O Vigilante - setembro de 2012ovigilante.org.br/Files/Jornalsetembro.pdfDia 19 de outubro de 2012,...

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Crescimento do número de ataques a bancos e caixas eletrônicos expõe

falta de investimentos em segurança

O VIGILANTE IMPRESSOESPECIAL

7317525403-DR/MGSINDICATO VIGILANTES

CORREIOS

CNTV-PSInformativo do Sindicato dos Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte - MG, setembro de 2012

O número de ata-ques a bancos no País cresceu 50,48% no pri-meiro semestre deste ano, chegando a 1.261 ocorrências. Minas Ge-rais passou a ocupar o segundo lugar no ranking dos Estados com maior número de registros, chegando a 165 ocor-rências - o que corres-ponde a um aumento de 816,67%. Para o Sindi-cato, estes números re-velam a falta de preven-ção e de investimentos em segurança por parte dos bancos brasileiros.

SIND

ICAT

O

MINAS GERAIS

VIGILANTES

Eleições: Participação da categoria é fundamental

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Sindicato se reúne comtrabalhadores do Sul de Minas

Metrô: Sindicato cobra melhoria das condições de trabalho

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Sindicato queraplicação da CCT para escolta da Global Seg

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SEMINÁRIOO Vigilante na

Copa do MundoDia 19 de outubro de 2012,

no auditório Sérgio Anselmo de Lima, na sede do Sindicato,

em Belo Horizonte.Informações e inscrições: (31) 3270-1300. Participe!

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FITV

Votar e participar das eleições é fundamental para os trabalhadores

EDITORIAL

EXPEDIENTEO Vigilante - Informativo do Sindicato dos Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas GeraisSede: Rua Curitiba, 689, 9º andar, Centro, Belo Horizonte/MG. Telefax: (31) 3270-1300. Subsede Vale do Aço: Rua Belo Horizonte, 341C, Centro, Ipatinga/MG. Telefax: (31) 3823-9083. Subsede Sul de Minas: Rua São José, 258, Centro, Pouso Alegre/MG. Telefax: (35) 3423-3318. Presidente: Romualdo Alves Ribeiro. Coordenador de Imprensa: Eduardo Luiz. Jornalista responsável: Eliezer Dias (MG 06553JP). Diagramação e ilustração: Elvis. E-mail: ovigilante@ovigilante.org.br. Site: www.ovigilante.org.br

2 O VIGILANTE

Como bem disse o poeta e escritor Bertold Brecht, o pior analfabeto é o analfabeto político. “Ele não ouve, não fala, nem participa dos acon-tecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas”. Com a proximida-de das eleições munici-pais, o Sindicato chama a atenção dos vigilantes para a importância do voto e, principalmente, de escolher com critério os candidatos a prefeito e vereador. É importante ve-rificar os trabalhos pres-tados pelos candidatos, saber em que área a-tuam, o que defendem e quais suas propostas e projetos. Também é preci-so ficar atento a candi-datos que só aparecem em época de campanha e aos que oferecem pe-quenos favores e fazem promessas. Ainda é comum candidatos oferecerem churrasquinhos, cami-nhão de terra, jeitinho para aposentar mais

rápido etc. Esse tipo de candidato não tem o me-nor compromisso com as causas sociais e com o bem-estar da coletivi-dade. Eleger candida-tos comprometidos com os interesses dos tra-balhadores faz toda a diferença, pois são eles que defenderão nossas reivindicações junto aos governantes. Além disso, o trabalhador tem que participar ativamente do processo eleitoral, e não se resumir ao ato de ir às urnas e depositar seu voto. Somos nós, tra-balhadores, que toca-mos este País. Por isso, temos que escolher nos-sos candidatos com cri-tério para não nos arre-pendermos depois. Enquanto traba-lhadores e sindicalistas, devemos ocupar, cada vez mais, os espaços existentes na socieda-de. Isso também faz parte da nossa luta pela melhoria das condições de trabalho e salário, em defesa dos direitos da classe trabalhadora e para avançarmos nas conquistas.

Encontro em Varginha reúne vigilantes do Sul de Minas

O Sindicato pro-moveu um encontro com os vigilantes do Sul de Minas para tratar de as-suntos de interesse dos trabalhadores. A reunião foi realizada em Vargi-nha, no dia 25 de agos-to, no Sest Senat. O encontro faz parte da série de reu- niões que vêm sendo realizadas pela entidade em todo o Estado. O objetivo é apro-ximar ainda mais o Sindi-cato e os trabalhadores”, disse o diretor do Sindi-cato José Gonçalves. Na ocasião, os vi-gilantes tiveram a opor-tunidade de se informar sobre o funcionamento do Sindicato, as ativida-des promovidas pela en-tidade, sanar dúvidas e propor sugestões. Também foi apresentada aos traba-lhadores uma proposta

de parceria com o Sest Senat de Varginha para atender aos vigilantes da região.

