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PLANO INTEGRADO EM SAÚDE
PARA PREVENÇÃO, CONTROLE E
ENFRENTAMENTO DA DENGUE E
OUTRAS ARBOVIROSES
2018/2019
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SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL
PLANO INTEGRADO EM SAÚDE PARA
PREVENÇÃO, CONTROLE E
ENFRENTAMENTO DA DENGUE E OUTRAS
ARBOVIROSES
2018/2019
BRASÍLIA-DF
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Governador do Distrito Federal
Rodrigo Rollemberg
Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal
Humberto Lucena Pereira de Fonseca
Secretário-adjunto de Assistência/SES-DF
Daniel Seabra Resende Castro Correa
Secretário-adjunto de Gestão em Saúde/SES-DF
André Luís Soares Paixão
Secretária de Assistência Integral à Saúde/SES-DF
Martha Gonçalves Vieira
Subsecretário de Vigilância à Saúde/SES-DF
Marcus Vinicius Quito
Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias/SVS/SES-DF
Luanna de Mendonça Gomes Campos
Diretoria do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador/SVS/SES-DF
Cláudia Castro Bernardes Magalhães
Diretoria do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal/SVS/SES-DF
Jorge Antônio Chamon Júnior
Diretoria de Vigilância Ambiental/SVS/SES-DF
Rafael Luiz Azevedo de Almeida
Diretoria de Vigilância Epidemiológica/SVS/SES-DF
Maria Beatriz Ruy
Diretoria de Vigilância Sanitária/SVS/SES-DF
Manoel Silva Neto
Superintendente da Regional de Saúde Centro-Norte: Ana Patrícia de Paula
Superintendente da Região de Saúde Centro-Sul: Moema Liziane Silva Campos
Superintendente da Região de Saúde Norte: Ricardo Tavares Mendes
Superintendente da Região de Saúde Sul: Robledo de Souza Leão Lacerda
Superintendente da Regional de Saúde Leste: Fabiana Loureiro Binda do Vale
Superintendente da Região de Saúde Oeste: Talita Lemos Andrade
Superintendente da Região de Saúde Sudoeste: Lucilene Maria Florêncio de Queiróz
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Coordenação:
Marcus Vinícius Quito – SVS/SES-DF
Luanna de Mendonça Gomes Campos – AMISPE/SVS/SES-DF
Elaboração:
Celina Cerqueira – GCV/DAEAP/COAPS/SAIS/SES-DF
Denilson Magalhães – DIVAL/SVS/SES-DF
Eliene Souza – SVS/SES-DF
Maria Esther Janssen – GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF
Israel Moreira – GEVAC/DIVAL/SVS/SES-DF
João Suender – SVS/SES-DF
Jorge Chamon – LACEN/SVS/SES-DF
Lorrainy Bartasson - GEVAC/DIVAL/SVS/SES-DF
Manoel Silva Neto – DIVISA/SVS/SES-DF
Maria Beatriz Ruy – DIVEP/SVS/SES-DF
Paulo Prado – NV/GBM/LACEN/SVS/SES-DF
Rachel Bitar - GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF
Ruscaia Teixeira – NMOBS/GATEA/DIVAL/SVS/SES-DF
Tamara Campos – SVS/SES-DF
Colaboradores:
Dayane Serpa – Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva/FEPECS
Gilmara Nascimento – GEAQAPS/DIRAPS/SRSLE
Juliana Felix – DIRAPS/SRSOE
Vinícius Paulino – DIRAPS/SRSN
Plano aprovado por meio da DELIBERAÇÃO Nº 06, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2018 do
PLENÁRIO DO COLEGIADO DE GESTÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO
FEDERAL – DODF nº 62 de 02 de abril de 2018, pág. 14.
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Sumário
Apresentação ....................................................................................................................... 8
Prefácio .................................................................................................................................. 9
Lista de Siglas .......................................................................................................................10
Lista de Figuras e Quadros .................................................................................................12
1. Introdução ................................................................................................................14
2. Justificativa ...............................................................................................................19
3. Objetivos ...................................................................................................................20
3.1 – Geral .....................................................................................................................20
3.2 – Específicos ...........................................................................................................21
4. Metodologia .............................................................................................................22
4.1. Conceito dos Níveis de Resposta ......................................................................23
5. Eixos Estratégicos do Plano Integrado ..................................................................30
5.1. Eixo 1: Vigilância em Saúde ................................................................................30
5.2. Eixo 2: Assistência à Saúde ..................................................................................34
5.3. Eixo 3: Mobilização e comunicação em Saúde ..............................................34
5.4. Eixo 4: Capacitação e Educação Permanente ..............................................35
...........................................................................................................................................36
5. Monitoramento do Plano ........................................................................................37
5.1. Coeficiente de Incidência de dengue por 100.000 habitantes ........................37
5.2. Número de Óbitos por Dengue ..............................................................................37
5.3. Número de Casos Graves por Arboviroses ..........................................................37
5.4. Coeficiente de Letalidade por dengue ................................................................38
5.5. Índice de Infestação Predial ..................................................................................38
5.6. Proporção de casos de Zika, Chikungunya e Dengue encerrados
oportunamente (em até 60 dias após a notificação) ................................................38
5.7. Proporção de casos de Chikungunya e Dengue com exame específico (Anti
IGM e ou RT-PCR) coletado ...........................................................................................38
5.8. Proporção de casos investigados entre os notificados ......................................39
5.9. Percentual de profissionais médicos capacitados que atuam nas unidades
de saúde ...........................................................................................................................39
5.10. Percentual de profissionais enfermeiros capacitados que atuam nas
unidades de saúde .........................................................................................................39
6. Ações por Nível de Resposta .................................................................................40
6.1. NÍVEL 0: FASE DE PREPARAÇÃO – BANDEIRA AZUL ...........................................40
6.2. NÍVEL 1: FASE DE ATIVAÇÃO – BANDEIRA VERDE ..............................................55
6.3. NÍVEL 2: FASE DE INCREMENTO – BANDEIRA AMARELA ...............................73
6.4. NÍVEL 3: FASE DE INTENSIFICAÇÃO – BANDEIRA LARANJA ..........................89
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6.5. NÍVEL 4: FASE DE EMERGÊNCIA – BANDEIRA VERMELHA ...........................106
ANEXO I: FORMULÁRIO PARA NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÕES DE RISCO DE
DISSEMINAÇÃO DE ARBOVIROSES ...............................................................................123
ANEXO III: FLUXO DE TRANSPORTE DE AMOSTRAS LABORATORIAIS DAS REGIÕES
PARA O LACEN-DF .........................................................................................................125
ANEXO IV: AGENDA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO INTEGRADO DE
ENFRENTAMENTO DA DENGUE E OUTRAS ARBOVIROSES .........................................127
.........................................................................................................................................127
ANEXO V: MANEJO CLÍNICO DA DENGUE E OUTRAS ARBOVIROSES ......................128
ANEXO VI: INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES .....................................................129
ANEXO VII – Esquema de Controle Vetorial da Febre Amarela .........................130
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................133
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Apresentação
A capacidade de responder às situações que representam risco para
a saúde pública tem sido foco de gestores, profissionais e pesquisadores em
saúde, que buscam estratégias para tornar as ações desenvolvidas pelos
serviços mais efetivas frente ao dinâmico cenário da saúde pública brasileira.
Dentre as preocupações estão o período de sazonalidade da dengue e de
outras arboviroses, além do sempre presente risco de ocorrência de epidemias
nesses períodos.
Para minimizar os efeitos decorrentes da sazonalidade, e mesmo os
riscos de epidemia, a Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal
estabelece uma abordagem estratégica que agrega inúmeras ações
promovidas pelas áreas de vigilância, assistência e logística, que de forma
integrada, permitem maior efetividade no enfrentamento do período sazonal
da dengue e outras arboviroses.
O Plano Integrado em Saúde para Prevenção, Controle e o
Enfrentamento de Dengue e outras arboviroses sistematiza como as
Subsecretarias e, principalmente, as Superintendências Regionais de Saúde, por
meio de suas unidades de saúde, responderão ao cenário entomo-
epidemiológico de seus territórios. O Plano de Contingência Nacional para
Epidemias de Dengue, do Ministério da Saúde, o Plano de Contingência para
as arboviroses no Estado de São Paulo, da Secretaria Estadual de Saúde de São
Paulo, o Plano do Município do Rio de Janeiro e o Plano da OPAS foram
referências para a elaboração do Plano do DF.
O plano busca preparar o Sistema de Único de Saúde do Distrito
Federal a responder estrategicamente os efeitos da sazonalidade da dengue e
outras arboviroses, aperfeiçoando a capacidade de resposta de todos os
equipamentos públicos de saúde, oferecendo maior segurança e rapidez ao
atendimento da população neste período.
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Prefácio
Senhores (as) Gestores (as),
O Plano integrado em saúde para prevenção, controle e enfrentamento
da dengue e outras arboviroses da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, aqui
apresentado, resulta de um trabalho coletivo e cooperativo de diversas áreas
da SES-DF, sob a coordenação da Subsecretaria de Vigilância à Saúde.
Reconhecendo o desafio que é o enfrentamento da dengue e das
demais arboviroses no Distrito Federal, sob uma perspectiva de abordagem
intersetorial, esse plano elenca ações integradas para a condução de melhores
práticas para o seu enfrentamento.
A Subsecretaria de Vigilância à Saúde ao coordenar a construção deste
plano, buscou a integração com a assistência para a elaboração de um
documento atualizado e consistente, considerando a diversidade de ações
necessárias no âmbito da saúde, sob a perspectiva de quatro eixos de ações:
vigilância, assistência, mobilização e comunicação, capacitação e educação
permanente.
Essas ações propostas visam orientar a elaboração e implementação dos
planos operativos regionais para o enfrentamento da dengue e outras
arboviroses. O plano dispõe de uma metodologia para avaliação dos cenários
de risco com base em uma proposição de ações para cada nível de resposta
necessário ao cenário identificado. Esse método permite uma avaliação em
tempo oportuno que subsidiará a tomada de decisão dos gestores frente ao
cenário entomo-epidemiológico encontrado em cada região de saúde e no
Distrito Federal.
Logo, por meio da gestão compartilhada e a corresponsabilização com
vistas à pactuação para uma organização efetiva da rede de saúde do Distrito
Federal, estimulando ainda a participação do cidadão nas ações de
prevenção e controle, venceremos a luta contra a dengue e as demais
doenças transmitidas pelo Aedes Aegypit.
Marcus Quito Vinícius
SVS/SES-DF
Humberto Fonseca Lucena
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Lista de Siglas
Agente Comunitário da Saúde (ACS)
Assessoria de Comunicação (ASCOM)
Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias
(AMISPE)
Atenção Primária em Saúde (APS)
Comitê Técnico Central de Enfrentamento às Arboviroses (CT-ARBO CENTRAL)
Comitê Técnico Regional de Enfrentamento às Arboviroses (CT-ARBO
REGIONAL)
Coordenação de Atenção Primária a Saúde (COAPS)
Diretoria de Assistência Farmacêutica (DIASF)
Diretoria de Atenção Primária em Saúde (DIRAPS)
Diretoria de Gestão e Planejamento (DIGEPLAN)
Diretoria de Programação (DIPRO)
Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (DIVAL)
Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP)
Diretoria de Vigilância Sanitária (DIVISA)
Distrito Federal (DF)
Equipe Saúde da Família (ESF)
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS)
Gerência de Doenças Crônicas e Outros Agravos Transmissíveis (GEDCAT)
Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações
de Campo (GEVAPAC)
Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano de Prevenção e Controle da
Dengue e outras Doenças Transmitidas pelo Aedes - GEIPLANDENGUE
Índice de Infestação Predial (IIP)
Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN)
Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa)
Ministério da Saúde (MS)
Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental (NURVAL)
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Organização Mundial de Saúde (OMS)
Organização Pan-americana de Saúde (OPAS)
Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE)
Regiões Administrativas (RA ́S)
Secretaria Adjunta de Assistência à Saúde (SAA)
Secretaria de Estado de Saúde (SES)
Sistema de Comando de Operações (SCO)
Sistema de Registro de Ações de Mobilização para Prevenção e Controle do
Aedes – SISMOBAEDES
Sistema Único de Saúde (SUS)
Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (SAIS)
Subsecretaria de Logística em Saúde (SULOG)
Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SVS)
Superintendência Regional de Saúde (SRS)
Unidade Básica de Saúde (UBS)
Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Unidades Básicas de Saúde (UBS)
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Lista de Figuras e Quadros
Lista de Figuras
Figura 1. Tipo de depósito predominante no Distrito Federal. LIRAa 2016-2017
Figura 2. Modelo exemplificativo de Diagrama de Controle da Dengue com os
níveis de resposta
Figura 3. Dengômetro do DF na Semana Epidemiológica (SE) 03/2018
Lista de Quadros
Quadro 1. Classificação dos tipos de depósitos com potencial de ser tornarem
criadouros para a postura de ovos das fêmeas de Aedes aegypti
Quadro 2.Matriz de responsabilidade pelo acionamento dos níveis de resposta
em nível central e regional.
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INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
METODOLOGIA
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1. Introdução
A transmissão da dengue, atualmente, é um dos principais
problemas de saúde pública do mundo. A dengue é uma doença
infecciosa, de transmissão vetorial pelo artrópode mosquito Aedes
aegypti, que tem como agente etiológico um vírus de genoma RNA, do
gênero Flavivirus, e são conhecidos quatro tipos de vírus (DENV-1, DENV-
2, DENV-3 e DENV-4) (MS/SVS/2015). Fatores como a circulação
disseminada dos quatro sorotipos da doença, ocorrência de epidemias
em vários estados do país, notificação de casos graves e ocorrência de
óbitos, indicam a necessidade de desenvolver estratégias eficazes a fim
de evitar novas situações críticas (MS/SVS/2009). Além da dengue,
infecções virais transmitidas pelo mesmo vetor (vírus Chikungunya e Zika)
foram recentemente introduzidas no país com a ocorrência de
epidemias com consequência graves para a população e para o
sistema de saúde.
Com base nisso, o presente plano visa uma organização frente à
complexidade das doenças, observando as necessidades inerentes ao
enfrentamento das arboviroses causadas pelo A. aegypti no Distrito
Federal. Este material contempla objetivos e atividades relacionados à
Assistência, Vigilância em Saúde, Comunicação e Mobilização Social e
Capacitação e Educação Permanente e foi produzido a partir das
orientações para planos de contingência da dengue do Ministério da
Saúde, bem como a partir de planos de outras Unidades da Federação.
1.1. Dengue
No Distrito Federal, no ano de 2015, a Secretaria de Estado de
Saúde (SES) registrou 12.704 casos suspeitos de dengue até a semana
epidemiológica 50/2015 e 27 óbitos, dos quais 11.984 (94%) foram de
residentes do Distrito Federal. No mesmo ano, foram selecionadas 344
amostras para a identificação dos sorotipos circulantes no Distrito Federal.
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Das amostras analisadas, 67 (19%) foram positivas e identificaram os
sorotipos DENV 1 e DENV 3.
No ano de 2016, a SES-DF registrou até a semana epidemiológica
51, 23.969 casos suspeitos de dengue e 22 óbitos, dos quais 21.481 (90%)
são residentes do Distrito Federal. Do total dessas amostras, 288 foram
positivas para os sorotipos DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, sobretudo
DENV1 (67%) e DENV2 (28%).
Em 2017, foram registrados 6.650 casos suspeitos de dengue, dos
quais 5.899 (89%) são residentes do Distrito Federal. Foram identificados os
sorotipos: DENV-1 (10%) e DENV-2 (90%) e registrados 21 casos graves e 12
óbitos por dengue, em residentes no DF. No mesmo período, em 2016,
ocorreram 43 casos graves e 23 óbitos, entretanto, com um número muito
maior de casos notificados (SES/DF, 2017). Este cenário reforça a
susceptibilidade para a ocorrência de transmissões cíclicas intensas de
dengue.
1.2. Chikungunya
A febre Chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti de habitat
urbano de áreas tropicais e pelo Aedes albopictus, presente
principalmente em áreas rurais, mas também encontrada em áreas
urbanas. A transmissão autóctone do vírus no Brasil foi detectada em
setembro de 2014, no município do Oiapoque-AP (HONÒRIO et al, 2015).
A infecção geralmente é de início abrupto com sintomas como febre (>
39°C), cefaleia, dorsalgia, artralgia intensa e mialgia (AGUIAR, 2014). Os
sintomas geralmente persistem por sete a dez dias, a dor na artralgia
pode durar meses ou anos e, em alguns casos, transformam-se em uma
dor crônica incapacitante para alguns indivíduos.
Em 2017, foram registrados 411 casos suspeitos da doença dos
quais 338 (82%) casos prováveis de Chikungunya residem no Distrito
Federal, e 73 (18%) residentes de outras Unidades da Federação (SES/DF,
2017).
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1.3. Febre pelo vírus Zika
A Febre pelo Zika vírus, de evolução benigna, caracterizada pelo
quadro clínico de exantema maculopapular de início agudo, podendo
ser acompanhada de febre baixa, olhos vermelhos (sem secreções ou
prurido), artralgia, mialgia, cefaleia e dor nas costas. Em geral, os sintomas
desaparecem espontaneamente após 3-7 dias. A principal via de
transmissão do Zika Vírus é vetorial. Há evidências que a febre pelo vírus
Zika aumenta o risco da Síndrome de Guillain Barré, bem como a
ocorrência de microcefalia em recém-nascidos, cujas mães tiveram a
doença durante a gravidez (SES/DF, 2015).
Em 2016, foram registrados 1.023 casos suspeitos de doença aguda
pelo vírus Zika, dos quais 859 (84%) residentes do Distrito Federal. (SES/DF,
2016). Em 2017, a SES-DF registrou 273 casos suspeitos da doença aguda
pelo vírus Zika, dos quais 213 (78%) residem no Distrito Federal, e 60 (22%)
em outras Unidades da Federação (SES/DF, 2017).
1.4. Caracterização da situação Entomológica e Ambiental
Para o monitoramento da infestação do Aedes Aegypti no Distrito
Federal, a SES-DF realiza os Levantamentos de Índice Rápido do Aedes
aegypti que e ́ uma metodologia que permite o conhecimento de forma
rápida, por amostragem, a quantidade de imóveis com a presença de
recipientes com larvas de A. Aegypti (SVS/DF, 2017).De acordo com as
Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue
(MS 2009), os parâmetros para definição de risco de um município,
considerando o indicador do LIRAa, o IIP, são os seguintes: IIP < 1% =
satisfatório; IIP > 1% e < 4% = alerta; > 4% = alto risco (SVS/DF, 2017).
O primeiro LIRAa realizado em fevereiro de 2017, entre 20 a 24 de
fevereiro apresentou um IIP de 0,9% tendo como depósito
predominante A2, que são os depósitos de Armazenamento de água
para consumo humano em nível de solo conforme descrito no quadro
1.
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O segundo LIRAa realizado entre os dias 8 a 12 de maio apresentou
o IIP 0,56 também com depósito predominante A2. O terceiro LIRAa
realizado entre 21 a 25 de agosto com IIP de 0,13 com depósito
predominante A2.
Por fim o último levantamento realizado no DF, entre 22 e 24 de
novembro de 2017, o índice de infestação predial do DF foi de 0,95%,
classificado como satisfatório, porém, próximo do índice de alerta. De
acordo com os resultados encontrados, de 36 regiões analisadas, 19
apresentaram IIP com risco satisfatório, 15 apresentaram IPP com risco
alerta, e 2 apresentaram IPP com risco alto, sendo esses, Lago Norte e
Paranoá.
Em 22 regiões analisadas (61,11%), foi verificado a predominância
de depósitos classificados nos grupos A e B, em que o primeiro os
recipientes/depósitos são para armazenamento de água para
consumo humano, e o segundo, são depósitos móveis (vasos/frascos
com água, pratos, pequenas fontes ornamentais) (SVS/DF, 2017).
Quadro 1- Classificação dos tipos de depósitos com potencial de ser
tornarem criadouros para a postura de ovos das fêmeas de Aedes aegypti
Fonte: Diretrizes Nacionais para a prevenção e controle de epidemias de dengue, 2009, MS.
Os fatores climáticos, como chuva, elevação da umidade e
temperatura, associados à disponibilidade de recipientes que podem
ser utilizados pelo Aedes aegypti para postura de seus ovos
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contribuem com o aumento da infestação por esse mosquito.
Conexos a esses fatores o Distrito Federal está passando por um
contexto de crise hídrica que corroborou para o armazenamento de
água muitas vezes de forma inadequada. Esse cenário de
armazenamento não responsável fez com que o depósito
predominante A2 apresentasse uma ascensão em 2017
principalmente nos meses iniciais de racionamento fevereiro e maio,
conforme gráfico abaixo.
Figura 1-Tipo de depósito predominante no Distrito Federal. LIRAa 2016-
2017.
Fonte: (DIVAL/SVS/DF, 2017).
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2. Justificativa
O plano Integrado para a Prevenção, controle e o enfrentamento de
Dengue e outras arboviroses caracteriza-se como importante ferramenta da
Secretaria de Saúde do Distrito Federal na organização de suas atividades de
prevenção e controle, em períodos de baixa transmissão ou em situações
epidêmicas, contribuindo, dessa forma, para evitar a ocorrência de óbitos e
para reduzir o impacto das epidemias de dengue na população e nos serviços
de saúde.
É um documento desenvolvido com o intuito de organizar, orientar,
facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias a uma resposta solidária,
coordenada e articulada entre os integrantes do Sistema Único de Saúde. O
Plano de Ação promove a organização das atividades de prevenção e
controle, em períodos de baixa transmissão ou em situações epidêmicas,
contribuindo, dessa forma, para evitar a ocorrência de óbitos e reduzir o
impacto das epidemias de dengue no DF.
O Plano foi concebido levando em consideração o contexto de
ajustes estruturais em curso na Atenção Primária em Saúde, somado ao
processo de descentralização da gestão para as regiões de saúde que vem
ocorrendo no DF desde 2015. Neste cenário organizacional é que são
apontadas ações e atividades de saúde, próprias do enfrentamento dos
períodos sazonais de ocorrência da dengue e outras arboviroses, embasadas
nos seguintes princípios:
Descentralização e regionalização do planejamento,
monitoramento e tomada de decisão para a
Superintendência Regional de Saúde;
Territorialização das ações de prevenção da doença e
controle de vetores em nível local;
Integração das ações preventivas, de controle de vetores e de
assistência em saúde;
Capacidade de resiliência dos serviços de saúde frente a
dinamicidade associada aos diversos cenários
epidemiológicos;
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Garantia de Acesso à todos os casos suspeitos de dengue e
outras arboviroses aos serviços de saúde da região;
Avaliação de risco como elemento estratégico para a
conduta clínica;
POR QUE INTEGRADO?
Diversos fatores contribuem para que ocorram casos graves e óbitos
decorrentes da infecção da dengue, entretanto, a capacidade de resposta
rápida e efetiva por parte do Sistema Único de Saúde, somente pode ser
materializada através da garantia do acesso da população a serviços
qualificados, com atendimento eficiente, registro de informações,
monitoramento e avaliação constante do cenário epidemiológico e,
sobretudo, com ação imediata e adequada por parte da gestão e serviços de
saúde.
Os resultados de medidas tão complexas e relevantes não podem ser
alcançados sem que haja forte alinhamento e integração entre os atores
preponderantes para uma efetiva resposta ao problema de saúde identificado.
A integração entre ações de vigilância, assistência e gestão é
condição necessária para que o Estado seja efetivo em responder adequada
e oportunamente os diversos cenários que podem ocorrer durante o período de
sazonalidade da dengue e outras arboviroses.
3. Objetivos
3.1 – Geral
Desenvolver ações de saúde, estrategicamente orientadas pelo
cenário epidemiológico, permitindo resposta adequada e oportuna dos
serviços de saúde para a prevenção, controle e enfrentamento das arboviroses
no Distrito Federal.
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3.2 – Específicos
Reduzir a morbidade e mortalidade por arboviroses no Distrito
Federal;
Organizar as ações a serem desenvolvidas pelas áreas técnicas da
SES-DF e pelas Regiões de saúde no enfrentamento das arboviroses, de maneira
articulada e de acordo com o cenário de risco e de transmissão apresentado.
