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O RITO MODERNO
ORitoModernoouFrancs,segundoritoaserpraticadonoBrasil(apartirde 1821), foi criado em 1761, segundo consta, com a finalidade de se libertar dasinfluncias da Maonaria Inglesa que predominava na Frana, naquela poca. FoireconhecidoeadotadopeloGrandeOrientedaFranaem24dedezembrode1761,massua implantaodefinitivassedeuem09demarode1773,peloentoGroMestreDuquedeCartres,FelipedeOrleans.
Com a aprovao da proposio do Rev. Desmons que estabelecia aretirada da Biblia do Altar dos Juramentos e substituida pelo livro da Lei Manica,suprimindo a expresso "Grande Arquiteto do Universo" dos cabealhos de todos osdocumentoseAtasdoGrandeOriente,aGrandeLojaUnidadaInglaterraexcomungouoRitoModernocontandorelaescomoGrandeOrientedaFrana.Oprincipalargumentoera de que o Rito Moderno era um rito ateu. Embora a inteno fosse deixar que osproblemasdeordemmetafsicacontinuassesendodeforontimodecadaum.
Trabalha,atualmenteemsetegraus:
Aprendiz;
Companheiro;
Mestre;
1Ordem osEleitos;
2Ordem Escocs;
3Ordem CavaleirosdoOriente;
4Ordem RosaCruz.
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ORIGENS DO RITO MODERNO
IrRenatoRodriguesdaSilva
ParasefalardasorigensdoRitoModerno,devesecomearpelasorigensdaMaonarianaFrana.
Em1517,foifundadoemParisoColgioFrancs.Osmembrosoriginaisdeste colgio vinhamdaPennsula Itlicaonde faziam partede instituies conhecidascomo academias, que tinham pessoas do porte de Leonardo da Vinci, entre outros,comoseusmembros.AscaractersticasdestesmembroseramseremcontraosdogmasdopapadoecontraainterfernciadaIgrejanoEstado.EstecolgiofloresceunaFranacomo reinado de Francisco I, e pode ser considerado o primeiro agrupamento manicoespeculativo no mundo. Porm, com a morte de Francisco I, houve um acirramentoreligiosonaFrana,principalmenteemreaoReformadeMartinhoLutero.Anascentemaonariaespeculativapassouaserperseguidajustamenteporsermovidapelarazo,enopordogmas,etevedeserefugiarnaInglaterra,ondehaviamaistolernciareligiosa.Ahistria da Maonaria, na Frana, entra ento num hiato, pois o centro dosacontecimentosmanicossetransfereparaaInglaterra.
Em 1649 houve uma guerra civil na Inglaterra, que culminou com adecapitao do Rei Carlos I, da dinastia Stuart, e a adoo temporria de um modelorepublicanoporpartedaInglaterra.ExiladospolticosqueerampartidriosdosStuartsserefugiaramnaFranaeabriramlojasmanicas.Estaslojaspassaramaserchamadasde
lojasescocesas,
porque
os
partidrios
dos
Stuarts
eram
escoceses.
ARepblica Inglesa,sepodemoschamarassim,duraat1660,quandoamonarquiarestauradaeospartidriosdestaefmerarepblicasoobrigadosaseexilarnaHolanda.Levavamconsigoaexperinciainditadepoderemterjulgadoesentenciadoumreiquejulgaramdeslealaopaseaosseussditos,ede teremabolidoopoderdaIgreja,confiscandoseusbensouseja,conseguiramcontestaroabsolutopodervigente,dandoumexemplodeliberdade.NaHolanda,gravitandoemtornodaslojasmanicasdel, lanamassementesdoquedepois foiconhecidocomo Iluminismo.Estemovimentopassa,porvoltade1715,tambmparaaFrana,atravsdasidiasdeJohnToland.
Em1717houveacriaodaGrandeLojadeLondresousejaacriaodaMaonariaconhecidahojecomoMaonariaModerna.Eem1726comeamachegarFranalojasmanicastambmvindasdaInglaterra,jfiliadasaestaGrandeLoja.Passouahaverento,naFrana,doistiposde lojas:asescocesas, fundadaspelospartidriosdosStuarts,easinglesas(oumodernas),filiadasGrandeLojadeLondres,almdainfluncia ideolgica daquilo que viria a se chamar futuramente de Iluminismo. Temosaquias3grandes influnciasnaMaonariaFrancesado sculoXVIII:Amaonariaditastuartista, mais tradicional e testa; a maonaria dita moderna, desta e comtendnciasracionalistas,bemcomoasinflunciasiluministas.
Em1738,
fundada
aGrande
Loja
da
Frana,
fazendo
com
que
a
Maonariafrancesapassasseparaamodosprpriosfranceses,jqueatentoeramos
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escocesese inglesesqueadominavam.Osgrosmestrespassamaser franceseseestaGrandeLojadaFrana sofregrande resistnciadaGrande Lojade Londres,quequeriamanteramaonariafrancesasobsuatutela.
Em1772,aGrandeLojadaFrana foiextinta,enoseu lugar foicriadoo
GrandeOriente
da
Frana,
oprimeiro
Grande
Oriente
do
mundo.
Foi
este
Grande
Oriente
que criou o que chamado de democracia manica, onde h um poder centralassessoradoevigiadoporumcorpo legislativoformadopordeputadosdetodasas lojas(deputados estaduais, para os Grandes Orientes estaduais, e federais para os GrandesOrientesnacionais).
Antesdisso,em1761,oRitoModerno,ouFrancs,jhaviasidocriado.Omotivodasuacriaofoicolocarordemnaanarquiaentoreinante,ondehaviadiversosritoscom inmerosgraus,criadosmuitasvezescomoobjetivodevenderparamentos,jias e ttulos. O Rito foi criado originalmente com apenas os 3 graus simblicos
aprendiz,
companheiro
e
mestre
o
que
causou
reclamao,
pois
havia
maons
que
queriamenveredarpelo filosofismo.Ento,em1782,oGrandeOrientedaFranacriouumaComisso,chamadadeCmaradosRitos,paradotaroRitocomaessnciadosgrausfilosficosoqueculminou,apsacaloradosdebates,em1786,comaadoodemais4graus filosficosEleito,EleitoEscocs,CavaleirodoOrienteoudaEspadaeCavaleiroRosaCruz.UmadascaractersticasdestenovoritofoisemanterfielsConstituiesdeAnderson,de1723,edeterretiradodeseusensinamentoscoisasquenoeramoriginaisdaMaonaria.Osescocesistas,descendentesdamaonariatrazidapelosStuarts,reagiram esta reduo dos altos graus, pois queriam ir justamente em sentido contrrio,aumentandoonmerodegraus,ecriaramoquehojeconhecemoscomoR.E.A.Aque,portanto, no escocs quanto origem, mas tambm francs e com posterioresinflunciasnorteamericanas.
HumacertacontrovrsiaquantoorigemdotermoModerno.Algunsautores afirmam que este termo vem da criao, em 1751, de uma loja na InglaterrachamadadeGrandeLojadosAntigos.Seautointitulavamassimporquesejulgavamemoposioaosmaonsde1717,queforamosfundadoresdoquechamadodeMaonariaModerna.Ouseja,oRitoFrancsModernoteriasidocriadocomoobjetivodesemanterfielmaonariamodernacriadapelomovimentode1717,queestavasendodesfiguradapelacriaodesordenadadegraus,enoportersidoumritoquetenhacriadoalgumamodernidade por si s. De fato, no que diz respeito aos graus simblicos, o Rito
Modernoomesmo
rito
que
aGrande
Loja
da
Inglaterra
praticava
em
1717.
J
outros
autoresafirmamquenootermonotemrelaocomosmodernosde1717.
De resto, as caractersticas principais do Rito Moderno so a defesaintransigente da liberdade de conscincia, a condenao de qualquer tipo de tirania eabsolutismo ,o laicismo,oagnosticismo,a tendncia filosficahumanistaepadresdepensamentoracionaisecientficos.
ORitoModernocontinuouconformefoicriadoat1877,quandooGrandeOrientedaFrana lhe fezumareforma,queaboliuaexignciadacrenaemDeusena
imortalidade
da
alma.
Isto
gerou
forte
reao
por
parte
da
Grande
Loja
da
Inglaterra,
que
decretou o Grande Oriente da Frana como irregular, acusandoo de atesmo e
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materialismo.Essaacusaoacaboucaindo,porextenso,aoRitoModerno,quemuitasvezesjulgadocomoumritoateuematerialistaporquemnooconhececomamnimaprofundidade.Basta,paraisso,verificarmosqueo18graudoR.E.A.A,queconsideradoograumaisespiritualistadoescocesismo,nadamaisdoqueo7graudoRitoModerno.Destaforma,comochamaroRitoModernodematerialista?
NocasodoGrandeOrientedoBrasil,que reconhecidocomo regularelegtimopelaGrandeLojadaInglaterradeacordocomostermosdeumtratadode1935,aexignciadacrenaemDeuscontinua,apesarde,fielaolaicismo,noexistirinvocaoaoGrande Arquiteto do Universo nas sesses do Rito Moderno feitas nas lojas do GOB.Apesar de ser, atualmente, minoritrio no Brasil, o Rito Moderno o 2 Rito maispraticado no mundo; e tambm, ou deveria ser, o Rito oficial de todos os GrandesOrientesdomundo, inclusiveodoBrasilouseja,ascerimniasesessesoficiaisdosGrandesOrientesdevemsertodasrealizadasnoRitoModerno.
Quanto
ao
Brasil,
no
se
sabe
exatamente
quando
este
Rito
chegou
aqui,
e
ainda h controvrsias se realmente teria sido o primeiro rito a chegar, pois h quemafirme ter sido o Rito Adonhiramita. De qualquer maneira, os dois ritos existiam emPortugalenaFrana,ecomoeraparaumdestesdoispasesqueosjovensdasclassesmaisabastadasiamestudar,lacabavamsendoiniciadosnaMaonariae,aoretornaremaoBrasil,abriamousefiliavamalojasdeumdosdoisritos.
Quando da Independncia do Brasil, todas as lojas do ento GrandeOrienteBraslicoeramdoRitoModerno.D.PedroI,apesardesermaom,tinhamedoqueaMaonarialheafrontasseopoder,deformaquefechouoGrandeOrienteBraslicoem22deOutubrode1822,ouseja,logoapsaIndependncia.QuandooGrandeOrientefoi
refundado,j
com
onome
de
Grande
Oriente
do
Brasil,
aps
ter
ficado
fechado
por
quase
10anos,todasaslojasqueconstituramsuarefundaotambmeramdoRitoModerno.E este Rito ficou sendo o Rito majoritrio do Brasil por muito tempo, sendo um Ritoimportante na formao de diversas lideranas brasileiras do Sculo XIX, tendo tidodestacadaatuaonaIndependnciadoBrasil,nasleisqueculminaramnalibertaodosescravos(LeiEuzbiodeQueiroz;LeidoVentreLivreeaprpriaAboliodaEscravatura)enacampanharepublicana.
Segundoo Ir..AlexandreMagnoCarvalho,autordo livroOAprendiznoRitoModerno,ultimamente temhavidoumressurgimentodoRitoModernonoBrasil,
comaabertura
de
novas
lojas
ou
com
avinda
de
Irs..
de
outros
ritos,
j
que
por
ser
um
ritolaico,nogeraconstrangimentosdeordemreligiosa.
Bibliografia:
Manual do Rito Moderno Jos Castellani e Frederico Guilherme Costa Editora AGazetaManica
AMaonariaModernaJosCastellani EditoraAGazetaManica
O Aprendiz no Rito Moderno Melkisedek (Alexandre Magno Camargo) Editora AGazetaManica
FundamentosdoRitoModernoJosFranciscoSimas
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COMENTRIOS AO RITO MODERNO
(Anlise dos Rituais)
IrJoaquimdaSilvaPires
CAPTULOI
O Rito Moderno possuidor de ardorosos panegiristas e de custicosdetratores,sendoqueestesltimosavultamnasGrandesLojasEstaduais,ondeocitadoRito no praticado. Entretanto, louvarao e a ele pertencera o idealizador daquelas
GrandesLojas,oIrMrioMarinhodeCarvalhoBehring,que,em1903/1904,chegaraa
serVenervel
Mestre
da
Loja
"Ganganelli",
do
Rio
de
Janeiro,
ento
trabalhando
naquele
Rito, de cujo Grande Captulo o referido lder manico fez parte, ao ter seu nomeaprovadopor16votosa2,emeleiorealizadaem7deoutubrode1903.Porm,maistarde,aorompercomoGrandeOrientedoBrasil(17dejunhode1927),eleviriaamudardeidia,aoqualificaroRitoModernode"arremedobufodeMaonaria".Mudardeidianemsempreumatocensurvel.Sehouvercoerncianamudana,elaestaracimadeumdireito,paraserumaobrigao.
