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PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
Data: Página: Versão: Aprovador:
04/09/2019 1 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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Antes de imprimir, pense na Natureza.
FACULDADES IDAAM
Projeto de Curso ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
Data: Página: Versão: Aprovador:
04/09/2019 2 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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Pós-Graduação: Lato Sensu Carga Horária do Curso: 360 h
TIPO DO CURSO - VALOR - FORMA DE PAGAMENTO
Especialização X Graduação
Valor do Curso: Matrícula de R$ 00,00 + 21 parcelas fixas de R$ 274,80. Total: R$
5.770,80
Política de Descontos: Ex-alunos das Faculdades IDAAM têm direito a descontos de
20%. O egresso que se matricular em até 30 dias após a colação de grau ganha + 5%
de desconto. Funcionários de empresas conveniadas devem procurar o setor de RH
de sua instituição para ver o percentual a que tem direito.
JUSTIFICATIVA
O Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL tem um caráter
abrangente, proporcionando um ambiente de ensino inovador que, baseada na
integração de conhecimentos, torne mais eficaz o aprendizado. Fundamentado na
utilização de métodos e ferramentas gerenciais em qualidade e tecnologia, que
capacitem os pós-graduandos para o enfrentamento dos desafios do meio
empresarial. O objetivo do curso é conferir ao aluno uma formação robusta em gestão,
a partir do desenvolvimento de importantes habilidades e competências amplamente
reconhecidas e valorizadas pelo mercado de trabalho, além de capacitar, por meio do
uso de ferramentas gerenciais, para o enfrentamento dos desafios da economia e da
tecnologia na nova era do conhecimento e dar o devido suporte à tomada de
decisões. Uma organização é bem-sucedida se tiver uma boa gestão. Por isso,
oferecemos o curso de pós-graduação lato sensu voltado a profissionais que precisam
se preparar para gerir negócios em empresas de médio e grande porte. Essa
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
Data: Página: Versão: Aprovador:
04/09/2019 3 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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qualificação possibilitará ao pós graduando aprimorar ou mudar a direção da carreira,
aprofundar conhecimento e criar contatos valiosos, aliado à alta qualificação do corpo
docente das Faculdades Idaam, na disseminação de conhecimentos e formação de
profissionais inovadores e competitivos. Candidatos pós-graduados são bem vistos e
valorizados pelos recrutadores e o mercado de trabalho, cada vez mais, demanda
profissionais com alta qualificação. Para quem está empregado, a pós-graduação
pode propiciar um salto na carreira, aumenta sensivelmente as chances de obter
aumento de salário ou de promoção, além de, reconhecidamente, agilizar a
maturidade do profissional. Para algumas profissões, a pós-graduação se mostra
obrigatória, mas, sem dúvida, para inúmeras outras é altamente desejável em função
da atualização e do acesso às mais recentes tecnologias, metodologias e ferramentas.
Especialização em Gestão Empresarial, é uma qualificação valorizada tanto no setor
privado quanto público. O curso será oferecido na cidade de Manaus, que possui
economia em franco desenvolvimento e encontra-se em posição privilegiada na
classificação deste mercado. O desenvolvimento de competências na área de Gestão
Empresarial na Amazônia é uma questão estratégica. As oportunidades de negócios
no mercado local são consideradas promissoras na avaliação de especialistas. O
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae-
AM) é uma das principais entidades que atuam no fomento de novos negócios. A
analista técnica do Sebrae-AM, Ana Paula Correia, afirma que Manaus possui ainda
muitas oportunidades para criação de negócios. "Certamente existem muitas
oportunidades. Ainda há muito o que empreender em Manaus. Acompanhando as
formalizações de negócios existem muitas coisas abrindo no ramo de alimentação,
beleza e confecção de vestuário", avaliou a analista do Sebrae-AM. A Zona Franca de
Manaus está em uma posição geográfica estratégica em termos de mercados
mundiais, tendo em vista sua localização central em relação aos blocos econômicos
Comunidade Andina, Caricon, Mercosul e Nafta, o que significa um diferencial
competitivo importante para as exportações. O Polo Industrial de Manaus - PIM, o
segundo maior da América do Sul, abriga 508 empresas mundialmente conhecidas
que geram cerca de 100 mil empregos diretos, 450 mil indiretos, somente na cidade
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
Data: Página: Versão: Aprovador:
04/09/2019 4 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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de Manaus e outros 60 mil nos demais Estados da região. O oferecimento do curso de
Especialização visa atender a demanda crescente por profissionais qualificados para
atuar no mercado local, no Setor Público, nas Indústrias do Setor Produtivo e no Setor
de Serviços do Polo Industrial de Manaus – PIM. Líder na América do Sul na produção
de televisores, monitores de vídeo, receptores de sinais, computadores e notebooks,
condicionadores de ar, relógios, telefone celulares, bicicletas, motocicletas,
concentrados de refrigerantes, lentes para óculos, mídias magnéticas e óticas, além
de partes e peças para motocicletas, o PIM tem seu diferencial competitivo na mão de
obra qualificada, com resultados de padrão internacional. Com forte presença do
multiculturalismo gerencial, o PIM possui empresas de todos os continentes do
planeta. A conjugação de tantas culturas de gestão tem deixado na região a herança
das melhores práticas de cada um dos países representados por suas multinacionais.
Resulta disso a liderança em produtividade em vários segmentos do PIM em
processos e em mão de obra qualificada.
Manaus – Rodeada pela floresta amazônica, rios e sua riqueza em fauna e flora, que
encantam qualquer visitante, a capital amazonense também é um local de destaque
para quem deseja empreender. (Revista Exame).
OBJETIVO GERAL
Capacitar profissionais que atuem ou venham a atuar em Cargos de Liderança como
Gestores ou Empreendedores, nos diversos tipos de organizações, com competência
técnica, inovação, visão estratégica e ética.
O objetivo é utilizar uma metodologia que apresenta os fundamentos da gestão
empresarial e dar o devido suporte à tomada de decisões, com um aprendizado
estimulante. Utilizando conceitos e ferramentas que desenvolvem no aluno o
pensamento analítico para a resolução de problemas, por meio de exposições e
estudos de caso que simulem os constructos de decisão encontrados no dia-a-dia da
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
Data: Página: Versão: Aprovador:
04/09/2019 5 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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gestão de negócios, a capacidade de comunicar e liderar equipe, entre outras
habilidades orientadas para resultados. O curso é desenvolvido por meio de um
conjunto de disciplinas obrigatórias e ênfase estratégica em Gestão. As disciplinas
regulares e estrutural têm por objetivo desenvolver no aluno competências gerenciais
básicas na gestão de qualquer negócio. As disciplinas de ênfase estratégicas visam
desenvolver competências específicas conforme a área de atuação profissional do
aluno ou de seu interesse.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O projeto pedagógico aqui proposto pretende:
Desenvolver a capacidade de pensar e agir considerando a relação entre todos
os processos de negócio e produtos da organização;
Aprimorar a habilidade de dar suporte à tomada de decisões frente aos
problemas organizacionais propostos;
Atuar nos processos e projetos organizacionais para alcançar os resultados
solicitados em sua área de forma duradoura;
Aperfeiçoar habilidades para relacionamento interpessoal em contextos como:
comunicar-se com terceiros, liderar equipe e atuar para atingir os objetivos
organizacionais estabelecidos para a equipe.
Fundamentar o aluno na Gestão Empresarial Contemporânea, sob uma visão
sistêmica e futurista dos negócios.
