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Práticas e Consumos Digitais Noticiosos dos Portuguesesem 2016
R E L ATÓ R I O S O B E R C O MMARÇ O 2 0 1 7
ISSN 2182-6722 / www.obercom.pt / obercom@obercom.pt
Observatório da ComunicaçãoPalácio Foz - Praça dos Restauradores1250-187 LisboaPortugal
www.obercom.pt obercom@obercom.pt
Tel.: +351 213 221 319Fax.: +351 213 221 320
FICHA TÉCNICA
TÍTULOPráticas e Consumos Digitais noticiosos dos Portugueses em 2016.
DATA DA EDIÇÃOMarço de 2017
FONTEPortugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST - Agosto 2016.
COORDENAÇÃO CIENTÍFICAGustavo CardosoSandro Mendonça
AUTORIAGustavo CardosoSandro MendonçaJorge VieiraJoão SousaMiguel Paisana
ISSN2182-6722
Este trabalho está licenciado para Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0).
2
Índice
Sumário Executivo ................................................................................................................................................ 6
Análise de Dados .................................................................................................................................................. 8
Perfil sociodemográfico ...................................................................................................................................... 8
Consumo de conteúdos informativos ................................................................................................................... 9
Dispositivos e plataformas utilizados no consumo noticioso online ...................................................................... 21
Práticas online com conteúdos noticiosos .......................................................................................................... 29
Gestão e utilização de newsletters .................................................................................................................... 36
Usos e práticas com ad blocklers e publicidade .................................................................................................. 38
Acesso a conteúdos informativos online ............................................................................................................ 42
Nota Metodológica .............................................................................................................................................. 46
Ficha Técnica ...................................................................................................................................................... 47
3
Índice de Figuras
Figura 1 – Perfil sociodemográfico dos inquiridos .................................................................................................... 8
Figura 2 – Frequência de acesso à Internet ............................................................................................................ 9
Figura 3 – Equipamentos utilizados pelo menos uma vez por semana para aceder à Internet .................................... 9
Figura 4 – Frequência de consumo de notícias ...................................................................................................... 10
Figura 5 - Tipologia de consumidores de notícias .................................................................................................. 10
Figura 6 – Modo de consumo de notícias online .................................................................................................... 11
Figura 7 – Preferência por consumo de notícias .................................................................................................... 11
Figura 8 – Local preferido para consumir notícias .................................................................................................. 12
Figura 9 – Notícias que consome com mais frequência .......................................................................................... 12
Figura 10 – Site favorito para consumir notícias sobre - Última Hora ...................................................................... 13
Figura 11 – Site favorito para consumir notícias sobre – Desporto .......................................................................... 14
Figura 12 – Site favorito para consumir notícias sobre – Política ............................................................................. 15
Figura 13 – Site favorito para consumir notícias sobre – Economia ......................................................................... 16
Figura 14 – Site favorito para consumir notícias sobre - Espetáculos/Artes/Cultura .................................................. 17
Figura 15 – Site favorito para consumir notícias sobre - Celebridades/Artistas ......................................................... 18
Figura 16 – Site favorito para consumir notícias sobre - Saúde e bem-estar ............................................................ 19
Figura 17 – Site favorito para consumir notícias sobre - Lifestyle/Gastronomia/Moda .............................................. 20
Figura 18 – Site favorito para consumir notícias sobre – Tecnologia ....................................................................... 21
Figura 19 – Equipamentos utilizados para consumir notícias online ........................................................................ 22
Figura 20 - Equipamento utilizado durante mais tempo para consumir notícias online ............................................. 22
Figura 21 - Segundo equipamento utilizado mais tempo para consumir notícias na Internet .................................... 23
Figura 22 – Utilização de mais do que um equipamento para consumir notícias em sites de informação ................... 23
Figura 23 - Consumo de notícias na Internet ........................................................................................................ 24
Figura 24 - Avaliação dos sites de notícias ............................................................................................................ 25
Figura 25 - Preferem ver notícias ......................................................................................................................... 25
Figura 26 - Têm Apps de sites portugueses instaladas no smartphone.................................................................... 26
Figura 27 - Utilizam Apps de sites portugueses no smartphone .............................................................................. 26
Figura 28 - Apps utilizadas para consumir notícias no Smartphone ......................................................................... 27
Figura 29 – Preferência para consumo de notícias no smartphone.......................................................................... 27
Figura 30 – Preferência para consumo de notícias no computador ......................................................................... 28
Figura 31 – Instalação de sistema de notificação de notícias .................................................................................. 28
4
Figura 32 - Equipamentos com sistema de notificação instalado ............................................................................. 28
Figura 33 - Sistemas de notificação (Grau de concordância) .................................................................................. 29
Figura 34 - Redes sociais utilizadas para consumir notícias (2 a 3 vezes por semana) .............................................. 29
Figura 35 - Tipo de notícias que consome com maior frequência ............................................................................ 30
Figura 36 – Razões para ler notícias no Facebook ................................................................................................. 30
Figura 37 - Antes de consumir notícias no Facebook ............................................................................................. 31
Figura 38 - Para além das notícias consumidas no Facebook .................................................................................. 31
Figura 39 - Verifica a origem da notícia quando consome notícias no Facebook ...................................................... 32
Figura 40 - Importância dada à fonte das notícias que consome no Facebook ......................................................... 32
Figura 41 - Fontes de informação mais credíveis ................................................................................................... 32
Figura 42 – Partilha de post/comentário nas redes sociais ..................................................................................... 33
Figura 43 - Partilha e/ou comentário de notícias em sites de informação ................................................................ 33
Figura 44 – Preferência por partilhas/comentários ................................................................................................. 34
Figura 45 – Preferência por partilhas/comentários em sites de informação ............................................................. 34
Figura 46 - Preferência por partilhas/comentários em redes sociais ........................................................................ 35
Figura 47 - Indiferença pelo local de partilhas/comentários.................................................................................... 35
Figura 48 - Não se sente à vontade em fazer partilhas/comentários ....................................................................... 36
Figura 49 - Subscrição de newsletters de sites de informação ................................................................................ 36
Figura 50 - Sites onde subscrevem newsletters ..................................................................................................... 37
Figura 51 - Utilidade das newsletters .................................................................................................................... 37
Figura 52 - Têm sistema de bloqueio de publicidade (ad blocklers) ........................................................................ 38
Figura 53 - Equipamentos com ad blocklers .......................................................................................................... 38
Figura 54 - Principal razão de bloqueio de publicidade ........................................................................................... 39
Figura 55 - Posição relativa a vídeos publicitários de arranque automático .............................................................. 39
Figura 56 - Posição relativa a vídeos publicitários de arranque automático com som ............................................... 39
Figura 57 - Preferência na apresentação da publicidade ........................................................................................ 40
Figura 58 – Preferência por anúncios ................................................................................................................... 40
Figura 59 – Preferência no que concerne à venda de publicidade ........................................................................... 41
Figura 60 – Pagamento por conteúdos informativos .............................................................................................. 41
Figura 61 - Necessidade de registo para aceder a conteúdos dos sites preferidos .................................................... 42
Figura 62 – Consumo de notícias (uma vez por semana) em sites de informação .................................................... 42
Figura 63 – Hábito de ler/ver notícias ................................................................................................................... 43
Figura 64 – Consumo de notícias (uma vez por semana) em sites de informação .................................................... 43
5
Figura 65 - Utilização de Apps de sites portugueses para consumo de notícias no smartphone ................................ 44
Figura 66 - Tem sistema de notificação instalado .................................................................................................. 44
Figura 67 – Consumo de notícias (um vez por semana) ......................................................................................... 44
Figura 68 - Partilha/comentários em sites de informação e/ou redes sociais ........................................................... 45
6
Sumário Executivo
Natureza do Estudo: Este relatório resulta de uma análise realizada pelo Obercom - Observatório da Comunicação,
aos dados recolhidos no âmbito do estudo de opinião “Portugal Digital. Estudos de hábitos digitais”, desenvolvido pela
SAPO em colaboração com a MARKTEST. Este estudo tem uma amostra constituída por 536 utilizadores de internet. A
aplicação do questionário (de auto-preenchimento) foi feita através do sistema CAWI (Computer Assisted Web Interview), entre 3 de maio e 12 de agosto de 2016. O guião do questionário tem no total 260 variáveis, que foram posteriormente objeto de reagrupamento para os devidos efeitos de tratamento estatístico.
