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Procedimento
Operacional Padrão POP 001/2018
Saúde Ocupacional e
Segurança do Trabalho
Acidentes de Trabalho
Versão 1.2
Hospital Universitário
Dr. Miguel Riet
Corrêa Jr.
HU-FURG
Procedimento
Operacional Padrão
POP 001/2018
Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho
Acidentes de Trabalho
Versão 1.2
® 2018, Ebserh. Todos os direitos reservados
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
www.ebserh.gov.br
Material produzido pelo Setor de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho / Ebserh
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.
Este documento será revisado a cada dois anos e atualizado sempre que necessário.
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação
POP: Acidentes de Trabalho – Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (SOST) – Rio
Grande: Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande
(HU-FURG), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), 2018. 29p.
Palavras-chaves: 1 – POP; 2 – Acidentes; 3 – Trabalho
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DR. MIGUEL RIET CORRÊA JR - HU-FURG
Rua Visconde de Paranaguá, 102 – Centro
Rio Grande/RS – CEP: 96200-190
Telefone: (53) 3233.8800 | http://www.ebserh.gov.br/web/hu-furg
ROSSIELI SOARES DA SILVA
Ministro de Estado da Educação
KLEBER DE MELO MORAIS
Presidente
SANDRA CRIPPA BRANDÃO
Superintendente do HU-FURG
TOMÁS DALCIN
Gerente Administrativo do HU-FURG
FÁBIO AGUIAR LOPES
Gerente de Atenção à Saúde do HU-FURG
MARILICE MAGROSKI GOMES DA COSTA
Gerente de Ensino e Pesquisa do HU-FURG
EXPEDIENTE
TÁSSIA SOARES
Chefe da Divisão de Gestão de Pessoas
FÁBIA APARECIDA ALVES DE SOUZA – ENFERMEIRA DO TRABALHO
RENNAN TARRADT ROCHA WANDERLEY – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO
EDUARDO DOS SANTOS NUNES – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
GLADIMIR FLORES TEIXEIRA – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (SOST)
FÁBIA APARECIDA ALVES DE SOUZA – ENFERMEIRA DO TRABALHO
Elaboração
ROSSANA BASSO – MÉDICA SAE INFECTOLOGIA
Colaboração e Revisão Técnica
DANIEL LEOPOLDO STEINHAUS – CHEFE DA DIVISÃO MÉDICA
Colaboração
ADRIANE FREITAS DA SILVA
Revisão Ortográfica
UNIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Produção
HISTÓRICO DE REVISÕES
Data Versão Descrição Gestor do POP Autor/responsável por
alterações
12/12/2017 1.0
Trata dos procedimentos
relativos a acidentes de
trabalho
Fábia Aparecida Alves de
Souza
Fábia Aparecida Alves de
Souza, Rossana Basso e
Daniel Leopoldo
Steinhaus
11/04/2018 1.1
Revisão e adequação de
procedimentos relativos a
acidentes de trabalho
Fábia Aparecida Alves de
Souza
Fábia Aparecida Alves de
Souza, Rossana Basso e
Daniel Leopoldo
Steinhaus
20/06/2018 1.2
Acréscimo de informações
sobre BHCG em mulheres em
idade fértil
Fábia Aparecida Alves de
Souza
Fábia Aparecida Alves de
Souza, Rossana Basso e
Mariza Zanchi
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................................. 8
2 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DR. MIGUEL RIET CORRÊA JR. ............................................. 8
3 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 10
4 OBJETIVO DO MANUAL ............................................................................................................ 11
5 RESPONSABILIDADES ............................................................................................................... 11
5.1 Da empregadora .................................................................................................................... 11
5.2 Do médico examinador plantonista ...................................................................................... 11
5.3 Da segurança do Trabalho .................................................................................................... 11
5.4 Da Saúde Ocupacional .......................................................................................................... 12
5.5 Dos profissionais da Ebserh/Alunos e Residentes/Servidores/Terceirizados ....................... 12
5.6 Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA (EBSERH/FAHERG) ............... 12
5.7 Da Chefia Imediata, da representante terceirizada ............................................................... 12
5.8 Do Laboratório ...................................................................................................................... 13
6 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................. 13
6.1 Acidente COM material biológico ........................................................................................ 13
6.2 Boletim de Ocorrência .......................................................................................................... 13
6.3 CAT ...................................................................................................................................... 13
6.4 Chefia imediata ..................................................................................................................... 13
6.5 Empregado ............................................................................................................................ 13
6.6 Exposição em mucosas ......................................................................................................... 13
6.7 Exposição em pele não-íntegra ............................................................................................. 14
6.8 Exposição percutânea ........................................................................................................... 14
6.11 PEP...................................................................................................................................... 14
6.12 RIAAT - Relatório de Investigação e Análise de Acidentes do Trabalho .......................... 14
6.13 Responsáveis pelo registro da CAT .................................................................................... 14
6.14 SINAN ................................................................................................................................ 14
6.15 Servidor ............................................................................................................................... 14
6.16 SOST ................................................................................................................................... 14
7 PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTE DO TRABALHO FURG/ EBSERH/
ESTUDANTES/ TERCEIRIZADOS ......................................................................................... 15
7.1 Acidente Ocupacional Típico SEM Risco Biológico (Apêndice III) ................................... 15
7.2 Acidente de Trajeto (Apêndice IV) ...................................................................................... 16
7.3 Acidente Ocupacional Típico COM Risco Biológico (Apêndice V) ................................... 16
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8 EXAMES A SEREM PEDIDOS (PACIENTE-FONTE E ACIDENTADO) ................................ 18
9 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES ............................................................................................... 20
10 ACOMPANHAMENTO NO SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL E SEGURANÇA DO
TRABALHO ............................................................................................................................... 21
11 ORIENTAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. 23
12 SERVIÇOS DE REFERÊNCIA DO HU-FURG .......................................................................... 23
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................... 24
14 APÊNDICES................................................................................................................................ 25
Apêndice I ................................................................................................................................... 25
Apêndice II ................................................................................................................................. 26
Apêndice III ................................................................................................................................ 27
Apêndice IV ................................................................................................................................ 28
Apêndice V ................................................................................................................................. 29
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1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr - HU-FURG
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
Endereço: Rua Visconde de Paranaguá n. 102, Centro
CEP 96200-190
Cidade: Rio Grande – RS
CNPJ: 15126437/0030-88
Site: http://www.ebserh.gov.br/web/hu-furg
2 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DR. MIGUEL RIET CORRÊA JR.
O Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande
(HU-FURG) foi criado através de portaria federal em 1976 e inicialmente instalado na Associação de
Caridade Santa Casa do Rio Grande. Em 1985, possuía 104 leitos, sendo que atualmente contém 185
leitos SUS e se configura como um dos principais serviços de assistência na rede de atenção à saúde da
cidade e da região.
O HU-FURG presta serviços nas áreas básicas de Clínica Médica, Clínica Pediátrica, Clínica
Obstétrica, Clínica Ginecológica e Clínica Cirúrgica. Possui Serviço de Pronto Atendimento, UTI
Neonatal, UTI Pediátrica, UTI Geral, Hospital Amigo da Criança, Banco de Leite, Hospital-Dia AIDS,
Hospital-Dia Doenças Crônicas, Centro Regional de Estudos, Prevenção e Recuperação de Dependentes
Químicos (CENPRE), Centro Integrado de Diabetes (CID), Centro Regional Integrado do Trauma
Ortopédico, Centro Regional Integrado de Diagnóstico e Tratamento em Gastroenterologia, Centro
Regional Integrado de Tratamento e Reabilitação Pulmonar e Unidade de Educação.
2.1 EBSERH NO HU-FURG
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) foi criada pela Lei Federal nº 12.550,
de 15 de dezembro de 2011. É uma empresa pública com personalidade jurídica de direito privado. A
criação da Ebserh integraliza atividades executadas pelo Governo Federal no sentido de recuperar os
hospitais vinculados às universidades federais. É regido pelo estatuto social aprovado pelo Decreto nº
7.661, de 28 de dezembro de 2011.
A EBSERH tem como objetivo a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-
hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, assim como a prestação às
instituições públicas federais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à
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pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública,
observada, nos termos do art. 207 da Constituição Federal, a autonomia universitária.
Vale ressaltar que a Ebserh é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Educação. Desse
modo, a empresa passa a ser o órgão do MEC responsável pela gestão do Programa de Reestruturação
e que, por intermédio de contrato firmado com as universidades federais que assim optarem, atuará no
sentido de modernizar a gestão dos hospitais universitários federais, preservando e reforçando o papel
estratégico desempenhado por essas unidades de centros de formação de profissionais na área da saúde
e de prestação de assistência à saúde da população integralmente no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS).
A adesão do HU-FURG à EBSERH ocorreu em 2015. Neste momento, o hospital passou a ter a
possibilidade de equacionar alguns de seus problemas crônicos como falta de pessoal, recursos
financeiros e tecnológicos e falta de infraestrutura. No entanto, a pauta de discussão à adesão foi
discutida na Universidade desde 15 de dezembro de 2011, ano de criação da EBSERH através da Lei nº
12.550.
No ano de 2012, após Seminário proposto pelo então Reitor à época João Carlos Cousin, com a
participação de diretores da Ebserh, foi convocado para o dia 21 de dezembro de 2012 a reunião do
Conselho Diretor do Hospital Universitário a fim de deliberar sobre a adesão da FURG à Ebserh, tendo
como resultado a aprovação da sinalização imediata à Ebserh, conforme Ata 030 do Conselho Diretor
do Hospital Universitário. Na sequência, o Reitor convocou a reunião do Conselho Universitário -
CONSUN, realizada, no dia 21 de dezembro de 2012, para deliberar sobre a adesão. Com 18 a 11 votos
e 6 abstenções, decidiu-se pela continuidade dos debates sobre o processo de adesão, considerando a
inexistência de elementos suficientes que garantissem uma decisão segura da Universidade naquele
momento, conforme Resolução 018/2012.
Assim, no decorrer de 2013 e 2014, vários eventos foram realizados com o objetivo de atender
à orientação do CONSUN e esclarecer a comunidade sobre a política do Governo Federal para os
Hospitais Universitários, com a criação da Ebserh. Entendendo que o tema já estava devidamente
esclarecido, considerando que a situação financeira da Fundação de Apoio ao Hospital Universitário do
Rio Grande – FAHERG já vinha apresentando déficit, devido às últimas contratações e custos e ao
aumento de alguns serviços e leitos, e que o Ministério da Educação já vinha apontando que a Ebserh
seria a única alternativa para realizar os concursos públicos necessários ao atendimento do Acórdão do
TCU, a Reitora Cleuza Dias encaminhou a Indicação da Adesão da FURG à Ebserh ao Conselho
Universitário.
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A reunião extraordinária para deliberação sobre o tema foi agendada para 25/07/2014, às 8h, na
sala Estuários do Cidec-Sul e foi cancelada devido a manifestações contrárias à adesão à Ebserh.
Nova reunião foi marcada para 12 de agosto de 2014 quando, ainda que em meio às
manifestações, a Presidenta, conforme previsão regimental, colocou a indicação em votação na forma
de verificação por contraste, sendo a mesma aprovada por maioria dos conselheiros presentes.
Em 17 de julho de 2015, a FURG efetivou definitivamente a adesão à Ebserh, em nova reunião
do Conselho Universitário e em 23 de julho de 2015, a Reitora da FURG, Cleuza Dias, assinou o
contrato de adesão à Ebserh.
Em fevereiro de 2016, foi realizado o primeiro concurso pela Ebserh para preenchimento de
diversos cargos e especialidades médicas, ofertando um total de 908 vagas. Em maio de 2016, o
concurso foi homologado.
3 INTRODUÇÃO
De acordo com o artigo 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no
inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte
ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”. Consideram-se os
seguintes tipos de acidentes do trabalho:
Acidentes Típicos - são os acidentes que decorrem do cunho do exercício profissional
desempenhado pelo empregado acidentado;
Acidentes de trajeto - Acidente sofrido pelo trabalhador no percurso da residência ou do local
de refeição para o local de trabalho ou deste para aqueles, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado, desde que não haja interrupção ou
alteração de percurso por motivo alheio ao trabalho;
Acidentes devidos à doença do trabalho - são os acidentes causados em virtude de qualquer
tipo de doença profissional típica de determinado ramo de atividade constante na tabela da
Previdência Social.