Fornecer ao aluno uma sólida fundamentação em Plano de Negócios,
Planejamento Estratégico, Orçamento e Gestão financeira, aplicados a
diferentes perfis e portes de organizações, com base numa visão sistêmica da
empresa e de seu ambiente de negócio.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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PÚBLICO ALVO
Profissionais graduados de todas as áreas interessados em ampliar suas
competências gerenciais, a executivos, empresários, empreendedores e profissionais
liberais que buscam o preparo necessário para gerir processos organizacionais e
liderar equipes, nas diversas áreas que compõem empresas de médio e grande porte,
para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e diferenciado.
COORDENADOR DO CURSO
Nome: MARILANE BRAGA FIGUEIREDO
Titulação (maior): PÓS-GRADUADA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8601089751332669
Graduação: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Mini Currículo do Coordenador:
Marilane Braga Figueiredo, possui graduação em Administração de Empesas – Centro
Universitário Nilton Lins (2004), especialização em Docência do Ensino Superior - IDAAM
(2019). É Assessora Técnica na Controladoria do Município de Iranduba – AM e futura
docente de Pós-Graduação do IDAAM Educação Superior.
CARGA HORÁRIA E TEMPO DE DURAÇÃO DO CURSO
Carga Horária Prevista para o Curso: 360 hs
Tempo de Duração: 12 meses para disciplinas e 02 meses para monografia. Total de
14 meses.
Integralização: Quinzenal, aulas aos sábados no regime presencial.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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VAGAS – TURNO – LOCAL DE FUNCIONAMENTO
Quantidade de Vagas: 60
Local de Funcionamento: Av. Djalma Batista, 1719, Parque Dez, Manaus
Turno: Noturno
FORMAS DE SELEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
Processo Seletivo
Podem se inscrever portadores de diploma de curso superior, formados por
instituições nacionais reconhecidas na forma da lei ou instituições estrangeiras, desde
que os diplomas emitidos por estas sejam validadas no Brasil. O candidato aos
Cursos de Pós-graduação Lato Sensu poderá fazer a sua inscrição na Central de
Relacionamento com o Aluno (CRA). O processo de seleção dos candidatos à Pós
graduação Lato Sensu será realizado através da análise curricular, podendo, também,
a critério da coordenação do curso, ser aplicada uma prova escrita ou ser realizada
uma entrevista.
Documentação
I. Ficha de inscrição preenchida
II. Cópia de cédula de identidade
III. Cópia de cadastro de pessoa física (CPF/MF)
IV. Original e cópia do diploma ou certificado de conclusão de curso de graduação ou
demais cursos superiores
V. Original e cópia do histórico escolar
VI. Currículo atualizado
VII. Revalidação de diploma, ou diploma, ou certidão atestando que este se encontra
em processo de revalidação, no caso de estrangeiros
VIII. Comprovação do visto de permanência no Brasil, quando for o caso.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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04/09/2019 8 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO
Apresentação
O curso se apresenta estruturado em 11 disciplinas, organizados em 11 módulos. As
aulas são baseadas em discussões de estudo de casos, leitura de capítulos de livros
que constam na bibliografia básica, com ênfase na fixação dos conteúdos nucleares,
bem como na leitura e discussão de artigos acadêmicos (específicos da área de cada
disciplina). As disciplinas serão avaliadas através de provas teóricas, provas práticas,
seminários, trabalhos individuais e em grupo, a critério do professor responsável pela
disciplina.
Metodologia
O Curso oferecido pelas Faculdades IDAAM tem como diferencial a alta qualificação
do corpo docente, aliada a experiência de mercado dos mesmos; o padrão de
qualidade de ensino, que se utiliza de abordagens metodológicas com atualização
constante e análises críticas com as melhores práticas de mercado; oportunidades de
networking; contato com o mercado de trabalho; projetos de conclusão de curso
voltados para o desenvolvimento do espírito empreendedor e orientados para a
aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
A metodologia do curso é constituída pelo seguinte conjunto de estratégias
pedagógicas:
Inter e transdiciplinaridade;
Trabalho cooperativo;
Estudo de casos;
Seminários;
Leitura de textos e/ou artigos científicos; e
Testes de avaliação de conhecimento.
Avaliação
As disciplinas são avaliadas através de provas teóricas presenciais e/ou trabalhos
individuais e em grupo, a critério do professor responsável pela disciplina.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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Habilidades e Competências a serem adquiridas pelo aluno:
1- Hhabilidades para o trabalho autônomo, coletivo, multidisciplinar e investigativo
no exercício de sua profissão, especificamente nas diversas áreas da Gestão
Empresarial;
2- Competência profissional com inteligência autônoma, que se utilize de um
diálogo crítico com a realidade social, culminando com a prática do “aprender a
pensar” voltada à ação concreta e empreendedora;
3- Prepara o profissional para exercer cargos gerenciais em diversas áreas da
empresa, elevando sua capacidade de visão, de interpretação e de intervenção
nos negócios como um todo;
4- Produção de conhecimentos voltados para as necessidades sociais e
empresariais;
5- Comprometimento com a sustentabilidade e consciência de responsabilidade
quanto aos aspectos ambientais, sociais e financeiros inerentes às
organizações empresariais.;
6- Desenvolvimento profissional para assumir posições de lideranças,
desenvolvendo trabalhos em equipes, pares e afins.
7- Capacitar o pós graduando à iniciar as atividades de consultoria, abrir o seu
próprio negócio ou proporcionar o crescimento da sua empresa já existente.
DIFERENCIAIS
O padrão de qualidade de ensino do Grupo, que (1) se utiliza de abordagens
metodológicas com atualização constante e análises críticas com as melhores práticas
de mercado; (2) a qualificação do corpo docente, aliada a experiência de mercado dos
mesmos; as oportunidades de networking; (3) contato com o mercado de trabalho; (4)
projetos de conclusão de curso voltados para o desenvolvimento do espírito
empreendedor e orientados para a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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CERTIFICAÇÃO
O Certificado de Conclusão de Curso será conferido ao aluno que obtiver a frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada disciplina e
obtiver média mínima de 7,0 (sete) em todas as disciplinas e no Trabalho de
conclusão de curso – TCC.
INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA AO FUNCIONAMENTO DO CURSO
Espaço Campus Área Total (m2) Qtde
Sala de Aula IDAAM Tower 60 7
Laboratório de
Informática IDAAM Tower 48 1
Biblioteca IDAAM Tower 48 1
Sala dos Professores IDAAM Tower 34 1
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO
ITEM: NOME DA DISCIPLINA: CARGA
HORÁRIA
1 Administração e governança corporativa 30h
2 Gestão de pessoas e liderança 30h
3 Gerenciamento de projetos 30h
4 Marketing estratégico contemporâneo 30h
5 Gestão e planejamento estratégico 30h
6 Gestão financeira 30h
7 Empreendedorismo: Criatividade & Inovação 30h
8 Gestão Ambiental 30h
9 Gestão de processos e qualidade total 30h
10 Plano de negócio (Business Plan) 30h
11 Metodologia científica e TCC 60h
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
Data: Página: Versão: Aprovador:
04/09/2019 12 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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1
DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:
ADMINISTRAÇÃO E GOVERNANÇA
CORPORATIVA 30h
EMENTA:
Introdução. A administração geral da empresa. Dinâmica organizacional. Abordagem
sistêmica. Produtividade industrial e seus custos. Desenvolvimento do produto. Layout
industrial. Manutenção das instalações industriais. Pesquisa operacional. Método
PERT/CPM. Movimentação e controle de materiais. A Governança Corporativa como
referência da gestão contemporânea, no alinhamento, estruturação e controle do
ambiente de negócios. Processos, hábitos, normas e leis que regulam a empresa
administrada ou controlada. O estudo sobre os stakeholders. A Governança
Corporativa na perspectiva dos atuais cenários mercadológicos.