Aprimorar a análise da situação entomo-epidemiológica para a
orientação da tomada de decisão;
Estabelecer cenários de risco para a execução de ações
condizentes e estabelecer as medidas a serem adotadas para cada nível de
ativação;
Apurar a vigilância epidemiológica, com definição de fluxo de
notificação e investigação de casos de forma oportuna;
Estabelecer fluxos de encaminhamento responsável e diretrizes
para elaboração de protocolos clínico-assistenciais;
Qualificar as ações da assistência, garantindo acesso ao
diagnóstico e ao manejo clínico adequado, estabelecendo critérios de
monitoramento dos sorotipos virais;
Estabelecer ações de articulação e mobilização intersetorial;
Orientar as ações de prevenção e controle do vetor transmissor –
Aedes aegypti;
Estabelecer mecanismos para que a participação da sociedade
civil ocorra contribuindo para ampliar os efeitos das ações preventivas e de
controle de vetor
Definir estratégias que promovam a sinergia entre os serviços
públicos e privados no enfrentamento da dengue e arboviroses;
Fortalecer as ações de comunicação estratégica, orientada pelo
cenário epidemiológico e focada nos públicos-alvo de importância para a
sazonalidade, buscando oferecer acesso rápido a informações estratégicas
sobre as doenças e as medidas para o enfrentamento da sazonalidade;
Estabelecer fluxo de informações epidemiológicas e de controle
vetorial, de maneira a detectar precocemente a alteração de padrão de
comportamento das doenças, buscando reduzir risco de surtos e epidemias no
DF, e promover ação rápida quando ocorrerem alterações;
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Promover ações de educação permanente para profissionais e
gestores, tanto em relação a execução do plano de ação, como para a
atividade assistencial desenvolvida nos serviços de saúde;
Promover a elaboração dos planos regionais de prevenção,
controle enfrentamento das arboviroses, conforme a capacidade, infraestrutura
e organização da região, sob coordenação da Superintendência Regional de
Saúde.
4. Metodologia
Este plano baseia-se no modelo internacionalmente aceito,
denominado Sistema de Comando de Operações – SCO, recomendado pela
OPAS/OMS e adotado pelo Ministério da Saúde como ferramenta que pode ser
utilizada para responder a muitas modalidades de ameaças à saúde da
população. Na busca de promover a integração entre todos os atores que
guardam relação com a resposta ao problema de saúde, além de definir
responsabilidades de todas as áreas técnicas, assistenciais e administrativas
envolvidas.
Para implantação desta recomendação, a Secretaria de Estado da
Saúde, responsável pelo controle da dengue e outras arboviroses no DF,
estabeleceu as linhas gerais de ação direcionadas para o planejamento,
organização, coordenação, avaliação e controle das atividades realizadas nas
regiões de saúde, buscando ainda:
Integrar e fortalecer as ações de prevenção e controle vetorial em
nível loco-regional;
Garantir o acesso imediato e qualificado dos casos suspeitos de
dengue ou arboviroses aos serviços de saúde do DF, com ênfase
ao acesso às Unidades Básicas de Saúde;
Promover o efetivo cumprimento do Protocolo de Manejo Clínico
de Dengue e outras Arboviroses, sobretudo a avaliação de risco e
o monitoramento dos casos classificados;
Aperfeiçoar e fortalecer a capacidade de monitoramento,
análise e tomada de decisão em nível das Superintendências
Regionais de Saúde.
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A metodologia utilizada propõe a sistematização de ações
pactuadas e executadas nos níveis centrais e regionais, desenvolvidas de forma
estratificada em cinco níveis de resposta/cenários de risco (níveis 0, 1, 2, 3 e 4),
estabelecidos a partir do monitoramento e acompanhamento do cenário
epidemiológico e entomológico do DF.
Os protocolos de ação para o cenário de risco serão elaborados
para cada um dos níveis. Estes níveis refletem a intensidade da resposta exigida,
de acordo com a situação das arboviroses no DF.
4.1. Conceito dos Níveis de Resposta
Para a sistematização das ações descritas nesse plano, faz-se necessário
compreender o que representa cada um dos níveis de resposta.
Dessa forma, estabelecemos abaixo os conceitos de cada um dos níveis:
Nível 0: Preparação;
o Baixa incidência, ou seja, menor que 100 casos/100 mil
habitantes/mês e;
o Estável, ou seja, a incidência não deve ultrapassar o dobro do
número de casos da semana anterior e;
o Abaixo do limite superior do diagrama de controle.
Neste nível, as ações possuem caráter estruturante e de rotina, portanto
devem perdurar em todos os cenários de risco.
Nível 1: Ativação - cenário de baixo risco;
o Incidência em ascensão por 3 semanas consecutivas, sem
ultrapassar o limite superior do canal endêmico e/ou;
o Quando o Índice de Infestação Predial - IIP ultrapassar o limite
de 1%.
Neste nível, há a ativação das ações do plano para o início de um cenário
de contingência. As ações programadas no nível 0 devem ser executadas de
forma mais estratégica tanto em nível central quanto regional.
Nível 2: Incremento – cenário de médio risco;
o Incidência em ascensão por 4 semanas consecutivas ou;
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o Ocorrência de notificação de caso grave suspeito no mesmo
período ou;
o Suspeita de óbito no mesmo período.
Nível 3: Intensificação – cenário de alto risco;
o Incidência ultrapassa o limite superior do canal endêmico com
transmissão sustentada, ou seja, dobrar o número de casos em
relação à semana anterior e;
o Mortalidade por dengue nas últimas 4 semanas for maior ou
igual a 0,06/100 mil habitantes (2 óbitos no DF e 1 óbito na
Região de Saúde).
Nível 4: Emergência – cenário de risco catastrófico;
o Incidência ultrapassa o limite superior do canal endêmico com
transmissão sustentada, ou seja, dobrar o número de casos em
relação à semana anterior e;
o Mortalidade por dengue nas últimas 4 semanas for maior ou
igual a 0,13/100 mil habitantes (4 ou mais óbitos no DF e 2 ou
mais óbitos na Região de Saúde).
COMO ACIONAR OS NÍVEIS DE RESPOSTA?
Como descrito acima, para acionar cada nível necessita-se da
análise de um conjunto de indicadores por meio dos estudos entomo-
epidemiológicos, com base nas informações produzidas pelas regiões de saúde.
Para a caracterização do cenário epidemiológico será utilizado como
ferramenta principal o diagrama de controle para avaliação da incidência de
casos. Outras ferramentas poderão ser utilizadas como o LIRAa e LIT, para
avaliação do índice de infestação de vetor; e sistemas de informação
padronizados e/ou institucionalizados para avaliação da incidência, da
letalidade e mortalidade.
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A caracterização dos cenários é complexa e, portanto, necessita de
um grupo institucional para acompanhamento, monitoramento e avaliação
constante, a fim de subsidiar a tomada de decisão dos gestores centrais e
regionais quanto a classificação dos cenários e dos níveis de resposta.
Para isso, deve ser instituído o Comitê Técnico de Assessoramento e
Planejamento das Ações de Prevenção, Controle e Enfrentamento de Dengue
e Outras Arboviroses (CT-ARBO), tanto em nível central quanto regional. Esse
comitê deve se constituir como um espaço de discussão técnica para o
monitoramento e avaliação dos cenários de risco para a implementação deste
Plano, que emitirá os alertas e informes necessários aos gestores, subsidiando a
tomada de decisão.
Figura 2. Modelo exemplificativo de Diagrama de Controle da Dengue com os
níveis de resposta.
Fonte: GDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF
O monitoramento do cenário epidemiológico é o pano de fundo
para a definição de quais estratégias devem ser realizadas durante o período
sazonal e Intersazonal do curso da doença. A estratégia tem como referência
o diagrama de controle existente tanto para o DF como para cada região de
saúde. Com o diagrama é possível realizar análise parametrizada, identificando
alterações no comportamento da sazonalidade da dengue de forma mais
oportuna, refletindo a realidade de cada Região de Saúde do DF.
Os gestores regionais e locais, com base no monitoramento e a
análise sistemática do comportamento da dengue, terá elementos
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comparativos e qualitativos para a tomada de decisão sobre quais ações
devem ser implementadas em seu território.
É POSSÍVEL RETORNAR AO NÍVEL ANTERIOR?
Sim. Para tanto, é preciso observar, durante um período consecutivo de
4 semanas, o processo de reversão que configure enquadramento aos critérios
definidos para um nível mais baixo, sob análise e deliberação prévia dos CT-
ARBO Central e Regional.
DENGÔMETRO
Um elemento estratégico no monitoramento é oferecer informações
específicas de cada região para que a população acompanhe semanalmente
o cenário da dengue em seu território de residência ou de trabalho, e,
sobretudo, promova ações que contribuam com a prevenção da doença, o
controle de vetores e a identificação rápida de sinais e sintomas de gravidade.
Com a participação da população mais informada sobre o
comportamento da doença em sua região de saúde, a resposta do sistema de
saúde se fortalece.
Os níveis de resposta podem ser acionados em tempos distintos entre
DF e regiões e ainda entre Regiões de Saúde. Dessa maneira, o Distrito Federal
e as Regiões de Saúde utilizarão uma ferramenta denominada “Dengômetro”
para controle de acionamento dos níveis. O Dengômetro será uma ferramenta
oficial de divulgação da classificação dos cenários regional e distrital,
conferindo maior transparência ao processo, sendo estratégica para as ações
de mobilização, comunicação e informação em saúde.
Figura 3. Dengômetro do DF na Semana Epidemiológica (SE) 03/2018.
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COMO SERÁ A IMPLEMENTAÇÃO DESSE PLANO COM O
ACIONAMENTO DOS NÍVEIS DE RESPOSTA?
Cada região de saúde deverá elaborar e monitorar seu respectivo
diagrama de controle e demais indicadores para acionamento dos níveis de
resposta, com a implementação de um fluxo de informações entre regiões e
nível central. O comitê técnico central apoiará as regiões na implementação
deste plano, contribuindo na adoção dessa metodologia. Cada região de
saúde deverá organizar seus comitês regionais que serão responsáveis pela
coordenação do plano nas regiões.
Considerando a complexidade do acionamento dos níveis de resposta e
das ações estabelecidas para cada nível, será necessária a aplicação de uma
matriz de responsabilidade que considera os componentes técnicos e de
governança.
Quadro 2. Matriz de responsabilidade pelo acionamento dos níveis de
resposta em nível central e regional.
MATRIZ DE RESPONSABILIDADE PELO ACIONAMENTO DOS NÍVEIS DO PLANO
INTEGRADO DE PREVENÇÃO, CONTROLE E ENFRENTAMENTO DA DENGUE E
OUTRAS ARBOVIROSES – SES-DF
NIVEL DE RESPOSTA
RESPONSÁVEL NÍVEL
CENTRAL
RESPONSÁVEL NÍVEL
REGIONAL
0
(PREPARAÇÃO) CT-ARBO CENTRAL CT-ARBO REGIONAL
1
(ATIVAÇÃO) CT-ARBO CENTRAL CT-ARBO REGIONAL
2
(INCREMENTO)
SUBSECRETÁRIO DE
VIGILÂNCIA SUPERINTENDENTE
3
(INTENSIFICAÇÃO)
SECRETÁRIO ADJUNTO
DE ASSISTÊNCIA SUPERINTENDENTE
4
(EMERGÊNCIA) SECRETÁRIO DE SAÚDE SUPERINTENDENTE
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Essa matriz estabelece que para cada nível, a responsabilidade do
acionamento muda tanto em nível central quanto regional, considerando o
grau de risco e a maturidade do processo decisório. No entanto, para todos os
níveis os comitês técnicos serão os responsáveis pelos relatórios de risco com as
orientações técnicas necessárias para subsidiar a tomada de decisão, já
indicando o cenário de risco e o possível nível de acionamento, subsidiando o
gestor na definição do nível de resposta.
Com a definição do nível, a região de saúde e o nível central deverão
divulgar o nível de resposta de forma institucional.
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EIXOS ESTRATÉGICOS DO PLANO
INTEGRADO
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5. Eixos Estratégicos do Plano Integrado
Considerando a abordagem intersetorial das arboviroses e sua
complexidade, este plano está estruturado em 4 (quatro) eixos estratégicos,
subdivididos em diretrizes, objetivos e ações. Sendo eles:
EIXO 1: VIGILÂNCIA EM SAÚDE
EIXO 2: ASSISTÊNCIA À SAÚDE
EIXO 3: MOBILIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE
EIXO 4: CAPACITAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE
5.1. Eixo 1: Vigilância em Saúde
Diretriz 1.1: Monitoramento e Controle de Vetorial
Objetivos:
1.1.1. Monitorar a infestação do Aedes aegypti e seus
diferentes estágios de desenvolvimento.
1.1.2. Realizar delimitação de focos e bloqueio de transmissão
de casos de dengue, Chikungunya, Zika e Febre
Amarela notificados.
1.1.3. Investigar a morte de primatas não-humanos.
1.1.4. Diminuir o índice de pendência nas visitas domiciliares
não efetivas.
Diretriz 1.2: Notificação e investigação oportunas para resposta rápida
Objetivo: 1.2.1. Monitorar situação epidemiológica do DF e das Regiões
de Saúde
Diretriz 1.3: Controle sanitário e Matriz de Fiscalização de imóveis
Objetivo: 1.3.1. Promover a responsabilização sanitária do cidadão
Diretriz 1.4: Vigilância Laboratorial para pesquisa de sorotipo viral
Objetivo: 1.4.1. Promover diagnóstico oportuno e monitoramento dos
sorotipos virais circulantes
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Como promover a responsabilização sanitária?
A Vigilância Sanitária do Distrito Federal possui, no exercício de suas
funções e responsabilidades, a competência de conduzir e executar ações
capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente.
Considerando os indicadores entomológicos decorrentes da
identificação de focos de criadouros dos mosquitos transmissores das
arboviroses e o cenário epidemiológico da dengue no DF, nos últimos anos, a
Subsecretaria de Vigilância à Saúde apresenta a atualização de seu
planejamento para apoio às ações já desenvolvidas pela Secretaria de Estado
de Saúde do Distrito Federal.
O objetivo é agregar ao planejamento das ações de prevenção e
controle das doenças transmitidas pelo Aedes, as inovações trazidas pelo
Código de Saúde do Distrito Federal aprovado pela Lei nº 5.321/2014, pelo
Decreto nº 37078/2016 e pelo o Instrutivo para encaminhamento das notificações
de infrações sanitárias.
As ações poderão ser antecedidas de ações educativas desenvolvidas
pela Diretoria de Vigilância Ambiental – DIVAL/SVS/SES, no uso de suas
competências legais e regimentais trazidas pelo Código de Saúde do Distrito
Federal e pelo Regimento Interno da SES:
Lei nº 5321/2014
Art. 11. São atribuições da vigilância ambiental:
...
IV – vigilância e controle de vetores, reservatórios, hospedeiros
transmissores de doenças e animais peçonhentos;
...V
III – execução de ações educativas da população relativas a
saúde e vigilância ambiental;
IX – desenvolvimento de outras medidas essenciais à conquista
e à manutenção de melhores níveis de qualidade de vida.
Decreto nº 34213/2013
Art. 57. Aos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental, unidades
orgânicas de execução, diretamente subordinadas à
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Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais
Peçonhentos e Ações de Campo, competem:
I - organizar e executar atividades de prevenção, controle e
manejo de vetores, reservatórios animal, hospedeiros, animais
peçonhentos e fatores de risco não biológicos de importância
para a vigilância ambiental em saúde;
II - efetuar coletas e capturas de vetores, reservatórios animal,
hospedeiros e peçonhentos de importância para a vigilância
ambiental em saúde;
...
Art. 72. Ao Núcleo de Educação Ambiental em Saúde, unidade
orgânica de execução, diretamente subordinada à Gerência
Técnico-Administrativa, compete:
I - elaborar e executar programas de educação ambiental em
saúde para a prevenção de doenças e agravos;
II – planejar, junto com Núcleos de Vigilância Ambiental em
Saúde, as ações de mobilização social;
O Decreto nº 37.078/2016 aduz que a responsabilidade pela adoção das
medidas necessárias para evitar a entrada e a permanência de vetores, de animais
sinantrópicos ou peçonhentos e de moluscos em ambientes comerciais, industriais,
de prestação de serviços, residenciais, de recreação e lazer ou de permanência ou
passagem de pedestres, no âmbito do Distrito federal, é partilhada entre o poder
público, os responsáveis a qualquer título e os proprietários, moradores ou
administradores de imóvel, edificado ou não, nos termos do Código de Saúde do
Distrito Federal.
Art. 3º. Compete ao poder público:
I – Realizar o controle sanitário sobre produtos, ambientes e
processos para garantir a saúde das pessoas e do meio
ambiente;
...
III – Desenvolver ações de vigilância em saúde, entendida como
conjunto de ações realizadas de forma interdependente pela
vigilância ambiental, epidemiológica, sanitária e de saúde do
trabalhador para proteção e defesa da qualidade de vida;
...
...
...
VII – Realizar inspeção sanitária em ambientes, produtos,
procedimentos, métodos ou técnicas na área de abrangência
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da vigilância sanitária, por meio da autoridade sanitária
competente, para averiguar o cumprimento da legislação
pertinente ou levantar evidências acerca da observância das
normas sanitárias, inclusive em imóveis residenciais.
Nos locais em que forem identificados potenciais criadouros de vetores,
havendo resistência ou inércia na adoção das medidas eficazes para eliminação
de focos ou ausência de um responsável pelo local no momento da inspeção, o
fato será encaminhado ao respectivo Núcleo de Inspeção Sanitária da Região, a
quem caberá a coordenação das ações no âmbito da Vigilância Sanitária.
As ações de prevenção e controle das arboviroses serão desenvolvidas em
áreas comerciais, industriais, de prestação de serviços e em área residencial1,
conforme instrutivo em anexo.
A configuração de infrações à legislação sanitária e a previsibilidade das
sanções aplicáveis estão amparadas pela Lei 6437, de 20 de agosto de 1977. Tal
normativa prevê dispositivos relativos às doenças transmissíveis, conforme seu art.
10, transcrito a seguir:
“Art. 10 - São infrações sanitárias:
...
VII – impedir ou dificultar a aplicação de medidas sanitárias
relativas às doenças transmissíveis e ao sacrifício de animais
domésticos considerados perigosos pelas autoridades sanitárias:
pena – advertência e/ou multa;
VIII – reter atestado de vacinação obrigatória, deixar de
executar, dificultar ou opor-se à execução de medidas sanitárias
que visem à prevenção das doenças transmissíveis e sua
disseminação, à preservação e à manutenção da saúde:
pena – advertência, interdição, cancelamento de licença ou
autorização e/ou multa;
XXIV – inobservância das exigências sanitárias relativas a imóveis,
pelos seus proprietários, ou por quem detenha legalmente a sua
posse:
pena – advertência, interdição, e/ou multa;”
1 Legislação aplicável: Artigos 41, 45, 114, e 121 da Lei Distrital nº 5.321/2014, além da legislação pertinente à
área de atuação. Havendo infração sanitária, aplica-se a Lei Distrital nº 5.321/2014, combinado com o artigo
10 itens VII, VIII e XXIV da Lei Federal nº 6437/1977.
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5.2. Eixo 2: Assistência à Saúde
Diretriz 2.1. Organização da Rede Assistencial para atendimento dos
casos de dengue e outras arboviroses.
Objetivos:
2.1.1. Promover acesso aos pacientes com suspeita de dengue e outras
arboviroses na Atenção Primária à Saúde como porta de entrada preferencial;
2.1.2. Ofertar atendimento oportuno aos pacientes com dengue e
outras arboviroses nos ambulatórios especializados;
2.1.3. Promover o cuidado de urgência e emergências para os
pacientes graves.
Diretriz 2.2: Organização da rede laboratorial para o diagnóstico
oportuno
Objetivo: 2.2.1. Ofertar diagnóstico oportuno e seguro para os casos de
dengue e outras arboviroses.
Diretriz 2.3: Suprimento de insumos e equipamentos necessários ao
desenvolvimento das ações
Objetivo: 2.3.1. Abastecer a rede assistencial com insumos e
equipamentos para o manejo adequado da dengue e outras arboviroses.
Diretriz 2.4: Encaminhamento responsável, regulação de leitos e
transporte sanitário
Objetivo: 2.4.1. Abastecer a rede assistencial com insumos e
equipamentos para o manejo adequado da dengue e outras arboviroses.
5.3. Eixo 3: Mobilização e comunicação em Saúde
Diretriz 3.1: Formação e manutenção da Rede de Mobilização Sustentável
para as ações de prevenção e controle da dengue e outras arboviroses.
Objetivo: 3.1.1. Organizar, mobilizar, dar suporte e acompanhar os
órgãos, entidades públicas e privadas, sociedade civil, gestores, profissionais de
saúde e usuários de forma permanente nas ações de prevenção e
enfrentamento ao Aedes aegypti;
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Diretriz 3.2: Comunicação em Saúde para Prevenção e enfrentamento da
dengue e outras arboviroses.
Objetivo: 3.2.1. Promover as ações de comunicação em saúde para
enfrentamento da dengue e outras arboviroses.
5.4. Eixo 4: Capacitação e Educação Permanente
Diretriz 4.1. Educação permanente e continuada dos profissionais de saúde
e gestores para o enfrentamento das arboviroses
Objetivos:
4.1.1. Fomentar a educação permanente e continuada nos serviços de
saúde.
4.1.2. Incrementar os programas de residência, de estágios e pós-
graduação na área de vigilância em saúde no contexto das arboviroses no
âmbito da SES-DF
Diretriz 4.2. Ações de Educação em saúde para a prevenção e controle da
dengue e outras arboviroses
4.2.1. Promover ações de educação em saúde para a comunidade
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MONITORAMENTO DO PLANO
INTEGRADO
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5. Monitoramento do Plano
Para aplicação da metodologia desse plano com base nos níveis de
resposta, é necessário um conjunto de indicadores que precisam ser
monitorados e avaliados sistematicamente para caracterizar os cenários
entomo-epidemiológicos do DF e Regiões de Saúde.
Dessa forma, estão listados abaixo os principais indicadores a serem
utilizados para a implementação desse plano. No entanto, os CT-ARBO poderão
elencar outros indicadores que julgarem pertinentes para auxiliar a tomada de
decisão.
As informações extraídas das análises desses indicadores serão
objeto de discussão das reuniões dos comitês. As áreas técnicas da gestão
central em conjunto com as Regiões de Saúde poderão definir sistemas, fluxos
e ferramentas institucionais a fim de qualificar o acesso à informação sobre os
aspectos assistenciais, ambientais e epidemiológicos relacionados às
arboviroses.
5.1. Coeficiente de Incidência de dengue por 100.000 habitantes
Forma de Cálculo:
Número de casos novos prováveis de dengue (todas as formas) em
residentes x 100.000
População total residente no período determinado
Periodicidade de análise: Semanal
Rotina: Extração de dados de notificação no SINAN ONLINE
5.2. Número de Óbitos por Dengue
Forma de Cálculo:
Total de óbitos por dengue no período
Não se aplica
Periodicidade de análise: Semanal
Rotina: Extração de dados de notificação no SINAN ONLINE e SIM
5.3. Número de Casos Graves por Arboviroses
Forma de Cálculo:
Total de casos graves no período
Não se aplica
Periodicidade de análise: Semanal
Rotina: Extração de dados de notificação no SINAN ONLINE e SIM
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5.4. Coeficiente de Letalidade por dengue
Forma de Cálculo:
Total de óbitos por dengue x 100
Total de casos da doença
Periodicidade de análise: Mensal
Rotina: Extração de dados de notificação no SINAN ONLINE e SIM
5.5. Índice de Infestação Predial
Forma de Cálculo:
Imóveis positivos x 100
Total de imóveis pesquisados
Periodicidade de análise: Semanal
Rotina: Levantamento de Índice e Tratamento (LIT) e Levantamento de
Índice Rápido para Aedes (LIRAa)
5.6. Proporção de casos de Zika, Chikungunya e Dengue encerrados
oportunamente (em até 60 dias após a notificação)
Forma de cálculo:
Nº de casos de Zika, CHIKV e Dengue em residentes e notificados x 100
Nº de casos de Zika, CHIKV e Dengue
Periodicidade de análise: mensal
Rotina: Encerrar no mínimo 80% dos casos de Febre de Zika, Chikungunya
e Dengue.
Nível 2: Encerrar oportunamente no mínimo 80% dos casos de Zika,
Chikungunya e Dengue sem gravidade por vínculo epidemiológico
(todos os casos graves devem ter encerramento oportuno por critério
laboratorial).
Nível 3: Encerrar oportunamente no mínimo 80% dos casos de Zika,
Chikungunya e Dengue sem gravidade por vínculo epidemiológico
(todos os casos graves devem ter encerramento oportuno por critério
laboratorial).
5.7. Proporção de casos de Chikungunya e Dengue com exame
específico (Anti IGM e ou RT-PCR) coletado
Forma de cálculo:
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Nº de casos de Chikungunya e Dengue em residentes, notificados com
exame especifico coletado x 100
Nº de casos de Chikungunya e Dengue em residentes notificados
Periodicidade de análise: mensal
Rotina: Coletar exame específico (Anti IGM e ou RT-PCR) no mínimo em
80% dos casos de Chikungunya e Dengue.
5.8. Proporção de casos investigados entre os notificados
Forma de Cálculo:
Nº de casos de Zika, CHIKV e Dengue notificados com investigação
realizada x 100
Nº de casos de Zika, CHIKV e Dengue notificados
Periodicidade de análise: mensal
Rotina: Realizar investigação no mínimo em 80% dos casos de Zika,
Chikungunya e Dengue
Contingência: Realizar investigação prioritariamente nos casos graves e ou
óbitos suspeitos de Zika, Chikungunya e Dengue.