O artigo 21 da Lei nº 8.213/91, descreve a equiparação ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei, são eles:
I. o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho,
ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II. o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
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a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
4 OBJETIVO DO MANUAL
Esse manual servirá como orientação para todos os trabalhadores envolvidos nos procedimentos
administrativos relativos a acidentes no ambiente de trabalho.
O manual possui instruções que se aplicam na ocorrência de acidentes de trabalho com
empregados da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, servidores do Regime Jurídico
Único (RJU), alunos, residentes e trabalhadores terceirizados que atuem no Hospital Universitário Dr.
Miguel Riet Corrêa Jr. – HU-FURG.
5 RESPONSABILIDADES
5.1 Da empregadora
5.1.1 Assegurar, após aprovação, a implantação do POP, assim como zelar pela sua eficiência;
5.1.2 Estabelecer e normatizar os procedimentos a serem usados na ocorrência de acidente de trabalho
no HU-FURG;
5.1.3 Garantir recursos necessários, sem gerar custos aos empregados, para a aplicação eficaz do POP.
5.2 Do médico examinador plantonista
5.2.1 Examinar o empregado e registrar o atendimento em formulário próprio do HU-FURG;
5.2.2 Requerer exames pertinentes ao tipo de acidente e conduta adotada de acordo com o especificado
em protocolo clínico;
5.2.3 Comunicar o acidentado sobre o acompanhamento clínico pós-acidente, se necessário;
5.2.4 Encaminhar o trabalhador ao SOST para providências de ações cabíveis ao ocorrido.
5.3 Da segurança do Trabalho
5.3.1 Emitir a CAT dos empregados acidentados de acordo com o previsto pela Consolidação das Leis
do Trabalho – CLT;
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5.3.1 Investigar as causas do acidente, preenchendo o RIAAT (Relatório de Investigação e Análise de
Acidentes do Trabalho);
5.3.2 Orientar os empregados, em parceria com a Saúde Ocupacional, no que se refere a acidentes de
trabalho e aos meios de prevenção do mesmo.
5.4 Da Saúde Ocupacional
5.4.1 Em caso de acidente com material biológico: preencher a notificação do Sistema de Informação
de Agravo de Notificação – SINAN dos trabalhadores acidentados do HU-FURG;
5.4.2 Realizar acompanhamento clínico laboratorial dos empregados no pós-acidente, se necessário;
5.4.3 Realizar acompanhamento médico e de enfermagem do acidentado, se necessário
5.4.4 Orientar os trabalhadores, em parceria com a Segurança do Trabalhador, no que se refere a
acidentes de trabalho e aos meios de prevenção;
5.4.5 Orientar os trabalhadores quanto a necessidade de procurar o setor em caso de qualquer tipo de
acidente do trabalho dentro do HU-FURG;
5.4.6 Capacitar os empregados do HU-FURG quanto aos passos do fluxo de Acidentes de Trabalho
(AT) a serem seguidos dentro da instituição.
5.5 Dos profissionais da Ebserh/Alunos e Residentes/Servidores/Terceirizados
5.5.1 Contribuir com a execução do POP, representando ato faltoso a recusa injustificada de realizar os
procedimentos descritos no POP;
5.5.2 Submeter-se à realização dos exames médicos solicitados. Caso se recuse a realizar os exames,
deverá assinar o TCI (Termo de Consentimento Informado) comunicando essa decisão. O termo terá
que ser arquivado em pasta própria no SOST;
5.5.3 Comunicar o mais breve possível ao SOST a ocorrência de acidente de trabalho. Se o acidente
ocorrer no fim de semana ou feriado, a comunicação deverá ocorrer no primeiro dia útil após o acidente.
5.6 Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA (EBSERH/FAHERG)
5.6.1 De acordo como o previsto pela Norma Regulamentadora n 05 do Ministério do Trabalho e
Emprego, a CIPA deverá participar da análise das causas de acidentes de trabalho propondo ações para
solucionar problemas identificados.
5.7 Da Chefia Imediata, da representante terceirizada;
5.7.1 Deverá, de forma ativa, participar no processo de comunicação do acidente;
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5.7.2 Seguir conforme descrito no POP o fluxo de acidente;
5.7.3 Envolver-se nas investigações e análises dos acidentes de trabalho e na busca por soluções.
5.8 Do Laboratório
Efetuar a coleta e realização dos testes rápidos para Anti HIV, Anti HCV, HbsAg e VDRL da paciente
fonte e acidentado e outros exames solicitados, o mais breve possível. Salienta-se que o Ministério da
Saúde (2015), por meio do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para profilaxia antirretroviral
pós-exposição de risco à infecção pelo HIV, recomenda que a PEP deve ser iniciada o mais
precocemente possível, ideal nas primeiras 2 horas após a exposição.
6 DEFINIÇÕES
As definições descritas abaixo são para fins deste POP. Assim, entende-se por:
6.1 Acidente COM material biológico: Acidentes ocorridos com exposição a materiais biológicos
como sangue ou secreções através da pele, da mucosa (olhos, boca e nariz) ou de lesão por
perfurocortantes como agulhas, instrumental cirúrgico e vidros contendo secreções.
6.2 Boletim de Ocorrência: Conhecido pela sigla “B.O.”, é o documento utilizado pelos órgãos da
Polícia Civil, Polícia Federal e pelas Polícias Militares, além dos Bombeiros e da Guarda Municipal
para fazer o registro da notícia do crime no Brasil.
6.3 CAT: “Comunicação de Acidente de Trabalho”, deve ser emitida com ou sem afastamento, por
membros da SOST, mediante a comprovação do acidente de trabalho.
6.4 Chefia imediata: é a autoridade a qual o servidor está diretamente subordinado hierarquicamente,
definida na estrutura organizacional do HU-FURG.
6.5 Empregado: Profissional regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovado
mediante concurso público para provimento de cargos públicos.
6.6 Exposição em mucosas: respingos em olhos, nariz, boca e genitália.
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6.7 Exposição em pele não-íntegra: contato com a pele na presença de dermatites, feridas abertas,
mordeduras ou lesões que exponham a epiderme.
