POLÍTICA E PROGRAMA NACIONAL DE189.28.128.100/dab/docs/congrepics/22_Daniel_Cesar.pdf · 2019. 6....

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POLÍTICA E PROGRAMA

NACIONAL DE

2

Gestão e Financiamento das PICS:

Atenção, assistência e pesquisa

12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

Para começar....

Por que implantar um projeto de assistência farmacêutica em plantas medicinais e

fitoterápicos no SUS?

Conhecem a Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos? E a

Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares?

A Fitoterapia está inserida ou possui algum histórico na rede pública de saúde do

Município ou do Estado?

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GESTÃO

12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

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GESTÃO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Marcos regulatórios Políticas públicas Institucionalização Regulamentação sanitária Regulamentação ambiental Aquisições e contratações

Ciclo da AF Seleção

Programação Aquisição

Armazenamento Distribuição

Dispensação Pesquisa

Desenvolvimento Produção

Cadeia produtiva Cultivo e manejo Beneficiamento/processamento Manipulação/fabricação Atenção à saúde Assistência farmacêutica

Instrumentos de planejamento Plano de Saúde RAG PPA LDO LOA

Financiamento União Estados/Municípios

12 ANOS

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Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares

Portaria GM/MS nº 971/2006 e Portaria GM/MS nº 849/2017

Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

Decreto nº 5.813/2006 e Portaria Interministerial nº 2.960/2008

POLÍTICAS PÚBLICAS

12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

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INSTITUCIONALIZAÇÃO

Normatização estadual/municipal da Fitoterapia/plantas medicinais e fitoterápicos

descrita no Plano Municipal de Saúde

recursos especificados no PPA, LDO e LOA

12 ANOS

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REGULAMENTAÇÃO SANITÁRIA

Medicamentos, insumos e outros

Lei nº 13.021/2014 – Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas Lei nº 6.360/1976 – Dispõe sobre a Vigilância Sanitária a que ficam sujeitos os Medicamentos, as Drogas, os Insumos Farmacêuticos e Correlatos, Cosméticos, Saneantes e Outros Produtos Lei nº 5.991/1973 – Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos

Medicamentos preparados/manipulados

RDC nº 67/2007 e RDC 87/2008 – Farmácias com manipulação Portaria GM/MS nº 886/2010 – Farmácias Vivas no âmbito do SUS RDC nº 18/2013 – Boas Práticas em Farmácias Vivas

12 ANOS

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Fabricação de medicamentos RDC nº 17/2010 – Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos RDC nº 13/2013 – Boas Práticas de Fabricação de Produtos Tradicionais Fitoterápicos (PTF) RDC nº 26/2014 e IN nº 4/2014 – Registro de Medicamentos Fitoterápicos e Registro e Notificação de PTF / Guia sobre registro RDC nº 66/2014 – Altera o anexo IV da RDC nº 26/2014 IN nº 02/2014 – Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado

REGULAMENTAÇÃO SANITÁRIA

12 ANOS

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Lei nº 8.666/1993 – Lei Geral de Licitações

Lei nº 10.520/2002 – modalidade de licitação denominada pregão, para

aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências

Decreto nº 5.450/2005 – regulamenta o pregão, na forma eletrônica

Portaria STN/MF nº 448/2002 – divulga o detalhamento das naturezas de

despesas: material de consumo e material permanente

AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES

12 ANOS

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Dispensação e financiamento no âmbito do SUS

Constituição Federal (1988) – Capítulo da Saúde

Lei 8.080 e 8.142/1990 – Leis Orgânicas da Saúde

Portaria GM/MS nº 1.555/2013 – Financiamento e Execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica.

Lei 12.401/2011 – Altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS;

Decreto 7.508/2011 – Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa

12 ANOS

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REMUME

PROGRAMAÇÃO AQUISIÇÃO

ARMAZENAMENTO

DISTRIBUIÇÃO DISPENSAÇÃO

SELEÇÃO

PESQUISA

PRODUÇÃO

DESENVOLVIMENTO

RENAME

CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

12 ANOS

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CADEIA PRODUTIVA DE

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

FÓRUM NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

Brasília, setembro de 2017

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cultivo e manejo planta

medicinal

coleta

planta medicinal

conhecimento tradicional e

popular

beneficiamento

planta medicinal

produção extratos – derivados vegetais

assistência farmacêutica -

fabricação e manipulação fitoterápicos

assistência farmacêutica - dispensação

atenção à saúde

Cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos

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12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

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A Política Nacional de Práticas Integrativas e

Complementares (PNPIC), que institui a

Fitoterapia no SUS, determina o acesso a plantas medicinais e

fitoterápicos em diferentes níveis de

complexidade

planta in natura

planta seca

fitoterápico manipulado

fitoterápico industrializado

12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

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Como o DAF/SCTIE/MS

apoia a Assistência

Farmacêutica em plantas

medicinais e fitoterápicos, em

Municípios, Estados e DF?