AprimacialcontrovrsiaqueatingeocitadoRitodevida inexistncia,nassucessivasediesdeseusRituais,doJuramentoedequaisqueroutrasmenesao
GrandeArquiteto
do
Universo,
depois
da
reforma
feita
pelo
referido
Grande
Captulo,
na
histrica Sesso de 23 de junho de 1892, noticiada pelo Grande Oriente do Brasil,conformeosurpreendenteDecreton109,de30dejulhodaqueleano,assinadopelo
entoGroMestreGeral IrAntnio JoaquimdeMacedoSoares, imitandoa reformaocorridanoGrandOrientdeFrance,em10desetembrode1877.Desdeaqueletempo,oRito Moderno passou a ser elogiado por uns, que o qualificam, orgulhosamente, deadogmticoedeagnstico,mas tisnadoporoutros,queoacoimamdeatesmo!Essasduasantagnicasposies(nuncavistasnasanlisesfeitasemoutrosRitos)estomuitomalconstrudassobreosfrgeisalicercesdeequvocos,eestesprecisamserdesfeitos.
Definir
quase
sempre
muito
difcil,
mesmo
que
esteja
em
foco
uma
simplesrguaescolardeusoinfantil.Adificuldadeaumenta,quandobuscamosdefiniespertinentesaosesfngicosdomniosdaschamadascinciasespeculativas,suscitadorasdeinfindveis controvrsias. Todavia, este articulista, no podendo ficar silente, ousaenfrentar o desafio, afirmando que Dogma uma proposio doutrinria, que seusseguidoresconsideramfundamental,imutveleindiscutvel.Agnosticismoumacorrentefilosfica, dentro da qual s aceito o que tiver evidncia, de tal modo que,automaticamente,ficarejeitadatodaametafsica.Ovocbulofoicriado,comindisfarvelironia, pelo evolucionista ingls Thomaz Henry Huxley (1825/1895), contrapondose,assim,aosantigosgnsticos,msticospersas,queseconsideravamconhecedoresdeumasabedoriaespiritual,saelesreveladaporumaForaSuperior.
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Ora, dizer que o Rito Moderno adogmtico configura um enormetrusmo,poistodososRitosdoGrandeOrientedoBrasilsoadogmticos,enosoRitoModerno, conforme preceitua, de modo lmpido, a Constituio do referido GrandeOriente, elucidando, nos termos da cabea de seu artigo 10, que a Maonaria (e noexclusivamenteoRitoModerno, insistase!)progressistaeevolucionista.Nosetrata,
portanto,de
uma
unilateral
eincua
exegese
elaborada
por
este
articulista,
pois
os
dois
elogiveisconceitosdimanamdeummandamentoescritonaquelaCartaMagna.
QuantoaoAgnosticismo,areferidaLeiMaiordoGrandeOrientedoBrasil,no inciso I de seu artigo 2, proclama a existncia de um Princpio Criador, o GrandeArquitetodoUniverso. Logo,em todosos Ritosda citadaPotnciaManica,entreosquaisoRitoModerno,nopodeserexcludooGrandeArquitetodoUniverso,sobpenadeinegvelafrontaaoreferidoeinequvocopreceitoconstitucional.
NomerecemaplausososIrmosdoRitoModerno(portanto,Obreirosdo
Grande
Oriente
do
Brasil,
pois
j
vimos
que
as
Grandes
Lojas
Estaduais
no
adotam
o
citadoRito),quando,mediantevezoparadoxal,elevamcomentrioslaudatriosaoGrandOrient de France. Ora, este ltimo, apesar de muito antigo (aquela sua denominaopassouaserusadaentrefinsde1772eprincpiosde1773)irregulardiantedatradicionalPotncia Manica brasileira, tanto quanto so irregulares a Loge Nationale Franaise,fundadaem1968(quenopossuioadjetivoGrandeequenopodesercon fundidacoma Grande Loge Nationale Franaise, fundada em 1913, a nica Potncia Manicafrancesa, que possui regularidade; a Grande Loge Traditionnelle et SymboliqueOpra,fundadaem1958;aGrande LogeMixteUniverselle, fundadaem1973;aGrande LogeFminine de MemphisMisraim, fundada em 1965; a Grande Loge Mixte de France,fundadaem1982;aGrandeLogeFmininedeFrance,fundadaem1945;aGrandeLogedeFrance(outraquenopodeserconfundidacomaGrandeLogeNationaleFranaise),fundadaem1894eaFederationFranaiseduDroitHumain,fundadaem1893.
Todavia,oprprioGrandOrientdeFrancehaviaestatudo,em5dejunhode 1865, que a Maonaria, e no s a referida Potncia Manica francesa, tem porprincpio bsico a crena em Deus. Mas, sobreveio aj focalizada reforma de 10 desetembrode1877,quederrogouaqueleentendimento,projetandoconsectriosnoRitoModerno do Grande Oriente do Brasil, a partir daj mencionada histrica Sesso dorespectivoGrandeCaptulo,realizadaem23dejunhode1892.
Oprimeiro
Ritual
usado
pelo
Grande
Oriente
do
Brasil,
logo
no
ano
de
sua
fundao (1822), quando ainda era Grande Oriente Brasiliano (primeira Ata), GrandeOrienteBrasileiro(segundaAta,masnofaamosconfusocomohomnimo,queseriamaisconhecidopor"GrandeOrientedoPasseio"eGrandeOrienteBraslico(quintaAta),equesviriaatersuadenominaoatualaoserreinstalado(1831),eradoRitoModerno.Cederao a Loja "Commrcio & Artes", do Rio de Janeiro, que o recebera do GrandeOrienteLusitano.FoiimpressoemLisboa,emtipografiaedataignoradas,especialmentepara aquela Potncia Manica portuguesa. L est escrito que o Candidato juravaperanteoGrandeArquitetodoUniverso(pgina18).
Igualmente,
o
primeiro
Ritual
prprio
(isto
,
no
cedido,
ou
seja,
o
primeiroRitual feitoespecialmenteparaareferidaPotnciaManicabrasileira)erado
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RitoModerno.Foiimpressona"TypographiaAustral",doBecodosQuartis,n21,RiodeJaneiro,ondeestescrito, em consideraes introdutrias,queoGrandeArquitetodoUniversoDeus(pgina7).Outrossim,constavaSeunomeemoutrosquatromomentos,asaber:quandooCandidatoprestavaa imprescindvelObrigao(pgina24);quandooCandidato era recebido Aprendiz Maom (pgina 25); quando o Filiando ratificava o
Compromisso(pgina
40),
e,
finalmente,
quando
era
prestada
a"Stima
Sade",
na
parte
denominada"MesadeBanquete"(pgina38).AocomentaroRitualoraemfoco,nolivro"RituaisManicosBrasileiros",daEditoraManica"ATROLHA"Ltda.,Londrina,Paran,ano de 1996, pgina 31, este articulista acentuou: "O mencionado Ritual o maiscompletodetodososque,athoje,foramimpressosnoBrasil.Noexisteum,queselhepossa comparar". Diante de tal relevncia, evidente que ele ser analisado ao longodestasrie,medianteoindispensvelmtodocomparativo.
ORitualimediatamenteposterior,doRitoModerno,foiimpressoem1869,na"TypographiaUniversaldeLaemmert",daRuadosInvlidos,n63B,RiodeJaneiro.O
Candidatojurava
ao
Grande
Arquiteto
do
Universo
(pgina
31).
No
se
alegue
que
tenha
havidoumRitual intermedirio, impressoem1857,na"Typ.doCommrciodeBrito&Braga",daTravessadoOuvidor,n14,RiodeJaneiro.No!Esse,de1857,noeraRitual.Era"InstrucodoGrodeAprendizdoRitoModerno.Em1892,emfacedojapontadoDecreton109,de30dejulhodaqueleano,oGrandeOrientedoBrasilmandouimprimiroseuprimeiroRitual,semoGrandeArquitetodoUniverso(esemoutrospontosqueatentoconstavamdosRituaisdoRitoModerno).Estescritoqueele,ocitadoRitualde1892,foicompostona"ImprensaNacional",noRiodeJaneiro.
Mesmosemsermovidopelomesmotalentodoseruditos,estearticulistaassinala, respeitosamente, que tentar clarificar os mais contraditrios aspectos doassuntoasertratadopelasriequeagoratemincio.
CAPTULOII
NoanteriorCaptulo,vimosque,noGrandeOrientedoBrasil,porforadolmpidopreceitocontidonacabeadoartigo1,desuaConstituio,todososRitossoadogmticos, e no s o Rito Moderno. Vimos, tambm, que, em consonncia com oinciso Idoartigo2,daquelareferidaCartaMagna,oGrandeArquitetodoUniversoo
primeirodos
postulados
universais
da
Instituio
Manica,
onde,
indubitavelmente,
est
includo o mencionado Rito. Inferese, pois, que, para a citada Potncia Manica, emconsonncia como seu expresso mandamento constitucional, uma instituioquenotenhaaqueleprimeiropostuladonosermanica,tantoquantonoseromanicososRitosqueela abrigar.Sob a luzdessa lgica irrefragvel,quembrandirevasivasemsentidocontrriocairpeloresvaladourodosmaisflagrantessofismas.
bem verdadeque,atingidospeloamargordasdecepes,ObreirosdoRitoModerno,Ritoque,semamnimadvida,congregaexpressivosintelectuais,noseconformam,quandovisitamalgumas (ouseromuitas?)LojasdoRitoEscocsAntigoe
Aceito
e
presenciam
cerimnias
e
pronunciamentos
aberratrios,
que
mais
seassemelham apologia da superstio. Todavia, aquelas cerimnias e aqueles
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pronunciamentos,quebaixamsobscurascrenasjacentesemremotssimostempos,noconstamdosRituaisdosegundomencionadoRito.Soextravagnciasdebitadascontadosque,deploravelmente,ousampraticLasdentrodeTemplosManicos!
No livro "Rituais Manicos Brasileiros", uma publicao da Editora
Manica"A
TROLHA"
Ltda.,
Londrina,
Paran,
edio
de
1996,
pgina
166,
discorrendo
sobreospropagadoresdascitadasextravagncias,estearticulistacondenou:
Delirando,julgamseungidospor forassobrenaturais,semelhanadosmendazessacerdotesdeantanho,que,emseuspropositadosarquejamentos,afirmavamaosespavoridosefiisseguidoresumaligaontimacomaprpriadivindade.
Aindaesto lendoalmanaquesgaratujadospor leigos,ondea lgicanoencontraguarida.
PodemostestificaraexistnciadessesanacronismosnoRitoEscocsAntigo
eAceito,
do
Grande
Oriente
do
Brasil,
sim,
mas
oseu
maior
nmero
est
no
Rito
Escocs
AntigoeAceitopraticadoalhures,pormdentrodonossoPas,infelizmente,ondechegaaexistir (pelo menos em uma Loja) tentativa de imitao do primitivismo de prticasritualsticasceltas.Entretanto,osTemplosManicosnopodemserconfundidoscomaFlorestadosCarnutos.
Quando, no citado livro, foram dirigidas acusaes aos ocultistas, umRespeitvelIrmoLeitor,queumverdadeiroestudiosodaArteReal,manifestou,pelaviaepistolar, de maneira discreta e elevada, sua divergncia, no quanto ao contedo dacrtica,esimquantoformaagressivadeapresentla,argumentandoqueestearticulista
sempremantivera
uma
linha
de
equilbrio,
ento
quebrada
pela
veemncia
dos
vocbulos
usados.Amanifestaomereceuuma resposta, remetida tambmpelaviaepistolar,e,igualmente, de maneira discreta e elevada, to elevada, que osjustificativos pontosculminantes foram as oportunas transcries de trs irretocveis ensinamentosministrados por Ruy Barbosa, que, na condio de Paraninfo, apresentou notvelpronunciamento (lidopeloProfessorReynaldoPorchat,porqueo renomadoAutornopdecomparecer,porestarcomproblemasdesade)aosAcadmicosdeDireitodoLargode So Francisco, Turma de 1920, pronunciamento esse que, depois, viria a receber osignificativottulode"OraoaosMoos":
1)
"Vede
Jesus
despejando
os
vendilhes
do
templo,
ou
Jesus
provando
a
esponja amarga no Glgota. No so o mesmo Cristo, esse ensangentado Jesus doCalvrioeaqueloutro,oJesusiroso,armado,oJesusdoltegoinexorvel?NoseroumsJesusoquemorrepelosbons,eoqueaoitaosmaus?"
