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Article evaluating the knowlodge of a group of health care workers on Brazilian SISVAN
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1 INTRODUÇÃO
O estado nutricional da população é um indicador positivo de saúde. A nutrição
humana é uma das áreas mais importantes do ponto de vista de saúde e bem-estar das
populações. A maioria dos países, principalmente os de maior desenvolvimento
econômico, investiu na implementação de sistemas de informação nutricional, de suas
referidas populações. No setor saúde, entende-se a Vigilância Nutricional como uma
ferramenta essencial para a tomada de decisões. (LEAL & BITTENCOURT, 2007)
A vigilância alimentar e nutricional foi recomendação de uma das resoluções da
Conferencia Mundial de Alimentos, realizada em Roma. E no sentido de atender a esta
recomendação, em 1990 foi criado pelo Ministério da Saúde do Brasil, sob
responsabilidade do então INAN (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição) o
SISVAN. (ANJOS et AL, 1997). Este tem por objetivos principais o controle
epidemiológico permanente da situação nutricional da população como um todo ou de
segmentos mais vulneráveis dessa população, fornecendo subsídios a avaliação e
planejamento de políticas públicas. (ARRUDA, 1992)
Podem servir de fonte de dados para o SISVAN, todos os bancos de dados do
SUS, o PSF, e estudos e pesquisas populacionais. (MS, 2004)
Estudos apontam as principais dificuldades ao funcionamento do SISVAN,
como o distanciamento entre a prática e a aplicação das medidas na área nutricional, a
desmotivação dos profissionais mais presentes na atenção básica em trabalhar neste
tema, a excessiva complexidade de seus sistemas de informação. São apontados como
grandes desafios ao SISVAN, do ponto de vista político o fornecimento de dados que
sejam úteis a tomada de decisões; do ponto de vista técnico a disponibilidade, cobertura
e qualidade das fontes de coleta, habilitação, compromisso e interesse do pessoal
encarregado do registro e a exatidão dos registros; Do ponto de vista operacional deve-
se evitar a duplicidade de informações em relação a outros sistemas, como o SIAB por
exemplo. (ARRUDA, 1992)
Tendo em vista os desafios e objetivos da Vigilância Alimentar e Nutricional,
deve-se ter segurança da confiabilidade das fontes de informação que o alimentam. A
importância dos profissionais do Programa de Saúde da Família nesse contexto é
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expressiva, como também o é a participação das esferas governamentais no
fornecimento de condições para o desempenho de atividades relacionadas ao SISVAN.
Este trabalho, além de relatar as atividades desempenhadas e percepções durante
o curso do Estágio Supervisionado em Saúde Pública, desenvolve um estudo qualitativo
buscando a investigação de questões relacionadas à vigilância alimentar e nutricional no
olhar do profissional do PSF, na pessoa do Agente Comunitário de Saúde e do
Enfermeiro.
A nível federal, o Governo fornece em eu site na internet apostilas e planos de
capacitação, disponíveis para download a qualquer momento. Estes materiais trazem
informações a cerca de quais são, como devem, e de que público devem ser coletadas as
informações para alimentar o SISVAN.
Nos municípios, é de responsabilidade das secretarias municipais de saúde estar
conduzindo capacitações sobre os temas recorrentes do dia a dia da atenção básica. Os
trabalhadores do PSF devem, portanto estar cientes da importância da vigilância
alimentar e nutricional e da forma de executá-la em seu serviço de saúde. Sabendo
utilizar-se dos formulários, do método antropométrico e conhecendo as informações a
serem colhidas (idade, peso, altura, sexo) e a população alvo evitando a criação de
vieses dentro do banco de dados.
Os sistemas de vigilância epidemiológica são de grande importância no controle
social, servindo de subsídio para criação de uma política de saúde, ou para a regulação
ou extinção de uma já existente. No campo da alimentação e nutrição O SISVAN exerce
tal papel. Seu banco de dados pode ser alimentado por diversas fontes, dentre elas os
dados colhidos pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) no PSF. Para efeito do
SISVAN, há um formulário específico, cujo modelo está disponível no site da CGPAN,
que congrega as informações necessárias ao seu banco de dados e é uma cópia ou
versão deste formulário que as prefeituras devem fornecer ao PSF para que estes,
mensalmente retornem as informações às secretarias de saúde.
Dentre o universo que representa a Saúde Pública, foi selecionado como objeto
de estudo principal deste estágio, o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional –
SISVAN. Sendo este definido como um sistema de informação de vigilância alimentar e
nutricional com o objetivo de conferir a necessária racionalidade como base de decisões
nas ações de alimentação e nutrição e promoção da saúde em qualquer das três esferas
de Governo. (MS, 2004)
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2 OBJETIVO
Avaliar a percepção acerca do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
(SISVAN) por parte de profissionais da USF Vila Saúde, no Município de João Pessoa
– PB.