5.9. Percentual de profissionais médicos capacitados que atuam nas
unidades de saúde
Forma de Cálculo:
Nº de profissionais médicos capacitados nas unidades de saúde X 100
Número de profissionais médicos que atuam nas unidades de saúde
Periodicidade de análise: Mensal
Meta a ser atingida: Capacitar, pelo menos, 80% dos profissionais
médicos das unidades de atenção primária, emergências e UPA
5.10. Percentual de profissionais enfermeiros capacitados que atuam
nas unidades de saúde
Forma de Cálculo:
Nº de profissionais enfermeiros capacitados nas unidades de saúde x
100
Número de profissionais enfermeiros que atuam nas unidades de saúde
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Periodicidade de análise: Mensal
Meta a ser atingida: Capacitar, pelo menos, 80% dos profissionais
enfermeiros das unidades de atenção primária, emergências e UPA
AÇÕES POR NÍVEL DE RESPOSTA
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6. Ações por Nível de Resposta
6.1. NÍVEL 0: FASE DE PREPARAÇÃO – BANDEIRA AZUL
Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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DIRETRIZ 1.1:
Monitoramento e
Controle Vetorial
Objetivo 1.1.1
Monitorar a
infestação do Aedes
Aegypti e seus
diferentes estágios
de desenvolvimento
Ações do Nível Central
1. Coordenar as ações de controle de infestação de vetor
DIVAL
2. Definir protocolo para as ações de campo, conforme diretrizes
nacionais
3. Implantar sistema de informação de forma institucional e gerar
instrumentos de análises de resultado sobre as ações de campo
4. Monitorar a realização das ações de campo realizadas nos territórios
5. Publicação de boletins informativos
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1. Realizar visita domiciliar em no mínimo 80% das residências do DF
2. Realizar controle focal em reservatórios/criadouros potenciais
3. Monitoramento vetorial por meio do LIT, ovitrampas, adultraps e
larvitrampas
4. Realizar ações de manejo ambiental de rotina (ação integrada)
5. Realização de LIRAa
6. Monitorar os pontos estratégicos (PE)
7. Realização de controle químico de vetores (UBV), para controle da
FA, de acordo com o Esquema de Controle Vetorial da Febre Amarela
(Anexo VII)
Objetivo 1.1.2
Realizar delimitação
de focos e bloqueio
de transmissão de
casos de Dengue,
Chikungunya, Zika e
Febre Amarela
notificados.
Ações do Nível Central
DIVAL 1.Disparar alertas para os núcleos sobre as áreas de maior risco
Ações do Nível Regional/Local Núcleos de Vigilância
Ambiental 1.Realização da investigação entomológica quando do recebimento
das notificações dos casos
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
2 Realizar a visita domiciliar na residência do caso autóctone e
proceder a controle focal, UBV costal e pesado segundo as diretrizes
nacionais.
3. Realizar atendimento das denúncias da população sobre a
presença de formas imaturas e aladas do vetor
4. Realizar a pesquisa larvária e tratamento focal em 100% dos imóveis
em um raio de 300 metros a partir do foco positivo identificado.
Objetivo 1.1.3
Investigar a morte
de primatas não-
humanos.
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Divulgar canais de comunicação para a população informar casos
de mortes de primatas não-humanos
2. Notificar os casos no SINAN e proceder a investigação dos casos
3. Capturar amostras de PNH no DF e Entorno e encaminhar ao
Laboratório de Referência (UnB)
4. Emitir parecer conclusivo com as devidas orientações
Objetivo 1.1.4
Diminuir o índice de
pendência nas visitas
domiciliares não
efetivas
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Implementar mecanismo para a entrada compulsória nas
residências
2. Criar mecanismo de visita agendada em horários especiais, como
fora do horário de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins
de semana e feriados.
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1. Agendar e realizar as visitas em horários especiais, como fora do
horário de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de
semana e feriados.
2. Notificar os imóveis reincidentes e encaminhar para DIVISA
Diretriz 1.2:
Notificação e
investigação
oportunas para
resposta rápida
Objetivo 1.2.1
Monitorar a situação
epidemiológica do
DF e das Regiões de
Saúde
Ações do Nível Central
DIVEP
1. Disponibilizar meios para que a informação sobre os casos suspeitos
de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outras arboviroses a serem
identificadas no DF seja oportuna (FORMSUS) para a tomada de
decisão, assegurando-se que a investigação e o acompanhamento
dos casos sejam realizados,
2. Implementar a notificação dos casos suspeitos de infecções por
arbovírus pelos serviços de saúde privados.
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Realizar o acompanhamento sistemático da situação
epidemiológica das infecções por arbovírus, monitorando a incidência
de casos suspeitos de infecções por DENV, ZIKV, YFV e CHIKV e a
introdução de outros arbovírus no DF.
4. Divulgar os dados epidemiológicos das infecções por arbovírus para
os gestores, conselho de saúde, os órgãos de imprensa e a
comunidade, através do Boletim Epidemiológico e de outros meios de
informação.
5. Promover capacitações das vigilâncias para o processamento de
dados em nível regional e a utilização de algumas ferramentas de
epidemiologia (como diagrama de controle) e de informática (como
geoprocessamento).
6. Acompanhar a investigação dos óbitos e dos casos em gestantes e
pacientes com comprometimento neurológico.
7. Comunicar ao Ministério da Saúde a ocorrência de agravos de
notificação imediata como febre amarela ou a introdução de outro
arbovírus no DF.
8. Acompanhar o desenvolvimento de vacinas/outros insumos
estratégicos e a situação das arboviroses em outras UF’s/outros países,
propondo medidas sempre que necessário.
Ações do Nível Regional e Local
Superintendência 1. Informar, notificar e investigar os casos suspeitos atendidos nos
serviços de saúde (público e privado) da região.
2. Comunicar, em tempo oportuno (diariamente), à vigilância
ambiental regional as localidades (endereços) dos casos atendidos
para adoção de medidas de controle.
Superintendência
3. Realizar a investigação dos óbitos e dos pacientes que não
tiveram confirmação de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outros
arbovírus.
Vigilância
Epidemiológica
4. Acompanhar a evolução do estado clínico e os exames dos
pacientes mantendo atualizadas as fichas de investigação. Unidade de Saúde
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
5. Em caso de óbito, encaminhar amostras para realização de
exames no LACEN. Unidade de Saúde
Diretriz 1.3:
Controle
sanitário e Matriz
de Fiscalização
de imóveis
Objetivo 1.3.1
Promover a
Responsabilização
sanitária do cidadão
Ações do Nível Central
DIVISA
1. Promover ações de orientação aos proprietários de imóveis sobre as
condições de risco de disseminação de arboviroses.
2. Aplicar as penalidades de forma proporcional e razoável nos casos
previstos pelo Decreto nº 37.078, de 25/01/2016.
3. Divulgar ao cidadão quais penalidades poderão ser aplicadas pela
vigilância sanitária às pessoas físicas e jurídicas que infringirem as
normas sanitárias estabelecidas.
4. Produzir relatórios demonstrativos das infrações aplicadas e seus
desdobramentos.
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos Regionais de
Vigilância Sanitária
1. Realizar fiscalização nos imóveis com condições de risco de
disseminação de arboviroses, conforme sinalização da vigilância
ambiental
2. Orientar os proprietários de imóveis sobre as condições de risco de
disseminação de arboviroses e as implicações sanitárias
3. Autuar os proprietários reincidentes de imóveis que possuam
focos/criadouros de vetores, conforme fluxo estabelecido (ANEXO).
Diretriz 1.4:
Vigilância
Laboratorial para
pesquisa de
sorotipo viral
Objetivo 1.4.1
Promover
diagnóstico oportuno
e monitoramento dos
sorotipos virais
circulantes
Ações do Nível Central
LACEN
1. Realizar exames específicos (sorologia e isolamento viral) para
toda a rede de saúde.
2. Execução de fluxo de amostras e divulgação do manual de
coleta para as unidades de saúde.
3. Promover a captação dos diagnósticos da rede privada de
laboratórios
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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Diretriz 2.1:
Organização da
Rede
Assistencial para
atendimento dos
casos de
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 2.1.1
Promover o acesso
aos pacientes com
suspeita de dengue
e outras arboviroses
na Atenção Primária
à Saúde como porta
de entrada
preferencial
Ações do Nível Central
COAPS/SAIS
1. Implementar as ações de manejo clínico para os casos de
dengue e outras arboviroses previstas na carteira de serviços da APS -
SES-DF
2. Apoiar o treinamento de profissionais de saúde da rede pública e
privada para o manejo clínico adequado dos casos de dengue.
3. Estabelecer instrumentos para acompanhamento do atendimento
do usuário com suspeita de dengue e outras arboviroses.
Ações de Nível Regional/Local:
1. Realizar manejo clínico do paciente com suspeita de dengue e
outras arboviroses com priorização de atendimento, conforme
carteira de serviços de APS.
Unidade de Saúde
2. Coordenar os fluxos de referência e contrarreferência no âmbito
do território, conforme fluxo de encaminhamento responsável
estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Superintendência
5. Disponibilizar as informações de manejo clínico, contidas na
carteira de serviços da APS, para a conduta terapêutica com
classificação de risco em todos os consultórios e salas de observação
das Unidades Básicas de Saúde.
GSAP
6. Ofertar a coleta de amostras de exames oportunamente e
encaminhar para o laboratório regional e/ou LACEN para análise. Unidade de Saúde
7. Garantir a entrega do Cartão de Acompanhamento do Paciente
com Suspeita de Dengue (D/R) a todos os usuários com suspeita de
dengue
Unidade de Saúde
8. Orientar pacientes e familiares quanto aos sinais de alarme. Unidade de Saúde
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
9. Acompanhar a evolução dos casos diagnosticados por meio de
visita domiciliar. Unidade de Saúde
10. Garantir a oferta de água aos usuários com suspeita de dengue
nas salas de espera das unidades. Unidade de Saúde
11. Informar diariamente os casos suspeitos de dengue, via FORMSUS,
para o Comitê Regional. Unidade de Saúde
12. Encaminhar, via CT-ARBO REGIONAL, semanalmente, o relatório
de casos suspeitos para o Comitê Técnico Central. CT-ARBO REGIONAL
13. Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob orientação
da Vigilância epidemiológica e ambiental para identificação de
casos novos e melhor avaliar a magnitude do problema na
localidade.
Unidade de Saúde
Objetivo 2.1.2
Ofertar atendimento
oportuno aos
pacientes com
dengue e outras
arboviroses nos
ambulatórios
especializados.
Ações do Nível Central
CATES/SAIS
1. Definir o fluxo de encaminhamento da população descoberta de
ESF para os ambulatórios especializados no manejo das arboviroses,
servindo como retaguarda da APS
2. Estabelecer o fluxo de referência e contrarreferência para o
atendimento especializado aos casos que se aplicam, em especial
Zika e Chikungunya
3. Definir o protocolo de cuidado especializado para os pacientes
com demandas crônicas decorrentes das arboviroses
Ações de Nível Regional/Local:
1. Acolher os usuários encaminhados, informando a ele a dinâmica
do atendimento, duração, equipe multiprofissional e serviços
disponíveis
Unidade de Saúde
2. Realizar atendimento dos casos suspeitos de dengue, provenientes
de área descoberta, conforme ações descritas no Objetivo 2.1.1 Unidade de Saúde
3. Promover e fortalecer a integração das equipes da UBS e do
ambulatório especializado para o atendimento dos casos crônicos
DIRAPS
SUPERINTENDÊNCIAS
Objetivo 2.1.3
Promover o cuidado
de Urgência e
Ações do Nível Central
CATES/SAIS 1. Definir protocolo de acolhimento, classificação de risco e manejo
clínico para os casos graves de dengue e outras arboviroses.
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Emergência para os
pacientes graves.
2. Fortalecer a articulação da urgência e emergência com os outros
níveis de atenção a fim de favorecer o fluxo do usuário na rede e
evitar o óbito
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de Saúde 1. Acolher e classificar o paciente de acordo com o protocolo clínico
estabelecido pela SES-DF para priorizar atendimento e/ou
encaminhar para os demais níveis de atenção.
2. Promover o tratamento prioritário e oportuno para os casos com
sinais de alarme e casos graves Unidade de Saúde
3. Disponibilizar os protocolos de manejo clínico para a conduta
terapêutica com classificação de risco em todos as UPAs,
emergências e enfermarias dos hospitais
Gestores das Unidades
4. Realizar exames clínicos, complementares e de imagem, conforme
protocolo Unidade de Saúde
5. Dispensar a todos os suspeitos de dengue o Cartão de
Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) Unidade de Saúde
6. Comunicar os casos suspeitos de dengue diariamente via FORMSUS
para o CT-ARBO REGIONAL Unidade de Saúde
Diretriz 2.2:
Organização da
rede laboratorial
para o
diagnóstico
oportuno
Objetivo 2.2.1
Ofertar diagnóstico
oportuno e seguro
para os casos de
dengue e outras
arboviroses.
Ações do Nível Central
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
1. Organizar fluxo de coleta oportuna de amostras de exames
específicos e inespecíficos, de forma integrada entre a assistência e a
vigilância laboratorial
2. Estabelecer fluxo de priorização na execução e liberação do
resultado de hemograma completo para os casos suspeitos de
dengue
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
3. Definição dos laboratórios regionais de referência conjuntamente
com as regiões de saúde
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de
Saúde/Laboratório
Regional
1. Ofertar os exames conforme fluxo pré-estabelecido pelo nível
central
2. Monitorar os estoques de insumos diagnósticos para a oferta regular
de exames
Unidade de
Saúde/Laboratório
Regional
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Encaminhar as amostras dos pacientes que se encaixarem na
definição de caso suspeitei de arboviroses para o LACEN-DF, para
que sejam realizados os exames de sorologia e PCR.
Unidade de
Saúde/Laboratório
Regional
Diretriz 2.3:
Suprimento de
insumos e
equipamentos
necessários ao
desenvolvimento
das ações
Objetivo 2.3.1
Abastecer a rede
assistencial com
insumos e
equipamentos para o
manejo adequado
da dengue e outras
arboviroses.
Ações do Nível Central
SAIS/SULOG/DIPRO
1. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de
equipamentos básicos, em condições de uso e aferidos
periodicamente (bebedouros, esfigmomanômetro adulto e infantil,
estetoscópio, termômetro, balança, suporte para hidratação venosa,
leito ou poltrona para hidratação)
2. Programar, adquirir e prover a unidade de saúde de insumos
médicos e de enfermagem para o cuidado dos usuários com dengue
ou outras arboviroses
SAIS/SULOG/DIPRO
3. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de
medicamentos para atendimento dos pacientes, conforme protocolo
clínico
SAIS/SULOG/DIPRO
4. Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo com a
demanda e garantir reserva estratégica para atendimento de
situações inusitadas
SAIS/SULOG/DIASF/DIPRO
Ações de Nível Regional/Local:
Superintendência 1. Estabelecer os fluxos de distribuição de insumos e equipamentos da
centrais de abastecimento para as unidades de saúde
2. Monitorar os estoques das unidades de saúde
Unidade de
Saúde/Núcleos de
Logística Farmacêutica
3. Encaminhar as informações adicionais relativas ao abastecimento
dos insumos e equipamentos sempre que demandado Superintendência
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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Diretriz 3.1:
Formação e
manutenção de
redes de
mobilização
sustentáveis
para as ações
de prevenção e
controle da
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 3.1.1:
Organizar,
mobilizar, dar
suporte e
acompanhar os
órgãos, entidades
públicas e
privadas,
sociedade civil,
gestores,
profissionais e
usuários de
serviços públicos
de forma
permanente nas
ações de
prevenção e
combate ao Aedes
aegypti
Ações do Nível Central
1. Criação e disponibilização do sistema de registro de ações de
mobilização de combate ao Aedes para as regiões de saúde AMISPE/SVS
2. Criação e coordenação do sistema de registro de pessoas, órgãos,
organizações, conselhos, associações de classe -SISMOBAEDES- para
formação da Rede de Mobilização com cadastramento de Agentes
Mobilizadores - pessoas físicas ou jurídicas (Públicas e Privadas) - para as
regiões de saúde. Através do site:
http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/
AMISPE/SVS
3. Estabelecimento de mecanismos de mobilização dos atores
cadastrados para as ações de combate ao Aedes. AMISPE/SVS
4. Disponibilização dos canais de controle social por meio da
articulação com o Conselho Distrital de Saúde e Ouvidoria-SES-DF AMISPE/SVS
5. Articulação e apoio às Superintendências Regionais de Saúde, para a
formação do GEIPLANDENGUE, de acordo com o Decreto n° 37.488 de
18 de julho de 2016, bem como para criação dos Comitês Técnicos
Regionais.
AMISPE/SVS
6. Apoiar e facilitar a elaboração do Plano Operacional das
Superintendências Regionais de Saúde. AMISPE\SVS
7. Realizar reuniões com os membros da sala distrital (SDCC) para
apresentação do Plano Integrado e elaborar estratégias de execução
do Plano de Mobilização, onde as ações são de responsabilidade da
SDCC.
SVS
8. Realizar reuniões ordinárias mensais com os membros da sala distrital
(SDCC) para análise da situação entomo-epidemiológica e tomada de
decisões, bem como, convocar reuniões extraordinárias de acordo com
a circunstância.
AMISPE/SVS
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
9. Realização de reuniões ordinárias quinzenais do Comitê Técnico de
Assessoramento e Planejamento de Ações Integradas para o
Enfrentamento da Dengue, sob a coordenação da Assessoria de
Mobilização da SVS/SES-DF, bem como convocar Reuniões
extraordinárias de acordo com as circunstâncias.
AMISPE/SVS
Ações de Nível Regional/Local:
1. Implementação dos Grupos Executivos Intersetoriais de Gestão do
Plano de Prevenção e Controle da Dengue e de outras doenças
transmitidas pelo Aedes (GEIPLANDENGUE).
SUPERINTENDÊNCIA
2. Criação dos Comitês Técnicos Regionais. SUPERINTENDÊNCIA
3. Elaboração do Plano Operacional da Região, com apoio da
AMISPE\SVS. SUPERINTENDÊNCIA
4. Realizar reuniões periódicas do GEIPLANDENGUE para operacionalizar
as ações de mobilização, de acordo com o Plano de Mobilização, do
plano integrado, onde as ações são de responsabilidade do
GEIPLANDENGUE.
GEIPLANDENGUE
5. Realizar Reuniões semanais dos Comitês Técnicos Regionais para
análise da situação Entomo-epidemiológica, e deliberar sobre a
execução de ações do Plano Operacional da Região.
SUPERINTENDÊNCIA
6. Estimular o cadastramento no SISMOBAEDES, de pessoas, órgãos,
organizações, entidades públicas e privadas e agentes mobilizadores
regionais.
GEIPLANDENGUE
7. Estimular o cadastramento das ações de mobilização para a
Prevenção, Controle e Enfrentamento das Arboviroses na Região De
Saúde.
GEIPLANDENGUE
8. Operacionalização dos canais de controle social por meio da
articulação com os conselhos e ouvidorias regionais. GEIPLANDENGUE
9. Realizar o dia de combate à dengue, semanalmente, com
fornecimento do check-list de controle de ações já realizadas. GEIPLANDENGUE
10. Realizar ações relacionadas à coleta de lixo e entulho, destinação
adequada de pneus, inservíveis e outros, GEIPLANDENGUE
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
armazenamento/abastecimento de água, poda e remoção de material
vegetal, entre outros.
11. Promover a integração entre Agentes comunitários de Saúde e
Agentes de Vigilância Ambiental nas ações de combate ao Aedes
aegypit.
SVS, SAIS,
GEIPLANDENGUE
DIRAPS/NÚCLEO DE VIG.
AMBIENTAL REGIONAL
Diretriz 3.2:
Comunicação
em Saúde para
Prevenção e
enfrentamento
da dengue e
outras
arboviroses
Objetivo 3.2.1:
Promover as ações
de comunicação
em saúde para
enfrentamento da
dengue e outras
arboviroses
Ações do Nível Central
1. Elaborar peças e campanhas publicitárias de mobilização social com
ampla divulgação para a população de todo Distrito Federal AMISPE/ASCOM
2. Ampla divulgação do DENGÔMETRO em todos os meios de
veiculação de informação institucional do GDF e da SES-DF. AMISPE/ASCOM
3. Elaborar materiais informativos para disponibilização com o uso de
mídias sociais. AMISPE/ASCOM
4. Atualizar periodicamente o site da SES-DF sobre as ações de
mobilização, de controle e de situação de saúde sobre os casos de
dengue e outras arboviroses no DF.
AMISPE/ASCOM
5. Divulgar periodicamente os boletins informativos de vigilância em
saúde sobre os casos de dengue e outras arboviroses. DIVEP/AMISPE/ASCOM
Ações de Nível Regional/Local:
1. Divulgar materiais informativos nos serviços de saúde, educação,
desenvolvimento social da região. GEIPLANDENGUE
2. Divulgar as informações para as instituições da sociedade civil
organizada da região de saúde GEIPLANDENGUE
3. Criar e/ou utilizar espaços locais/regionais para comunicação
destinada à comunidade, tais como rádios comunitárias, jornais locais,
mídias sociais locais, dentre outros.
GEIPLANDENGUE
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis EIX
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Diretriz 4.1:
Educação
permanente* e
continuada**
dos profissionais
de saúde e
gestores para o
enfrentamento
das arboviroses
Objetivo 4.1.1:
Fomentar a
educação
permanente e
continuada nos
serviços de saúde
Ações do Nível Central
1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada região,
por meio de parcerias com instituições públicas e privadas.
CT-ARBO CENTRAL 2. Realizar campanhas educativas com os gestores
3. Promover a Educação Permanente para os gestores, de modo a
criarem projetos de intervenções para o enfrentamento das arboviroses,
valorizando o conhecimento popular e considerando a realidade social
e cultural.
Ações de Nível Regional/Local:
1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada região,
utilizando parcerias com instituições privadas no suporte financeiro e
humano.
CT-ARBO REGIONAL
2. Promover a Educação Permanente em saúde para os profissionais da
saúde, de modo a criarem projetos de enfrentamento das arboviroses
em suas regiões, valorizando o conhecimento popular e considerando a
realidade social e cultural.
3. Cada NEPS deverá criar banco de talentos, a fim dos profissionais de
saúde serem aproveitados nas ações educativas.
4. Realizar campanhas educativas em cada região, utilizando parcerias
com instituições provadas no suporte financeiro.
Objetivo 4.1.2:
Incrementar dos
programas de
residência, de
estágios e pós-
graduação na área
de vigilância em
saúde no contexto
das arboviroses no
âmbito da SES-DF
Ações do Nível Central
1. Promover parcerias e convênios com instituições de ensino e pesquisa
para formação de profissionais de saúde (EAPSUS)
CT-ARBO CENTRAL
2. Promover palestras sobre o agravo das arboviroses nas universidades
e faculdades do DF, capacitando propagadores de informações e
orientações.
3. Promover parcerias e convênios com cursos de instituições de Ensino
para o recebimento de estágios, em áreas não só ligadas à saúde, mas
na área de estatística, pedagogia, engenharia ambiental, TI, artes
cênicas e geologia.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
4. Promover Treinamento em Serviço para profissionais das áreas de
vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia ambiental,
engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia nas regiões da SES/DF,
para a realização de treinamento nas áreas citadas.
5. Desenvolver projetos de pesquisa técnica e científica em parceria
com as instituições de ensino no DF, com a finalidade de conhecer e
atualizar a biologia do vetor, circulação viral, produtos biológicos e
químicos utilizados no controle vetorial, técnicas e metodologias de
controle vetorial, etc.
Ações de Nível Regional/Local:
1. Abrir cenários de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,
engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia
nas regiões da SES/DF, para a realização de estágios nas áreas citadas.
CT-ARBO REGIONAL
2. Estabelecer cooperações técnicas entre as regiões da SES/DF com
instituições públicas ou particulares.
3. Incentivar as regiões da SES/DF a receberem profissionais das áreas de
vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia ambiental,
engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia, para a realização de
Treinamento em serviço nas áreas citadas.
Diretriz 4.2:
Ações de
Educação em
Saúde para
Prevenção e
Controle da
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 4.2.1
Promover ações de
educação em
saúde para a
comunidade
Ações do Nível Central
1. Promover a articulação entre SES-DF e SEE-DF para promoção de
ações de educação em saúde na rede pública de ensino do DF, ao
longo de todo o ano letivo.
CT-ARBO CENTRAL
2. Promover a articulação entre SES-DF e as escolas privadas para
promoção de ações de educação em saúde.
3. Promover a articulação com áreas de educação, desenvolvimento
social, meio ambiente, agricultura e demais órgãos da administração
pública direta e indireta.
4. Mobilizar as instituições da sociedade civil para ações conjuntas de
educação em saúde.
5. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de prevenção
para ampla divulgação.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
6. Desenvolver e promover campanhas educativas e publicitárias de
âmbito distrital.
7. Institucionalizar projetos exitosos de educação em saúde realizados
nas regiões
8. Promover a troca de experiências entre as regiões de saúde
Ações de Nível Regional/Local:
1. Realizar processo educativo horizontal como ferramenta educativa,
aumentando e melhorando a relação entre os profissionais de saúde e
a população.
- Criar ferramentas educativas que utilizem a comunicação "ida e
Volta", ou seja, ações educativas com caráter construtivo, amplo e
educativo com linguagem adequada
- Criar ferramentas educativas que empoderem os sujeitos, facilitando
as condições para encontrarem a melhor forma de cuidar da saúde,
tendo atitudes conscientes, e decidindo por seu projeto de vida.
CT-ARBO REGIONAL
2. Promover ações educativas baseadas na educação de transmissão,
em que o saber é doado do que detém conhecimento para o que não
detém as informações.
3. Promover ações educativas responsáveis no engajamento da
população na eliminação dos criadouros, nos esclarecimentos das
arboviroses e etiologia.
4. Organizar nas Unidades Básicas de Saúde oficinas de educação em
saúde para a comunidade.
5. Realizar palestras, stands, peças teatrais, caminhas com sonorização
para a comunidade voltadas para o controle vetorial.
6. Estimular e convocar os agentes mobilizadores da região de saúde
para realizar ações de educação nos territórios.
7. Estabelecer parcerias com as coordenações regionais de ensino para
as ações de educação em saúde nas escolas, fomentando a atuação
das ESF pelo PSE.
8. Sistematizar qualitativa e quantitativamente as ações educativas
realizadas na região e monitorar a efetividade dessas ações.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
9. Promover estratégias de educação, em que seja estabelecido a
demonstração de resultados para a população, com premiação em
caso de controle da doença.
10. Realizar atividades de educação em saúde em parceria com as
instituições da sociedade civil (entidades religiosas, associações de
moradores, condomínios residenciais e comerciais, entre outros) nos
territórios.
* A Educação Permanente é uma educação que busca a resolução de problemas, através de projetos de intervenção, criados pelos próprios alunos. A metodologia utilizada é a metodologia ativa em que a transmissão de ensinamento não é passiva. ** A Educação Continuada é uma educação que visa o ensino específico de uma área. É técnico.
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6.2. NÍVEL 1: FASE DE ATIVAÇÃO – BANDEIRA VERDE
Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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DIRETRIZ 1.1:
Monitoramento
e Controle
Vetorial
Objetivo 1.1.1
Monitorar e
controlar a
infestação do
Aedes Aegypti e
seus diferentes
estágios de
desenvolvimento
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Intensificar as ações de controle de infestação de vetor em nível
DF, solicitando apoio do CBMDF, Forças Armadas, Defesa Civil,
limpeza urbana e demais órgãos parceiros, por meio da Sala
Distrital de Coordenação e Controle da Dengue.
2. Implantar e implementar protocolo para as ações de campo,
conforme diretrizes nacionais
3. Coletar as informações inseridas no Sistema de Informação de
Vigilância Ambiental em Saúde (SIVAMS) e analisar os resultados
sobre as ações de campo para instrumentalizar a tomada de
decisão
4. Monitorar a realização das ações de campo realizadas nos
territórios e apoiar as ações em áreas/regiões com maior
infestação vetorial e naquelas que exigem bloqueio de transmissão
das arboviroses.
5. Publicar e divulgar boletins informativos
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1. Intensificar as ações de controle nas RA com IIP com risco de
surto.
2. Monitoramento vetorial por meio do LIT e de ovitrampas,
adultraps e larvitrampas
3. Intensificar as ações de monitoramento de Pontos Estratégicos
(PE)
4. Utilizar os dados do LIRAa para nortear as ações
5. Intensificar as ações de manejo ambiental (ação integrada), nas
localidades com IIP acima de 1%
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
6. Realização de controle químico de vetores (UBV), para controle
da FA, de acordo com o Esquema de Controle Vetorial da Febre
Amarela (Anexo VII).
Objetivo 1.1.2
Realizar
delimitação de
focos e bloqueio de
transmissão de
casos de Dengue,
Chikungunya, Zika
e Febre Amarela
notificados.
Ações do Nível Central
DIVAL
1.Disparar alertas para os núcleos sobre as áreas de maior risco de
transmissão de arboviroses e apoiar as ações nas regiões com
maior índice de infestação, acionando parceiros
2.Acolher as denúncias de infestação e os mecanismos de controle
de vetor e disparar as ações para as regiões de saúde
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1.Realizar investigação entomológica em áreas prioritárias e áreas
com notificação de casos suspeitos de arboviroses.
2. Deslocar equipes de campo para reforçar a delimitação de
focos e tratamento em áreas com aumento de 10% na positividade
de armadilhas e/ou densidade de ovos, priorizando as Regiões de
Saúde e Regiões administrativas com IIP em risco de surto para
atuação em áreas com elevada transmissão confirmada de
doenças (maior incidência); e para reforçar a delimitação de
foco nas RAs com IIP com risco de surto
3. Realizar a visita domiciliar na residência do caso autóctone e
proceder o controle focal, UBV costal e pesado segundo as
diretrizes nacionais.
4. Realizar atendimento das denúncias da população sobre a
presença de formas imaturas e aladas do vetor
5. Realizar a pesquisa larvária e tratamento focal em 100% dos
imóveis em um raio de 300 metros a partir do foco positivo
identificado.
6. Intensificar as ações de monitoramento de pontos estratégicos
(PE) no raio de 300 metros do endereço de notificação.
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Objetivo 1.1.3
Investigar a morte
de primatas não-
humanos.
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Divulgar canais de comunicação para a população informar
casos de mortes de primatas não-humanos
2. Notificar os casos no SINAN e proceder a investigação dos casos
3. Intensificar a captura de PNH no DF e Entorno e encaminhar
amostra para o Laboratório de Referência (UnB).
4. Emitir parecer conclusivo com as devidas orientações
Objetivo 1.1.4
Diminuir o índice de
pendência em
relação às visitas
domiciliares não
efetivas
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Criar mecanismo de visita agendada em horários especiais,
como fora do horário de funcionamento dos Núcleos Regionais,
à noite, fins de semana e feriados, priorizando as RAs com IIP
com risco de surto
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1. Intensificar as visitas em horários especiais, como fora do horário
de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de semana e
feriados.
2. Notificar os imóveis reincidentes e encaminhar para DIVISA
Diretriz 1.2:
Notificação e
investigação
oportunas para
resposta rápida
Objetivo 1.2.1
Monitorar a
situação
epidemiológica do
DF e das regiões de
saúde
Ações do Nível Central
DIVEP
1. Avaliar as razões para o aumento do número de infecções por
DENV, ZIKV, CHIKV e outras arboviroses, discutindo com as regiões,
por meio dos comitês técnicos (central e regionais), as estratégias
para diminuição do número de casos.
2. Identificar as regiões e serviços com subnotificação de casos e
gerar alertas.
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Observar o surgimento de clusters de infecções por ZIKV e CHIKV
ou a introdução de novos arbovírus, propondo medidas para
conter disseminação desses agravos.
4. Divulgar os dados epidemiológicos das infecções por arbovírus
para os gestores, conselho de saúde, os órgãos de imprensa e a
comunidade, através do Boletim Epidemiológico e de outros meios
de informação.
5. Apoiar as vigilâncias para o processamento de dados em nível
regional e a utilização de algumas ferramentas de epidemiologia
(como diagrama de controle) e de informática (como
geoprocessamento).
6. Acompanhar a investigação dos óbitos e dos casos em
gestantes e pacientes com comprometimento neurológico.
7. Comunicar ao Ministério da Saúde a ocorrência de agravos de
notificação imediata como febre amarela ou a introdução de
outro arbovírus no DF.
8. Acompanhar o desenvolvimento de vacinas/outros insumos
estratégicos e a situação das arboviroses em outras UF/outros
países, propondo medidas sempre que necessário.
Ações do Nível Regional e Local
Superintendência 1. Informar, notificar e investigar os casos suspeitos atendidos nos
serviços de saúde (público e privado) da região.
2. Intensificar a comunicação, em tempo oportuno
(diariamente), à vigilância ambiental regional as localidades
(endereços) dos casos atendidos para adoção de medidas de
controle.
Superintendência
3. Realizar a investigação dos óbitos e dos pacientes que não
tiveram confirmação de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outros
arbovírus.
Vigilância
Epidemiológica
4. Acompanhar a evolução do estado clínico e os exames dos
pacientes mantendo atualizadas as fichas de investigação. Unidade de Saúde
5. Em caso de óbito, encaminhar amostras para realização de
exames no LACEN. Unidade de Saúde
Ações do Nível Central DIVISA
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Diretriz 1.3:
Controle
sanitário e Matriz
de Fiscalização
de imóveis
Objetivo 1.3.1
Promover a
responsabilização
sanitária do
cidadão
1. Promover ações de orientação aos proprietários de imóveis sobre
as condições de risco de disseminação de arboviroses.
2. Aplicar as penalidades de forma proporcional e razoável nos
casos previstos pelo Decreto nº 37.078, de 25/01/2016.
3. Divulgar ao cidadão quais penalidades poderão ser aplicadas
pela vigilância sanitária às pessoas físicas e jurídicas que infringirem
as normas sanitárias estabelecidas.
4. Produzir relatórios demonstrativos das infrações aplicadas e seus
desdobramentos.
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos Regionais de
Vigilância Sanitária
(Inspetorias)
1. Realizar fiscalização nos imóveis com condições de risco de
disseminação de arboviroses, conforme sinalização da vigilância
ambiental
2. Orientar os proprietários de imóveis sobre as condições de risco
de disseminação de arboviroses e as implicações sanitárias
3. Autuar os proprietários reincidentes de imóveis que possuam
focos/criadouros de vetores, conforme fluxo estabelecido (ANEXO).
Diretriz 1.4:
Vigilância
Laboratorial
para pesquisa
de sorotipo viral
Objetivo 1.4.1
Promover
diagnóstico
oportuno e
monitoramento dos
sorotipos de
dengue circulantes
Ações do Nível Central
LACEN
1. Realizar exames específicos (sorologia e isolamento viral) para
toda a rede de saúde.
2. Execução de fluxo de amostras e divulgação do manual de
coleta para as unidades de saúde.
3. Promover a captação dos diagnósticos da rede privada de
laboratórios
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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Diretriz 2.1:
Organização
da rede
assistencial
para
atendimento
dos casos de
dengue e
outras
arboviroses
Objetivo 2.1.1
Promover o acesso
aos pacientes com
suspeita de dengue
e outras arboviroses
na atenção
primária à saúde
como porta de
entrada
preferencial
Ações do Nível Central
COAPS/SAIS
1. Qualificar as ações de manejo clínico dos pacientes com
suspeita de dengue e outras arboviroses
2. Analisar a situação de atendimentos realizados nas regiões de
saúde conforme o cenário epidemiológico do DF
3. Estimular a definição das unidades de saúde que poderão
abrigar os polos de acolhimento
4. Apoiar o treinamento de profissionais de saúde da rede pública
e privada para o manejo clínico adequado dos casos de dengue
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de Saúde 1. Realizar manejo clínico do paciente com suspeita de dengue
e outras arboviroses com priorização de atendimento, conforme
carteira de serviços de APS.
2. Coordenar os fluxos de referência e contrarreferência no
âmbito do território, conforme fluxo de encaminhamento
responsável estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Superintendência
5. Disponibilizar as informações de manejo clínico, contidas na
carteira de serviços da APS, para a conduta terapêutica com
classificação de risco em todos os consultórios e salas de
observação das Unidades Básicas de Saúde.
GSAP
6. Ofertar a coleta de amostras de exames oportunamente e
encaminhar para o laboratório regional e/ou LACEN para análise. Unidade de Saúde
7. Garantir a entrada do Cartão de Acompanhamento do
Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) a todos os usuários com
suspeita de dengue
Unidade de Saúde
8. Orientar pacientes e familiares quanto aos sinais de alarme. Unidade de Saúde
9. Acompanhar a evolução dos casos diagnosticados por meio
de visita domiciliar. Unidade de Saúde
10. Garantir a oferta de água aos usuários com suspeita de
dengue nas salas de espera das unidades. Unidade de Saúde
11. Informar diariamente os casos suspeitos de dengue, via
FORMSUS, para o Comitê Regional. Unidade de Saúde
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
12. Encaminhar, via CT-ARBO REGIONAL, semanalmente, o
relatório de casos suspeitos para o Comitê Técnico Central. CT-ARBO REGIONAL
13. Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob
orientação da Vigilância epidemiológica e ambiental para
identificação de casos novos e melhor avaliar a magnitude do
problema na localidade.
Unidade de Saúde
14. Monitorar a capacidade instalada na APS para otimizar a
programação da demanda Unidade de Saúde
15. Qualificar o acesso aos usuários com manifestação de sintomas
da dengue ou outras arboviroses em todas as UBS da região,
durante todo o horário de funcionamento regular da unidade
Unidade de Saúde
16. Qualificar o atendimento aos pacientes diagnosticados com
dengue ou outras arboviroses em serviços hospitalares de
emergência ou UPAS, com o intuito de promover o segmento
terapêutico dos casos classificados em A e B
Unidade de Saúde
17. Ofertar hidratação venosa vigorosa nas UBS Unidade de Saúde
18. Promover estratégias para realizar busca ativa de casos em
territórios com incidência aumentada. Unidade de Saúde
Objetivo 2.1.2
Ofertar
atendimento
oportuno aos
pacientes com
dengue e outras
arboviroses nos
ambulatórios
especializados.
Ações do Nível Central
CATES/SAIS
1. Implantar junto às regiões de saúde o fluxo de encaminhamento
da população descoberta de ESF para os ambulatórios
especializados no manejo das arboviroses, servindo como
retaguarda da APS
2. Implantar o fluxo de referência e contrarreferência para o
atendimento especializado aos casos que se aplicam, em especial
Zika e Chikungunya
3. Definir o protocolo de cuidado especializado para os pacientes
com demandas crônicas decorrentes das arboviroses
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de Saúde 1. Acolher os usuários encaminhados, informando a ele a dinâmica
do atendimento, duração, equipe multiprofissional e serviços
disponíveis
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
2. Realizar atendimento dos casos suspeitos de dengue,
provenientes de área descoberta, conforme ações descritas no
Objetivo 2.1.1
Unidade de Saúde
3. Promover e fortalecer a integração das equipes da UBS e do
ambulatório especializado para os atendimentos dos casos
crônicos
DIRAPS
SUPERINTENDÊNCIAS
Objetivo 2.1.3
Promover o
cuidado de
Urgência e
Emergência para os
pacientes graves.
Ações do Nível Central
CATES/SAIS
1. Definir protocolo de acolhimento, classificação de risco e
manejo clínico para os casos graves de dengue e outras
arboviroses.
2. Fortalecer a articulação da urgência e emergência com os
outros níveis de atenção a fim de favorecer o fluxo do usuário na
rede e evitar o óbito
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de Saúde 1. Acolher e classificar o paciente de acordo com o protocolo
clínico estabelecido pela SES-DF para priorizar atendimento e/ou
encaminhar para os demais níveis de atenção.
2. Promover o tratamento prioritário e oportuno para os casos com
sinais de alarme e casos graves Unidade de Saúde
3. Disponibilizar os protocolos de manejo clínico para a conduta
terapêutica com classificação de risco em todas as Unidades de
Pronto-Atendimento (UPA), emergências e enfermarias dos
hospitais
Gestores das Unidades
4. Realizar exames clínicos, complementares e de imagem,
conforme protocolo Unidade de Saúde
5. Dispensar a todos os suspeitos de dengue o Cartão de
Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) Unidade de Saúde
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
6. Comunicar os casos suspeitos de dengue diariamente via
FORMSUS para o CT-ARBO REGIONAL Unidade de Saúde
Diretriz 2.2:
Organização
da rede
laboratorial
para o
diagnóstico
oportuno
Objetivo 2.2.1
Ofertar diagnóstico
oportuno e seguro
para os casos de
dengue e outras
arboviroses.
Ações do Nível Central
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
1. Organizar fluxo de coleta oportuna de amostras de exames
específicos e inespecíficos, de forma integrada entre a assistência
e a vigilância laboratorial
2. Estabelecer fluxo de priorização na execução e liberação do
resultado de hemograma completo para os casos suspeitos de
dengue
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
3. Definição dos laboratórios regionais de referência
conjuntamente com as regiões de saúde
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de
Saúde/Laboratório
Regional
1. Ofertar os exames conforme fluxo pré-estabelecido pelo nível
central
2. Monitorar os estoques de insumos diagnósticos para a oferta
regular de exames
Unidade de
Saúde/Laboratório
Regional
3. Encaminhar as amostras dos pacientes que se encaixarem na
definição de caso suspeitei de arboviroses para o LACEN-DF, para
que sejam realizados os exames de sorologia e PCR.
Unidade de
Saúde/Laboratório
Regional
Diretriz 2.3:
Suprimento de
insumos e
equipamentos
necessários ao
Objetivo 2.3.1
Abastecer a rede
assistencial com
insumos e
equipamentos para
o manejo
Ações do Nível Central
SAIS/SULOG/DIPRO
1. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de
equipamentos básicos, em condições de uso e aferidos
periodicamente (bebedouros, esfigmomanômetro adulto e infantil,
estetoscópio, termômetro, balança, suporte para hidratação
venosa, leito ou poltrona para hidratação)
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
desenvolviment
o das ações
adequado da
dengue e outras
arboviroses
2. Programar, adquirir e prover a unidade de saúde de insumos
médicos e de enfermagem para o cuidado dos usuários com
dengue ou outras arboviroses
SAIS/SULOG/DIPRO
3. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de
medicamentos para atendimento dos pacientes, conforme
protocolo clínico
SAIS/SULOG/DIPRO
4. Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo com
a demanda e garantir reserva estratégica para atendimento de
situações inusitadas
SAIS/SULOG/DIASF/DIPRO
Ações de Nível Regional/Local:
Superintendência 1. Estabelecer os fluxos de distribuição de insumos e equipamentos
da centrais de abastecimento para as unidades de saúde
2. Monitorar os estoques das unidades de saúde
Unidade de
Saúde/Núcleos de
Logística Farmacêutica
3. Encaminhar as informações adicionais relativas ao
abastecimento dos insumos e equipamentos sempre que
demandado
Superintendência
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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Diretriz 3.1:
Formação e
manutenção de
redes de
mobilização
sustentáveis
para as ações
de prevenção e
controle da
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 3.1.1:
Organizar, Mobilizar,
dar suporte e
acompanhar os
órgãos, entidades
públicas e privadas,
sociedade civil,
gestores,
profissionais e
usuários de serviços
públicos de forma
permanente nas
ações de prevenção
e combate ao Aedes
aegypti
Ações do Nível Central
AMISPE/SVS
1. Disponibilização de sistema de registro de ações de mobilização
de combate ao Aedes para as regiões de saúde. Através do link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdCLmTqp68r4ysGar2F4
KXdnnuRsCxJA-QaWeEw73PHOpSuvw/viewform
2. Coordenação de sistema de registro de pessoas, órgãos,
organizações, conselhos, associações de classe -SISMOBAEDES-
para formação da Rede de Mobilização com cadastramento de
Agentes Mobilizadores - pessoas físicas ou jurídicas (Públicas e
Privadas) - para as regiões de saúde. Através do site:
http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/ , ou
pelo link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfEkICwvxse0T5Nzc7CI3
BFjG_BtEPLdbg58WF6AWojckuUiA/viewform
AMISPE/SVS
3. Estabelecimento de mecanismos de mobilização dos atores
cadastrados para as ações de combate ao Aedes. AMISPE/SVS
4. Disponibilização dos canais de controle social por meio da
articulação com o Conselho Distrital de Saúde e Ouvidoria-SES-DF AMISPE/SVS
5. Realizar reuniões ordinárias mensais com os membros da sala
distrital (SDCC) para análise da situação entomo-epidemiológica, e
tomada de decisões, bem como, convocar reuniões extraordinárias
de acordo com a circunstância.
AMISPE/SVS
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
6. Realização de reuniões ordinárias quinzenais do Comitê Técnico
de Assessoramento e Planejamento de Ações Integradas para o
Enfrentamento da Dengue, sob a coordenação da Assessoria de
Mobilização da SVS/SES-DF, bem como convocar Reuniões
extraordinárias de acordo com as circunstâncias.
AMISPE/SVS
Ações de Nível Regional/Local:
SUPERINTENDÊNCIA
1. Realizar reuniões periódicas do GEIPLANDENGUE para
operacionalizar as ações de mobilização, de acordo com o Plano
de Mobilização, do plano integrado, onde as ações são de
responsabilidade do GEIPLANDENGUE.
2. Realizar Reuniões semanais dos CT-ARBO REGIONAIS para análise
da situação Entomo-Epidemiológica, e deliberar sobre a execução
de ações do Plano Operacional da Região.
SUPERINTENDÊNCIA
3. Estimular o cadastramento das ações de mobilização para a
Prevenção, Controle e Enfrentamento das Arboviroses na Região De
Saúde.
GEIPLANDENGUE
4. Estimular cadastramento no SISMOBAEDES, de pessoas, órgãos,
organizações, pessoas, entidades públicas e privadas e agentes
mobilizadores regionais.
GEIPLANDENGUE
5. Operacionalização dos canais de controle social por meio da
articulação com os conselhos e ouvidorias regionais. GEIPLANDENGUE
6. Realizar o dia de combate à dengue, com fornecimento do
check-list de controle de ações já realizadas. GEIPLANDENGUE
7. Realizar ações relacionadas à coleta de lixo e entulho,
destinação adequada de pneus, inservíveis e outros, GEIPLANDENGUE
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
armazenamento/abastecimento de água, poda e remoção de
material vegetal, entre outros.
8. Promover a integração entre Agentes comunitários de Saúde e
Agentes de Vigilância Ambiental nas ações de combate ao Aedes
aegypit
SVS, SAIS,
GEIPLANDENGUE, DIRAPS,
NÚCLEO DE VIG.
AMBIENTAL REGIONAL
Diretriz 3.2:
Comunicação
em Saúde para
Prevenção e
enfrentamento
da dengue e
outras
arboviroses
Objetivo 3.2.1:
Promover as ações
de comunicação em
saúde para
enfrentamento da
dengue e outras
arboviroses
Ações do Nível Central
AMISPE/ASCOM 1. Elaborar peças e campanhas publicitárias de mobilização social
com ampla divulgação para a população de todo Distrito Federal
2. Ampla divulgação do DENGÔMETRO em todos os meios de
veiculação de informação institucional do GDF e da SES-DF. AMISPE/ASCOM
3. Elaborar materiais informativos para disponibilização com o uso
de mídias sociais. AMISPE/ASCOM
4. Atualizar periodicamente o site da SES-DF sobre as ações de
mobilização, de controle e de situação de saúde sobre os casos de
dengue e outras arboviroses no DF.
AMISPE/ASCOM
5. Divulgar periodicamente os boletins informativos de vigilância em
saúde sobre os casos de dengue e outras arboviroses. DIVEP/AMISPE/ASCOM
Ações de Nível Regional/Local:
GEIPLANDENGUE 1. Divulgar materiais informativos nos serviços de saúde, educação,
desenvolvimento social da região.
2. Divulgar as informações para as instituições da sociedade civil
organizada da região de saúde GEIPLANDENGUE
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Criar e/ou utilizar espaços locais/regionais para comunicação
destinada à comunidade, tais como rádios comunitárias, jornais
locais, mídias sociais locais, dentre outros.
GEIPLANDENGUE
Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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Diretriz 4.1:
Educação
permanente* e
continuada** dos
profissionais de
saúde e gestores
para o
enfrentamento
das arboviroses
Objetivo 4.1.1:
Fomentar a
educação
permanente e
continuada nos
serviços de saúde
Ações do Nível Central
CT-ARBO CENTRAL
1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada
região, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas.
2. Realizar campanhas educativas com os gestores
3. Promover a Educação Permanente para os gestores, de modo a
criarem projetos de intervenções para o enfrentamento das
arboviroses, valorizando o conhecimento popular e considerando a
realidade social e cultural.
Ações de Nível Regional/Local:
CT-ARBO REGIONAL
1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada
região, utilizando parcerias com instituições privadas no suporte
financeiro e humano.
2. Promover a Educação Permanente em saúde para os profissionais
da saúde, de modo a criarem projetos de enfrentamento das
arboviroses em suas regiões, valorizando o conhecimento popular e
considerando a realidade social e cultural.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Cada NEPS deverá criar banco de talentos, a fim dos profissionais
de saúde serem aproveitados nas ações educativas.
4. Realizar campanhas educativas em cada região, utilizando
parcerias com instituições provadas no suporte financeiro.