2) "Nem toda a ira, pois, maldade, se, as mais das vezes, rebentaagressivaedaninha,muitasoutras,oportunaenecessria,constituioespecficodacura."
3) "Quando um braveja contra o bem que no entende, ou que ocontraria,dio iroso,ou iraodienta.Quandoverberaoescndalo,abrutalidadeouoorgulho,noagrestia rude,masexaltaovirtuosa,no soberbaqueexplode,mas
indignaoque
ilumina:
no
raiva
desaaimada,
mas
correo
fraterna.
Ento
no
somentenopecaoqueseirar,maspecaranoseirando."
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Em sntese, vista do exposto, segundo a lio de Ruy Barbosa, estearticulistanopeca,aoseiraranteasextravagnciasdosocultistas,maspe carianoseirando.
AindacomrefernciaaoRitoEscocsAntigoeAceito,indispensvelque
sejamapresentadas
mais
algumas
observaes.
Por
um
lado
(negativo)
clama
por
condenao o uso das crendices que no esto escritas no Ritual, e, por outro lado(positivo)merecem louvoresos sbios textosnele contidos.EspecificamentedentrodoGrandeOrientedoBrasil,nomencionadoRito,emseuRitualdeAprendiz,estescritoqueo Segundo Vigilante fala ao Candidato sobre a libertao referente ignorncia, superstio e ao erro, antes de o Primeiro Vigilante mencionar a repulsa a todo odespotismoeomaisfervorosoamorsinstituieslivres,cabendoaoVenervelMestrefinalizarasexplicaes,afirmandoquenosomoscontraosgovernosouautoridades,sejustos,deixandoimplcitoquesomoscontraosgovernosecontraasautoridades,quandoinjustos.SerquealgumObreiro,dequaisqueroutrosRitos,conseguirianegaressastrs
enormesprovas
de
adogmatismo,
apresentadas
pelo
Rito
Escocs
Antigo
eAceito,
do
GrandeOrientedoBrasil?
A digresso, agora concluda, apenas aparente. Ela possui pertinncia,pois comprovou que no correto atribuir s ao Rito Moderno, unicamente ao RitoModerno,aadoodelouvveisnormasdagrandiosidadedopensamento.
OanteriorCaptuloeopresente,conjugados,tiveramobrigatriosdesviosdo roteirobasilar, comoentendveldesideratodemostrarqueoRitoModernonopraticadonasGrandes LojasEstaduais,quenoGrandeOrientedoBrasilaConstituioproclama(atingindotodososRitos,entreosquaisoModerno)seroGrandeArquitetodo
Universooprimeiro
dos
postulados
da
Instituio
Manica,
eque
todos
os
Ritos
praticadospelacitadaPotnciasoadogmticos(enosoModerno).
A partir do prximo Captulo, os comentrios ficaro, exclusivamente,jungidosscomparaesentreRituaisdoRitoModerno,sdoRitoModerno.
CAPTULOIII
NoCaptulo
Ida
presente
srie,
houve
referncia
ao
primeiro
Ritual
usado
peloGrandeOrientedoBrasil(quespassouausaressaatualdenominaoapartirde23denovembrode1831).Ficouesclarecido,tambm,queomencionadoRitualeradoRitoModerno,equepertenciaaoGrandeOrienteLusitano.
Tratase, hoje, de umapea rarssima, uma verdadeirapreciosidade,emconsonnciacomasseresexaradasporestearticulistaemseulivro"RituaisManicosBrasileiros", da EditoraManica "A TROLHA" Ltda., Londrina,Paran, ediode 1996,pginas25/27.
AquelecitadoRitualpreceituavaqueasparedestinhamacorazul.Amesa
doVenervel
Mestre
estava
em
cima
de
trs
degraus.
Era
triangular.
Sobre
ela,
havia
um
Esquadro,umCompasso,umMalhete,umaBblia(Bbliamesmo,semasexpressesLivro
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Os Aprendizes, os Companheiros e os Mestres (presumese que areferncia seja aos Mestres desprovidos de cargos) tinham a cabea descoberta. Estescrito,noRitualoraemexame,que"todososdemaisusavamchapu"(presumesequearefernciasejaaosMestresprovidosdecargos).
ACerimnia
de
Abertura
dos
Trabalhos
era
relativamente
simples.
O
PrimeiroExpertoverificavaaexistnciadeambasascoberturas,aexternaea interna.Depoisdisso,oPrimeiroVigilanteverificavase todosos Irmosestavamemordemeordem.Emseguida,respondendoaumaperguntadoVenervelMestre,ocitadoVigilanteafirmavaqueareuniotinhaopropsitodeelevarTemplosVirtudeecavarmasmorrasao vcio. Respondialhe, tambm, qual era a sua idade e qual era o horrio em quecomeavam os Trabalhos (idade e horrio que todos os Maons conhecem).Imediatamente aps, o Venervel Mestre convidava todos os Irmos ajuda namencionadaAbertura,e,fazendoosinaldeAprendiz,aplaudindopelabate riadoGrauedandoumabatidanoAltar,comoMalhete,declaravaqueestavamabertososTrabalhos.
Simultaneamente,os
demais
Irmos
faziam
omesmo
referido
sinal
eos
mesmos
referidos
aplausos. Depois que ambos os Vigilantes, repetindoaspalavras doVenervel Mestre,faziamamesmadeclaraoqueesteltimofizera,osdemaisIrmossentavamse.
O ato imediatamente posterior consistia na leitura da Ata, sobre cujaredaoeraconcedidaapalavra,paraaseventuaiscorrees.Quemasquisesse fazer,pediapermissoe,aoobtla,doVenervelMestre,falariadepeordem.Havendoounohavendocorreoaser feita,edesdequenoexistissemdvidasoudesdequeaseventuais dvidas existentes fossem resolvidas, no se verificava, nunca, umprocedimentoinformal.Aocontrriodisso,osIrmosficavamdepeordem,unidosaoVenervelMestre,medianteaplausos,comprobatriosdeaprovao.
CAPTULOIV
No final do anteriorCaptulo, vimos que, no primitivo Ritual usado peloGrandeOrientedoBrasil,ouseja,oRitualportugus,doRitoModerno,doGrandeOrienteLusitano(hojeumapeaverdadeiramenterarssima!),haviaformalidadenaaprovaodaAta.Sapsareferidaaprovao,entravam,comortodoxia,osVisitantes (o focalizadoRitualusaovocbuloVisitadores,quetocorretoquantoVisitantes).
OsandamentosrelativossSessesOrdinrias(Expediente,OrdemdoDia,TroncodeSolidariedadeePalavraaBemdaOrdem)noexistiam.AplicavamseosUsoseosCostumes.AqueleRitualeradestinado,unicamente,sSessesMagnasde Iniciao(h,ainda,Rituaiseuropeusqueseguemessamesmanormadeexclusividade,omitindo,pois,otrans correrdasSessesoutras).
Depois de encerradas as formalidades pertinentes aos Visitantes, oVenervelMestreacentuavaqueoCandidato (declarando,qualoseunome)haviasidoaprovado,porunanimidade (inferese,portanto,quenoeram feitas Iniciaes,ondea
aprovao
fosse
por
maioria,
diversamente
do
que
ocorre
hoje,
em
todos
os
Ritos
do
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GrandeOrientedoBrasil,consoantepreceituaoartigo22,doRGF,permitindoatduasesferasnegras,seocorrerapossibilidadeprevistano"caput"domencionadoartigo).
Apesardejexistiraprovao,porunanimidade (repitase),oVenervelMestre concedia a palavra, para que houvesse eventual pronunciamento sobre algum
motivoimpeditivo
da
efetiva
admisso
do
Candidato.
Est
escrito
que,
se
houvesse
alguma oposio, ela seria objeto de discusses. Havendo ou no havendo qualquerpronunciamento, era indispensvel que existisse votao, e se ela fosse positiva, oCandidatoreceberiaumpapel,paraqueescrevesseoseunome,asuaidade,oseuestadocivil,asuaprofisso,asuareligioeosdeveresdohomemperanteDeus(lembremonosdequeestamosfocalizandoumRitualdoRitoModerno)eosdeveresdohomemperanteaPtriaeperantesimesmo.
Dadasasrespostas,oCandidatoentregavaosmetais,queeramrecebidospeloMestredeCerimniaseentreguesaoVenervelMestre.Depois,eleeravendado.O
brao
esquerdo,
o
peito
esquerdo
e
o
joelho
direito
ficavam
descobertos.
No
p
esquerdo
levavachinelo.Apsasbatidas irregulares,a identificaoeas tradicionaisperguntaserespostas, eram abertas as portas, e o Primeiro Vigilante fazia ao Venervel Mestre aapresentaodaquelequepediaparaserrecebidoMaom.
Apslhefazerperguntaseapresentarobjeesssuasrespostas(sefosseo caso, bvio), o Venervel Mestre explicava ao Candidato que este passaria por"experincias indispensveis", que necessitavam de coragem, e se lhe viesse a faltaraquele atributo, ele poderia retirarse. Na hiptese de haver o prosseguimento daCerimnia, se o ento ouvinteestivessemesmo atento s palavrasa eledirigidas,nodeixaria que ficasse em branco a expresso "estas provas so todas mysteriosas e
emblemticas("mysteriosas",
com
"y",
conforme
agrafia
original).
NaPrimeiraViagem,oPrimeiroExperto (andandopara trs)pegavanasduasmosdoCandidato,fazendoocaminhar(apartirdoOcidente,pelaColunadoNorte)aoOriente,retomando,pelaColunadoSul,aopontoinicial.Duranteopercurso,oAreraagitadocomumlequeouobjetooutro,paraqueproduzissevento.AoouvirdoSegundoVigilante (s do Segundo Vigilante) que estava terminada aquela Viagem, o VenervelMestrepediaaoCandidatoqueapresentasseconsideraes sobreoquehavianotado.Quaisquer que fossem as consideraes, o Venervel Mestre dizia que aquela Viagem(muita ateno, meus Respeitveis Irmos Leitores, porque vereis que, sem o
conhecimentodo
ora
focalizado
Ritual,
do
Rito
Moderno,
no
conseguiramos
saber
qual
a
verdadeiraorigemdevriaspassagens,quevemosnoRitoEscocsAntigoeAceito,sejaodoGrandeOrientedoBrasil,sejaodasGrandesLojasEstaduais(!),noRitoAdonhiramitaenoRitoBrasileiro)erao"emblemadavidahumana:otumultodaspaixes,ochoquedosdiversos interesses, a dificuldade das empresas, os obstculos que multiplicam sobrevossospassosconcorrentesempenhadosemvossodesgostar, tudo isto figuradopelorudoe fragorque ferirovossosouvidos,peladesigualdadedaestradaquepassaste".("difficuldade",com"fI","emprezas",com"z",e"multiplico",emlugarde"multiplicam",tudosegundoagrafiaoriginal)
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ASegundaViagemerapercorridamenoslentamente.Ouviamsetinidosdeespadas.QuandoretomavaaoOcidente,ao ter feitoomesmo trajetoanterior, tinhaoCandidatoobraonumergulhadoemumvasocheiodegua,depoisdeosVigilantes
(agora, ambos os Vigilantes) anunciarem que aquela Viagem havia sido
feita.O
Venervel
Mestre
repetia
apergunta
da
Primeira
Viagem,
e,
novamente,
qualquer
que fossea respostadada,afirmava (muitaateno,maisuma vez,meusRespeitveisIrmosLeitores,pelomesmoapontadomotivo):
"Estestinnidosdarmasquevsouvistesnocursodestaviagem,figurooscombates que o homem virtuoso deve estar de contnuo obrigado a sustentar paratriunfardosataquesdovcio".(novamente,conformeagrafiaoriginal)
EstearticulistaabriroprximoCaptulodescrevendoaTerceiraeltimaViagem. Sim, a ltima Viagem, porm do ora descrito Ritual, pois a srie prosseguir,mediantecomentrios sobreoutrosRituais,sempredoRitoModerno (ode1837,ode1892eovigente)comalgumassurpresas,exigindoaconstanteatenodosRespeitveisIrmosLeitores.
CAPTULOV
Abrindoestecomentrio,aindacontinuaremosafocalizarovelhoRitualdoGrandeOrienteLusitano(doRitoModerno,nonosesqueamos),impressonoSculoXIX(emanoetipografiaignorados),cujadescrioiniciamosnoCaptuloIIIdestamesmasrie
(exemplarn
207
de
"A
TROLHA",
janeiro
de
2004).