BIBLIOGRAFIA:
TÍTULOS
BÁSICA
1 MILGRON, P. e J. ROBERTS, Economics, Organization &
Management, Prentice Hall, New Jersey, 1992.
2 PRESTES MAIA, F.C. e I.F.G. de VASCONCELOS, Teoria Geral da
Administração, CENGAGE Learning, 3ª Ed. Revista, S. Paulo,
2006.
3 SILVA, Edson Cordeiro da. Governança Corporativa nas
Empresas. São Paulo: Atlas, 2006.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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04/09/2019 13 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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2
DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:
GESTÃO DE PESSOAS E LIDERANÇA 30h
EMENTA:
A gestão de pessoas e seus papéis nas organizações. A gestão de equipes com foco
na liderança de resultados, e ênfase no empreendedorismo corporativo; O
desenvolvimento de atitudes de liderança na equipe; Gestão de competências.
Gerenciamento das mudanças. a formação de líderes empreendedores e dinâmicos.
Aprendizagem organizacional.
BIBLIOGRAFIA:
TÍTULOS
BÁSICA
1 BITENCOURT, Claudia (org.). Gestão contemporânea de
pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. 2ª ed. Porto
Alegre: Bookman, 2010.
2 CHARAN, Ram. O líder criador de líderes. São Paulo: Campus,
2009
3 MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do
operacional ao estratégico. 13ª ed. São Paulo: Futura, 2009.
4 STEFANO, Rhandy di. O líder-coach. São Paulo: Quality Mark,
2008.
5 ULRICH, David. Recursos humanos estratégicos. São Paulo:
Futura, 2000.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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3
DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:
GERENCIAMENTO DE PROJETOS 30h
EMENTA:
Definição de projeto. Tipos de projetos e suas diferenças em relação aos processos.
Atividades, ferramentas e competências para garantir que os investimentos estão
sendo aplicados no negócio de forma correta, com os resultados esperados, com base
no PMBOK GUIDE, segundo o PMI & ISO10006. Uma visão geral sobre metodologias
de gerenciamento de projetos. Definição do escopo. O gerente de um projeto.
Estruturas organizacionais orientadas para projetos. Desenho organizacional.
Planejamento de um projeto: programação e orçamentação de um projeto; alocação e
nivelamento de recursos de um projeto. Gestão de riscos de um projeto. Monitoramento
e controle de um projeto. Auditoria de um projeto. Fechamento de um projeto.
BIBLIOGRAFIA:
TÍTULOS
BÁSICA
1 A Guide to Project Management Body of Knowledge. USA: Project
Management Institute – PMI, 2013
2
AHUJA, Hira N.; DOZZI, S. P. & ABOURIZK, S. M. Project
Management: techniques in planning and controlling
construction projects 2nd. Ed. New York: John Wiley & Sons, Inc,
1994
3 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR ISO
10.006 Gestão da qualidade - Diretrizes para a qualidade no
gerenciamento de projetos - Rio de Janeiro dezembro/2000.18p
4 VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de Projetos Usando MS
- Project 2002. Minas Gerais: Editora Brasport, 2002.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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4
DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:
MARKETING ESTRATÉGICO
CONTEMPORÂNEO 30h
EMENTA:
Conceitos e ferramentas do Marketing contemporâneo, inserido na era digital. O
planejamento do marketing digital. As plataformas tecnológicas digitais emergentes,
como Redes, Mobile, Realidades Mistas, Busca etc. As principais estratégias digitais,
presença digital, Mobile Marketing, Marketing de Busca, Social Media Marketing.
BIBLIOGRAFIA:
TÍTULOS
BÁSICA
1 CONRADO, Adolpho. Os Oito P’s do Marketing Digital. São
Paulo, Novatec, 2010.
2 GABRIEL, Martha. Marketing na Era Digital. São Paulo: Novatec,
2009.
3 GRÖNROOS, Christian. Marketing, Gerenciamento e Serviços.
Rio de Janeiro: Campus, 2004.
4 KOTLER, Philip. Marketing 3.0. São Paulo: Campus, 2009.
5 TORRES, Claudio. A Bíblia do Marketing Digital. São Paulo:
Novatec, 2009.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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5
DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:
GESTÃO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 30h
EMENTA:
Os modelos contemporâneos de Gestão Empresarial. O Planejamento Estratégico na
essência da Gestão Empresarial. Análise e sucesso dos investimentos, estabelecendo
os rumos que a empresa precisa tomar ao longo do tempo. Análise dos recursos e
capacidades: as previsões, ações, cronogramas, custos e, o mais importante, o
orçamento. Os indicadores de desempenho e as métricas. O BSC (Balanced
Scorecard) como importante ferramenta de gestão, oferecendo ao gestor metodologias
e uma visão ampla do negócio sob várias perspectivas. A Inteligência Competitiva (IC),
como uma filosofia de uso da informação e do conhecimento como apoio ao processo
decisório e ao PE, inclusive por meio das redes sociais.
BIBLIOGRAFIA:
TÍTULOS
BÁSICA
1 CRUZ, Tadeu. Sistemas de Informações Gerenciais: tecnologias
da informação e a empresa do Século XXI. 3ª ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
2 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas de Informações
Gerenciais: estratégicas, táticas e operacionais. 12ª ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
3
REZENDE, José Francisco de Carvalho. Balanced Scorecard e a
gestão do capital intelectual: alcançando a performance
balanceada na economia do conhecimento. Rio de Janeiro:
Campus, 2003.
4 STAREC, Claudio. Gestão Estratégica da Informação e
Inteligência Competitiva. São Paulo: Saraiva, 2006.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
Data: Página: Versão: Aprovador:
04/09/2019 17 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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6
DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:
GESTÃO FINANCEIRA 30h
EMENTA:
Princípios contábeis. Aspectos históricos da gestão de custos. Sistemas de custeio.
Formação do preço de venda. Análise custo-volume-lucro. Análise de balanços -
índices financeiros tradicionais (liquidez, endividamento, atividade e lucratividade);
índices contemporâneos (ebitda, ebit, eva, mva dividend yield). Demonstrações
financeiras como instrumento de gestão. Função financeira da empresa. Valor,
empresa e mercado de capitais. Avaliação de alternativas de investimento. Custo de
capital. Estrutura financeira da empresa. Política de dividendos. Administração de
capital de giro. Análise de demonstrações financeiras. Planejamento de orçamentos.
Controle orçamentário. Fontes de financiamento. Expansão e falência.
BIBLIOGRAFIA:
TÍTULOS
BÁSICA
1 BORNIA, Antonio Cezar. Analise gerencial de custos: aplicação
em empresas modernas. Porto Alegre: Bookman, 2002.
2 CAUDURO, Rogério. A Gestão Financeira e o Empreendedor.
São Paulo: Eikos, 2010.
3 GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São
Paulo: Harbra, 2010
4 PIZZOLATO, Nélio D. Introdução à Contabilidade Gerencial. 4ª
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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7
DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:
EMPREENDEDORISMO
CRIATIDADE & INOVAÇÃO 30h
EMENTA:
Origens e histórico do empreendedorismo. Características do comportamento
empreendedor. Análise de mercado. Tipos de empreendedorismo. Fases do processo
empreendedor. Identificando oportunidades e riscos. Criatividade e inovação. Plano de
negócios. Startup e Scale-up. Formalize seu negócio.