6.8 Exposição percutânea: Lesões provocadas por instrumentos perfurocortantes e/ou cortantes (p.
ex.: agulhas, bisturis, vidrarias).
6.9 Materiais perfurocortantes: são aqueles utilizados na assistência à saúde que tem ponta ou gume,
ou que possam perfurar ou cortar, tais como seringas, escalpes, ampolas, entre outros.
6.10 Mordeduras humanas: consideradas como exposição de risco quando envolvem a presença de
sangue, devendo ser avaliadas tanto para o indivíduo que provocou a lesão quanto para aquele que tenha
sido exposto.
6.11 PEP: Profilaxia Pós Exposição.
6.12 RIAAT - Relatório de Investigação e Análise de Acidentes do Trabalho: Registro da ocorrência
do acidente no curso da investigação.
6.13 Responsáveis pelo registro da CAT: Técnico em Segurança do Trabalho e Engenheiro de
Segurança do Trabalho.
6.14 SINAN: Sistema de Informação de Acidente de Trabalho;
6.15 Servidor: Profissional regido pelo Regime Jurídico Único – RJU, aprovado mediante concurso
público para provimento de cargos públicos;
6.16 SOST: Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho que equivale ao Serviço Especializado em
Engenharia e Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT e é responsável por promover ações
voltadas à preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores.
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7 PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTE DO TRABALHO FURG/
EBSERH/ ESTUDANTES/ TERCEIRIZADOS
A vítima do acidente ou qualquer empregado que testemunhe o acontecido deverá comunicar o
fato à chefia imediata. Na ausência da mesma, deve-se comunicar ao enfermeiro de plantão, que deverá
seguir o fluxograma de acidente típico e de trajeto no Apêndice III, IV e V.
Os empregados da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, servidores do Regime
Jurídico Único (RJU), alunos, residentes e empregados terceirizados, em caso de acidente de trabalho
típico, deverão ser encaminhados ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) para atendimento médico
com plantonista do setor e realização de procedimentos relacionados ao acidente.
Os fluxos de atendimento de Acidente de Trabalho se aplicam a todos os trabalhadores e
estudantes do HU-FURG.
A classificação de risco irá realizar a primeira acolhida ao acidentado, classificando-o de acordo
com o tipo de acidente e gravidade do caso. Passará o acidentado para o médico plantonista que irá
conduzir seu atendimento seguindo protocolo clínico específico.
Após o atendimento médico e realização de protocolo do primeiro atendimento, o acidentado
deverá se dirigir ao SOST no prazo máximo de 1 (um) dia útil a contar da data do acidente para o
preenchimento da CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) e, se necessário, abertura do SINAN -
Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
SEGUEM ABAIXO AS CONDUTAS EM RELAÇÃO AOS ACIDENTES TÍPICOS SEM RISCO
BIOLÓGICO E DE TRAJETOS
7.1 Acidente Ocupacional Típico SEM Risco Biológico (Apêndice III)
Se o acidente de trabalho típico ocorre nas dependências do HU-FURG e o (a) trabalhador (a)
necessitar de atendimento médico-hospitalar, deverá comunicar IMEDIATAMENTE à chefia e/ou
responsável pelo setor. Enfermeira responsável pelo serviço onde ocorreu o acidente deverá encaminhar
o acidentado com DE PARA informando o acidente ao SPA (Classificação de Risco). A classificação
de risco ocorre de acordo com a necessidade de cada acidentado – não necessariamente será classificado
como vermelho.
Após atendimento de enfermagem e médico, encaminhar o acidentado ao SOST – Ramal: 8869 e 305.
POP/SOST/001/2018 Acidentes do Trabalho
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Caso o acidente ocorra no fim de semana, a comunicação ao SOST deverá ser realizada no
primeiro dia útil a contar da data do acidente.
O SOST efetua a investigação do acidente através da RIAAT, bem como procede com as correções
das possíveis falhas do acidente.
7.2 Acidente de Trajeto (Apêndice IV)
O acidentado deverá comunicar o fato ao SOST no prazo máximo de 1(um) dia útil a contar da
data do acidente para o preenchimento da CAT, obrigatoriamente com a cópia do boletim de ocorrência
(BO) policial e/ou Corpo de bombeiros e, se houver atendimento médico, com os registros do
atendimento.
Nos casos em que o trabalhador estiver internado/repouso, o atestado poderá ser encaminhado ao
SOST via e-mail (fabia.souza@ebserh.gov.br) ou um familiar/responsável poderá entregar o atestado
e/ou BO diretamente no SOST.
Caso o acidente ocorra no fim de semana, a comunicação ao SOST deverá ser realizada no
primeiro dia útil a contar da data do acidente.
7.3 Acidente Ocupacional Típico COM Risco Biológico (Apêndice V)
No caso de acidente com material biológico, algumas considerações devem ser levadas em conta
na análise dos acidentes, como: 1- fonte comprovadamente infectada; 2- fonte exposta à situação de
risco; 3- fonte desconhecida, material biológico sem origem estabelecida.
Os acidentes mais graves são aqueles que envolvem maior volume de sangue (lesões profundas
provocadas por material perfurocortantes, presença de sangue visível no instrumento, acidentes com
agulhas previamente utilizadas na veia ou artéria do paciente-fonte e acidentes com agulhas de grosso
calibre) e maior inóculo viral (paciente-fonte com infecção pelo HIV/AIDS em estágios avançados da
doença ou com infecção aguda pelo HIV).
Outros fatores que deverão ser avaliados ao analisar a necessidade da indicação da profilaxia
pós-exposição ao HIV, o profissional deve considerar: 1- o tipo de material biológico envolvido; 2- o
tipo de exposição; 3- o tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento; 4- condição sorológica
para o HIV da pessoa exposta e da fonte.
Em relação ao tipo de material biológico, considerar a seguinte classificação:
A- Materiais biológicos COM risco de transmissão:
Sangue e outros materiais contendo sangue (Alto risco);
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Sêmen (alto risco);
Fluidos vaginais (alto risco);
Líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico);
Líquido amniótico, líquor e líquidos articulares (potencialmente infectados).
B- Materiais biológicos SEM risco de transmissão:
Suor;
Lágrimas;
Fezes;
Urina;
Vômitos;
Secreções nasais;
Saliva (exceto em ambientes odontológicos).