Sua
relevncia
histrica
est
no
fato
de
tersidooprimeiroRitualusadopeloGrandeOrientedoBrasil.Quantosuarelevnciaritualstica,ojulgamento ficajungidoapreciaodecadaumdosRespeitveis IrmosLeitores,queirovendoafontedeondedimanaramalguns(ounoserosalguns?)dospreceitosedasprticasaindahojevistosnasIniciaes,emquatrodosseisRitosusadosnoGrandeOrientedoBrasil,noobstanteasmodificaesocorridasnofinaldoSculoXIXe em todo o Sculo XX, principalmente no prprio Rito Moderno. No que tange sinegveis projees sobre as Grandes Lojas Estaduais, voltaremos ao assunto,oportunamente.
Tantoquanto
nas
anteriores
Viagens,
era
oPrimeiro
Experto
quem,
por
ordemdoVenervelMestre, conduziaoCandidatoduranteaTerceira (eltima).Mas,nesta,ospassoserammais livres,semelhanadamarchadeumpasseio.Agitavamsechamas provenientes de uma tacha. Quando o Candidato retomava ao Oriente, osVigilantes anunciavam o trmino da citada Viagem. Em seguida, o Venervel Mestreelucidavaqueasre feridaschamasrepresentavamocomplementodapurificao.Sim,apurificaopeloFogo.
Acertadamente,concludacadaumadasViagens,antesdeapresentarsuaselucidativaspalavras,oVenervelMestrepediaopronunciamentodoCandidato.
Emseguida,
com
indisfarvel
desiderato
de
natureza
psicolgica,
era
mencionada uma prova de sangue, que no se concretizava. Bastava a aquiescncia
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daquelequepossusse,realmente,ofirmeescopodeserMaam.Mantendotalfirmeza,eleerasubmetidoaoClicedaAmargura,que lheapresentavaoMestredeCerimnias.Tornasenecessrio,agora,quesejamfeitasduasobservaesaosRespeitveisIrmosdeoutrosRitos,masdeoutrosRitosqueadotemaCerimniaconcernenteaoreferidoClice(Cerimnia essa que no mais adotada pelo Rito Moderno, desde a re forma
determinadapelo
Decreto
n
109,
de
30
de
julho
de
1892,
do
Grande
Oriente
do
Brasil,
conformej vimosnoCaptulo Idestamesma srie,exemplarn205de "ATROLHA",novembrode2003).
Primeiraobservao:aquelaCerimniaocorriaposteriormentesViagens.
Segundaobservao: shaviaabebidaamarga,consideradaoemblemadosdesgostos inseparveisda vidahumana,unicamenteadoadospela resignaoaosdecretosdaProvidncia,segundoaexegeseapresentadapeloVenervelMestre.
Encerradaaapresentaodareferidaexegese,oPrimeiroExpertoconduziaoCandidatoaoAltardoVenervelMestre.TodososObreirosficavamdepeordem,empunhando suas Espadas. O Candidato ajoelhavase joelho direito) em um coxim,segurando,comamoesquerda,umCompassoabertosobreopeitonu(ladoesquerdo)ecolocandoamodireitasobreaEspadaqueestavasobreaqueleAltar(ecujapresenaoRitualomitiu,ao fazeradescriodoTemplo!).Naquelemomento,oVenervelMestrecolocava a mo esquerda, aberta, em cima da mo direita do Candidato, que, ento,prestavaJuramentoperanteoGrandeArquitetodoUniverso.
Mais tarde, o vocbulo Juramento foi substitudo por Obrigao e porCompromisso.Todavia,quaisquerquefossemosvocbulosadotados,nuncadeixoudeser
umasolene
promessa,
que,
durante
vrios
anos,
continuou
aser
prestada
no
Altar
(mais
tarde,passouaserdenominadoMesa,unicamenteMesa)doVenervelMestre.
Ao longodequarentaequatroanos (especialmentenosltimos trintaeoito), este articulista vem examinando muitos Rituais, sempre com o critrio que osestudos exigem. Aqui, s para o caso concreto, foram reexaminados os de 1833("TypographiadeSeignotPlancher&Cia",RuadoOuvidor,n95,RiodeJaneiro);1834(mesmareferidatipografia);1837("TypographiaAustral",BecodosQuartis,n21,RiodeJaneiro); 1869 (Typographia Universal de Laemert", Rua dos Invlidos, n 63B, Rio deJaneiro);1892 ("ImprensaNacional";noconstaoendereo);1924("Typ.Paulista",Rua
daAssemblia,
cuja
grafia
era,
ento,
Assemblea,
ns
56
e58,
So
Paulo
SP);
1927
("Egibsa",RuaSacaduraCabral,n63,RiodeJanei ro);1937("Typ.daCasaVallelle",RuadoCarmo,n65,RiodeJaneiro);1949("TipografiaePapelariaCerbino",RuaViscondedoUruguai,n394,Niteri,Riode Janeiro);1952 ("PapelariaeTipografiaVallelle",RuadoCarmo,n63,RiodeJaneiro);1962(nohrefernciatipografia,pelomenosnaedioqueestearticulistapossui);1967("EditoraSousaMarquesLtda.",RuaNervaldeGouveia,n401409,Riode Janeiro)e1970 ("CompanhiaEditoraAmericana" ,RuaViscondedeMaranguape,n15,RiodeJaneiro),eem todoseles (oscitados)a focalizadapromessacontinuouaserprestadanoAltar(depoisdenominadoMesa,unicamenteMesaconformejfoivisto)doVenervelMestre.
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Entretanto,oRitualde1983 ("EditoraGrficaGrandeOrientedoBrasil" ,sem declarao de endereo) deter minava que a promessa, denominada Obrigao,fosse prestada no Altar dos Compromissos, portanto no mais na Mesa do VenervelMestre.Altar?NoRitoModerno?Quasecemanosapsareformade1892?Sim,Altar!NapartereferentedescriodoTemplo,estavaescritoquesobreaqueleAltar(ummvel
queno
existia
nos
outros
aqui
citados
Rituais)
estavam
as
Trs
Grandes
Luzes
da
Maonaria:oLivrodaLei,oCompassoeoEsquadro (naposiodoGrau).Emnotaderodap,provenientedeumasterisco,constavaqueoLivrodaLeieraaBblia(afirmaomuitoestranha,realmentemuitoestranha,emumRitualdoRitoModerno,editadoem1983!)equeomencionadoLivrodeveriaestar sobreoAltardosCompromissos.Entreparnteses,otextomostravaqueadiretrizeraumaexignciafeitapeloCaptuloII,incisoIII,letra"h",daConstituiodoGrandeOrientedoBrasil.Todavia,aquelanotaderodapdistorciaaverdade!Estavaemvigor,noGrandeOrientedoBrasil,aCartaMagnade1981,que, na parte denominada "Dos Princpios Normativos do Grande Oriente do Brasil",CaptuloII,incisoIII,letra"h",noestabeleciaqueoLivrodaLeifos seaBblia,nemusava
daexpresso
Altar
dos
Compromissos.
certo
que
fazia
meno
ao
Livro
da
Lei,
mas
sem
conceitulo.QuantoaomvelnoqualoCandidatoapresentavasuapromessa,oaludidotextoconstitucionalusavadaexpressoAltardosJuramentos,sobreoqualdeveriamestarasjreferidasTrsGrandesLuzesdaMaonaria.
NoRitualde1999usadaaexpressoTringulodosCompromissos.ComrefernciaaoLivrodaLei,ocitadoRitualentende(nomomentoemqueoCandidatovaiapresentar sua solene promessa) que aquele Livro seja a "regra da moral manica".Assim mesmo, aquele entendimento no constitui um conceito objetivo, ou seja, nodefine qual o Livro quedever ficar,juntamente com o Esquadro e com o Compasso,
sobre
o
Tringulo
dos
Compromissos.
Quanto
Constituio
do
Grande
Oriente
do
Brasil,
de 1991, na parte denominada "Dos Princpios Gerais da Maonaria e dos postuladosuniversaisdaInstituio",CaptuloI,artigo2, incisoVIII,elaexigeamanutenodasjreferidasTrsGrandesLuzesdaMaonaria,semmencionarqueelassejamcolocadasemummvel,bastandoqueestejam"semprevista",esemmencionarqualquerdefiniosobreoLivrodaLei.
CAPTULOVI
Continuaremos,durante
opresente
Captulo,
adescrever
ovelho
e
historicamenteimportanteRitualdoRitoModerno,doGrandeOrienteLusitano.
PrestadooJuramento(descritocompormenores,noanteriorCaptulo),oprprioCandidatopediaquelhefosseconcedidaaLuz(maistarde,apartirdareformadofocalizadoRito,determinadapelo Decreton109,de 30dejulhode 1892,doGrandeOriente do Brasil, o pedido passou a ser feito pelo Primeiro Vigilante, at hoje). DoisIrmos (oRitualnoexigiaqueeles tivessemcargos),portando "cachimbos compostoscomresina",produziamchamasnomomentoemqueaoCandidatoeraretiradaatarjadepanosobreosolhos.Aexistnciadaquelaspeaseradevidaaofatodenoexistir,ainda,
luzeltrica,
que
s
foi
concretizada
comercialmente
em
1879,
graas
inveno
da
lmpadadefilamentoeltrico(conformejressaltamosnoCaptuloIII).
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Recebida a Luz, o Candidato ouvia a interpretao apresentada peloVenervelMestre, sobreasEspadasapontadas contraoprimeiro,que,em seguida, ia,pelasegundavez,aoAltardoVenervelMestre,ondeerarecebidoeconstitudoAprendizMaom,coma frmulade invocaoaoGrandeArquitetodoUniverso (osRespeitveisIrmos, queno leramanterioresCaptulos, poderoestaremdvida sobrea referida
invocaodentro
do
Rito
Moderno,
mas,
lendo
os,
mesmo
que
de
modo
extemporneo,
tero'afastadasaseventuaisdvidas).
Concludooato,onovoMaom,depoisderecolocarseutrajecompleto,recebiadoMestredeCerimniasalioreferenteaospassosdeAprendiz,comosquaisera conduzido, outra vez, ao Oriente, para receber, do Venervel Mestre, o Avental,smbolodo trabalho,eumparde luvas.Tantoquantocontinuaaserafirmadohoje,asluvas eram destinadas mulher que o Nefito mais estimasse. Sempre com o devidorespeitospossveisopiniesdivergentes,estearticulistaentendequeotextonotemanecessriaclareza.SetodososNefitossempre fossemsolteiros;sempretivessemme
viva;nunca
tivessem
irms,
aentrega
das
luvas
seria
bvia.
Mas,
nos
casos
em
que
oNefito for casado; viver em perfeita harmonia com a dedicada esposa; receber o
ilimitadoamordesuame;tiveroafetodesuasirmsedesuasfilhas,ficariaprejudica doousodovocbulomais,eseriamnecessriosvriosparesdeluvas!Essetextobastanteantigo.Nohcertezadoanoemqueelefoiredigido.Sabe mos,porm,quejexistiaem1817,pelomenos.Portanto,nomnimo,elejcompletoucentoeoitentaeseteanos(estamosem2004).Noteriachegadoomomentodemodificlo?
ApstransmitiroSinal,oToque,aPalavradepasseeaPalavraanual(sim,eraanual)aonovoMaom,oVenervelMestredeterminavaaoMestrede Cerimniasque conduzisse o primeiro ao Ocidente, para ensinlo a trabalhar na pedra bruta. Osocultistas, com o anacronismo de suas supersties, pretendem tisnar a magnficaSimbologia de nossa Ordem, usando, invariavelmente, o ferrete dos ignaros, emdetrimentodohialinocristaldas lentesdosautnticosexegetas.Por isso,comosolhosfixos em suas miragens, eles, os ocultistas, nunca dissertam sobre a grandiosidadecaracterizadoradotrabalhoaserfeitonaquelapedra.assuntoque lhesno interessa.Jamaisomencionam.Tratase,porm,deumsimbolismo,que,pelasuarelevncia,exigeininterruptanfase.SeoIniciadoforpessoaquenoesteja,previamente,agrilhoadapelascrendices do ocultismo, receber o fulgor da Luz Manica e, com esse recebimento,poderver,semqualquerturvao,queaMaonariatemumaSimbologiaprpria.Assim,ele tercondiesdeentenderquo importanteaalegoriacontidanaquele trabalho,permitindo
lhe
desbastar,
conscientemente,
as
salincias
da
mencionada
pedra,
para
que
esta,maistarde,possuaasimetriadeumcuboeobrilhodeumajialapidada.
DepoisqueoMestredeCerimniasterminavaoreferidoensinamento,eradeterminado,peloVenervelMestre,aosVigilantes,queconvidassemtodososIrmosaoreconhecimento do Aprendiz, aplaudindo sua Iniciao. Imediata mente, o MestredeCerimnias pedia a palavra e devolvia os aplausos, junta mente com o Nefito,instruindooparaisso.Emseguida,osaplausoseramcobertos.Conduzidoaoseulugar(omesmodehoje,isto,naColunadoNorte),peloMestredeCerimnias,oNefitoouviaum pronunciamento do Orador. Concludo o pronunciamento, o Segundo Vigilante
acompanhava(no
texto
especfico,
no
usado
overbo
conduzir,
mas
sim
acompanhar)
o
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novoMaomaoPainel(queficavanocho),e,comapontadaEspada,iaexplicandoosrespectivosSmbolos.
