Para Falar de Amor Há algum tempo venho indagando meu coração sobre minha racionalidade, porque...

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Para Falar de Amor

Há algum tempo venho indagando meu coração

sobre minha racionalidade, porque me incomodam

as análises e conclusões calculadas que faço.

Não penso números, fórmulas, bites e bytes, pesos, metais...Não quero sentimento

elevado ao quadrado, nem sensações metalizadas. Enfim, não quero sentimentos

calculados. Quero falar de sentimentos corados, envergonhados..

Quero sentimentos sentidos...

Preocupa-me esse amor racional, porque, nas flores,

só percebo a cor e o aroma. Minha observação me diz

haver mais que efeito refletido pelos corpos

e partes de vegetais;

que existe também e o coração sabe... e percebe,

o maravilhar-se, posto à vista pelo brilho dos olhos

e pelas variações do sorriso.

Quando falar de amor, não tenciono falar sobre amor racional, nem sobre amor

ardente...quero amor emocionado. Quero, também, ouvir o som que sai do coração,

para saber o que lhe significa esse sentimento de afeição e trocar, então,

minha compreensão pela sensação...minha razão pela impressão.

E ainda que não fale de amor, quero substituir

definições concretas por sentimentos...

mesmo que sejam os sentimentos mais raciocinados.

Assim, vou continuar a buscar a ajuda do meu coração

e, certo dia, chegar a falar de amor...

com emoção.

Imagens : internet

Música : The New Jazzmasters

Texto e formatação : Fujiyama Shiroaoi

fujiyamashiroaoi@gmail.com

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