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Criada pelo Decreto Municipal nº 17.301 de 29 de março de 2011
Estrutura:
Coordenadoria Setorial Administrativo e de Expediente
Departamento de Controle Preventivo
Coordenadoria Setorial de Prevenção e Orientação
Coordenadoria Setorial de Organização e Método
Departamento de Auditoria
Coordenadoria Setorial de Auditoria de Controle
Coordenadoria Setorial de Sistemas de Informação
Constituição Federal
Título IV – Da Organização dos Poderes
Capítulo I – Do Poder Legislativo
Seção IX – Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Art. 74: Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
§ 2º. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e conselhos de Contas dos Municípios.
Constituição Estadual Paulista e Lei Orgânica do Município
Reproduz nos artigos 32 e 60, respectivamente, o previsto na norma constitucional
PEC 45/2009
Art. 1º O art. 37 da Constituição Federal passa a vigorar acrescido do seguinte inciso XXIII:
“Art. 37.
XXIII – as atividades do sistema de controle interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a que faz referência o art. 74, essenciais ao funcionamento da administração pública, contemplarão, em especial, as funções de ouvidoria, controladoria, auditoria governamental e correição, e serão desempenhadas por órgãos de natureza permanente, e exercidas por servidores organizados em carreiras específicas, na forma da lei.”
Tramitação atual: Senado Federal – aguardando inclusão na ordem do dia - já com parecer da Comissão de Constituição e Justiça
PEC 54/2011 Art. 1º. O Art. 74 da Constituição Federal passa a vigorar acrescido dos
seguintes dispositivos: “Art. 74. …............................................................. § 1º. …................................................................... § 2º. …................................................................... § 3º. Os titulares dos órgãos de controle interno dos Poderes da União,
Estados e Municípios serão nomeados dentre os integrantes do quadro efetivo de cada Poder e instituição, nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal, com mandato de três anos.
§ 4º. Aqueles que forem investidos no cargo de controlador geral e controlador interno de poder e de instituições públicas ficarão inelegíveis por cinco anos após o exercício da referida função.
§ 5º. A destituição do cargo de Controlador antes do término do mandato previsto no § 3º somente se dará através de processo administrativo em que se apure falta grave aos deveres constitucionais e desrespeito à Lei Orgânica do respectivo Sistema de Controle Interno a ser regulamentado.” (NR)
Comunicado SDG nº 32/2012 – Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO ressalta que, a mando dos
artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, bem assim do artigo 54, parágrafo único, e artigo 59, ambos da Lei de Responsabilidade Fiscal e, também, do artigo 38, parágrafo único, da Lei Orgânica desta Corte, a Prefeitura e a Câmara Municipal devem possuir seus próprios sistemas de controle interno, que atuarão de forma integrada.
Sob aquele fundamento constitucional e legal, é dever dos Municípios, por meio
de normas e instruções, instituir, se inexistentes, e regulamentar a operação do controle interno, de molde que o dirigente municipal disponha de informações qualificadas para a tomada de decisões, além de obter mais segurança sobre a legalidade, legitimidade, eficiência e publicidade dos atos financeiros chancelados, sem que hajam razões para alegar desconhecimento.
Apenas servidores do quadro efetivo deverão compor o sistema de controle
interno.
Nesse contexto, tal normatização atentará, dentre outros aspectos, para as funções constitucionais e legais atribuídas ao controle interno:
1- Avaliar o cumprimento das metas físicas e financeiras dos planos orçamentários, bem como a eficiência de seus resultados.
2- Comprovar a legalidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. 3- Comprovar a legalidade dos repasses a entidades do terceiro setor, avaliando a
eficácia e a eficiência dos resultados alcançados. 4- Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres do Município. 5- Apoiar o Tribunal de Contas no exercício de sua missão institucional. 6- Em conjunto com autoridades da Administração Financeira do Município, assinar
o Relatório de Gestão Fiscal. 7- Atestar a regularidade da tomada de contas dos ordenadores de despesa,
recebedores, tesoureiros, pagadores ou assemelhados. De se registrar, ainda, que a adequada instituição do correspondente órgão de
controle interno é medida que será verificada por ocasião da fiscalização levada a efeito pelo Tribunal de Contas, com repercussão no exame das contas anuais.