BIBLIOGRAFIA:
TÍTULOS
BÁSICA
1 BARON Robert A.; SHANE Scott A. Empreendedorismo - Uma
visão do processo. São Paulo: Thomson, 2009.
2
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito
empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas
empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio
negócio. – 2ª ed. rev. E atualizada. - São Paulo : Saraiva, 2007.
3 DORNELAS José C. Assis. Empreendedorismo: transformando
ideias em negócios. 5ª ed. - Rio de Janeiro: Empreende/LTC, 2014.
5 SHANE, Scott. Sobre solo fértil - como identificar grandes
oportunidades para empreendimentos em alta tecnologia. Porto
alegre: campus, 2008.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
Data: Página: Versão: Aprovador:
04/09/2019 19 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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8
DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:
GESTÃO AMBIENTAL 30h
EMENTA:
Sustentabilidade e responsabilidade social e suas repercussões na estratégia das
empresas. Normas, políticas e legislação ambiental. Estudos e Relatórios de Impactos
Ambientais. Gestão Ambiental e a Logística. Resíduos industriais: sólidos, líquidos e
atmosféricos. Fontes de Impacto Ambiental. Teoria de sistemas: organização em
sistemas, aplicação da abordagem sistêmica, aplicações à organização; sistemas de
gestão da qualidade; sistemas de gestão ambiental; sistemas de gestão da saúde e
segurança; integração dos sistemas de gestão (meio ambiente, saúde, segurança);
gestão ambiental norma ISO 14001. Certificações.
BIBLIOGRAFIA:
TÍTULOS
BÁSICA
1 DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e
sustentabilidade. São Paulo: Ed. Atlas, 2007.
2 DONATO, V. Logística verde. Rio de Janeiro: Editora Ciência
Moderna, 2008.
3 MOURA, L. A. A. Qualidade e Gestão Ambiental - Sugestões para
Implantação das Normas ISO 14.000 nas Empresas. 2 ed. São
Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2000. 256p.
4 TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social
corporativa: estratégia de negócios focada na realidade
brasileira. São Paulo: Ed. Atlas, 2010. 6ª ed.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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04/09/2019 20 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:
GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE
TOTAL 30h
EMENTA:
Conceito de qualidade total. Os valores percebidos agregados ao negócio através da
gestão da qualidade. A qualidade na essência do processo criativo e inovador.
Aspectos culturais e comportamentais da implantação dos sistemas da qualidade. A
importância das normas internacionais como modelo e referências de qualidade.
Normas sobre sistemas e de gestão e qualidade (séries ISO 9001 E NB 9001).
Metodologias de implantação. Círculos de controle de qualidade - CCQ.
BIBLIOGRAFIA:
TÍTULOS
BÁSICA
1 ARAÚJO, Luiz Carlos G. de. Organização, Sistemas e Métodos e
as novas tecnologias de Gestão Organizacional. 2a. Ed. São
Paulo: Atlas, 2006.
2 MIGUEL, Paulo Augusto C. Gestão da Qualidade ISO9001 2008 –
princípios e requisitos. São Paulo: Atlas, 2010.
3 OLIVEIRA, Saulo Barbará de; VALLE, Rogério. Análise e
Modelagem de Processos de Negócio - foco notação BPMN. São
Paulo: Atlas, 2009.
4 SOUTO, Antonio Carlos Ourofino. Processos com resultados - a
busca da Melhoria Contínua. São Paulo: LTC, 2009.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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04/09/2019 21 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO
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DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:
PLANO DE NEGÓCIO (BUSINESS PLAN) 30h
EMENTA:
A estruturação das principais ideias e alternativas de um empreendimento que cria ou
que afeta os negócios empresariais, com base na visão de futuro de seus
empreendedores e gestores, e do tamanho do investimento pretendido. A análise e
processo decisório quanto à viabilidade do negócio / projeto a ser criado e
desenvolvido (uma nova empresa, uma nova unidade, um novo produto ou serviço, um
novo processo etc.). O Plano de Negócio (PN) como instrumento de segurança – e não
certezas – quanto ao futuro dos investimentos que se pretende fazer. Os modelos,
conceitos, análises, diagnósticos inerentes a um PN. A definição de objetivos e
indicadores do negócio. A definição das estratégias e ações necessárias para se
projetar o negócio para um determinado futuro, segundo uma visão de curto, médio e
longo prazos.
BIBLIOGRAFIA:
TÍTULOS
BÁSICA
1 LACRUZ, Adonai José. Plano de Negócios passo a passo. São
Paulo: Qualitymark, 2008.
2 MANZUR, Ricardo. Plano de Negócios na Prática. São Paulo:
Brasport, 2009.
3 LENZI, Fernando Cesar. A Nova Geração de Empreendedores –
Guia para elaboração de um Plano de Negócio. São Paulo: Atlas,
2009.
4 FINCH, Brian. Como Redigir Um Plano de Negócios. São Paulo:
Clio, 2006.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:
METODOLOGIA CIENTÍFICA E TCC 30h
EMENTA:
Metodologia para produção de pesquisa. Apoio e orientação para elaboração de um
plano de negócio individual, de melhoria de processo em ambiente fabril, ou uma
proposta de negócio utilizando as competências desenvolvidas no curso.
BIBLIOGRAFIA:
TÍTULOS
BÁSICA
1 LAKATOS, E. M.; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia
científica. São Paulo : Atlas, 1991.
2 LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade.
Fundamentos de Metodologia Científica. Ed. Atlas, São Paulo,
2001.
3 SAUNDERS, M. et al. Research methods for business students.
Londres: Pearson, 2009.
PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO
IES: FACULDADES IDAAM
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL
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CORPO DOCENTE
Nome da Disciplina CH Nome do Professor Titulação
Administração e governança
corporativa 30h Rozeangela Soeiro Pós-graduada
Gestão de pessoas e liderança 30h Maria Helena Costa Mestre
Gerenciamento de projetos 30h Emanuel Edwan Lima Mestre
Marketing estratégico
contemporâneo 30h Jhemisson Marinho Pós-graduado
Gestão e planejamento
estratégico 30h Laerte Alfaia Mestre
Gestão financeira 30h Ranete Figueiredo Pós-graduada
Empreendedorismo
Criatividade & Inovação 30h Marilane Braga Pós-graduada
Gestão Ambiental 30h Resineide Araujo Mestre
Gestão de processos e qualidade
total 30h Emídio Figueiredo Pós-graduado
Plano de negócio (Business Plan) 30h Delciro Batista Mestre
Metodologia científica e TCC 60h Vicente Fernando Tino Mestre
ALUNO (A): ____________________________________________________________
TURMA:____________________________
GESTÃO EMPRESARIAL
EMPREENDEDORISMO
CRIATIVIDADE & INOVAÇÃO
SUMÁRIO
AULA 1 – EMPREENDEDORISMO: conceitos, características e alguns
tipos.................................................................................................................
3
AULA 2 – CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO: fontes, oportunidades, riscos, plano
de negócio e passos para formalizar seu negócio................................................
17
AULA 3 – STARTUP & SCALE-UP: o que são, tipos e desenvolvimentos....
33
AULA 4 – INDUSTRIA 4.0: uma nova revolução............................................
52
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................
56
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA..................................................................
57
“O sucesso de um empreendimento inovador não depende
de “mágica” e sim de uma série de fatores e condições –
tanto pessoais, como do negócio – que o empreendedor
deve levar em consideração antes de iniciá-lo”. (Dornelas)
3
NOTA DE AULA 1____________________________________________
1. ORIGEM DO EMPREENDEDORISMO
Empreendedorismo é um
termo bastante usado no âmbito
empresarial. O conceito foi usado
pela primeira vez por Joseph
Schumpeter.