Objetivos do Estudo: O propósito deste inquérito é a) perceber dinâmicas de consumo de conteúdos informativos;
b) conhecer a diversidade de dispositivos e plataformas utilizadas no consumo informativo; c) identificar práticas
online com conteúdos noticiosos; d) compreender a gestão e utilização de newsletters; e) captar os usos e práticas
com ad blocklers; f) conhecer as perceções relativas à publicidade online; g) apreender como se processa o acesso a
conteúdos informativos online.
Abordagem do Estudo: O presente documento resulta de uma análise descritiva dos dados do mencionado
questionário online, tendo horizontes primordialmente expositivos da informação recolhida.
O atual exercício analítico abordará em primeiro lugar os dados sociodemográficos relativos aos internautas que
constituem a amostra. Nestes, são incluídos o género, idade e residência. Na segunda secção procurar-se-á perceber
a intensidade de uso de Internet, os equipamentos mais utilizados nesta tarefa, bem como a frequência e preferências de consumo de notícias online. Para finalizar esta secção são apresentados os dados relativos aos sites favoritos para aceder a conteúdos informativos. Na terceira secção far-se-á a exposição e análise dos equipamentos
utilizados no consumo de notícias online. Pede-se ainda a avaliação à luz de vários critérios, dos diferentes sites de
notícias. Na parte final desta secção abordar-se-á o uso de aplicações de notícias no smartphone ainda os sistemas de
notificação e uso de redes sociais para consumo noticioso. Numa quarta secção abordar-se-ão os consumos
informativos em contexto de redes sociais, para tal, toma-se como referência o Facebook. Para aprofundamento serão
consideradas práticas como partilha e/ou comentários neste tipo de plataformas e que envolvam notícias. A quinta
secção centra-se uma pequena bateria de questões relacionadas com uso de newsletters. Na secção seguinte,
procurar-se-ão avaliar as práticas relacionadas com ad blocklers por parte dos internautas portugueses, bem como as questões associadas à publicidade ao modo como esta poderá ser gerida nas diferentes plataformas online a
acompanhar os conteúdos informativos. Finalmente, procurar-se-á perceber como se processa o acesso a conteúdos
noticiosos em sites e plataformas de notícias.
Foco do Estudo: Os dados a seguir apresentados não pretendem esgotar a abordagem da realidade relativa ao
consumo de conteúdos noticiosos online. O foco do presente estudo empírico tem como fundamental horizonte a criação de uma imagem geral no que concerne a consumo de notícias em plataformas online. Deste modo, o critério
de seleção dos inquiridos incidiu em “cibernautas” portugueses com 18 e mais anos, que utilizam a Internet mais do
que 1 vez por semana.
7
Síntese dos principais resultados a reter:
1º O perfil de utilizador reproduz em traços largos, o perfil maioritariamente masculino do acesso e uso de internet em Portugal em 2016;
2º No que concerne ao acesso a conteúdos informativos de desporto, política e economia verifica-se que são os sites da imprensa de referência (por exemplo Expresso e Público) mais declarados;
3º A relevância, no que diz respeito aos acesso, do portal de notícias da SAPO é transversal à maioria das temáticas;
4º Marcas como a SAPO e Facebook apresentam-se no topo das preferências dos internautas portugueses nas temáticas como “celebridades/artistas”, “saúde e bem-estar” e “lifestyle/gastronomia/moda”;
5º Quase metade (42,7%) dos internautas inquiridos foram categorizados como sendo “heavy news consumer”;
6º O dispositivo principal para aceder a notícias online é ainda o computador, seguido muito próximo do smartphone, sendo que o smartphone lidera as preferências enquanto segundo dispositivo neste tipo de tarefa;
7º Quase metade dos internautas utiliza mais de um dispositivo no acesso a conteúdos noticiosos online, neste âmbito os dispositivos mais utilizados são o computador, seguido do smartphone, sendo que o segundo dispositivo mais utilizado é o smartphone;
8º De um modo geral os internautas portugueses consideram os sites de notícias de fácil navegação, admitem que existem elementos distintivos entre eles e consideram-nos bem organizados;
9º Apenas menos de um quinto de internautas mencionou ter utilizado e/ou instalado qualquer aplicação de sites portugueses no smartphone;
10º Os internautas preferem ir descendo na página, seja em computador ou smartphone, quando toca à leitura de notícias online;
11º Os sistemas de notificação são, na maior parte dos seus aspectos, entendidos como um fator de distração e dispersão relativamente a outras tarefas;
12º O Facebook é a grande rede social para consumo de notícias online entre os internautas portugueses;
13º A partilha ou comentário relacionados com conteúdos informativos é um elemento distintivo para cerca de um terço dos internautas, sendo que a grande maioria destas partilhas e comentários é feita em redes sociais, sendo a facilidade, rapidez e proximidade dos amigos as maiores razões para esta prática;
14º A subscrição de newsletters é feita por um quarto dos internautas. No entanto, existe uma grande divisão de opiniões em relação à sua utilidade;
15º São maioritários aqueles que afirmam não ter instalado um software de bloqueio de publicidade. Os que têm essa prática fazem-no na maioria das vezes no computador - argumentando o incómodo que provoca a publicidade;
16º Existe um consenso relativamente ao incómodo que geram os vídeos de arranque automático com teores publicitários. A publicidade mais aceite é aquela que surja associada ao conteúdo acedido e que seja fixa;
17º A maioria dos internautas não está disponível para pagar por conteúdos noticiosos online, mas admite a possibilidade de um registo prévio para aceder a sites de notícias;
18º As notícias mais pesquisadas em Portugal são as com origem nos temas de “última hora”, “desporto” e “política”;
19º A maioria dos internautas (quase dois terços) assume que faz partilha e comentários em sites de informação e/ou redes sociais.
8
Análise de Dados
O atual exercício, tendo horizontes expositivos, vai ser fiel ao guião que conduziu os inquiridos ao longo das diversas
questões que o constituiu. Nesse sentido, a sequenciação dos dados inicia com o esboço do perfil sociodemográfico,
com recurso às variáveis sexo, idade e local de residência. Nesta linha, seguir-se-á uma primeira bateria de questões
que servem sobretudo para aferir com que intensidade é feita o consumo de conteúdos informativos em contexto
digital. Em seguida abordar-se-á o conjunto de dispositivos e plataformas que dão corpo ao consumo informativo online. Numa quarta secção far-se-á uma descrição das práticas online que envolvem conteúdos noticiosos. Terá
ainda lugar um espaço para abordar os dados obtidos acerca da gestão e utilização de newsletters. Uma problemática
emergente e que carece de maior profundidade é o crescente uso de softwares de bloqueio de publicidade online.
Uma relevante questão será objeto de exposição. Finalmente, centrar-se-á a atenção no acesso a conteúdos
informativos online.
Perfil sociodemográfico
O perfil sociodemográfico dos inquiridos que constituem a amostra tende a não seguir, grosso modo, os traços
caracterizadores da população portuguesa em geral. Nesse sentido, a proporção de inquiridos do sexo masculino
(52,6%) e feminino (47,4%) está aquilo que poderíamos dizer: “invertida”.1 No que concerne à distribuição etária, de
registar, em traços gerais, o facto de ser uma amostra relativamente jovem, comparativamente à população portuguesa em geral.2 Do ponto de vista da geografia de residência ter-se-á de sublinhar a proeminência da região
designada por Grande Lisboa com quase um quarto dos inquiridos (24,4%). Este perfil indicia corresponder à maior
proporção de utilizadores de internet entre o grupo masculino e os mais jovens.3
Figura 1 – Perfil sociodemográfico dos inquiridos
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Género n= 536; Idade n=536; Residência n=536). Edição: OberCom.
1 Consultar os dados gerais da população portuguesa referentes aos Censos de 2011: http://www.pordata.pt/DB/Portugal/Ambiente+de+Consulta/Tabela 2 Consultar os dados gerais da população portuguesa referentes aos Censos de 2011: http://www.pordata.pt/Portugal/Popula%C3%A7%C3%A3o+residente+segundo+os+Censos+total+e+por+grandes+grupos+et%C3%A1rios-512 3 Consultar os dados gerais referentes à utilização de internet pela população portuguesa acessíveis na Pordata: http://www.pordata.pt/Portugal/Indiv%C3%ADduos+com+16+e+mais+anos+que+utilizam+computador+e+Internet+em+percentagem+do+total+de+indiv%C3%ADduos+por+sexo-1142
11,8%12,3%
16,8%16,8%
17,9%24,4%
14,0%24,8%
26,1%17,2%
10,6%7,3%
52,6%47,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Grande PortoSul
Litoral CentroInterior Norte
Litoral NorteGrande Lisboa
15-24 anos25-34 anos35-44 anos45-54 anos55-64 anos
> 64 anos
MasculinoFeminino
9
Consumo de conteúdos informativos
Uma primeira questão tinha como objetivo tipificar os utilizadores de internet mediante a frequência com que o
fazem. Nesta medida, os dados da figura seguinte são claros: 99,1% dizem fazê-lo “todos os dias ou quase todos os
dias”.