2.1 Objetivos Específicos
- Investigar as capacitações oferecidas pela gestão municipal no âmbito do
SISVAN;
- Identificar as dificuldades e potencialidades para a operacionalização do
SISVAN;
- Contribuir para a qualificação da gestão e funcionamento do SISVAN na USF.
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3 METODOLOGIA
A USF – Vila Saúde congrega quatro equipes de saúde da família, sendo
elas Pedra Branca I, Pedra Branca II, Jardim Itabaiana I e Jardim Itabaiana II. Essas são
equipes formadas por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem, um
odontólogo e seis agentes comunitários de saúde, além de um recepcionista.
Responderam ao questionário da pesquisa, quatro enfermeiras e quatro agentes
comunitários de saúde, sendo um de cada equipe. Para efeitos desta discussão
chamaremos de Azul, Branco, Verde e Amarelo, os enfermeiros e Rosa, Violeta, Tulipa
e Antúrio os ACS.
Para alcançar os objetivos propostos no projeto, foi feito um estudo qualitativo
das percepções de profissionais, enfermeiros e Agentes Comunitários de Saúde das
equipes de saúde da família estudadas. Foram realizadas entrevistas utilizando-se por
instrumento um questionário semi estruturado (em apêndice A) elaborado com essa
finalidade, constando de nove perguntas abertas. Foram coletadas assinaturas em termos
de consentimento livre e esclarecido (em apêndice B) para os fins que se propõe este
trabalho. As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas integralmente. As
respostas foram analisadas em três diferentes eixos de acordo com os objetivos
específicos. O primeiro eixo foi de investigar as percepções dos trabalhadores da USF
estudada e as capacitações oferecidas pela gestão municipal no âmbito do SISVAN
(Questões 1 a 6 do questionário). O segundo eixo foi de identificar as dificuldades e
potencialidades para operacionalização do SISVAN (Questões 7 e 8 do questionário). O
terceiro eixo foi o de coletar as opiniões sobre como se poderia aprimorar a
operacionalização do SISVAN na USF estudada (Questão 9 do questionário).
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em relação ao primeiro eixo de análise, predominantemente as respostas as
questões demonstravam certa confusão a cerca do que é o SISVAN. Em alguns
momentos era clara a consciência de que é um sistema de informação. “Bom, o que
sempre foi falado e passado pra gente é que o SISVAN é uma central de dados que
somos nós que alimentamos né! Com as informações que eu como ACS trago pra
unidade, que é junto, junta com a da enfermeira, o médico, junta com as informações
da equipe todinha. Que é enviado pro Distrito, que junta com o das outras unidades é
enviado pra Secretaria, que da Secretaria de Saúde vai pra do Estado, do Estado pra
Federal”. (ACS, Violeta)
Em outros momentos esse conceito confunde-se com uma ação governamental
de acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família. Foi
referido ainda que este fosse uma forma de controle a cerca de como o dinheiro do
Bolsa Família era utilizado pelas famílias. “O SISVAN é um sistema de informação
básica, assim é um programa do Governo Federal, com a função de inspecionar,
orientar e vigiar, assim, como é que ta sendo é... Como o dinheiro está sendo usado.
Aquele dinheiro, assim, dedicado ao pessoal da Bolsa Família.” (ACS, Rosa).
Essa relação que torna pode vir a tornar as famílias do Programa Bolsa Família
(PBF) como única fonte de dados para o SISVAN sinaliza com a criação de um viés nos
resultados do sistema visto que essa informação não poderia se atrelar a uma faixa de
renda específica como é o caso das famílias assistidas pelo programa de transferência de
renda acima citado.
Uma das causas dessa confusão poderia ser a falta de informação proveniente de
capacitações, por parte dos profissionais acerca dos objetivos do SISVAN, que em
algumas vezes foi explicado como sendo uma ação relacionadas a pessoas que recebem
um incentivo. “seria mais, no momento, né pra controle mais da Bolsa, né da Bolsa
Família, dessas Bolsas da vida, seria mais pra isso. No momento eu só vejo isso”
(Enfermeira, Azul).
No entanto houve respostas que se aproximam mais daquilo que seria o real
objetivo do SISVAN. “... dar o diagnóstico da minha micro área referente a estado
nutricional de minha população... ele tendo o diagnostico ele pode fazer um projeto, a
equipe técnica, ter um projeto que venha dar melhores condições de vida a cada um
desses indivíduos”(Enfermeira, Amarelo).
