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Luisa Martinez
Matheus Bragalia
Daniel Ferreira
Gabriel Serrano
Descobrindo clássicos e pré-clássicos
Liceu Salesiano Nossa Senhora AuxiliadoraCampinas - 2010
Luisa Martinez - 20
Matheus Bragalia – 25
Daniel Ferreira – 1
Gabriel Serrano - 6
Descobrindo clássicos e pré-clássicos
Trabalho da 7ªB, Realizado para a disciplina de
Redação, sob orientação da Prof. Cláudia
Liceu Salesiano Nossa Senhora AuxiliadoraCampinas - 2010
ÍNDICE
Introdução......................................................................................41º Capítulo - NOTÍCIA......................................................................5
2º Capítulo - COMPARATIVO CRÍTICO ENTRE AS OBRAS ..............6
3º Capítulo – RESENHA CRÍTICA.....................................................7
Anexos............................................................................................8 a
11
Conclusão.......................................................................................12
Referências Bibliográficas.............................................................13
O verso meu que nego a tiÉ a expressão do meu sarcasmo
Das oliveiras que me cobriram
Em dias de sol...Só pra me manter feliz!
INTRODUÇÃO
Neste trabalho de redação (parte 1) estaremos apresentando alguns conteúdos cobrados para esta atividade, que é do 1º
Capítulo até algumas referências bibliográficas. Entre estes tantos itens, estaremos, em um conjunto de 4 pessoas( fora a resenha ) no qual realizamos as etapas necessárias, algumas juntas, outras
separadas, para depois unirmos. Fizemos tudo isso em volta de um propósito somente, que é o pré-clássico que lemos ‘’Onde fica O
Ateneu’’, baseado na obra de Raul Pompéia, ‘’O Ateneu’’. O objetivo desse trabalho é demonstrar que aprendemos e entendemos tanto
o pré quanto o clássico, através de textos críticos, pesquisas, técnicas de redação entre muitos outros!
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Notícia
PARALELEPÍPEDORio de Janeiro, segunda-feira, 19 de novembro de 1957.
Rio de Janeiro Ano 13 – nº 3098 – R$ 3,90
* Edição *
Empregado de Internato é assassinado sem dó
O estranho homicídio precisará de um dos melhores detetives da cidade para ser esclarecido
Na noite anterior fora recolhido o corpo de Gláucio Neves, criado de Aristarco, o diretor do Internato O Ateneu. Segundo testemunhas, a vítima fora morta com uma barra de ferro e à facadas. Gumercindo Pereira, o autor do crime e jardineiro do internato, simplesmente não nega o crime: ‘’Sim, fui eu’’ afirma. Aristarco, o diretor, mesmo gago de tanto surpreendimento, ‘’soltou’’ algumas palavras: ‘’Não esperava isso de Gumercindo... Ele era simplesmente esplêndido’’ e também completa: ‘’ Perdi meu melhor criado’’. O caso, mesmo sendo testemunhado e assumido pelo autor do crime, será investigado pelo detetive mais experiente e famoso do Rio de Janeiro, e que como de costume, só prefere ser identificado como Mendes: ‘’ Mesmo com o assassino ter sido descoberto, ainda há muito que saber. O mundo da investigação é como um lide jornalístico:
Temos que saber quem, o que, quando, onde, como e por quê’’
disse o detetive, que gosta de seu
trabalho sem apoio policial. O jornal Paralelepípedo regional
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Por ordens policiais, nenhum tipo de empresa informativa teve a permissão de
Comparativo crítico entre as obras
Com a pesquisa individual de cada integrante do grupo, pudemos conhecer um pouco mais sobre as características da época do
clássico, ‘’O Ateneu’’.Primeiramente, vamos começar pela sociedade que abrigava a época do
clássico: a aristocracia. Muito diferente da sociedade atual, a aristocracia, do século XIX, tinha somente considerados aristarcos aqueles de alta classe social, poder político, econômico e esse tipo de coisa. Outra característica
marcante era o jeito próprio de se vestir, frequentar lugares de pessoas do ‘’seu tipo’’. Finalmente, a linguagem era totalmente formal, descendente da
monarquia européia. Expressões quase extintas como fulgurante, crispação, erigindo entre outras expressões estranhas atualmente.
