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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TÍTULO: QUEM CONTA, ENCANTA E ENSINA O RECONTAR
Autor: VERA LUCIA DA SILVA MIRANDA
Escola de Atuação: COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE DE GOIOERÊ
Município da escola GOIOERÊ
Núcleo Regional de Educação: GOIOERÊ
Orientador: PROFESSOR MS. ANTONIO CARLOS ALEIXO
Instituição de Ensino Superior: FECILCAM
Disciplina/Área (entrada no PDE): LÍNGUA PORTUGUESA
Produção Didático-pedagógica: UNIDADE DIDÁTICA – (SEQUÊNCIA DIDÁTICA)
Relação Interdisciplinar:
(indicar, caso haja, as diferentes
disciplinas compreendidas no trabalho)
Público Alvo:
(indicar o grupo com o qual o professor
PDE desenvolveu o trabalho: professores,
alunos, comunidade...)
ALUNOS
Localização:
(identificar nome e endereço da escola de
implementação)
COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE DE GOIOERÊ
RUA DR. ROSALVO GERALDO DE MELLO LEITÃO, 600
Apresentação:
(descrever a justificativa, objetivos e
metodologia utilizada. A informação
deverá conter no máximo 1300
caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou
Times New Roman, tamanho 12 e
espaçamento simples)
É objetivo deste projeto, utilizar-se de estratégias de leitura
por meio da contação de histórias, como ação pedagógica
capaz de desenvolver nos alunos um melhor desempenho
escolar. Assim, pretende-se melhorar a oralidade, a
concentração, a atenção, o aprender a ouvir e o gostar de
ler. Acredita-se que gostando de leitura, o aluno tornar-se-á
um bom leitor, terá mais acesso às informações e poderá
exercer de fato sua cidadania. Eis a importância de um
projeto que possibilite diferentes práticas literárias.
Palavras-chave (3 a 5 palavras): Leitura, contação de histórias, gostar de ler.
* Todas as gravuras foram retiradas do site: Public domain clipart - (HTTP://www.pdclipart.org/)
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
e
UNIDADE DIDÁTICA COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE DE GOIOERÊ
Vera Lucia da Silva Miranda
PDE-2010
* Todas as gravuras foram retiradas do site: Public domain clipart - (HTTP://www.pdclipart.org/)
Na unidade didática proposta existe um conjunto de atividades com o
objetivo de despertar nos alunos o gosto pela Contação de Histórias. São
aulas de trabalho com a leitura em forma de sequência didática, voltadas ao
uso da língua em interações afetivas, nas quais todos possam participar,
assumindo-se como autores.
De acordo com alguns autores: Bussato, Dhome, Solé, entre outros, a
contação de histórias é um valioso instrumento de leitura, uma vez que as
narrativas estimulam a imaginação e a criatividade, melhorando a oralidade e
incentivando o prazer pelo gostar de ler.
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A criança e o adulto, o rico e o pobre, o sábio e o ignorrante, todos, enfim, ouvem com prazer as histórias – uma vez que essas histórias sejam interessantes, tenham vida e possam cativar a atenção. A história narrada, lida, filmada ou dramatizada, circula em todos os medianos, vive em todos os climas, não existe povo algum que não se orgulhe de suas histórias, de suas lendas e de seus contos característicos. (TAHAN, 1966, p. 16)
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Ao utilizar a contação de história como parte de uma metodologia
pedagógica, utilizaremos o gênero conto como veículo que tranportará os
educandos ao mundo da fantasia e da imaginação.
O trabalho com a contação de histórias por meio dos contos será a mola
propulsora na aquisição da leitura para além da simples decodificação do
código linguístico.
Trabalharemos com a sequência didática que segundo os autores
Schneuwly e Dolz (2004, pág 97), “é um conjunto de atividades escolares
APRESENTAÇÃO
* Todas as gravuras foram retiradas do site: Public domain clipart - (HTTP://www.pdclipart.org/)
organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou
escrito.”