Filiação

O clube Sest Senat local conta com grande infraestrutura de lazer, como piscinas, campo de futebol, qua-dras, sauna, entre ou-tras.

“Para viabilizar a parceria, o Sindicato precisa ampliar o núme-ro de filiados na região.Portanto, esperamos fi-liar o maior número de trabalhadores possível”, disse José Gonçalves. O encontro tam-bém contou com a pre-sença do coordenador do Sest Senat de Var-ginha, Marcos Antônio Furtado.

Encontro em Varginha contou com a participação de trabalhadores de diversas cidades do Sul de Minas

Falta de investimentos em bancos coloca em risco segurança de todos

3O VIGILANTE

Sindicato está de olho na vigilância

clandestina O Sindicato está intensificando a fiscalização e comba-te às empresas clan-destinas de vigilância. Além de funcionarem sem autorização da Polícia Federal, estas empresas ignoram a Convenção Coletiva dos Vigilantes, prin-cipalmente no que diz respeito ao pagamento do piso da categoria e demais direitos traba-lhistas. Preserve sua formação e profissão, denuncie as empresas clandestinas ao Sindi-cato: (31) 3270-1300.

O número de ata-ques a bancos no primei-ro semestre de 2012 foi 50,48% maior em compa-ração com o mesmo pe-ríodo do ano passado. No total, foram 1.261 ocorrên-cias em todo o País - uma média de 6,92 por dia. O Estado de São Paulo lidera o ranking, com 289 ocorrências, seguido de Minas Gerais (165), Santa Catarina (126), Pa-raná (109) e Bahia (91). Os números inte-gram a 3ª Pesquisa Nacio-nal de Ataques a Bancos, realizada pela Confedera-ção Nacional dos Vigilan-tes (CNTV) e pela Con-federação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), com apoio técnico do Depar-tamento Intersindical de Estatística e Estudos So-cioeconômicos (Dieese).

A pesquisa, base-ada em noticiários, esta-tísticas de secretarias de Segurança Pública, levan-tamentos de sindicatos e federações de vigilantes e bancários, considerou arrombamentos de agên-cias, postos de atendi-mento e de caixas eletrô-nicos (884); e assaltos, consumados ou não, in-cluindo os praticados com sequestro de bancários e vigilantes (377). No primeiro se-mestre do ano passado, haviam sido 838 casos, entre os quais, 301 assal-tos e 537 arrombamentos. Para o presidente do Sindicato, Romualdo Alves Ribeiro, o aumento do número de ataques a bancos, caixas eletrônicos e casas lotéricas é preo-cupante, pois coloca em risco a segurança de to-

dos. “Esses ataques não são apenas proble-mas de segurança públi-ca. Eles ocorrem devido à vulnerabilidade das insta-lações, número insuficien-te de vigillantes e falta de investimentos em segu-rança”, avalia.

Insegurança

De acordo com números do Dieese, nos primeiro semestre des-te ano, os cinco maiores bancos do Brasil lucra-ram R$ 24,6 bilhões, mas aplicaram apenas R$ 1,5 bilhão em segurança e vi-gilância - média de 6,05% na comparação entre os lucros e os gastos com segurança. “Esse retrato da insegurança nos bancos nos mostra a necessidade

urgente de medi-das preventivas. A solução para o problema tam-bém passa pelo comprometimen-to das empresas de vigilância, que não se preocu-pam em cobrar de seus clientes a melhoria da infraestrutura de segurança e das condições de trabalho para os vigilantes”, diz Romualdo. P a r a o presidemte do Sindicato, os governan-tes, bancos, empresas de segurança, sindicatos e trabalhadores precisam debater o assun-to o quanto antes. “Mais do que o patrimônio das

instituições, o que está em risco é a segurança e mesmo a vida dos vigilan-tes, profissionais que tra-balham nos bancos e dos próprios usuários”, alerta.

Romualdo: “O que está em jogo é a vida de trabalhadores e usuários”

Retirada de portas giratórias e redução do número de vigilantes nos bancos poderá aumentar ataques

Sem portas giratórias e vigilantes, controle do acesso às agências bancárias poderá ficar comprometido

A retirada das portas giratórias de bancos da rede privada e a redução do núme-ro de vigilantes têm sido vista com apreensão pelo Sindica-to. Nos últimos meses, diver-sas agências de bancos da Capital, como Itaú e Bradesco, tiveram o equipamento de se-gurança retirado. O objetivo dos bancos com a medida seria diminuir os custos com processos movi-dos por clientes que se sentem constrangidos ao serem barra-dos pelas portas giratórias no acesso às agências após o travamento do equipamento. Para o diretor do Sin-

dicato Eduardo Luiz, não há justificativa para uma medida como esta, pois a segurança dos trabalhadores e usuários deve vir em primeiro lugar. “As portas giratórias são equipamentos fundamen-tais de segurança. Sem elas, o controle do acesso às agên-cias bancárias fica comprome-tido, o que poderá facilitar a ação de criminosos, elevando ainda mais o número de ata-ques”, avalia Eduardo. Por isso, o Sindicato vai lutar para que as portas giratórias sejam mantidas e o número de vigilantes amplia-do.