Figura 2 – Frequência de acesso à Internet
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
O computador é ainda o dispositivo que maior consenso reúne na hora de aceder à internet com um registo superior a noventa por cento (94,4%). O smartphone com 83% destaca-se dos restantes, nomeadamente do tablet com
40,3%. Os restantes dispositivos têm valores bastante reduzidos, não alcançando os dois dígitos.
Figura 3 – Equipamentos utilizados pelo menos uma vez por semana para aceder à Internet
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom (respostas múltipla).
A digitalização das comunicações do jornalismo acarretou um conjunto diversificado de transformações, uma das
quais é a intensificação do consumo noticioso. Este agora não se limita ao acesso e leitura dos jornais impressos. É
atualmente uma tarefa que se faz várias vezes por dia. Para a maioria dos inquiridos é uma tarefa rotineira que
envolve duas a cinco vezes por dia de consulta, pelo menos, o que não deixa de ser notável. A contribuir para este
cenário está a existência dos sites de cada publicação, mas sobretudo as redes sociais, que indiciam ter tido uma
influência intensificadora em todo este processo.
99,1%
0,9%
Todos ou quase todos os dias
2 a 3 vezes por semana
94,4%
83,0%
40,3%
7,6%3,7% 1,7%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Computador Smartphone Tablet Televisor SmartTV Consola de Jogos Ipod
10
Figura 4 – Frequência de consumo de notícias
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Sites de informação n= 536; Redes sociais n=536; Independentemente do tipo de site n=536). Edição: OberCom.
Procedeu-se a uma categorização dos inquiridos mediante a intensidade de consumo de notícias online. A maior
proporção de 42,7% considera-se “heavy news consumer”, já os “medium news consumer” ficam-se pelos 31,2%.
Figura 5 - Tipologia de consumidores de notícias
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom. Nesta questão em particular foram considerados os dados apresentados na questão anterior (cf. Figura 4). Deste modo, na categoria “heavy news consumer” foram agregados todos aqueles que declaram consumir notícias online seis ou mais vezes por dia; nos “medium news consumer” são reunidos aqueles que dizem aceder a conteúdos informativos entre duas a cinco vezes por dia; finalmente os “light news consumer” acedem a este tipo de conteúdos até uma vez por dia.
As redes sociais online (80,2%) confirmam a sua proeminência entre os portugueses, no modo como acedem a
conteúdos informativos, registo que é apenas suplantado pelos “sites portugueses” com 90,3%. Nota ainda para os
registos de “sites estrangeiros” (32,8%) e “vídeos produzidos em Portugal” (32,5%) com quase um terço dos
respondentes.
16,8%11,8%
35,8%
19,8%
9,3%1,9% 2,4% 2,2% 0,0% 0,0%
16,0%11,9%
30,0%
14,2%8,0%
3,2% 2,8%7,3%
0,0% 0,0%
25,2%17,5%
31,2%
14,9%6,9%
0,7% 0,0% 0,0% 0,0%3,5%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
11 ou maisvezes por dia
6 a 10 vezespor dia
2 a 5 vezespor dia
1 vez por dia Várias vezespor semana
1 vez porsemana
Pelo menos1 vez por
mês
Maisraramente
Inferior a 1vez porsemana
Nunca
Sites de informação Redes sociais Independentemente do tipo de site
26,1%
31,2%
42,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Light news consumer
Medium news consumer
Heavy news consumer
11
Figura 6 – Modo de consumo de notícias online
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Em sites portugueses n= 536; Em redes sociais n=536; Em sites estrangeiros n=536; Em vídeos produzidos em Portugal n=536; Em vídeos, em sites estrangeiros n=536). Edição: OberCom.
O tradicional modelo de apresentação de conteúdos noticiosos, em corpo de texto, parece continuar a ser o preferido
pelos internautas portugueses inquiridos. Cifra-se em 88,6% os que preferem o texto como suporte noticioso, não
chegando aos dois dígitos o modelo audiovisual (7,1%).
Figura 7 – Preferência por consumo de notícias
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Os sites de órgãos de comunicação social reúnem a preferência de sensivelmente dois terços (66,6%) dos inquiridos. As redes sociais não chegam a um terço (29,1%) do total dos internautas que constituem a amostra.
12,1%
32,5%
32,8%
80,2%
90,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Em vídeos, em sites estrangeiros
Em vídeos produzidos em Portugal
Em sites estrangeiros
Em redes sociais
Em sites portugueses
88,6%
7,1%4,3%
Em texto
Em vídeo
Ns/Nr
12
Figura 8 – Local preferido para consumir notícias
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
As plataformas online indiciam ser um “terreno” fértil para o consumo de notícias tidas como de “última hora”, pelo
menos essa parece ser preferência para uma larga maioria de 78,7%. As restantes temáticas não superam os 50%
dos inquiridos. Próximas deste registo ficam o “desporto” (49,4%), “política” (48,1%), “economia” (44,6%),
“tecnologia” (44,2%). “celebridades/artistas” e “lifestyle/gastronomia/moda” ficam-se pelos 20,3% e 30%
respetivamente.
Figura 9 – Notícias que consome com mais frequência
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Última hora n=536; Desporto n=536; Política n=536; Economia n=536; Tecnologia n=536; Saúde e bem-estar n=536; Espetáculo/Artes/Cultura n=536; lifestyle/Gastronomia/Moda n=536; Celebridades/Artistas n=536). Edição: OberCom.
Neste âmbito, procurava-se saber quais as preferências dos internautas relativamente aos sites a que recorrem para
consultar conteúdos informativos dos mais diversos tipos de temáticas. Em termos de notícias ditas de “última hora” o
destaque vai para o portal noticioso SAPO e Notícias ao Minuto, com respetivamente 14,7% E 11,2%.
66,6%
29,1%
4,3%
Em sites
Nas redes sociais
Ns/Nr
20,3%
30,0%
37,9%
38,6%
44,2%
44,6%
48,1%
49,4%
78,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Celebridades / Artistas
Lifestyle / Gastronomia / Moda
Espectáculos / Artes / Cultura
Saúde e bem-estar
Tecnologia
Economia
Política
Desporto
Última hora
13
Figura 10 – Site favorito para consumir notícias sobre - Última Hora
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
No que concerne ao acesso à atualidade desportiva, o site do jornal diário A Bola com 12,7% lidera o acesso a esta
tipologia de conteúdos informativos. Na segunda posição encontra-se o portal noticioso SAPO com 8,8%, sendo o top
três completo com o Record com 5,4%.
3,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%
0,4%0,6%0,7%0,7%
0,9%0,9%
1,1%1,1%
1,9%1,9%1,9%
2,4%2,6%
3,0%3,5%
3,7%5,6%
6,2%7,8%
11,2%14,7%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16%
Não tem preferido/usa váriosAeiou
Diário DigitalSábado
E-KonomistaBlitz
Buzz (rtp)CMTV
SolTSF
TVI24IOLTVI
RTPSIC
ExpressoMSN
Google NewsOutros sites
Diário de NotíciasSIC Notícias
FacebookObservador
Correio da ManhãPúblico
Jornal de NotíciasNotícias ao minuto
SAPO
14
Figura 11 – Site favorito para consumir notícias sobre – Desporto
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
O jornal Público com um total de 9% é a publicação lidera os acessos a conteúdos informativos de âmbito político. O
SAPO e o Expresso na casa dos 6% (6,9% e 6,7%) completam o grupo das plataformas online com maior número de
acessos.