Agora, a sociedade atual.Uma sociedade praticamente sem semelhanças às passadas! Vivemos em um mundo totalmente globalizado, atualizado, moderno, capitalista. Mesmo sendo poucas, as semelhanças com a
aristocracia aparecem: hoje também ocorrem a exclusão, a separação e divisão de certas classes sociais: ricos, classe média, e pobres, que certos tem
direitos exclusivos, mas um superior ao outro.Por mais incrível que pareça, outra semelhança: o próprio modo de se vestir e frequentar certos lugares. Nossa sociedade oficial é subdividia irregularmente por nós mesmos, em diversos estilos, que causam essa diferença: indígenas,
emos, milionários, pobres, patricinhas, hippies entre outros.Finalmente, encontramos uma diferença: a linguagem. Mesmo a formal ainda ser muito usaada, é de um modo diferente: as expressões e palavras são de
acordo com o acordo ortográfico, e também com a pronúncia exata. Raramente as expressões aristocratas aparecem nos nossos dias. Hoje é mais comum a
linguagem informal tanto nos jovens quanto em alguns adultos.
Adaptação para o pré-clássico: Na nossa opinião achamos a adaptação muito boa! Mesmo sendo em uma época diferente ( 100 anos depois em média ), a atual sociedade, Ivan Jaf conseguiu adaptar muito bem cada detalhe de ‘’O
Ateneu’’ na sociedade moderna, alcançando seu objetivo de mostrar e explicar um puco sobre o clásssico que deu origem ao pré. Para a descoberta desse
livro com mais de um século, Ivan usou os mistérios e assuntos não resolvidos do clássico para fazer uma história de investigação, que cobra que cada parte
da obra e mistério sejam analisados, discutidos, mostrados e explicados!!
!
Anexos
Raul Pompéia
Raul D'Ávila Pompéia era filho de Antônio D'Ávila Pompéia e de Rosa Teixeira Pompéia. Foi morar no Rio de Janeiro e estudava no internato do Colégio Abílio, dirigido pelo
educador Abílio César Borges, o barão de Macaúbas.
Passando do ambiente familiar austero e fechado para a vida no internato, recebeu Raul Pompéia um choque profundo no contato com estranhos. Logo se distingue como aluno
aplicado, com o gosto dos estudos e leituras, bom desenhista e caricaturista, que redigia e ilustrava do próprio punho o jornalzinho ´´O Archote``. Em 1879, transferiu-se para o
Colégio Pedro II, para fazer os preparatórios, e onde se projetou como orador e publicou o seu primeiro livro, Uma tragédia no Amazonas (1880).
Em 1881foi estudar direito em São Paulo, quando se engajou nas campanhas abolicionista e republicana. Escreveu em jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro, em geral sob o pseudônimo "Rapp", um dos muitos que adotaria: Pompeu Stell, Raul D., Raulino Palma etc. Ainda em São Paulo publicou, no Jornal do Comercio, as "Canções sem metro", poemas em prosa,
parte das quais foi reunida em volume, de edição póstuma. Também, em folhetins da Gazeta de Notícias,
publicou a novela As jóias da Coroa.
Por ter sido reprovado no 3º ano de direito em São Paulo, foi concluir o curso em Recife (PE), mas nunca exerceu a
advocacia.
Voltou para Rio de Janeiro, em 1885, e dedicou-se ao jornalismo, escrevendo crônicas, folhetins, artigos, contos
e participando da vida boêmia das rodas intelectuais. Escreveu e publicou "O Ateneu", em formato de folhetim,
na "Gazeta de Notícias", mas logo depois, já saiu em formato de livro em 8 de abril de 1888, consagrando-o
definitivamente como escritor.
