Tâmega.Manifestou o desejo de ver
estas manifestações no futuro, em outras lutas, como contra a barragem.
Coube ao presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, fazer a intervenção final em que se comprometeu, apesar das dificuldades do município, em assumir os custos com a manutenção do tribunal que
são de 13.500 euros anuais.Destacou que a população
de Mondim tem poucos rendimentos onde há reformas de pouco mais de 200 euros, não se podendo deslocar a Chaves ou Vila Real, onde em duas deslocações gastariam o rendimento de um mês e ficariam sem meios para a alimentação e os medicamentos.
Os concelhos prestam homenagem às pessoas, chegou agora o momento de prestar homenagem a esta terra lutando até ao fim, independentemente da nossa cor partidária e todos juntos vamos conseguir, concluiu.
Teixeira da Silva pediu a todos para terminarem da melhor forma esta jornada de luta pela manutenção do tribunal, cantando o hino nacional.
Os canais de televisão RTP, SIC, TVI e Porto Canal, estiveram a cobrir esta manifestação.
O POVO DE BASTO 2318-6-2012
Com vê a intenção do governo de encerrar o tribunal de Mondim?
É uma medida errada. Repare, Mondim tal como muitos concelhos do interior está com problemas de desemprego, perda de população, níveis de emigração como já não víamos há muitos anos, o comércio local com a crise está a passar por muitas dificuldades. Qual a receita do governo para resolver estes problemas? Encerrar serviços públicos… Isto é uma medida que só vai agravar os problemas. O encerramento do tribunal é o primeiro passo para o encerramento de outros serviços públicos no concelho. A seguir fecham as finanças, a conservatória. Depois só falta mesmo fechar o concelho! Alguém escolhe um concelho para viver se não tiver pelo menos acesso à saúde, educação e justiça?
De que forma o enceramento do tribunal pode prejudicar o concelho?
O tribunal não é um serviço público qualquer. É verdade que nem todas as pessoas recorrem ao tribunal. Mas a existência do tribunal garante aos cidadãos o acesso a um direito fundamental como é a justiça. O tribunal não é um serviço público qualquer! É o símbolo de um concelho. Repare, desde o início da Nacionalidade que os primeiros Reis instituíram a justiça como forma de povoar o interior do país. O fecho do
tribunal vai obrigar as pessoas a deslocarem-se a Vila Real ou Chaves, por exemplo, que fica a 70 Km de distância. Para Vila Real praticamente não há autocarros. Para Chaves as pessoas terão de se deslocar de táxi pagando 75 euros mais 15 euros por cada hora de espera. Ou seja, uma pessoa com 200 euros de reforma, se tiver de ir duas vezes a um julgamento a Chaves, tem de deixar de comer ou tomar os medicamentos. Isto é negar às pessoas o acesso á justiça! Só quem fez este estudo no Terreiro do Paço é que não vê isto.
Quais as razões que justificam a manutenção do
tribunal?Não há razão nenhuma para
encerrar o tribunal, nenhuma. Eu estive há duas semanas em Lisboa numa reunião com o Chefe de Gabinete da Ministra da Justiça – a Senhora Ministra não me deu a honra de ser recebido por ela – e não me conseguiram apresentar uma única razão para encerrar o nosso tribunal. O tribunal de Mondim custa ao estado apenas 13 500 euros anuais. Se for esse o caso a câmara, apesar das dificuldades financeiras está disposta a suportar este custo para manter o tribunal! O edifício onde funciona o tribunal é da autarquia e o estado não paga qualquer
hUMBERTO cERqUEIRA: A MANUTENçãO DO TRIBUNAL “é UMA LUTA DE TODOS OS MONDINENSES”
renda. Se o tribunal encerrar os funcionários, serão deslocados para outro serviço. O que é que o estado poupa? 13 500 euros por ano! Uma verba ridícula…
os partidos políticos, as “forças vivas“ do concelho nesta luta. Já realizamos algumas ações de luta: reuniões com todos os autarcas do concelho, uma sessão pública com o Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho e Pinto e a grande manifestação de rua que envolveu toda a população.
Apelo aos deputados eleitos
por Vila Real para aquando
da votação na Assembleia
da República votarem contra
esta proposta. Eu estarei na
primeira linha da defesa da
manutenção do nosso tribunal!
Conta com o apoio dos
partidos da oposição nesta
luta?
Claro que sim. O assunto é
demasiado grave para alguém
ficar de fora nesta luta. Faço um
apelo a todos os vereadores,
presidentes de junta, membros
da assembleia para que se
unam. É uma luta de todos os
Mondinenses! O momento é
de união de esforços!
O governo quer encerrar 54 tribunais no país, no âmbito da reforma do mapa judiciário. Na lista de tribunais a encerrar está o tribunal de Mondim de Basto. Humberto Cerqueira, Presidente da Câmara Municipal de Mondim tem contestado esta medida do governo por considerar que irá prejudicar o concelho e promete lutar ao lado da população.
Mas há mais uma razão de “peso” que estão a esconder: O número de processos é superior ao número mínimo apontado no estudo. Um dado importante: O tribunal de Mondim registou em 2011, 390 processos distribuídos, muito acima portanto do número de 250 apontado no estudo como número de referência.
O que pensa em fazer, caso o governo não recue na decisão?
Mondim é concelho há 500 anos. Temos dignidade e temos direito a ter o nosso tribunal. Sempre tivemos e não há razão nenhuma, como expliquei, para encerrarem o tribunal. Vamos envolver a população,
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