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A gestão municipal segundo a resposta mais recorrente não ofereceu capacitação
no âmbito do SISVAN e muitos entrevistados referiram nunca terem sido esclarecidos
sobre o assunto. “Nunca, nunca. O SISVAN, o que eu sei, a sigla, SISVAN, que eu tomei
conhecimento após trabalhar, após ter entrado no programa de saúde da família”
(Enfermeira, Amarelo). Houve algumas que referiram ter recebido treinamento em outro
município, e ainda algumas respostas indicaram a participação do PINAB – Práticas
Integrais de Nutrição na Atenção Básica, Projeto de Extensão Universitária como ator
multiplicador de saberes nesse âmbito. “Já. Tivemos uns cursos aí, semanais com o
pessoal do PINAB, o grupo do PINAB né. Conseguimos concluir com êxito né, e
cumprimos as metas né, que eles determinaram.” (ACS, Rosa)
O excesso de materiais impressos para preenchimentos de informações para
diversos bancos de dados parece confundir os profissionais da USF. De modo que
vários foram os formulários citados. A planilha do SISVAN foi uma das respostas
obtidas, mas também foi relacionada à planilha de controle das condicionalidades do
Bolsa Família. “Nós temos a própria ficha do SISVAN que é o controle do peso da
Bolsa Família né, ai ele diz peso das crianças, estatura.” (ACS, Rosa)
“Eu acho que é só o cartão de vacina da criança... Sim, eu acho por que lá tem
falando sobre, tem a vitamina A, acho que só”. (Enfermeira, Verde)
Provavelmente, é difícil realizar uma coleta de dados segura para um sistema
como o SISVAN, sem que se tenha domínio dos instrumentos utilizados para tal tarefa.
Em geral foi respondido que o responsável pelo preenchimento dos formulários eram
todos os profissionais da USF, sendo que alguns ficavam a cargo da enfermeira. A
planilha do SISVAN, com modelo semelhante ao fornecido pela CGPAN é em geral
preenchido pela enfermeira. Havendo, contudo recusas em tal preenchimento. “O
enfermeiro, que não vai. Jogam pra gente, mas aqui eu não faço, nunca me cobraram
também e se cobrassem eu diria que não faria. A não ser o Bolsa Família que é
preenchido tanto pela gente quando a gente vai fazer o Bolsa Família semestral, e
diário, então ele é preenchido, pelo agente de saúde e a gente toma conhecimento, faz a
leitura”(Enfermeira, Amarelo).
Em relação ao público alvo da coleta de informações relacionadas ao SISVAN,
observou-se heterogeneidade nas respostas, mas de um modo geral havia certo consenso
de que todos poderiam ser avaliados, contudo em geral apenas as famílias do Bolsa
Família tinham interesse e cooperação. “As crianças de... Menor de cinco anos. Só o
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pessoal da Bolsa... Que eles procuram mais... Pra não perder a Bolsa.” (Enfermeira,
Azul)
“São famílias cadastradas no Bolsa Família que recebem o Bolsa Família,
agora geralmente assim né, são de baixa renda, algumas outras tem assim visse vê que
talvez não tivesse tanta necessidade de receber esse dinheiro né...” (Enfermeira, Verde)
“As famílias que eu trabalho as famílias da minha micro-área.” (ACS Violeta)
Todos os usuários do Sistema Único de Saúde devem ser o público alvo para
essa coleta de dados, independente de faixa de renda, faixa etária ou de estarem
inseridos em quaisquer programas sociais, para que assim possibilite um panorama real
da situação Alimentar e Nutricional do país e não de um ou de outro grupo específico.
O segundo eixo, das dificuldades e potencialidades. No campo das dificuldades
descritas em relação a operacionalização do SISVAN, segundo as respostas obtidas
dizem respeito a falta de tempo para a coleta de dados antropométricos da população e
de informação qualificada, sendo o auxílio do Nutricionista citado algumas vezes como
forma de sanar essa questão. “Assim por que seria melhor se nós tivermos palestras
sobre isso, sobre esse assunto o SISVAN, entendeu, por que nós tivemos mais assim,
dentro do Bolsa Família, aí então seria bom se nós tivermos uma palestra com todos
ACS, sobre especificamente só o SISVAN pra explicar melhor a gente o que é que
significa, entendeu. Eu gostaria disso.” (ACS, Antúrio)
“...o que eu vejo é que a gente não tem assim muito tempo, devido aos outros
programas que a gente tem que dar conta né, toda rotina da unidade acaba... que eu
acho que o maior problema é o tempo. O preenchimento até que pra mim, não vejo
tanta dificuldade...” (Enfermeira, Verde)
A rejeição à tomada das informações por parte dos usuários que não são
atendidos pelo programa de transferência de renda também foi considerada uma questão
importante nesse segundo eixo. “Somente isso... O resto do pessoal... Por que como não
recebe, alguns vêm né, mas a maioria não vem.” (Enfermeira, Azul).
