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ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA ITAPIREMA EDUCAÇÃO INTEGRAD A ENSINO
MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDI O
HABILITAÇÃO - TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
GERMANO FERNANDO GASPERINI CAXIAS
PISCICULTURA
PROJETO PROFISSIONAL DO JOVEM
ORIENTADOR
HUMBERTO BARBOSA RIBEIRO
Mirante da Serra, 2011.
2
GERMANO FERNANDO GASPERINI CAXIAS
ESCOLA FAMILIA AGRÍCOLA ITAPIREMA EDUCAÇÃO INTEGRAD A ENSINO
MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TECNICA DE NÍVEL MÉDI O
HABILITAÇÃO - TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
ENGORDA E COMERCIALIZAÇÃO DE TAMBAQUIS (Colossoma macropomum)
Projeto Profissional do Jovem,
Apresentado à Escola Família Agrícola
Itapirema, como parte dos requisitos
para obtenção do Grau de Técnico em
Agropecuária.
Mirante da Serra, 2011.
3
SUMÁRIO
1. TEMA ............................................................................................................................... 7
1.1 Delimitação ................................................................................................... 7
2. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 8
3. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 9
4. DESCRIÇÃODO MUNICÍPIO ...................................................................................... 12
4.1 Histórico ..................................................................................................... 12
4.2 Produção Pecuária do Município ................................................................ 13
4.3 Produção Agrícola do Município................................................................ 13
5. LEVANTAMENTO PATRIMÔNIAL ........................................................................... 14
5.1 Recurso Natural .......................................................................................... 14
5.2 Mapa de Uso do Solo .................................................................................. 15
5.3 Recurso Físico ............................................................................................ 16
5.3.1 Construções e Benfeitorias .......................................................................... 16
5.3.2 Máquinas e Equipamentos .......................................................................... 16
5.3.3 Culturas Perenes .......................................................................................... 17
5.3.4 Animais de Produção e Trabalho ................................................................ 17
5.3.5 Depreciação dos recursos ............................................................................ 18
5.4 Recurso financeiro ...................................................................................... 18
5.5 Recursos Humanos ..................................................................................... 19
6. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................................. 20
6.1 Objetivo Geral ............................................................................................ 20
6.2 Objetivos Específicos ................................................................................. 20
6.3 Análise FOFA ............................................................................................. 21
6.3.1 Fortaleza ...................................................................................................... 21
6.3.2 Oportunidade ............................................................................................... 21
4
6.3.3 Fraqueza ...................................................................................................... 21
6.3.4 Ameaça ........................................................................................................ 21
6.4 Plano de Metas ............................................................................................ 22
7. EMBASAMENTO TEÓRICO ....................................................................................... 23
7.1 Sistema de Criação ..................................................................................... 23
7.1.1 Sistema Extensivo ....................................................................................... 23
7.1.2 Sistema Semi-Intensivo ............................................................................... 23
7.1.3 Sistema Intensivo ........................................................................................ 23
7.2 Construção dos Tanques ............................................................................. 24
7.2.1 Tanques de Terra ......................................................................................... 24
7.2.2 Abastecimento dos Tanques ........................................................................ 24
7.3 Características Químicas da Água .............................................................. 24
7.3.1 Potencial de Hidrogênio (pH) ..................................................................... 25
7.3.2 Oxigênio Dissolvido .................................................................................... 25
7.3.3 Poluição ....................................................................................................... 26
7.4 Características Físicas da Água .................................................................. 26
7.4.1 Luz ............................................................................................................... 26
7.4.2 Calagem e Controle de Acidez dos Viveiros .............................................. 26
7.4.3 Acidez.......................................................................................................... 27
7.4.4 Alcalinidade Total ....................................................................................... 27
7.5 Biometria dos peixes ................................................................................... 28
7.5.1 Peso Médio (PM) ........................................................................................ 28
7.5.2 Como Determinar a Biomassa (Massa Viva) .............................................. 28
7.5.3 Como Calcular a Quantidade de Ração/Dia e Ração/Mês .......................... 29
8. PLANO TÉCNICO ......................................................................................................... 30
8.1 Fluxograma ................................................................................................. 30
8.2 Descrição do Fluxograma ........................................................................... 31
5
9. 1ª ETAPA ........................................................................................................................ 31
9.1 Legalização da propriedade ........................................................................ 31
9.2 Licença Ambiental da Propriedade Rural (LAPR) ..................................... 31
10. 2ª ETAPA ........................................................................................................................ 31
10.1 Escolha do local da Construção dos Viveiros ............................................. 31
10.2 Construção dos Viveiros ............................................................................. 32
10.3 Construção do Berçário .............................................................................. 32
10.4 Abastecimento dos Viveiros ....................................................................... 33
10.5 Saída de Água dos Viveiros ........................................................................ 33
10.6 Proteção dos Aterros ................................................................................... 33
11. 3ª ETAPA ........................................................................................................................ 33
11.1 Aquisição dos Equipamentos ...................................................................... 33
11.2 Análise da Água .......................................................................................... 33
11.2.1 pH ................................................................................................................ 34
11.2.2 Oxigênio O2 ................................................................................................. 34
11.2.3 Amônia nH3 ................................................................................................. 34
11.3 Aquisição dos Alevinos .............................................................................. 35
11.3.1 Características dos Alevinos ....................................................................... 35
11.3.2 Cuidados no Transporte .............................................................................. 35
11.3.3 Distribuição dos Alevinos ........................................................................... 35
11.4 Compra da Ração ........................................................................................ 36
12. 4ª ETAPA ........................................................................................................................ 36
12.1 Acompanhamento Biométrico .................................................................... 36
12.2 Fornecimento de Ração .............................................................................. 36
12.3 Despesca ..................................................................................................... 36
12.4 Comercialização ......................................................................................... 37
13. PLANO ECONÔMICO .................................................................................................. 38
6
13.1 Pesquisa de Mercado .................................................................................. 38
13.2 Investimentos .............................................................................................. 38
13.3 Depreciação ................................................................................................ 39
13.4 Custos Fixos................................................................................................ 39
13.5 Custos Variáveis ......................................................................................... 39
13.6 Custo Total .................................................................................................. 40
13.7 Receitas ....................................................................................................... 40
13.8 Taxa de Juros de Comercialização ............................................................. 40
13.9 Lucro Líquido ............................................................................................. 40
13.10 Taxa de Lucratividade ................................................................................ 41
13.11 Taxa de Rentabilidade ................................................................................ 41
13.12 Taxa de Retorno .......................................................................................... 41
14. PLANO DE MERCADO ................................................................................................ 42
15. IMPACTOS .................................................................................................................... 43
15.1 Sociais ......................................................................................................... 43
15.2 Econômico .................................................................................................. 43
15.3 Ambiental ................................................................................................... 43
16. PLANO DE AÇÃO ......................................................................................................... 44
16.1 Plano de Ação de Implantação ................................................................... 44
16.2 Plano de Ação da Atividade da Piscicultura a Cada Fase de Engorda ....... 44
17. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 45
18. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 46
19. ANEXOS ........................................................................................................................ 48
7
1. TEMA
Piscicultura
Delimitação 1.1
Engorda e comercialização de tambaquis (Colossoma macropomum)
8
2. APRESENTAÇÃO
Sabendo que o PPJ (Projeto Profissional do Jovem) é uma atividade proposta para a
conclusão de curso Técnico em Agropecuária de nível médio da EFA (Escola Família
Agrícola) que visa instruir os jovens para trabalhar no campo, mas também a ensiná-los a
projetar, trabalhar e administrar suas propriedades. Tomou-se a decisão de estar realizando o
PPJ na área da piscicultura.
