View
216
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
1
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GOVERNANÇA PÚBLICA
CRISTIANO VIEIRA ROTTA
PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA: UM OLHAR SOBRE CURITIBA.
RELATÓRIO SOBRE SEMINÁRIO
CURITIBA 2011
2
CRISTIANO VIEIRA ROTTA
PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA: UM OLHAR SOBRE CURITIBA.
Relatório sobre Seminário apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Governança Pública da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, como cumprimento da Disciplina Tópicos Especiais Aplicados ao Setor Público –Seminários de Casos de Boas Práticas da Gestão Pública.
Orientador: Prof. Dr. Christian Luis da Silva
CURITIBA 2011
3
RESUMO
Este Relatório Técnico é resultado do Seminário de Boas Praticas no âmbito de políticas públicas realizado como parte integrante curricular do Mestrado Profissional em Planejamento e Políticas Públicas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Buscou –se descrever conceitos de políticas públicas, síntese do processo de formação do Programa Saúde da Família (PSF) e relatar o Programa Saúde da Família em Curitiba. A política pública em saúde é um campo recente de discussão e prática no estado democrático brasileiro descrever suas evidencias é de suma relevância para analise da sua ação sobre a demanda atendida. Em Curitiba o Programa da Saúde da Família (PSF), criado desde 1992, esta consolidado atendendo 606.448 mil habitantes em 55 unidades de saúde com equipes multiprofissional, de forma integral, equânime e universal. No entanto, é preciso monitorar e avaliar constantemente sua eficácia, eficiência e efetividade da ação pública, de forma a haver uma melhor pratica da gestão com a atenção básica da saúde das famílias curitibanas.
Palavras-chaves: política pública; Curitiba; programa da saúde da Família.
ABSTRACT
This Technical Report is the result of the Seminar on Good Practices in the context of public policies carried out as part of the curriculum Professional Master in Planning and Public Policy of the Federal Technological University of Paraná. We sought to describe the concepts of public policy, the synthesis process of formation of the Family Health Program (PSF) and report the Family Health Program in Curitiba. Public policy in health is a new field of discussion and practice in the Brazilian democratic state to describe its evidence is of paramount importance to analyze its action on the demand met. In Curitiba, the Family Health Program (PSF), established since 1992, this consolidated view of 606,448,000 people in 55 health units with multidisciplinary teams, in full, fair and universal. However, we must constantly monitor and evaluate its effectiveness, efficiency and effectiveness of public action, so that there is a best management practice and primary care health of families Curitiba.
Keywords: public policy; Curitiba, the Family Health Program.
4
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................05
2. POLITICAS PÚBLICAS: conceitos.......................................................................................06
3. PROCESSO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL: reorganização da saúde. ..............................................................................................................................................07
4. PROGRAMA SAÚDE DA FAMILIA NO PROCESSO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. ..............................................................................................................................................07
5. PROGRAMA SAÚDE DA FAMILIA EM NIVÉL MUNICIPAL: um olhar sobre Curitiba.
..............................................................................................................................................09
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS. ................................................................................................12
7. REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS. .........................................................................................13
8. ANEXOS
ANEXO A : Lista dos participantes, com as respectivas assinaturas.
ANEXO B : Apresentação do palestrante.
5
INTRODUÇÃO
As políticas públicas podem ser analisadas, interpretadas e
conceituadas em diferentes acepções, assim como suas ações estão
relacionadas ao jogo de interesse, conflitos e coalizões políticas. Política
pública reflete os embates de interesses, em que conflitos, consenso e
coalizões perpassam as instituições do estado e a sociedade (HOFLING,
2001). Analisar, interpretar e conceituar política requer uma reflexão global do
processo de formação política: percepção do problema, definição do mesmo,
como adentro na agenda governamental, como foi concebida seu
planejamento, assim como, sua implementação, monitoramento e seus
indicadores para verificar sua potencialidade societária (FREY, 2000).
Políticas Públicas de saúde abrange questões inerentes a
institucionalidade (polity) na gênese de programas para saúde, bem como as
que se referem ao estabelecimento do processo político para sua concepção
(politycs), repercutindo em ações (polics). Portanto, política de saúde envolve
pesquisas sobre o papel das diferentes esferas do Estado, seja em nível
nacional, estadual ou municipal perante a sociedade, as reações ás condições
de saúde dos cidadãos e aos seus determinantes, por meio de propostas e
prioridades para ação pública (PLAIM e TEIXEIRA, 2006). Relatar o impacto
das transformações das políticas de saúde frente a sociedade, tendo como eixo
principal do estudo o Programa Saúde da Família em Curitiba é essencial para
compreensão critica das ações efetuadas pelo Estado.