As potencialidades apontadas pelos entrevistados estavam mais voltadas aos
benefícios diretos da avaliação nutricional, como a identificação de quadros carenciais e
possível intervenção direta. Também foi exposta a possibilidade de observar onde
devem ser aplicados os recursos dos programas relacionados à alimentação e nutrição, e
ainda foi dito que seria uma forma de controle dos faltosos em comparecer a USF.
“Não, eu acho que seria uma maneira de você identificar né, através do peso e da
altura da criança, né, algum, algum distúrbio de, nutricional, né, ou pra sobrepeso eu
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pra baixo peso, e tentar intervir e evitar aquilo né, os maiores danos causados por
esses problemas esses distúrbios nutricionais.”(Enfermeira, verde)
“São informações básicas que seria o índice de massa corpórea não é, dessas
pessoas que tão registradas, como também é a freqüência ao serviço, uma que você ta
dando acesso a essa pessoa de repente detectar uma obesidade o então um quadro de
anemia, uma infecção” (Enfermeira, Branco)
“... Ele vê onde melhor é... tem que ser aplicado né os recursos que tem.” (ACS
Violeta).
A linha central de resposta as potencialidades indica que os profissionais crêem
que o SISVAN atende a necessidade de descobrir as carências nutricionais para que
possa ser investigada sua causa e tratada. Sendo ainda obtida resposta que sugere a
utilização do banco de dados para avaliação de como o governo deve investir recursos.
A necessidade de fornecimento de qualificação por parte da gestão municipal foi
o ponto mais freqüente das respostas referentes ao eixo das sugestões para o
aprimoramento das atividades referentes ao SISVAN na ESF. “uma política mais assim,
clara pra gente né, sobre o que é o SISVAN, né, qual a finalidade, quem é que a gente
tem que acompanhar, é só o pessoal que recebe o Bolsa Família ou não, não sei, eu
acho que precisava chamar né a gente, e dar um esclarecimento melhor, um
treinamento” (Enfermeira, Verde)
A participação de outros profissionais como suporte no desempenho das
atividades foi citado tanto para uma melhor qualidade das informações, quanto para
melhorar o desempenho das atividades. “...se colocasse em prática com profissionais
qualificados, no caso o nutricionista, pra que trabalhássemos juntos, e que pudéssemos
fornecer informações, é, informações verdadeiras pra o sistema né que é o SISVAN...”
(Enfermeira, Amarelo)
“...é que ter a oportunidade de compartilhar isso com outros profissionais que ta
entrando na turma agora que é do NASF, que nós temos nutricionista, farmacêutico,
educador físico, então são pessoas que poderiam estar até contribuindo
paralelamente...” (Enfermeira, Branco).
Foi ainda citada a necessidade de divulgar informações para informar a
população acerca do SISVAN, nos meios de comunicação. “...eu acho que deveria ter
uma comunicação sabe, assim televisão, rádio, jornal, entendeu, como fazem quando
tem campanha de vacina. Sabe, um movimento desse da comunicação né, pra que o
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povo, os usuários realmente vissem, escutassem, aquilo ali e viessem no posto pra
poder ter esse acompanhamento.” (Enfermeira, Azul).
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um sistema de informações como o SISVAN deve ser confiável de modo a
evitar que informações inconsistentes possam distorcer a realidade daquilo que se
espera investigar. Elementos informativos importantes como público alvo, tipos de
informações a serem coletadas, formulários utilizados, objetivos do trabalho, devem não
apenas estar disponíveis nos meios de divulgação oficiais, como web site do Ministério
da Saúde, por exemplo, mas também deveriam ser ofertados aos profissionais das ESF
na forma de qualificações, de responsabilidade da gestão municipal. Os resultados
apresentados revelam grande heterogeneidade nas percepções por parte dos
profissionais das ESF, acerca do SISVAN, o que sugere carência de capacitações no
tema. A disponibilidade maior de dados de famílias ligadas ao Programa Bolsa Família
sugere um viés do resultado do SISVAN, visto que este deveria ser representativo para a
população em geral.