1,7%0,0%0,0%
0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%
0,4%0,4%0,4%
0,6%0,6%0,7%0,7%0,7%0,7%
1,1%1,1%
2,1%2,4%
3,0%4,1%
5,4%8,8%
12,7%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14%
Não tem preferido/usa váriosDiário Digital
SábadoAeiou
ExpressoRTPSICTVI
SIC NotíciasSAPO Lifestyle
Diário de NotíciasJornal de Notícias
PúblicoRádio Renascença
ObservadorCorreio da Manhã
Notícias ao minutoGoogle News
IOLMSN
FacebookZero Zero
Mais FutebolOutros sites
O JogoRecord
SAPOA Bola
15
Figura 12 – Site favorito para consumir notícias sobre – Política
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Nos acessos a conteúdos de índole económico o site do Económico, SAPO e Jornal de Negócios completam os lugares
cimeiros, com respetivamente 13,1%, 6% e 5,4%.
1,5%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%
0,4%0,4%
0,6%0,6%0,7%
0,9%0,9%0,9%
1,1%1,3%1,3%
1,5%1,7%
1,9%2,1%
2,8%3,7%
6,7%6,9%
9,0%
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
Não tem preferido/usa váriosAeiou
SolSICTVI
Dinheiro VivoTSF
Jornal de NegóciosVisãoTVI24
EconómicoGoogle News
IOLSIC Notícias
MSNCorreio da Manhã
RTPNotícias ao minuto
FacebookJornal de Notícias
Outros sitesDiário de Notícias
ObservadorExpresso
SAPOPúblico
16
Figura 13 – Site favorito para consumir notícias sobre – Economia
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Em termos de notícias de âmbito dos “espetáculos/artes/cultura” são o portal SAPO e Público são aqueles com
maiores valores de acessos e consultas, registando respetivamente 7,5%. Nota ainda para o registo de 6,9% para os
“outros sites”.
1,1%0,2%0,2%
0,4%0,4%0,4%
0,6%0,6%0,6%0,6%0,7%0,7%0,7%
0,9%0,9%
1,1%1,3%
2,4%2,8%
3,2%5,4%
6,0%13,1%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14%
Não tem preferido/usa váriosAeiouDeco
Correio da ManhãRTP
E-KonomistaIOL
SIC NotíciasTVI24
FacebookMSN
Google NewsDinheiro Vivo
Diário de NotíciasObservador
Notícias ao minutoOutros sites
Jornal de NotíciasExpresso
PúblicoJornal de Negócios
SAPOEconómico
17
Figura 14 – Site favorito para consumir notícias sobre - Espetáculos/Artes/Cultura
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Nesta linha, procurou-se saber quais os sites mais utilizados no acesso a conteúdos informativos que se foquem em
“celebridades/artistas”. Mais uma vez, o portal SAPO com 3,4% lidera este ranking, secundado pelo Facebook e
outros sites com respetivamente 3% e 2,2%.
1,3%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%
0,4%0,6%0,6%
0,7%0,7%0,7%0,7%0,7%
0,9%0,9%0,9%
1,3%1,5%
3,9%5,6%
6,9%7,5%
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%
Não tem preferido/usa váriosDiário de Notícias
SábadoRTPSICTVI
TVI24Youtube
SIC NotíciasNIT (New in town)
ObservadorExpresso
Notícias ao minutoFnac
GulbenkianTicketline
Correio da ManhãMSN
Google NewsBlitz
Jornal de NotíciasFacebook
PúblicoOutros sites
SAPO
18
Figura 15 – Site favorito para consumir notícias sobre - Celebridades/Artistas
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Em termos de “saúde e bem-estar” os sites mais pesquisados para aceder a informação são exatamente os mesmo da
temática anterior (“celebridades/artistas”), invertendo apenas a posição entre “outros sites” com 5,4% e Facebook
3,7%. Mais uma vez, o SAPO lidera, neste caso com 9,3%.
1,1%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%
0,4%0,4%0,4%0,4%
0,6%0,6%
1,1%2,1%
2,2%2,2%
3,0%3,4%
0% 1% 1% 2% 2% 3% 3% 4% 4%
Não tem preferido/usa váriosDiário de Notícias
ExpressoSábado
RTPSIC Notícias
MTVDelas
ObservadorBuzz (rtp)
Jornal de NotíciasTVI24CMTV
Nova GenteNotícias ao minuto
DioguinhoMSN
CarasCorreio da Manhã
Outros sitesFacebook
SAPO
19
Figura 16 – Site favorito para consumir notícias sobre - Saúde e bem-estar
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Na linha das duas anteriores temáticas, também no que se refere a conteúdos informativos designados como
“lifestyle/gastronomia/moda” verifica-se que o portal da SAPO lidera com 7,5%, outros sites com 4,3% e Facebook
com 3%. Os outros sites registam valores inferiores a 2,5%.
2,4%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%
0,4%0,4%0,4%
0,6%0,6%0,6%0,6%0,7%0,7%0,7%
0,9%0,9%0,9%
1,1%1,7%
2,2%2,2%
3,7%5,4%
9,3%
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
Não tem preferido/usa váriosAeiou
Diário DigitalVisão
RTPTSF
CMTVNIT (New in town)
YoutubeSábado
IOLObservador
Diário de NotíciasJornal de Notícias
SIC NotíciasDeco
PúblicoMen´s Health
DelasCorreio da Manhã
Notícias ao minutoGoogle News
ExpressoSAPO Lifestyle
MSNSaúde e Bem Estar
FacebookOutros sites
SAPO
20
Figura 17 – Site favorito para consumir notícias sobre - Lifestyle/Gastronomia/Moda
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Finalmente, no que se refere a conteúdos noticiosos que abordam o desenvolvimento de “tecnologia” o domínio do
portal SAPO (6,3%) é quebrado pelo Pplware4 com 6,9%. Na casa dos 6% ainda está o registo que agrega os “outros
sites”.
4 Refira-se que este é alojado pela SAPO.
1,5%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%
0,4%0,6%0,6%0,6%0,6%0,6%0,6%
0,7%0,9%0,9%0,9%0,9%
1,1%2,4%
3,0%4,3%
7,5%
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%
Não tem preferido/usa váriosDiário de NotíciasJornal de Notícias
VisãoSIC Notícias
TVI24Nova Gente
Saúde e Bem EstarBuzz (rtp)
Men´s HealthCorreio da Manhã
ExpressoYoutube
CarasDelas
Vogue (portuguesa)Google News
Notícias ao minutoPúblico
NIT (New in town)Observador
MSNSAPO Lifestyle
FacebookOutros sites
SAPO
21
Figura 18 – Site favorito para consumir notícias sobre – Tecnologia
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Dispositivos e plataformas utilizados no consumo noticioso online
Na secção que agora se inicia abordar-se-ão questões relacionadas com o uso de dispositivos e plataformas
envolvidas no consumo de conteúdos informativos online. Deste modo, procurou-se saber quais os equipamentos
mais utilizados entre os internautas portugueses no acesso a notícias em plataformas digitais. O computador (70,3%) mantem a preferência dos portugueses, contudo, 61,6% declara utilizar o smartphone no seu quotidiano, isto é, são
já quase dois terços os internautas portugueses que mencionam aceder a notícias online a partir do seu smartphone.
1,9%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%
0,4%0,4%0,4%
0,6%0,6%0,6%0,6%0,6%
0,7%0,7%0,7%
0,9%0,9%
1,3%1,3%1,3%
2,2%2,4%
2,6%6,0%
6,3%6,9%
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%
Não tem preferido/usa váriosCorreio da ManhãDiário de Notícias
SábadoVisãoTVI24
NIT (New in town)Deco
ObservadorRTPSIC
TecmundoNotícias ao minuto
SIC NotíciasExame
PC-GuiaYoutubePúblico
IOLFnac
ExpressoJornal de Notícias
MSNGoogle News
Tecnologia.com.ptSAPO TekFacebook
Exame InformáticaOutros sites
SAPOPplware
22
Figura 19 – Equipamentos utilizados para consumir notícias online
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Computador n=536; Smartphone n=536; Tablet n=536). Edição: OberCom.
Questionados acerca de qual o equipamento que manuseia mais tempo, aquando do consumo de informação, o
computador é o preferido pela maioria (53,5%). Grosso modo, o smartphone é o preferido para pouco mais de um
terço dos internautas inquiridos (36,6%). Nota final para o tablet que se cifra nos 5,6%.
Figura 20 - Equipamento utilizado durante mais tempo para consumir notícias online
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Na esteira da questão anterior, o smartphone (22,8%) é o segundo equipamento mais utilizado pelos internautas para aceder a conteúdos informativos online.