A piscicultura demostra um grande desenvolvimento na região norte e em nosso
Estado avaliando a grande disponibilidade de água por ter áreas de mata e uma grande área de
banhado.
O administrador do Sitio “Pai e Filho”, linha 81, km 72, Mirante da Serra, senhor
José Gasperini sempre apresentou interesse em implantar a atividade da piscicultura em sua
propriedade quando seu neto Germano Fernando G. Caxias mudou-se para a propriedade no
ano de 2010, percebeu este interesse e resolveu dar início a esta implantação. E assim o
mesmo e seu avô José juntamente com a família que reside na propriedade tomaram parte
deste desafio.
O recurso financeiro que se pretende utilizar é próprio da família, que possui em
caixa a venda de alguns bovinos em fase de engorda.
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3. JUSTIFICATIVA
O Brasil tem uma grande bacia hidrográfica assim se tornando apto para a prática da
piscicultura.
[... A aquicultura definida como o cultivo de organismos aquáticos para o consumo é uma atividade relativamente nova – apesar das referências sobre cultivo de peixes na China acontecer há mais de 4.000 anos. Segundo a FAO, em 2001, a aquicultura mundial contribuiu com mais de 49 milhões de toneladas. Esta produção gerou uma renda superior a US$ 62 bilhões para o produtor e continua crescendo a uma taxa média anual superior a 10%. O Brasil é um dos países com grande potencial para expansão da aquicultura: possui uma das maiores faixas costeiras do mundo com mais de 8.500 km de extensão e abrangendo uma área superior a 3,5 milhões de km2 de Zona Econômica Exclusiva. O Brasil também é o detentor da maior quantidade de água com potencial para a aquicultura continental no mundo...] (EMBRAPA, 2011, sp).
O Brasil vem demonstrando um grande desenvolvimento no setor da aquicultura.
Segundo o (MPA, 2009) (Ministério da Pesca e Aquicultura) e sua ultima pesquisa
de produção pesqueira e aquícola 2008, 2009 o Brasil produziu 1.240.813 T e dessa
quantidade 825.164 T provem da pesca extrativa e 415.649 T da aquicultura, a mesma que
envolve a piscicultura apresentou um desenvolvimento de 43,8% do ano de 2007 a 2009.
[... Todos estados brasileiros têm uma participação na quantitativa de produção nacional, mas os estados que mais se destacam na área são: SC com 135.228 T, PA com 119.601 T e BA com 119.601 T., Rondônia produziu no ano de 2009 3.603 T comparando aos maiores produtores e apenas uma pequena quantitativa, mas é um dos Estados que apresentam o maior desenvolvimento no setor pesqueiro...] (MPA, 2009, p.47).
A prática da mesma vem demonstrando um grande avanço no Estado assim atraindo
os produtores rurais a ela. Analisando que é necessária a elaboração do PPJ foi tomada a
decisão de realizar o projeto na área da “Piscicultura” visando a grande aptidão da
propriedade e um antigo interesse que se tinha de trabalhar na área.
[... A pesca de peixes vem sendo realizada há décadas, em toda parte do mundo, de forma predatória, ou seja, sem respeitar o ciclo de vida natural (época de desova) das espécies. A consequência disso tem sido a redução na quantidade de peixes existentes atualmente em nossas águas de todo o planeta nos mananciais naturais de água doce, tornando a exploração natural desse recurso cada vez mais restrita. Mas, por outro lado, em vista do crescimento populacional, a demanda por peixes para atender a humanidade aumentou muito nas ultimas décadas. Nesse sentido, as leis de preservação limitam a pesca predatória, apenas para as épocas em que as espécies não se encontrem desovando, garantindo, assim, a continuidade das mesmas. Sendo assim, pode-se dizer que a solução para atender a demanda de peixes, atual e futura, é o cultivo de peixes em pisciculturas, em águas continentais, onde se pode produzir peixes sem agredir o meio ambiente...] (RASGUIDO.; 2008, p.14).
10
A piscicultura vem se desenvolvendo cada vez mais utilizando peixes nativos dentre
estes o tambaqui (Colossoma macropomum), pois já é um peixe de tradicional consumo em
nossa região, assim se torna um produto de boa comercialização já que é bem avaliado pelos
consumidores brasileiros. Podemos ver que os produtores têm encontrado problemas para
comercializar seus pescados em Rondônia por existirem poucos frigoríficos em nosso Estado,
a comercialização será feita em frigoríficos do Estado e até mesmo em frigoríficos do
Amazonas, que tem grande procura pela carne de pescados.
Para o desenvolvimento da atividade, Rondônia conta com o apoio da EMATER-RO,
SEAP (Secretaria de Aquicultura e pesca), e do Programa Pro-peixe que ainda não é
dissolvido em nosso estado.
O tambaqui (Colossoma macropomum) é onívoro, pertencente à família dos
Characidae e a subfamília Myleinae, a mesma é uma espécie nativa da bacia amazônica e
também é uma das espécies mais pesquisadas no país. Em condições naturais o mesmo se
alimenta ingerindo frutos, sementes e insetos que caem na água. Em cativeiro aceita muito
bem rações balanceadas, sendo suas exigências nutricionais já bem estabelecidas.
Para evitar possíveis problemas legais e ambientais foi dada a entrada na licença
ambiental da propriedade rural (LAPR) da propriedade, que é um requisito que assegura que
não haverá eventuais problemas com o desenvolvimento da atividade, e assim tornando mais
fácil a comercialização.
Para a produção será utilizado o sistema semi-intensivo que busca aumentar a
produtividade utilizando adubações controladas para aumentar a quantidade de alimento
natural disponível, associada a rações que podem ser complementares ou completas para
desenvolvimento. O fornecimento de alimentos nutricionalmente balanceados, e que atendam
às exigências das espécies cultivadas, é de fundamental importância para o crescimento dos
peixes. O manejo alimentar é importante no sistema semi-intensivo, pois seu objetivo é
aumentar a produtividade dos peixes através do uso de ração, mais também realizar adubações
frequentes para a produção de organismos-alimento que terão como função fornecer alguns
nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Com este sistema espera-se ter um grande
proveito dos recursos naturais da propriedade.
A propriedade conta com grande disponibilidade de seus recursos hídricos o ano
todo, o local de realização do projeto é uma área de banhado acidentada e está tomada por
plantas invasoras e não tem utilidade como pastagem, conta com solo argilo-arenoso que se
torna propicio para a piscicultura, pois tem pequeno índice de permeabilidade.
11
A piscicultura tem sido uma das principais atividades para o desenvolvimento
econômico sustentável em Rondônia. E através dela assim pretende-se tirar proveito disso
gerando renda para família e também agregando valor a área de cultivo já que esta se encontra
imprópria para cultivo de pastagens.
