PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO HÍDRICA CMG MONTENEGRO. sumário INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO E FOCO...
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- PREVENO DA POLUIO HDRICA CMG MONTENEGRO
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- sumrio INTRODUO DEFINIO E FOCO ATRIBUIES DA MB INVESTIGAO LAUDO
TCNICO AMBIENTAL AES INTERNAS GUA DE LASTRO CONTROLE DO USO DE
ANTI-INCRUSTANTES EFEITOS NOCIVOS DA POLUIO POR LEO PERSPECTIVAS
CONCLUSO
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- INTRODUO
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- Quantidade de gua disponvel Nos ltimos 15 anos a oferta de gua
limpa disponvel/habitante diminuiu 40%. O uso da gua na agricultura
dever aumentar nos prximos anos. Em 20 anos dever ocorrer uma crise
relacionada a disponibilidade de gua. 2,4% no resto do pas9,6% na
regio amaznica O Brasil possui 12 % da gua doce disponvel no mundo
Atende 95% da populaoAtende 5% da populao Estima-se que 50% da
populao brasileira no tenha acesso a gua tratada.
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- A Marinha detectou uma tnue mancha de leo com cerca de um
quilmetro de extenso no Oceano Atlntico, aps o vazamento anunciado
pela companhia petrolfera americana Chevron.
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- O vazamento de leo na bacia de Campos, no litoral norte do
Estado do Rio de Janeiro, provocou uma mancha de 162 km no mar, o
equivalente a metade da ba a de Guanabara. Essa situa o preocupa
ambientalistas, que alertam para o risco de morte dos animais.
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- Aproximadamente quatro quilmetros da costa do municpio de Madre
de Deus, na Regio Metropolitana de Salvador, foram contaminados por
uma mancha de leo, inviabilizando a pesca e ameaando o manguezal da
rea. Ainda de origem desconhecida, o dano ambiental afeta tambm as
ilhas de Paranama, Mirim e Maria da Guarda. A CPBA enviou uma
equipe de inspeo naval ao local, a fim de colher amostras do mar e
de navios atracados no terminal em questo. As amostras foram
recolhidas e encaminhadas ao rgo tcnico da Marinha do Brasil,
Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, para anlise e
elaborao do Laudo Tcnico Ambiental, que possibilitar a lavratura da
notificao do responsvel pelo vazamento.
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- DEFINIO E FOCO
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- Poluio Hdrica A poluio hdrica, tambm conhecida como poluio das
guas, caracterizada pela introduo de qualquer matria ou energia
responsvel pela alterao das propriedades fsico-qumicas de um corpo
dgua. Foco atuao da Marinha do Brasil.
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- ATRIBUIES DA MARINHA DO BRASIL
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- Lei complementar 97/99 Art. 17. Cabe Marinha, como atribuies
subsidirias particulares: IV - implementar e fiscalizar o
cumprimento de leis e regulamentos, no mar e nas guas interiores,
em coordenao com outros rgos do Poder Executivo, federal ou
estadual, quando se fizer necessria, em razo de competncias
especficas.
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- Lei n 9537/97 - LESTA Art. 3 Cabe autoridade martima promover a
implementao e a execuo desta Lei, com o propsito de... e a preveno
da poluio ambiental por parte de embarcaes, plataformas ou suas
instalaes de apoio. Art. 4 So atribuies da autoridade martima: VII
- estabelecer os requisitos... para a preveno da poluio por parte
de embarcaes, plataformas ou suas instalaes de apoio; IX - executar
a inspeo naval; X - executar vistorias, diretamente ou por
intermdio de delegao a entidades especializadas. Art. 39. A
autoridade martima exercida pelo Ministrio da Marinha.
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- Lei 9966/2000 Dispe sobre a preveno, o controle e a fiscalizao
da poluio causada por lanamento de leo e outras substncias nocivas
ou perigosas em guas sob jurisdio nacional e d outras
providncias.
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- LEI N 9.966/00 Art. 27. So responsveis pelo cumprimento desta
Lei: I a autoridade martima, por intermdio de suas organizaes
competentes, com as seguintes atribuies: a) fiscalizar navios,
plataformas e suas instalaes de apoio, e as cargas embarcadas, de
natureza nociva ou perigosa, autuando os infratores na esfera de
sua competncia; b) levantar dados e informaes e apurar
responsabilidades sobre os incidentes com navios, plataformas e
suas instalaes de apoio que tenham provocado danos ambientais; c)
encaminhar os dados, informaes e resultados de apurao de
responsabilidades ao rgo federal de meio ambiente, para avaliao dos
danos ambientais e incio das medidas judiciais cabveis; e d)
comunicar ao rgo regulador da indstria do petrleo irregularidades
encontradas durante a fiscalizao de navios, plataformas e suas
instalaes de apoio, quando atinentes indstria do petrleo.