70,3%61,6%
20,5%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Computador Smartphone Tablet
53,5%
36,6%
5,6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Computador Smartphone Tablet
23
Figura 21 - Segundo equipamento utilizado mais tempo para consumir notícias na Internet
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
É relativamente equilibrado o número daqueles que dizem utilizar no seu dia-a-dia uma pluralidade de equipamentos (47%) para consumir notícias e aqueles que dizem não o fazer (53%).
Figura 22 – Utilização de mais do que um equipamento para consumir notícias em sites de informação
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Na figura 23 são apresentados os dados relativos ao período do dia em que se acede à internet para consumir
conteúdos noticiosos e respetivos dispositivos utilizados. Nesta medida, dever-se-á sublinhar que é ao serão que
existe maior proporção de internautas a acederem a conteúdos informativos (maior tamanho da barra horizontal com
valores acumulados), com mais de 80% a dizer que o faz com algum dos três dispositivos.
14,9%22,8%
9,3%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Computador Smartphone Tablet
47,0%
53,0%
Sim
Não
24
Figura 23 - Consumo de notícias na Internet
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (De manhã cedo n=536; A meio da manhã n=536; À hora de almoço n=536; Durante a tarde n=536; Ao final da tarde n=536; À hora de jantar n=536; Ao serão n=536; Durante a madrugada). Edição: OberCom.
De forma a obter uma imagem da perceção dos utilizadores têm dos diversos sites de notícias, contruiu-se uma
bateria de questões que sintetizam um diversificado conjunto de critérios. Na figura 22 pode-se reparar que apenas
21,1% dos inquiridos concordar com a ideia de que a informação está mal organizada. Para 53,5% existem fatores distintivos entre os diversos sites de notícias. Um factor decisivo nas sociedades atuais e em particular na “ferocidade
temporal” que está impregnada no mundo digital é a rapidez, nesta medida, 85,1% concorda que os sites de
informação na sua generalidade, são de acesso rápido. Nesta linha, 92,7% concorda que é fácil encontrar
determinada notícia nestes sites.
15,7%
40,5%
22,2%
39,4%
27,1%
14,9%
37,3%
7,5%
39,0%
20,5%
41,4%
20,0%
34,0%
17,7%
32,1%
10,6%
6,0%
3,0%
4,9%
3,5%
9,1%
6,9%
14,2%
3,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
De manhã cedo
A meio da manhã
À hora de almoço
Durante a tarde
Ao final da tarde
À hora de jantar
Ao serão
Durante a madrugada
Computador Smartphone Tablet
25
Figura 24 - Avaliação dos sites de notícias
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (É fácil procurar notícias n=536; A informação disponibilizada é de fraca qualidade n=536; Os sites são fáceis de usar n=536; Os sites são pouco apelativos n=536; Não me incomoda carregar no botão “ler mais” para ler a notícia n=536; Os sites são pouco atrativos n=536; O acesso às notícias é rápido n=536; Não consigo encontrar notícias interessantes; As notícias são todas iguais, independentemente do site n=536; A informação está mal organizada n=536). Edição: OberCom.
De uma forma clara a preferência para ver notícias recai em sites de publishers com 58,4%. Aproximadamente um
terço (37,3%) opta por sites agregadores de notícias.
Figura 25 - Preferem ver notícias
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
É inferior a um quinto do total de inquiridos aqueles que declaram ter instalada alguma aplicação de sites portugueses no smartphone, são mais precisamente 17,5% aqueles que dizem ter esse software instalado no seu dispositivo.
0,0%
5,4%
0,4%
6,3%
11,0%
5,4%
0,2%
10,8%
6,7%
7,1%
3,0%
65,9%
5,4%
63,6%
21,1%
67,4%
10,4%72,4%
46,8%
67,5%
52,6%
21,6%
66,8%
22,2%
43,3%
20,9%
69,4%
11,2%
36,2%
20,0%
40,1%
2,8%
23,1%
3,5%
20,3%
2,1%
15,7%
1,3%
6,0%
1,1%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
É fácil procurar notícias
A informação disponibilizada é de fraca qualidade
Os sites são fáceis de usar
Os sites são pouco apelativos
Não me incomoda carregar no botão “LER MAIS” para ler a notícia toda
Os sites são pouco atractivos
O acesso às notícias é rápido
Não consigo encontrar notícias interessantes
As notícias são todas iguais, independentemente do site
A informação está mal organizada
1 - Discordo totalmente 2 - Discordo 3 - Concordo 4 - Concordo totalmente
58,4%
37,3%
3,0%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Sites de publishers Agregadores de notícias Ns/Nr
26
Figura 26 - Têm Apps de sites portugueses instaladas no smartphone
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Apenas 14,7% dos internautas objeto de inquirição refere ter utilizado aplicações de sites portugueses no
smartphone.
Figura 27 - Utilizam Apps de sites portugueses no smartphone
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
No topo da lista das aplicações de notícias que são utilizadas pelos internautas está o portal SAPO com 4,7%, do
Expresso 2,8% e Público 2,4%. Nota ainda para as aplicações de Observador e Jornal de Notícias com respetivamente
2,1%. As restantes aplicações não vão além do 1,5%.
17,5%
41,0%
0,6%0%
10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Sim Não Ns/Nr
14,7%
46,3%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Sim Não
27
Figura 28 - Apps utilizadas para consumir notícias no Smartphone
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Um outro aspeto bastante relevante é a navegabilidade, ou por outras palavras, a facilidade com que a leitura ou
mais genericamente, o acesso ao conteúdo informativo se processa. Assim, 50,9% menciona preferir “descer na
página, deslizando o dedo”. Apenas 10,1% diz preferir “usar um botão “ler mais” ou “página seguinte”.
Figura 29 – Preferência para consumo de notícias no smartphone
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
No que toca às preferências para o consumo de notícias no computador estas concentram-se, tal como para o smartphone, na opção “ir descendo na página” com 53,5%.
0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%
0,4%0,4%0,4%0,4%0,4%
0,6%0,6%
0,7%0,7%
1,1%1,5%1,5%
2,1%2,1%
2,2%2,4%
2,8%4,7%
0% 1% 1% 2% 2% 3% 3% 4% 4% 5% 5%
Não respondeSábado
IOLRTP
TVI24Económico
Jornal de NegóciosVisão
Google NewsMais Futebol
SIC NotíciasPplware
TSFA Bola
MSNNotícias ao minuto
RecordCorreio da ManhãDiário de NotíciasJornal de Notícias
ObservadorAPPs de outros sites
PúblicoExpresso
SAPO
50,9%
10,1%0,6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Descer na página, deslizando o dedo Usar um botão “Ler Mais” ou “Página Seguinte”
Não responde
28
Figura 30 – Preferência para consumo de notícias no computador
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Estende-se a aproximadamente um terço (34%) dos internautas que responder ao presente inquérito aqueles que
dizem ter sistema de notificação de notícias instalado, como é ilustrado na figura 31.
Figura 31 – Instalação de sistema de notificação de notícias
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
É relativamente similar o valor de internautas que declaram ter sistema de notificação de notícias instalado no
smartphone 19,6% e computador 16,6%.
Figura 32 - Equipamentos com sistema de notificação instalado
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
53,5%
16,4%
0,4%0%
10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Ir descendo na página Usar um botão “Ler Mais” ou “Página Seguinte”
Não responde
34,0%
61,8%
Sim
Não
19,6% 16,6%
4,5%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Smartphone Computador Tablet
29
Atentando aos dados contido na figura 33, pode-se dizer que a maioria (58,4) dos internautas inquiridos pensa que as
notificações interrompem outras tarefas. Contudo, para uma larguíssima maioria (72,4%) afirma que as notificações
permitem estar permanentemente informado, bem como 62,9% contatam a sua utilidade.
Figura 33 - Sistemas de notificação (Grau de concordância)
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (São muito úteis n=536; Provocam desconcentração n=536; Chateiam n=536; Permitem estar sempre informados n=536; Interrompem outras tarefas n=536). Edição: OberCom.
Da figura 34 pode-se depreender que o Facebook é claramente a rede social preferida dos internautas portugueses
para aceder a conteúdos informativos online.
Figura 34 - Redes sociais utilizadas para consumir notícias (2 a 3 vezes por semana)
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Facebook n=536; Youtube n=536; Google + n=536; Instagram n=536; Linkedin n=536; Twitter n=536). Edição: OberCom.