O termo empreendedor — do
francês entrepreneur — significa
aquele que assume riscos,
implementa ideias, fazendo dela um
projeto capaz de inovar, transformar
a realidade existente e começar algo
novo.
O empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma
ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando
continuamente.
Essa definição envolve não apenas os fundadores de empresas, mas os
membros da segunda ou terceira geração de empresas familiares, bem como gerentes
e proprietários, que compram empresas já existentes de seus fundadores.1 Mas o
espírito empreendedor está também presente em todas as pessoas que — mesmo sem
fundarem uma empresa ou iniciarem seus próprios negócios — estão preocupadas e
focalizadas em assumir riscos e inovar continuamente.2
___________________________________
1 LONGENECKER, Justin G.; MOORE, Carlos W.; PETTY; J. William. Administração de pequenas empresas.
São Paulo: Makron Books, 1998. p. 3. 2 GARTNER, William B. What are we talking when we talk about entrepreneurship? Journal of Business
Venturing, v. 5, n. 1, Jan. 1990. p. 15-28.
4
A evolução do termo empreendedorismo pode ser visualizada melhor
no quadro abaixo:
5
Empreendedorismo: principais linhas de pensamento
6
O EMPREENDEDOR: CARACTERÍSTICAS E COMPORTAMENTO
Atributos associados ao empreendedor são amplamente discutidos na literatura
vigente sobre traços, perfis e comportamentos. Porém, a algumas questões são
recorrentes e indicam que a maioria dos empreendedores começou sua empresa no
mesmo mercado, tecnologia e ramo que trabalhava. Em geral, os empreendedores, ao
iniciar seus negócios, possuíam experiência no setor e, além de possuírem uma boa
formação, apresentam um alto grau de satisfação pessoal.
Características dos empreendedores de sucesso. (DORNELAS, 2001)
7
Peter Drucker, um dos principais cientistas sociais contemporâneos e um dos
pioneiros do empreendedorismo, diz: ―qualquer indivíduo que tenha à frente uma
decisão a tomar pode aprender a ser um empreendedor e comportar-se como tal. O
empreendimento é um comportamento e não um traço de personalidade. Suas bases
são o conceito e a teoria, e não a intuição.‖
As características mais comuns do perfil do empreendedor abordadas na
literatura contemporânea estão relacionadas, de forma mais sintética, a seguir:
Os empreendedores em geral em termos de personalidade são: autoconfiantes;
otimistas; corajosos; compulsivos; persistentes; extrovertidos.
Apresentam comportamentos de: muita energia e vontade de realizar; senso de
urgência; imaginação; alto grau de iniciativa.
E em geral, são pessoas: com alto poder de persuasão; inspiradas e que
conseguem inspirar outrem; focadas em resultados; que têm facilidade para
reunir apoios e suportar novas iniciativas.
8
A seguir podem ser analisados alguns aspectos contraponto entre gerente x
empreendedor:
EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
No Brasil, o empreendedorismo começou a
ganhar força na década de 1990, durante a
abertura da economia. A entrada de produtos
importados ajudou a controlar os preços, uma
condição importante para o país voltar a crescer,
mas trouxe problemas para alguns setores que
não conseguiam competir com os importados,
como foi o caso dos setores de brinquedos e de
confecções, por exemplo.
Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país precisou mudar. Empresas
de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar
a crescer.
O governo deu início a uma série de reformas, controlando a inflação e ajustando
a economia, em poucos anos o País ganhou estabilidade, planejamento e respeito. A
economia voltou a crescer. Só no ano 2000, surgiu um milhão de novos postos de
9
trabalho. Investidores de outros países voltaram a aplicar seu dinheiro no Brasil e as
exportações aumentaram. Juntas essas empresas empregam cerca de 40 milhões de
trabalhadores.
No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30%
sequer concluíram o ensino fundamental, enquanto que nos países desenvolvidos, 58%
dos empreendedores possuem formação superior.
Com estas alterações surgiu emergente necessidade de novos profissionais que
soubessem empreender. Neste contexto teve início uma nova forma de aprendizado no
Brasil. Apareceram os cursos de especialização, de pós-graduação e os
profissionalizantes com foco no empreendedorismo. Quanto mais alto for o nível de
escolaridade de um país, maior será a proporção de empreendedorismo por
oportunidade.
EMPREENDEDORISMO NO MUNDO GLOBALIZADO
O crescimento do empreendedorismo
deve-se em razão de diversos fatos; fatos
esses interdependentes, ora como causa ora
como efeito, impactam os ambientes, cada vez
mais complexos. Assim, o mundo moderno
pode ser retratado considerando os seguintes
movimentos:
Mudanças significativas nos conceitos
de trabalho e emprego no mundo atual:
com tendência de maior flexibilidade
(ainda mais) presente nestas relações;
Redução na capacidade de absorção de mão de obra pela empresa:
essencialmente, em decorrência dos avanços tecnológicos, das automatizações
e dos novos modelos de gestão;
10
Aumento de produtividade e redução de jornada de trabalho: também em
decorrência dos avanços tecnológicos e em menor grau, das atuais demandas
por qualidade de vida no ambiente de trabalho;
Introdução de inovação tecnológica – tecnologia da informação;
Reestruturação organizacional: com encurtamento das cadeias de produção,
descentralização das decisões e terceirização avançando para as atividades
centrais de produção;
Paradoxo entre o fim do emprego e o início de novas oportunidades;
Importância das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) como agentes
complementares nas cadeias de produção e como agentes de desenvolvimento
econômico;
Surgimento de empresas de base tecnológica: tendo como principal ativo o
conhecimento.
A globalização dos mercados desencadeou mudanças estruturais, mas um ponto
é unânime: o fomento ao empreendedorismo deve estar na pauta das políticas públicas
de uma localidade, por meio de programas de incentivo e suporte empresarial. Pois a
globalização exclui sociedades que não investem em educação. E os empreendedores
são os principais agentes de mudança e tal mobilização é de fundamental importância
para uma economia local.
EMPREENDEDORISMO NA NOVA
ECONOMIA
Nos últimos anos, uma série de empresas
surgiu defendendo conceitos impensáveis em outros
tempos. Afinal, como o maior negócio de turismo do
mundo não tem nenhuma propriedade? Ou como
uma grande empresa de entrega de comida não tem
motoristas cadastrados?
11
Os exemplos acima – no caso, Airbnb e iFood – são exemplos da chamada
―nova economia‖, movimento que, influenciado por diversos avanços tecnológicos,
colocam em xeque a lógica de negócios mais tradicionais e se tornaram grandes
sucessos.
Algumas tendências dessa ―nova economia‖, são pontos-chave no
funcionamento de seus negócios e diferem de conceitos tradicionalmente difundidos no
mundo corporativo. Conheça essas tendências:
A volta da confiança entre as pessoas
O Dog Hero é um exemplo, assim como o Airbnb e também o Uber, da economia
do compartilhamento. São empresas que intermediam a troca de bens entre pessoas
físicas.
De acordo com Baer, esse conceito resgata a confiança entre as pessoas, algo
perdido nos últimos tempos. ―No começo da civilização, as relações entre as pessoas
se baseavam na confiança, no olho no olho. Mas perdemos isso. Começamos a confiar
mais nas marcas. Por exemplo, as pessoas confiam na Coca-Cola porque sabem que
seu sabor será o mesmo todas as vezes. Agora, estamos ajudando as pessoas a
negociarem entre si e estamos trazendo de volta as relações baseadas na confiança.‖
Consciência social
Fiori nasceu em São Joaquim da Barra, pequena cidade do interior paulista.
