Orientacao sexual salinas

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TEMA TRANSVERSALTEMA TRANSVERSAL

ORIENTAÇÃOORIENTAÇÃO SEXUALSEXUAL

POR QUE TRABALHAR COM POR QUE TRABALHAR COM ESSE TEMA NA ESCOLA?ESSE TEMA NA ESCOLA?

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAUNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAUAB –SALINASUAB –SALINASCURSO DE PEDAGOGIACURSO DE PEDAGOGIATEMAS TRANSVERSAIS/PCN – ORIENTAÇÂO SEXUALTEMAS TRANSVERSAIS/PCN – ORIENTAÇÂO SEXUALPROFESSOR: RONEY POLATO DE CASTRO PROFESSOR: RONEY POLATO DE CASTRO TUTOR:THOMAZ SPARTACUS MARTINS FONSECATUTOR:THOMAZ SPARTACUS MARTINS FONSECA

ALUNAS: ALUNAS: LENILDE MOREIRA DE SOUZA ARAÙJOENILDE MOREIRA DE SOUZA ARAÙJO NÍVIA CELESTINA DE JESUSNÍVIA CELESTINA DE JESUS

DE ACORDO COM OS PCN (1997, P.28) DE ACORDO COM OS PCN (1997, P.28)

A Orientação Sexual na escola necessita ser abrangida A Orientação Sexual na escola necessita ser abrangida como um processo de intercessão pedagógica com a como um processo de intercessão pedagógica com a finalidade de conduzir informações e problematizar finalidade de conduzir informações e problematizar questões relacionadas à sexualidade, incluindo posturas, questões relacionadas à sexualidade, incluindo posturas, crenças, tabus e valores a ela associados. crenças, tabus e valores a ela associados.

O trabalho de Orientação Sexual tende oferecer aos O trabalho de Orientação Sexual tende oferecer aos jovens a possibilidade do exercício de sua sexualidade de jovens a possibilidade do exercício de sua sexualidade de forma responsável e prazerosa.forma responsável e prazerosa.

Propõem-se três eixos fundamentais para nortear a Propõem-se três eixos fundamentais para nortear a intervenção do professor: Corpo Humano, Relações de intervenção do professor: Corpo Humano, Relações de Gênero e Prevenção às Doenças Sexualmente Gênero e Prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS.Transmissíveis/AIDS.

A abordagem do corpo como matriz da sexualidade tem A abordagem do corpo como matriz da sexualidade tem como objetivo propiciar aos alunos conhecimento e como objetivo propiciar aos alunos conhecimento e respeito ao próprio corpo e noções sobre os cuidados respeito ao próprio corpo e noções sobre os cuidados que necessitam dos serviços de saúde.que necessitam dos serviços de saúde.

COMO TRABALHAR A ORIENTAÇÃO SEXUAL NA COMO TRABALHAR A ORIENTAÇÃO SEXUAL NA

ESCOLA?ESCOLA? O desenvolvimento do trabalho com o tema da

sexualidade necessita abranger exterioridades variadas e indagadoras, pois o mesmo orienta nossa relação com o nosso corpo, afetos, relacionamentos, mitos, reprodução e de cada sujeito.

A orientação sexual na escola carece de ser realizada com base na reflexão dos estudantes de forma que se leve em conta a problematização e o diálogo em volta de todo o contexto que engloba a sexualidade do indivíduo.

Segundo os PCNs de 1998, o tema Orientação Sexual na escola necessita ser trabalhado como algo essencial a vida e a saúde do ser humano,uma vez que a mesma promulga no sujeito desde seu nascimento até a sua morte.

A ORIENTAÇÃO SEXUAL E EDUCAÇÃO ESCOLAR...A ORIENTAÇÃO SEXUAL E EDUCAÇÃO ESCOLAR...

A escola carece proporcionar aos alunos um espaço onde o processo ensino-aprendizagem seja enfocado com base nos valores e no respeito a diferença de cada cidadão.

No ambiente de ensino todos os envolvidos necessitam oferecer aos educandos um ensino no qual se prevaleça o diálogo de maneira construtiva para todos.

De acordo com o PCN de 1998,a questão da sexualidade necessita ser apresentada ao estudante como um direito do mesmo ao prazer e a prática de sua sexualidade ,porém com responsabilidade de cada um.

O tema Orientação Sexual na escola conglomera as analogias de gênero e do respeito para com todos em seus diferentes aspectos,seja social ou pessoal,uma vez que somos artefatos de uma sociedade democrática e diversificada.