Este relatório buscou descrever o Programa Saúde da Familia (PSF)
em nível municipal. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, cumpridora da
função heurística da análise de conteúdo como tentativa exploratória, que
revelou a especificidade dos estudos de políticas públicas para saúde. Utilizou-
se a pesquisa qualitativa: a análise de conteúdo, por meio do qual se buscou
interpretar o objeto de estudo descrevendo-o sobre a estrutura da rede pública
municipal de Curitiba para com o PSF, suas ações e efetividade. O Estudo
segue primeiramente conceituando políticas públicas e processos na área da
saúde. A seguir, perpassa pela reestruturação do Sistema Único de Saúde
com a criação do PSF, estratégia de ação política do Ministério da Saúde (MS)
6
para reorganização do SUS na prestação de assistência básica à saúde,
propondo estimular a implantação de um novo modelo de atenção primária pela
promoção e prevenção da saúde. Finalizando o estudo com a descrição do
PSF em Curitiba.
POLÍTICAS PÚBLICAS: CONCEITOS
Política pública pode ser analisada em diversas perspectivas. Vista
como uma resposta as condições da sociedade contemporânea, decorrentes
de aglomerados humanos e do processo industrial, consistindo em um
instrumento estatal de intervenção societária, intencionada para garantir
condições necessárias para a consecução de seus objetivos, demandando
uma inter-relação entre vontade política e conhecimento técnico (APPIO 2005)
ou como descrita por Bucci (2002), como um conjunto de ações
institucionalizadas, objetivando a concretização de direitos.
Para Lucchese (2004) política pública pode ser conceituada como
todas as ações governamentais, ações estas divididas em atividades inerentes
ao Estado, produção de serviços, e em atividades de regulação que
influenciam a realidade econômica, ambiental, social, cultural e espacial. Para
Hofling (2001) políticas públicas, devem incluir as políticas sociais com ações
que determine um padrão de proteção social, implementadas pelo Estado,
voltadas para redistribuição dos benefícios sociais e que vise reduzir
desigualdades estruturais produzidas pelo desenvolvimento socioeconômico.
Não obstante, vale destacar que a análise de políticas públicas não pode ser
feita de forma fragmentada ou isolada de uma análise do Estado e da
sociedade, pois políticas públicas (policies) estão diretamente ligadas aos
processos políticos (politics) e as instituições políticas (polity) (SCHMIDT,
2007).
7
PROCESSO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL: reorganização
da saúde.
O Processo de políticas públicas brasileiras é constituído pela quebra
do paradigma assistencialista, previdenciário e hospitalocentrico criticado pela
reforma sanitarista, ao considerar o sistema vigente de saúde uma
mercantilizarão do direito a saúde, sob comando da previdência social,
composta por uma rede de assistencialismo e contribuições trabalhistas e
carnês de contribuição (RIBEIRO et al, 2010). Assim, muitos cidadãos,
permaneciam sem direito a atenção à saúde (BAPTISTA, 2005). Enquanto a
função do Estado era manter ações de saúde pública de caráter coletivo para
prevenção de doenças infecto contagiosas e auxilio a algumas patologias
(PAULUS e CORDONI, 2006). A reforma propunha ainda uma integração das
ações de saúde em um sistema único e universal como direito de todo o
cidadão, em uma administração descentralizada para estados e municípios,
sendo o Estado responsável pelo controle social das ações em saúde.
Nesse canário, em 1988 se dá a reconfiguração das políticas públicas
para saúde no Brasil, tendo a carta magna como regente dos princípios
institucionais do Estado para com a saúde:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (art. 196 da Constituição Federal de 1988 apud Brasil, 2005, p. 17)
Em 1990, como decorrência dos princípios consagrados na
Constituição, é criado o SUS, objetivando alterar o cenário de desigualdade na
observância à saúde da população brasileira, tornando obrigatório o
atendimento público a todo cidadão.
PROGRAMA SAÚDE DA FAMILIA NO PROCESSO DE POLÍTICAS PÚBLICAS.