12
4. DESCRIÇÃODO MUNICÍPIO
4.1 Histórico
Figura 1: Município de Mirante da Serra, Rondônia. Fonte : Google maps, 2010.
O município de Mirante da Serra surgiu como núcleo urbano de apoio rural do
Projeto de Colonização Ouro Preto, recebendo o nome de Mirante da Serra devido a por
localizar-se em suas proximidades a Serra do Mirante, que é o divisor de águas dos rios Jaru e
Urupá; no entanto houve apenas uma inversão na escrita do nome Serra do Mirante para
Mirante da Serra.
Tornando-se importante centro produtor agrícola, atingindo relevante destaque social
e econômico, foi transformado em município pela Lei N.º 369, de 13 de fevereiro de 1992,
com área desmembrada do Município de Ouro Preto do Oeste (LAMEGO, 2010, sp).
O município hoje conta com uma área total de 1.191,877 Km², e 11.878 habitantes,
sendo 6.049 homens, e 5.829 mulheres. Seu PIB (Produto Interno Bruto) é de R$ 8.969,38
(IBGE, 2011, sp).
Segundo o censo eleitoral do ano de 2006 o município conta com 9.407 eleitores
(IBGE, 2011, sp).
13
4.2 Produção Pecuária do Município
Descrição Unidade Quantidade Bovinos - efetivos dos rebanhos Cabeças 103.900 Equinos - efetivos dos rebanhos Cabeças 2.201 Bubalinos - efetivos dos rebanhos Cabeças 141 Asininos - efetivos dos rebanhos Cabeças 1 Muares - efetivos dos rebanhos Cabeças 315 Suínos - efetivos dos rebanhos Cabeças 3.837 Caprinos - efetivos dos rebanhos Cabeças 108 Ovinos - efetivos dos rebanhos Cabeças 675 Galos, frangas, frangos e pintos - efetivos dos rebanhos Cabeças 24.848 Galinhas - efetivas dos rebanhos Cabeças 20.329 Vacas ordenhadas - quantidade Cabeças 21.136 Leite de vaca - produção - quantidade Mil litros 17.120 Ovos de galinha - produção - quantidade Mil dúzias 100 Mel de abelha - produção - quantidade Kg 1.830 Tabela 1: Referente a produção pecuária do município de Mirante da Serra no ano de 2009. Fonte: IBGE, 2011.
4.3 Produção Agrícola do Município
Descrição Unidade Quantidade Banana (cacho) - Quantidade produzida Toneladas 766 Cacau (em amêndoa) - Quantidade produzida Toneladas 255 Café (em grão) - Quantidade produzida Toneladas 1.627 Coco-da-baía - Quantidade produzida Mil frutos 29 Laranja - Quantidade produzida Toneladas 110 Limão - Quantidade produzida Toneladas 14 Mamão - Quantidade produzida Toneladas 99 Manga - Quantidade produzida Toneladas 9 Maracujá - Quantidade produzida Toneladas 14 Palmito - Quantidade produzida Toneladas 8 Pimenta-do-reino - Quantidade produzida Toneladas 4 Tabela 2: Referente a produção Agrícola do município de Mirante da Serra no ano de 2009. Fonte: IBGE, 2011.
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5. LEVANTAMENTO PATRIMÔNIAL
5.1 Recurso Natural
A propriedade constitui-se por 42 hectares sendo 33,6 hectares em pastagens, 1,2
hectares em café e o restante 7,2 hectares em mata. Conta com grande recursos hídricos 1
córrego, 1 rio, e uma grande área de banhado seu solo varia da coloração vermelha nas áreas
de cultivo e pastagem, a branca na área de banhado com textura argilosa-arenosa que se torna
propicia para a construção de tanques.
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5.2 Mapa de Uso do Solo
Figura 2: Mapa de Uso do Solo Fonte: Autor do projeto, 2011.
16
Área da propriedade: 42 hectares.
Café: 1,2 hectares.
Área de pastagem: 33,6 hectares.
Reserva: 7,2 hectares.
5.3 Recurso Físico
5.3.1 Construções e Benfeitorias
Tabela 3: Referente às construções e benfeitorias da propriedade. Fonte: Autor do projeto.
5.3.2 Máquinas e Equipamentos
Descrição Unidade Quantidade Valor Unit. Valor Total Resfriador de Leite Unidade 1 R$ 19.000,00 R$ 19.000,00 Pá Unidade 1 R$ 30,00 R$ 30,00 Alavanca Unidade 1 R$ 80,00 R$ 80,00 Cavadeira Unidade 2 R$ 40,00 R$ 80,00 Martelo Unidade 3 R$ 45,00 R$ 135,00 Enxadão Unidade 1 R$ 30,00 R$ 30,00 Enxada Unidade 1 R$ 30,00 R$ 30,00 Motosserra Unidade 1 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 Carrinho de Mão Unidade 1 R$ 70,00 R$ 70,00 Automóvel Unidade 1 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00 Motocicleta Unidade 1 R$ 6.500,00 R$ 6.500,00 Carroça Unidade 1 R$ 1.300,00 R$ 1.300,00 Total R$ 44.225,00 Tabela 4: Referente às maquinas e equipamentos da propriedade. Fonte: Autor do projeto.
Descrição Unidade Quantidade Valor Unit. Valor inicial Casa 1 Unidade 1 R$ 30.000,00 Casa 2 Unidade 1 R$ 12.000,00 Casa do resfriador de leite Unidade 1 R$ 2.000,00 Curral Unidade 1 R$ 15.000,00 Cercas Metros 3.000 R$ 30.000,00 Total R$ 89.000,00
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5.3.3 Culturas Perenes
Culturas Unidade Quantidade Valor/ha Preço Café ha 1,2 R$ 4.800,00 R$ 57.600,00 Pastagem ha 33,6 R$ 4.800,00 R$ 161.280,00 Total R$ 218.880,00 Tabela 5: Referente às culturas perenes da propriedade. Fonte: Autor do projeto.
5.3.4 Animais de Produção e Trabalho
Animais Número de Fêmeas
Número de Machos
Preço Médio Fêmeas
Preço Médio Macho
Subtotal
Bovinos leiteiros
112 14 R$1.000,00 R$ 500,00 R$ 119.000,00
Bovinos de corte
30 R$ 600,00 R$ 18.000,00
Equinos 2 1 R$500,00 R$ 600,00 R$ 1.600,00 Muares 1 R$600,00 R$ 600,00 Galinhas 45 2 R$ 10,00 R$10,00 R$470,00 Suínos 7 2 R$125,71 R$ 80,00 R$ 1040,00 Total R$ 140.000,00 Tabela 6: Referente aos animais de produção e trabalho da propriedade. Fonte: Autor do projeto.
