PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA

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GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS DE SERVIÇOS

DE SAÚDE - GRSS

DOCENTE: ENFª ADRIENE CASSIANA DA SILVA

Os resíduos de serviços de saúde são os

resíduos gerados em qualquer

estabelecimento caracterizado como

Serviço de Saúde ou naquele que tenha

suas atividades vinculadas diretamente à

prestação de assistência à saúde

humana ou animal.

Resíduos de Serviços de

Saúde - RSS

Todos os serviços cujas atividades estejam

relacionadas com atenção à saúde humana ou

animal

GERADORES DE RSS

Todos os serviços cujas atividades estejam

relacionadas com atenção à saúde humana ou

animal

GERADORES DE RSS

Equivalem em média a 1% da geração de resíduos sólidos

urbanos, dependendo da complexidade do atendimento,

podendo chegar, de acordo com a OMS, a 3%.

Do volume gerado:

➢ 80% - podem ser equiparados aos resíduos domiciliares;

➢ 15% - patológico e potencialmente infectantes;

➢ 1% - perfurocortantes;

➢ 3% - químicos e farmacêuticos;

➢ 1% - diversos – radioativo, citostático, Hg, baterias.

GERADORES DE RSS

RESPONSABILIDADES

A Constituição:

Art. 23 – É competência comum da União,

dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios;

Proteger o meio ambiente e combater a

poluição em qualquer das suas formas.

RESPONSABILIDADES

DO GERADOR DE RSS

Elaborar PGRSS;

Designar profissional para elaboração

PGRSS;

Designar responsável pela execução

PGRSS;

Capacitação RH;

Exigir capacitação e treinamento em

terceirizações.

RESPONSABILIDADES

DO GERADOR DE RSS

Requerer licença ambiental de

empresas prestadoras de serviço de

tratamento de resíduos;

Requerer aos órgãos públicos

responsáveis pela coleta, transporte,

tratamento ou disposição final dos

RSS, documentação de conformidade

com as normas ambientais locais.

RESPONSABILIDADES

DO CIDADÃO

Jogar lixo e entulho nos locais adequados;

Exigir do Poder Público;

Cumprimento das normas sanitárias e

ambientais;

Coleta de resíduos perigosos domiciliares;

Coleta seletiva;

Aterros Sanitários;

Coleta regular de lixo;

Coleta e tratamento de esgotos.

resíduos sólidos reversos: resíduos sólidos restituídos

ao gerador, por meio do sistema de logística reversa,

visando o seu reaproveitamento, tratamento, e a

disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

rejeitos: resíduos sólidos que, após esgotados todas as

possibilidades de tratamento e recuperação finalmente

são desprezados de forma ambientalmente adequada.

logística reversa: restituição dos resíduos sólidos ao

centro que os produziu, para o seu reaproveitamento na

forma de novas matérias-primas.

Política Nacional de

Resíduos Sólidos – PNRS

CLASSIFICAÇÃO

A ANVISA através da RDC n° 222/2018

regulamenta as boas práticas de

gerenciamento dos resíduos de serviços de

saúde, que classifica os resíduos em cinco

categorias (A, B, C, D e E) e apresenta

diferentes modos de tratamento e descarte.

CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

Os resíduos do serviço de saúde ocupam um

lugar de destaque pois merecem atenção

especial em todas as suas fases de manejo

(segregação, condicionamento,

armazenamento, coleta, transporte, tratamento

e disposição final) em decorrência dos

imediatos e graves riscos que podem oferecer,

por apresentarem componentes químicos,

biológicos e radioativos.