PORQUE TRABALHAR ORIENTAÇÃO SEXUAL NA PORQUE TRABALHAR ORIENTAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA?ESCOLA?

Porque segundo o PCN de 1997,as manifestações de sexualidade surgem em todas as faixas etárias e ignorar, ocultar ou reprimir são as respostas mais clássicas oferecidas pelos profissionais da escola.

O trabalho ordenado e sistematizado de Orientação Sexual no meio escolar colabora com a promoção da saúde das crianças e dos adolescentes.

A experiência com o desenvolvimento desse trabalho permiti a realização de ações preventivas às doenças sexualmente transmissíveis/AIDS de forma mais diligente.

A sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas,pois independentemente da potencialidade reprodutiva, relaciona-se com a busca do prazer,necessidade fundamental dos seres humanos.

POSTURA DO EDUCADOR:POSTURA DO EDUCADOR:

De acordo com o PCN de 1998, O docente precisa reconhecer como autêntico e válido a procura do prazer e as curiosidades apresentadas acerca da sexualidade, pois elas fazem parte do processo de desenvolvimento do ser humano.

O professor precisa ter acesso à formação específica para tratar de sexualidade com crianças e jovens na escola.

O docente necessita de uma postura profissional e consciente no trato desse tema na escola.

O professor é o transmissor de valores em relação à sexualidade no seu trabalho do dia a dia, na forma de responder ou não às questões mais simples trazidas pelos alunos, portanto o docente não deve emitir juízo de valor nas manifestações de sexualidade de seus discentes, e sim contextualizá-las para melhores esclarecimentos.

ORIENTAÇÃO SEXUAL COMO TEMA TRANSVERSAL...ORIENTAÇÃO SEXUAL COMO TEMA TRANSVERSAL...

As questões concernente à sexualidade não se reduzem a esfera particular,na maioria das vezes, para compreender comportamentos e valores pessoais é cogente contextualizá-los socialmente e culturalmente.

De acordo com o PCN de 1998 ,na realização do trabalho docente que engloba o tema da Orientação Sexual são diversas as questões às quais se deve estar atento. Em primeiro momento o envolvimento dessa temática a preconceitos, tabus, crenças ou valores singulares.

Orientação Sexual nos Parâmetros Curriculares Nacionais esta unida por meio da transversalidade , o que significa que tanto a concepção quanto os objetivos e conteúdos propostos por Orientação Sexual encontram-se contemplados pelas diversas áreas do conhecimento.

O trabalho de Orientação Sexual necessita, assim sendo, ser realizado de duas formas: dentro da programação, por meio dos conteúdos já transversalizados nas diferentes áreas do currículo, e extraprogramação, sempre que surgirem questões relacionadas ao tema.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL:

(... )“Para o trabalho de Orientação Sexual deve-se levar sempre em conta a faixa etária com a qual se está trabalhando, pois, em geral, as questões da sexualidade são muito diversas a cada etapa do desenvolvimento.”

(... ) “ “É importante que o professor aborde as questões

dentro do interesse e das possibilidades de compreensão próprias da idade de seus alunos, respeitando os medos e as angústias típicos daquele momento”.

A postura do educador “deve ser pluralista e democrática, o que cria condições mais favoráveis para o esclarecimento e a informação sem a imposição de valores particulares”.

(PCN,2008, vol.102, p.103 ).

É IMPORTANTE LEMBRAR QUE...

“A sexualidade é o que há de mais íntimo nos indivíduos e aquilo que os reúne globalmente como espécie humana. Está inserida entre as disciplinas do corpo e participa da regulação das populações”(ALTMANN,2001,p.2), portanto é fundamental a abordagem desse tema nas escolas, considerando que o ambiente escolar é o espaço onde se propende promover a educação para a vida.

REFERENCIAS: REFERENCIAS:

Parâmetros Curriculares NacionalParâmetros Curriculares Nacional. Disponível em: . Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102.pdf> <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102.pdf> Acesso em:10,11 e 12 de maio de 2012. Acesso em:10,11 e 12 de maio de 2012.

Parâmetros Curriculares NacionalParâmetros Curriculares Nacional Volume 10.2 - Orientação Sexual - Ministério da Educação - MEC

Disponível em: Disponível em: portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102.pdf. Acesso portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102.pdf. Acesso em: 14/05/2012. em: 14/05/2012. 

ALTMANN, H. Orientação sexual nos parâmetros curriculares nacionais. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.9, n.2, p.575-585, 2001.