7.3.1 Como proceder mediante acidente COM risco biológico
1- Acidentado, ou qualquer outro trabalhador que testemunhe o ocorrido deverá comunicar à chefia
imediata e, na ausência desta, comunicar ao enfermeiro de plantão, que deverá seguir o
fluxograma de acidente COM material biológico apêndice III.
O acidentado deve comunicar IMEDIATAMENTE à chefia e/ou responsável pelo setor. A
comunicação deve ser realizada de imediato em decorrência da necessidade de iniciar profilaxia
PREFERENCIALMENTE ATÉ 2 HORAS APÓS O OCORRIDO.
2- O ferimento deve ser lavado. Se o ferimento for cutâneo com pele íntegra: lavar abundantemente
a superfície com água e sabão. Se o ferimento for percutâneo/cutâneo com pele não íntegra ou
mucosa: lavar abundantemente a superfície exposta com água ou soro fisiológico 0,9%.
Após limpeza no local do ferimento, deve-se orientar o acidentado quanto aos passos
seguintes do fluxo. Orientações realizadas pela chefia e/ou responsável pelo setor.
3- A enfermeira e/ou responsável pelo setor onde ocorreu o acidente irá encaminhar o acidentado
IMEDIATAMENTE para o SPA (Classificação de Risco/VERMELHO) com um DE/PARA
contendo informações do paciente-fonte (Nome, Leito, número de registro e se o TCI – Termo
de Consentimento Informado está devidamente assinado).
TCI - (Termo de Consentimento Informado) é um termo no qual o paciente-fonte
permite ou recusa submeter-se a um procedimento médico. Este termo será assinado no
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momento da internação (PACIENTE-FONTE). No caso dos
TRABALHADORES/ESTUDANTES DO HU-FURG, o termo será assinado no SOST.
Caso não tenha informação sobre o TCI do paciente-fonte internado, o profissional
da classificação deverá acionar o profissional que encaminhou o acidentado para que
providencie o documento o mais rápido possível.
EM CASO DE PACIENTE-FONTE DESCONHECIDO, NÃO HÁ NECESSIDADE DO
TCI.
4- O acidentado vai se dirigir à recepção e comunicará que foi vítima de um acidente COM material
biológico. Sendo assim, a recepção irá proceder de forma a priorizar o atendimento.
5- Na classificação de risco, o profissional irá acolher o acidentado, verificar as informações no
DE/PARA, proceder de acordo com protocolo de classificação/VERMELHO e notificação no
sistema de classificação de risco FURG.
6- O plantonista, durante o atendimento ao acidentado, irá realizar exame clínico do acidentado,
orientar e esclarecer dúvidas. Fará o pedido de exames do paciente-fonte e do acidentado.
OBS: Caso o paciente-fonte tenha se recusado a autorizar a coleta de sangue, via TCI, os exames
serão realizados apenas no ACIDENTADO e o protocolo médico específico será para PACIENTE-
FONTE DESCONHECIDO.
8 EXAMES A SEREM PEDIDOS (PACIENTE-FONTE E
ACIDENTADO)
PACIENTE-FONTE
(teste rápido)
ACIDENTADO
(teste rápido)
ACIDENTADO
(outros exames)
Anti-HIV
Anti-HCV
HBsAg
VDRL
Anti-HIV
Anti-HCV
HBsAg
VDRL
Anti-HBs
Hemograma
Creatinina
TGO
TGP
Glicemia
Exames necessários para conduta de prescrição
de PEP – realizado de forma URGENTE.
Entrega pode ser posterior
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8.1 Possibilidades de resultados para HIV e condutas a serem tomadas
Paciente-fonte NEGATIVO
Acidentado NEGATIVO
Paciente-fonte NEGATIVO
Acidentado POSITIVO
Paciente-fonte POSITIVO
Acidentado POSITIVO
Paciente-fonte POSITIVO
Acidentado NEGATIVO
Paciente-fonte DESCONHECIDO ou
NÃO AUTORIZA EXAMES
Acidentado NEGATIVO
OBS: AINDA NÃO RECEBERÃO PROFILAXIA
I. Acidente sem risco
II. Acidente com mais de 72 horas
NO ENTANTO, CASO O TRABALHADOR QUEIRA FAZER USO DOS ANTIRETROVIRAIS,
MESMO NÃO HAVENDO INDICATIVO PARA TAL, O MESMO TEM O DIREITO AO USO DOS
MEDICAMENTOS.
Não há indicativo de PEP (Profilaxia pós-exposição). O
acidentado deverá procurar o HOSPITAL DIA para
agendamento de consulta e acompanhamento.
Não há indicativo de PEP (Profilaxia pós-exposição).
Concluir a investigação.
Não há indicativo de PEP (Profilaxia pós-exposição). O
acidentado deverá procurar o HOSPITAL DIA para
agendamento de consulta e acompanhamento.
Indicativo de PEP (Profilaxia pós-exposição) e
acompanhamento sorológico
Indicativo de PEP (Profilaxia pós-exposição) e
acompanhamento sorológico
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9 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Tanto a vacina quanto a imunoglobulina para hepatite B devem ser aplicadas dentro do período de
sete dias após o acidente, mas o ideal é nas primeiras 24 horas após o acidente.
Os profissionais que já tiveram hepatite B estão imunes à reinfecção e não necessitam de profilaxia
pós-exposição.
A dose da Imunoglobulina para hepatite B (IGHAB) é de 0,6 mL/Kg, IM (caso ultrapasse 5mL,
deve-se dividir a aplicação em duas áreas corporais diferentes). A apresentação é em frasco ampola
de 1,2 ou 5 mL com 200 U/mL.
As pessoas que tenham sofrido mordeduras, lesões ou cortes devem ser avaliadas quanto à
necessidade de imunização para TÉTANO.
Paciente fonte
HIV Positivo ou
teste rápido
positivo
Paciente fonte
Positivo ou de alto risco
para hepatite
Esquema Preferencial:
TDF + 3TC – Tomar 1 cp
VO imediatamente e 1 cp
VO 1vez ao dia por 28
dias.
Dolutegravir 50 mg - 1 cp
VO 1X ao dia por 28 dias.