Na ltima parte do Ritual, havia uma instruo, em trs pginas, comperguntas e com as respectivas repostasj prontas. No est explicado quem fazia as
perguntasnem
quem
dava
as
respostas.
S
existiam
as
letras
P.
(referente
pergunta)
eR.
(referenteresposta).Eradessamaneira,semexplicaesoutras,queoRitualdescreviaoencerramentodareferidaSesso.
Iniciaremos, no prximo Captulo, comentrios sobre outro Ritual. Pelottulo da presente srie, no necessrio salientar qual o Rito. Entretanto, convmesclarecerqueosmencionados comentrios sero sobreoprimeiroRitual, prprio,doGrande Oriente do Brasil. Imprimiuo, em 1837, a "Typographia Austral", do Beco deBragana,n15,RiodeJaneiro.
CAPTULOVII
NoanteriorCaptulo,encerra mososcomentriospertinentesaoprimeirodosRituaisusadospeloGrandeOrientedoBrasil.Vimos,reiteradamente(areiteraoum eficiente mtodo didtico), que no era um Ritual prprio, mas sim um Ritualpertencente ao Grande Oriente Lusitano. Que era do Rito Moderno, nem seria maisnecessriorepetir.Tratasedeumsimplesexcessodezelo.HaviasidoimpressoemLisboa,em data e em tipografia ignoradas, mas antes de 1814, sem a mais remota dvida,porque,naqueleano,erajusadopelaLoja"Commrcio&Artes",doRiodeJaneiro,que
viriaaced
la,
em
1822,
ao
Grande
Oriente
do
Brasil,
quando
este
foi
fundado.
NopresenteCaptulo,iniciaremosaanlisedoprimeiroRitual,prprio,doGrande Oriente do Brasil. Era do Rito Moderno. Imprimiuo a "Typographia Austral",situadanoBecodeBragana,n15,RiodeJaneiro.
Entretanto,estandoabertooassunto,estearticulistapedeadevidavniaaos Respeitveis Irmos Leitores para fazer "uma digresso, pois cr ser oportunoassinalarque,antesdeoGrandeOrientedoBrasilpossuiraquelemencionadoRitual,jexistiamcinco(5)RituaisimpressosemnossaPtria,todoselespela"TypographiaSeignot
Plancher&
Cia.",
situada
na
Rua
do
Ouvidor,
n
95,
Rio
de
Janeiro.
O primeiro daqueles outros Rituais de 1833 e do Rito Moderno, um
trabalhoorganizadopeloIr(entoPadree,depois,Cnego)JanuriodaCunhaBarbosae
peloIrHyplitoJosdaCostaFurtadodeMendona.
O segundo de 1834, igualmente, do Rito Moderno, uma iniciativaparticulardamencionadatipografia.
O terceiro de 1834, do Rito Escocs Antigo e Aceito, outra iniciativaparticulardamencionadatipografia.
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aletra"B".Aoseuladohaviaumcubodepedralavrada.NofustedaColunadaesquerdaestavaaletra'T'.Aoseuladohaviaumapedratosca.
Quanto designao das Jias e dos assentos, no Oriente ficava oVenervel Mestre (um Compasso aberto, em noventa graus, entrelaado com um
Esquadro).Tambm
no
Oriente,
direita,
seguindo
se
oj
exposto
critrio
visto
no
pargrafoanterior,ouseja,esquerdadoVenervelMestre,ficavaoOrador(umCrculo).Ainda no Oriente, do lado esquerdo, ou seja, direita do Venervel Mestre, ficava oSecretrio(duaspenasemaspas).
NoOcidente,ficavamtodososoutrosmembrosdaAdministrao,aseguirenumerados.ComecemospelaEntrada,rumodireooriental:
JuntoColuna "B" ficavaoPrimeiroVigilante (umNvel).Ao lado,suadireita,ficavaoArquiteto(umacolherdepedreiro)esuaesquerdaficavamoPrimeiroExperto(umaEspada)e,umpoucodepois,mas,ainda,esquerdadoPrimeiroVigilante,oMestredeBanquetes(umsemicrculo).
Junto Coluna J ficava o Segundo Vigilante (um Prumo). Do seu ladodireito ficavaoSegundoExperto (tambmumaEspada,omesmo smbolodoPrimeiroExperto)edeseuladoesquerdoficavaoTerceiroExperto(tambmumaEspada,omesmoSmbolodosoutrosdoisExpertos).
CAPTULOVIII
UmaexaustivapesquisaefetuadanapreciosssimaBibliotecado IrKurtProber(oMestrequenoperdeuasurpreendentelucidez,apesardejhavercompletado95, sim 95 anos de idade), aliada s elucubraes exigidas por documentos prprios,colecionados ao longo de muito tempo, alguns doados por aquele Professor deMaonaria,easreflexesprojetadaspeloscorolriosdetaisestudos,cujodesideratooda eventual elaborao de um livro, que, se concretizado, ser publicado pela EditoraManica "A TROLHA" ltda., fizeram com que este articulista ficasse afastado, durantealguns exemplares, das pginas desta expressiva Revista, retardando a organizao dopresenteCaptulo,noqualpassaaserfeitaadescriopertinentesJiaseaosassentos
dosOficiais,
de
acordo
com
oRitual
do
Rito
Moderno
de
1837.
J
vimos,
no
anterior
captulo,queessefoioprimeiroRitual,prprio,doGrandeOrientedoBrasil.Imprimiuoa"TypographiaAustral",situadanoBecodeBragana,n15,RioeJaneiro.
Falta mencionar as Jias e os assentos do Tesoureiro, Hospitaleiro,Chanceler,MestredeCerimnias,eCobridor.
LevandoemcontaadireoOcidente/Oriente,oTesoureiro(duaschaves)ficavanofinaldaColunadoSul.Possuamesa.DiantedeleficavaoMestredeCerimnias(umtringulo)esuaesquerda(isto,esquerdadoTesoureiro)ficavaoChanceler(oselodaLoja).
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OHospitaleiro(umabolsa)ficavanofinaldaColunadoNorte,levandoemcontaamesmadireojcitada.OCobridor(umaEspada,isto,amesmaJiadostrsExpertos,quevimosnoanteriorCaptulo) ficavajuntoPorta!dentroou fora?ORitualnoelucida!).AssinalesequeshaviaumCobridor.
Apsotexto
concernente
Abertura
dos
Trabalhos,
constava
omodo
pelo
qualeraapresentadoumCandidato,decujapropostadeveriamestarseunomecompleto,suaresidncia,seu localdenascimento,sua idadeesuaprofisso.OVenervelMestrefazia a leitura da proposta, sem indicar o nome do Candidato. Depois, escolhia trscomissrios (trs sindicantes, diramos hoje) que no fossem Aprendizes nemCompanheiros,paraacoletadeinformaes.Cumpridaamissodoscomissrios,quenotinhamseusnomesrevelados.
As informaes eram colocadas na correspondente bolsa. Feita a leiturapeloVenervelMestre,seasinformaesfossemfavorveis,apropostaerasubmetida
apreciao
da
Loja.
Aps
as
concluses
do
Orador,
corria
o
escrutnio
secreto.
Na
hiptese
de que houvesse uma s esfera negra, o Candidato estava aprovado (j vimos, emCaptulooutro,quenoRitualdoGrandeOrienteLusitanoeraexigidaunanimidade).
Oportunamente,oCandidatoeraconduzidoCmaradeReflexo,onderespondia,porescrito,atrsperguntassobreosdeveresdohomemprobo (dohomemprobo, notese) diante de si mesmo, diante de seus semelhantes e diante da Ptria.LembremonosdequeestamosadescreverumRitualde1837,portantoapenasquinzeanosapsaProclamaodaIndependnciadoBrasil.
NomomentodesairdacitadaCmara,oCandidato ficavacomosolhos
cobertoscom
uma
tarja.
Ficavam
descobertos
acabea,
opeito
do
lado
esquerdo,
obrao
esquerdo,eojoelhodireito.Opesquerdo ficavasemsapato,substitudoporchinelo.Despojavam nodetodasaspeasquefossemdemetal.EradessamaneiraqueocorriamsuaconduoportadoTemplo,seu ingressoeodesenvolvimentocnicoda Iniciao,at que a Luz lhe fosse concedida. No nterim, o Venervel Mestre lhe fazia algumasperguntas,aofinaldasquaisoadvertiadequeseriasubmetidoaprovasindispensveiseotornavasabedordeque,selhefaltassecoragemsuficienteparasuportlas,lheserialcitoretirarse.Em seguida,oVenervelMestreelucidavaqueasprovaserammisteriosaseemblemticas,exortandooCandidatoaprestarlhestodaaatenoquelhefossepossvel.Indubitavelmente,aquelaexortaosersempreatual,sempre imprescindvelesempre
merecedorada
nossa
infindvel
anlise,
por
maior
que
seja
onosso
discernimento
epor
maisaltoquesejaoestgiomanicoaoqualjtenhamoschegado.
CAPTULOIX
TendojfocalizadoasduasprimeirasViagensconstantesdoRitualdoRitoModerno de 1837, do Grande Oriente do Brasil, focalizaremos agora, no presenteCaptulo,aterceiraeltima.
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AltimaViagem,naqualnohaviaotinirdeEspadas,erafeitacompassoslargos,massemprecipitao.UmatochaeraagitadadiantedoCandidato.Vendadocomoestava,elenopodiavla(obviamente!)maslhesentiaapresena,emfacedonotriocalorqueas labaredasproduziam.Concludoopercurso,eraoSegundoVigilantequem,comumgolpedeMalhete,faziaorespectivoanncio.OVenervelMestreelucidavaque
ofogo,
complemento
da
purificao,
deveria
acender
oamor
diante
dos
semelhantes
e
queoCandidatonuncasedeveriaesquecerdamoralcontidanopreceitodequenosedeve fazer a outrem o que no desejamos que nos seja feito. Considerando que sestavam terminadasasViagens equeainda havia muito para terminaraCerimnia, opronunciamentoquedimanavadoTronodaSabedoriaeraporestemesmointerrompido,comumaclssicapergunta:
"Persistis,Senhor?"Presumesequearespostafossepositiva.
No ato subseqente, o Venervel Mestre asseverava ao Candidato que
uma
das
virtudes
que
os
Maons
mais
prezavam
era
a
beneficncia.
Semdvida,acaridade,a terceiradasdenominadasvirtudes teologais,umaevidenteprovadesensibilidade.Mas,deixemosoanode1837,aindaquesejaporum momento, e voltemos ao presente, para que examinemos a atual (estamos emoutubro de 2004) Constituio do Grande Oriente do Brasil, cujo artigo 1, "caput",preceituaqueaMaonariapossuiquatroescopos,eumdelesfilantrpico.Porm,nasaescaritativas, imperiosaaexistnciadecautela,paraque solertesaproveitadoresno ludibriem aqueles que so movidos pelo nobre sentimento de ajudar o prximo.Existiamecontinuamaexistirosquecolaboramcominstituieseosquepreferematosindividuais. H Maons e Profanos que, isoladamente, prestam inestimveis auxlios
quelesque
so
materialmente
desfavorecidos.
H
Lojas
eassociaes
filantrpicas
que
se
dedicamcomnotvelardoraessemister.Porm,reconheamosqueaotempoemqueomencionado Ritual foi impresso, em 1837 (repitase), era mais fcil (ou menos difcil)realizarcaridade.Nosdiasatuais,adenominadaexplosodemogrficageroumltiplosbices, fazendocomqueoempirismo,outroraaceitvelnombitoda filantropia,hojeesteja a exigir, quando os atos caritativos forem prestados de maneira no individual,tcnica administrativa muito bem coordenada, sob pena de protetores e protegidostrilharem as labirnticas veredas do malogro. O assunto inesgotvel e suscetvel deinfindveis controvrsias. No entanto, regressemos quele pretrito Ritual. Quando oCandidato era indagado sobre sua disposio de praticar a caridade, o objetivo da
indagaoera
ode
perquirir
se
ele
possua
oalto
sentimento
da
solidariedade
humana.