O PSF regulamentado em 1994, como uma estratégia de ação política
do MS para reorganização do SUS na prestação de assistência básica à
8
saúde, propondo estimular a implantação de um novo modelo de atenção
primária pela promoção e prevenção da saúde que soluciona-se a maior parte
(cerca de 85%) dos problemas de saúde (RONCOLLETA, 2003; DA ROS,
2006), adentra a agenda governamental, quando os policy makers percebem e
interpretam a situação adversa da ação social fragilizada do SUS, como
sistema integral de saúde. A reestruturação de políticas ocorre apenas quando
situações sociais percebidas configuram -se como problemas ao chamar a
atenção dos governantes (KINGDON, 2003). O atendimento alcançou 100
milhões de pessoas em 2011, quando era próximo de 1 milhão em 1994. O
crescimento significativo aconteceu a partir de 1999, quando aumentou
relativamente de 14,7 para 29,7 milhões em 2000 e seguiu um crescimento
sustentado até 2011.
FIGURA 1 - Evolução da População Coberta por Equipes de Saúde da Família Implantadas
BRASIL - 1994 – AGOSTO 2011
Fonte: Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB)
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde (SCNES)
Destarte, o PSF constituindo-se uma ação inovadora de reorganização
e consolidação da atenção básica à saúde, implementado claramente em
consonância aos princípios de universalidade, integralidade, equanimidade,
descentralização, hierarquização e participação popular do SUS, buscando
transformá-los em ação efetiva (ROCHA E ARAUJO, 2009), tendo por objetivo
descrito por Merhy & Franco (2000 p.145 apud MARQUES E MENDES, 2002):
9
reorganização da prática assistencial em novas bases e critérios, em substituição ao modelo tradicional de assistência, orientado para a cura de doenças no hospital. A atenção está centrada na família, entendida e percebida a partir do seu ambiente físico e social, o que vem possibilitando às equipes da Família uma compreensão ampliada do processo saúde/ doença e da necessidade de intervenções que vão além de praticas curativas.
PROGRAMA SAÚDE DA FAMILIA EM NIVÉL MUNICIPAL: um olhar sobre
Curitiba.
Curitiba inicia sua atuação em saúde pública em 1963, com a criação
do Departamento de Educação, Recreação Orientada e Saúde, passando a ser
denominado de Secretaria Municipal de Saúde pela Lei Municipal nº
6.817/1986, cuja missão é “Planejar e executar a política de saúde para o
município de Curitiba, responsabilizando-se pela gestão e regulação dos
serviços próprios e conveniados, monitorando doenças e agravos e realizando
a vigilância sanitária sobre produtos e serviços de interesse da saúde, visando
a uma população mais saudável” (CURITIBA, 2009, p.10)
Em 1992, Curitiba adere ao Programa Saúde da Família contando, de
forma pioneira, desde a sua implantação com equipe multiprofissional na
atenção á saúde da população.
O PSF em Curitiba desde então apresenta -se como um programa
estratégico pautado em quatro princípios de planejamento: participativo,
coordenado, integrado e permanente.
Segundo Ackoff (1974), planejamento participativo, não esta vinculado
ao resultado final, ou seja o plano, mais sim no processo desenvolvido.
Planejamento coordenado, todas as partes devem atuar de forma sistêmica,
integrada para que aja eficiência. Planejamento integrado, os objetivos são
estabelecidos de “ cima para baixo” e os meios para alcançá-los “ de baixo
para cima”, sendo este ultimo fluxo usualmente invertido em uma empresa cuja
função primaria é a de servir a seus membros. Planejamento permanente,
condição de existência, pois nenhum plano mantém sua condição de existência
e utilidade com o tempo.
Este novo delineamento das políticas de atenção a saúde da família
visa a inclusão da instituição familiar como foco de atenção básica resultado do
10
planejamento estratégicos do governo para modificar o modelo assistencialista
de cuidado em saúde. Ultrapassa o cuidado individualizado, focado na
patologia; elege-se aquele que contextualiza a saúde, produzida num espaço
físico, social, relacional, resgatando as múltiplas dimensões da saúde
(RIBEIRO, 2004).