CLASSIFICAÇÃO

A classificação dos RSS

objetiva destacar a

composição desses

resíduos segundo as

suas características

biológicas, físicas,

químicas, estado da

matéria e origem, para o

seu manejo seguro

RESÍDUO QUÍMICO

Resíduos contendo produtos

químicos que podem apresentar risco

à saúde pública ou ao meio ambiente,

dependendo de suas características

de inflamabilidade, corrosividade,

reatividade, toxicidade

carcinogenicidade, tetragenicidade,

mutagenicidade e quantidade

RESÍDUO QUÍMICO

Produtos farmacêuticos

Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfetantes;

resíduos contendo metais pesados;

Reagentes para laboratório, inclusive os recipientes

contaminados por estes;

Fluentes de processadores de imagem (reveladores e

fixadores);

Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em

análises clínicas;

Demais produtos considerados perigosos: tóxicos,

corrosivos, inflamáveis e reativos.

RESÍDUO QUÍMICO

Os resíduos de medicamentos contendo

produtos hormonais e produtos

antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;

imunossupressores; digitálicos,

imunomoduladores; antirretrovirais, quando

descartados por serviços assistenciais de

saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de

medicamentos ou apreendidos, devem ser

submetidos a tratamento ou dispostos em

aterro de resíduos perigosos.

ACONDICIONAMENTO

O gerenciamento dos RSS do Grupo

B deve observar a periculosidade das

substâncias presentes, decorrentes

das características de inflamabilidade,

corrosividade, reatividade e

toxicidade.

ACONDICIONAMENTO

Os RSS líquidos devem ser acondicionados em

recipientes constituídos de material compatível

com o líquido armazenado, resistentes, rígidos

e estanques, com tampa que garanta a

contenção do RSS e correta identificação.

Os RSS químicos no estado sólido devem ser

acondicionados em recipientes constituídos de

material rígido, resistente, compatível com as

características do produto químico.

SEPARAÇÃO

A separação dos RSS do Grupo B deve:

➢ Observar quanto a periculosidade;

➢ Quanto ao estado físico: líquido ou

sólido;

➢ Compatibilidade química.

IDENTIFICAÇÃO

A identificação dos RSS deve

estar afixada nos carros de

coleta, nos locais de

armazenamento e nos sacos

que acondicionam os resíduos.

O grupo B é identificado por

meio de símbolo e frase de risco

associado à periculosidade do

resíduo químico.

TRATAMENTO

Os RSS do Grupo B com características de

periculosidade, no estado líquido, devem ser

submetidos a tratamento antes da disposição

final ambientalmente adequada.

Quando submetidos a processo de solidificação

devem ser destinados conforme o risco

presente.

É vedado o encaminhamento de RSS na forma

líquida para disposição final em aterros

sanitários.

Embalagens contaminadas

As embalagens e os materiais

contaminados por produtos químicos,

devem ser submetidos ao mesmo

manejo do produto químico que os

contaminou.

Armazenamento interno

O armazenamento interno de RSS

químico ou rejeito radioativo pode ser

feito no local de trabalho onde foram

gerados.

Os procedimentos para o

armazenamento interno devem ser

descritos e incorporados ao PGRSS

do serviço.

Armazenamento externo

I - Respeitar a separação das categorias de

RSS químicos e incompatibilidade química;

II - Estar identificado com a simbologia de risco

associado à periculosidade do RSS químico;

III - Possuir caixa de retenção a montante das

canaletas para o armazenamento de RSS

líquidos ou outra forma de contenção validada;

IV - Possuir sistema elétrico e de combate a

incêndio, que atendam os requisitos de

proteção estabelecidos pelos órgãos

competentes.

DESTINAÇÃO

Apresentar cópia do contrato de prestação de

serviços e da licença ambiental das empresas

prestadoras de serviços para a destinação dos

RSS;

Aterro de resíduos perigosos: local de

disposição final de resíduos perigosos no solo,

sem causar danos ou riscos à saúde pública,

minimizando os impactos ambientais e

utilizando procedimentos específicos de

engenharia para o confinamento destes;

Aspectos técnicos em cirurgia, N. F.

Margarido, ano V, volume II.

Higienização das mãos em serviço de

saúde, ANVISA, 2007.

Técnica cirúrgica: Bases

Anatômicas,Fisiopatológicas e Técnicas da

Cirurgia, Goffi, 4ª edição, 2006.

Referências Bibliográficas:

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