Trabalhar com a sequência didática pressupõe a construção de um
conjunto de atividades pedagógicas ligadas entre si, planejadas para ensinar
um conteúdo etapa por etapa. As atividades organizadas em sequência
didática objetivam oportunizar os alunos a prática de variadas linguagens,
ajudando-as a dominar os diferentes gêneros textuais que permeiam a vida em
sociedade, ofertando-lhes instrumentos eficazes para melhorar a leitura e a
escrita, oportunizando-os ao uso da língua em diferentes situações sociais.
Uma sequência didática tem a finalidade de ajudar o aluno a dominar
melhor um gênero, permitindo ao mesmo escrever ou falar de maneira
adequada numa dada situação de comunicação.
A sequência didática é um processo de essencial importância para o
ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa, permitindo a interação entre o
professor, o aluno e o texto.
De acordo com Schneuwly e Dolz (2004), a sequência didática
apresenta a seguinte organização:
Apresentação da proposta para para que os alunos reconheçam a
importância do trabalho a ser desenvoldido;
Produção inicial para a verificação dos conhecimentos prévios dos
alunos;
Módulos intermediários, divididos em seções ou oficinas, nas quais
se abordam características da situação de produção da organização
textual, dos aspectos linguístico-discursivos e dos meios não-
linguísticos;
Produção final para se verificar o quanto o aluno avançou no decorrer
do processo com a sequência didática.
Esta Produção Didático-Pedagógica é apresentada em linguagem
informal. A ideia é que este material possa fazer parte do dia-a-dia dos
professores e alunos de Língua Portuguesa, como auxiliar no gosto pelo estudo
e a prática de Contar Histórias.
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O professor deverá expor aos seus alunos a proposta de trabalho a ser
desenvolvida, deixando bem claro que eles irão trabalhar com a contação de
histórias por meio do gênero contos. Eles deverão participar de algumas
oficinas para aprender as técnicas do melhor ouvir e contar histórias.
Nesta apresentação, o professor iniciará sua fala narrando uma história
aos alunos ( a escolha do professor).
Após a contação, o professor poderá questionar seus alunos sobre o
gênero em estudo.
Quem conhecia esta história?
Sabe quem é o autor? (falar a respeito do autor do texto e o gênero).
Neste trabalho com o oral, o professor deverá observar a participação
dos alunos: facilidade ou dificuldade para expressar oralmente suas ideias.
Os alunos serão expostos ao projeto coletivo de produção do
gênero oral por meio do ouvir e narrar histórias;
Os alunos deverão reconhecer a importância dos conteúdos a
serem trabalhados.
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Nesta atividade os alunos demostrarão conhecimentos prévios sobre
contação de histórias: contos de fadas, lendas, fábulas ou outros gêneros de
histórias narradas. Esta atividade propiciará ao professor detectar dificuldades
ou facilidades de expressão oral e o conhecimento ou desconhecimento das
histórias existentes. Bem como das capacidades de estudos com relação ao
gênero “Contar Histórias.”
Detectando as dificuldades de domínio do gênero em estudo, serão
desenvolvidos módulos de trabalho por meio de oficinas, ofertando técnicas
para se trabalhar a linguagem oral, possibilitando que os alunos reconheçam e
utilizem-na para que possam contar histórias aos pais, colegas de sala,
professores e para a comunidade escolar.
O professor iniciará seu trabalho questionando seus alunos:
Qual história você conhece?
Quem contava histórias para você quando ainda era criança?
Conte uma história da sua infância.
Qual é a história de seu nome?
Qual é a história de sua família?
Os alunos serão levados à primeira exposição oral, relatando
histórias do cotidiano.
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Ao ouvir os alunos, o professor poderá anotar na lousa o nome das
histórias citadas e seu gênero, se: contos de fadas, lendas, mitos, fábulas, etc.
Esclarecer aos alunos que as oficinas serão de contação de histórias com o
gênero contos: de fadas, populares, fantásticos e contemporâneos.