Práticas online com conteúdos noticiosos
O objetivo central da presente secção é perceber como é negociado o consumo informativo com uso das redes
sociais, mormente com a mais utilizada e popularizada entre os portugueses: o Facebook. Na esteira de dados
anteriormente focados na presente exposição as notícias designadas como de “última hora” são aquela que
apresentam maior frequência de consulta com 61,2% dos internautas a mencionarem-no. Outro valor de destaque é
2,1%
2,1%
3,9%
1,9%
2,6%
30,8%
41,4%
48,1%
21,5%
34,7%
51,1%
39,9%
34,0%
60,1%
44,8%
11,8%
12,3%
9,7%
12,3%
13,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
São muito úteis
Provocam desconcentração
Chateiam
Permitem estar sempre informado
Interrompem outras tarefas
1 - Discordo totalmente 2 - Discordo 3 - Concordo 4 - Concordo totalmente
6,3%
8,4%
12,7%
17,9%
23,7%
76,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Google +
Youtube
30
o das notícias de âmbito desportivo com 38,1%. A restante distribuição distribui-se com relativa homogeneidade entre
as outras temáticas.
Figura 35 - Tipo de notícias que consome com maior frequência
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Última hora n=536; Desporto n=536; Política n=536; Espetáculos/Artes/Cultura n=536; Tecnologia n=536; Saúde e bem-estar n=536; Economia n=536; Lifestyle/Gastronomia/Moda n=536; Celebridades/Artistas n=536). Edição: OberCom.
As motivações para a leitura de conteúdos informativos no caso particular do Facebook, parece ter origem quase do
“acaso”, dados os valores de 60,8% na opção “aparecem quando lá estão e acabam por ler sem ter que procurar”.
São ainda significativos os registos de opções como “são pequenas/curtas…” com 20,5% e a facilidade de ler no ecrã do telefone com 18,7%.
Figura 36 – Razões para ler notícias no Facebook
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Aparecem quando lá estão e acabam por ler sem ter que procurar n=536; São pequenas/curtas, tal como gostam n=536; São fáceis de ler no ecrã do telefone n=536; Aparecem as notícias que mais interessam n=536; Não têm muita paciência para procurar notícias noutros sites n=536). Edição: OberCom.
A maioria dos internautas que assumem consumir notícias no Facebook, já faziam esse tipo de consumo da televisão
(53,9%). Já aproximadamente um terço (34,3%) referem que já o haviam feito através de sites, ou através da leitura
de jornais/revistas em papel (31,5%).
19,2%
24,4%
24,8%
28,4%
29,5%
30,4%
31,2%
38,1%
61,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Celebridades / Artistas
Lifestyle / Gastronomia / Moda
Economia
Saúde e bem-estar
Tecnologia
Espectáculos / Artes / Cultura
Política
Desporto
Última hora
6,3%
16,2%
18,7%
20,5%
60,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Não têm muita paciência para procurar notícias noutros sites
Aparecem as notícias que mais interessam
São fáceis de ler no écran do telefone
São pequenas/curtas, tal como gostam
Aparecem quando lá estão e acabam por ler sem ter que procurar
31
Figura 37 - Antes de consumir notícias no Facebook
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Costumavam ver notícias na televisão n=536; Costumavam ler notícias em sites n=536; Costumavam ler jornais/revistas em papel n=536; Costumavam ver vídeos de notícias, online n=536; Nenhum n=536). Edição: OberCom.
O valor obtido pela televisão (60,6%) indicia que este se constitua como o outro meio pelo qual os internautas
adquirem informação extra Facebook. Também os sites registam 44,8%, o que se pode ainda considerar bem
significativo. Aproximadamente um quarto dos internautas inquiridos (26,5%) mencionam ler jornais/revistas em
papel.
Figura 38 - Para além das notícias consumidas no Facebook
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Atualmente costumam ver vídeos de notícias, online n=536; Atualmente costumam ler jornais/revistas em papel n=536; Atualmente costumam ler notícias em sites n=536; Atualmente costumam ver notícias na televisão n=536). Edição: OberCom.
Quase metade (46,1%) dos inquiridos refere verificar a origem (a fonte) “sempre/quase sempre” quando consome
uma notícia no Facebook. Ficam-se pelos 7,8% aqueles que dizem nunca o fazer.
1,3%
7,8%
31,5%
34,3%
53,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nenhum
Costuma ver vídeos de notícias online
Costuma ler jornais/revistas em papel
Costuma ler notícias em sites
Costuma ver notícias na televisão
15,9%
26,5%
44,8%
60,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Costuma ver vídeos de notícias, online
Costuma ler jornais/revistas em papel
Costuma ler notícias em sites
Costuma ver notícias na televisão
32
Figura 39 - Verifica a origem da notícia quando consome notícias no Facebook
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Nesta senda, 44,8% dos internautas menciona que dá “muita importância” à origem e fonte do conteúdo informativo
consumido. Apenas 3% diz não dar qualquer importância ao procedimento de verificação das fontes.
Figura 40 - Importância dada à fonte das notícias que consome no Facebook
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Embora estejamos perante uma amostra constituída por indivíduos que se designam como internautas, quando questionados acerca das fontes que inspiração maior confiança, surgem à cabeça as diversas publicações como
jornais (papel/online portugueses (66,6), pelo menos é essa a posição de dois terços destes. As estações de televisão
portuguesas surgem em segundo com 58,4%.
Figura 41 - Fontes de informação mais credíveis
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Portais agregadores estrangeiros n=536; Blogues da sua preferência n=536; Estações de Televisão Estrangeiras n=536; Portais agregadores portugueses n=536; Jornais (papel/online) estrangeiros n=536; Estações de Televisão Portuguesas n=536; Jornais (papel/online) portugueses n=536). Edição: OberCom.
7,8% 6,3%16,4%
46,1%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
1 - Nunca/ Quase nunca 2 - Ocasionalmente 3 - Regularmente 4 - Sempre/ Quase sempre
3,0% 7,3%
21,6%
44,8%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
1 - Nada Importante 2 - Pouco Importante 3 - Importante 4 - Muito Importante
4,3%
4,5%
9,5%
11,8%
16,8%
58,4%
66,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Portais agregadores estrangeiros
Blogues da sua preferência
Estações de Televisão Estrangeiras
Portais agregadores portugueses
Jornais (papel/online) estrangeiros
Estações de Televisão Portuguesas
Jornais (papel/online) portugueses
33
Fazer um post ou um comentário numa qualquer rede social online pode ser entendido como participação pública,
nessa medida mais de metade (51,3%) dos inquiridos admite fazê-lo regularmente. Ainda assim, cifra-se em 44,4% a
proporção daqueles que dizem não o fazer.
Figura 42 – Partilha de post/comentário nas redes sociais
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
No que concerne à realização de partilha e/ou comentários associados a conteúdos noticiosos existe uma diminuição da proporção dos que respondem afirmativamente, concretizando, dir-se-á que se passa dos 51,3% para 31,7%.
Pode-se assim concluir que o manuseamento informativo online se constitui como uma espécie de filtro.
Figura 43 - Partilha e/ou comentário de notícias em sites de informação
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Questionados acerca do local ou espaço em que se procede à partilha de conteúdos noticiosos ou comentários dos
mesmos, faz-se predominantemente nas redes sociais ao registar 41,6%. As restantes possibilidades não ascendem
aos dois dígitos.
51,3%
44,4% Sim
Não
31,7%
64,0%
Sim
Não
34
Figura 44 – Preferência por partilhas/comentários
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
A troca de ideias e promoção do debate (3,7%) conjuntamente com a existência de um universo de leitores mais
restrito, no fundo maior privacidade (3,2%) são as principais razões que levam os internautas a privilegiar fazer
partilha e/ou comentários em sites de informação.
Figura 45 – Preferência por partilhas/comentários em sites de informação
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Notícias/Informação mais fiável/credível n=536; Tem um universo mais restrito de leitores/É mais privado n=536; Permite troca de ideias/debate n=536; Outras razões n=536). Edição: OberCom.
A centralidade das redes sociais no que diz respeito, à partilha de conteúdos informativos e realização de
comentários, fica-se sobretudo a dever ao facto de ser fácil e prático (10,3%), o facto de estar entre amigos (7,1%)
entre outras possibilidade, ainda que em que menor proporção.