SDG, em 28 de setembro de 2012. SÉRGIO CIQUERA ROSSI SECRETÁRIO-DIRETOR GERAL
Valores
Observância aos princípios constitucionais;
Agir com transparência e ética;
Crença no valor e na capacidade dos servidores públicos
Missão
Instituir na Administração Pública Municipal controles internos que possam garantir eficiência na prestação de serviços públicos e no bom uso dos recursos em benefício da sociedade, e garantir ações de transparência e combate à corrupção.
Visão de Futuro
Ser uma importante ferramenta de gestão que auxilie a Alta Administração a desenvolver políticas públicas eficientes, garantindo à população a prestação de serviços públicos de excelência.
Decreto Municipal nº 17.301/11 Art. 2º Compete à Secretaria Municipal de Gestão e Controle:
I - efetuar o levantamento e a sistematização dos contratos, registros de preços, convênios e demais ajustes firmados entre a administração direta, indireta e terceiros;
II - promover a análise de custo e operação das ações de gestão que lhe forem submetidas por determinação do Prefeito Municipal;
III - propor parâmetros caracterizadores de gestão, racionalização administrativa e otimização operacional da execução de contratos, convênios e demais ajustes aos respectivos gestores;
IV - acompanhar e verificar, a partir de requisição do Prefeito Municipal, o cumprimento de prazos, alocação de recursos, pagamentos, cronograma de obras, entre outros itens, relacionados aos contratos mantidos pela Administração Direta e Indireta junto a terceiros, obedecendo as normas legais vigentes no tocante à Administração Pública, inclusive em relação ao cumprimento de exigências relativas a execuções de obras com financiamento oriundo de organismos financeiros nacionais e/ou internacionais;
V - acompanhar, nos casos que lhe forem submetidos pelo Prefeito Municipal, a execução dos contratos e convênios, bem como as respectivas prestações de contas, propondo, aos órgãos competentes, as medidas preventivas e de controle cabíveis;
VI - promover, nos casos que lhe forem submetidos pelo Prefeito Municipal, a auditoria interna de processos licitatórios, de dispensa e inexigibilidade de licitação, bem como dos contratos deles decorrentes, em consonância com as normas legais em vigor e com regulamentos que vierem a ser baixados;
VII - promover estudos, projetos e pesquisas que estimulem a adoção de novos métodos, diretrizes, parâmetros, técnicas e ferramentas voltados para a melhoria da gestão pública, com atividades de apoio à inovação;
VIII - realizar, por determinação do Prefeito Municipal, outras ações ligadas à gestão e controle.
Art. 3º O controle, a gestão e a fiscalização da execução dos convênios, contratos e demais ajustes firmados entre o Município e terceiros são de responsabilidade direta dos órgãos gestores de cada Secretaria.
Departamento de Auditoria: acompanhar e verificar o cumprimento de prazos, alocação de recursos, pagamentos, cronograma de obras, entre outros itens, relacionados aos contratos mantidos pela Administração Direta e Indireta junto a terceiros, obedecendo as normas legais vigentes no tocante à Administração Pública, inclusive em relação ao cumprimento de exigências relativas a execuções de obras com financiamento oriundo de organismos financeiros nacionais e/ou internacionais; acompanhar a execução dos contratos e convênios, bem como as respectivas prestações de contas, propondo, aos órgãos competentes, as medidas preventivas e de controle cabíveis; promover a auditoria interna de processos licitatórios, de dispensa e inexigibilidade de licitação, bem como dos contratos deles decorrentes, em consonância com as normas legais em vigor e com regulamentos que vierem a ser baixados; desenvolver outras atividades típicas da Unidade.
Departamento de Controle Preventivo: desempenhar funções de orientação dos
gestores dos contratos, bem como realizar estudos para formulação e aprimoramento de diretrizes da administração; promover o desenvolvimento, a interação e a integração das ações e procedimentos de controle preventivo no Município; acompanhar projetos de racionalização de métodos e processos de trabalho dos órgãos municipais; elaborar normas, procedimentos, regulamentos, manuais e demais instrumentos operacionais de trabalho, diretamente ligados às metas estratégicas traçadas para o Município; propor, após análise da Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos, minuta de atos normativos decorrentes das diretrizes de gestão submetidas ao Prefeito Municipal e por ele aprovadas; promover intercâmbio com outros órgãos em assuntos relacionados à gestão de processos de trabalho e normatização; desenvolver outras atividades típicas do Departamento;
Principais atividades realizadas:
Realização da 1ª CONSOCIAL
Código de Conduta da Alta Administração – Decreto nº 17.405/11
Regulamentação do Nepotismo – Decreto nº 17.437/11
Manual de Gestão de Contratos
Oficina de capacitação sobre aprovação de Empreendimentos Imobiliários
Curso Noções Básicas de Direito
Curso “Fortalecimento da Gestão Pública”
Regulamentação da Lei de Acesso à Informação - Decreto nº 17.630/12
Cartilha LAI – Lei de Acesso à Informação
Disponibilização dos termos de Contratos e Convênios no portal da PMC na internet
Divulgação na internet dos Termos de Acordo e Compromisso ou Termos de Ajustamento de Conduta firmados pelo Município.