A produção inicial tem um papel importantíssimo na sequência didática,
tanto para o professor, quanto para os alunos, propiciando descobrir o que já
sabem, conscientizando-se dos problemas apresentados a serem trabalhados,
afim de saná-los durante o trabalho com os módulos.
Anotações:
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TEMA: CONVIVÊNCIA OBJETIVOS:
Aprender a ouvir o outro conhecendo sua história;
Melhorar a memorização;
Compreender o significado da palavra “convivência” na realidade da sala
de aula.
METODOLOGIA:
1. O contador deve prepar um acervo de bons livros: contos, lendas,
fábulas a serem lidos pelos alunos. Disponibilizando-os em baús, sacolas
transparentes ou varais;
2. Sempre trabalhar com músicas, brincadeiras, dinâmica inicial para
aquecer o grupo.
1. Alunos em círculos e sentados. O professor pede que realizem a
atividade proposta dois a dois;
1ª OFICINA
1ª Dinâmica: QUEM SOU EU? QUEM É ELE?
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2. Um aluno conta a sua história de vida para o outro (nome, nome dos
pais, sonhos para o futuro, o que mais gosta, o que menos gosta, etc.) e vice-
versa;
3. Apresentação para o grande grupo. Cada dupla deverá apresentar o
seu colega, utilizando a primeira pessoa do discurso (eu), apoderando-se da
história do outro como se fosse sua própria história;
4. O professor vai questionar os alunos a respeito da dinâmica. Você
gostou de ouvir a história de seu amigo? Você gosta de ouvir e contar história?
Foi fácil colocar-se no lugar do outro e contar a história dele como se fosse
sua?
1. Dividir os educandos em grupos de 4 alunos. Cada grupo deverá
receber um quadro (modelo abaixo), para fazer associações de ideias.
D) Palavras que ninguém gosta de ouvir:
odeio você, que ódio, malvado, detesto você, praga, ...
C) Palavras para brincar:
Bola, boneca, pião, roda, casinha, ursinhos,..
B ) Palavras de amor:
Carinho, te amo, adoro você, meu amor, paixão, ...
A) Palavras usadas em caso de emergência:
Socorro, por favor, ajude-me, preciso de ajuda, ajudem, ...
2ª Dinâmica: associação de palavras
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2. Cada grupo deverá apresentar suas palavras e comentar a respeito
delas. O professor deverá questioná-los se muitas das palavras escritas foram
lembradas devido a algum fato vivido, marcadas pela “convivência”.
1. Apresentar figuras de pessoas em situações de convivência e abrir
discussão.
A) Reunião de trabalho B) Convívio entre pessoas
1. Discussão em grupo a respeito de duas situações:
a. Convivência cordial
b. Convivência tolerada
1. Para finalizar a oficina pode-se ouvir uma música.
Palavras – Titãs
3ª Dinâmica: convivência em grupo
Para refletir e conversar
sugestões
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Pais e filhos – Legião Urbana
Outras, a escolha do professor
A avaliação será diagnóstica, através da observação direta o professor irá
constatar se os alunos gostaram das atividades propostas, se tiveram
dificuldade ou facilidade para trabalhar a oralidade, se demonstraram gostar do
ouvir e contar a história do outro, de contar sua própria história para o outro. A
partir desse diagnóstico inicial é que as próximas unidades serão
desenvolvidas com menor ou maior grau de dificuldades.
AVALIAÇÃO
Anotações:
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TEMA: EU CONTO
MATERIAL: CONTOS: ESPELHO MÁGICO e outros contos.
OBJETIVOS:
Melhorar a capacidade de ouvir e de se expressar oralmente;
Preparar a turma para leitura de contos.
METODOLOGIA:
1.Contação do conto escolhido
(professor para os alunos);
2. Questionar a respeito do conto: Se já
conheciam? Quem é o autor? Qual a
finalidade desse conto? Emocionar? Informar?
Instruir? Divertir?