Pompéia apresenta fortes características na linguagem, devido a seu talento de caricaturista. Seu vocabulário tem grande riqueza plástica e sonora. A princípio, a crítica o julgou pertencente ao Naturalismo, mas as qualidades artísticas mencionadas demonstram
seu compromisso com o Simbolismo.
Rompido com amigos, caluniado em artigo de Luís Murat, sentindo-se desdenhado e abandonado, inclusive dentro do jornal "A Notícia", que não
publicara o artigo de sua colaboração, suicidou-se no dia de Natal de 1895.
A posição de Raul Pompéia na literatura brasileira é controvertida. A princípio a crítica o julgou pertencente ao Naturalismo, mas as qualidades artísticas presentes em sua obra
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fazem-no aproximar-se do Simbolismo, ficando a sua arte como a expressão típica, na literatura brasileira, do estilo impressionista.
Obras: Uma tragédia no Amazonas, novela (1880); As jóias da coroa, novela (1882); Canções sem metro, poemas em prosa (1883); O Ateneu, romance (1888). A obra
completa de Raul Pompéia está reunida em Obras,org. de Afrânio Coutinho, 10 vols. (1981-1984).
Ivan Jaf
Ivan Jaf nasceu em 1957, no Rio de Janeiro. Na juventude, estudou Comunicação e Filosofia e passou alguns anos viajando pela Europa e pela
América Latina.
Atualmente mora no bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, Ivan Jaf já escreveu mais de quarenta livros de ficção, dedicados principalmente ao
público infanto-juvenil.
Também produziu roteiros para histórias em quadrinhos, teatro e cinema, tendo obtido prêmios importantes como o do Sundance Institute ( USA/98 ) de
cinema,e, nas literatura, o prêmio da União Brasileira de Escritores.
Ele é escritor, roteirista, redator e editor brasileiro. Fez faculdade de filosofia e comunicação pela UFRJ, mas não chegou a terminá-las.
Alguns livros de Ivan Jaf
BASTIANA VAI À LUTA (infantil, ed. Memórias Futuras, Rio, 87, 7 edições)
O VALE DA ETERNIDADE (infantil, ed. Memórias Futuras, Rio, 90, prêmio aquisição FNLIJ 93)
TRÊS CONTRA T (juvenil, ed. Scipione, São Paulo, 93) A PONTE PARA O PASSADO (juvenil, ed. Atual, São Paulo, 93, 8
edições) A FLORESTA DOS HOMENS DOIDOS (juvenil, Scipione, São
Paulo, 94) A MONTANHA DOS OSSOS DE DRAGÃO (juvenil, ed. Atual,
São Paulo, 94, 7 edições) BEIJO NA BOCA (juvenil, ed. Moderna, São Paulo, 94, 6 edições, Prêmio Altamente
Recomendável para o Jovem / 94 - Fundação Nacional do Livro) O CERTO É O CONTRÁRIO (infantil, ed. José Olympio, Rio, 94, 6 edições) ATRÁS DO PARAÍSO (juvenil, ed. José Olympio, Rio, 95, 4 edições) A SEMENTE DA PRAÇA (infantil, ed. Jos0é Olympio, Rio, 95) O PODER FLUTUANTE (juvenil, ed. Scipione, São Paulo, 96) O PIRATA MAU QUE PEGOU CUPIM NA PERNA DE PAU (infantil, ed. José Olympio,
Rio, 96) O SUPER TÊNIS (juvenil, ed. Ática, São Paulo, 96, 4 edições) A PRIMEIRA VEZ (juvenil, ed. Moderna, São Paulo, 96, 4 edições) O SUPER SILVA (juvenil, ed. Ática, São Paulo, 97, 2 edições) MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA FAMILIAR (juvenil, ed. Atual, São Paulo, 97, 6
edições) BOCA A BOCA (juvenil, ed. Moderna, São Paulo, 98,) O ROBÔ QUE VIROU GENTE (juvenil, ed. Ática, São Paulo, 99, 2 edições) O VAMPIRO QUE DESCOBRIU O BRASIL (juvenil, ed. Ática, São Paulo, 99, 5