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- MARPOL 73/78 Marpol 73/78 a mais importante conveno ambiental
martima. Foi projetada para minimizar a poluio dos mares e tem como
objetivo: preservar o ambiente marinho pela eliminao completa de
poluio por leo e outras substncias prejudiciais, bem como,
minimizar as consequncias nefastas de descargas acidentais de tais
substncias. O MARPOL contm 6 anexos, relacionados com a preveno das
diferentes formas de poluio marinha, por navios: Anexo I leo Anexo
II Substncias Lquidas Nocivas Transportadas a granel Anexo III
Substncias Prejudiciais Transportadas em forma Empacotada Anexo IV
Esgoto Anexo V Lixo Anexo VI Poluio de Ar
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- NORMAM 07 0102 - PROPSITO DA IN As aes de IN, na fiscalizao de
Segurana do Trfego Aquavirio nas guas Jurisdicionais Brasileiras,
visam: c) a preveno da poluio ambiental por parte de embarcaes,
plataformas ou suas instalaes de apoio. 0103 - INSPEO NAVAL
Atividade de cunho administrativo, que consiste na fiscalizao do
cumprimento da Lei n 9537 de 11/12/97 (LESTA), das normas e
regulamentos dela decorrentes, e dos atos e resolues internacionais
ratificados pelo Brasil, no que se refere exclusivamente ...
preveno da poluio ambiental por parte de embarcaes, plataformas
fixas ou suas instalaes de apoio.
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- NORMAM 07 0104 - DOS INSPETORES NAVAIS Os Inspetores Navais so
profissionais de diversos nveis e habilitados para executarem a IN.
Os Inspetores Navais podero lavrar Notificaes, ou elaborar relatos
de ocorrncia a serem transformados em Autos de Infrao nas CP, DL ou
AG. 0105 - GERNCIA DE VISTORIAS, INSPEES E PERCIAS TCNICAS (GEVI) A
GEVI est diretamente subordinada ao Diretor de Portos e Costas,
interagindo de forma matricial com a estrutura organizacional da
DPC, sendo composta por Vistoriadores Navais e Inspetores Navais de
nvel superior, aprovados respectivamente nos cursos de formao e
Vistoriadores Navais e Inspetores Navais, preparados para exercerem
as atividades de vistoria e inspeo nos termos estabelecidos pela
LESTA, em seu Captulo I Art. 2.
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- Aes realizadas pelo GEVI Inspeo Naval destina-se a fiscalizar a
manuteno do cumprimento dos diversos requisitos estabelecidos pela
legislao nacional e internacional, que determinam as condies de
segurana operacional das embarcaes. uma ao realizada de maneira
inopinada, aleatria, sem aviso prvio. A palavra chave para a
atividade de inspeo Fiscalizao. As inspees podem ser de dois tipos:
Inspeo PSC (Port State Control), realizada em navios de bandeira
estrangeira, e Inspeo FSC (Flag State Control), realizada em navios
de bandeira brasileira.
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- Aes realizadas pelo GEVI A vistoria uma ao eventual ou
peridica, por meio da qual verificado o cumprimento de requisitos
constantes das normas nacionais ou internacionais, emitindo-se, em
consequncia, os certificados ou atestados correspondentes. uma ao
realizada com o propsito de manter a embarcao com a documentao
legal exigida. A palavra chave desta atividade Verificao.
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- INVESTIGAO
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- DA INVESTIGAO Todo lanamento de leo, lixo e outras substncias
nocivas proveniente de embarcaes, plataformas e suas instalaes de
apoio, quando houver dvida sobre sua origem, deve ser
criteriosamente investigado com os propsitos de: - contribuir para
o estudo da adoo de futuras medidas preventivas e corretivas; - que
seja devidamente informado ao rgo ambiental competente, a fim de
tornar possvel ao cvel de indenizao por danos causados ao meio
ambiente e a terceiros; e - subsidiar julgamentos de infraes, tanto
quanto na interposio de recursos. As instrues para investigaes,
coleta de dados e anlise da origem do leo constam da
NORTAM-09/DPC.
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- DA INVESTIGAO Nem sempre a fonte causadora de um incidente de
poluio prontamente identificada. Nesses casos, a sua identificao
deve ser objeto de investigao, utilizando todas as ferramentas
disponveis para tal, como registros fotogrficos, testemunhos ou
outras evidencias que, porventura, possam ser obtidas.
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- DA INVESTIGAO A coleta de amostras a etapa mais importante de
todo o processo para a identificao da fonte!!!