Ações em andamento: Criação da Comissão de Ética Pública - Decreto nº 17.467/11
Regulamento das Audiências e Debates Públicos
Criação da Controladoria Geral do Município (Prot. 11/10/12849)
Criação do Conselho de Transparência e Controle Social
Breve histórico
Os primeiros registros da auditoria convencional no Brasil remontam à década de 30, século XX, a prática da auditoria contábil foi trazida pelas empresas estrangeiras instaladas no Brasil.
A primeira vez que a auditoria passou a ser
obrigatória no Brasil, foi através da Lei 4.728, de
1965 (regulação do mercado de capitais), que
menciona em seu art. 20 a auditoria independente.
Inicialmente, o papel da auditoria foi reduzido à
condição de mera atestação de Demonstrações
Contábeis.
Acreditava-se que as informações sobre conformidade contábeis, financeiras e operacionais eram suficientes para atender à necessidade de informação do investidor (cliente).
Atualmente entende-se que a auditoria deve ter
uma função opinativa, enfatizando a necessidade de qualificação técnica e atributos pessoais do auditor.
Papel da Auditoria
A auditoria deve ser compreendida como um conjunto de ações de assessoramento e consultoria. A verificação de procedimentos e a validação dos controles internos utilizados pela organização permitem ao profissional auditor emitir uma opinião de aconselhamento à gestão municipal, buscando precisão e segurança na tomada de decisão. A proposta do Departamento de Auditoria é que o resultado de seu trabalho seja um instrumento de gestão.
Dados interessantes
O Brasil é um dos países menos auditados do mundo. A Ernst & Young, uma das principais e maiores empresas no ramo em todo o mundo, levantou alguns números interessantes sobre a relação entre o número de habitantes e a quantidade de auditores, parâmetro para medir o percentual do trabalho de auditoria em cada país. A Argentina possui 13.205 habitantes por auditor, o Chile, 8.711. Na Alemanha são 4.558 habitantes por auditor, na França, 4.310 e nos Estados Unidos, 2.327.
Alguns países mostram números ainda mais significativos, como o Canadá, com 1.508 habitantes, a Inglaterra, com 1.316, ou ainda a Holanda, com 899 habitantes por profissional.
Pode-se evitar ou eliminar o risco de fraudes e de erros nas organizações com o trabalho do auditor.
O Brasil possui apenas um auditor para cada 24.615 habitantes!
As organizações demandam, cada vez mais, a adoção de medidas e técnicas de acompanhamento e controle que visem minimizar falhas e evitar problemas que coloquem em risco a imagem da instituição.
Para isso, é importante que o planejamento da auditoria seja baseado em técnicas de mapeamento de risco
A auditoria fará o Plano Anual de Auditoria Interna que terá como data inicial 31 de março.
É interessante que sejam auditados procedimentos e não apenas processos administrativos.
A equipe de auditoria é composta por funcionários de carreira, e é multidisciplinar, buscando compreender a instituição em todos os seus diferentes aspectos.
Os relatórios são sempre feitos em dupla.
Ao iniciar uma auditoria o órgão gestor é chamado pelo Departamento para que tenha ciência do início dos trabalhos.
Ao final do relatório os auditores elaboram um plano de providências com os principais pontos de auditoria e com as ações que podem mitigar os riscos levantados e melhorar a gestão e eficiência do órgão.
É dada ciência do relatório e do plano para o gestor e marcada uma reunião com o Departamento para discutirmos o plano de providências, definindo os agentes responsáveis para cada ação e as datas previstas para a execução.
Após a aprovação do plano de providências o relatório e o plano são publicados no site da SMGC, e cópia do relatório é encaminhada para os órgãos de controle externo (TCE e MP), para a Secretaria de Assuntos Jurídicos e para o gabinete do Prefeito Municipal.
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