Atenção, Assistência & Pesquisa

Medica-mentos e insumos

Extensão Universitária

Pesquisa - Renisus

Projetos da cadeia

produtiva de plantas

medicinais

CADEIA PRODUTIVA DE

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

FÓRUM NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

Brasília, setembro de 2017

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FITOTERÁPICOS NO SUS

COMPONENTE BÁSICO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

RENAME 2012/2013/2014/2017

12 medicamentos fitoterápicos (industrializados)

Portaria GM/MS nº 1.555/2013 e nº 2.001/2017

financiamento de medicamentos fitoterápicos e insumos de origem vegetal

plantas medicinais, drogas vegetais, derivados vegetais

União – R$ 5,58 Estados – R$ 2,36 Municípios – R$ 2,36 DF – R$ 4,72

hab./ano

12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

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Responsabilidade Compartilhada O financiamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica é de responsabilidade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Portaria GM/MS nº 1.555/2013 Portaria Gm/MS nº 2.001/2017

Financiamento

Medicamentos e Insumos

União – R$5,58

Anexos I e IV – RENAME

Estados e DF – R$2,36 Anexos I e IV – RENAME

Municípios e DF – R$2,36 Anexos I e IV – RENAME

por habitante/ano

por habitante/ano por habitante/ano

12 ANOS

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até 15% da soma dos valores dos recursos

financeiros estaduais, municipais e do DF

Estruturação da assistência farmacêutica

I- capacitação/educação permanente II- aquisição de equipamentos/material permanente III- contratação de pessoal

Portaria GM/MS nº 1.555/2013

ANEXOS: I - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica; II - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica; III - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica; IV - Relação Nacional de Insumos Farmacêuticos; e V - Relação Nacional de Medicamentos de Uso Hospitalar.

Compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados para o atendimento de doenças ou de agravos no

âmbito do SUS (Decreto nº 7.508/2011).

Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME

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12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

Art. 25 Parágrafo Único

A RENAME será acompanhada do Formulário Terapêutico Nacional - FTN que subsidiará a prescrição, a dispensação e o uso dos seus medicamentos.

DECRETO 7.508/2011

Art. 26 O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME (...).

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Regulamenta a Lei no 8.080/1990 para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências.

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POLÍTICA NACIONAL DE

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12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

Relação de Fitoterápicos na RENAME

Imagem Nome popular Nome científico

Espinheira-santa Maytenus ilicifolia

Guaco Mikania glomerata

Alcachofra Cynara scolymus

Aroeira Schinus terebenthifolius

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12 ANOS

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Imagem Nome popular Nome científico

Cáscara-sagrada Rhamnus purshiana

Garra-do-diabo Harpagophytum

procumbens

Isoflavona-de-soja Glycine max

Unha-de-gato Uncaria tomentosa

Relação de Fitoterápicos na RENAME

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12 ANOS

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Imagem Nome popular Nome científico

Hortelã Mentha x piperita

Babosa Aloe vera

Salgueiro Salix alba

Plantago Plantago ovata Forssk

Relação de Fitoterápicos na RENAME

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12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

Mas não é preciso ofertar aos usuários apenas os fitoterápicos da Rename...

Decreto nº 7.508/ 2011

Art. 27

O Estado, o Distrito Federal e o Município poderão adotar relações específicas e complementares de medicamentos, em consonância com a RENAME (...).

Art. 29

A RENAME e a relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos somente poderão conter produtos com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.

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12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

Os municípios podem adquirir, com recursos próprios, outros fitoterápicos e

outras plantas medicinais que não estejam na Rename vigente, mas que

atendam ao perfil epidemiológico da população e à cultura local, sejam

seguros e eficazes e estejam incluídos na Relação Municipal de

Medicamentos (Remume).

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12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

Vantagens de Fitoterápicos da Rename

Possuem evidências de segurança e eficácia para as indicações

informadas na Relação Nacional;

No momento de atualização da Relação Nacional, foi verificado que

todos possuem registro sanitário na Anvisa, ou seja, são fabricados e

vendidos no país;

Podem ser adquiridos com recursos tripartite.