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- LAUDO TCNICO AMBIENTAL
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- Uma atividade realizada pela MB, de suma importncia para a
preveno da poluio por derivados de petrleo, a elaborao de Laudos
Tcnicos Ambientais (LTA ). Em 2007, a MB foi credenciada pelo IBAMA
para a emisso de LTA nos casos de incidentes de derramamento de leo
e derivados em guas sob jurisdio nacional, criando a NORTAM-09. As
OM que elaboram LTA na MB so a DPC e o Instituto de Estudos do Mar
Almirante Paulo Moreira (IEAPM). Desde ento, foi emitida uma grande
quantidade de laudos, que passaram a fornecer um quadro mais
realista dos casos de incidentes ambientais envolvendo derramamento
de leo em nossas guas. O LTA um documento que fundamenta e sustenta
a valorao da multa administrativa para esses incidentes, podendo
chegar a 50 milhes de reais. O nmero de incidentes de vazamento de
derivados de petrleo que resultaram em LTA no perodo de 2007 ao
primeiro semestre de 2011 foi de 334 incidentes (897.686 L).
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- LAUDO TCNICO AMBIENTAL PARA A ELABORAO DE UM LAUDO DE BOA
QUALIDADE NECESSITAMOS DE: - RAPIDEZ NA CHEGADA AO LOCAL DO
INCIDENTE; - COLETA DO MXIMO DE INFORMAES; - CONHECIMENTO DA
DINMICA DO AMBIENTE IMPACTADO; - AVALIAO DETALHADA DA REA ATINGIDA;
E O - ACOMPANHAMENTO DE TODAS AS ETAPAS AT O TRMINO DAS ATIVIDADES
DE COMBATE POLUIO.
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- AES EM SUAS ORGANIZAES MILITARES (INCLUINDO OS SEUS
NAVIOS)
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- O QUE FAZ A MB A RESPEITO PARA PREVENIR QUE SEUS MEIOS POLUAM
Em 2002, pela Portaria n 218, o Comandante da Marinha designou a
Diretoria de Portos e Costas (DPC) como Diretoria Especializada da
MB. rgo encarregado da Gesto Ambiental que tem como propsito
realizar as atividades tcnicas normativas e de superviso
relacionadas com a implantao e o acompanhamento do Sistema de Gesto
Ambiental das OM da MB. A Marinha do Brasil teve a iniciativa de
promover a implantao do Sistema de Gesto Ambiental (SGA) em todas
as suas Organizaes Militares (OM), tendo como base a Norma
Brasileira (NBR) ISO 14.001, de forma que as OM alcanassem a
conformidade legal e que houvesse a minimizao dos impactos
ambientais decorrentes de suas atividades.
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- CONTINUAO A MB teve a iniciativa de normatizar e implantar as
medidas para preveno da poluio por leo e derivados pelos navios da
Marinha do Brasil criando a NORTAM-05: Plano de Emergncia de Navios
para Poluio por leo (PEN PO). Por isso, foi desenvolvido um kit de
resposta, composto por equipamentos e materiais bsicos para conteno
e recolhimento do leo derramado ainda no convs. So eles: -
Barreiras absorventes, do tipo salsicha, para conteno do leo no
convs, em sees com cerca de 3 metros de comprimento e 5 polegadas
de dimetro; - Mantas absorventes, com cerca de 50 cm x 50 cm e 10
mm de espessura; - Bomba de leo porttil antichama para aspirao do
leo derramado no convs, somente em navios-tanques (NT) da MB; -
Serragem, trapos e estopas de algodo; - Ps, ps cncavas (tipo
concha), baldes e vassouras; - Sacos plsticos reforados com lacre
para armazenamento dos resduos; e - Roupas de proteo (botas, luvas
e culos) apropriadas para o pessoal envolvido.
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- GUA DE LASTRO
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- A MB instituiu, em junho de 2005, a NORMAM-20 com o intuito de
fazer com que todo navio nacional ou estrangeiro que utiliza gua
como lastro possua um Plano de Gerenciamento de gua de Lastro, de
forma a evitar a bioinvaso. Os tanques de lastro recebem a gua de
lastro para a estabilidade do navio quando ele est navegando sem
carga. medida que o navio vai recebendo a carga, ele vai liberando
a gua de lastro. A referida NORMAM determina que os navios que se
destinam aos portos e terminais brasileiros troquem a gua de lastro
do porto de origem em alto mar por gua ocenica limpa, de modo a
proteger as guas brasileiras da bioinvaso (entrada de espcies
exticas no nosso meio ambiente marinho).
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- GUA DE LASTRO Um dos bioinvasores mais conhecidos o mexilho
dourado. Este foi trazido para o Brasil por navios que usavam como
lastro as guas dos mares da China, de onde esse mexilho originrio.
Tornou-se uma praga disseminada pelos rios brasileiros da bacia
sudeste, fazendo estragos em usinas hidreltricas, entupindo
tubulaes e resfriadores e causando danos ao meio ambiente
marinho.