3,5%
5,0%
6,9%
41,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Em sites de informação
Em nenhum deles
É-me indiferente
Em redes sociais
0,9%
3,2%
3,7%
18,5%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Notícias / Informação mais fiável/credível
Tem um universo mais restrito de leitores/ É mais privado
Permite troca de ideias / debate
Outras razões
35
Figura 46 - Preferência por partilhas/comentários em redes sociais
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Porque é fácil / prático / acessível / rápido n=536; Está-se entre amigos / conhecidos n=536; Estão lá, leem a notícia e partilham/ comentam n=536; Preferem trocar ideias (só) com amigos/conhecidos n=536; É o que usam normalmente/ onde estão mais tempo n=536; Outras razões n=536; Tem um universo mais restrito de leitores/ É mais privado n=536; Possibilidade de segmentar o público – alvo n=536; Permite trocar ideias entre pares / pessoas com interesses comuns n=536; Comentários têm mais visibilidade / público mais alargado / mais abrangente n=536; Promove o contraditório/ o debate de ideias n=536; Sentem mais liberdade para expor opiniões/Não correm risco de serem insultados n=536; É o ambiente natural para fazer comentários / têm essa função / é mais descontraído n=536; Visibilidade rápida pelo público-alvo n=536). Edição: OberCom.
Em geral são bastante diminutos os valores daqueles que assumem uma postura de indiferença relativamente ao local
onde fazem a partilha e/ou comentário, porém, importa saber que para 6% destes, é sobretudo uma forma de
“comodismo” uma vez que estão lá (redes sociais) e assim leem a notícia e depois partilha ou comentam.
Figura 47 - Indiferença pelo local de partilhas/comentários
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Estão lá, leem a notícia e partilham/ comentam n=536; Outras razões n=536). Edição: OberCom.
Relativamente aos condicionalismos que levam à não participação nas redes sociais, através de comentários e/ou
partilha de conteúdos informativos há a destacar o simples facto de não se gostar de fazer comentários e partilhas
(1,7%), a ignorância, agressividade e má educação são a principal condicionante para 1,3% e, finalmente, o facto de querer resguardar alguma privacidade e uma postura de privacidade para 0,7%.
2,6%1,1%
1,5%1,7%1,7%1,7%
2,2%2,6%
3,2%4,3%
4,5%5,6%
6,0%7,1%
10,3%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12%
Ns/NrVisibilidade rápida pelo público alvo
É o ambiente natural para fazer comentários / têm essa função /…Sentem mais liberdade para expor opiniões/Não correm risco de…
Promove o contraditório/ o debate de ideiasComentários têm mais visibilidade / público mais alargado /…
Permite trocar ideias entre pares / pessoas com interesses…Possibilidade de segmentar o público - alvo
Tem um universo mais restrito de leitores/ É mais privadoOutras razões
É o que usam normalmente/ onde estão mais tempoPreferem trocar ideias (só) com amigos/conhecidos
Estão lá, lêem a notícia e partilham/ comentamEstá-se entre amigos / conhecidos
Porque é fácil / prático / acessível / rápido
6,0%
6,5%
1,1%
Estão lá, lêem a notícia e partilham/comentam
Outras razões
Não responde
36
Figura 48 - Não se sente à vontade em fazer partilhas/comentários
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Porque não gostam de fazer comentários/partilhas n=536; Há ignorância, agressividade, má educação n=536; Reservado / Privacidade / Sem me expor n=536; Outras razões n=536). Edição: OberCom.
Gestão e utilização de newsletters
Na presente secção serão apresentados os dados relativos a uma pequena bateria de questões que gravitam em
torno da gestão e utilização de newsletters. Deste modo, aproximadamente um quarto dos inquiridos (23,9%) refere
ter subscrito este tipo de serviço.
Figura 49 - Subscrição de newsletters de sites de informação
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Solicitados a concretizar que sites têm subscrito, o destaque vai para o Notícias ao Minuto com 5%, secundado pelo
Expresso com 3,9% e o diário digital Observador com 2,8%.
1,7%
1,3%
0,7%
9,3%
Porque não gostam de fazer comentários/partilhas
Há ignorância, agressividade, má educação
Reservado / Privacidade / Sem me expor
Outras razões
23,9%
71,8%
Sim
Não
37
Figura 50 - Sites onde subscrevem newsletters
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Notícias ao minuto n=536; Expresso n=536; Observador n=536; SAPO n=536; Público n=536; Diário de Notícias n=536; Vários n=536; Record n=536; Jornal de Notícias n=536; Visão n=536; Jornais do Dia n=536; RTP n=536; Jornais e Revistas n=536; ZAP aeiou n=536; Rádio Renascença n=536; Jornal de Negócios n=536; Zero Zero n=536; MSN n=536; Correio da Manhã n=536; Económico n=536; Deco n=536; SIC Notícias n=536; Google News n=536; Facebook n=536; Buzz (rtp) n=536; Caras n=536; Dinheiro Vivo n=536; A Bola n=536; TSF n=536; SIC n=536; IOL n=536; Aeiou n=536; Outros sites n=536). Edição: OberCom.
Questionados acerca da utilidade deste tipo de serviço, as opiniões dividem quase de forma simétrica. Concretizando,
cifram-se em 48,4% aqueles que avaliam como pelo menos pouco útil (valor que resulta da soma das categorias
“totalmente inútil” e “pouco útil”) e 47,4% aqueles que avaliam como útil (valor resultante da soma da categoria “útil”
e “muito útil”).
Figura 51 - Utilidade das newsletters
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
3,9%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%
0,4%0,4%0,4%0,4%
0,6%0,6%0,6%0,6%0,6%0,6%0,6%
0,7%0,7%
0,9%1,3%
1,5%1,5%
1,9%1,9%
2,4%2,8%
3,9%5,0%
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6%
Outros sitesAeiou
IOLSICTSF
A BolaDinheiro Vivo
CarasBuzz (rtp)Facebook
Google NewsSIC Notícias
DecoEconómico
Correio da ManhãMSN
Zero ZeroJornal de NegóciosRádio Renascença
ZAP aeiouJornais e Revistas
RTPJornais do Dia
VisãoJornal de Notícias
RecordVários
Diário de NotíciasPúblico
SAPOObservador
ExpressoNotícias ao minuto
14,4% 34,0% 31,2% 16,2%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
1 - Totalmente Inútil 2 - Pouco útil 3 - Útil 4 - Muito Útil
38
Usos e práticas com ad blocklers e publicidade
É já substancial o número de internautas inquiridos que afirmam ter (40,9%) instalado software que possibilita o
bloqueio de publicidade (ad blocklers) nos seus dispositivos. Ainda assim é maior (44,8%) o peso daqueles que dizem
não ter qualquer software que possibilite esse bloqueio.
Figura 52 - Têm sistema de bloqueio de publicidade (ad blocklers)
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Entre os que afirmam ter este tipo de software, 38,1% dizem tê-lo no seu computador, ao passo que nos dispositivos
móveis de comunicação como o smartphone a fasquia desce para os 10,3% e 3,5% para o tablet.
Figura 53 - Equipamentos com ad blocklers
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Computador n=536; Smartphone n=536; Tablet n=536). Edição: OberCom.
No que toca a motivações para o seu uso o incómodo causado pela publicidade reúne a maior parte dos internautas
(30%) que diz ter instalado o bloqueador de publicidade. Mas também a maior lentidão na abertura das páginas que
se pretende aceder ascendem aos 8,2%.
40,9%
44,8%
14,4%
Sim
Não
Ns/Nr
38,1%
10,3%3,5%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Computador Smartphone Tablet
39
Figura 54 - Principal razão de bloqueio de publicidade
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Relativamente aos vídeos que estão normalmente no início da abertura de uma dada página web, os dados da figura
53 são esclarecedores, quase dois terços (64,7%) declaram que estes “incomodam muito”. Se lhe juntar os 25,2% da
categoria “incomodam” a perspetiva do incómodo ascende aos 89,9%.
Figura 55 - Posição relativa a vídeos publicitários de arranque automático
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Na linha do que se observou anteriormente também relativamente aos vídeos de arranque automático com som
verificam-se níveis de concordância relativa ao elevado incomodo: 90,8% consideram incomodativo.