GESTANTE – TDF +
3TC – Tomar 1 cp VO
imediatamente e 1 cp
VO 1vez ao dia por 28
dias.
RALTEGRAVIR –
1 comprimido de 12/12
horas.
MULHERES em idade
fértil, obrigatoriamente,
deverão realizar
BHCG.
- Acidentado vacinado e anti-HBs
reagente: Nenhuma medida específica
- Acidentado com vacinação incompleta
(<3 doses): Imunoglobulina + completar
esquema vacinal.
- Acidentado vacinado e anti-HBS
desconhecido: colher anti-HBs, se
resposta adequada não adotar medida
específica; se inadequada administrar
imunoglobulina 1 dose e vacinação de
reforço.
- Acidentado não vacinado:
Imunoglobulina + esquema vacinal para
hepatite B.
- Acidentado com anti-HBs não reagente
após 1 esquema vacinal? Imunoglobulina
(1 dose) e iniciar vacinação.
- Acidentado com anti-HBs não reagente
após 2º esquema vacinal: Imunoglobulina
2 doses com intervalo de 30 dias e/ou
vacina hiperantigênica.
Até o momento não
existe nenhuma
profilaxia pós-
exposição contra o
HCV.
Dessa forma, o
acompanhamento
preconizado para
trabalhadores que se
acidentaram com
fonte HCV positiva
ou desconhecida
consiste na realização
do anti-HCV no
momento do acidente
e 180 dias após e
PCR (RNA-HCV) 90
dias após.
Paciente
fonte
Hepatite C
positivo
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A profilaxia pós-exposição para HIV pode ser indicada se a pessoa-fonte tiver exposição de risco
nos últimos 30 dias devido à janela imunológica. A possibilidade de soroconversão recente (“janela
imunológica”) diante de sorologias negativas sem a presença de sintomas de infecção aguda é
extremamente rara, mas deve ser avaliada no atendimento ao acidentado.
As mulheres que estejam amamentando devem ser esclarecidas sobre os riscos potenciais de
transmissão do HIV pelo leite materno. Nestas situações, deve-se orientá-las para a interrupção da
amamentação.
Em profissionais de saúde do sexo feminino em idade fértil, o risco de gravidez deve ser indagado,
sendo recomendável a realização de teste de gravidez sempre que houver dúvidas.
As pessoas expostas que iniciam a profilaxia devem ser orientadas a procurar o atendimento caso
surjam quaisquer sintomas ou sinais clínicos que possam sugerir toxidade medicamentosa.
Mais de 50% dos expostos apresentam efeitos adversos à profilaxia antirretroviral. Os sintomas em
geral são inespecíficos, leves e autolimitados, tais como efeitos gastrointestinais, cefaleia e fadiga;
alterações laboratoriais são geralmente discretas, transitórias e pouco frequentes.
Durante o acompanhamento, a pessoa exposta deve ser orientada a manter medidas de
prevenção à transmissão da infecção pelo HIV, como uso de preservativos em todas as relações
sexuais, o não compartilhamento de seringas e agulhas nos casos de uso de drogas injetáveis, além
do respeito à contraindicação da doação de sangue, órgão, tecidos ou esperma e à importância de se
evitar uma gravidez.
É direito do profissional se recusar a realizar a quimioprofilaxia ou outros procedimentos
necessários pós-exposição. Nestes casos, porém, deve assinar o Termo de recusa informando.
OBSERVAR INTERAÇÕES com: metformina, fenitoina, fenobarbital, oxicarbamazepina.
10 ACOMPANHAMENTO NO SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL E
SEGURANÇA DO TRABALHO
A comunicação do Acidente de Trabalho com material COM risco biológico deve ser realizada
de imediato em decorrência da necessidade de iniciar profilaxia com antirretrovirais em tempo não
superior a 72 horas após o acidente, PREFERENCIALMENTE ATÉ DUAS HORAS APÓS O
OCORRIDO.
O acompanhamento clínico-laboratorial deverá ser realizado para todos os profissionais da saúde
acidentados que tenham sido expostos a paciente-fonte com infecção pelo HIV e/ou hepatite B e C ou
com status sorológico desconhecido, independente do uso de quimioprofilaxia ou imunizações.
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Profissionais de saúde expostos ao HBV (Vírus Hepatite B) que sejam vacinados para hepatite
B, deverão realizar a quantificação do anti-HBs para que a resposta vacinal seja comprovada. Em
exposições que envolvam profissionais de saúde imunes, não há indicação de acompanhamento
sorológico e nenhuma medida profilática é recomendada.
Após ser notificado o acidente pela chefia imediata do trabalhador, a saúde ocupacional agendará
e convocará o mesmo para a primeira consulta e as subsequentes de acompanhamento. Neste
acompanhamento serão realizados os exames abaixo com os intervalos de tempo descritos:
Exames laboratoriais Momento do
acidente
2 semanas
(14 dias)
4 semanas
(1 mês)
3 meses
(90 dias)
6 meses
(180 dias)
Hemograma,
Creatinina, TGO,
TGP
Glicemia
X
X*
----
----
----
HBsAg X
Anti-HCV X X X
PCR (RNA) X**
Anti-HIV X X X
VDRL X X
Anti-HBs X
*- Quando houver indicação de Profilaxia Pós-Exposição
**- Se positivo, encaminhar para tratamento de hepatite C aguda em centro de referência (Hospital Dia). Se negativo, um novo Anti-HCV
deverá ser feito em 180 dias.
De maneira geral, não é necessário que os profissionais acidentados sejam afastados das
atividades assistenciais nos serviços de saúde durante a profilaxia. No entanto, cada caso deverá ser
avaliado individualmente para que o trabalhador seja orientado quanto a cuidados na realização de
procedimentos que realizam habitualmente e eventual necessidade ou não de mudanças nas práticas de
trabalho.
O profissional responsável deverá preencher o Relatório de Investigação e Análise de Acidentes
de Trabalho que, posteriormente, será utilizada para emissão da CAT;
Em todos acidentes de trabalho, deverá ser emitida ficha de notificação do SINAN, que será
encaminhada ao setor de vigilância para comunicação à secretaria de saúde do município de Rio Grade,
por meio da CCIH do HU-FURG.