Oora focalizadoRitualdoRitoModerno,de1837,doGrandeOrientedoBrasil,copiou,quaseinteiramente,ode1834,doGrandeOrienteBrasileiro(queviriaasermais conhecido por "Grande Oriente do Passeio", e os Respeitveis Irmos Leitoresjtomaramconhecimento,nestamesmasrie,doporqudessadenominao),tambmdoRitoModerno,eeste,osegundocitadoRitual,ouseja,odoGrandeOrienteBrasileiro,de1834,eraumacpiadoRitualdoGrandeOrienteLusitano,igualmentedoRitoModerno,jobjetodeexplanaonestamesmasrie,emconsonnciacomosCaptulosIII(janeirode2004,pginas20/21),IV(fevereirode2004,pginas20/21),V(marode2004,pginas
18/19)eVI
(abril
de
2004,
pginas
17/18).
Todavia,
propositadamente,
este
articulista
no
mencionou,deixandoparaagora,umaimportanteobservao:
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ONefito (jNefito,enomaisCandidato),depoisde recolocaro seutraje completo era apresentado, pelo MestredeCerimnias, por ordem do VenervelMestre,aoPrimeiroVigilante(agoraarefernciamesmoaoPrimeiroVigilante)paraquelheensinasseospassosdeAprendiz.Emseguida,iaaoOrienteparareceber,doVenervelMestre (na reforma de 1892, a entrega coube ao MestredeCerimnias, porm, mais
tardeeat
hoje,
passou
aser
feita
pelo
Primeiro
Experto)
oAvental
edois
pares
de
luvas,
sendoumparmasculinoeumparfeminino(areformade1892suprimiuoparmasculino,esuaentregapassouaserfeitapeloMestredeCerimnias,athoje),juntamentecomasexplicaesprovenientesdoTronodaSabedoria,explicaesessasquesoasvistasnoanteriorRitualdoRitoModerno,doGrandeOrienteLusitano(conformeCaptuloVIdestamesma srie) e permanecem as mesmas. Posteriormente quelas explicaes, oVenervelMestreensinavaoSinaldeOrdem,oToque,aPalavraSagrada,aPalavradePasse(tambmaqui,nohouvealteraonocontedo,masoensinamentopassouaserfeito pelo Primeiro Experto, a partir da reforma de 1892, at hoje), prometendo atransmissodapalavrasemestral,quelheseriadadaoportunamente(oNefitoaindano
conheciaaCadeia
de
Unio).
A
Constituio
do
Grande
Oriente
do
Brasil,
ento
em
vigor,
eraade1885,impressana"TypographiadePereiraBraga&Cia",RuadoOuvidor,n29e29A,RiodeJaneiro.Noconsta,dofocalizadoRitualde1873,queelafosseentregueaonovoMaom.
Por ordem do Venervel Mestre, o MestredeCerimnias conduzia oNefitoaoOcidente,apresentandooaosVigilantes (aqui,nadescrioapresentadaemtodoestepargrafo,areformade1892conservoualgunstrechos,pormintroduziuvriasmodificaes,que,semfalta,serovistasoportunamente,poissuaextensonocabenopresenteCaptulo)afimdequelhesdesseoSinal,oToque,aPalavraSagradaeaPalavra
de
Passe.
Cabia
ao
Segundo
Vigilante
ministrar
a
lio
pertinente
ao
trabalho
na
Pedra
Bruta. Cumprida a significativa tarefa, o Nefito ficava de p e ordem, entre osVigilantes, que, ouvindo o Trono da Sabedoria, convidavam todos os Obreiros aoreconhecimentodonovoMaomeaosaplausossuaIniciao.OMestredeCerimniaspediaapalavraemnomedoNefitoe,depoisdeensinloaagradecer,retribua,comele,osaplausos,queeramcobertosportodososObreiros
ConduzidoaoseulugarpeloMestredeCerimnias,onovoMaomouviaopronunciamento especialmente a ele dirigido pelo Orador, sobre assunto de naturezamoralesobrea interpretaodosSmbolos.OsVisitantesrecebiamagradecimentos.Setempohouvesse,oVenervelMestreministravaumaInstruoaorecenteAprendiz.
Encerradosostrabalhos,oVenervelMestreformavaaCadeiadeUnio.
Em1desetembrode1868,quandoestavamesgotadososexemplaresdoaludidoRitual(nonosesqueamosdequearefernciaaoRitualdoRitoModerno,de1837,doGrandeOrientedoBrasil),oGrandeCaptulodosRitosAzuis(queenglobavaos
RitosModernoeAdonhiramita)requereuaoIrAlexandreJosdeMelloMoraes,GrandeSecretriodoGrandeOrientedoBrasil,asnecessriasprovidncias,a fimdeque fosseimpressaumanovaedio, feitanoanoseguinte,ouseja,em1869,pela"TypographiaUniversaldeLaemmert",Ruados Invlidos,n63B,Riode Janeiro.Forammantidoso
Juramentoeas
demais
menes
ao
Grande
Arquiteto
do
Universo.
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absolutamente indispensvel acrescentar que, igualmente do RitoModerno,em1833,haviasidoimpresso,pela"TypographiadeSeignotPlancher"(Seignote Plancher eram Maons), Rua do Ouvidor, n 95, Rio de Janeiro, um "Cathecismo eRegulamentoGeraldoGrodeAprendiz".Mas,nosetratavadeumRitual,propriamentedito. No havia apresentao de seqncia ritualstica. Tratavase de um manual de
instrues.Pertencia
Loja
"Commrcio
eArtes",
que
deixara
oGrande
Oriente
do
Brasil
em6demaiodaquelemesmoanode1833,filiandoseaoGrandeOrienteBrasileiro,"doPasseio" (retomando,noentanto, tradicionalPotnciaManicaem18dejaneirode1883, apesar de ser discutvel tratarse verdadeiramente da mesma primitiva Loja).TambmnoeraRitual,deacordocomo seuprprio ttulo,a "InstrucodoGrodeAprendizdoRitoModerno",impressaem1857,poriniciativaparticular,na"TypographiadoCommrciodeBrito&Braga",RuadoOuvidor,n14,RiodeJaneiro.
Em5dejunhode1865,o"GrandOrientdeFrance"haviaestabelecidoseracrenaemDeusoprincpiobsicodaMaonaria.Entretanto,em10de setembrode
1877,aaludida
Potncia
Manica
derrogou
aquele
entendimento
eexpungiu
oGrande
Arquiteto do Universo, recebendo, por isso, da "United Grand Lodge of England", oqualificativodeirregular(qualificativoqueseguidoportodasasPotnciasquepossuemoreconhecimentomanicoingls,entreasquaisestoGrandeOrientedoBrasil).Aestearticulista, particularmente, parece que, em nossa Ptria, alguns (ou sero muitos?)ObreirosdoRitoModernoignoramaexistnciadetalirregularidade.
Em 23 de junho de 1892, sob a iniciativa do influente Ir HenriqueValadares, Grande Secretrio do Grande Oriente do Brasil (General, que, em 1893,chegariaaserPrefeitodoRiodeJaneiro,graasamizadecomoMarechalFlorianoVieira
Peixoto,
Vice
Presidente
da
Repblica,
mas
no
exerccio
da
Presidncia,
em
face
da
rennciadoMarechalManoelDeodorodaFonseca),oGrandeCaptulodoRitoModerno(ojreferidoGrandeCaptulodosRitosAzuisdeixaradeexistir,poisoRitoAdonhiramitapassaraateroseuprprioCaptulodosCavaleirosNoaquitas,fundadoem24deabrilde1873)aprovouumnovoRitual,adotandoa reforma feitapeloGrandOrientdeFrance.Desdeento,cessaram,noRitoModerno,oJuramentoeasmenesaoGrandeArquitetodoUniverso,athoje.
Vimos, pressurosamente, de modo apenas parenttico, s algumas dasmuitssimasalteraesintroduzidasporaqueleentonovoRitual,aprovadopeloDecreton109,de30dejulhode1892,doGrandeOrientedoBrasil.Maiorese imprescindveis
comparaes,diante
do
vigente
(este
artigo
escrito
em
novembro
de
2003),
aprovado
pelo Decreto n 252, de 12 de maio de 1999, da mencionada Potncia Manica,comearoaserfeitasnoprximoCaptulo.
CAPTULOXI
Antes do prosseguimento do tema objeto da presente srie, indispensvelquesejamfeitosumacorreoetrsesclarecimentos.
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A correo pertinente ao fato de, no anterior Captulo, constar,erroneamente,porumdesacertodelinhasgrficas,queoprimeiroRitualdoRitoEscocsAntigoeAceito,doGrandeOrientedoBrasil,foiimpressona"TypographiaDelta",daRuadoCano,n165,RiodeJaneiro.Porm,aempresagrficaimpressoradoCitadoRitual,em1857, foi a "Typographia Austral", localizada, esta sim, naquele referido endereo. A
"TypographiaDelta",
localizada
na
Rua
Dias
da
Cruz,
n
129,
Rio
de
Janeiro,
imprimiu,
em
1928,ouseja,noanoseguinteaodahistricacisomanicabrasileira,ostrsprimeirosRituaisdasmodernasGrandesLojas,adaBahia,adoRiodeJaneiro(noconfundircomadoEstadodoRiodeJaneiro,queaindanoexistia)eadeSoPaulo.Fica,pois,corrigi dooequvoco.
Ostrsesclarecimentosreferemseaumtrabalhonomuitoclaro,deum
RespIrm,publicadorecentemente.Quandohfaltadeclareza,elapodeseratribudaa eventuais bices que embaracem um autor, ao exprimir suas idias. Entretanto, possvel,tambm,queexista,emalgunscasos,odeliberadopropsitodeconfundir,em
proveitoprprio
ou
at
em
proveito
de
terceiro.
Essas
duas
ltimas
hipteses
no
ocorreramnocasoconcreto,felizmente!
Para o primeiro esclarecimento, imperioso asseverar que, naquelapublicao,apesardaboaf de seu subscritor, ele redigiu com eiva anfibolgica, demodoque,enganosamente,parecerampertencerlhepesquisasque,emverdade,foramfeitasporestearticulista,cujonomeconsta,sim,daqueletrabalhodbio,masdemodosibilino,comumacertadistnciadotexto especfico. Isto posto, com o objetivo deevitarquesecristalizemdvidas,consignesequedestearticulista,unicamentedeste
articulista,aautoriadaelucidaodofatodeo IrBaroThodoreHenrydeTschoudy,
escritor,
em
1766,
na
Frana,
de
"L'Estoile
Flamboyante"
("A
Estrela
Flamejante",
diramos
no idioma portugus) eo Irm:. Louis Guillemain de SaintVictor, escritor, entre 1781e1782,tambmnaFrana,de"RecueiPrecieuxdeLaMaonnerieAdonhiramite"("ColeoPreciosa da Maonaria Adoniramita" ou "Adonhiramita", com "h" intermedirio, seaceitarmos o galicismo usado pela Maonaria em nosso Pas), serem duas pessoas, demodoquenoestarcertoquemexpuserquesetratedeumas,equeadenominaoBarode Tschoudy,pertencenteaoprimeiro citado, seriaapenaso ttulonobilirquicopertencenteaooutro.
Para o segundo esclarecimento, imperioso asseverar que destearticulista,unicamentedestearticulista,aelucidaodequeoCerimonialdoAcendimento
deVelas
originrio
do
Rito
de
Schrder,
eno
do
Rito
Adonhiramita,
que
s
adotou
aqueleCerimonialmaistarde.
Paraoterceiroesclarecimento, imperiosoasseverar,ainda,quedestearticulista,unicamentedestearticulista,adennciadoerrodeserchamadodeRitodeYork,noBrasil,umdossistemasusadospelaMaonariabritnica,e,mais,aelucidaodoporqude talerroe, finalmente,aelucidaodeque "Emulation"nomedeumdosRituaisusadospelacitadaMaonaria,enoonomedeumRito.
Feitas a correo do equvoco e dissipao das obscuridades, podemos
iniciarodesenvolvimento
do
presente
Captulo.
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Mesmoquenoqueiramosocometimentode rodeiosperifrsticos,nopodemos deixar de admitir que, na elaborao de um trabalho seriado, a referncia aCaptulos anteriores, quando se est iniciando outro, eficaz mtodo didtico, poisconserva intactoo fluxodaexposiodissertativa.Deacordocomoprprio ttulo,estasriededicadaaoRitoModerno.JdescrevemosoRitualdoGrandeOrienteLusitano,
impressoem
Lisboa,
em
tipografia
edata
ignoradas,
eelucidamos
que
s
pode
ter
sido
antes de 1815. Depois, fizemos brevssima referncia ao Ritual de 1834, impresso na"TypographiaSeignotePlancher",daRuadoOuvidor,n95,RiodeJaneiro,poriniciativaparticularda referida tipografia.Emseguida,comentamosoRitualde1837,doGrandeOrientedoBrasil,impressona"TypographiaAustral",doBecodeBragana,n15,RiodeJaneiro,efizemosrpidaalusoaoRitualde1869,impressona"TypographiaUniversaldeLaemert",daRuadosInvlidos,n63B,doRiodeJaneiro.Tambm,jsalientamosque,mais tarde,por foradoDecreton109,de30dejulhode1892,oGrandeOrientedoBrasilexcluiudoRitoModernooGrandeArquitetodoUniversoeoAltardosJuramentos,aoaprovarumnovoRitualdaqueleRito,editadonaquelemesmoano,ouseja,em1892,
na"Imprensa
Oficial",
no
Rio
de
Janeiro
(no
consta
onome
da
artria
pblica),
sob
a
influnciadareformaritualsticaempreendidapelo"GrandOrientdeFrance"em10desetembrode1877.Porm,noforamessasasnicasmodificaes.