Após 10 anos do PSF em Curitiba, o município já contava com 44
unidades de saúde da família distribuídas pelos nove distritos sanitários: Matriz,
Boa vista, Santa Felicidade , Portão, Pinheirinho, CIC,Bairro Novo, Boqueirão e
Cajuru. Com recurso financeiro e à infraestrutura, provenientes das três esferas
de gestão do SUS (Brasil, 2006a, 2006b), devendo ser controlados e avaliado
com vistas à qualificação da gestão descentralizada (Brasil, 2006a) e recursos
humanos necessários, nas redes locais de saúde, por meio de vínculos
trabalhistas, favorecendo a sua fixação, e qualifica-os por meio de estratégias
de educação permanente e da oferta de cursos de caráter continuado, como
especializações e residências multiprofissionais em saúde da família (Brasil,
2006b). Atualmente Curitiba contabiliza 55 Unidades Básicas de
Saúde/Estratégia Saúde da Família (ESF), atendendo 606.448 mil habitantes.
FIGURA 2 – Atenção Básica a Saúde/ Estratégia Saúde da Família em números.
Fonte: Coordenação de Atenção Básica.
* 2009/2010: População cadastrada no Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) calculada sobre o total da população de Curitiba IBGE – censo/10 (1.746.896). ** Rearranjo das micro áreas com a entrada de novos ACS levando ao descompasso na migração de dados do Cartão Saúde e SIAB.
11
As ações de eficácia, eficiência e efetividade do PSF em Curitiba é
proposto por um número grandioso de metas a serem atingidas pela secretária
municipal de Saúde (2010) com relevância a:
• Capacitação Profissional.
• Capacitação dos agentes Comunitários com a temática saúde do Idoso.
• Participação de grupo de trabalho para o aperfeiçoamento da AMQ
(Avaliação para melhoria da qualidade) realizada na FIOCRUZ/Rio de
Janeiro. Promovida pelo Departamento de Atenção Básica do Ministério
da Saúde; _ Monitoramento e digitação da Avaliação dos Profissionais da
Estratégia Saúde da Família – período julho 2009 a junho 2010
• Acompanhamento e monitoramento dos dados do SIAB
Cabe ressaltar ainda que a cobertura do PSF é integral e abrangendo
todo município. A atenção diferenciada ás famílias que vivem em situações
especiais de risco não é uma estratégia sanitária apropriada apenas para
regiões carentes e que ainda não conseguiram desenvolver médicos especiais.
É, porém, uma estratégia de aprofundamento da qualidade do serviço diante da
complexidade das situações de exclusão social tão fortemente presentes em
diferentes regiões da cidade. A uma busca pela excelência, atender a todos de
forma equânime, integral e universal é uma responsabilidade da Secretária
Municipal da Saúde (CURITIBA, 2010).
O PSF a nível municipal é ordenado e em consonância aos objetivos
estratégicos da saúde da família propõe uma dinâmica, estrutura que comporta
os anseios do programa, bem como sua relação com a comunidade e entre os
diversos níveis e complexidade assistencial. As equipes incorporam uma visão
ampliada da comunidade, especializando-se nos problemas de saúde mais
comuns de sua área. Enfatiza-se a humanização das práticas de saúde e a
busca da satisfação do usuário através do estreito relacionamento da equipe
de saúde e da comunidade (CURITIBA, 2010). Embora aja diversas
dificuldades, busca-se manter o compromisso com a sociedade curitibana de
prestar assistência universal, integral, equânime, continua e, acima de tudo,
resolutiva a população, na unidade de saúde e no domicilio, sempre de acordo
com suas demandas para com a saúde, identificando fatores de riscos aos
12
quais ela esteja exposta, intervindo sempre que necessário de forma
apropriada.
Em Curitiba a atenção esta centrada na família, percebida a
importância de compreender o processo saúde – doença e da necessidade de
intervenção que vão além de práticas curativas, no ambiente físico e social
familiar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Programa Saúde da Família consolidando em Curitiba, com 20 anos
de existência, atuando de forma estratégica e integral, reorganizou a atenção
básica da saúde como eixo de reorientação do modelo assistencial. Focado na
família curitibana de forma integral na promoção da qualidade de vida e
intervenção nos fatores que a colocam em risco tornou-se possível
compreender o processo saúde – doença e da necessidade de intervenção que
vão além de práticas curativas, no ambiente físico e social familiar. No entanto,
embora o PSF esteja organizado e atuante, necessita-se de monitoramento e
avaliação constante para com a eficiência, eficácia e efetividade da ação
pública, de forma a haver uma melhora continua na pratica da gestão inerente
a atenção básica da saúde das famílias curitibanas.
13
REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS.
ACKOFF, Russel L. Redesigning the future: a systems approach to societal problems. New York: Jonh Wiley, 1974.
APPIO, E. Controle judicial das políticas públicas no Brasil. Curitiba: Jurua, 2005.