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- CONTROLE DO USO DE ANTI- INCRUSTANTES
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- A NORMAM-23 foi elaborada pela DPC visando ao controle do uso
de tintas anti-incrustantes nos cascos de navios. Essas tintas so
muito importantes para diminuir a adeso de cracas e algas na rea
submersa dos cascos dos navios. As cracas deixam os cascos rugosos,
aumentando o atrito do casco com a gua e causando perda de
velocidade e maior consumo de combustvel; elas tambm dificultam a
refrigerao dos motores, gerando maior necessidade de docagem para
limpeza do casco, alm de provocar a ocorrncia de rudos e vibraes
prejudicias estrutura, aos propulsores e aos equipamentos da
embarcao. As tintas base de TBT (Tributil estanho) mostraram-se
muito eficazes para diminuir a fixao dessas incrustaes, e, desde a
dcada de 60, vm sendo intensamente utilizadas. Porm, descobriu-se
que o TBT causa danos ao meio ambiente marinho, como a sndrome de
desregulao endcrina, conhecida como imposex, que pode esterilizar
os gastrpodes marinhos, impedindo a reproduo e podendo lev-los
morte.
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- CONTROLE DO USO DE ANTI-INCRUSTANTES Por terem a capacidade de
serem transferidos na cadeia alimentar (alto potencial de
bioacumulao), os compostos orgnicos de estanho podem ser
prejudiciais sade humana. O imposex j foi descrito em mais de cem
espcies de gastrpodes marinhos em todo o mundo. Em mamferos
marinhos, como os golfinhos, j foram constatados danos no fgado em
decorrncia da ingesto de organismos com compostos orgnicos.
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- EFEITOS NOCIVOS DA POLUIO POR PETRLEO AO MEIO AMBIENTE
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- Poluio por petrleo O petrleo vaza e se espalha no mar ou no
rio. A mancha recobre a superfcie das guas e mata o fitoplncton e o
zooplncton. Sem a luz do sol as algas param de fazer
fotossntese.
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- Poluio por petrleo A quantidade de oxignio diminui e outras
espcies acabam morrendo. Os peixes da superfcie morrem por
intoxicao e falta de oxignio. Peixes que vivem no fundo e se
alimentam de resduos, morrem envenenados.
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- Poluio por petrleo As aves marinhas ficam com o corpo
impregnado de leo. Deixam de reter o ar entre as penas e morrem
afogadas ao mergulhar. O leo penetra no bulbo causando intoxicao.
Mesmo as aves tratadas acabam morrendo.
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- Poluio por petrleo No mangue o leo impede as rvores de captar o
oxignio do ar causando sua morte. Os crustceos morrem pela falta de
alimento (folhas decompostas). Alm disso, o leo fecha as brnquias,
por onde respiram, e superaquece a lama, seu hbitat. No acidente da
baa de Guanabara espcies como o caranguejo-ua podem ter sido
extintas.
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- Poluio por petrleo Com o ecossistema comprometido milhares de
pessoas ficam sem trabalho. Famlias de pescadores perdem sua fonte
de sustento. O comrcio local acaba falindo com o fim do turismo na
regio.
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- PERSPECTIVAS
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- A presidente da Petrobras, Graa Foster, disse que o Brasil
voltar a ser autossuficiente em petrleo no ano de 2014, desde que
todas as companhias que atuam no pas consigam cumprir seus planos
de produo. O Brasil, no a Petrobras, se todas as companhias
produzirem aquilo que esto dizendo, afirmou.Graa Foster Os
sucessivos vazamentos de petrleo na Bacia de Campos, no Rio de
Janeiro, devem servir de alerta para o pas, disse o presidente da
Comisso de Meio Ambiente da Cmara dos Deputados, Sarney Filho
(PV-MA). Para o parlamentar, os acidentes indicam que preciso ter
muita cautela com a explorao do leo na camada do pr-sal.
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- Avaria do submarino HMS Tireless e risco de poluio nuclear Em
12 de maio de 2000, em guas mediterrnicas prximas da Siclia, o
submarino nuclear HMS Tireless da Royal Navy sofreu uma avaria do
sistema de refrigerao do reator nuclear, o que o obrigou a
desativar o reator e a utilizar os motores auxiliares para
continuar a navegar. A avaria sofrida, segundo os relatrios da
Marinha britnica, causou a descarga de mais de 200 litros de gua
contaminada no mar e um sobreaquecimento momentneo do reator, o que
provocou um elevado risco de acidente nuclear. Havendo a recusa da
entrada no porto de Npoles, base da OTAN, o Tireless tomou a direo
de Gibraltar onde atracou em 19 de maio, no ancoradouro 50,
habitualmente utilizado para visitas de submarinos nucleares.
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- CONCLUSO
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- A Marinha do Brasil est definitivamente integrada com a
sociedade brasileira na busca de condies de desenvolvimento
tecnolgico, econmico e social consoante com as diretrizes
ambientais vigentes.