NopresenteCaptulo,comearemosaestabeleceralgumascomparaesentreaquelesRituaisantigos(estamosincluindooRitualdoGrandeOrienteLusitano,portersidooprimeiroaserusadoemnossoPas,pelomenosdequesetenhanotcia)eoRitualvigente(esteCaptuloescritonocomeodeoutubrode2004)doGrandeOrientedoBrasil,aprovadopeloDecreton252,de12demaiode1999(assinadopeloSoberano
GroMestre Ir Francisco Murilo Pinto, que, no denominado mundo profano, era
Desembargador,j
sob
aposentadoria,
do
Egrgio
Tribunal
de
Justia
do
Estado
de
So
Paulo).
Os RResp IIrmqueestodandoos primeirospassosnosarcanosdaMaonaria,eatmesmoosmaisantigos,quenotiveramacessosrespectivas fonteshistricas,poderoimaginarqueoRitoModernopossuignesediversadaconstantedeoutrosRitos,pornoacolheroGrandeArquitetodoUniversoedemaisassuntosaElerelacionados,diretaou indiretamente.Mas, todosos interessadosemRitualsticaequeesto acompanhando esta sriej viram que o Rito Moderno, proveniente da Frana,nasceujungidoespiritualidade(muitocuidadocomestediscutvelvocbulo,quederivoudohebraico (esteadjetivono levaacento)"ruach",originalmentesignificando"sopro",que deu origem ao grego "pneuma", que deu origem ao latino "spiritus"). Quem estacompanhandoestasriejviuqueainvocaoaoGrandeArquitetodoUniverso,depoisdehaversidoconfirmadapelo"GrandOrientdeFrance",em5dejunhode1865,recebeuarejeiodeterminadaporaquelamesmaPotnciaManica,medianteareformade10desetembrode1877,eque,emnossoPas,talreformaocorreu(mas,socorreunoRitoModerno)por foradoDecreton109,de30dejulhode1892,doGrandeOrientedo
Brasil (assinadopeloGroMestreeSoberanoGrandeComendador,ento interino, IrAntnioJoaquimdeMacedoSoares,queviriaasereleitoem30deagostoeempossadoem 12 de setembro de 1892, e que, no denominado mundo profano,era Ministro doSupremoTribunalFederal),aprovandooRitualimpressonaqueleano,emtrabalhogrficoda
"Imprensa
Nacional"
(sim,
"Imprensa
Nacional",
apesar
de
ser
muito
estranho!).
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Faamosasprometidascomparaes.
NoRitualdoGrandeOrienteLusitano,tantoquantonode1834(iniciativaparticular da "Typographia Seignot e Plancher") e nos do Grande Oriente do Brasil de1837, de 1869 e de 1892, as Colunas Gmeas estavam em posies invertidas (e
permanecemat
hoje,
no
Rito
em
foco
e,
igualmente,
assim
esto
nos
Ritos
Adonhiramita
e Brasileiro) e seus capitis eram ornamentados pelo estilo corntio, dois equvocosjressaltados muitas vezes em trabalhos da lavra deste articulista, entre os quais, compormenores, no Captulo III da srie denominada "Introduo ao Rito Adonhiramita",exemplardejulhode2002de "ATROLHA",atcomesclarecimentos sobreaprimitivatraduoda Bbliaparao idioma grego, parao idioma latino e paraasduas primeirastraduesno idiomaportugus. Indubitavelmente,aMaonaria fazusode taisColunasinspirandosenasqueestavamnoTemplodeSalomo.Essaassertiva incontrovertvel,emdecorrnciadosprpriosnomesquefiguramnodenominadoVelhoTestamento(J...eB...).Masaprovadequeos capitisdasColunasGmeasdo TemplodeSalomono
possuamoestilo
corntio
testificada
pelo
fato
de
que
oreferido
estilo
foi
usado
pela
primeira vez no Monumento de Liscrates, em Atenas, uns seiscentos anos,aproximadamente aps o Templo de Salomo. Aproveitemos esta oportunidade efaamosaafirmaodeque,nodenominadomundoprofano,osmaisantigosexemplosdeColunasGmeasestoemrunasegpciasdeTebasedeHelipolis,deondeesseusopassouparaaAssria,primeiro,eparaaFencia,depois.Deacordocomafirmaofeita,por este articulista, escrevendo, hpouco tempo, alhures, sobre tais Colunas, no nosesqueamosdeque foiumbronzista fencio, trioespecificamente,cujonomemuitofamiliaraosMestresMaons,quemfezasclebresColunas(emaispeasdebronze)doTemplodeSalomo.AindahoutrosnotveisexemplosderunasdeColunasGmeasna
Antigidade
Oriental
e
at
mesmo
em
terras
centro
americanas.
Neste
segundo
exemplo,
surpreendente o que se v no Templo dos Guerreiros Maias em ChichenItz,descoberto pelo arquelogo norteamericano Edward Herbert Thompson, na atualGuatemala. No primeiro exemplo, merece destaque o Tmulo de Amintas IV, rei daMacednia,aotempodacivilizaogreganaTurquia.
Quanto invertida posio das Colunas Gmeas,j vimos que o erropermaneceathoje,noRitoModerno(ejvimosque, igualmente,esseerroadotadopelosRitosAdonhiramitaeBrasileiro).Shouvemudananoscapitis(doRitoModerno)que passaram ao estilo egpciobabilnico. Que estilo egpciobabilnico? Nasreconstituies do Templo de Salomo, feitas, no denominado mundo profano, porabalizados
pesquisadores,
tais
capitis
possuem
oestilo
proto
jnico
ou
fencio
cipriota.
Para que estes Comentrios no sejam feitos de maneira pressurosa, necessrioapontarque,novigenteRitual(ouseja,noRitualde1999doRitoModerno),antesdaparteconcernentedescriodoTemplo,halgumasconsideraessobreasquaisnopossvelficaremsilncio,sobpenadecensurvelomisso.Noentanto,esteespaogrficochegouao fim, forandooadiamentodaopiniodestearticulista,sobreaquelasconsideraes,paraaaberturadoprximoCaptulo.
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CAPTULOXII
NopresenteCaptulo,faremosalgumasconsideraessobrea introduoconstantedoRitualde1999doRitoModerno,doGrandeOrientedoBrasil.
Aoanalisar
aquela
introduo,
verifica
se
que
hialino
oseu
escopo
de
colocaroRitoModernoacimadosoutrosRitos,cujosMaonsnoteriamoatributodepensarlivremente,eaMaonariaseriaconsiderada,poraquelesoutrosRitos,umaOrdemMstica(segundoodesacertadoconceitovistoemtalintroduo).Depois,estescritoqueaMaonariaFrancesatempadresracionaisecientficos.Diantedoexposto,ofocalizadotexto deixa implcito que as outras Maonarias no possuiriam os aludidos padres.Porm,aqualdasvriasMaonariasFrancesasotextoestariafazendoreferncia?GrandOrientdeFrance?LogeNationaleFranaise?GrandeLogeNationaleFranaise?GrandeLogeTraditionnelleetSymboliqueOpera?GrandeLogeMixteUniversele?GrandeLogeFmininedeMemphisMisraim?GrandeLoieMixtedeFrance?GrandeLoiedeFrance?
FederationFranaise
du
Droit
Humain?
ou
Grande
Loge
Nationa/e
Franaise?
Saliente
se
que esta ltima , de todas as Potncias Manicas france sas, a nica que possui osreconhecimentosmanicos internacionaisdaortodoxiaestabelecidapela"UnitedGrandLodgeofEngland".
Demodo surpreendente,namesma introduoem foco, foi transcritaatraduoderesoluestomadas,noSculoXIX,peloGrandOrientdeFrance(agoraarefernciadeixoudeserMaonariaFrancesa,genericamente,masapenasaoGrandOrientdeFrance,demaneiraespecfica),nostermosseguintes:
"O Rito Moderno mantmse tolerante mente imparcial, ou melhor,respeitosamenteneutro,quantoexignciaparaosseusadeptos,dacrenaespecficaemumDeus revelado,ouEnteSupremo,bemcomodacategricaaceitaoexistencialdeuma vida futura; nunca por contestante atesmo materialstico, mas pelo respeitoincondicionalaomododepensardecada Irmo,oupostulante." inacreditvel!Essasargiesnoconfiguramparalogismos.Configuramindisfarveissofismas.Demaisdisso,otranscritoconceitofrancstemvalorparaoGrandOrientdeFranceeparaasPotnciasManicasquelheseguemasdiretrizes,masnovlidonombitodoGrandeOrientedoBrasil.Logo,nosejustificaqueemumdeseusRituais(odoRitoModerno,de1999)tenhasidofeitaaquelatranscrio.
Emverdade,
todos
os
Ritos
do
Grande
Oriente
do
Brasil
(entre
os
quais
est
includooRitoModerno)devemrespeitosuaConstituio,emcujoartigo2, inciso I,estescritoquepostuladouniversaldaInstituioManica(umaevidenterefernciaMaonariaUniversal,enoscitadaPotnciaManicabrasileira)"aexistnciadeumprincpio criador: o Grande Arquiteto do Universo". (E na cabea do artigo 1, entreconsideraesoutras,estescritoqueaMaonaria"Proclamaaprevalnciadoespritosobreamatria".)
Aoeventualargumentodequempretendafazeradefesadocitadotexto,ouseja,dotextotranscritonamencionadaintroduo,alegandoqueosMaonsdoRito
Moderno(tanto
quanto
os
demais,
de
todos
os
Ritos)
podem
ter
eexpor
suas
concepes
filosficas pessoais, livremente,atmesmo defendendo conceitos emitidospelo Grand
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OrientdeFrance,aindaquecontrariemoreferidopostuladoconcernente"existnciadeum princpio criador", respondase que isso possvel, sim, desde que os divergentesdefensoresnopertenammencionadaPotnciaManicabrasileira,porquehaveriaumnotrioparadoxo,seeles,pertencendoaoGrandeOrientedoBrasil,pudessemcolocloemumplanosecundrio,comovisveldesrespeitoaumdospostuladosescritosemsua
CartaMagna.
Estearticulista (que foi Iniciadoem11dedezembrode1959,noGrandeOrientedoBrasil,deondejamaissaiuequelheconcedeuosttulosdeBenemritoedeGrandeBenemritoeascondecoraesEstreladaDistinoManicaeCruzdaPerfeioManica)vemasseverando,eagorarepete,quenoreligioso,sendopoisinsuspeitoe,assim,estvontadeparatecerestasindispensveisconsideraes.Nopretendeforjaraapologiadacrenanodeusdeumpovoounodeusdeumareligioounodeus feitoimagemesemelhanadohomemounodeusaoqualaartedasesttuaspossadarumaconfiguraomaterial.PretendequesejaobservadoportodososRituaisdetodososRitos
doGrande
Oriente
do
Brasil
(entre
os
quais
est
includo
oRito
Moderno)
oinescusvel
respeitoaoqueestabeleceaConstituiodacitadaPotnciaManica,atravsdeumdeseusmandamentos.Essemandamentopreceitua(jvimos)queacrenana"existnciadeumprincpiocriador:oGrandeArquitetodoUniverso"umdospostuladosuniversaisdaInstituioManica.
Um Rito que faa a apologia do agnosticismo (quando no do atesmovelado)nocabenoGrandeOrientedoBrasil,espoderiacaberseareferidaPotnciareformassea suaConstituio,expungisseassuas louvveis tradieseabrisseas suasrutilantes portas, permitindo que seus Templos fossem tisnados pela ndoa dairregularidademanica.