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11 ORIENTAÇÕES FINAIS
As exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados são um sério risco
aos profissionais em seus locais de trabalho.
Os ferimentos com agulhas e materiais perfurocortantes, em geral, são considerados extremamente
perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir patógenos diversos, sendo o vírus da
imunodeficiência humana (HIV), o da hepatite B e o da hepatite C os agentes infecciosos mais
comumente envolvidos.
O risco ocupacional, após exposição a materiais biológicos, é variável e depende do tipo de acidente
e de outros fatores, como gravidades, tamanho da lesão, presença e volume de sangue envolvido,
além das condições clínicas do paciente-fonte.
O risco de infecção por HIV pós-exposição ocupacional com sangue contaminado é de
aproximadamente 0,3%. No caso de exposição ocupacional ao vírus da hepatite B, o risco de
infecção varia de 6 a 30%, dependendo do estado do paciente-fonte, entre outros fatores. Quanto ao
vírus da hepatite C, o risco de transmissão ocupacional após um acidente percutâneo com paciente-
fonte HCV positivo é de aproximadamente 1,8 a 10%.
Ao emitir a CAT, deve ser disponibilizada 2ª via – sendo uma via ao profissional acidentado e outra
via permanecendo nos arquivos do SOST pelo período de 20 anos, conforme legislação vigente;
Em caso de acidentes de trabalho com material biológico ou acidentes graves (acidente com
mutilações e acidentes fatais) deverá ser emitida ficha de notificação do SINAN;
As vítimas de acidente que se negarem a realizar a rotina sorológica proposta devem estar cientes
das consequências do fato e assinar termo de compromisso, o qual ficará arquivado no SOST;
É de responsabilidade do acidentado o comparecimento nas datas previstas para o acompanhamento
clínico preconizado pelo Ministério da Saúde após o acidente com material biológico.
12 SERVIÇOS DE REFERÊNCIA DO HU-FURG
Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho – RAMAIS –305 - 8869
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – RAMAL –8861
Farmácia – RAMAL – 8820
Laboratório – RAMAL – 8837 - 8814
Hospital Dia – RAMAL – 8841 - 8872
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13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco à Infecção pelo HIV. -
Diário Oficial da União, Brasília – DF, 23 de Jul de 2015, disponível em:
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2015/58168/pcdt_pep_hiv_versao
_preliminar_26agosto2015_pdf_49775.pdf Acesso em: 04 de Set 2015. -Normas Regulamentadoras, do
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.
http://portal.mec.gov.br/ebserh--empresa-brasileira-de-servicos-hospitalares
http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/historia
http://www.hu.furg.br/
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14 APÊNDICES
Apêndice I
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO (TCI) PARA O ACIDENTADO
TCI - para realização de exames sorológicos e uso de quimioprofilaxia pós-exposição, se
necessário, em funcionários que sofreram Acidente de Trabalho (AT) com Material Biológico.
Mediante a ocorrência de Acidente com material biológico, faz-se necessário a adoção de medidas
profiláticas para a proteção da saúde do trabalhador. Com o propósito de evitar tratamentos
desnecessários e prevenir situações de risco, estamos solicitando, por meio da equipe médica que o está
atendendo, autorização para que sejam realizados alguns exames. Serão solicitados exames para HIV e
Hepatites B e C. Para a realização destes exames, será necessária uma coleta simples de sangue venoso,
em torno de 8ml, como realizada para qualquer outro exame convencional já realizado anteriormente.
O risco associado a este tipo de coleta é o de pode haver um pequeno derrame local (hematoma) que
habitualmente não tem consequências, além de um pequeno desconforto local. Os benefícios que você
terá: receber informações diagnósticas e orientações sobre estas doenças já citadas. Todas as
informações serão mantidas em sigilo. Você terá direito ao conhecimento de seus resultados. Portanto:
Eu, _________________________, matrícula: _________, função: ________________
setor:__________________________,RG________________,CPF:________________, após ter me
envolvido em acidente com material biológico e ter recebido as seguintes informações:
( ) ESTOU DE ACORDO em realizar exames de marcadores virais.
( ) NÃO ESTOU DE ACORDO em realizar exames de marcadores virais.
( ) ESTOU DE ACORDO em utilizar a profilaxia pós-exposição ao vírus HIV.
( ) NÃO ESTOU DE ACORDO em utilizar a profilaxia pós-exposição ao vírus HIV e me
responsabilizo pelas consequências que esta decisão possa me causar, isentando a instituição e seus
profissionais.
Rio Grande, ___ de _____________ de _____.
_______________________________ _______________________________
Assinatura do Acidentado /Fonte Assinatura do Profissional de Saúde
SOST- Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho
POP/SOST/001/2018 Acidentes do Trabalho
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Apêndice II
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO (TCI) PARA O PACIENTE-FONTE
Informamos que, no decorrer do seu atendimento, um profissional dessa Unidade de saúde foi vítima
de um acidente em que houve contato com seu material biológico. Com o propósito de evitar tratamentos
desnecessários e prevenir situações de risco, estamos solicitando, por meio da equipe médica que o está
atendendo, autorização para que sejam realizados alguns exames. Serão solicitados exames para HIV e
Hepatites B e C e VDRL. Para a realização destes exames, será necessária uma coleta simples de sangue
venoso, em torno de 8ml, como realizada para qualquer outro exame convencional já realizado
anteriormente. O risco associado a este tipo de coleta é o de pode haver um pequeno derrame local
(hematoma) que habitualmente não tem consequências, além de um pequeno desconforto local. Os
benefícios que você terá: receber informações diagnósticas e orientações sobre estas doenças já citadas.
Todas as informações serão mantidas em sigilo, servindo unicamente para orientar a conduta do
tratamento do trabalhador acidentado.
Caso você não concorde com a realização dos exames, esta decisão não causará prejuízo em seu
atendimento nesta instituição.
Eu, ____________________________________________________ após ter sido adequadamente
informado do objetivo desta solicitação e dos procedimentos aos quais serei submetido, ( )
CONCORDO ( ) NÃO CONCORDO que seja coletado meu sangue para a realização dos exames
diagnósticos acima descritos.
Rio Grande, ___ de _____________ de _____.
