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OBJETIVOS
• Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos;
• Entender o senário em saúde da mulher;
• Conhecer e identificar os principais indicadores;
• Identificar medidas de promoção à saúde e prevenção de doenças.
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INDICADOR
• Origem: Wikipédia.
• Indicador social é uma medida, geralmente estatística, usada para traduzir quantitativamente um conceito social abstrato e informar algo sobre determinado aspecto da realidade social, para fins de pesquisa ou visando a formulação, monitoramento e avaliação de programas e políticas públicas.
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INDICADORES
Essenciais nos processos de monitoramento e avaliação:
• Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e auxiliar no processo de tomada de decisão;
• Contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais;
• Analisar comparativamente o desempenho.
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Qualidade de Vida
• MORADIA
• CONDIÇÕES ECONÔMICAS
• ACESSO À SAÚDE E EDUCAÇÃO
• AMBIENTE
• POLITICAS
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MULHER X TRABALHO
PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS (PNAD)/Síntese de Indicadores Sociais (SIS)
• O percentual de famílias chefiadas por mulheres no país passou de 22,2% para 37,3%, entre 2000 e 2010.
• o número de mulheres solteiras com filhos e o percentual de casais sem filhos.
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• Os dados mostram ainda que as mulheres têm chefiado mais famílias mesmo quando possuem marido.
• Nesses casos, houve um aumento percentual de 19,5% para 46,4%, entre 2000 e 2010.
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• Indicadores universais – Expressam o acesso e a qualidade da organização em redes, além de considerar os indicadores epidemiológicos de abrangência nacional, e “O Índice de Desempenho do SUS” (IDSUS), sendo de pactuação comum e obrigatória nacionalmente;
• Indicadores específicos – Expressam as características epidemiológicas locais e de organização do sistema, e de desempenho do sistema (IDSUS) sendo pactuação obrigatória.
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• Em 2013, dos 10.891 nascimentos ocorridos em hospitais privados até agosto, 87,5% foram por via cirúrgica. A taxa é quase seis vezes maior do que a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que afirma que as cesarianas não devem ultrapassar 15% do total dos nascimentos. Na rede pública, o número é menor, mas ainda longe do ideal: 43,6% dos bebês nasceram em cirurgias. A taxa total da região é de 65,2% de cesáreas, no total de 22.066 nascimentos.
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Mortalidade
• Em 1990, a mortalidade infantil era de 53,7 óbitos para cada mil nascidos vivos.
• Em 2010, o número diminuiu para 18,6 óbitos por mil nascidos vivos.
• A tendência de redução chega perto do Objetivo do Milênio da ONU de reduzir a mortalidade na infância para 17,9 óbitos por nascidos vivos até 2015.
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A mortalidade por câncer de mama entre as mulheres de 30 a 69 anos
• No período de 1990 a 2010, subiu 16,7% de 17,4 para 20,3 óbitos por 100 mil habitantes.
• MS _ 25 à 59 anos.
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• Segundo o instituto, o aumento estaria relacionado a diversos fatores, como:
• Diagnóstico tardio devido à dificuldade de acesso a consulta ou desinformação sobre exames preventivos periódicos;
• Redução da taxa de natalidade, que faz com que o organismo receba estrogênio (hormônio que propicia o desenvolvimento do câncer de mama) por mais tempo;
• E envelhecimento da população devido ao aumento na expectativa de vida.
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A mortalidade por câncer de colo de útero, entre mulheres de mesma faixa
etária e para o mesmo período
• Manteve-se estável, com variação entre 8,7 e 8,5 óbitos por 100 mil habitantes.
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INDICADORES DO PACTO PELA VIDA REFERENTES À SAÚDE DA MULHER
•Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais, e 7 ou mais consultas de pré-natal;
•Razão de mortalidade materna;
•Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil investigados;
•Proporção de partos cesáreos;
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•Razão entre exames preventivos do câncer do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos e a população feminina nessa faixa etária;
•Proporção de amostras insatisfatórias de exames citopatológicos;
•Concentração de mamografia em mulheres de 40 a 69 anos de idade;
•Proporção de punção de mama dos casos necessários.
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Indicadores de Morbimortalidade na Mulher
• Morte Materna
• (assistência - PN/Parto/Puerpério)
• Câncer ginecológico
• Causas Externas
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Taxa de mortalidade materna
• A taxa de mortalidade materna refere-se ao risco de morte materna em decorrência de causas associadas a complicações durante a gestação, parto e puerpério. Essa importante estatística é frequentemente negligenciada devido à dificuldade para calculá-la de forma precisa.
• 1990= 585.000 Mundo!!
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À Politica
A politica de saúde da mulher foi uma construção que se deu ao longo dos anos, impulsionada pelo movimento feminista e massas sociais. Que teve impulso com o estabelecimento do conceito de “Promoção à saúde” como base da “Qualidade de vida”.
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Diretrizes da Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Mulher
• O Sistema Único de Saúde deve estar orientado e capacitado para a atenção integral à saúde da mulher, numa perspectiva que contemple a promoção da saúde, as necessidades de saúde da população feminina, o controle de patologias mais prevalentes nesse grupo e a garantia do direito à saúde.
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HISTÓRIA...
• Nas décadas de 30,40 e 50= “ Mãe e Dona de casa”
• 1960= Não hierarquização “eqüidade de gênero”
• PAISM(1984) • PNAISM(2004)
Giffin Karen.2002; Mori ME, Coelho VLD, Estrella RCN.2006
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ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER
1. Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras DST.
2. Estimular a implantação e a implementação da assistência em planejamento familiar para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde.
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3. Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em condições seguras, para mulheres e adolescentes.
4. Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual.
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5. Promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids na população feminina.
6. Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina.
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7. Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero.
8. Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério.
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PROMOVER A ATENÇÃO À SAÚDE DA:
9. da mulher na terceira idade. 10. da mulher negra. 11. das trabalhadoras do campo e da cidade. 12. da mulher indígena. 13. das mulheres em situação de prisão.
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14. Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral à saúde das mulheres.
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Atribuições do Enfermeiro a)Realizar atenção integral às mulheres;
b) Realizar consulta de enfermagem, coleta de exame preventivo e exame clínico das mamas, solicitar exames complementares e prescrever medicações, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, observadas as disposições legais da profissão;
c) Realizar atenção domiciliar, quando necessário;
d) Supervisionar e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de enfermagem;
e) Manter a disponibilidade de suprimentos dos insumos e materiais necessários para as ações propostas neste Caderno;
f) Realizar atividades de educação permanente junto aos demais profissionais da equipe.
(MS,2006) 41
REFEÊNCIAS
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Articulação Interfederativa. Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores : 2013 – 2015 / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Articulação Interfederativa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
• DATASUS
• TABNET
• IBGE
• PORTAL DA SAÚDE
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