Figura 56 - Posição relativa a vídeos publicitários de arranque automático com som
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
30,0%
8,2%2,4%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Os anúncios incomodam As páginas demoram mais tempo a carregar Os anúncios aumentam o consumo dedados móveis
64,7%
25,2%
6,9% 2,6% 0,6%0%
10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
1 - Incomodam muito 2 - Incomodam 3 - Pouco incomodo 4 - Não me incomodam Não sabe
69,0%
21,8%
5,4% 2,4% 1,3%0%
10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
1 - O som incomodamuito
2 - Incomoda 3 - Pouco incomoda 4 - O som não meincomoda
Não Sabe
40
Partindo do pressuposto que a publicidade é inevitável era questionado onde seria preferível a sua colocação. Para
cerca de 84,7% esta deve-se localizar na parte lateral do conteúdo que se precedente consultar. Menores
preferências surgem as hipóteses de a publicidade surgir integrada no conteúdo com 9,5% e esta assumir alguma
dinâmica sobrepondo-se temporariamente ao conteúdo a preferida para 5,8%.
Figura 57 - Preferência na apresentação da publicidade
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
A estabilidade dos anúncios é claramente preferível (82,3%), comparativamente à possibilidade dos anúncios
assumirem uma forma móvel (17,7%).
Figura 58 – Preferência por anúncios
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
No que concerne à venda de publicidade e utilização ode dados pessoais as opiniões dividem-se sobretudo em torno
de duas possibilidades. Por um lado, “os sites não usarem os dados de consumo e receberem qualquer tipo de
anúncio” com 47,6%, por outro lado, “os sites usarem os dados de consumo e apresentarem publicidade e
apresentarem publicidade dirigida aos seus interesses" com 44,6%. Os restantes 7,8% optam pelo pagamento para ter acesso e assim não ter anúncios.
9,5%
84,7%
5,8%
A - Integrada no conteúdo
B - Apresentada ao lado do conteúdo
C - Dinâmica, sobrepondo-se temporariamenteao conteúdo
82,3%
17,7%
A - O espaço do anúncio é fixo na página
B - O anúncio move-se sobre a página
41
Figura 59 – Preferência no que concerne à venda de publicidade
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Nesta linha de raciocínio, apenas 7,6% admitam a possibilidade de “pagar e não ter publicidade”, em antagonismo
com os 92,4% que preferem “ter publicidade e acesso gratuito à notícia”.
Figura 60 – Pagamento por conteúdos informativos
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
7,8%
44,6%
47,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Pagar para ter acesso a notícias e não ter anúncios
Os sites usarem os dados de consumo e apresentarempublicidade dirigida aos seus interesses
Os sites não usarem os dados de consumo e receberem qualquertipo de anúncio
7,6%
92,4%
Pagar e não ter publicidade
Ter publicidade e acesso gratuito à notícia
42
Acesso a conteúdos informativos online
Nesta última secção serão abordados temas relacionados com o acesso a conteúdos informativos, percorrendo um
périplo que aborda a frequência de acesso a conteúdos informativos, as circunstâncias, as preferências, entre outras
questões. Confrontados com a possibilidade de ter de fazer um registo prévio nos sites de notícias preferidos, mais de
metade (50,9%) destes, considera essa como uma real possibilidade. Aproximadamente um quarto (24,1%) exclui totalmente essa possibilidade.
Figura 61 - Necessidade de registo para aceder a conteúdos dos sites preferidos
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
A grande maioria (93,5%) dos internautas que responderam à presente inquirição consome notícias em sites de
informação pelo menos uma vez por semana. Apenas uma pequena fração de 6,5% afirma não o fazer, pelo menos
com essa frequência.
Figura 62 – Consumo de notícias (uma vez por semana) em sites de informação
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
No que se refere ao consumo informativo online os hábitos dos internautas portugueses recaem sobretudo nas chamadas notícias de “última hora” com 77,2%. A completar o grupo das três temáticas mais
consultadas/visualizadas estão as notícias de âmbito desportivo com 48,9% e de política com 47,8%.
24,1% 25,0%32,6%
18,3%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
1 - De certeza que procuravaoutras fontes de informação
2 - Talvez procurasse outrasfontes de infromação
3 - Talvez fizesse o registo 4 - De certeza que faria esseregisto
93,5%
6,5%
Sim
Não
43
Figura 63 – Hábito de ler/ver notícias
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Celebridades/Artistas n=536; Lifestyle/Gastronomia/Moda n=536; Espetáculos/Artes/Cultura n=536; Saúde e bem-estar n=536; Tecnologia n=536; Economia n=536; Política n=536; Desporto n=536; Última Hora n=536). Edição: OberCom.
O computador (69,6%) e o smartphone (59,5%) dominam quando se pretende aceder a sites de informação para
consumo de notícias pelo menos uma vez por semana. A distância substancial, encontram-se os acessos que fazem
uso do tablet somando 20,1%.
Figura 64 – Consumo de notícias (uma vez por semana) em sites de informação
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Computador n=536; Smartphone n=536; Tablet n=536). Edição: OberCom.
A maioria dos internautas inquiridos (85,4%) admite não ter qualquer aplicação de sites portugueses para consumo
de notícias no smartphone.
19,4%
29,5%
37,3%
38,1%
41,8%
44,2%
47,8%
48,9%
77,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Celebridades/Artistas
Lifestyle/Gastronomia/Moda
Espetáculos/Artes/Cultura
Saúde e bem-estar
Tecnologia
Economia
Política
Desporto
Última Hora
20,1%
59,5%
69,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
tablet
smartphone
computador
44
Figura 65 - Utilização de Apps de sites portugueses para consumo de notícias no smartphone
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
Cifra-se em aproximadamente um terço (33,6%), aqueles que afirmam ter sistema de notificação instalado. Antagonicamente os restantes dois terços admitem não este tipo de sistema instalado.
Figura 66 - Tem sistema de notificação instalado
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
As redes sociais com 80,2% rivalizam com a internet com 95,7% no acesso e consumo de conteúdos informativos
pelo menos uma vez por semana.
Figura 67 – Consumo de notícias (um vez por semana)
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (Redes Sociais n=536; Internet n=536). Edição: OberCom.
14,6%
85,4%
Sim
Não
33,6%
66,4%
Sim
Não
95,7%
80,2%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Internet Redes sociais
45
A maioria (57,1%) dos internautas declara fazer partilhas e/ou comentários em sites de informação e/ou redes
sociais. São 42,9% aqueles que não fazem nestas circunstâncias.
Figura 68 - Partilha/comentários em sites de informação e/ou redes sociais
Fonte: Portugal Digital. Estudo de Hábitos Digitais SAPO/MARKTEST. (n=536). Edição: OberCom.
57,1%
42,9%Sim
Não
46
Nota Metodológica
Síntese
Objectivo do estudo:
Analisar o consumo online de conteúdos digitais informativos
Universo:
Cibernautas portugueses com 18 e mais anos, que utilizam a Internet mais do que 1 vez por semana
Amostra:
536 Indivíduos
Tipo de entrevista:
Recolha por CAWI
Período de recolha:
03 a 12 de Agosto 2016
Universo Cibernautas com 18 e mais anos, residentes em Portugal Continental, que utilizam a
Internet mais do que 1 vez por semana Amostra 536 entrevistas recolhidas junto de internautas.
Para o desenho da matriz amostral desta recolha, foi utilizado o estudo Bareme-Internet. O desenho da matriz amostral contemplou as variáveis Sexo, Idade e Regiões Marktest
Técnica de Recolha de Informação
Questionário digital de auto-preenchimento, através do sistema CAWI (Computer Assisted Web Interview).
Selecção amostral Na recolha online, a selecção da amostra foi feita a partir de bases de endereços de email já caracterizadas: A amostra foi distribuída e controlada pelas variáveis Região Marktest, Género e Idade, utilizando os resultados do estudo Bareme-Internet para o desenho da matriz amostral. Foram enviados emails para endereços seleccionados em função das variáveis referidas no ponto anterior. No email, seguia um link que remetia para um questionário de auto-preenchimento. À medida que as células da matriz amostral iam ficando preenchidas, o questionário era bloqueado a indivíduos com as mesmas características, para garantia de controlo da amostra final.
Período de Recolha de Informação
A recolha de informação online, decorreu entre os dias 03 e 12 de Agosto. As entrevistas foram realizadas através de questionário digital, pelo sistema CAWI (Computer Assisted Web Interview).
Controle de Qualidade
Durante a recolha de informação é realizado o seguinte processo: Validação de consistência de respostas: durante a recolha de informação, o sistema MTCATI permite efectuar de imediato uma validação lógica no próprio momento da aplicação de um questionário. Posteriormente são efectuadas validações de consistência.
ISSN 2182-6722 / www.obercom.pt / obercom@obercom.pt
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