3. Falar a respeito do autor do conto:
Espelho Mágico - Luis Câmara Cascudo;
4. Leitura de contos de fadas.
2ª OFICINA
Instigar os alunos sobre a
palavra “conto”. Esclarecer que
o conto (do latim = contare =
falar) é uma narrativa breve de
um fato real ou fantasioso,
desenrola-se com poucos
personagens, apresenta apenas
um drama, tem espaço e tempo
restrito, privilegia o diálogo e
possui uma linguagem objetiva.
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Alunos em círculo, cantando e fazendo gestos, poderá ser cantada
várias vezes para que muitos alunos se abracem.
1. Alunos divididos em grupos. Cada grupo receberá um conto diferente
a ser lido e estudado pelos alunos. (Cinderela, Branca de Neve, Chapeuzinho
Vermelho, As doze Princesas, A princesa e a ervilha, etc – Contos de fadas);
2.Os alunos deverão combinar quem contará determinada parte. Cada
grupo deverá contar seu conto para o grande grupo. Todos os alunos deverão
fazer a sua fala. Não é necessário cópia fiel, mas compreensão do texto lido.
1ª Dinâmica: ABRAÇANDO OS AMIGOS
Musiquinha do abraço
“Levantar um braço;
Levantar o outro;
Fazer bamboleo
e mexer o pescoço;
Olhar para o teto;
Olhar pro sapato;
Escolher um amigo
e dar um abraço.”
2ª Dinâmica: CONTANDO HISTÓRIAS
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Questionar os alunos:
Acharam fácil contar histórias em grupo?
Conheciam as histórias trabalhadas?
Ouvir uma música ou um poema utilizando um CD.
Utilizando o método da observação, o professor perceberá as
dificuldades ou facilidades dos alunos ao contar as histórias. Observará quem
participou e quem se omitiu, assim poderá desenvolver atividades
diferenciadas ou individualizadas com os alunos.
AVALIAÇÃO
sugestÕes
Para refletir e conversar
Anotações:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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TEMA: CARACTERIZANDO AS HISTÓRIAS
OBJETIVO:
Conhecer as características dos
contos.
METODOLOGIA:
1.Iniciar a oficina sempre com uma
história contada (do professor para os alunos ou
convidados), para que os mesmos possam
acostumar-se com o estilo de narrar;
2. Trabalhar com os contos de fadas, os
mesmos contos da oficina 2;
3. Explicar aos alunos a sequência
narrativa dos contos (situação inicial ou
introdução, conflito ou complicação, a
resolução ou desenlace);
4. Os alunos deverão destacar nos
textos a sequência narrativa dos contos;
3ª OFICINA
Elementos que caracterizam o gênero conto:
Personagens (antagonista /protagonista);
Elementos mágicos; Seres sobrenaturais; Tempo; Lugar; Conflito (clímax); Solução; Final (recompensa
recebida).
Um texto narrativo deve
responder as seguintes
perguntas:
O quê?
Com quem?
Quando?
Onde?
Como?
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5.Cada grupo deverá localizar no conto trabalhado: personagens, local,
conflito, tempo, etc;
6. O professor poderá escrever na lousa conforme o relato do grupo.
Alunos em círculo, conforme o professor vai ordenando os alunos irão
realizando:
O conto é um texto narrativo ficcional que se
caracteriza, entre outros aspectos, por sua extensão.
Vai de umas poucas linhas até umas trinta ou
quarenta páginas. Esse aspecto limita todos os
elementos que compõem a narração. Em razão de
sua brevidade, um conto costuma apresentar: um
único conflito, poucos personagens, localiza-se em
um único lugar e transcorre em um tempo breve.
1ª Dinâmica: Eu sou o zé
Oi, eu sou o Zé e trabalho numa fábrica de botão. Um dia o chefe chegou e
disse:
_ Tá ocupado?
Eu disse: _ não.
_ Então aperta este botão com a mão direita (ficar se movimentando no
círculo, fazendo gesto como se tivesse apertando um botão).
Repetir os gestos com a mão esquerda, o nariz, a cabeça, a barriga, etc.
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Gostaram da dinâmica?