A disponibilidade de dados de vigilância alimentar e nutricional em nível local é
uma das grandes vantagens do SISVAN, cujas informações são geradas a custo mais
baixo do que estudos e pesquisas populacionais, e em menor tempo. Mais estudos se
fazem necessários no sentido de avaliar a qualidade das informações disponibilizadas
pelo sistema, com relação às variáveis, qualificação ofertada pelos gestores municipais
aos profissionais no âmbito do SISVAN, inserção de diferentes profissionais na equipe
mínima de saúde da família, a exemplo do nutricionista, como fator de melhoria na
qualidade das informações cedidas ao SISVAN, dentre outros.
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REFERENCIAS
ARRUDA, Bertoldo K.G. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional,
Frustrações, Desafios e Perspectivas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro,
1992.
BATISTA-FILHO, Malaquias, RISSIN, Anete. Vigilância Alimentar e Nutricional:
Antecedentes, Objetivos e Modalidades. A VAN no Brasil. Cadernos de Saúde
Pública, Rio de Janeiro, 1993
BITTENCOURT, Sonia Azevedo; LEAL, Maria do Carmo. Informações Nutricionais:
O que se tem no Pais? – Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 1997.
BRASIL, Ministério da Saúde, Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN
orientações básicas para a coleta, o processamento e a análise de dados e a
informação em serviços de saúde. Brasília, 2004.
GANEO, Aline. M. D. S. B. Avaliação e Investigação dos dados de registro
antropométrico do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) que
definem o perfil nutricional de crianças menores que sete anos no município de
Piracicaba. 15º Congresso de Iniciação Científica – UNIMEP, 2007.
LAPREGA, Milton R. SILVA, A.S. Avaliação Critica do Sistema de Informação da
Atenção Básica (SIAB) e de sua implantação na região de Ribeirão Preto, São
Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2005.
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APÊNDICE A
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – CCS/DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
QUESTIONÁRIO Nº: _______
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PROJETO: Avaliação das percepções acerca do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) por
parte de profissionais da Unidade de Saúde da Família VILA SAÚDE no Município de João Pessoa/PB
REALIZAÇÃO: Rafael P. Oliveira – Aluno Graduando do Curso de Nutrição da UFPB; Ana Claudia Cavalcanti
Peixoto de Vasconcelos – Profa. Orientadora.
Nome: ____________________________________________________________________
Sexo: _____________________ Idade: _______ Tempo de atuação no PSF:__________ Profissão: _______________________________________ ESF:_____________________
1. Em sua opinião o que é o SISVAN?
2. Que objetivos você acredita que se pretende alcançar com o SISVAN?
3. Você já recebeu alguma capacitação ou treinamento relacionado ao SISVAN?
4. Que formulários existem na Unidade de Saúde da Família para registros de informações do SISVAN?
5. Quem é responsável pelo preenchimento dos formulários que você referiu acima?
6. De que público são coletadas as informações para o SISVAN?
7. Que dificuldades você encontra no seu trabalho com relação ao SISVAN?
8. Quais as potencialidades do SISVAN?
9. Que sugestões você teria para aprimorar as atividades relacionadas a operacionalização do SISVAN na sua ESF?
APÊNDICE B
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Eu _________________________________________________________________
estou sendo convidado a participar de um estudo denominado “Avaliação das
percepções acerca do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional ( SISVAN) por
parte de profissionais da Unidade de Saúde da Família VILA SAÚDE no município de
João Pessoa – PB”. Cujo objetivo geral é Avaliar a percepção a cerca do Sistema de
Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) por parte de profissionais da USF Vila
Saúde, no Município de João Pessoa – PB, que buscará investigar as capacitações
oferecidas pela gestão municipal no âmbito do SISVAN, identificar as dificuldades e
potencialidades para a operacionalização do SISVAN, Contribuir para a qualificação da
gestão e funcionamento do SISVAN na USF.
Estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, meu nome
ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar,
será mantido em sigilo.
Também fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar
meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar-me.
Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de tudo o aqui mencionado e
compreendido a natureza e o objetivo do já referido estudo, manifesto meu livre
consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum valor
econômico, a receber ou a pagar, por minha participação.
João Pessoa, _____ de ________________ de 2008.
Participante
Rafael P. de Oliveira – Aluno da Graduação em Nutrição da UFPB
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PROJETO: Avaliação das percepções acerca do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) por
parte de profissionais da Unidade de Saúde da Família VILA SAÚDE no Município de João Pessoa – PB.
REALIZAÇÃO: Rafael P. de Oliveira – Aluno Graduando do Curso de Nutrição da UFPB; Ana Claudia
Cavalcanti Peixoto de Vasconcelos – Profa. Orientadora.
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