Oficio de Estudante

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Texto Oficio de Estudante

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Autora: Profa. Tatiane Sousa

O ofício de estudante

Iniciação “A entrada na vida universitária é como uma

passagem: é necessário passar do estatuto de aluno ao de estudante”

Por Merel/ flickr.com

Quantas mudanças! Rupturas

- Condições de existência

- Vida afetiva

- Psicopedagógica - relação professor-aluno e aluno-aluno (tempo de anonimato)

Aprendizagem

- Ritmo de trabalho acelerado

- Descentralização das atividades no espaço físico

- Nova relação com o saber

Quais os desafios do Ensino Superior? Conquista da autonomia na construção do

conhecimento (status na comunidade)

Ensino terminal – prepara para a vida ativa

Entrada voluntária

Por Todo-Juanjo/ flickr.com

Profissão: estudante! “Aprender a se tornar ‘estudantes profissionais’ não é,

como eu compreendo, uma brincadeira irônica que os convida a ser estudantes sempre atrasados, um pouco diletantes e que acabariam por não finalizar seus estudos. Este conselho deve ser escutado como: ‘considerem seu novo status de estudante como uma nova profissão que vocês irão exercer’. O que significa não apenas que devem consagrar a ela um tempo significativo de suas vidas imediatas, mas que é necessário, antes de qualquer coisa, começar a aprendê-la, a dominar suas ferramentas, a identificar e aprender suas regras” (p.36-37).

O que é essencial? Caso de medicina (como aprender tanta coisa em tão

pouco tempo?)

Técnicas: análise de trabalhos e provas anteriores (aprender o que os professores desejam)

Aprender a instituição (experiência clínica e responsabilidade médica)

Por Pedro Cavalcante/ flickr.com

Em que constitui a passagem? Tempo de Estranhamento

Percebe um universo desconhecido (funcionamento, conteúdos intelectuais, métodos, habitus de aluno)

Tempo da aprendizagem

Adapta-se progressivamente, acomodação

Tempo da afiliação (institucional e intelectual)

Capacidade de interpretar e transgredir as regras desse espaço

Os ritos de afiliação

“Aprender o ofício de estudante consiste em aprender os inúmeros códigos que balizam a vida intelectual e proceder de maneira que os professores, que são também os seus avaliadores, reconheçam que eles apresentam um domínio suficiente para exercê-lo. Assim, não se trata apenas de adquirir esta competência , é necessário igualmente aprender a maneira de mostrar que eles a possuem” (p.41).

Competências do novo habitus Expressão oral e escrita

Inteligência prática (saber se virar)

Seriedade

Ortografia

Saber associar seu pensamento na comunidade de sentido(citar referências teóricas e bibliográficas)

Como adquirir? “(...) ele está implicado na prática mais insignificante,

na interação mais insignificante, no mais insignificante objeto, no mais insignificante aspecto da organização social” (Perrenoud apud Coulon, p.42).

É preciso INTERAGIR! Fazer parte da cultura universitária.

Referência COULON, Alain. A Condição de estudante – a

entrada na vida universitária. Salvador, EDUFBA: 2008.

Imagens

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