Semquedesbordemosdoassunto,humepisdio ilustrativoa seraqui
apresentado.Quando,em26desetembrode1951,oIrKurtProber,hojeprximodosnoventae seisanos de idadeeque, com sua extraordinria lucidez, continua sendo oeficiente Professor deste articulista, no dificlimo campo da Histria da Maonaria,recebeuaLuznaLoja"UnioEscosseza"(segundografiaoriginal),doRiodeJaneiro RJ,n105doGrandeOrientedoBrasil,LojaessaentodoRitoModerno,queelahaviaadotadoem7dejaneirode1927(mas,retornariaaoRitoEscocsAntigoeAceitoem20dejulhode1972),ajoelhouse,colocouamodireita sobreaBbliae fezjuramentoaoGrandeArquiteto do Universo. No foi uma exceo. Tratavase de uma regra seguida pela
referidaLoja
(apesar
de
esta
ser
do
Rito
Moderno,
consoante
j
ficou
esclarecido,
e,
registrese,apesardenoestaraquelaregraescritanoRitualentoemvigor,queeraode1949,impressona"TipografiaePapelariaCerbino",daRuaViscondedoUruguai,n394,Niteri RJ).Em1965,oreferidohistoriadorfoiVereinigteGrosslogevonDeutschland(GrandeLojaUnidadaAlemanha),comoobjetivodeconseguirqueelareconhecesseoGrande Oriente do Brasil. O pedido alcanou xito, pelo fato de o citado peticionriorelatar, sem explicaes outras, que, em sua Iniciao, prestou o mesmojuramentoexigidopelaaludidaPotnciaManicagermnica,daqualelepassouaser"GarantedeAmizade",apartirde20dejaneirode1966,permanecendoat31dedezembrode1976.
Todavia,voltemos
analisada
introduo,
constante
do
Ritual
de
1999
do
RitoModerno,doGrandeOrientedoBrasil.Almdoquejfoiacentuado,seriamcabveis
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algumas outras consideraes, porexemplo, em torno da referncia que ela faz sobre"Modernos"e"Antigos"(assuntodiscutvel,queexigeslidaculturahistricomanica)esobre"Asinversesdascolunas"(contrariandoaposionaqualelasestavamnoprimeiroTemplo de Jerusalm, que, nessee em alguns outros pontos, serviu de inspirao aosTemplosdaMaonaria).Noobstante,observemosaltimapartedaqueletexto,segundo
oqual
"O
Rito
Moderno
no
admite
alimitao
do
alcance
da
razo,
pelo
que
desaprova
o
dogmatismo e imposies ideolgicas e, por ser racionalista, e portanto adogmtico,propugnapelabuscadaVerdade,aindaqueprovisriaeemconstantemutao".Ficasecom a impresso (ou com a certeza?) de que o citado texto foi lavrado sob o totaldesconhecimento de que aqueles atributos no configuram um apangio do RitoModerno,massimdetodaaMaonaria,nostermosdacabeaedos incisos IatXdoartigo 1 da Constituio do Grande Oriente do Brasil, que so perfeitamente claros.Quantoaovocbuloracionalista,otextodacitada introduodeveterpretendido fazerrefernciaaumdosmodosdepensar,enoaumconjuntodesistemasfilosficos,ondeesto includos o cartesianismo, o eleatismo, o platonismo e outros. Ou ser que, na
focalizadaintroduo,
ovocbulo
racionalista
restringiu
se
ao
Iluminismo
nascido
na
InglaterranoSculoXVIIedesenvolvidonaFranaduranteoSculoXVIII?Lembremonosde que Clemente de Alexandria e Orgenes, filsofos cristos do Sculo III soconsiderados racionalistas, e, na escolstica, durante a segunda fase da Idade Mdia,houveatentativadeharmonizararazoeaf.
Encerremos este Captulo, transcrevendo o amplo e oportuno incio dacabeadoartigo1daConstituiodoGrandeOrientedoBrasil,vlidoparatodososRitosdareferidaPotnciaManica:"AMaonariaumainstituioessencialmenteinicitica,filosfica,progressistaeevolucionista".
CAPTULOXIII
Preliminarmente, este articulista pede, com a devida vnia, que osRespeitveis Irmos Leitores vejam, ou revejam, o Captulo XI (publicado na edio dedezembro de 2004). Assim, melhor ser a compreenso deste, no qual no faremosreferncias aos endereos e aos nomes das tipografias nos quais foram impressos osRituaisquejcomeamosaexaminarequecontinuaremosexaminando.Deixaremosdefazer referncias a esses pormenores (que no possuem relevncia ritualstica, mas
possueminescusvel
valor
histrico),
pelo
fato
de
t
los
apresentado,
at
exaustivamente,
emCaptulos anteriores. S nonospodemosesquecer dequeesto em focoapenasRituais do Rito Moderno (apesar das raras e breves menes comparativas diante deoutros Ritos, quando isso for imprescindvel), de modo que, para as correspondentesidentificaes, bastar que mencionemos s os anos em que eles foram impressos,fazendoexceoaoRitualportugusdoGrandeOrienteLusitano,pois lhe ignoramosadata certa,apesar de sabermos que ele anterior a 1815, porque naquele ano erajusadopelaLoja"CommrcioeArtes",doRiodeJaneiro(queviriaaseran1doGrandeOrientedoBrasil).Nosepode ficarsemmencionlo,por tersido,aoquesesaiba,oprimeiroRitualusadoemnossaPtria,e,semdvida,eleprojetou inegveis influncias
diretaseindiretas
sobre
Rituais
posteriores,
mesmo
de
outros
Ritos.
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Nadifciltcnicaderedigir,principalmentequandosoanalisadosassuntosinesgotveis,emtrabalhosbemresumidos,cadasituaopodeexigiraseqnciadeumatrilha.Atagora,nossasconsideraesapresentaramumavisoconjunta.Noobstante,deagoraemdiante,noporumaquestodeestilstica,masparaque sejaalargadaacompreensodecadatpico,comescopodidtico,melhorserqueaanlisedosquatro
Rituaisescolhidos
por
este
articulista
(o
do
Grande
Oriente
Lusitano
eos
do
Grande
Oriente do Brasil, estes de 1837, 1892 e 1999, todos do Rito Moderno) seja feitaisoladamente, isto,deumporum,mesmoque lhes intercalemosalgumas remisses,quando indispensveis.Primeiramente,s faremosodescriodoTemplo.Aps,comomesmo critrio, reiniciaremos a anlise, examinando as trs Viagens pertinentes Iniciao. Poderamos dizer que os doze anteriores Captulos foram uma preparaoimprescindvelequeapartirdopresenteemaisosquatroposteriores, isto,osquatroltimosCaptulos,faremosumaanlisedireta.
A descrio do Templo, de acordo com o Ritual do Grande Oriente
Lusitano:
No existiam maiores consideraes em torno das caractersticas dasColunasGmeas,salvoquantossuasletrasiniciais,"B"e"J,essuaserrneasposies,ao norte e ao sul, respectivamente, contrariando o Templo de Salomo. Infelizmente,essasposiesinvertidascontinuamnoRitoModerno.Cabesalientar,apesardeestaremfocososublinhadoRito,queessa,igualmente,aposioseguidaporoutrosdoisRitospraticadosnoGrandeOrientedoBrasil,oAdonhiramitaeoBrasileiro(noadotadospelasGrandes Lojas Estaduais, tanto quanto no adotado por elas o Rito Moderno). ComrelaoscitadasColunas,estearticulista reportaseaoque foivistonaparte finaldoCaptuloXI,emfacedoquel,comdestaque,foiapresentado.
OsVigilantesficavam ladoa lado.OPrimeiroaosul.OSegundoaonorte.Essas posies, tanto quanto j vimos com relao s Colunas, continuam at hoje(tambm,noRitoAdonhiramita).Sobreamesa(eraesseovocbulousado)decadaumdos Vigilantes havia "uma luz" (talvez fosse uma vela, pois luz eltrica s viria a serconcretizada,comercialmente,apartirde1879,conformeestearticulistajrealouemvrios de seus Trabalhos) e um Malhete. Essas mesas eram triangulares (e assimcontinuam).
OsExpertos(nohesclarecimentosobrequantoseleseram)ficavam"ao
pdos
VVig".
O
Orador,
oTesoureiro,
oSecretrio
eoChanceler
ficavam
no
Oriente.
Os
doisprimeiros ficavamaonorte.Osdoisltimosaosul.Nohoutrosesclarecimentossobreeles.Presumese,todavia,quecadaumpossussemesa.
OGuardaInteriorficavajuntoportadoTemplo.OGuardaExteriorficavana"CmaradosPassosPerdidos".Naopiniodestearticulista,porumaquestodelgica,qualquer que sejaadenominao que tenha o GuardaExterior (Cobridor Externo,porexemplo),eledeveficar,sempre,do ladodefora,nopropriamentenaSaladosPassosPerdidos,masnotrio(dois locaisquesoconfundidos,comalgumafreqncia).Seelenoficassedoladodefora,estariadescaracterizadasuaprpriafuno.
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O MestredeCerimnias situavase no Ocidente. Porm, o Ritual
lacnico,aoassinalar:"emfrentedoVen".Realmente,faltouclareza,porquenoficouestabelecidaqualeraadistncia.MesmosendonoOcidente,seriamaispertodoOrienteoumaispertodosVigilantesounocentrodopavimento?Alis,estaltimadenominao,isto,pavimento,nemconstadoRitualoraempauta,nadescriodoTemplo(pginas1
e2).
Mas,
na
parte
atinente
Iniciao,
est
escrito
que,
aps
orecebimento
da
Luz,
o
SegundoVigilanteacompanhavaoNefito"aopdoPainelqueestavanocho,ecoma
pontadaEspadalheindicaasfigurascujoemblemaoVenlhevaiexplicar."(pgina23).Portanto, ficamossabendoque,sobreopavimento,haviaoPaineldeAprendiz,pormignoramos sua configurao, contudo h bastante lgica em nossa conjectura de quepoderiaseroPainelestampadoposteriormente,em1834,napginaI,volumelI,daobraportuguesa"BibliothecaManicaouInstrucoCompletadoFrancMaon"(impressanaFrana,noidiomaportugus,por"J.P.Aillaud",empresagrficasituadaemQuaiVoltaire,
n 11,Paris),emquatro volumes,deautoriado Ir MiguelAntnioDias,eem vriasoutraspublicaes,algumasatuais,exemplificativamenteem1986,napgina4daobra
francesa(desconhecida
no
Brasil)
"La
Symbolique
ou
Grade
d'Aprenti",
volume
nico,
do
IrRaoulBerteaux,impressaem"ditionsdimaf",emParis(noconstaoendereo).
Acrescentesequeaquelamesmaobservaodeveserfeitaquantopedrabruta,queomitidanadescriodoTemplo(pginas1e2,conformejfoiesclarecido),mas consta da parte atinente Iniciao (um pouco antes da mencionada passagem
referenteaoPainel),nomomentoemqueoVenervelMestrediz:"IrMestrdeCer
conduzioIraoOcparaqueelleaprendaatrabalharnapedrabruta..."(pgina22)equanto ao coxim, que , igualmente, omitido na descrio do Templo (pginas jreferidas),masconstadaparteatinente Iniciao,nomomentoemqueoCandidato
prestavaoJuramento:
"O
Ir
Mestr
de
Cer
conduz
oCandidato
ao
altar,
faz
lhe
pr
o
joelhodireitosobreumcoxim..."(pgina18).
NoOriente,estavaoTrono(isto,acadeiradoVenervelMestre)ediantedele uma "pequena mesa triangular" (portanto, as mesas do Venervel Mestre e dosVigilanteseramiguais,diversamentedoquevemoshoje,poisamesadoVenervelMestre retangular, pelo menos desde 1892, porque o Ritual de 1837, que comearemos oanalisar,emseguida,omisso,nesseponto).Sobreacitadamesaestavam"umaluz,umCompasso,umEs quadro,umabbliaeumMalhete".Observeseque,nadescriodoTemplo, liase o vocbulo mesa (do Venervel Mestre), diversamente do que se liana
parte
cor
respondente
Iniciao,
onde
j
vimos
o
vocbulo
altar
(a
se
encontra
uma
das
infindveisprovasdequeopesquisadorprecisasermuitocuidadoso).AcimadoTrono(acadeiradoVenervelMestre,reiterase)estavamarepresentaodoSol,doladonorte,ea representaodaLua,do ladooposto (nohaviaexplicao seaLuaestavaem fasecrescente,minguanteou cheia). Entreambosestava "oOlho Vigilante".H uma breve
refernciaaoDossel,que ficava"porcimadaCadeiradoVen"equedeveriaserazul,supese(porextensointerpretativa),poisoTemplotinhaessacor.
Eram omitidos a Cmara de Reflexo e o trio. J vimos o nome dadoentoSaladosPassosPerdidos.Outrasomisses,relativamenteaRituaisposteriores,osprpriosRespeitveisIrmosLeitoresironotandomedidaque(ounamedidaemque,
8/11/2019 O RITO MODERNO.
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