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5.3.5 Depreciação dos recursos
Descrição Valor inicial Vida útil Valor final Depreciação anual Casa 1 R$ 30.000,00 15 R$ 2.000,00 R$ 1866,66 Casa 2 R$ 12.000,00 15 R$ 800,00 R$ 746,66 Casa do resfriador de leite
R$ 2.000,00 15 R$ 133,33 R$ 124,44
Curral R$ 15.000,00 15 R$ 1.000,00 R$ 933,33 Cercas R$ 30.000,00 15 R$ 2.000,00 R$ 1866,66 Resfriador de Leite R$ 19.000,00 15 R$ 1.266,66 R$ 1.182,22 Pá R$ 30,00 15 R$ 2,00 R$ 1,86 Alavanca R$ 80,00 20 R$ 4,00 R$ 3,80 Cavadeira R$ 80,00 15 R$ 5,33 R$ 4,97 Martelo R$ 45,00 20 R$ 2,25 R$ 2,13 Enxadão R$ 30,00 15 R$ 2,00 R$ 1,86 Enxada R$ 30,00 10 R$ 3,00 R$ 2,70 Motosserra R$ 2.000,00 15 R$ 133,33 R$ 124,44 Carrinho de Mão R$ 70,00 10 R$ 7,00 R$ 6,30 Total R$ 6.868,03 Tabela 7: Referente a depreciação dos recursos. Fonte: Autor do projeto.
5.4 Recurso financeiro
Descrição Subtotal Dinheiro em caixa R$ 15.000,00 Financiamento 1 R$ 18.000,00 Financiamento2 R$ 10.000,00 20 garrotes com média de 10@ R$10.000,00 TOTAL R$ 53.000,00 Tabela 8: Referente ao recurso financeiro para implantação do projeto. Fonte: Autor do projeto.
Patrimônio agropecuário = recurso – dívidas
Patrimônio agropecuário = R$ 545.105,00 – R$ 28.000,00 = R$ 517.105,00
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5.5 Recursos Humanos
José Gasperini O Senhor José Gasperini possui 63 anos de idade, tem baixa escolaridade, é o proprietário do sítio onde será implantado o projeto, é produtor rural, e quem cuida das finanças da propriedade e quem toma as decisões finais em tudo que é executado na propriedade.
Ieda Ivani Finger Gasperini A mesma possui 58 anos de idade, é produtora rural, e contribui para a realização das atividades da propriedade.
Marcelo Gasperini Silva O mesmo possui 25 anos de idade, é produtor rural, possui ensino médio completo, e é quem mais trabalha para a manutenção da propriedade por ser o filho mais velho do proprietário e passar todo o seu tempo na propriedade.
Marizete Santos da Silva Gasperini Tem 23 anos de idade, possui ensino médio completo, é produtora rural, contribui com as atividades da propriedade.
Marcela Yasmin Silva Gasperini Possui apenas 1 ano de idade e é quem desenvolve uma das atividades principais da propriedade, trazer alegria para todos da família.
Germano Fernando Gasperini Caxias O mesmo possui 18 anos é o desenvolvedor do projeto, estudante do ensino médio com habilitação média em técnico agropecuária, e contribui com o que pode para o desenvolvimento das atividades da propriedade.
Tabela 9: Referente aos recursos humanos da propriedade. Fonte: Autor do projeto.
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6. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
6.1 Objetivo Geral
Implantar a piscicultura na propriedade Pai e Filho.
6.2 Objetivos Específicos
� Construir 5 tanques;
� Construir 1 berçário;
� Adquirir equipamentos necessários na piscicultura;
� Comprar alevinos de qualidade e padronização genética;
� Realizar o manejo da água;
� Manejar 5000 peixes;
� Realizar a comercialização do pescado.
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6.3 Análise FOFA
6.3.1 Fortaleza
A propriedade apresenta como fortaleza a grande disponibilidade de recursos
hídricos de boa qualidade que é de grande importância.
6.3.2 Oportunidade
Estará reaproveitando uma área que não está apresentando utilidade na bovinocultura
leiteira para qual a área foi destinada.
6.3.3 Fraqueza
Como fraqueza a propriedade apresenta a sua documentação, que foi cancelada por
estar faltando terra em sua escritura, e ainda não possui título.
6.3.4 Ameaça
E sendo assim o licença ambiental da propriedade rural (LAPR), só poderá ser obtido
após legalizados estes pontos.
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6.4 Plano de Metas
� Aumentar a renda da propriedade no período de 1 ano em 40%;
� Produzir 5000 peixes com peso de 3 kg em 10 meses.
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7. EMBASAMENTO TEÓRICO
7.1 Sistema de Criação
7.1.1 Sistema Extensivo
Tem como características principais a alimentação natural, densidade de estocagem
menor que 2.000 peixes/ha, sem monitoramento da qualidade de água, e viveiros sem
planejamento (com dimensões variadas) (CASTAGNOLLI & PEZZATO.; 2007, p.50).
7.1.2 Sistema Semi-Intensivo
Caracterizado por alimentação natural e suplementar, densidade de estocagem de
5.000 a 20.000 peixes/ha, monitoramento parcial da qualidade de água e viveiros construídos
com planejamento prévio. É o sistema mais difundido na criação de peixes no mundo, sendo
que no Brasil cerca de 95% da produção de peixes é proveniente desse sistema de criação
(CASTAGNOLLI & PEZZATO.; 2007, p.51).
[...É o mais adotado para produção do tambaqui. Neste sistema, busca-se aumentar a produtividade utilizando adubações controladas para aumentar a quantidade de alimento natural disponível, associada a rações que podem ser complementares ou completas. As rações mais utilizadas são as peletizadas e as extruzadas, devendo o produtor dar preferencia a ultima que estão acostumadas e são adaptadas a comer na superfície. O manejo da alimentação neste sistema é fundamental pois o custo de alimentação passa a representar mais de 50% do custo total de produção o objetivo é um aumento significativo da produtividade através do uso de ração, porém com o uso de adubações frequentes para produção de organismos-alimento que terão a função de fornecer ao peixe alguns nutrientes essenciais que não estão presentes na ração, além de baratear o custo da alimentação. Os tanques são, em geral, de formato retangular e não muito extensos, a profundidade média desses tanques é de 1,0 a 2,0 metros com uma suave declividade no sentido entrada saída de água. Todos os tanques deverão possuir sistemas para escoamento de água, sendo o mais recomendado o tipo monge...] (JUNIOR & ROSSI.; 2008, p.36).
7.1.3 Sistema Intensivo
Nele, adota-se a alimentação completa, com densidade de estocagem de 10.000 a
100.000 peixes/ha, monitoramento total da qualidade de água e tanques construídos com
monocultivo (criados isoladamente) (CASTAGNOLLI & PEZZATO.; 2007, p.51).
24
7.2 Construção dos Tanques
Tanques são reservatórios de pequenas dimensões, construídos de alvenaria,
termoplástico, fibra de vidro ou outros materiais disponíveis no mercado, enquanto que
viveiros são reservatórios de maiores dimensões feitos com fundo e as paredes de terra. De
maneira geral, as palavras tanque e viveiro podem ser utilizados como sinônimos (JUNIOR &
ROSSI.; 2008, p.24).
7.2.1 Tanques de Terra
Apresentam as condições mais próximas àquelas em que os peixes vivem em seu
habitat natural. São construções menos onerosas mas, que, em contrapartida, necessitam de
maiores cuidados com a manutenção, em virtude de constantes reparos que precisam ser
feitos. Estes tanques devem apresentar inclinação das paredes de 45º e as bordas devem ser o
sistema semi-intensivo e intensivo (JUNIOR & ROSSI.; 2008, p.24).
