Prof. Wilton Oliveira Agropecuária Reúne os substantivos agricultura e pecuária. É portanto a...

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Agropecuária

Reúne os substantivos agricultura e

pecuária.

É portanto a área do setor primário responsável pela produção de bens de consumo, mediante o cultivo de plantas e da criação de animais.

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Fatores da Produção agrícola

terra trabalho capital

Área destinada a produção

Mão de obra

utilizada na produção

Recurso monetário utilizado

para produção.

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A importância de cada um desses fatores na agricultura está relacionada

ao grau de desenvolvimento econômico do país.

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A produção pode aumentar ou não dependendo da

melhor utilização da terra, como no uso de

sementes e mudas selecionadas, de

técnicas de cultivo mais racionais, de

fertilizantes, inseticidas etc.

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Na agricultura chamada tradicional, a terra e o trabalho

são a base da produção, sendo que a terra é responsável

por 90% do investimento total,

sendo inclusive indicador do status socioeconômico.

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O Capital é o principal fator de produção, pois a

agricultura moderna depende

de técnicas e equipamentos

sofisticados, o que significa grandes

investimentos.

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Os objetivos da agricultura

Podemos classificar a agricultura de acordo com a sua finalidade:

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A agricultura de subsistência

a produção destina-se ao consumo do próprio produtor

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A agricultura comercial:

É destinada à venda, portanto quem define a produção é o mercado

consumidor.

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A agricultura especulativa:

organizada para a exportação, não se relaciona com os interesses da economia e da sociedade local. (ex.: a plantation).

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A agricultura científica: é a moderna agricultura

Encontra-se principalmente nos países desenvolvidos.

Utilização intensiva de máquinas agrícolas, como tratores,

semeadeiras e colheitadeiras.

características

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Uso de técnicas de cultivo, com proteção ao solo e à lavoura; uso intensivo de adubos, fertilizantes, corretivos e defensivos agrícolas;

Utilização da pesquisa agronômica com o objetivo de aperfeiçoamento genético das

espécies.

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Agricultura no Brasil

O desenvolvimento do agronegócio no Brasil acompanhou o crescimento da

produção de grãos, iniciado em larga escala a partir de

meados da década de sessenta.

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Antes, a economia agrícola

brasileira era caracterizada

pelo predomínio do café e do

açúcar.

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Pouca importância que se dava ao projeto de se utilizar a

imensa base territorial brasileira na produção de grãos.

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A produção de alimentos básicos, como milho, arroz e feijão era voltado para a subsistência, e os poucos excedentes

dirigidos ao mercado eram insuficientes para formar uma forte cadeia do

agronegócio dentro dos moldes hoje conhecidos.

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O notável crescimento da produção de grãos

(principalmente da soja) foi a força motriz no

processo de transformação do

agronegócio brasileiro e seus efeitos dinâmicos foram logo sentidos em

toda a economia.

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Inicialmente surgiu um imenso parque industrial para a extração

do óleo e do farelo da soja e outros grãos.

Prensa para extração de óleo de soja

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A disponibilidade de grande quantidade de farelo de soja e milho permitiu o

desenvolvimento de uma moderna e sofisticada estrutura para a produção de

suínos, aves e leite, bem como a instalação de grandes frigoríficos e

fábricas para a sua industrialização.

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Um sistema eficiente de suprimento de insumos modernos (fertilizantes,

defensivos, maquinários agrícolas etc).

Foi criado:

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Rede de distribuição que inclui desde as grandes cadeias de supermercados

até os pequenos varejistas locais.

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Inicialmente calcado na expansão da área plantada,

principalmente nas regiões de fronteira a partir da década de

noventa o crescimento da produção, em bases

competitivas, passou a depender cada vez mais da

adoção de novas tecnologias no processo produtivo.

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A política agrícola a partir de 1995 foi a de combinar, de forma eficiente, a utilização

de instrumentos econômicos como o crédito rural e os programas de suporte à

comercialização com instrumentos estruturais

como a pesquisa agropecuária.

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Algodão

O Brasil, que já foi um grande

exportador mundial, encontra-se hoje na

condição de segundo maior

importador.

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Com uma produção estagnada na faixa de 500 mil toneladas de

algodão em pluma e um consumo de 900 mil toneladas, o País tem recebido anualmente produto da

Argentina, do Paraguai, dos Estados Unidos e, mais recentemente, de

países africanos e asiáticos.

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Os problemas causados pela infestação da praga do bicudo, aliado

ao forte movimento de abertura da economia brasileira no início dos anos

90, provocou uma forte retração na produção doméstica e permitiu a

entrada de importações subsidiadas.

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Por enquanto, essas medidas não foram suficientes para criar condições

de competitividade em relação ao algodão importado. Espera-se,

portanto, que novas medidas de caráter protecionista, como a obrigatoriedade

de pagamento à vista das importações, sejam implementadas em breve.

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Arroz

O Brasil destaca-se como o grande produtor e consumidor de arroz.

A produção varia entre 10 e 11 milhões de toneladas, divididas quase que eqüitativamente entre arroz irrigado tipo longo e arroz de sequeiro do tipo médio.

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No Brasil, o consumo médio é de 54 kg/hab/ano.

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A preferência do consumidor brasileiro é pelo arroz tipo longo,

fato que gera anualmente um quadro de abastecimento bastante apertado, abrindo inclusive espaço

para importações com volumes entre 1 e 2 milhões de toneladas.

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Destacam-se, como fornecedores brasileiros,

Uruguai, Argentina, Estados Unidos, Vietnã, Indonésia e

Tailândia.

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Café

A produção mundial de café está hoje

totalmente pulverizada em um grande número

de países das três Américas, da Ásia e da

África.

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A produção mundial supera 100 milhões de sacas e tem como principais produtores Brasil, Colômbia, Indonésia,

México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Costa do Marfim, Etiópia, Uganda,

Índia, Tailândia e Vietnã.

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A produção nas áreas tradicionais de São Paulo, Paraná e sul de Minas

sofreu uma brutal seleção natural no início da década de 90 e

sobreviveram apenas cafeicultores eficientes com custos baixos e alta

produtividade.

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A nova região de expansão, o Cerrado Mineiro, vem apresentando forte crescimento de área plantada,

que já de saída incorpora os conceitos técnicos modernos de adensamento e mecanização da

colheita.

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Estrutura fundiária brasileira - 1995/1996