Começou a carreira trabalhando em empresas que ficavam bem longe de casa. Anos
depois, formado em engenharia e pós-graduado em gestão pública, quis voltar para sua
cidade com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do lugar em que nasceu.
A princípio, colocou-se à disposição da prefeitura como um voluntário, disposto a
ajudar no que fosse necessário. Posteriormente, percebeu que poderia ganhar dinheiro
como consultor voltado ao poder público. Nascia ali a Muove Brasil. ―A vontade de
retribuir me fez empreender‖, diz o empreendedor.
De acordo com Fiori, no entanto, a consciência social não pode ser um artifício
para ganhar dinheiro. ―É importante ganhar dinheiro com o empreendedorismo, claro.
Mas estamos vendo negócios de tecnologia envolvidos em escândalos que ocorreram
12
porque quiseram lucrar acima de tudo. Temos que ‗mudar a chave‘ e realmente querer
o bem da sociedade.‖
O governo como aliado
A história de Fiori também mostra que o governo também pode ser um aliado do
empreendedor, ao contrário do senso comum, que sempre coloca o poder público como
o inimigo. É possível, inclusive, ter o governo como cliente. ―Nós percebemos que falta
preparação para os governantes e para os servidores melhorarem a cidade em que
estão. Vimos que poderíamos nos aliar a eles e promover a mudança.‖
Vaquinha dos investimentos
A empresa de Frederico Rizzo é pioneira do mercado de equity crowdfunding no
país. Na Kria, qualquer um pode, junto com um grupo de pessoas, financiar uma
empresa. Assim como ocorre com aportes tradicionais, únicos, quem aposta na
―vaquinha do investimento‖ pode lucrar caso a startup apoiada cresça bastante.
Para Rizzo, sua empresa propõe uma maior democratização dos investimentos.
―O mercado de capital de risco é muito fechado, parece um clube restrito. Queremos
que a captação de investimento seja mais fácil – e que mais pessoas possam contribuir
para o sucesso das empresas.‖
Diversidade
O ambiente de competição mudou, possibilitando essas rápidas transformações.
Há 20 ou 30 anos, as empresas buscavam consolidar operações globais, pois vencia a
empresa com maior tamanho, maior escala. Nessa época, a capacidade produtiva
determinava o market share, havia grandes e custosos centros de pesquisa para
desenvolvimento de novos produtos e apenas grandes empresas tinham acesso a
financiamento via bancos ou acionistas. Também diferente de outrora, há diversas
opções de financiamento por meio de investidores anjos, investidores de risco (venture
capitalists), investidores não profissionais (crowdfunding) etc.
Enfim, uma menor barreira de entrada possibilita que novas empresas (scale-
ups) experimentem rapidamente diversos modelos de negócios e encontrem
13
alternativas de sucesso superiores aos modelos que as empresas tradicionais
consolidaram.
A história da Gillette versus Dollar Shave Club ilustra bem a mudança no
ambiente competitivo. Fundada em 1901, a Gillette tinha, em 2004, US$ 10,5 bilhões
em receita e foi adquirida pela Procter & Gamble (P&G) em 2005 – por sua vez criada
em 1837 e detentora então de 150 marcas e receita de US$ 51,5 bilhões.
Escala era o nome do jogo. Para justificar a transação, o New York Times indicou
aproximadamente US$ 15 bilhões em reduções de custos e que a P&G teria mais
acesso a gôndolas de supermercados dentre outras sinergias. Entretanto, em 2011,
uma empresa chamada Dollar Shave Club transformou o modelo de vendas de
aparelhos de barbear consolidado há décadas.
Adotou a venda online por assinatura importando todos os aparelhos de uma
empresa coreana e promovendo a marca gratuitamente pelo YouTube.
ALGUNS TIPOS DE EMPREENDEDORISMO
Com o avanço do empreendedorismo foram surgindo diversas facetas desta
atividade. Diferentes tipos foram se definindo. Sendo assim, o conceito se diferenciou
conforme o campo a que se referia. Temos atualmente, portanto vários tipos.
Apresentamos alguns importantes a seguir.
Empreendedorismo Corporativo
Também conhecido como intraempreendedorismo ou empreendedorismo
interno. É Aplicado a empresas, corporações e organizações. O objetivo é a inovação
de projetos. O profissional que se responsabiliza por isto é chamado de empreendedor
corporativo. Sua função é implementar as atividades da firma com novas ideias e
criativos projetos para assegurar o bom posicionamento desta no mercado. Portanto,
este empreendedor busca estratégias que impulsionem o crescimento da corporação.
As empresas querem cada vez mais profissionais que tragam soluções
inusitadas para seus problemas, sejam pró-ativos e inovadores, ou seja, que tenham
14
um perfil intraempreendedor. Basicamente, eles querem que esses funcionários
apliquem o comportamento empreendedor em prol da própria empresa.
A ação empreendedora é realizada por colaboradores de uma organização –
diretores, gerentes e demais funcionários-, que agem como empreendedores. Essa
ação é feita em consonância com os objetivos da organização, que também sofrem a
conseqüência dos riscos e benefícios das ações empreendedoras, o intuito dessa ação
é a capacidade de inovar através da recriação e reinvenção dos processos e técnicas
que a permitem encontrar novos mercados e novos produtos, que nada mais é do que o
exercício do empreendedorismo dentro e fora da empresa.
Empreendedorismo Familiar (Sucessão Familiar)
São aqueles empreendedores que, muitas vezes, já se envolvem com o negócio
da família desde jovens, aprendendo os conceitos com exemplos da própria família,
assumindo responsabilidades na organização e se envolvendo na administração direta
desde cedo. Atualmente, com a maior profissionalização da gestão empresarial, essas
empresas também têm buscado melhor formação teórica, visando perpetuar o legado
da família.
Empreendedorismo Social
O empreendedorismo social é formado pelas relações entre comunidade,
governo e setor privado, através de parcerias estabelecidas, com o objetivo de
promover a qualidade de vida das pessoas, gerando benefícios diretos e indiretos.
O propósito deste tipo empreendedor é melhorar a sociedade por meio de
projetos que enfatizem o crescimento humano e social, deixando em segundo plano os
lucros. Trata-se de um processo de transformação que vai ocorrendo dentro de um
contexto em que soluções inovadoras são implementadas. A finalidade é achar
soluções para os muitos problemas sociais, culturais e ambientais.
O profissional que se responsabiliza pela implementação destes projetos
denomina-se Empreendedor Social. Vale acrescentar que o termo Empreendedorismo
Social foi criado por um empreendedor de Nova York chamado Bill Drayton. Ele foi o
divulgador deste termo e percebeu que este era um segmento muito importante para a
15
sociedade. Hoje apoia líderes sociais em mais de 60 países do mundo, inclusive no
Brasil.
O Empreendedor por necessidade
São aqueles que criam seus negócios por absoluta falta de opção, pois muitas
vezes não têm acesso ao mercado de trabalho ou foi demitido. Geralmente estão
envolvidos em atividades informais, o que acaba gerando problemas sociais, pois
vivem à margem do mercado e, por não terem um mínimo de embasamento técnico e
teórico, acabam vítimas das altas taxas de ―mortalidade‖ empresarial (fechamento de
empresas), comuns nos mercados em desenvolvimento, onde cerca de 60% das
empresas não conseguem sobreviver mais que cinco anos.