CADEIA PRODUTIVA DE

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

FÓRUM NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

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Apoio a 59 projetos de AF em PMF: R$ 11.557.075,21

2012 a 2017:

R$ 35.723.283,64

93 projetos

Repasse “Fundo a

Fundo” a Estados e Municípios

Assistência Farmacêutica em PMF Arranjo Produtivo Local em PMF

Desenvolvimento e Registro de Fitoterápicos da Rename por Laboratórios Públicos

Apoio a 31 projetos de APL: R$21.086.579,93

Apoio a 3 projetos de Desenvolvimento e Registro de Fitoterápicos: R$ 3.079.628,50

12 ANOS

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CADEIA PRODUTIVA DE

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

FÓRUM NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

Brasília, setembro de 2017

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Extensão universitária em Plantas Medicinais e

Fitoterápicos

Apoio à projetos multidisciplinar de extensão universitária em Fitoterapia em graduações da área da saúde com o objetivo de inserir o tema nos cursos de graduação. Chamada Pública SCTIE/MS nº 1/2017 Estruturação de Farmácia Viva ou Farmácia com manipulação de fitoterápicos, no âmbito da Extensão Universitária.

PARCERIA SECRETARIA DE SAÚDE & IES

12 ANOS

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10 projetos R$ 4.309.000,00

CADEIA PRODUTIVA DE

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

FÓRUM NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

Brasília, setembro de 2017

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A- Fomentar a aproximação entre IES e Secretarias de Saúde;

B- Estimular a formação universitária de forma coordenada ao SUS;

C- Prestar assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos para a comunidade;

D- Fomentar a atuação multidisciplinar;

E- Sensibilizar docentes, discentes e técnico-administrativos para o tema Fitoterapia;

F- Estimular a inserção na IES de disciplinas relacionadas ao tema.

12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

CADEIA PRODUTIVA DE

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

FÓRUM NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

Brasília, setembro de 2017

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RENISUS Relação Nacional de

Plantas Medicinais de Interesse ao SUS

2009

71 espécies vegetais

estudos orientados de revisão, análise e sistematização das informações científicas

potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar

produtos de interesse ao SUS

Situação das monografias das espécies da Renisus 57 monografias elaboradas

18 monografias faltantes 34 monografias finalizadas após consulta pública

* Alguns gêneros possuem monografias de duas espécies

Total investido = R$2.010.226,00

agenda de pesquisas: estudos não clínicos, clínicos

e observacionais

12 ANOS

POLÍTICA NACIONAL DE

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Como implementar a Assistência Farmacêutica em Fitoterápicos no seu Município?

Visualize como gostaria que o serviço estivesse.

Onde queremos chegar?

Quais os objetivos a serem alcançados e benefícios adquiridos?

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POLÍTICA NACIONAL DE

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Em relação ao Município

Quais são as principais atividades socioeconômicas do Município ou Estado proponente que demonstrem sua vocação/perfil?

Principais atividades econômicas baseadas em qual setor? Primário (agricultura), secundário (indústrias), terciário (serviços)?

- visualizar a vocação local e potenciais parceiros.

Qual é o perfil demográfico do Município/Estado? O maior percentual da população é de idosos, adultos ou jovens? É uma localidade com parte considerável de população do campo, floresta e águas?

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POLÍTICA NACIONAL DE

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Serviço de Saúde

Como o uso de fitoterápicos no seu Município poderia auxiliar a reduzir o número de internações por causas sensíveis à Atenção Primária?

Qual é o perfil epidemiológico da população a ser coberta? Quais são as principais doenças atendidas na Atenção Básica

do(s) Município(s)? Há sistema que registre tais dados?

Conhecer o perfil epidemiológico da população a ser coberta pelo projeto é fundamental para promover melhor adequação entre a gestão e uso de recursos. É um dos primeiros passos para se estabelecer, por exemplo, o elenco de fitoterápicos, definir quais profissionais devem ser capacitados e elaborar um memento terapêutico.

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Fitoterapia

Quais são as doenças da atenção básica que poderiam ser tratadas ou prevenidas com plantas medicinais e fitoterápicos, de acordo com o perfil epidemiológico da população e a sazonalidade?

Já ocorre dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos na rede pública de saúde?

Os fitoterápicos da Rename atendem às necessidades e ao perfil epidemiológico da população?

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POLÍTICA NACIONAL DE

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www.saude.gov.br/fitoterapicos

35

www.facebook.com/pnpmf

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Daniel César Nunes Cardoso Tecnologista

CGAFB/DAF/SCTIE/MS fitodaf@saude.gov.br

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