Diretriz 4.2:
Incremento dos
programas de
residência, de
estágios e pós-
graduação na
área de
vigilância em
saúde no
contexto das
arboviroses no
âmbito da SES-DF
Objetivo 4.2.1:
Incrementar dos
programas de
residência, de
estágios e pós-
graduação na área
de vigilância em
saúde no contexto
das arboviroses no
âmbito da SES-DF
Ações do Nível Central
CT-ARBO CENTRAL
1. Promover parcerias e convênios com instituições de ensino e
pesquisa para formação de profissionais de saúde (EAPSUS)
2. Promover palestras sobre o agravo das arboviroses nas
universidades e faculdades do DF, capacitando propagadores de
informações e orientações.
3. Promover parcerias e convênios com cursos de instituições de
Ensino para o recebimento de estágios, em áreas não só ligadas à
saúde, mas na área de estatística, pedagogia, engenharia
ambiental, TI, artes cênicas e geologia.
4. Promover Treinamento em Serviço para profissionais das áreas de
vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia ambiental,
engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia nas regiões da
SES/DF, para a realização de treinamento nas áreas citadas.
Ações de Nível Regional/Local:
CT-ARBO REGIONAL
1. Abrir cenários de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,
engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e
geologia nas regiões da SES/DF, para a realização de estágios nas
áreas citadas.
2. Estabelecer cooperações técnicas entre as regiões da SES/DF
com instituições públicas ou particulares.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Incentivar as regiões da SES/DF a receberem profissionais das
áreas de vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia
ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia, para a
realização de Treinamento em serviço nas áreas citadas.
Diretriz 4.3:
Ações de
Educação em
Saúde para
Prevenção e
Controle da
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 4.3.1:
Promover ações de
educação em saúde
para a comunidade
Ações do Nível Central
CT-ARBO CENTRAL
1. Promover a articulação entre SES-DF e SEE-DF para promoção de
ações de educação em saúde na rede pública de ensino do DF,
principalmente no início do ano letivo.
2. Promover a articulação entre SES-DF e as escolas privadas para
promoção de ações de educação em saúde.
3. Promover a articulação com áreas de educação,
desenvolvimento social, agricultura e demais órgãos da
administração pública direta e indireta.
4. Mobilizar as instituições da sociedade civil para ações conjuntas
de educação em saúde.
5. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de
prevenção para ampla divulgação.
6. Institucionalizar projetos exitosos de educação em saúde
realizados nas regiões
7. Promover a troca de experiências entre as regiões de saúde
Ações de Nível Regional/Local:
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
1. Realizar processo educativo horizontal como ferramenta
educativa, aumentando e melhorando a relação entre os
profissionais de saúde e a população.
- Criar ferramentas educativas que utilizem a comunicação "ida e
Volta", ou seja, ações educativas com caráter construtivo, amplo e
educativo com linguagem adequada.
- Criar ferramentas educativas que empoderem os sujeitos,
facilitando as condições para encontrarem a melhor forma de
cuidar da saúde, tendo atitudes conscientes, e decidindo por seu
projeto de vida.
CT-ARBO REGIONAL
2. Promover ações educativas baseadas na educação de
transmissão, em que o saber é doado do que detém conhecimento
para o que não detém as informações.
3. Promover ações educativas responsáveis que fortaleçam o
engajamento da população na eliminação dos criadouros.
4. Organizar nas Unidades Básicas de Saúde oficinas de educação
em saúde para a comunidade.
5. Realizar palestras, stands, peças teatrais, caminhas com
sonorização para a comunidade voltadas para o controle vetorial.
6. Estimular e convocar os agentes mobilizadores da região de
saúde para realizar ações de educação nos territórios.
7. Estabelecer parcerias com as coordenações regionais de ensino
para as ações de educação em saúde nas escolas.
8. Sistematizar qualitativa e quantitativamente as ações educativas
realizadas na região e monitorar a efetividade dessas ações.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
9. Promover estratégias de educação, em que seja estabelecido a
demonstração de resultados para a população, com premiação
em caso de controle da doença.
10. Realizar atividades de educação em saúde em parceria com as
instituições da sociedade civil (entidades religiosas, associações de
moradores, condomínios residenciais e comerciais, entre outros) nos
territórios.
* A Educação Permanente é uma educação que busca a resolução de problemas, através de projetos de intervenção, criados pelos próprios alunos. A metodologia utilizada é a metodologia ativa em que a transmissão de ensinamento não é passiva.
** A Educação Continuada é uma educação que visa o ensino específico de uma área. É técnico.
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6.3. NÍVEL 2: FASE DE INCREMENTO – BANDEIRA AMARELA
Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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DIRETRIZ 1.1:
Monitoramento
e Controle
Vetorial
Objetivo 1.1.1
Monitorar a
infestação do
Aedes Aegypti e
seus diferentes
estágios de
desenvolvimento
Ações do Nível Central
1. Intensificar as ações de controle de infestação de vetor em
nível DF, solicitando apoio do CBMDF, Forças Armadas, Defesa
Civil, limpeza urbana e demais órgãos parceiros, por meio da Sala
Distrital de Coordenação e Controle da Dengue.
DIVAL
2.Implementar protocolo para as ações de campo, conforme
diretrizes nacionais
3. Analisar os resultados sobre as ações de campo para
instrumentalizar a tomada de decisão
4.Monitorar a realização das ações de campo realizadas nos
territórios e apoiar as ações em áreas/regiões com maior
infestação vetorial e naquelas que exigem ações de bloqueio de
transmissão de arboviroses
5. Publicar e divulgar boletins informativos
6. Convocar os servidores da DIVAL para se apresentarem à
Diretoria para trabalhar em todas as ações para controle
vetorial, inclusive aos sábados e domingos.
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1. Intensificar as ações de controle nas RA com IIP com risco de
surto
2. Instalação de ovitrampas, adultraps e larvitrampas
3. Utilizar os dados do LIRAa para nortear as ações
4.Realização de controle químico de vetores (UBV), para controle
da FA, de acordo com o Esquema de Controle Vetorial de Febre
Amarela (Anexo VII)
Ações do Nível Central DIVAL
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Objetivo 1.1.2
Realizar
delimitação de
focos e bloqueio de
transmissão de
casos de Dengue,
Chikungunya, Zika
e Febre Amarela
notificados.
1.Disparar alertas para os núcleos sobre as áreas de maior risco e
apoiar as ações nas regiões com maior índice de infestação,
acionando parceiros
2.Acolher as denúncias de infestação e os mecanismos de
controle de vetor e disparar as ações para as regiões de saúde
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1.Realizar investigação entomológica em áreas prioritárias e áreas
com notificação de casos suspeitos de arboviroses
2. Deslocar equipes de campo para reforçar a delimitação de
focos e tratamento em áreas com aumento de 10% na
positividade de armadilhas e/ou densidade de ovos, priorizando
as Ras com IIP em risco de surto; para atuação em áreas com
elevada transmissão confirmada de doenças (maior incidência);
e para reforçar a delimitação de foco nas RAs com IIP com
risco de surto
3. Realizar a visita domiciliar na residência do caso autóctone e
proceder a controle focal, UBV costal e pesado segundo as
diretrizes nacionais.
4. Realizar atendimento das denúncias da população sobre a
presença de formas imaturas e aladas do vetor
5. Realizar a pesquisa larvária e tratamento focal em 100% dos
imóveis em um raio de 300 metros a partir do foco positivo
identificado.
6. Intensificar as ações de monitoramento de pontos estratégicos
(PE) no raio de 300 metros do endereço de notificação
Objetivo 1.1.3
Investigar a morte
de primatas não-
humanos.
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Divulgar canais de comunicação para a população informar
casos de mortes de primatas não-humanos
2. Notificar os casos no SINAN e proceder a investigação dos
casos
3. Emitir parecer conclusivo com as devidas orientações
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Objetivo 1.1.4
Diminuir o índice de
pendência nas
visitas domiciliares
não efetivas
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Intensificar as visitas em horários especiais, como fora do horário
de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de semana
e feriados.
2. Criar mecanismos de gestão para realizar entrada forçada nos
imóveis
3. Solicitar apoio das instituições parceiras para atuarem
conjuntamente nas atividades de diminuição de pendências.
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1.Realizar entrada compulsória nas residências nas áreas com IIP
de risco de surto e alto índice de pendência (15%)
2. Realizar visita agendada em horários especiais, como fora do
horário de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de
semana e feriados.
Diretriz 1.2:
Notificação e
investigação
oportunas para
resposta rápida
Objetivo 1.2.1
Monitorar a
situação
epidemiológica do
DF e das regiões de
saúde
Ações do Nível Central
DIVEP
1. Avaliar as razões para o aumento do número de infecções
por DENV, ZIKV, CHIKV e outras arboviroses e discutir com as
regiões as estratégias para diminuição do número de casos por
meio dos comitês técnicos (CT-ARBO CENTRAL e CT-ARBO
REGIONAIS).
2. Identificar as regiões e serviços com subnotificação de casos
e gerar alertas.
3. Observar o surgimento de clusters de infecções por ZIKV e
CHIKV ou a introdução de novos arbovírus, propondo medidas
para conter disseminação desses agravos.
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
4. Divulgar os dados epidemiológicos das infecções por
arbovírus para os gestores, conselho de saúde, os órgãos de
imprensa e a comunidade, através do Boletim Epidemiológico e
de outros meios de informação.
5. Apoiar as vigilâncias para o processamento de dados em nível
regional e a utilização de algumas ferramentas de epidemiologia
(como diagrama de controle) e de informática (como
geoprocessamento).
6. Acompanhar a investigação dos óbitos e dos casos em
gestantes e pacientes com comprometimento neurológico.
7. Comunicar ao Ministério da Saúde a ocorrência de agravos de
notificação imediata como febre amarela ou a introdução de
outro arbovírus no DF.
8. Acompanhar o desenvolvimento de vacinas/outros insumos
estratégicos e a situação das arboviroses em outras UF/outros
países, propondo medidas sempre que necessário.
Ações do Nível Regional e Local
1. Informar, notificar e investigar os casos suspeitos atendidos
nos serviços de saúde (público e privado) da região. Superintendência
2. Intensificar a comunicação, em tempo oportuno, à vigilância
ambiental regional as localidades (endereços) dos casos
atendidos para adoção de medidas de controle.
Superintendência
3. Realizar a investigação dos óbitos e dos pacientes que não
tiveram confirmação de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outros
arbovírus.
Vigilância Epidemiológica
4. Acompanhar a evolução do estado clínico e os exames dos
pacientes mantendo atualizadas as fichas de investigação. Unidade de Saúde
5. Em caso de óbito, encaminhar amostras para realização de
exames no LACEN-DF. Unidade de Saúde
Diretriz 1.3:
Controle
sanitário e Matriz
de Fiscalização
de imóveis
Objetivo 1.3.1
Promover a
responsabilização
sanitária do
cidadão
Ações do Nível Central
DIVISA
1. Promover ações de orientação aos proprietários de imóveis
sobre as condições de risco de disseminação de arboviroses.
2. Aplicar as penalidades de forma proporcional e razoável nos
casos previstos pelo Decreto nº 37.078, de 25/01/2016.
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Divulgar ao cidadão quais penalidades poderão ser aplicadas
pela vigilância sanitária às pessoas físicas e jurídicas que
infringirem as normas sanitárias estabelecidas.
4. Produzir relatórios demonstrativos das infrações aplicadas e seus
desdobramentos.
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos Regionais de
Vigilância Sanitária
(Inspetorias)
1. Realizar fiscalização nos imóveis com condições de risco de
disseminação de arboviroses, conforme sinalização da vigilância
ambiental
2. Orientar os proprietários de imóveis sobre as condições de risco
de disseminação de arboviroses.
3. Autuar os proprietários reincidentes de imóveis que possuam
focos/criadouros de vetores, conforme fluxo estabelecido
(ANEXO).
Diretriz 1.4:
Vigilância
Laboratorial
para pesquisa
de sorotipo viral
Objetivo 1.4.1
Promover
diagnóstico
oportuno e
monitoramento dos
sorotipos virais
circulantes
Ações do Nível Central
LACEN
1.Estabelecimento de uma rede sentinela de laboratórios
2. Organização do LACEN-DF para realização de exames
específicos (sorologia e PCR) para a rede sentinela de
laboratórios.
3. Cada laboratório da rede sentinela encaminhará até 15
amostras semanais de pacientes que se enquadraram na
definição de caso suspeito para arboviroses.
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
4. Organização do LACEN-DF para realização de exames
específicos (sorologia e PCR) para todos os casos graves e
suspeita de óbito de toda a rede de saúde.
5. Execução de fluxo de amostras e divulgação do manual de
coleta para as unidades de saúde.
Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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Diretriz 2.1:
Organização da
Rede Assistencial
para
atendimento dos
casos de dengue
e outras
arboviroses
Objetivo 2.1.1
Promover o acesso
aos pacientes com
suspeita de dengue
e outras arboviroses
na Atenção
Primária à Saúde
como porta de
entrada
preferencial
Ações do Nível Central
COAPS/SAIS
1. Qualificar as ações de manejo clínico dos pacientes com
suspeita de dengue e outras arboviroses
2. Analisar a situação de atendimentos realizados nas regiões de
saúde conforme o cenário epidemiológico do DF
3. Estimular a definição das unidades de saúde que poderão
abrigar os polos de acolhimento
4. Apoiar o treinamento de profissionais de saúde da rede
pública e privada para o manejo clínico adequado dos casos
de dengue
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de Saúde 1. Realizar manejo clínico do paciente com suspeita de
dengue e outras arboviroses com priorização de atendimento,
conforme carteira de serviços de APS.
2. Coordenar os fluxos de referência e contrarreferência no
âmbito do território, conforme fluxo de encaminhamento
responsável estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Superintendência
5. Disponibilizar as informações de manejo clínico, contidas na
carteira de serviços da APS, para a conduta terapêutica com
classificação de risco em todos os consultórios e salas de
observação das Unidades Básicas de Saúde.
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
6. Ofertar a coleta de amostras de exames oportunamente e
encaminhar para o laboratório regional e/ou LACEN para
análise.
Unidade de Saúde
7. Garantir a entrega do Cartão de Acompanhamento do
Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) a todos os usuários
com suspeita de dengue
Unidade de Saúde
8. Orientar pacientes e familiares quanto aos sinais de alarme. Unidade de Saúde
9. Acompanhar a evolução dos casos diagnosticados por
meio de visita domiciliar. Unidade de Saúde
10. Garantir a oferta de água aos usuários com suspeita de
dengue nas salas de espera das unidades. Unidade de Saúde
11. Informar diariamente os casos suspeitos de dengue, via
FORMSUS, para o Comitê Regional. Unidade de Saúde
12. Encaminhar, via CT-ARBO REGIONAL, semanalmente, o
relatório de casos suspeitos para o Comitê Técnico Central. CT-ARBO REGIONAL
13. Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob
orientação da Vigilância epidemiológica e ambiental para
identificação de casos novos e melhor avaliar a magnitude do
problema na localidade.
Unidade de Saúde
14. Monitorar a capacidade instalada na APS para otimizar a
programação da demanda Unidade de Saúde
15. Qualificar o acesso aos usuários com manifestação de
sintomas da dengue ou outras arboviroses em todas as UBS da
região, durante todo o horário de funcionamento regular da
unidade
Unidade de Saúde
16. Qualificar o atendimento aqueles pacientes diagnosticados
com dengue ou outras arboviroses em serviços hospitalares de
emergência ou UPAS, com o intuito de promover o segmento
terapêutico dos casos classificados em A e B
Unidade de Saúde
17. Ofertar hidratação venosa vigorosa nas UBS Unidade de Saúde
18. Promover estratégias para realizar busca ativa de casos em
territórios com incidência aumentada. Unidade de Saúde
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Objetivo 2.1.2
Ofertar
atendimento
oportuno aos
pacientes com
dengue e outras
arboviroses nos
ambulatórios
especializados.
Ações do Nível Central
CATES/SAIS
1. Implantar junto às regiões de saúde o fluxo de
encaminhamento da população descoberta de ESF para os
ambulatórios especializados no manejo das arboviroses, servindo
como retaguarda da APS
2. Implantar o fluxo de referência e contrarreferência para o
atendimento especializado aos casos que se aplicam, em
especial Zika e Chikungunya
3. Definir o protocolo de cuidado especializado para os
pacientes com demandas crônicas decorrentes das arboviroses
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de Saúde 1. Acolher os usuários encaminhados, informando a ele a
dinâmica do atendimento, duração, equipe multiprofissional e
serviços disponíveis
2. Realizar atendimento dos casos suspeitos de dengue,
provenientes de área descoberta, conforme ações descritas no
Objetivo 2.1.1
Unidade de Saúde
3. Promover e fortalecer a integração das equipes da UBS e do
ambulatório especializado para o atendimento dos casos
crônicos
DIRAPS/SUPERINTENDÊNCIAS
Objetivo 2.1.3
Promover o
cuidado de
Urgência e
Emergência para
os pacientes
graves.
Ações do Nível Central
CATES/SAIS
1. Definir protocolo de acolhimento, classificação de risco e
manejo clínico para os casos graves de dengue e outras
arboviroses.
2. Fortalecer a articulação da urgência e emergência com os
outros níveis de atenção a fim de favorecer o fluxo do usuário
na rede e evitar o óbito
Ações de Nível Regional/Local:
1. Acolher e classificar o paciente de acordo com o protocolo
clínico estabelecido pela SES-DF para priorizar atendimento e/ou
encaminhar para os demais níveis de atenção.
Unidade de Saúde
2. Promover o tratamento prioritário e oportuno para os casos
com sinais de alarme e casos graves Unidade de Saúde
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Disponibilizar os protocolos de manejo clínico para a conduta
terapêutica com classificação de risco em todos as Unidades de
Pronto Atendimento (UPA), emergências e enfermarias dos
hospitais
Gestores das Unidades
4. Realizar exames clínicos, complementares e de imagem,
conforme protocolo Unidade de Saúde
5. Dispensar a todos os suspeitos de dengue o Cartão de
Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) Unidade de Saúde
6. Comunicar os casos suspeitos de dengue diariamente via
FORMSUS para o CT-ARBO REGIONAL Unidade de Saúde
Diretriz 2.2:
Organização da
rede laboratorial
para o
diagnóstico
oportuno
Objetivo 2.2.1
Ofertar diagnóstico
oportuno e seguro
para os casos de
dengue e outras
arboviroses.
Ações do Nível Central
1. Organizar fluxo de coleta oportuna de amostras de exames
específicos e inespecíficos, de forma integrada entre a
assistência e a vigilância laboratorial
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
2. Estabelecer fluxo de priorização na execução e liberação do
resultado de hemograma completo para os casos suspeitos de
dengue
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
3. Definição dos laboratórios regionais de referência
conjuntamente com as regiões de saúde
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
Ações de Nível Regional/Local:
1. Articulação conjunta com o LACEN-DF para o
estabelecimento dos laboratórios da rede sentinela.
Unidade de
Saúde/Laboratório Regional
2. Encaminhamento das 15 amostras semanais ao LACEN-DF
provenientes de cada laboratório da rede sentinela dos
pacientes que se enquadraram na definição de caso suspeito
para arboviroses.
3. Encaminhamento de todas as amostras ao LACEN-DF
provenientes de casos graves e suspeita de óbito de toda a
rede de saúde.
4. Em caso de ausência de ferramentas tecnológicas (Ex.: teste
rápido)para o diagnóstico laboratorial, a confirmação de casos
deverá seguir o critério clínico epidemiológico.
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
5. Na presença de ferramentas tecnológicas para o diagnóstico
laboratorial (ex: teste rápido), todas as amostras positivas
deverão ser encaminhadas ao LACEN-DF para confirmação do
caso. Em caso de resultado negativo e forte suspeita clínica a
amostra também deverá ser encaminhada ao LACEN-DF.
Diretriz 2.3:
Suprimento de
insumos e
equipamentos
necessários ao
desenvolvimento
das ações
Objetivo 2.3.1
Abastecer a Rede
Assistencial com
insumos e
equipamentos para
o manejo
adequado da
dengue e outras
arboviroses.
Ações do Nível Central
1. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de
equipamentos básicos, em condições de uso e aferidos
periodicamente (bebedouros, esfigmomanômetro adulto e
infantil, estetoscópio, termômetro, balança, suporte para
hidratação venosa, leito ou poltrona para hidratação)
SAIS/SULOG/DIPRO
2. Programar, adquirir e prover a unidade de saúde de insumos
médicos e de enfermagem para o cuidado dos usuários com
dengue ou outras arboviroses
SAIS/SULOG/DIPRO
3. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de
medicamentos para atendimento dos pacientes, conforme
protocolo clínico
SAIS/SULOG/DIPRO
4. Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo
com a demanda e garantir reserva estratégica para
atendimento de situações inusitadas
SAIS/SULOG/DIASF/DIPRO
Ações de Nível Regional/Local:
1. Estabelecer os fluxos de distribuição de insumos e
equipamentos da centrais de abastecimento para as unidades
de saúde
Superintendência
2. Monitorar os estoques das unidades de saúde Unidade de Saúde/Núcleos
de Logística Farmacêutica
3. Encaminhar as informações adicionais relativas ao
abastecimento dos insumos e equipamentos sempre que
demandado
Superintendência
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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Diretriz 3.1:
Formação e
manutenção de
redes de
mobilização
sustentáveis
para as ações
de prevenção e
controle da
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 3.1.1
Organizar,
Mobilizar, dar
suporte e
acompanhar os
órgãos, entidades
públicas e privadas,
sociedade civil,
gestores,
profissionais e
usuários de serviços
públicos de forma
permanente nas
ações de
prevenção e
combate ao Aedes
aegypti
Ações do Nível Central
1. Disponibilização de sistema de registro de ações de
mobilização de combate ao Aedes para as regiões de saúde.
Através do link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdCLmTqp68r4ysGa
r2F4KXdnnuRsCxJA-QaWeEw73PHOpSuvw/viewform
AMISPE/SVS
2. Coordenação de sistema de registro de pessoas, órgãos,
organizações, conselhos, associações de classe -SISMOBAEDES-
para formação da Rede de Mobilização com cadastramento
de Agentes Mobilizadores - pessoas físicas ou jurídicas (Públicas
e Privadas) - para as regiões de saúde. Através do site:
http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/ ,
ou pelo link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfEkICwvxse0T5Nzc
7CI3BFjG_BtEPLdbg58WF6AWojckuUiA/viewform
AMISPE/SVS
3. Estabelecimento de mecanismos de mobilização dos atores
cadastrados para as ações de combate ao Aedes. AMISPE/SVS
4. Disponibilização dos canais de controle social por meio da
articulação com o Conselho Distrital de Saúde e Ouvidoria-SES-
DF
AMISPE/SVS
5. Realizar reuniões ordinárias mensais com os membros da sala
distrital (SDCC) para análise da situação entomo-
epidemiológica, e tomada de decisões, bem como, convocar
reuniões extraordinárias de acordo com a circunstância.
AMISPE/SVS
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
6. Realização de reuniões ordinárias quinzenais do Comitê
Técnico de Assessoramento e Planejamento de Ações
Integradas para o Enfrentamento da Dengue, sob a
coordenação da Assessoria de Mobilização da SVS/SES-DF, bem
como convocar Reuniões extraordinárias de acordo com as
circunstâncias.
AMISPE/SVS
Ações de Nível Regional/Local:
1. Realizar reuniões periódicas do GEIPLANDENGUE para
operacionalizar as ações de mobilização, de acordo com o
Plano de Mobilização, do plano integrado, onde as ações são
de responsabilidade do GEIPLANDENGUE.
SUPERINTENDÊNCIA
2. Realizar Reuniões semanais dos CT-ARBO REGIONAIS para
análise da situação Entomo-Epidemiológica, e deliberar sobre a
execução de ações do Plano Operacional da Região.
SUPERINTENDÊNCIA
3. Estimular o cadastramento das ações de mobilização para a
Prevenção, Controle e Enfrentamento das Arboviroses na
Região De Saúde.
GEIPLANDENGUE
4. Estimular cadastramento no SISMOBAEDES, de pessoas,
órgãos, organizações, pessoas, entidades públicas e privadas e
agentes mobilizadores regionais.
GEIPLANDENGUE
5. Operacionalização dos canais de controle social por meio da
articulação com os conselhos e ouvidorias regionais. GEIPLANDENGUE
6. Realizar o dia de combate à dengue, com fornecimento do
check-list de controle de ações já realizadas. GEIPLANDENGUE
7. Realizar ações relacionadas à coleta de lixo e entulho,
destinação adequada de pneus, inservíveis e outros,
armazenamento/abastecimento de água, poda e remoção de
material vegetal, entre outros.
GEIPLANDENGUE
8. Promover a integração entre Agentes comunitários de Saúde
e Agentes de Vigilância Ambiental nas ações de combate ao
Aedes aegypit
DIRAPS/NÚCLEO DE VIG.