7.2.2 Abastecimento dos Tanques
[... Os tanques devem ser abastecidos, de preferência, por gravidade, através de canais naturais, ou de alvenaria, geralmente com fundo de concreto com 5 cm de espessura, estes canais devem ser praticamente horizontais, com secção retangular ou trapezoidal, com pequenos degraus que melhoram a oxigenação da água durante seu transporte. O canal de abastecimento pode, também ser construído com tubos de “meia-cana”(de secção semi-circular de concreto ou fibrocimento). No caso da água ser originária de uma represa, deve ser aproveitado de um vertedouro de superfície, devendo, antes passar por uma caixa de decantação e filtragem, a qual pode ser feita de diferentes materiais...] (JUNIOR & ROSSI.; 2008, p.27).
7.3 Características Químicas da Água
Englobam as propriedades e a composição da água, como o potencial de hidrogênio
(pH), conteúdo de gases dissolvidos, materiais nitrogenados, toxinas liberadas por algas,
contaminantes em geral (cloretos, sulfatos, mercúrio, ácidos, pesticidas, clorofenóis,
detergentes, etc.) (OKUMURA.; 2005, sp).
25
7.3.1 Potencial de Hidrogênio (pH)
O pH é a concentração de oxigênio dissolvido são dois fatores essenciais.
O pH mede o grau de acidez da água, pH 7 indica água neutra, abaixo de 7, acida e
acima, alcalina. Os peixes tem um crescimento mais adequado entre pH 7 e 8,5 mas tem
crescimento satisfatório entre 6,5 e 9,5, sendo que fora desta faixa o crescimento é muito lento
(JUNIOR & ROSSI.; 2008, p.13).
A exigência do pH está relacionada com a espécie de peixe que está sendo criada e as
condições ambientais em que esta se encontra. Quando as condições de pH não são favoráveis
à espécie cultivada ou existem muitas oscilações neste fator, os animais correm o risco de
sofrerem irritações dérmicas, hemorragias, hipersecreção de muco, patologias branquiais e até
mesmo morte (OKUMURA.; 2005, sp).
7.3.2 Oxigênio Dissolvido
Em um ambiente aquático, o oxigênio pode penetrar na água através do ar ou ser
produzido pelas algas através da atividade de fotossíntese. Esta última é a principal fonte de
oxigênio da criação.
[... Cada espécie tem sua exigência em relação aos níveis de oxigênio dissolvido na água, sendo seu rendimento afetado diretamente por este fator. Por exemplo, as trutas exigem uma saturação ideal acima de 7 mg/l, não suportando valores menores de 5,5 mg/l. Em compensação, as carpas são pouco exigentes a esse respeito, tolerando níveis abaixo de 2 mg/l por grandes períodos de tempo. De um modo geral, não é recomendável manter os peixes em locais onde as taxas de oxigênio sejam menores que 70% de saturação. Em uma criação, a oferta e a demanda de oxigênio estão diretamente relacionadas com a quantidade e a vazão de água da propriedade. A falta de oxigênio na água traduz-se em sintomas de asfixia, com os animais subindo constantemente à superfície da água para otimizar suas trocas gasosas, além da diminuição do desempenho do plantel (diminuição ou parada do crescimento e de ganho de peso, aumento nas taxas de conversão alimentar, estresse e maior suscetibilidade perante os patógenos)...] (OKUMURA.; 2005, sp).
O oxigênio dissolvido na água é importante para assegurar que os peixes possam
manter o processo de respiração. A condição ideal para o cultivo de tambaqui (Colossoma
macropomum) é a água que contenha níveis superiores a 3,5mg de O2 por litro d´agua
(JUNIOR & ROSSI.; 2008, p.13).
26
7.3.3 Poluição
É caracterizada pela alteração das condições físicas, químicas e biológicas da água,
através da contaminação pelos esgotos domésticos e resíduos industriais lançados nas águas.
A poluição constitui um sério risco para a Saúde Pública, além dos danos prejudiciais à fauna
e flora existentes.
Na piscicultura, a maior preocupação são os resíduos de agrotóxicos lançados
displicentemente nos cursos d’água, podendo assim contaminar toda a área que estes
irriguem.
Além disso, deve-se tomar todo o cuidado na realização de um tratamento
medicamentoso em um viveiro, certificando-se que o medicamento esteja inativado ao
descartar a água que o conteve para não haver danos aos organismos aquáticos da natureza ou
de quem dela se servir (OKUMURA.; 2005, sp).
7.4 Características Físicas da Água
7.4.1 Luz
A luz participa na produtividade primária do tanque, influenciando também nos
hábitos de alimentação do peixe.
Este fator é estreitamente relacionado com a transparência da água, onde se medindo
esta, obtém-se informações a respeito da penetração da luz nesse ambiente. O ideal é que a
transparência situe-se entre 15 a 30 cm, onde haverá uma produção biológica ideal no viveiro
de peixes (OKUMURA.; 2005, sp).
Os acidentes provocados por este fator geralmente são falhas tecnológicas, sendo
assim, os peixes do viveiro não têm como escapar àquela situação desfavorável.
7.4.2 Calagem e Controle de Acidez dos Viveiros
Viveiros construídos em locais com solos ácidos frequentemente apresentam água
com valores baixos de pH e concentrações reduzidas de alcalinidade total e dureza total.
Nesses casos, se não for feita a calagem dos viveiros, eles podem ser considerados
inadequados para a prática da aquicultura (QUEIROZ & BOEIRA.; 2006, p.1).
27
A presença de sedimentos ácidos no fundo dos viveiros de aquicultura é um
problema comum, que exige a utilização de grandes quantidades de calcário agrícola para sua
correção.
O pH da maioria dos viveiros de água doce varia entre 6,0 e 9,0 e no mesmo viveiro
podem ocorrer variações diárias de uma a duas unidades de pH. Nos viveiros de água salobra
essas variações diárias são menos evidentes e o pH geralmente oscila entre 8,0 e 9,0
(QUEIROZ & BOEIRA.; 2006, p.1).
As variações diárias de pH resultam das alterações da taxa de fotossíntese pelo
fitoplâncton ou outras plantas aquáticas em resposta ao fotoperíodo diário.
7.4.3 Acidez
[...A acidez mineral da água é a medida dos ácidos totais presentes na água. É expressa em mg/L de carbonato de cálcio (CaCO3), e deve referir-se ao pH final da determinação. Representa a quantidade de carbonato de cálcio que precisa ser adicionada na água para torná-la alcalina. O dióxido de carbono (CO2) dissolvido na água tem reação ácida, mas normalmente não pode reduzir o pH da água abaixo de 4,5 e, portanto, as águas que apresentarem pH abaixo desse valor contêm um ácido mineral forte, como o ácido sulfúrico, de forma que águas não alcalinas não são adequadas para a aquicultura...] (QUEIROZ & BOEIRA.; 2006, p.2).
7.4.4 Alcalinidade Total
A alcalinidade total é a capacidade da água de neutralizar sua acidez, dada pela soma de bases
tituláveis.
É expressa em mg/L de carbonato de cálcio (CaCO3), Uma quantidade expressiva de bases,
incluindo carbonatos, bicarbonatos, hidróxidos, silicatos, fosfatos, amônia e vários compostos
orgânicos, que ocorre na água (QUEIROZ & BOEIRA.; 2006, p.2).