______________________________ ______________________________
Assinatura do Paciente-Fonte Assinatura do Profissional de Saúde
SOST- Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho
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Fluxograma em caso de
acidente do trabalho
SEM risco biológico
Apêndice
III
ACIDENTE DO TRABALHO
SEM EXPOSIÇÃO A RISCO BIOLÓGICO
Comunicar a chefia imediata ou o
responsável pelo setor
Após o atendimento médico, informar a Saúde Ocupacional e Segurança
do Trabalho - SOST (ramais: 8869 –
O acidentado deverá dirigir-se ao Serviço de Pronto Atendimento – SPA para atendimento
médico para procedimentos em relação ao acidente
O SOST efetua a investigação do Acidente, bem como procede com
as correções das possíveis falhas
Houve afastamento com ?
O SOST registra o acidente e emite a Comunicação de
Acidente do Trabalho – CAT (online via sistema)
SIMO SOST registra o acidente NÃO
OBSERVAÇÕES:Este fluxo de atendimento é aplicável em todos os períodos de funcionamento do HU-FURG.Em caso de Acidente com material biológico, verificar fluxo específico (Fluxograma de acidente com materiais biológicos).
O SOST emite a CAT.
Caso o acidente ocorra no fim de semana, a comunicação ao SOST
deverá no primeiro dia útil a contar do acidente
Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Correa Jr.
POP/SOST/001/2018 Acidentes do Trabalho
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Fluxograma em caso de
acidente de TRAJETO Apêndice
IV
ACIDENTE DE TRABALHO TRAJETO
Profissional Acidentou
Simultaneamente, informar a Saúde
Ocupacional e Segurança do Trabalho - SOST
(ramais: 8869 –
O SOST efetua a investigação do Acidente, bem como procede com
as correções das possíveis falhas
Houve afastamento?
O SOST registra o acidente e emite a Comunicação de
Acidente do Trabalho – CAT (online via sistema)
OBSERVAÇÕES:Este fluxo de atendimento é aplicável em todos os períodos de funcionamento do HU-FURG.Em caso de Acidente com material biológico, verificar fluxo específico (Fluxograma de acidente com materiais biológicos).
Houve lesão?
Procurar atendimento médico na rede de
Urgência/Emergência, se houver necessidade
O acidentado deverá comunicar o ocorrido ao
Setor de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho – SOST para
o registro do acidente
NÃO
O acidentado ou familiar deverá comunicar a
chefia ou responsável pelo setor
SIM
A Divisão de Gestão de Pessoas – DivGp efetua o
encaminhamento (via internet) para perícia médica
junto ao INSS
Afastamento maior que 15 dias?
NÃO
SIM
SIM
NÃO
O SOST emite a CAT
Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Correa Jr.
POP/SOST/001/2018 Acidentes do Trabalho
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Fluxograma em caso de
acidente do trabalho
COM risco biológico
Apêndice
V
Acidente Ocupacional com Risco Biológico
O acidentado deve comunicar IMEDIATAMENTE à chefia e/ou responsável pelo setor.
O ferimento deve ser lavado.Se o ferimento for Percutâneo/Cutâneo com pele Integra:
Lavar abundantemente a superfície com água e sabãoSe o ferimento for cutâneo com a pele não íntegra ou mucosa:
Lavar abundantemente a superfície exposta com água ou soro fisiológico 0,9%
Há paciente fonte?
SIM
NÃO
A enfermeira responsável pelo setor onde ocorreu o acidente irá encaminhar o acidentado IMEDIATAMENTE para o SPA (Classificação de
Risco/VERMELHO) e um DE/PARA contendo
informações do paciente-fonte (Nome, Leito,
número de registro e se o TCI – Termo de
Consentimento Informado está devidamente
assinado) para coleta de sangue do paciente-fonte (TESTE RÁPIDO).
Encaminhar o acidentado IMEDIATAMENTE para o
SPA (Classificação de
Risco/VERMELHO) e um
DE/PARA contendo
informações do paciente-
fonte (Nome, Leito, número
de registro e se o TCI –
Termo de Consentimento
Informado está devidamente
assinado). O trabalhador irá
passar por atendimento seguindo Protocolo Médico específico. O acidentado dever ser orientado a procurar o SOST para realização da investigação do acidente e providências cabíveis ao caso.
Paciente autoriza exame?(Consentimento Informado)
SIM
Encaminhar o acidentado para o SPA (Classificação de risco/VERMELHO). Será considerado como paciente-fonte desconhecido e será aplicado protocolo específico. Acidentado procurar SOST.
Qual o resultado do exame?Paciente-fonte
POSITIVO
Comunicar ao paciente-fonte e concluir a
investigação
OBSERVAÇÕES:*PACIENTE FONTE: Teste rápido para HIV e Hepatites B e C.**ACIDENTADO: Exames sorológicos para HIV, Hepatites B e C, VDRL e Hemograma.*** PEP: Profilaxia Pós-ExposiçãoSOST: Setor de Saúde Ocupacional e Segurança do TrabalhadorEste fluxo de atendimento é aplicável em todos os períodos de funcionamento do HU-FURG.
Qual o resultado do exame?Acidentado
Ir ao HOSPITAL DIA para agendamento de consulta e acompanhamentoN
EGAT
IVO
Encaminhar o acidentado para o SPA (Classificação de risco/VERMELHO). Após classificação de risco, passar por atendimento
seguindo Protocolo Médico específico. Acidentado procurar SOST.
NÃO
Coleta realizada em paciente-fonte?*
SIM
NEG
ATIV
O
POSITIVO
Coleta realizada em
Acidentado **
NÃO
O acidentado deverá se dirigir ao SOST para investigação do acidente e tomada de providências cabíveis ao caso e acompanhamento do trabalhador pela equipe da
Saúde Ocupacional.
Seguir fluxograma do protocolo
Médico específico.
Orientação realizada pela chefia e/ou responsável pelo
setor.
Após limpeza no local do ferimento deve-se orientar o acidentado quanto aos passos
seguintes do fluxo.
Ramal SOST: 305/8869
Universidade Federal do Rio Grande - FURG
Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Correa Jr.
Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 09, Lote "C",
Edifício Parque Cidade Corporate, Bloco "C",
1° pavimento, Asa Sul
Brasília - Distrito Federal - 70308-200
Telefone: (61) 3255-8900
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