AMBIENTAL REGIONAL
Diretriz 3.2:
Comunicação
em Saúde para
Prevenção e
Objetivo 3.2.1
Promover as ações
de comunicação
Ações do Nível Central
1. Elaborar peças e campanhas publicitárias de mobilização
social com ampla divulgação para a população de todo
Distrito Federal
AMISPE/ASCOM
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
enfrentamento
da dengue e
outras
arboviroses
em saúde para
enfrentamento da
dengue e outras
arboviroses
2. Ampla divulgação do DENGÔMETRO em todos os meios de
veiculação de informação institucional do GDF e da SES-DF. AMISPE/ASCOM
3. Elaborar materiais informativos para disponibilização com o
uso de mídias sociais. AMISPE/ASCOM
4. Atualizar periodicamente o site da SES-DF sobre as ações de
mobilização, de controle e de situação de saúde sobre os casos
de dengue e outras arboviroses no DF.
AMISPE/ASCOM
5. Divulgar periodicamente os boletins informativos de vigilância
em saúde sobre os casos de dengue e outras arboviroses. DIVEP/AMISPE/ASCOM
Ações de Nível Regional/Local:
1. Divulgar materiais informativos nos serviços de saúde,
educação, desenvolvimento social da região. GEIPLANDENGUE
2. Divulgar as informações para as instituições da sociedade civil
organizada da região de saúde GEIPLANDENGUE
3. Criar e/ou utilizar espaços locais/regionais para comunicação
destinada à comunidade, tais como rádios comunitárias, jornais
locais, mídias sociais locais, dentre outros.
GEIPLANDENGUE
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis EIX
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Diretriz 4.1:
Educação
permanente* e
continuada**
dos profissionais
de saúde e
gestores para o
enfrentamento
das arboviroses
Objetivo 4.1.1
Fomentar a
educação
permanente e
continuada nos
serviços de saúde
Ações do Nível Central
CT-ARBO CENTRAL
1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada
região, por meio de parcerias com instituições públicas e
privadas.
2. Realizar campanhas educativas com os gestores
3. Promover a Educação Permanente para os gestores, de modo
a criarem projetos de intervenções para o enfrentamento das
arboviroses, valorizando o conhecimento popular e
considerando a realidade social e cultural.
Ações de Nível Regional/Local:
CT-ARBO REGIONAL
1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada
região, utilizando parcerias com instituições privadas no suporte
financeiro e humano.
2. Promover a Educação Permanente em saúde para os
profissionais da saúde, de modo a criarem projetos de
enfrentamento das arboviroses em suas regiões, valorizando o
conhecimento popular e considerando a realidade social e
cultural.
3. Cada NEPS deverá criar banco de talentos, a fim dos
profissionais de saúde serem aproveitados nas ações educativas.
4. Realizar campanhas educativas em cada região, utilizando
parcerias com instituições provadas no suporte financeiro.
Diretriz 4.2:
Fomento à
integração da
vigilância em
saúde ao
processo de
trabalho da
assistência à
saúde por meio
de ações
educativas
Ações do Nível Central
SVS 1. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de
prevenção para ampla divulgação.
Ações de Nível Regional/Local:
1. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de
prevenção para ampla divulgação. CT-ARBO REGIONAL
Ações do Nível Central
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Diretriz 4.3:
Incremento dos
programas de
residência, de
estágios e pós-
graduação na
área de
vigilância em
saúde no
contexto das
arboviroses no
âmbito da SES-
DF
Objetivo 4.1.2:
Incrementar dos
programas de
residência, de
estágios e pós-
graduação na área
de vigilância em
saúde no contexto
das arboviroses no
âmbito da SES-DF
1. Promover parcerias e convênios com instituições de ensino e
pesquisa para formação de profissionais de saúde (EAPSUS)
CT-ARBO CENTRAL
2. Promover palestras sobre o agravo das arboviroses nas
universidades e faculdades do DF, capacitando propagadores
de informações e orientações.
3. Promover parcerias e convênios com cursos de instituições de
Ensino para o recebimento de estágios, em áreas não só ligadas
à saúde, mas na área de estatística, pedagogia, engenharia
ambiental, TI, artes cênicas e geologia.
4. Promover Treinamento em Serviço para profissionais das áreas
de vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia
ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia nas
regiões da SES/DF, para a realização de treinamento nas áreas
citadas.
Ações de Nível Regional/Local:
CT-ARBO REGIONAL
1. Abrir cenários de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,
engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e
geologia nas regiões da SES/DF, para a realização de estágios
nas áreas citadas.
2. Estabelecer cooperações técnicas entre as regiões da SES/DF
com instituições públicas ou particulares.
3. Incentivar as regiões da SES/DF a receberem profissionais das
áreas de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,
engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e
geologia, para a realização de Treinamento em serviço nas
áreas citadas.
Diretriz 4.2:
Ações de
Educação em
Saúde para
Prevenção e
Controle da
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 4.2.1
Promover ações de
educação em
saúde para a
comunidade
Ações do Nível Central
CT-ARBO CENTRAL
1. Promover a articulação entre SES-DF e SEE-DF para promoção
de ações de educação em saúde na rede pública de ensino do
DF, principalmente no início do ano letivo.
2. Promover a articulação entre SES-DF e as escolas privadas
para promoção de ações de educação em saúde.
3. Promover a articulação com áreas de educação,
desenvolvimento social, agricultura e demais órgãos da
administração pública direta e indireta.
4. Mobilizar as instituições da sociedade civil para ações
conjuntas de educação em saúde.
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5. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de
prevenção para ampla divulgação.
6. Institucionalizar projetos exitosos de educação em saúde
realizados nas regiões
7. Promover a troca de experiências entre as regiões de saúde
Ações de Nível Regional/Local:
CT-ARBO REGIONAL
1. Realizar processo educativo horizontal como ferramenta
educativa, aumentando e melhorando a relação entre os
profissionais de saúde e a população.
- Criar ferramentas educativas que utilizem a comunicação "ida
e Volta", ou seja, ações educativas com caráter construtivo,
amplo e educativo com linguagem adequada
- Criar ferramentas educativas que empoderem os sujeitos,
facilitando as condições para encontrarem a melhor forma de
cuidar da saúde, tendo atitudes conscientes, e decidindo por
seu projeto de vida.
2. Promover ações educativas baseadas na educação de
transmissão, em que o saber é doado do que detém
conhecimento para o que não detém as informações.
3. Promover ações educativas responsáveis que fortaleçam o
engajamento da população na eliminação dos criadouros
4. Organizar nas Unidades Básicas de Saúde oficinas de
educação em saúde para a comunidade.
5. Realizar palestras, stands, peças teatrais, caminhas com
sonorização para a comunidade voltadas para o controle
vetorial.
6. Estimular e convocar os agentes mobilizadores da região de
saúde para realizar ações de educação nos territórios.
7. Estabelecer parcerias com as coordenações regionais de
ensino para as ações de educação em saúde nas escolas.
8. Sistematizar qualitativa e quantitativamente as ações
educativas realizadas na região e monitorar a efetividade dessas
ações.
9. Promover estratégias de educação, em que seja estabelecido
a demonstração de resultados para a população, com
premiação em caso de controle da doença.
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10. Realizar atividades de educação em saúde em parceria com
as instituições da sociedade civil (entidades religiosas,
associações de moradores, condomínios residenciais e
comerciais, entre outros) nos territórios.
* A Educação Permanente é uma educação que busca a resolução de problemas, através de projetos de intervenção, criados pelos próprios alunos. A metodologia utilizada é a metodologia ativa em que a transmissão de ensinamento não é passiva. ** A Educação Continuada é uma educação que visa o ensino específico de uma área. É técnico.
6.4. NÍVEL 3: FASE DE INTENSIFICAÇÃO – BANDEIRA LARANJA
Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
EIX
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de
DIRETRIZ 1.1:
Monitoramento
e Controle
Vetorial
Objetivo 1.1.1
Monitorar a
infestação do
Aedes Aegypti e
seus diferentes
estágios de
desenvolvimento
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Solicitar apoio das instituições parceiras, CBMDF, Forças Armadas,
Defesa Civil, entre outras, para compor equipes de campo.
2. Suspensão do levantamento de índice, devendo ser realizado
apenas tratamento focal.
3. Convocar os servidores da Subsecretaria de Vigilância à Saúde
para se apresentarem à Vigilância à Saúde para trabalhar em
todas as ações de controle vetorial, inclusive aos sábados e
domingos.
4. Criar equipes de servidores, com revezamento, para
atendimento de demandas de ações aos sábados e domingos.
5.Realizar Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti-LIRAa,
se não houver atual.
6. Intensificar as visitas aos pontos estratégicos, reduzindo o espaço
de tempo entre as visitas, priorizando as Regiões com IIP com risco
de surto.
7. Deslocar equipes de campo para atuação em áreas com
elevada transmissão confirmada de doenças.
8. Publicar e divulgar boletins informativos
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1. Intensificar as ações de controle nas RA com IIP com risco de
surto
2. Realizar controle focal em reservatórios/criadouros potenciais
3. Instalação de ovitrampas, adultraps e larvitrampas
4. Utilizar os dados do LIRAa para nortear as ações
5. Realização de controle químico de vetores (UBV), para controle
da FA, de acordo com o Esquema de Controle Vetorial de Febre
Amarela (Anexo VII)
Objetivo 1.1.2
Realizar
delimitação de
focos e bloqueio de
transmissão de
casos de Dengue,
Chikungunya, Zika
e Febre Amarela
notificados.
Ações do Nível Central
DIVAL
1.Disparar alertas para os núcleos sobre as áreas de maior risco e
apoiar as ações nas regiões com maior índice de infestação,
acionando parceiros
2.Acolher as denúncias de infestação e os mecanismos de controle
de vetor e disparar as ações para as regiões de saúde
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1. Deslocar equipes de campo para reforçar a delimitação de
focos e tratamento em áreas com aumento de 10% na positividade
de armadilhas e/ou densidade de ovos, priorizando as Ras com IIP
em risco de surto; para atuação em áreas com elevada
transmissão confirmada de doenças (maior incidência); e para
reforçar a delimitação de foco nas RAs com IIP com risco de
surto.
2. Realizar a visita domiciliar na residência do caso autóctone e
proceder o controle focal, UBV costal e pesado segundo as
diretrizes nacionais.
3. Realizar atendimento das denúncias da população sobre a
presença de formas imaturas e aladas do vetor
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
4. Realizar a pesquisa larvária e tratamento focal em 100% dos
imóveis em um raio de 300 metros a partir do foco positivo
identificado.
5. Realizar investigação entomológica
Objetivo 1.1.3
Investigar a morte
de primatas não-
humanos.
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Divulgar canais de comunicação para a população informar
casos de mortes de primatas não-humanos
2. Notificar os casos no SINAN e proceder a investigação dos casos
3. Emitir parecer conclusivo com as devidas orientações
Objetivo 1.1.4
Diminuir o índice de
pendência nas
visitas domiciliares
não efetivas
Ações do Nível Central
DIVAL
1.Intensificar as visitas em horários especiais, como fora do horário
de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de semana e
feriados.
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1. Realizar entrada compulsória nas residências nas áreas com alto
índice de infestação e alto índice de pendência
2.Realizar visita agendada em horários especiais, como fora do
horário de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de
semana e feriados
Diretriz 1.2:
Notificação e
investigação
oportunas
para resposta
rápida
Objetivo 1.2.1
Monitorar a
situação
epidemiológica do
DF e das Regiões
de saúde
Ações do Nível Central
DIVEP
1. Avaliar as razões para o aumento do número de infecções por
DENV, ZIKV, CHIKV e outras arboviroses e discutir com as regiões as
estratégias para diminuição do número de casos por meio dos
comitês técnicos (CT-ARBO REGIONAIS E CENTRAL).
2. Identificar as regiões e serviços com subnotificação de casos e
gerar alertas.
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Observar o surgimento de clusters de infecções por ZIKV e CHIKV
ou a introdução de novos arbovírus, propondo medidas para
conter disseminação desses agravos.
4. Divulgar os dados epidemiológicos das infecções por arbovírus
para os gestores, conselho de saúde, os órgãos de imprensa e a
comunidade, através do Boletim Epidemiológico e de outros meios
de informação.
5. Apoiar as vigilâncias para o processamento de dados em nível
regional e a utilização de algumas ferramentas de epidemiologia
(como diagrama de controle) e de informática (como
geoprocessamento).
6. Acompanhar a investigação dos óbitos e dos casos em
gestantes e pacientes com comprometimento neurológico.
7. Comunicar ao Ministério da Saúde a ocorrência de agravos de
notificação imediata como febre amarela ou a introdução de
outro arbovírus no DF.
8. Acompanhar o desenvolvimento de vacinas/outros insumos
estratégicos e a situação das arboviroses em outras UF/outros
países, propondo medidas sempre que necessário.
Ações do Nível Regional e Local
Superintendência 1. Informar, notificar e investigar os casos suspeitos atendidos nos
serviços de saúde (público e privado) da região.
2. Intensificar a comunicação, em tempo oportuno, à vigilância
ambiental regional as localidades (endereços) dos casos atendidos
para adoção de medidas de controle.
Superintendência
3. Realizar a investigação dos óbitos e dos pacientes que não
tiveram confirmação de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outros
arbovírus.
Vigilância Epidemiológica
4. Acompanhar a evolução do estado clínico e os exames dos
pacientes mantendo atualizadas as fichas de investigação. Unidade de Saúde
5. Em caso de óbito, encaminhar amostras para realização de
exames no LACEN -DF. Unidade de Saúde
Ações do Nível Central DIVISA
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Diretriz 1.3:
Controle
sanitário e
Matriz de
Fiscalização
de imóveis
Objetivo 1.3.1
Promover a
responsabilização
sanitária do
cidadão
1. Promover ações de orientação aos proprietários de imóveis sobre
as condições de risco de disseminação de arboviroses.
2. Aplicar as penalidades de forma proporcional e razoável nos
casos previstos pelo Decreto nº 37.078, de 25/01/2016.
3. Divulgar ao cidadão quais penalidades poderão ser aplicadas
pela vigilância sanitária às pessoas físicas e jurídicas que infringirem
as normas sanitárias estabelecidas.
4. Produzir relatórios demonstrativos das infrações aplicadas e seus
desdobramentos.
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos Regionais de
Vigilância Sanitária
(Inspetorias)
1. Realizar fiscalização nos imóveis com condições de risco de
disseminação de arboviroses, conforme sinalização da vigilância
ambiental
2. Orientar os proprietários de imóveis sobre as condições de risco
de disseminação de arboviroses.
3. Autuar os proprietários reincidentes de imóveis que possuam
focos/criadouros de vetores, conforme fluxo estabelecido (ANEXO).
Diretriz 1.4:
Vigilância
Laboratorial
para pesquisa
de sorotipo
viral
Objetivo 1.4.1
Promover
diagnóstico
oportuno e
monitoramento dos
sorotipos virais
circulantes
Ações do Nível Central
LACEN
1. Manutenção/Ampliação da rede sentinela de laboratórios
2. Organização do LACEN-DF para realização de exames
específicos (sorologia e PCR) para a rede sentinela de
laboratórios.
3. Cada laboratório da rede sentinela encaminhará até 25
amostras semanais de pacientes que se enquadraram na
definição de caso suspeito para arboviroses.
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
4. Organização do LACEN-DF para realização de exames
específicos (sorologia e PCR) para todos os casos graves e
suspeita de óbito de toda a rede de saúde.
5. Articulação com o Ministério da Saúde e OPAS/OMS para o
suprimento de insumos laboratoriais.
6. Articulação com os Laboratórios de Referência Nacional IEC
e FIOCRUZ-RJ no apoio para o diagnóstico dos casos graves e
óbitos.
7. Execução de fluxo de amostras e divulgação do manual de
coleta para as unidades de saúde.
Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
EIX
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DE Diretriz 2.1:
Organização da
rede assistencial
para
atendimento dos
casos de
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 2.1.1
Promover o acesso
aos pacientes com
suspeita de dengue
e outras arboviroses
na Atenção
Primária à saúde
como porta de
entrada
preferencial
Ações do Nível Central
COAPS/SAIS
1. Qualificar as ações de manejo clínico dos pacientes com
suspeita de dengue e outras arboviroses
2. Analisar a situação de atendimentos realizados nas regiões de
saúde conforme o cenário epidemiológico do DF
3. Estimular a definição das unidades de saúde que poderão
abrigar os polos de acolhimento
4. Apoiar o treinamento de profissionais de saúde da rede pública e
privada para o manejo clínico adequado dos casos de dengue
Ações de Nível Regional/Local:
1. Realizar manejo clínico do paciente com suspeita de dengue
e outras arboviroses com priorização de atendimento, conforme
carteira de serviços de APS.
Unidade de Saúde
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
2. Coordenar os fluxos de referência e contrarreferência no
âmbito do território, conforme fluxo de encaminhamento
responsável estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Superintendência
5. Disponibilizar as informações de manejo clínico, contidas na
carteira de serviços da APS, para a conduta terapêutica com
classificação de risco em todos os consultórios e salas de
observação das Unidades Básicas de Saúde.
GSAP
6. Ofertar a coleta de amostras de exames oportunamente e
encaminhar para o laboratório regional e/ou LACEN-DF para
análise.
Unidade de Saúde
7. Garantir a entrega do Cartão de Acompanhamento do
Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) a todos os usuários com
suspeita de dengue
Unidade de Saúde
8. Orientar pacientes e familiares quanto aos sinais de alarme. Unidade de Saúde
9. Acompanhar a evolução dos casos diagnosticados por meio
de visita domiciliar. Unidade de Saúde
10. Garantir a oferta de água aos usuários com suspeita de
dengue nas salas de espera das unidades. Unidade de Saúde
11. Informar diariamente os casos suspeitos de dengue, via
FORMSUS, para o CT-ARBO REGIONAL. Unidade de Saúde
12. Encaminhar, via CT-ARBO REGIONAL, semanalmente, o relatório
de casos suspeitos para o Comitê Técnico Central. Comitê Técnico Regional
13. Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob
orientação da Vigilância epidemiológica e ambiental para
identificação de casos novos e melhor avaliar a magnitude do
problema na localidade.
Unidade de Saúde
14. Monitorar a capacidade instalada na APS para otimizar a
programação da demanda Unidade de Saúde
15. Qualificar o acesso aos usuários com manifestação de sintomas
da dengue ou outras arboviroses em todas as UBS da região,
durante todo o horário de funcionamento regular da unidade
Unidade de Saúde
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
16. Qualificar o atendimento aqueles pacientes diagnosticados
com dengue ou outras arboviroses em serviços hospitalares de
emergência ou UPAS, com o intuito de promover o segmento
terapêutico dos casos classificados em A e B
Unidade de Saúde
17. Ofertar hidratação venosa vigorosa nas UBS Unidade de Saúde
18. Promover estratégias para realizar busca ativa de casos em
territórios com incidência aumentada. Unidade de Saúde
Objetivo 2.1.2
Ofertar
atendimento
oportuno aos
pacientes com
dengue e outras
arboviroses nos
ambulatórios
especializados.
Ações do Nível Central
CATES/SAIS
1. Implantar junto às regiões de saúde o fluxo de encaminhamento
da população descoberta de ESF para os ambulatórios
especializados no manejo das arboviroses, servindo como
retaguarda da APS
2. Implantar o fluxo de referência e contrarreferência para o
atendimento especializado aos casos que se aplicam, em especial
Zika e Chikungunya
3. Definir o protocolo de cuidado especializado para os pacientes
com demandas crônicas decorrentes das arboviroses
Ações de Nível Regional/Local:
1. Acolher os usuários encaminhados, informando a ele a dinâmica
do atendimento, duração, equipe multiprofissional e serviços
disponíveis
Unidade de Saúde
2. Realizar atendimento dos casos suspeitos de dengue,
provenientes de área descoberta, conforme ações descritas no
Objetivo 2.1.1
Unidade de Saúde
3. Promover e fortalecer a integração das equipes da UBS e do
ambulatório especializado para o atendimento dos casos crônicos DIRAPS/SUPERINTENDÊNCIAS
Objetivo 2.1.3
Promover o
cuidado de
Urgência e
Emergência para
os pacientes
graves.
Ações do Nível Central
CATES/SAIS
1. Definir protocolo de acolhimento, classificação de risco e
manejo clínico para os casos graves de dengue e outras
arboviroses.
2. Fortalecer a articulação da urgência e emergência com os
outros níveis de atenção a fim de favorecer o fluxo do usuário na
rede e evitar o óbito
Ações de Nível Regional/Local:
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
1. Acolher e classificar o paciente de acordo com o protocolo
clínico estabelecido pela SES-DF para priorizar atendimento e/ou
encaminhar para os demais níveis de atenção.
Unidade de Saúde
2. Promover o tratamento prioritário e oportuno para os casos com
sinais de alarme e casos graves Unidade de Saúde
3. Disponibilizar os protocolos de manejo clínico para a conduta
terapêutica com classificação de risco em todos as Unidades de
Pronto Atendimento (UPA), emergências e enfermarias dos hospitais
Gestores das Unidades
4. Realizar exames clínicos, complementares e de imagem,
conforme protocolo Unidade de Saúde
5. Dispensar a todos os suspeitos de dengue o Cartão de
Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) Unidade de Saúde
6. Comunicar os casos suspeitos de dengue diariamente via
FORMSUS para o CT-ARBO REGIONAL Unidade de Saúde
Diretriz 2.2:
Organização da
rede laboratorial
para o
diagnóstico
oportuno
Diretriz 2.3:
Suprimento de
insumos e
equipamentos
necessários ao
desenvolvimento
das ações
Objetivo 2.2.1
Ofertar diagnóstico
oportuno e seguro
para os casos de
dengue e outras
arboviroses.
Ações do Nível Central
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
1. Organizar fluxo de coleta oportuna de amostras de exames
específicos e inespecíficos, de forma integrada entre a assistência
e a vigilância laboratorial
2. Estabelecer fluxo de priorização na execução e liberação do
resultado de hemograma completo para os casos suspeitos de
dengue
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
3. Definição dos laboratórios regionais de referência
conjuntamente com as regiões de saúde
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de
Saúde/Laboratório Regional
1. Articulação conjunta com o LACEN-DF para o
estabelecimento/manutenção dos laboratórios da rede sentinela.
2. Encaminhamento das 25 amostras semanais ao LACEN-DF
provenientes de cada laboratório da rede sentinela dos pacientes
que se enquadraram na definição de caso suspeito para
arboviroses.
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Encaminhamento de todas as amostras ao LACEN-DF
provenientes de casos graves e suspeita de óbito de toda a rede
de saúde.
4. Em caso de ausência de ferramentas tecnológicas (ex: Teste
rápido) para o diagnóstico laboratorial, a confirmação de casos
deverá seguir o critério clínico epidemiológico.
5. Na presença de ferramentas tecnológicas para o diagnóstico
laboratorial (ex: teste rápido), todas as amostras positivas deverão
ser encaminhadas ao LACEN-DF para confirmação do caso. Em
caso de resultado negativo e forte suspeita clínica a amostra
também deverá ser encaminhada ao LACEN-DF.
Objetivo 2.3.1
Abastecer a rede
assistencial com
insumos e
equipamentos para
o manejo
adequado da
dengue e outras
arboviroses.
Ações do Nível Central
SAIS/SULOG/DIPRO
1. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de
equipamentos básicos, em condições de uso e aferidos
periodicamente (bebedouros, esfigmomanômetro adulto e infantil,
estetoscópio, termômetro, balança, suporte para hidratação
venosa, leito ou poltrona para hidratação)
2. Programar, adquirir e prover a unidade de saúde de insumos
médicos e de enfermagem para o cuidado dos usuários com
dengue ou outras arboviroses
SAIS/SULOG/DIPRO
3. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de
medicamentos para atendimento dos pacientes, conforme
protocolo clínico
SAIS/SULOG/DIPRO
4. Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo com
a demanda e garantir reserva estratégica para atendimento de
situações inusitadas
SAIS/SULOG/DIASF/DIPRO
Ações de Nível Regional/Local:
Superintendência 1. Estabelecer os fluxos de distribuição de insumos e equipamentos
da centrais de abastecimento para as unidades de saúde
2. Monitorar os estoques das unidades de saúde Unidade de Saúde/Núcleos
de Logística Farmacêutica
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Encaminhar as informações adicionais relativas ao
abastecimento dos insumos e equipamentos sempre que
demandado
Superintendência
Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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Diretriz 3.1:
Formação e
manutenção
de redes de
mobilização
sustentáveis
para as ações
de prevenção
e controle da
dengue e
outras
arboviroses
Objetivo 3.1.1:
Organizar,
Mobilizar, dar
suporte e
acompanhar os
órgãos, entidades
públicas e privadas,
sociedade civil,
gestores,
profissionais e
usuários de serviços
públicos de forma
permanente nas
ações de
prevenção e
combate ao Aedes
aegypti
Ações do Nível Central
AMISPE/SVS
1. Disponibilização de sistema de registro de ações de mobilização
de combate ao Aedes para as regiões de saúde. Através do link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdCLmTqp68r4ysGar2F4
KXdnnuRsCxJA-QaWeEw73PHOpSuvw/viewform
2. Coordenação de sistema de registro de pessoas, órgãos,
organizações, conselhos, associações de classe -SISMOBAEDES-
para formação da Rede de Mobilização com cadastramento de
Agentes Mobilizadores - pessoas físicas ou jurídicas (Públicas e
Privadas) - para as regiões de saúde. Através do site:
http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/ , ou
pelo link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfEkICwvxse0T5Nzc7CI3
BFjG_BtEPLdbg58WF6AWojckuUiA/viewform
AMISPE/SVS
3. Estabelecimento de mecanismos de mobilização dos atores
cadastrados para as ações de combate ao Aedes. AMISPE/SVS
4. Disponibilização dos canais de controle social por meio da
articulação com o Conselho Distrital de Saúde e Ouvidoria-SES-DF AMISPE/SVS
5. Realizar reuniões ordinárias quinzenais com os membros da sala
distrital (SDCC) para análise da situação entomo-epidemiológica, e
tomada de decisões, bem como, convocar reuniões extraordinárias
de acordo com a circunstância.