[... A alcalinidade total da água é derivada principalmente da dissolução do calcário dos solos, de modo que a concentração da alcalinidade total é determinada principalmente pelas características do solo. Por exemplo, viveiros em áreas com solos arenosos frequentemente apresentam uma alcalinidade total abaixo de 20 mg/L, enquanto os viveiros construídos em áreas com solos calcários podem apresentar uma alcalinidade total acima de100 mg/L. Considerando que águas com pH acima de 4,5 podem conter bicarbonato, isso significa que amostras de água que se tornam amarelas em função da adição do indicador alaranjado de metila contêm alcalinidade...] (QUEIROZ & BOEIRA.; 2006, p.2).
28
7.5 Biometria dos peixes
Nessa fase é muito importante que se realize uma avaliação de como a ração está
sendo consumida pelos peixes.
Se toda ela for consumida rapidamente, é sinal de que o desenvolvimento dos peixes
está sendo mais intenso do que o previsto e, portanto, será necessário aumentar a quantidade
de ração, pois a que está sendo fornecida não é suficiente para alimentá-los (RASGUIDO.;
2008, p.152).
7.5.1 Peso Médio (PM)
É interessante que o peso médio seja calculado mensalmente. Para se determinar o
PM devem-se realizar os seguintes cálculos:
Ex: PPJ.
O viveiro n.º 1 possui 1000 peixes da espécie Tambaqui (Colossoma macropomum).
Amostragem do viveiro=> 20 peixes = 5 Kg (peso líquido)
PM =5Kg
20peixes
PM = 250 g (peso médio de cada peixe)
7.5.2 Como Determinar a Biomassa (Massa Viva)
A biomassa é a quantidade de massa, e deve ser expressa em quilos (Kg).
Ex:
O viveiro n.º 1 (V1) contém 1.000 peixes da espécie Tambaqui com o peso médio
(PM) igual a 250 g.
Biomassa (B)= Quantidade peixes/viveiro(Q) x PM
B = Q × PM
B = 1000 × 250
B =250.000g
Obs.: Para converter em Kg deve-se dividir o resultado por 1000 que é a quantidade de
gramas de 1 Kg.
B =250.000
1000
B = 250Kg
29
7.5.3 Como Calcular a Quantidade de Ração/Dia e Ração/Mês
Para se determinar a quantidade de ração deve-se realizar os seguintes processos de
cálculos:
a) Determinar o Peso Médio (PM)
Ex.: Viveiro 1 = 250 g;
b) Determinar a Biomassa (B)
Ex.: V1 = 250 Kg;
c) Uso da tabela de arraçoamento para saber o percentual (%) de alimentação que deve ser
calculado a partir do peso médio => como o peso do peixe é de 250 g usa-se 3%.
Ex.: V1 = 250 Kg x 3% = 7,5 Kg (ração/dia)
V1 = 7,5 Kg (dia) x 30 dias = 225 Kg (ração/mês).
Obs.: A ração deve ser distribuída 02 (duas) vezes ao dia, metade pela manhã e outra metade
pela tarde.
Para o exemplo de cima temos:
3,75 Kg das 7:00 as 8:00 h e 3,75 Kg das 17:00 a 18:00 h.
Peso do peixe (g)% Verão % alimento Inverno % alimento Prot. Bruta 02 a 09 g 20% 17% 32% 10 a 24 g 15% 12% 32% 25 a 49 g 10% 8% 28% 50 a 99 g 8% 6% 28% 100 a 249 g 5% 4% 28% 250 a 499 g 3% 2,5% 28% 500 a 700 g 2,5% 2% 28% 700 g a 1 Kg 2% 1,5% 22% Tabela 10: Referente arraçoamento. Fonte: Autor do projeto.
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8. PLANO TÉCNICO
8.1 Fluxograma
Figura 3:Fluxograma Fonte: Autor do Projeto
1ª ETAPA
Legalização da propriedade
Licença Ambiental
da Propriedad
e Rural (LAPR)
2ª ETAPA
Escolha do local da
construção dos viveiros
Construção dos Viveiros
Construção do Berçário
Abasteci-mento dos tanques
Saída de água dos viveiros
Proteção dos aterros
3ª ETAPA
Aquisição dos
equipa-mentos
Análise da água
pH
Oxigênio
Amônia
Aquisição dos
alevinos
Caracte-rísticas dos
Alevinos
Cuidados no
Transpor-te
Distribu-ição dos Alevinos
Compra da ração
4ª ETAPA
Acompa-nhamento biométrico
Forneci-mento de
Ração
Despesca
Comer-cialização
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8.2 Descrição do Fluxograma
Para que a atividade realizada seja desenvolvida e implantada de forma organizada e
gradativa a mesma será dividida em quatro etapas.
9. 1ª ETAPA
A primeira etapa se atribui a legalização da documentação da propriedade e da
atividade que se pretende desenvolver na mesma.
9.1 Legalização da propriedade
Devido à propriedade ter tido sua escritura cancelada por erro de tabelionato. Com
intuito de tornar a atividade legal será dado andamento ao processo que ira legalizar sua
situação jurídica, e assim tornar possível tirar a licenciatura ambiental da propriedade.
9.2 Licença Ambiental da Propriedade Rural (LAPR)
Após retirar a escritura da propriedade será dado andamento a licenciatura da mesma
que tinha sido iniciada antes dos problemas jurídicos da propriedade.
10. 2ª ETAPA
Será destinada a escolha do local onde será desenvolvida a atividade, a construção
dos viveiros, do galpão onde será armazenado a ração e os equipamentos que serão utilizados
para facilitar o trabalho diário na piscicultura.
10.1 Escolha do local da Construção dos Viveiros
O local onde serão construídos os viveiros é um local infestado por plantas invasoras
que servia como pastagem para os bezerros da propriedade, e não esta apresentando utilidade
32
para o desenvolvimento da atividade leiteira. E com a construção dos tanques será facilitado o
acesso dos bezerros a uma pastagem após o banhado da propriedade.
Figura 4: local de Construção dos Viveiros Fonte: Google Maps, 2010.
10.2 Construção dos Viveiros
Serão construídos 5 tanques utilizando um trator PC, todos tanques terão a dimensão
de 30 metros de largura por 100 metros de comprimento com média de profundidade de 1,8
metros.
10.3 Construção do Berçário
O berçário que se pretende construir terá as dimensões de 10 metros de largura por
20 de comprimento, 200m² de lamina d’água e abrigara os peixes por 60 dias.
33
10.4 Abastecimento dos Viveiros
Os tanques serão abastecidos pela água de nascentes que se localizam perto dos
mesmos, os tanques serão abastecimentos individualmente para evitar contaminações, e a
água será escoada para dentro por canos coletores (150 mm), com intuito de manter o tanque
sempre com nível 1,80m de altura de água e também realizar a oxigenação.
10.5 Saída de Água dos Viveiros
A saída de água dos viveiros também será realizada por canos coletores (150 mm)
destinando a água para o seu curso natural que é o banhado onde serão construído os tanques.
10.6 Proteção dos Aterros
Será plantado gramíneas vulgo nome é grama batatais (Paspalum notatum) nos
aterros para evitar o desbarranque, será plantado gramíneas por possuírem raízes que prendem
as partículas da terra.