BAPTISTA, T. W. F. O direito à saúde no Brasil: sobre como chegamos ao sistema único de saúde e o que esperamos dele. Rio de Janeiro: Fio cruz, 2005.
BRASIL. Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no 399. Divulga o Pacto pela Saúde 2006 — Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto. Diário Oficial da União, 22 fev. 2006a. ______. Ministério da Saúde. Portaria no 648. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (Pacs). Diário Oficial da União, 28 mar. 2006b. BUCCI, M. P. D. Direito administrativo e políticas públicas. 2002. Disponível em:<http://www.saraivajur.com.br/doutrinaEntrevistasDetalhes.cmf?cod=99.>. Acesso em : 27 mai. 2011. Curitiba. S.M.S. Plano Municipal de Saúde, 2010 – 2013, 2009. Disponivél em:< http://sitesms.curitiba.pr.gov.br/saude/sms/PMS01a95Alt1_12.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2010.
______. S.M.S. Acompanhamento das ações do SUS – Curitiba, 2010. Disponivél em:<http://sitesms.curitiba.pr.gov.br/saude/sms/Acompanhamento_das_Acoes_4_trim10_Final.pdf>. Acesso em: 27 Out.2010.
______. S.M.S. Relatório anual de gestão – Curitiba,2010. Disponivél em: http://sitesms.curitiba.pr.gov.br/saude/sms/RelatorioAnualdeGestaoSMSCuritiba2010.pdf. Acesso em. 18 Nov. 2010.
DA ROS, M. A. Políticas públicas de saúde no Brasil. In: BAGRICHEVSKI, M. (Org.). Saúde em debate na Educação Física. Blumenau: Nova Letra, 2006.
FREY, K. Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas. Brasília, n.21, p. 211- 259, 2000.
14
HOFLING, E. de M. Estudo e Políticas ( Públicas) Sociais. Caderno Cedes Políticas Públicas e Educação, Campinas, 2001.
KINGDON, J. Agendas, Aternatives, and public policies. 3ed. New York: Harper Collins, 2003. LUCCHESE, P. Introdução: políticas públicas em saúde. 2004. Disponivel em: <http://itd.bvs.br/itdmod/public/scripts/php/page_show_introduction.php?lang=pt&menuld=2&subject=healthPolicies& search=($)*(introduction/(channel))>. Acesso em: 16 mai. 2011. MARQUES, R. M.; MENDES, A. A política de incentivos do Ministério da Saúde para a atenção básica: uma ameaça à autonomia dos gestores municipais e ao princípio da integralidade? Cad. Saúde Pública, n. 18, p. 163-171, 2002. Suplemento. PAIM, S. J.; TEIXEIRA, F..C. Política, planejamento e gestão em saúde: balanço do estado da arte. Revista Saúde Pública, Salvador, v.40, n. esp, p.73-78, 2006.
PAULUS, J. A.; CORDONI, J.L. Políticas públicas de saúde no Brasil. Revista Espaço Saúde, v. 8, n. 1, p. 13-19, 2006. RIBEIRO,E.M. As várias abordagens da familia no cenário do program/estratégia de saúde da familia (PSF). Rev.Latino-Americana de Enfer., v.12, n. 4, jul./ago.p. 658-64, 2004 RIBEIRO, C. .T. M.;RIBEIRO M. G.; ARAÚJO, A. P.; MELLO, L. R.; RUBIM L. C.; FERREIRA J. E. S. O sistema público de saúde e as ações de reabilitação no Brasil. Revista Panamericana de salud Publica, Washington, v.28, n. 1, p. 43-48, 2010. ROCHA, E.C.R; ARAUJO, M. A.D. Condições de trabalho das equipes de saúde bucal no Programa Saúde da Família: o caso do Distrito Sanitário Norte em Natal, RN*. Revista de Administração Pública, Rio de janeiro, v.43,n. 2, p. 481-517, 2009 RONCOLLETA, A. F. T. et al. Princípios da medicina de família. São Paulo: Sombramfa, 2003. SCHMIDT, J. P. Gestão de politicas públicas: elementos de um modelo pós- burocrático e pós- gerencialista. In. REIS, J. R. dos.; LEAL, R. G (orgs). Direitos Sociais e Políticas Públicas: desafios contemporâneos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2007.
15
ANEXO A : Lista dos participantes, com as respectivas assinaturas.
16
17
ANEXO B: Apresentação do palestrante
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Recommended