Empreendedorismo Digital
O ato de criar um projetos no âmbito digital, seja através de sites ou plataformas
acessadas através de computadores ou de celulares. Alguns exemplos tradicionais
desse formato são o e-commerce (lojas virtuais), e venda de infoprodutos (cursos,
músicas, filmes ou e-books).
A cada ano que passa a internet brasileira movimenta mais dinheiro, fazendo
com que pessoas possam empreender sem grandes investimentos em espaços físicos,
como aluguel de um ponto comercial, por exemplo.
O desejo e sonho em ter um negócio próprio é o que impulsiona a cada dia o
avanço das empresas e marcas em todo mundo. Constitui importante meio de
crescimento social, corporativo e ou digital.
16
17
NOTA DE AULA 2____________________________________________
2. CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
Criatividade é a capacidade humana universal de gerar novas ideias. Embora
sejam novidade, as novas ideias podem não ser úteis. A inovação é o conceito mais
amplo; ela é o processo completo no qual as ideias são geradas, desenvolvidas, e
então convertidas em valor.
Ideias não são necessariamente oportunidades, uma boa ideia pode ser viável
em sua essência e transformar-se em um grande produto ou em uma prestação de
serviços que dará vida a um negócio de sucesso.
Mas se esse produto ou serviço não se adequar ao perfil do empreendedor e às
reais demandas de mercado terá grandes chances de fracassar no seu primeiro ano de
vida.
18
Fontes de criatividades
As fontes de ideias estão presentes nas mais diversas formas de interação com
o meio em que se vive, como: pesquisa de mercado, observar as ruas e sua
diversidade, outras Ideias, experiência anterior como consumidores, experiência no
emprego, mudanças demográficas e sociais, caos e crises econômicos, etc.
O primeiro modelo básico de criatividade foi desenvolvido por Graham Wallas,
em Este teórico postulou quatro principais etapas, sendo elas:
1. A fase de Preparação, trata de agregar todos os elementos informacionais
necessários para que o restante
se complete;
2. Incubação, implica um período
de apaziguamento do cérebro,
altura em que o indivíduo terá de
se afastar do problema e refletir
sobre outras temáticas;
3. Iluminação, quando o mesmo
tem uma visão criativa e é capaz
de transformar isso em algo
palpável; e
4. Verificação, traduz a derradeira
implementação da ideia, e em
última análise, de uma solução.
Conforme tivemos a oportunidade de acompanhar até aqui, o processo criativo
se dá através da prática de hábitos diários, que nos ajudam a estimular a nossa
criatividade, nos tornando cada vez mais inovadores e vencedores de obstáculos e
desafios, portanto:
Leia mais e leia de tudo: a leitura é algo capaz de expandir nossos horizontes,
uma vez que sempre nos apresenta novas realidades. Neste sentido, ler mais e
19
ler de tudo, ou seja, livros, jornais, revistas, artigos na internet, entre diversos
outros materiais, vai te ajudar no despertar da sua criatividade;
Faça algo novo todos os dias: nem que seja uma nova rota para o trabalho,
assistir a programas e vídeos que nunca assistiu, realizar atividades que sempre
teve vontade, mas nunca teve coragem, enfim, independentemente da ação, o
importante é que você invista na realização de algo novo diariamente, pois assim
a sua mente trabalhará sempre com novas realidades e encontrará cada vez
mais soluções criativas para os desafios que surgirem;
Realizar brainstorms: atividade individual ou em grupo para explorar, através
de pensamentos e experiências, o maior número de ideias possíveis;
Ir a centros criativos: onde pessoas com interesses e objetivos em comum
trocam ideias e trabalham juntos;
Ir em ambientes culturais: locais onde a pessoa pode estimular a curiosidade e
adquirir conhecimento;
Estimular o esforço: para exercer a criatividade, a pessoa deve trabalhar de
forma intensa para alcançar os objetivos desejados;
Ter vontade de fazer algo inédito: o processo criativo baseia-se em sair do
comum, do que é convencional, sendo assim, o indivíduo deve ―pensar fora da
caixa‖ e não se contentar com as primeiras respostas ou soluções que surgirem
em sua mente.
Antes da identificação de uma oportunidade sempre existe a concepção de uma
ideia. É necessário analisar bem essa ideia, isto é, fazer um estudo criterioso de sua
viabilidade técnica, mercadológica e financeira do negócio. Essa análise pode ser feito
através de um plano de negócios, para identificar o real potencial da ideia em se
transformar em negócio.
Transformando ideias em negócio
Assim como a capacidade empreendedora deve ser desenvolvida, o pensamento
criativo também, e é o primeiro passo para o surgimento de uma ideia e favorecer e
contribuir para uma sociedade inovadora.
20
A criatividade inicia pensando novas coisas, ou seja, pensando diferente do
habitual. Já a inovação é decorrência de fazer criar novas coisas. Assim, têm-se dois
ingredientes fundamentais para o desenvolvimento da capacidade empreendedora que
é a capacidade de criar valor no mercado.
A sobrevivência dos empreendimentos está cada vez mais condicionada à
capacidade dos empresários de atuar em grupo, somando forças, de forma
profissionalizada, com profissionais bem treinados e motivados e fazendo uso de todo
seu poder de inovação e de sua criatividade.
A iniciativa de inovação é um comportamento constante do empreendedor. E,
para tanto, não deve se manter preocupado apenas com o desenrolar da operação, ter
olhos exclusivamente para o presente. Assim, não conseguirá ter a iniciativa da
inovação, pois olhar para o futuro deve ser um exercício cotidiano do empreendedor.
21
OPORTUNIDADES E RISCOS
Avaliando uma oportunidade
Um dos ingredientes fundamentais para o sucesso do empreendedor é saber
identificar e aproveitar as oportunidades existentes no mercado. Mas, afinal, como
identificar uma oportunidade?
Primeiramente, devemos diferenciar ideias de oportunidade.
Muitas pessoas possuem boas ideias para criar um novo produto ou serviço,
porém não conseguem identificar uma oportunidade de negócio para que essa ideia
possa ser devidamente aproveitada. Outrossim, uma ideia não possui ―dono‖, e o
empreendedor só pode ser considerado como tal se conseguir fazer sua ideia virar
produto e o produto virar negócio.
Mas, quais seriam as fontes de novas ideias?
Como fazer com que essa ideia vire negócio?
Geralmente, as ideias para criação de novos produtos e/ou serviços são oriundas
do sonho do empreendedor. Aquele desejo de construir seu próprio negócio, de atingir
a auto-realização, de concretizar o negócio de sua vida, e que muitas vezes possuem
22
origem na infância, seja vendo os pais ou familiares desenvolvendo ou falando sobre
um determinado negócio, seja pensando e/ou criando algo através da imaginação.
Outra fonte geradora de ideias são as necessidades do dia-a-dia e também o desejo de
solucionar algo que incomoda a si próprio e à sociedade.
A partir das ideias, o próximo passo do empreendedor é fazer essa ideia virar
produto e, em seguida, fazer com que esse produto vire negócio. Para fazer com que a
ideia vire negócio, é necessário analisar o potencial de oportunidades de mercado e a
viabilidade técnica do produto de tal maneira que dê sustentação ao produto e/ou
serviço idealizado.
De acordo com Timmons (apud DORNELAS, 2001, p.59), existem alguns
critérios que facilitam a avaliação de oportunidades. São eles:
Necessidade do cliente: identificar e mensurar a necessidade do cliente em
relação àquele produto ou serviço.