11. 3ª ETAPA
11.1 Aquisição dos Equipamentos
Para a realização das atividades da piscicultura como o fornecimento da ração,
controle de qualidade da agua e despesca será adquirido 1 carrinho de mão, 1 quite alfa e uma
rede para a despesca de 30m de comprimento.
11.2 Análise da Água
A análise da água será realizada mensalmente para acompanhar suas características
físicas e químicas, ou quando notado alguma mudança no comportamento dos mesmos.
Assim evitando perdas no decorrer da realização da atividade.
34
11.2.1 pH
A análise do potencial de H da água será realizada mensalmente para se manter o
índice aproximado entre 7,0 e 7,5. O mesmo será feito através de um kit colorimétrico como o
Kit® Alfa®.
Procedimento da análise:
1- Colocar amostra até a marca da cubeta pequena;
2- Adicionar 01 gota de Reagente pH, fechar e agitar;
3- Comparar o resultado com a cor na cartela.
11.2.2 Oxigênio O2
O mesmo será realizado para se saber a quantidade de oxigênio dissolvido na água
dos tanques.
Procedimento para se analisar a quantidade de oxigênio:
1- Transferir a amostra para a cubeta pequena até ficar totalmente cheia;
2- Adicionar 01 gota do Reagente 01 fechar a cubeta, evitando bolhas de ar (sem
pressionar a tampa para não respingar reagente) e agitar;
3- Adicionar 02 gotas do Reagente 02 fechar tomando os mesmo cuidados e
agitar.
11.2.3 Amônia nH3
O mesmo será realizado para se saber a quantidade de amônia na água e evitar que a
mesma tenha efeito tóxico sobre a água. Para se realizar a mesma será utilizado o kit
colorimétrico já citado na análise do pH.
Para se souber a quantidade de amônia devem-se realizar os seguintes
procedimentos:
1- Colocar amostra na cubeta pequena até a marca de 5 ml;
2- Adicionar 03 gotas do Reagente 01, fechar e agitar;
3- Adicionar 03 gotas do Reagente 02, fechar e agitar;
4- Adicionar 03 gotas do Reagente 03, fechar e agitar;
5- Aguardar 10 minutos e fazer a leitura na cartela.
35
11.3 Aquisição dos Alevinos
A aquisição dos alevinos será feita depois de terminada a construção, em um
município vizinho usando como referência de compra a qualidade e padronização genética, e
a procedência do local em que são produzidos, visando o sucesso da atividade que se pretende
realizar.
11.3.1 Características dos Alevinos
Os alevinos que se pretende adquirir devem ter em média 45 dias de vida tamanho de
50 mm.
11.3.2 Cuidados no Transporte
No transporte dos alevinos serão utilizados sacos plásticos de polietileno com
espessura de 0,30 mm, comprimento de 0,90 m e com a largura de 0,60m. Nessas dimensões
suporta 7 a 8 litros de água pura, filtrada e acondiciona de 80 a 120 alevinos, nos tamanhos de
30 a 50 mm.
Serão utilizados também sacos maiores quando o transporte for muito longo e o
tempo do mesmo for maior que 6 horas, e o oxigênio a ser utilizado deverá ser puro.
11.3.3 Distribuição dos Alevinos
Os alevinos serão distribuídos em locais em que não serviram de alimentos para
predadores como (aves, répteis, peixes, etc.). A soltura será efetuada, preferentemente, perto
da entrada d'água, em área sem vegetação aquática excessiva e, se possível, sombreada, que
não seja muito rasa e nem muito próxima à margem, pois é nesses locais que ficam os
predadores.
Para se evitar choque térmico durante a introdução dos alevinos na água dos tanques
a temperatura será medida e comparada com a da água do local onde estarão acondicionados.
No caso de não se dispor de um termômetro, o vasilhame, saco plástico deverá ser imergido
na água do açude, e somente 5 a 10 minutos, tempo suficiente para o equilíbrio da
temperatura, é que se deve deixar os peixes, espontaneamente, saírem dele.
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11.4 Compra da Ração
A mesma será comprada na quantidade necessária aproximada visando não perde-las
por vencimento do prazo de validade, de forma que atendam a todas as fases dos peixes e suas
exigências proteicas, serão adquiridas rações da empresa Nutrizon® da linha Karino® Peixes,
28%, 32% e 36% de Proteína bruta.
12. 4ª ETAPA
Esta etapa está direcionada ao acompanhamento do desenvolvimento dos mesmos,
fornecimento de ração, a despesca e a fase final que é a comercialização.
12.1 Acompanhamento Biométrico
O acompanhamento da biometria será realizado mensalmente, sempre que possível
com o auxílio de engenheiro de pesca, com intuito de obter dados corretos evitando erros e
perdas. O mesmo será realizado de acordo com o embasamento citado.
12.2 Fornecimento de Ração
A ração será fornecida na quantidade necessária para o desenvolvimento dos peixes
usando como referencia o peso em que estiverem, o fornecimento será duas vezes ao dia de
manhã e a tarde, sempre nos mesmos horários, das (7:00h ás 8:00h) e das (17:00h às 18:00h)
por todos os viveiros para todos se alimentarem de acordo com suas necessidades.
12.3 Despesca
Será realizada quando os peixes apresentarem um peso médio de 3kg bruto usando a
rede de arrasto que será adquirida. Pretende-se realizar a despesca sem esvaziar os viveiros, e
de uma só vez para evitar o estres dos peixes, evitando a perda de peso e o prejuízo que isto
pode proporcionar.
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12.4 Comercialização
Esta comercialização será para frigoríficos da região, ou até mesmo atender a outros
estados como o Amazonas.
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13. PLANO ECONÔMICO
13.1 Pesquisa de Mercado
A pesquisa de mercado foi realizada no Município de Mirante da Serra, RO, e região.
Foi realizada de forma em que os estabelecimentos que disponibilização dos produtos e
equipamentos necessários no projeto de implantação da piscicultura emitissem nota fiscal
comprovando os dados utilizados no plano econômico.
13.2 Investimentos
Descrição Unidade Quantidade Valor Unitário R$ Valor Total R$ Tanque Hora
Máquina 150 R$ 220,00 R$ 33.000,00
Berçário Hora Máquina
2,5 R$ 220,00 R$ 550,00
Alevinos Milheiro 5 R$ 75,00 R$ 375,00 Quite Alfa - 1 R$ 380,00 R$ 380,00 Tubo PVC coletor 150 mm
Barra 12 R$ 135,90 R$ 1.630,80
Carrinho de Mão - 1 R$ 87,50 R$ 87,50 Ração 36% Saco 39 R$ 37,92 R$ 3.640,32 Ração 32% Saco 78 R$ 29,00 R$ 5.568,00 Ração 28% Saco 270 R$ 23,50 R$ 15.792,00 Rede de Arrasto Metros 30 R$ 600,00 R$ 600,00 Joelhos PVC 150 mm - 6 R$ 35,90 R$ 215,40 Adubo Kg 22 R$ 1,58 R$ 34,76 Calcário Tonelada 2 R$ 200,00 R$ 400,00 Total R$ 62.273,78 Tabela 11: Referente aos investimentos realizados na propriedade. Fonte: Autor do projeto.