AMISPE/SVS
6. 6. Realização reuniões semanais com os membros da sala distrital
(SDCC) para a execução do plano de mobilização. SVS
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
6. Realização de reuniões ordinárias semanais do Comitê Técnico de
Assessoramento e Planejamento de Ações Integradas para o
Enfrentamento da Dengue, sob a coordenação da Assessoria de
Mobilização da SVS/SES-DF, bem como convocar Reuniões
extraordinárias de acordo com as circunstâncias.
AMISPE/SVS
Ações de Nível Regional/Local:
SUPERINTENDÊNCIA
1. Realizar reuniões do GEIPLANDENGUE para operacionalizar as
ações de mobilização, de acordo com o Plano de Mobilização, do
plano integrado, onde as ações são de responsabilidade do
GEIPLANDENGUE.
2. Realizar Reuniões semanais dos Comitês Técnicos Regionais para
análise da situação Entomo-Epidemiológica, e deliberar sobre a
execução de ações do Plano Operacional da Região.
SUPERINTENDÊNCIA
3. Estimular o cadastramento das ações de mobilização para a
Prevenção, Controle e Enfrentamento das Arboviroses na Região De
Saúde.
GEIPLANDENGUE
4. Estimular cadastramento no SISMOBAEDES, de pessoas, órgãos,
organizações, pessoas, entidades públicas e privadas e agentes
mobilizadores regionais.
GEIPLANDENGUE
5. Operacionalização dos canais de controle social por meio da
articulação com os conselhos e ouvidorias regionais. GEIPLANDENGUE
6. Acionar as administrações regionais para realizar ações
relacionadas à coleta de lixo e entulho, destinação adequada de
pneus, inservíveis e outros, armazenamento/abastecimento de
água, poda e remoção de material vegetal, entre outros.
GEIPLANDENGUE
7. Realizar mutirões de prevenção e combate à dengue, com
fornecimento do check-list de controle de ações já realizadas. GEIPLANDENGUE
8. Promover a integração entre Agentes comunitários de Saúde e
Agentes de Vigilância Ambiental nas ações de combate ao Aedes
aegypti
DIRAPS/NÚCLEO DE VIG.
AMBIENTAL REGIONAL
Diretriz 3.2:
Comunicação
em Saúde para
Objetivo 3.2.1:
Promover as ações
Ações do Nível Central
AMISPE/ASCOM 1. Elaborar peças e campanhas publicitárias de mobilização social
com ampla divulgação para a população de todo Distrito Federal
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Prevenção e
enfrentamento
da dengue e
outras
arboviroses
de comunicação
em saúde para
enfrentamento da
dengue e outras
arboviroses
2. Ampla divulgação do DENGÔMETRO em todos os meios de
veiculação de informação institucional do GDF e da SES-DF. AMISPE/ASCOM
3. Elaborar materiais informativos para disponibilização com o uso de
mídias sociais. AMISPE/ASCOM
4. Atualizar periodicamente o site da SES-DF sobre as ações de
mobilização, de controle e de situação de saúde sobre os casos de
dengue e outras arboviroses no DF.
AMISPE/ASCOM
5. Divulgar periodicamente os boletins informativos de vigilância em
saúde sobre os casos de dengue e outras arboviroses. DIVEP/AMISPE/ASCOM
Ações de Nível Regional/Local:
GEIPLANDENGUE 1. Divulgar materiais informativos nos serviços de saúde, educação,
desenvolvimento social da região.
2. Divulgar as informações para as instituições da sociedade civil
organizada da região de saúde GEIPLANDENGUE
3. Criar e/ou utilizar espaços locais/regionais para comunicação
destinada à comunidade, tais como rádios comunitárias, jornais
locais, mídias sociais locais, dentre outros.
GEIPLANDENGUE
Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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Diretriz 4.1:
Educação
permanente* e
continuada**
dos profissionais
de saúde e
gestores para o
enfrentamento
das arboviroses
Objetivo 4.1.1:
Fomentar a
educação
permanente e
continuada nos
serviços de saúde
Ações do Nível Central
CT-ARBO CENTRAL
1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada
região, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas.
2. Realizar campanhas educativas com os gestores
3. Promover a Educação Permanente para os gestores, de modo a
criarem projetos de intervenções para o enfrentamento das
arboviroses, valorizando o conhecimento popular e considerando a
realidade social e cultural.
Ações de Nível Regional/Local:
Comitê Técnico Regional 1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada
região, utilizando parcerias com instituições privadas no suporte
financeiro e humano.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
2. Promover a Educação Permanente em saúde para os
profissionais da saúde, de modo a criarem projetos de
enfrentamento das arboviroses em suas regiões, valorizando o
conhecimento popular e considerando a realidade social e
cultural.
3. Cada NEPS criar banco de talentos, a fim dos profissionais de
saúde serem aproveitados nas ações educativas.
4. Realizar campanhas educativas em cada região, utilizando
parcerias com instituições provadas no suporte financeiro.
Objetivo 4.1.2:
Incrementar dos
programas de
residência, de
estágios e pós-
graduação na área
de vigilância em
saúde no contexto
das arboviroses no
âmbito da SES-DF
Ações do Nível Central
CT-ARBO
1. Promover parcerias e convênios com instituições de ensino e
pesquisa para formação de profissionais de saúde (EAPSUS)
2. Promover palestras sobre o agravo das arboviroses nas
universidades e faculdades do DF, capacitando propagadores de
informações e orientações.
3. Promover parcerias e convênios com cursos de instituições de
Ensino para o recebimento de estágios, em áreas não só ligadas à
saúde, mas na área de estatística, pedagogia, engenharia
ambiental, TI, artes cênicas e geologia.
4. Promover Treinamento em Serviço para profissionais das áreas de
vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia ambiental,
engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia nas regiões da
SES/DF, para a realização de treinamento nas áreas citadas.
Ações de Nível Regional/Local:
CT-ARBO REGIONAL
1. Abrir cenários de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,
engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e
geologia nas regiões da SES/DF, para a realização de estágios nas
áreas citadas.
2. Estabelecer cooperações técnicas entre as regiões da SES/DF
com instituições públicas ou particulares.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
3. Incentivas as regiões da SES/DF a receberem profissionais das
áreas de vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia
ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia, para a
realização de Treinamento em serviço nas áreas citadas.
Diretriz 4.4:
Ações de
Educação em
Saúde para
Prevenção e
Controle da
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 4.2.1:
Promover ações de
educação em
saúde para a
comunidade
Ações do Nível Central
CT-ARBO
1. Promover a articulação entre SES-DF e SEE-DF para promoção de
ações de educação em saúde na rede pública de ensino do DF,
principalmente no início do ano letivo.
2. Promover a articulação entre SES-DF e as escolas privadas para
promoção de ações de educação em saúde.
3. Promover a articulação com áreas de educação,
desenvolvimento social, agricultura e demais órgãos da
administração pública direta e indireta.
4. Mobilizar as instituições da sociedade civil para ações conjuntas
de educação em saúde.
5. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de
prevenção para ampla divulgação.
6. Institucionalizar projetos exitosos de educação em saúde
realizados nas regiões
7. Promover a troca de experiências entre as regiões de saúde
Ações de Nível Regional/Local:
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
1. Realizar processo educativo horizontal como ferramenta
educativa, aumentando e melhorando a relação entre os
profissionais de saúde e a população.
- Criar ferramentas educativas que utilizem a comunicação "ida e
Volta", ou seja, ações educativas com caráter construtivo, amplo e
educativo com linguagem adequada, e que compactue com
acordos entre os que ensinam e os que aprendem, e não ações
onde ocorre a imposição de verdade técnica, em que estabelece
o poder dos profissionais e a submissão dos sujeitos.
- Criar ferramentas educativas que empoderem os sujeitos,
facilitando as condições para encontrarem a melhor forma de
cuidar da saúde, tendo atitudes conscientes, e decidindo por seu
projeto de vida.
CT-ARBO REGIONAL
2. Promover ações educativas baseadas na educação de
transmissão, em que o saber é doado do que detém
conhecimento para o que não detém as informações.
3. 3. Promover ações educativas responsáveis que fortaleçam o
engajamento da população na eliminação dos criadouros.
4. Organizar nas Unidades Básicas de Saúde oficinas de educação
em saúde para a comunidade.
5. Realizar palestras, stands, peças teatrais, caminhas com
sonorização para a comunidade voltadas para o controle vetorial.
6. Estimular e convocar os agentes mobilizadores da região de
saúde para realizar ações de educação nos territórios.
7. Estabelecer parcerias com as coordenações regionais de ensino
para as ações de educação em saúde nas escolas.
8. Sistematizar qualitativa e quantitativamente as ações educativas
realizadas na região e monitorar a efetividade dessas ações.
9. Promover estratégias de educação, em que seja estabelecido a
demonstração de resultados para a população, com premiação
em caso de controle da doença.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
10. Realizar atividades de educação em saúde em parceria com
as instituições da sociedade civil (entidades religiosas, associações
de moradores, condomínios residenciais e comerciais, entre outros)
nos territórios.
* A Educação Permanente é uma educação que busca a resolução de problemas, através de projetos de intervenção, criados pelos próprios alunos. A metodologia utilizada é a metodologia ativa em que a transmissão de ensinamento não é passiva. ** A Educação Continuada é uma educação que visa o ensino específico de uma área. É técnico.
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6.5. NÍVEL 4: FASE DE EMERGÊNCIA – BANDEIRA VERMELHA
Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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DIRETRIZ 1.1:
Monitoramento
e Controle
Vetorial
Objetivo 1.1.1
Monitorar e
controlar a
infestação do
Aedes aegypti e
seus diferentes
estágios de
desenvolvimento
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Solicitar apoio das instituições parceiras, CBMDF, Forças Armadas,
Defesa Civil, entre outras, para compor equipes de campo.
2. Suspensão do levantamento de índice, devendo ser realizado
apenas tratamento focal.
3. Convocar os servidores da Subsecretaria de Vigilância à Saúde
para se apresentarem à Vigilância à Saúde para trabalhar em
todas as ações para controle vetorial, inclusive aos sábados e
domingos.
4. Criar equipes de servidores, com revezamento, para
atendimento de demandas de ações aos sábados e domingos.
5.Realizar Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti-LIRAa,
se não houver atual.
6. Intensificar as visitas aos pontos estratégicos, reduzindo o espaço
de tempo entre as visitas, priorizando as Regiões de Saúde e
Regiões Administrativas com IIP com risco de surto.
7. Deslocar equipes de campo para atuação em áreas com
elevada transmissão confirmada de doenças.
8. Publicar e divulgar boletins informativos
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1. Intensificar as ações de controle nas RA com IIP com risco de
surto
2. Instalação de ovitrampas, adultraps e larvitrampas
3. Utilizar os dados do LIRAa para nortear as ações
Objetivo 1.1.2
Realizar
delimitação de
focos e bloqueio de
transmissão de
Ações do Nível Central
DIVAL 1.Disparar alertas para os núcleos sobre as áreas de maior risco e
apoiar as ações nas regiões com maior índice de infestação,
acionando parceiros
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
casos de Dengue,
Chikungunya, Zika
e Febre Amarela
notificados.
2.Acolher as denúncias de infestação e os mecanismos de controle
de vetor e disparar as ações para as regiões de saúde
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental
1. Deslocar equipes de campo para reforçar a delimitação de
focos e tratamento em áreas com aumento de 10% na positividade
de armadilhas e/ou densidade de ovos, priorizando as Ras com IIP
em risco de surto; para atuação em áreas com elevada
transmissão confirmada de doenças (maior incidência); e para
reforçar a delimitação de foco nas RAs com IIP com risco de
surto
2. Realizar a visita domiciliar na residência do caso autóctone e
proceder a controle focal, UBV costal e pesado segundo as
diretrizes nacionais.
3. Realizar atendimento das denúncias da população sobre a
presença de formas imaturas e aladas do vetor
4. Realizar a pesquisa larvária e tratamento focal em 100% dos
imóveis em um raio de 300 metros a partir do foco positivo
identificado.
5.Realizar investigação entomológica
6.Realização de controle químico de vetores (UBV), para controle
da FA, de acordo com o Esquema de Controle Vetorial da Febre
Amarela (Anexo VIII
Objetivo 1.1.3
Investigar a morte
de primatas não-
humanos.
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Divulgar canais de comunicação para a população informar
casos de mortes de primatas não-humanos
2. Notificar os casos no SINAN e proceder a investigação dos casos
3. Emitir parecer conclusivo com as devidas orientações
Objetivo 1.1.4
Diminuir o índice de
pendência nas
visitas domiciliares
não efetivas
Ações do Nível Central
DIVAL
1. Realizar entrada compulsória nas residências nas áreas com alto
índice de infestação e alto índice de pendência
2. Realizar visita agendada em horários especiais, como fora do
horário de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de
semana e feriados.
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos de Vigilância
Ambiental 1. Intensificar as visitas em horários especiais, como fora do horário
de funcionamento dos Núcleos Regionais, à noite, fins de semana e
feriados.
Diretriz 1.2:
Notificação e
investigação
oportunas para
resposta rápida
Objetivo 1.2.1
Monitorar a
situação
epidemiológica do
DF e das regiões de
saúde
Ações do Nível Central
DIVEP
1. Avaliar as razões para o aumento do número de infecções por
DENV e discutir com as regiões as estratégias para diminuição do
número de casos por meio dos comitês técnicos (central e
regionais).
2. Identificar as regiões e serviços com subnotificação de casos e
gerar alertas.
3. Observar o surgimento de clusters de infecções por ZIKV e CHIKV
ou a introdução de novos arbovírus, propondo medidas para
conter disseminação desses agravos.
4. Divulgar os dados epidemiológicos das infecções por arbovírus
para os gestores, conselho de saúde, os órgãos de imprensa e a
comunidade, através do Boletim Epidemiológico e de outros meios
de informação.
5. Apoiar as vigilâncias para o processamento de dados em nível
regional e a utilização de algumas ferramentas de epidemiologia
(como diagrama de controle) e de informática (como
geoprocessamento).
6. Acompanhar a investigação dos óbitos e dos casos em
gestantes e pacientes com comprometimento neurológico.
7. Comunicar ao Ministério da Saúde a ocorrência de agravos de
notificação imediata como febre amarela ou a introdução de
outro arbovírus no DF.
8. Acompanhar o desenvolvimento de vacinas/outros insumos
estratégicos e a situação das arboviroses em outras UF/outros
países, propondo medidas sempre que necessário.
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Ações do Nível Regional e Local
Superintendência 1. Informar, notificar e investigar os casos suspeitos atendidos nos
serviços de saúde (público e privado) da região.
2. Intensificar a comunicação, em tempo oportuno, à vigilância
ambiental regional as localidades (endereços) dos casos atendidos
para adoção de medidas de controle.
Superintendência
3. Realizar a investigação dos óbitos e dos pacientes que não
tiveram confirmação de infecções por DENV, ZIKV, CHIKV e outros
arbovírus.
Vigilância Epidemiológica
4. Acompanhar a evolução do estado clínico e os exames dos
pacientes mantendo atualizadas as fichas de investigação. Unidade de Saúde
5. Em caso de óbito, encaminhar amostras para realização de
exames no LACEN. Unidade de Saúde
Diretriz 1.3:
Controle
sanitário e Matriz
de Fiscalização
de imóveis
Objetivo 1.3.1
Promover a
responsabilização
sanitária do
cidadão
Ações do Nível Central
DIVISA
1. Promover ações de orientação aos proprietários de imóveis sobre
as condições de risco de disseminação de arboviroses.
2. Aplicar as penalidades de forma proporcional e razoável nos
casos previstos pelo Decreto nº 37.078, de 25/01/2016.
3. Divulgar ao cidadão sobre as penalidades que poderão ser
aplicadas pela vigilância sanitária às pessoas físicas e jurídicas que
infringirem as normas sanitárias estabelecidas.
4. Produzir relatórios demonstrativos das infrações aplicadas e seus
desdobramentos.
Ações do Nível Regional/Local
Núcleos Regionais de
Vigilância Sanitária
(Inspetorias)
1. Realizar fiscalização nos imóveis com condições de risco de
disseminação de arboviroses, conforme sinalização da vigilância
ambiental
2. Orientar os proprietários de imóveis sobre as condições de risco
de disseminação de arboviroses.
3. Autuar os proprietários de imóveis que possuam focos/criadouros
de vetores, conforme fluxo estabelecido (ANEXO).
Ações do Nível Central
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Eixo 1 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Diretriz 1.4:
Vigilância
Laboratorial
para pesquisa
de sorotipo viral
Objetivo 1.4.1
Promover
diagnóstico
oportuno e
monitoramento dos
sorotipos de
dengue circulantes
1. Manutenção/Ampliação da rede sentinela de laboratórios LACEN
2. Organização do LACEN-DF para realização de exames
específicos (sorologia e PCR) para a rede sentinela de
laboratórios.
3. Cada laboratório da rede sentinela encaminhará até 35
amostras semanais de pacientes que se enquadraram na
definição de caso suspeito para arboviroses.
4. Organização do LACEN-DF para realização de exames
específicos (sorologia e PCR) para todos os casos graves e
suspeita de óbito de toda a rede de saúde.
5. Articulação com o Ministério da Saúde e OPAS/OMS para o
suprimento de insumos laboratoriais.
6. Articulação com os Laboratórios de Referência Nacional IEC
e FIOCRUZ-RJ no apoio para o disgnóstico dos casos graves e
óbitos.
7. Execução de fluxo de amostras e divulgação do manual de
coleta para as unidades de saúde.
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis EIX
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Diretriz 2.1:
Organização da
rede assistencial
para atendimento
dos casos de
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 2.1.1
Promover o
acesso aos
pacientes com
suspeita de
dengue e
outras
arboviroses na
Atenção
Primária à
Saúde como
porta de
entrada
preferencial
Ações do Nível Central
COAPS/SAIS
1. Qualificar as ações de manejo clínico dos pacientes com suspeita de
dengue e outras arboviroses
2. Analisar a situação de atendimentos realizados nas regiões de saúde
conforme o cenário epidemiológico do DF
3. Estimular a definição das unidades de saúde que poderão abrigar os
polos de acolhimento
4. Apoiar o treinamento de profissionais de saúde da rede pública e
privada para o manejo clínico adequado dos casos de dengue
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de Saúde 1. Realizar manejo clínico do paciente com suspeita de dengue e
outras arboviroses com priorização de atendimento, conforme carteira
de serviços de APS.
2. Coordenar os fluxos de referência e contrarreferência no âmbito
do território, conforme fluxo de encaminhamento responsável
estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Superintendência
5. Disponibilizar as informações de manejo clínico, contidas na
carteira de serviços da APS, para a conduta terapêutica com
classificação de risco em todos os consultórios e salas de observação
das Unidades Básicas de Saúde.
GSAP
6. Ofertar a coleta de amostras de exames oportunamente e
encaminhar para o laboratório regional e/ou LACEN para análise. Unidade de Saúde
7. Entregar o Cartão de Acompanhamento do Paciente com Suspeita
de Dengue (D/R) a todos os usuários com suspeita de dengue Unidade de Saúde
8. Orientar pacientes e familiares quanto aos sinais de alarme. Unidade de Saúde
9. Acompanhar a evolução dos casos diagnosticados por meio de
visita domiciliar. Unidade de Saúde
10. Garantir a oferta de água aos usuários com suspeita de dengue
nas salas de espera das unidades. Unidade de Saúde
11. Informar diariamente os casos suspeitos de dengue, via FORMSUS,
para o Comitê Regional. Unidade de Saúde
12. Encaminhar, via Comitê Técnico Regional, semanalmente, o
relatório de casos suspeitos para o Comitê Técnico Central. Comitê Técnico Regional
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
13. Realizar busca ativa a partir das notificações, ou sob orientação da
Vigilância epidemiológica e ambiental para identificação de casos
novos e melhor avaliar a magnitude do problema na localidade.
Unidade de Saúde
14. Monitorar a capacidade instalada na APS para otimizar a
programação da demanda Unidade de Saúde
15. Qualificar o acesso aos usuários com manifestação de sintomas da
dengue ou outras arboviroses em todas as UBS da região, durante todo
o horário de funcionamento regular da unidade
Unidade de Saúde
16. Qualificar o atendimento aqueles pacientes diagnosticados com
dengue ou outras arboviroses em serviços hospitalares de emergência
ou UPAS, com o intuito de promover o segmento terapêutico dos casos
classificados em A e B
Unidade de Saúde
17. Ofertar hidratação venosa vigorosa nas UBS Unidade de Saúde
18. Promover estratégias para realizar busca ativa de casos em
territórios com incidência aumentada. Unidade de Saúde
Objetivo 2.1.2
Ofertar
atendimento
oportuno aos
pacientes com
dengue e
outras
arboviroses no
ambulatórios
especializados
.
Ações do Nível Central
CATES/SAIS
1. Implantar junto às regiões de saúde o fluxo de encaminhamento da
população descoberta de ESF para os ambulatórios especializados no
manejo das arboviroses, servindo como retaguarda da APS
2. Implantar o fluxo de referência e contrarreferência para o
atendimento especializado aos casos que se aplicam, em especial Zika
e Chikungunya
3. Definir o protocolo de cuidado especializado para os pacientes com
demandas crônicas decorrentes das arboviroses
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de Saúde 1. Acolher os usuários encaminhados, informando a ele a dinâmica do
atendimento, duração, equipe multiprofissional e serviços disponíveis
2. Realizar atendimento dos casos suspeitos de dengue, provenientes
de área descoberta, conforme ações descritas no Objetivo 2.1.1 Unidade de Saúde
3. Promover e fortalecer a integração das equipes da UBS e do
ambulatório especializado para o atendimento dos casos crônicos DIRAPS/SUPERINTENDÊNCIAS
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
Objetivo 2.1.3
Promover o
cuidado de
Urgência e
Emergência
para os
pacientes
graves.
Ações do Nível Central
CATES/SAIS
1. Definir protocolo de acolhimento, classificação de risco e manejo
clínico para os casos graves de dengue e outras arboviroses.
2. Fortalecer a articulação da urgência e emergência com os outros
níveis de atenção a fim de favorecer o fluxo do usuário na rede e evitar
o óbito
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de Saúde 1. Acolher e classificar o paciente de acordo com o protocolo clínico
estabelecido pela SES-DF para priorizar atendimento e/ou encaminhar
para os demais níveis de atenção.
2. Promover o tratamento prioritário e oportuno para os casos com
sinais de alarme e casos graves Unidade de Saúde
3. Disponibilizar os protocolos de manejo clínico para a conduta
terapêutica com classificação de risco em todos as Unidades de Pronto
Atendimento (UPA), emergências e enfermarias dos hospitais
Gestores das Unidades
4. Realizar exames clínicos, complementares e de imagem, conforme
protocolo Unidade de Saúde
5. Dispensar a todos os suspeitos de dengue o Cartão de
Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue (D/R) Unidade de Saúde
6. Comunicar os caso suspeitos de dengue diariamente via FORMSUS
para o Comitê Técnico Regional Unidade de Saúde
Diretriz 2.2:
Organização da
rede laboratorial
para o
diagnóstico
oportuno
Objetivo 2.2
Ofertar
diagnóstico
oportuno e
seguro para os
casos de
dengue e
outras
arboviroses.
Ações do Nível Central
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
1. Organizar fluxo de coleta oportuna de amostras de exames
específicos e inespecíficos, de forma integrada entre a assistência e a
vigilância laboratorial
2. Estabelecer fluxo de priorização na execução e liberação do
resultado de hemograma completo para os casos suspeitos de dengue
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
3. Definição dos laboratórios regionais de referência conjuntamente
com as regiões de saúde
Gerência de Apoio
Diagnóstico/SAIS
Ações de Nível Regional/Local:
Unidade de
Saúde/Laboratório Regional
1. Articulação conjunta com o LACEN-DF para o
estabelecimento/manutenção dos laboratórios da rede sentinela.
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
2. Encaminhamento das 35 amostras semanais ao LACEN-DF
provenientes de cada laboratório da rede sentinela dos pacientes
que se enquadraram na definição de caso suspeito para
arboviroses.