Foi fácil destacar os elementos que compõe o conto?
Todos os texto trabalhados possuem estas características?
Finalizar a oficina trabalhando com os elementos mágicos dos
contos.
* Figura criada pela professora PDE (Print Art)
Sempre por meio da observação direta e da reflexão, professor e alunos
perceberão o progresso, a desenvoltura do grupo e o domínio sobre o gênero
em questão.
Para refletir e conversar
Sugestões
AVALIAÇÃO
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TEMA: CONFECCIONANDO PERSONAGENS E CENÁRIO
OBJETIVO:
Criar personagens utilizando revistas, papel de presente, borracha de
E.V.A. (Etil Vinil Acetato) entre outros materiais para enriquecer as
apresentações.
METODOLOGIA
1.Utilizando papel de presente, E.V.A., retalhos, revistas coloridas o
professor deverá ensinar aos alunos a confecção de personagens e cenários a
serem utilizados nas contações;
2.Os alunos deverão criar personagens para apresentar seus contos
associando personagens e contação;
3.Utilizando a criatividade, vão criar os personagens, os cenários
(castelos, floresta, casa da bruxa, príncipe, princesa, rei, rainha, bruxa, etc);
4.O professor sempre deverá iniciar a aula com uma história contada (a
escolha do professor), o professor poderá também convidar alguém habilitado
a contar uma história para a turma;
5.Tecer uma pequena discussão a respeito do conto narrado,
envolvendo personagens, tempo, local;
4ª OFICINA
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6.Os grupos deverão criar os personagens e o cenário de suas histórias
(contos utilizados nas oficinas anteriores), utilizando papel de presente, E.V.A.,
revistas, etc por meio de recortes e colagens;
7.O trabalho poderá ser realizado com música de fundo para que os
alunoss possam melhorar a capacidade de ouvir;
8.O professor deve orientar os alunos direcionando o trabalho (cada
aluno deve encarregar-se da confecção de um personagem ou de um objeto
para compor o cenário: árvore, casebre, castelo, príncipe, princesa, fada,
bruxa, entre outros).
Alunos em círculo:
Ao pronunciar a letra “a” abrir os braços em toda a sua extensão,
pronunciando a letra prolongadamente (aaaaaaaaaaaa);
Braços abertos, pronuncia-se a letra “e” trazendo os braços para junto
do corpo num abraço bem aconchegante a si mesmo;
Braços cruzados sobre o peito, inicia-se a pronuncia do “i” elevando os
braços para o alto em busca do Divino, de Deus (pronuncia prolongada);
Braços estendidos para o alto, vir puxando para formar um círculo ao
redor do próprio corpo, trazendo a energia do universo para si e
pronunciando a letra “o”;
Estender os braços à frente do corpo, em busca de um caminho
pronunciando a letra “u”.
Observação: Esta dinâmica trabalha postura corporal, entonação e
dicção. (O professor poderá escolher outra dinâmica e não
necessariamente esta).
Gostaram da dinâmica?
1ª Dinâmica: AS VOGAIS
Para refletir e conversar
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O que acharam deste trabalho em grupo confeccionando
personagens e cenário?
Finalizar a oficina com dicas sobre contação ou uma música.
A avaliação será pela observação direta do trabalho realizado em
equipe. Facilidades ou dificuldades para liderar, determinar papéis, etc.
Sugestões
AVALIAÇÃO
Anotações:
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TEMA: CONTAÇÃO DE HISTÓRIA UTILIZANDO RECURSOS MATERIAIS
OBJETIVO:
Coordenar o trabalho de apresentação da história entre a voz e
apresentação dos personagens.
METODOLOGIA
1.O professor deverá apresentar uma história contada utilizando
recursos como um tapete, uma caixa-cenário ou fantoches;
2.Oportunizar seus alunos a apresentarem suas histórias utilizando os
materiais confeccionados por eles na oficina anterior;
3.Durante a contação ir corrigindo postura, entonação, olhar, gestos,
manipulação dos objetos coordenados às falas.