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13.3 Depreciação
Descrição Valor Inicial Valor Final Tempo em anos Depreciação Depósito R$ 5.000,00 1,000 10 R$ 400,00 Rede de arrasto R$ 600,00 R$ 120,00 5 R$ 96,00 Carrinho de mão R$ 94,00 R$ 25,00 8 R$ 8,62 Cano coletor (150 mm) e joelhos
R$ 1.846,20 R$ 307,70 6 R$ 256,40
Tanque R$ 33.000,00 R$ 10.000,00 10 R$ 2.300,00 Berçário R$ 550,00 R$ 150,00 10 R$ 40,00 Kit Alfa ® R$ 380,00 R$ 76,00 5 R$ 60,80 Total R$ 3.161.82 Tabela 12: Referente à depreciação dos equipamentos da piscicultura. Fonte: Autor do projeto.
13.4 Custos Fixos
Descrição Quantidade Valor Unitário Valor Total R$ Remuneração familiar
11 545,00 R$ 5.995,00
Depreciação dos equipamentos
- - R$ 3.161,82
Total R$ 9.156,82 Tabela 13: Referente aos custos fixos da piscicultura. Fonte: Autor do projeto.
13.5 Custos Variáveis
Descrição Unidade Quantidade Valor Unitário Valor Total Reforma dos tanques
Horas 10 R$ 220,00 R$ 2.200,00
Mão-de-obra Diárias 8 R$ 30,00 R$ 240,00 Canos (150 mm) Barra 4 R$ 125,00 R$ 500,00 Joelhos (150 mm)
- 4 R$ 35,90 R$ 143,60
Ração Saco 10 R$ 23,50 R$ 235,00 Alevinos - 500 R$ 0,075 R$ 37,50 Adubo Kg 22 R$ 1,58 R$ 34,76 Calcário Tonelada 1 R$ 200,00 R$ 200,00 Total R$ 3.590,89 Tabela 14: Referente aos custos variáveis da piscicultura. Fonte: Autor do projeto.
40
13.6 Custo Total
Descrição Valor Custos Fixos R$ 9.156,82 Custos Variáveis R$ 3.590,89 Total R$ 12.747,71 Tabela 15: Referente aos custos totais dos equipamentos e mão-de-obra da piscicultura. Fonte: Autor do projeto.
13.7 Receitas
Itens Unidade Quantidade Valor Unitário Valor Total 5000 (peixes) 03 kg de média 14.250,00kg R$ 4,50 R$ 64.125,00 Tabela 16: Referente ao lucro bruto da piscicultura. Fonte: Autor do projeto.
Lembrando que já descontados 5% do valor total, ou seja, 750 kg, e 1% de imposto da comercialização.
13.8 Taxa de Juros de Comercialização
tj(taxadejuros = r(receita� − vj(valordosjuros�
r = R$64.125,00
tj = 1%
tj = 64.125,00 − 1%
tj = 641,25
rf(receitatotal� = receita − tj
64.125,00 − 641,25
rt = R$63.483,75
13.9 Lucro Líquido
LucroLíquido(LL� = Receita(R� − CustosTotais(CT�
LL = 63.483,75 − 12.747,71
LL = 50.736,04
41
13.10 Taxa de Lucratividade
Lucratividade(L� =LucroLíquido(LL�
ReceitaTotal(RT�× 100
L =50.736,04
63.483,75× 100
L = 79,91%
13.11 Taxa de Rentabilidade
TX(TaxadeRentabilidade� =LucroLíquido(LL�
Investimentos(I�× 100
TX =50.736,04
62.273,78× 100
TX = 81,47%
13.12 Taxa de Retorno
TaxadeRetorno(TR� =Investimento(I�
LucroLíquido(LL�
TR =62.273,78
50.736,04
TR = 1,22 Ciclo
42
14. PLANO DE MERCADO
O produto final será o pescado especificadamente o tambaqui (Colossoma
macropomum), sendo este comercializado com peso de 3 kg.
Esta comercialização será para frigoríficos da região, ou ate mesmo atender a outros
estados como o Amazonas. Nesta pode-se afirmar que terá uma concorrência favorável, pois
com a produção aliada a outros produtores poderá adquirir um preço favorável, que satisfaça o
interesse da atividade.
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15. IMPACTOS
Com a implantação deste projeto serão avaliados três impactos de grande
importância.
15.1 Sociais
Com a implantação do PPJ pretende-se mostrar a comunidade como é importante o
licenciamento ambiental da propriedade para o desenvolvimento de uma atividade como a
piscicultura.
E também com a implantação de um projeto destes parâmetros, mostrar que quando
implantado de forma correta só serão colhidos bons resultados.
15.2 Econômico
Como fator econômico pretende-se sempre estar aperfeiçoando a atividade para
aumentar cada vez mais a margem de lucro atividade e propriedade.
15.3 Ambiental
Para a realização da implantação pretende obedecer a legislação ambiental vigente, e
obter o licenciamento ambiental da propriedade com a recuperação das áreas desmatadas da
propriedade.
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16. PLANO DE AÇÃO
16.1 Plano de Ação de Implantação
Atividade Mês Ano Construção dos Viveiros Junho 2012 Construção do Berçário Junho 2012 Proteção dos Aterros Junho 2012 Aquisição dos Equipamentos Junho 2012 Compra da Ração Julho 2012 Análise da Água Agosto 2012 Aquisição dos Alevinos Novembro 2012 Início da Fase de Engorda Novembro 2012 Despesca Setembro 2013 Comercialização Setembro 2013 Tabela 17: Referente ao plano de ação para implantação do PPJ. Fonte: Autor do projeto.
16.2 Plano de Ação da Atividade da Piscicultura a Cada Fase de Engorda
ATIVIDADE S Biometria Alimentação Análise da Água Adubação Correção
Mês Agosto - - X -* - Setembro - - X - - Outubro - - X - - Novembro X* X X - - Dezembro X X X - - Janeiro X X X - - Fevereiro X X X - - Março X X X - - Abril X X X - - Maio X X X - - Junho X X X - - Julho X X X - - Agosto X X X - - Tabela 18: Referente ao plano de ação da atividade do PPJ. Fonte: Autor do projeto.
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17. CONCLUSÃO
Com este trabalho os conhecimentos técnicos do formando teve um grande aumento
na área da piscicultura, que vem demonstrando gradativo aumento e abrindo portas para o
mercado beneficiando os futuros profissionais.
Com a implantação do projeto a renda da família ira ter um aumento relativo que
beneficiara a economia regional por estar abrindo pequenas portas de emprego.
Além dos conhecimentos adquiridos na área da piscicultura também se pode obter
conhecimentos na área de formulação de projetos que para um técnico e essencial.
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18. REFERÊNCIAS
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2011. Disponível em: <http://www.cnpma.embrapa.br/projetos/index.php3?sec=aquic:::27>
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BRASIL, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).: Dados Demográficos de
Mirante da Serra, RO. Não Paginado. Disponível em:
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BR&ie=UTF8&ll=-11.032864,-62.666316&spn=0.021061,0.038581&sll=-10.976246,-
62.795105&sspn=1.348138,2.469177&vpsrc=6&t=k&z=15> Acesso em Setembro de 2011.
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2011.
RASGUIDO, J. E. A.; Criação de Peixes. Serie criação de peixes, Minas Gerais: CPT, 2008.
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19. ANEXOS
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