Unidade de
Saúde/Laboratório Regional
3. Encaminhamento de todas as amostras ao LACEN-DF
provenientes de casos graves e suspeita de óbito de toda a rede
de saúde.
4. Em caso de ausência de ferramentas tecnológicas (ex: Teste
rápido) para o diagnóstico laboratorial, a confirmação de casos
deverá seguir o critério clínico epidemiológico.
5. Na presença de ferramentas tecnológicas para o diagnóstico
laboratorial (ex: teste rápido), todas as amostras positivas deverão
ser encaminhadas ao LACEN-DF para confirmação do caso. Em
caso de resultado negativo e forte suspeita clínica a amostra
também deverá ser encaminhada ao LACEN-DF.
Diretriz 2.3:
Suprimento de
insumos e
equipamentos
necessários ao
desenvolvimento
das ações
Objetivo 2.3
Abastecer a
Rede
Assistencial
com insumos e
equipamentos
para o manejo
adequado do
usuário com
casos
suspeitos de
arboviroses.
Ações do Nível Central
SAIS/SULOG/DIPRO
1. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de equipamentos
básicos, em condições de uso e aferidos periodicamente (bebedouros,
esfigmomanômetro adulto e infantil, estetoscópio, termômetro,
balança, suporte para hidratação venosa, leito ou poltrona para
hidratação)
2. Programar, adquirir e prover a unidade de saúde de insumos
médicos e de enfermagem para o cuidado dos usuários com dengue
ou outras arboviroses
SAIS/SULOG/DIPRO
3. Programar, adquirir e prover as unidades de saúde de medicamentos
para atendimento dos pacientes, conforme protocolo clínico SAIS/SULOG/DIPRO
4. Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo com a
demanda e garantir reserva estratégica para atendimento de
situações inusitadas
SAIS/SULOG/DIASF/DIPRO
Ações de Nível Regional/Local:
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Eixo 2 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
1. Estabelecer os fluxos de distribuição de insumos e equipamentos da
centrais de abastecimento para as unidades de saúde
Superintendência
2. Monitorar os estoques das unidades de saúde Unidade de Saúde/Núcleos
de Logística Farmacêutica
3. Encaminhar as informações adicionais relativas ao abastecimento
dos insumos e equipamentos sempre que demandado Superintendência
Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
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Diretriz 3.1:
Formação e
manutenção de
redes de
mobilização
sustentáveis
para as ações
de prevenção e
controle da
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 3.1.1
Organizar,
Mobilizar, dar
suporte e
acompanhar os
órgãos, entidades
públicas e privadas,
sociedade civil,
gestores,
profissionais e
usuários de serviços
públicos de forma
permanente nas
ações de
prevenção e
combate ao Aedes
aegypti
Ações do Nível Central
AMISPE/SVS
1. Disponibilização de sistema de registro de ações de mobilização de
combate ao Aedes para as regiões de saúde. Através do link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdCLmTqp68r4ysGar2F4KXdnnu
RsCxJA-QaWeEw73PHOpSuvw/viewform
2. Coordenação de sistema de registro de pessoas, órgãos, organizações,
conselhos, associações de classe -SISMOBAEDES- para formação da Rede
de Mobilização com cadastramento de Agentes Mobilizadores - pessoas
físicas ou jurídicas (Públicas e Privadas) - para as regiões de saúde. Através
do site: http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/ ,
ou pelo link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfEkICwvxse0T5Nzc7CI3BFjG_Bt
EPLdbg58WF6AWojckuUiA/viewform
AMISPE/SVS
3. mobilizar os atores cadastrados para as ações de combate ao Aedes. AMISPE/SVS
4. Disponibilização dos canais de controle social por meio da articulação
com o Conselho Distrital de Saúde e Ouvidoria-SES-DF AMISPE/SVS
5. Realizar reuniões ordinárias semanais com os membros da sala distrital
(SDCC) para análise da situação entomo-epidemiológica, e tomada de
decisões, bem como, convocar reuniões extraordinárias de acordo com a
circunstância.
AMISPE/SVS
6. Realização reuniões semanais com os membros da sala distrital (SDCC),
para a execução do plano de mobilização. SVS
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
6. Realização de reuniões ordinárias semanais do Comitê Técnico de
Assessoramento e Planejamento de Ações Integradas para o
Enfrentamento da Dengue, sob a coordenação da Assessoria de
Mobilização da SVS/SES-DF, bem como convocar Reuniões extraordinárias
de acordo com as circunstâncias.
AMISPE/SVS
Ações de Nível Regional/Local:
SUPERINTENDÊNCIA 1. Realizar reuniões do GEIPLANDENGUE para operacionalizar as ações de
mobilização, de acordo com o Plano de Mobilização, do plano integrado,
onde as ações são de responsabilidade do GEIPLANDENGUE.
2. Realizar Reuniões semanais dos Comitês Técnicos Regionais para análise
da situação Entomo-Epidemiológica, e deliberar sobre a execução de
ações do Plano Operacional da Região.
SUPERINTENDÊNCIA
3. Estimular o cadastramento das ações de mobilização para a Prevenção,
Controle e Enfrentamento das Arboviroses na Região De Saúde. GEIPLANDENGUE
4. Estimular cadastramento no SISMOBAEDES, de pessoas, órgãos,
organizações, pessoas, entidades públicas e privadas e agentes
mobilizadores regionais.
GEIPLANDENGUE
5. Operacionalização dos canais de controle social por meio da
articulação com os conselhos e ouvidorias regionais. GEIPLANDENGUE
6. Realizar ações relacionadas à coleta de lixo e entulho, destinação
adequada de pneus, inservíveis e outros, armazenamento/abastecimento
de água, poda e remoção de material vegetal, entre outros.
GEIPLANDENGUE
7. Realizar mutirões de prevenção e combate à dengue, com fornecimento
do check-list de controle de ações já realizadas. GEIPLANDENGUE
8. Promover a integração entre Agentes comunitários de Saúde e Agentes
de Vigilância Ambiental nas ações de combate ao Aedes aegypit
DIRAPS/NÚCLEO DE
VIG. AMBIENTAL
REGIONAL
Diretriz 3.2:
Comunicação
em Saúde para
Prevenção e
enfrentamento
Objetivo 3.2.1
Promover as ações
de comunicação
em saúde para
Ações do Nível Central
AMISPE/ASCOM 1. Elaborar peças e campanhas publicitárias de mobilização social com
ampla divulgação para a população de todo Distrito Federal
2. Ampla divulgação do DENGÔMETRO em todos os meios de veiculação
de informação institucional do GDF e da SES-DF. AMISPE/ASCOM
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Eixo 3 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
da dengue e
outras
arboviroses
enfrentamento da
dengue e outras
arboviroses
3. Elaborar materiais informativos para disponibilização com o uso de mídias
sociais. AMISPE/ASCOM
4. Atualizar periodicamente o site da SES-DF sobre as ações de mobilização,
de controle e de situação de saúde sobre os casos de dengue e outras
arboviroses no DF.
AMISPE/ASCOM
5. Divulgar periodicamente os boletins informativos de vigilância em saúde
sobre os casos de dengue e outras arboviroses.
DIVEP/AMISPE/ASC
OM
Ações de Nível Regional/Local:
GEIPLANDENGUE 1. Divulgar materiais informativos nos serviços de saúde, educação,
desenvolvimento social da região.
2. Divulgar as informações para as instituições da sociedade civil
organizada da região de saúde GEIPLANDENGUE
3. Criar e/ou utilizar espaços locais/regionais para comunicação destinada
à comunidade, tais como rádios comunitárias, jornais locais, mídias sociais
locais, dentre outros.
GEIPLANDENGUE
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis EIX
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Diretriz 4.1:
Educação
permanente* e
continuada**
dos profissionais
de saúde e
gestores para o
enfrentamento
das arboviroses
Objetivo 4.1.1:
Fomentar a
educação
permanente e
continuada nos
serviços de saúde
Ações do Nível Central
CT-ARBO CENTRAL
1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada
região, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas.
2. Realizar campanhas educativas com os gestores
3. Promover a Educação Permanente para os gestores, de modo a
criarem projetos de intervenções para o enfrentamento das
arboviroses, valorizando o conhecimento popular e considerando a
realidade social e cultural.
Ações de Nível Regional/Local:
CT-ARBO REGIONAL
1. Promover cursos, palestras e seminários pelos NEPS de cada
região, utilizando parcerias com instituições privadas no suporte
financeiro e humano.
2. Promover a Educação Permanente em saúde para os
profissionais da saúde, de modo a criarem projetos de
enfrentamento das arboviroses em suas regiões, valorizando o
conhecimento popular e considerando a realidade social e
cultural.
3. Cada NEPS criar banco de talentos, a fim dos profissionais de
saúde serem aproveitados nas ações educativas.
4. Realizar campanhas educativas em cada região, utilizando
parcerias com instituições provadas no suporte financeiro.
Objetivo 4.1.2:
Incrementar dos
programas de
residência, de
estágios e pós-
graduação na área
de vigilância em
saúde no contexto
das arboviroses no
âmbito da SES-DF
Ações do Nível Central
CT-ARBO CENTRAL
1. Promover parcerias e convênios com instituições de ensino e
pesquisa para formação de profissionais de saúde (EAPSUS)
2. Promover palestras sobre o agravo das arboviroses nas
universidades e faculdades do DF, capacitando propagadores de
informações e orientações.
3. Promover parcerias e convênios com cursos de instituições de
Ensino para o recebimento de estágios, em áreas não só ligadas à
saúde, mas na área de estatística, pedagogia, engenharia
ambiental, TI, artes cênicas e geologia.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
4. Promover Treinamento em Serviço para profissionais das áreas de
vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia ambiental,
engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia nas regiões da
SES/DF, para a realização de treinamento nas áreas citadas.
Ações de Nível Regional/Local:
CT-ARBO REGIONAL
1. Abrir cenários de vigilância em saúde, estatística, pedagogia,
engenharia ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e
geologia nas regiões da SES/DF, para a realização de estágios nas
áreas citadas.
2. Estabelecer cooperações técnicas entre as regiões da SES/DF
com instituições públicas ou particulares.
3. Incentivas as regiões da SES/DF a receberem profissionais das
áreas de vigilância em saúde, estatística, pedagogia, engenharia
ambiental, engenharia florestal, TI, artes cênicas e geologia, para a
realização de Treinamento em serviço nas áreas citadas.
Diretriz 4.2:
Ações de
Educação em
Saúde para
Prevenção e
Controle da
dengue e outras
arboviroses
Objetivo 4.2.1.
Promover ações de
educação em
saúde para a
comunidade
Ações do Nível Central
CT-ARBO
1. Promover a articulação entre SES-DF e SEE-DF para promoção de
ações de educação em saúde na rede pública de ensino do DF,
principalmente no início do ano letivo.
2. Promover a articulação entre SES-DF e as escolas privadas para
promoção de ações de educação em saúde.
3. Promover a articulação com áreas de educação,
desenvolvimento social, agricultura e demais órgãos da
administração pública direta e indireta.
4. Mobilizar as instituições da sociedade civil para ações conjuntas
de educação em saúde.
5. Elaborar materiais educativos institucionais sobre ações de
prevenção para ampla divulgação.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
6. Institucionalizar projetos exitosos de educação em saúde
realizados nas regiões
7. Promover a troca de experiências entre as regiões de saúde
Ações de Nível Regional/Local:
CT-ARBO REGIONAL
1. Realizar processo educativo horizontal como ferramenta
educativa, aumentando e melhorando a relação entre os
profissionais de saúde e a população.
- Criar ferramentas educativas que utilizem a comunicação "ida e
Volta", ou seja, ações educativas com caráter construtivo, amplo e
educativo com linguagem adequada, e que compactue com
acordos entre os que ensinam e os que aprendem, e não ações
onde ocorre a imposição de verdade técnica, em que estabelece
o poder dos profissionais e a submissão dos sujeitos.
- Criar ferramentas educativas que empoderem os sujeitos,
facilitando as condições para encontrarem a melhor forma de
cuidar da saúde, tendo atitudes conscientes, e decidindo por seu
projeto de vida.
2. Promover ações educativas baseadas na educação de
transmissão, em que o saber é doado do que detém
conhecimento para o que não detém as informações.
3. Promover ações educativas responsáveis que fortaleçam o
engajamento da população na eliminação dos criadouros.
4. Organizar nas Unidades Básicas de Saúde oficinas de educação
em saúde para a comunidade.
5. Realizar palestras, stands, peças teatrais, caminhas com
sonorização para a comunidade voltadas para o controle vetorial.
6. Estimular e convocar os agentes mobilizadores da região de
saúde para realizar ações de educação nos territórios.
7. Estabelecer parcerias com as coordenações regionais de ensino
para as ações de educação em saúde nas escolas.
8. Sistematizar qualitativa e quantitativamente as ações educativas
realizadas na região e monitorar a efetividade dessas ações.
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Eixo 4 Diretriz Objetivo Ações Responsáveis
9. Promover estratégias de educação, em que seja estabelecido a
demonstração de resultados para a população, com premiação
em caso de controle da doença.
10. Realizar atividades de educação em saúde em parceria com
as instituições da sociedade civil (entidades religiosas, associações
de moradores, condomínios residenciais e comerciais, entre outros)
nos territórios.
* A Educação Permanente é uma educação que busca a resolução de problemas, através de projetos de intervenção, criados pelos próprios alunos. A metdologia utilizada é a metodologia ativa em que a transmissão de ensinamento não é passiva.
** A Educação Continuada é uma educação que visa o ensino específico de uma área. É técnico.
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Integração das ações do Distrito Federal com os municípios da RIDE para enfrentamento da dengue e outras
arboviroses
DIÁLOGO INTERFEDERATIVO ENTRE DISTRITO FEDERAL, GOIÁS E MINAS GERAIS - PARA O ENFRENTAMENTO INTEGRADO ÀS ARBOVIROSES, FORTALECIMENTO
DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA E CONSTRUÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS) NO ÂMBITO DA REDE INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO DO
DISTRITO FEDERAL E ENTORNO – RIDE-DF/GO/MG
1. Fortalecimento da vinculação e resolutividade da Atenção Primária como ordenadora das RAS e coordenadora do cuidado;
2. Encaminhamento responsável e oportuno dos usuários acolhidos ou atendidos para as Unidades Básicas de Saúde de
referência nos respectivos Municípios e DF;
3. Definição de processo de trabalho e fluxos de atendimento das urgências e emergências com referência e contrarreferência;
4. Fortalecimento da cooperação técnica entre os laboratórios de saúde pública com vistas ao diagnóstico rápido e oportuno;
5. Fortalecimento da Rede de Monitoramento das Epizootias na RIDE;
6. Fortalecimento da capacidade da vigilância epidemiológica da RIDE, promovendo a integração e disseminação de
informações estratégicas para a resposta rápida e oportuna;
7. Regularidade no repasse das informações entomo-epidemiológicas entre os integrantes da RIDE;
8. Alinhamento e pactuação de ações estratégicas de prevenção das arboviroses e combate aos seus vetores, de forma a
potencializar os resultados no território da RIDE/DF/GO/MG;
9. Elaboração conjunta de plano de capacitação em serviço para o enfrentamento das arboviroses;
10. Elaboração conjunta de materiais educativos e estratégias de comunicação em saúde.
11. Desenvolvimento de mecanismos de regulação interestadual de modo a otimizar o acesso dos usuários e o relacionamento
institucional entre os membros da RIDE;
12. Reativação das Câmaras Técnicas da RIDE e realização de reuniões preparatórias entre as regiões de saúde do DF e os
municípios relacionados para pactuação ao final do processo;
13. Resgate das ações de saúde de maior relevância anteriormente discutidas no âmbito da RIDE e sua atualização.
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ANEXO I: FORMULÁRIO PARA NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÕES DE RISCO DE DISSEMINAÇÃO DE ARBOVIROSES
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ANEXO II: INSTRUTIVO PARA ENCAMINHAMENTO DAS NOTIFICAÇÕES DE CONDIÇÕES DE RISCO DE
DISSEMINAÇÃO DE ARBOVIROSES PARA A LAVRATURA DOS AUTOS DE INFRAÇÕES SANITÁRIAS
1. O Chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental consolidará as informações no Formulário para Notificação de Condições de
Risco de Disseminação de Arboviroses, digitando os campos sem abreviaturas e encaminhará oficialmente ao Núcleo de Inspeção da
área de abrangência do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental.
2. O Chefe do Núcleo de Inspeção encaminhará, via SEI, à Gerência de Apoio à Fiscalização –GEAF, da Diretoria de Vigilância Sanitária
– DIVISA os Autos de Infração correspondentes ao Formulário para Notificação de Condições de Risco de Disseminação de
Arboviroses.
3. A GEAF encaminhará, por via postal, os Autos de Infração aos infratores constantes no Formulário.
4. O Processo para julgamento dos Autos de Infração serão instruídos, via SEI, nos Núcleos de Inspeção de origem, com a aplicação das
sanções cabíveis.
5. A Diretoria de Vigilância Sanitária encaminhará, mensalmente, o consolidado das infrações, pela GEAF, ao Gabinete do Subsecretário
para as providências que se fizerem necessárias.
NURVAL encaminha Formulário
para Notificação
de Condições de Risco de
Disseminação de Arboviroses
Recebimento pelo Núcleo de Inspeção Sanitária da
Área de abrangência
Núcleo de Inspeção Sanitária
encaminha os autos de infração via
SEI para GEAF/DIVISA
GEAF/DIVISA encaminha
Via Postal, os autos para os
infratores
Instrução Processual
para julgamento
dos autos no SEI
Aplicação das sanções
sanitárias cabíveis
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ANEXO III: FLUXO DE TRANSPORTE DE AMOSTRAS LABORATORIAIS DAS REGIÕES PARA O LACEN-DF
a. Regiões Sul, Sudoeste e Oeste b. Região Centro-Sul, Hospital Dia e HBDF
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c. Regiões Centro-Norte, Norte, HEMOCENTRO e HUB
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ANEXO IV: AGENDA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO INTEGRADO DE ENFRENTAMENTO DA DENGUE E
OUTRAS ARBOVIROSES
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ANEXO V: MANEJO CLÍNICO DA DENGUE E OUTRAS ARBOVIROSES
Fonte: SVS/MS, 2016.
Manejo Clínico adotado pela SES-DF na Carteira de Serviços da Atenção Primária/SES-DF, 2016.
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ANEXO VI: INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
QUER SABER MAIS INFORMAÇÕES?
BASTA BAIXAR UM LEITOR DE QR CODE NO SEU SMARTPHONE OU TABLET PARA ACESSAR OS
LINKS A SEGUIR.
Site: http://brasiliacontraoaedes.saude.df.gov.br/2070/situacao-df/
Diagnóstico e Manejo Clínico da Dengue – MS, 2016
Link para Cadastro de Agentes Mobilizadores na
Rede de Mobilização Sustentável - SISMOBAEDES
Link para cadastro das ações de mobilização
realizadas na sua região
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ANEXO VII – Esquema de Controle Vetorial da Febre Amarela
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Quadro 1 – Casos suspeitos de FA envolvendo
epizootias e/ou humanos Quadro 2 – Epizootia por FA confirmada
• Se relatada em ambiente Periurbano
Intensificar vigilância e ações de redução do
A. aegypti
Realizar a investigação entomológica nas
áreas de mata, mediante avaliação técnica
da vigilância de PNH
Visita domiciliar na área de borda (300 a 400
metros a partir da mata)
Ações de comunicação e educação em
saúde
Manejo criadouros
Tratamento focal quando necessário
As ações devem ser feitas semanalmente
até confirmação ou descarta da suspeita de
FA, ou durante X semanas.
• Se relatada em ambiente Urbano
Intensificar vigilância e ações de redução do
A. aegypti
Identificar presença de corredores
ecológicos
Ações de comunicação e educação em
saúde
Manejo criadouros
Tratamento focal quando necessário
As ações devem ser feitas semanalmente
até confirmação ou descarta da suspeita de
FA, ou durante X semanas.
Se relatada em ambiente Periurbano
Intensificar ações para área Periurbana
presentes no Quadro 1 com a participação do
ACS
Realizar a investigação entomológica nas
áreas de mata, mediante avaliação técnica
da vigilância de PNH
Realizar as ações de mobilização casa a casa
anterior ao controle químico por UBV
Aplicação de adulticida a UVB na área de
borda (300 a 400 metros a partir da mata),
preferencialmente por equipamento costal – O
número de ciclos e aplicações deverão ser
definidos (aplicação de 4 ciclos consecutivos
ou aplicação a cada 7 dias por 4 a 5 semanas)
Avaliar a necessidade de aplicação residual
de alfacipermetrina SC 20% nos domicílios área
de borda (que deve ser liberado pelo MS)
Se relatada em ambiente Urbano
Identificar presença de corredores ecológicos
– para determinar a necessidade de ação em
mais de uma Região Administrativa
Intensificar ações para área Urbana presentes
no Quadro 1
Aplicação de adulticida deve considerar as
características da área (perfil das construções,
número de imóveis existentes, condições
socioambientais, entre outros). Além disso,
devem ser avaliadas a receptividade da
população local a visitas domiciliares e o
histórico de infestação por Aedes aegypti na
Região Administrativa
Mobilizar a população local para manejo de
criadouros e abertura das residências nos dias
de aplicação dos adulticidas
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Quadro 3 – Confirmação de humano com FA Quadro 4 – Caso humano e Epizootia
confirmados
Identificar o local provável de infecção e os
locais de circulação do doente para
determinar ações de bloqueio e medidas de
controle nas áreas
Evitar o contato de mosquitos transmissores
com o doente, utilizando telas no seu local de
permanecia
Se relatada em ambiente Periurbano
Intensificar ações para área Periurbana
presentes no Quadro 1
Realizar a investigação entomológica nas
áreas de mata, mediante avaliação técnica
da vigilância de PNH
Aplicação de adulticida a UVB na área de
borda (300 a 400 metros a partir da mata) – O
número de ciclos e aplicações deverão ser
definidos
Avaliar a necessidade de inseticida SC 20%
(deve ser liberado pelo MS)
Mobilizar a população local para manejo de
criadouros e abertura das residências nos dias
de aplicação dos adulticidas
Se relatada em ambiente Urbano
Identificar presença de corredores ecológicos
– para determinar a necessidade de ação em
mais de uma Região Administrativa
Intensificar ações para área Urbana presentes
no Quadro 1
Controle químico por UBV realizado após
investigação epidemiológica para
determinação do LPI e locais de circulação do
paciente.
Aplicação de adulticida deve considerar as
características da área (perfil das construções,
número de imóveis existentes, condições
socioambientais, entre outros)
Avaliar a receptividade da população local a
visitas domiciliares e o histórico de infestação
por Aedes aegypti na RA
Identificar o local provável de infecção e os
locais de circulação do doente para
determinar ações de bloqueio e medidas de
controle nas áreas
Evitar o contato de mosquitos transmissores
com o doente, utilizando telas no seu local de
permanecia
Se relatada em ambiente Periurbano
Intensificar ações para área Periurbana
presentes no Quadro 1
Realizar a investigação entomológica nas
áreas de mata, mediante avaliação técnica
da vigilância de PNH
Aplicação de adulticida a UVB na área de
borda (300 a 400 metros a partir da mata) – O
número de ciclos e aplicações deverão ser
definidos
Avaliar a necessidade de inseticida SC 20%
(deve ser liberado pelo MS)
Mobilizar a população local para manejo de
criadouros e abertura das residências nos dias
de aplicação dos adulticidas
Se relatada em ambiente Urbano
Identificar presença de corredores ecológicos
– para determinar a necessidade de ação em
mais de uma Região Administrativa
Intensificar ações para área Urbana presentes
no Quadro 1
Aplicação de adulticida deve considerar as
características da área (perfil das construções,
número de imóveis existentes, condições
socioambientais, entre outros)
Avaliar a receptividade da população local a
visitas domiciliares e o histórico de infestação
por Aedes aegypti na RA
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REFERÊNCIAS
[1] Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo. PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA AS
ARBOVIROSES NO ESTADO DE SÃO PAULO. SÃO PAULO, 2017.
[2] Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. PLANO MUNICIPAL DE
CONTINGÊNCIA DE ZIKA, CHIKUNGUNYA E DENGUE 2016 – 2018. Rio de Janeiro. Jan/2016.
[3] Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e
criança. – 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
[4] Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. PLANO DE CONTINGÊNCIA NACIONAL PARA
EPIDEMIAS DE DENGUE – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
[5] Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica.
Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue – Brasília:
Ministério da Saúde, 2009.
[6] Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Plano de Contingência da Dengue
2014 – 2015. Brasília, 2014.
[7] Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Carteira de Serviços da Atenção
Primária, 2017. Brasília, 2017.
[8] Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Plano de Ação para Prevenção e
Controle de Doenças Transmitidas pelo Aedes 2016 – 2017. Brasília, 2016.
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Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal – SES-DF
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