Observação:
Após todas as oficinas os alunos estarão aptos a contar em público, mas
somente os que realmente se identificaram com o trabalho, podendo assim
criar um grupo de contadores no colégio, fazendo apresentações em reuniões
de pais, para outras salas ou num sarau literário a ser promovido pelo grupo.
5ª OFICINA
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Alunos formando dois círculos, um círculo de frente para o outro. Ouvir a
música do grupo: Palavra Cantada “Uma história”. Os alunos irão realizando os
gestos sugeridos pela música.
Vocês se acham preparados para enfrentar um público maior: pais,
outros professores, colegas de outras salas?
Finalizar a oficina com dicas sobre contação, música, poema,
dinâmica.
Esta será a avaliação final, a qual permitirá ao professor saber se os
alunos estão aptos para desenvolver o trabalho de contação com um público
diferente ao de sua sala de aula ou se ainda necessitam de mais oficinas.
1ª Dinâmica: UMA HISTÓRIA
Sugestões
AVALIAÇÃO
Para refletir e conversar
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SUGESTÕES DE HISTÓRIAS A SEREM CONTADAS PELO PROFESSOR:
1.Espelho Mágico – Contos tradicionais do Brasil. Luis Câmara Cascudo. 12ª
ed. – São Paulo: Global, 2003. (página 83).
2. Entre Leão e unicórnio – Marina Colasanti – In: FARACO, Carlos Emílio.
Língua Portuguesa: Linguagem e Interação / Carlos Emílio Faraco, Francisco
Marto de Moura, José Hamilton Maruxo Júnior. São Paulo. Ática, 2009. (Livro
didático, página 103).
3. À primeira só. Dowland do Livro: Uma ideia: toda azul. Marina Colasanti.
Página 26. Site:http://www.4shared.com/get/2IMQFKX_/Colasanti_Marina__-
_Uma_ Ideia_.html
4. Cão de Moacir Scliar. In: TAKAZAKI, Heloísa Harue. Língua portuguesa, 8ª
série: manual do professor/ Heloísa Harue Takazaki; ilustradores Reinaldo
Aparecido Rosa, Silmara Simone Egg. – 1. – São Paulo, 2002, (páginas 81/82).
SUGESTÕES DE HISTÓRIAS A SEREM TRABALHADAS COM OS ALUNOS:
1. Os contos de fadas de ANDERSEN:
A pequena Sereia;
Polegarzinha;
O Soldadinho de chumbo;
A vendedora de fósforos;
A roupa nova do imperador;
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O patinho feio;
A princesa e a ervilha.
2. Os contos de fada dos GRIMM:
Branca de Neve;
O alfaite valente;
A bela adormecida;
João e Maria;
Chapeuzinho Vermelho;
Os músicos de Bremen.
3. Os contos de fada de PERRAULT:
O flautista de Hamelin;
Barba Azul;
O Pequeno Polegar;
Rapunzel;
O gato de botas;
Riquete do Topete;
O rei Midas;
Cinderela;
O lobo e os sete cabritinhos.
SUGESTÕES DE FILMES PARA A REALIZAÇÃO DE SEÇÕES DE CINEMA
EM CONTRATURNO (com direito a pipoca):
Irmãos Grimm;
A encantada;
Deu a louca na Chapeuzinho;
Deu a louca na Branca de Neve.
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BUSSATO, Cléo. Contar e encantar: pequenos segredos da narrativa.
Petrópolis: Vozes, 2003.
DOHME, Vânia D’ Ângelo. Técnicas de Contar histórias: um guia para
desenvolver as suas habilidades e obter sucesso na apresentação de uma
história. São Paulo: Informal Editora, 2010.
SCHENEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. E
org. Roxane Rojo e Gláis Sales Cordeiro. Campinas: Mercado das Letras,
2004.
SMITH, Frank. Leitura significativa. Trad. Beatriz Affonso Neves. 3. ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1999.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artemed, 1998.
REFERÊNCIAS
Boa leitura!
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