edições) NÃO ESTOU ENTENDENDO NADA (juvenil, ed. Ediouro, São Paulo, 00, 2 edições) A CHAVE DE CASA (juvenil, ed. Atual, São Paulo, 00, Destaque de Humor/ Prêmio
Adolfo Gizen/ União Brasileira dos Escritores, 01)
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AGÜENTA FIRME (juvenil, ed. Ática, São Paulo, 00) AS OUTRAS PESSOAS (novela, Editora do Brasil, São Paulo, 01) A CORTE PORTUGUESA NO RIO DE JANEIRO (juvenil, ed. Ática, São Paulo, 2001)
A INSÔNIA DO VAMPIRO (juvenil, ed. Ática, São Paulo)
Poesia retirada do ‘’O Ateneu’’
"Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta."
Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de criança educada exoticamente na estufa de carinho que é o regímen do amor doméstico; diferente do que se encontra fora, tão diferente,
que parece o poema dos cuidados maternos um artifício sentimental, com a vantagem única de fazer mais sensível a criatura à impressão rude do primeiro
ensinamento, têmpera brusca da vitalidade na influência de um novo clima rigoroso. Lembramo-nos, entretanto, com saudade hipócrita, dos felizes
tempos; como se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, não nos houvesse perseguido outrora, e não viesse de longe a enfiada das decepções
que nos ultrajam.
Eufemismo, os felizes tempos, eufemismo apenas, igual aos outros que nos alimentam, a saudade dos dias que correram como melhores. Bem considerando, a atualidade é a mesma em todas as datas. Feita a
compensação dos desejos que variam, das aspirações que se transformam, alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma base fantástica de
esperanças, a atualidade é uma. Sob a coloração cambiante das horas, um pouco de ouro mais pela manhã, um pouco mais de púrpura ao crepúsculo - a
paisagem é a mesma de cada lado, beirando a estrada da vida.
Eu tinha onze anos.
[...]
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Imagens
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Conclusão
Finalmente, chegamos ao fim de nosso esforço, de nosso belo trabalho, que com certeza valeu a pena!
Com este grande roteiro, pudemos aplicar, acrescentar e aprimorar grande parte de nosso conhecimento: descobrimos um clássico
muito famoso e interessante, nos fazendo aprimorar nossos hábitos culturais e interesses passados, fora o fato de aprimorarmos
também nossas técnicas de leitura lendo o pré-clássico! Também aprimoramos, obviamente, nossas técnicas de redação: novamente criação de um modelo científico, criação de uma notícia de jornal, criação de nossas próprias resenhas e textos críticos, fontes de pesquisas entre tantos outros recursos muito importantes para a
nossa vida!
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Referências Bibliográficas
Raul Pompéia
http://vbookstore.uol.com.br/biografias/raul_pompeia.shtml
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u613.jhtm
http://www.casadobruxo.com.br/poesia/r/raulpbio.htm
http://pt.wikisource.org/wiki/Contos_(Raul_Pomp%C3%A9ia)
http://pt.wikisource.org/wiki/Contos_(Raul_Pomp%C3%A9ia)
Ivan Jaf
JAF, Ivan. Onde fica o Ateneu?. Ed. Ática, 2001.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ivan_Jaf
Imagens
Retiradas do google
http://www.skoob.com.br/img/livros_new/2/45509/ONDE_FICA_O_ATENEU__1251048155P.jpg
http://www.atica.com.br/Images/resenhas/ateneu_rese.jpg
FIM
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Recommended