4 O VIGILANTE DIA-A-DIA DA CATEGORIA De olho no patrao

Sindicato cobra melhoria das condições de trabalho para vigilantes e funcionários do metrô

Garantir a seguran-ça e melhoria das condi-ções de trabalho dos vigi-lantes que prestam serviços no metrô de Belo Horizonte. Com este objetivo, o Sindi-cato se reuniu com a Protex Vigilância e Segurança e com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no dia 22 de agosto, na Su-perintendência Regional do Trabalho e Emprego em Mi-nas Gerais (SRTE-MG). Na reunião, o Sin-dicato expôs uma série de problemas, como xinga-mentos, ameaças de agres-são física e depredação

do patrimônio público, en-frentados pelos usuários e trabalhadores que prestam serviços nas estações do metrô nos dias de jogos no estádio Independência e na saída de um tradicional bai-le funk em Venda Nova, aos domingos, devido ao núme-ro insuficiente de profissio-nais para atender à grande demanda. O Sindicato também cobrou da Protex a conces-são de pelo menos uma fol-ga no domingo a cada mês aos vigilantes; pagamento das horas-extras; direito do vigilante convocado poder

optar por trabalhar ou não nas folgas; regularização das férias acumuladas; fim do atraso no pagamento dos salários e benefícios, sobrecarga de trabalho e das punições injustas. “Diante da gravida-de da situação, caso uma solução para estes proble-mas não seja apresentada urgentemente, os vigilantes do metrô poderão paralisar suas atividades”, disse o di-retor do Sindicato Ronaldo Gomes. Nova audiência en-tre as partes está marcada para este mês, na SRTE-MG.

Além de diretores do Sindicato, reunião na SRTE-MG, contou com a participação de dirigentes do Sindmetro

Fique atento! O Sindicato alerta aos vigilantes para que fiquem atentos na escolha do profissional em caso de assistên-cia médica, para que não caia no golpe dos atestados médicos falsos. Portar atestado médico falso é crime pode acarretar em demissão por justa causa. Fique esperto também ao assinar documentos. Leia atentamente os documentos e, caso tenha dúvida sobre o texto, entre em contato com o Sindicato antes de assinar: (31) 3270-1300.

O Sindicato vem denunciando a Protex ao Ministério do Trabalho pe-los atrasos frequentes no pagamento dos salários e benefícios de seus empre-gados. Após as denúncias, a empresa assumiu o com-promisso, perante o Ministé-rio do Trabalho e tomadores de serviço, de regularizar a

situação, bem como de efe-tuar a carga mensal dos car-tões de transporte de uma só vez já a partir deste mês. No entanto, mais um vez, a empresa não honrou o com-primisso. Diante disso, o Sin-dicato vai adotar medidas mais severas, como parali-sações, bloqueios de fatu-ras, entre outras.

Sindicato combate irregularidades praticadas pela Protex Segurança

Ministério do Trabalho volta a convocarAfeque para audiência de negociação

Após se recusar a comparecer ao Ministério do Trabalho para tratar da regularização do pagamen-to dos salários de seus em-pregados, sempre feito com atraso, a Afeque Serviços de Vigilância, foi novamente intimada a comparecer na audiência de negociação. Caso não atenda à

nova convocação, o Sindica-to vai entrar na Justiça con-tra a empresa, que também não oferece plano de saúde a seus funcionários. O Sin-dicato também conta com a presença da PCH Usina Hi-drelétrica Carangola à audi-ência para que uma solução definitiva para o problema seja apresentada.

Em reunião na Superintendência Regio-nal do Trabalho e Em-prego em Minas Gerais (SRTE-MG), no dia 28 de agosto, o Sindicato rei-vindicou a aplicação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da cate-goria aos trabalhadores em escolta da Global Seg, retroativo ao término da vigência do Acordo Coleti-vo de Trabalho (ACT), ou seja, a partir de 1º de ja-neiro deste ano. Por sua vez, a empresa alegou dificulda-des no controle da jornada, pelo fato de os vigilantes da escolta serem registra-dos como trabalhadores em serviço externo. A discussão sobre o assunto será retomada em reunião neste mês.

Sindicato quer aplicação da CCT

para a escoltada Global Seg

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