O Técnico de Radiologia no Bloco Operatório - EQUIPA...

Preview:

Citation preview

Que Futuro?

Desempenho

Interacção com outros Profissionais

Risco

Avanço no tratamento

Mais intervenção

Mais necessidade do Técnico no Bloco

76 currículos:

66 de Lisboa

4 de Coimbra

6 do Porto

Estágio de Bloco - 14(1/5)(4 deles feitos após curso)

Dos 10 referenciados com estágios nas Escolas:

7 de Lisboa1 de Coimbra2 do Porto

Media de carga horária 30 horas

23 Entrevistados

Só quatro (4) tinham algum conhecimentode Bloco

“… fui ver onde era mas não entrei…”

“… fui com um colega onde me mostrou a sala mas não assisti a nenhuma

cirurgia…”

“… só assisti a uma cirurgia…”

A resposta mais ouvida:

“…………NUNCA FUI………..”

Por falta de formação é lhe retirado, logo após a conclusão do Curso, uma possibilidade de emprego, pelo menos em Instituições onde uma das valências é Bloco Operatório.

Não é da responsabilidade das Instituições empregadoras uma formação de raiz de uma área que pertence às Escolas.

Sendo o nosso pólo de S.José um dos locais de formação, e não imputando qualquer responsabilidade aos formadores, que estão limitados pelas directivas das Escolas;

Gostaria de fazer aqui um ALERTA, para que houvesses uma reestruturação no conceito de formação de bloco, já que “ir ver onde se localiza” não chega!

No Bloco o Técnico tem que saber qual é o seu espaço.

Tem perceber para o que é que vai.

Como circular.

Cuidados a ter.

O Técnico tem que saber que tem um equipamento que não serve só para dar imagem, mas sim, para participar na cirurgia quando solicitado, com a área do Técnico “limpa” de objectos que possam dificultar uma boa execução de movimentos.

Isto para que o Cirurgião tenha uma imagem o mais fidedigna possível, tanto em contraste como em posicionamento.

Para que uma cirurgia tenha sucesso não é só a boa pratica utilizada pelo Cirurgião, parte desse êxito também se deve ao Técnico de Radiologia, e deve-mos fazer com que tal seja reconhecido.

Mais uma vez refiro que uma formação adequada, incutindo responsabilidade, motivação e auto – confiança, são para mim ingredientes para que um Técnico de Bloco desempenha a sua função com o maior grau de profissionalismo possível tenha mais ou menos anos de Bloco.

Deixar-se-á ouvir da parte das outras classes profissionais frases como:

“Com certos Técnicos é um suplicio…”

“Os mais Novos fogem de ir ao Bloco…”

“…parece que estão ali a fazer um frete, não estão minimamente motivados...”

“..nunca estão atentos é preciso estar sempre a chamá-los…”

E, para mim, o mais grave:

“…alguns nem sequer sabem trabalhar com o equipamento é preciso o Médico ou o Enfermeiro lhe dizer o que fazer…”

Esta situação não é generalizada, mas penso que não é agradável para a Classe que existam estas opiniões.

Mas poderá haver o perigo de aumentar se nada for feito.

Alerto as Escolas que ainda poderão emendar algo que vai mal na formação.

É muito mau para Profissionais que investem quatro anos da sua vida, em termos pessoais, económicos, e familiares, depois verem-se afastados de uma possibilidade de emprego, por um erro da politica de formação da Escola.