Valor agregado aos usuários. Devemos nos perguntar: o produto e/ou serviço
possui diferencial em relação aos similares do mercado de tal maneira que
proporcione ao consumidor um ―algo mais‖?
Ciclo de vida do produto/serviço: em quanto tempo é possível recuperar o
investimento?
Estrutura de mercado: como são os competidores do mercado? Trata-se de um
mercado consolidado e altamente competitivo ou é um mercado emergente e
não muito explorado?
Tamanho de mercado: é possível conhecer qual é o volume de faturamento do
setor e o número de concorrentes (players)?
Taxa de crescimento do mercado: o mercado possui boas perspectivas de
crescimento? Obs: O PIB é um bom benchmarking para verificar se o
crescimento de mercado do setor analisado é satisfatório.
Participação possível no mercado: qual o percentual de participação no mercado
que se pretende alcançar
23
Vantagens competitivas: a estrutura de gastos (custos e despesas) é moderada?
É possível controlar custos e preço? Como é a cadeia de fornecedores e
distribuidores? Existe alguma vantagem tecnológica, contratual ou legal? É
possível utilizar a rede de contatos para fortalecer o negócio?
Equipe gerencial: o empreendedor realmente gosta do que ele pretende fazer?
Há possibilidade de formar uma boa equipe de trabalho?
Viabilidade econômica e financeira: o tempo de retorno é aceitável? O valor
presente líquido do investimento é positivo? A taxa interna de retorno é
satisfatória e superior à taxa de atratividade? Há capital suficiente ou facilmente
captado no mercado para efetuar os investimentos necessários?
Além desses itens, é necessário verificar se há viabilidade técnica na elaboração
do produto e/ou serviço. Muitos produtos/serviços idealizados não possuem tecnologia
disponível para serem desenvolvidos ou, ainda, a tecnologia existente é tão
dispendiosa que dificulta a viabilidade mercadológica para comercialização, uma vez
que o produto/serviço desenvolvido deverá ser vendido por um preço muito acima
daquele que o mercado estaria disposto a pagar.
Riscos
Conceber uma boa ideia e associá-la a uma oportunidade real demandada pelo
mercado não são suficientes, outras análises devem ser observadas antes da decisão
por um novo negócio. O risco pode ser de toda ordem: financeiro, mercadológico,
emocional, etc.
―Risco é uma condição para tomada de decisão em que os
administradores conhecem a probabilidades de que uma dada alternativa
levará a um objetivo ou resultado desejado.‖ (STONER e FREEMAN,
1995).
Contudo, apesar dos riscos, muitos empreendimentos nascem todos os dias, nas
mais diversas partes do mundo. Porém, o reconhecimento do risco (de insucesso) não
pode funcionar como algo que paralise as iniciativas empreendedoras, pelo contrário,
24
tem de ser visto como algo importante para que se consiga efetivamente alcançar os
objetivos traçados.
Após a análise da oportunidade e viabilidade técnica, o empreendedor deverá
desenvolver o plano de negócio para nortear suas ações, implantar e viabilizar seu
negócio. Portanto, o ―mapa da mina‖ que o empreendedor deverá seguir poderá ser
resumido da seguinte forma:
PLANO DE NEGÓCIO
Os desafios de um empreendedor são de toda ordem no contexto do ambiente
empresarial, começando pela escolha de um negócio compatível, levando em
consideração a satisfação pessoal.
O plano de negócio é uma ferramenta de planejamento capaz de subsidiar o
empreendedor no processo de decisão de investir ou não em um novo
25
empreendimento. O plano de negócio não poderá garantir o sucesso do negócio, porém
reduz significativamente os seus riscos.
Vale lembrar que o plano de negócio é ―vivo‖, ou seja, não se trata de uma
ferramenta estática que, após sua elaboração, não sofre nenhuma modificação ou
ajuste, pois, deve ser utilizado diariamente pelo empreendedor, indicando caminhos e
sendo constantemente revisado.
O plano de negócio não atende somente à necessidade do empreendedor, uma
vez que existem outros interessados no plano de negócios como, por exemplo: bancos,
parceiros, incubadoras de empresas, investidores, fornecedores, colaboradores,
clientes, sócios, dentre outros.
Existe no mercado um grande número de empresas de sucesso que foram
constituídas sem a elaboração de um plano de negócio. O sucesso dessas empresas é
decorrente de uma elevada capacidade gerencial e conhecimento de negócios por
parte de seus gestores. Outrossim, existem aquelas que atuam em um mercado
favorável, com taxas de crescimento positivas e, ainda, contam com equipes altamente
qualificadas.
Outro fator que contribui para o sucesso de algumas delas é o período no qual
foram constituídas, uma vez que, muitas delas, entraram no mercado quando havia
poucos concorrentes e, através de economia de escala, conquistaram suas fatias de
mercado, consolidando seu posicionamento. Em contrapartida, existem empresas que
são constituídas e que não alcançam resultados satisfatórios e, muitas delas, não
possuem continuidade e saem do mercado. O índice de mortalidade das micro e
pequenas empresas brasileiras, nos primeiros anos de sua existência, é algo em torno
de 70% (DORNELAS, 2001, p.92). Um elevado índice que poderia ser reduzido, na
maioria dos casos, por meio da elaboração do plano de negócio.
Cabe destacar que o plano de negócio é essencial para convencer bancos
comerciais e bancos de desenvolvimento (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social – BNDES, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG,
dentre outros) na obtenção de crédito para investimento.
26
É através do plano de negócio que será avaliado o potencial do negócio e a
capacidade de pagamento. Dessa forma, o plano de negócio passa a ser o cartão de
visita do empreendedor em busca de financiamento (DORNELAS, 2001, p. 176).
Existem também alguns concursos de planos de negócios, e a participação em
tais eventos, é extremamente importante para empreendedores, uma vez que estes
podem estabelecer contatos, enriquecer a network, conquistar parceiros e ganhar
prêmios em dinheiro para serem aplicados na implantação do projeto.
Existem vários tipos de estrutura de plano de negócios, inclusive, há no mercado,
alguns softwares que auxiliam o empreendedor na elaboração do mesmo.
Criando um plano de negócio
É importante que o empreendedor faça um controle de cópias com a finalidade
de registrar para quem as cópias foram entregues e, ainda, inserir um termo de
confidencialidade. A entrega do plano de negócio deve ser protocolada em documento
contendo o mesmo termo de confidencialidade. Dornelas (et al, 2008, p.51).
Existem outros termos de confidencialidade mais completos que podem ser
adaptados e adotados para resguardar o empreendedor e proteger o projeto. É
fundamental que o termo de confidencialidade faça com que o investidor ou qualquer
outra pessoa que tenha acesso privilegiado às informações contidas em um plano de
negócio se comprometa a não utilizar as informações obtidas para benefício próprio ou
para uso de terceiros, não fazer gravação ou cópia da documentação confidencial que
tiver acesso, não apropriar-se para si ou para outra pessoa do material ou de
informações sigilosas e, ainda, assumindo o compromisso de ressarcir a ocorrência de
dano ou prejuízo oriundo de uma eventual quebra de sigilo.
Geralmente, o prazo de validade do termo de confidencialidade pode ser
estendido por 20 anos ou enquanto o produto e/ou serviço desenvolvido não se tornar
conhecido pelo público. Obviamente, aquele que não cumprir o termo de
confidencialidade responderá juridicamente pela quebra do sigilo.
27
O plano de negócio não é elaborado somente pelos empreendedores que
pretendem começar algo novo, mas, também, é utilizado pelas empresas que já estão
no mercado e necessitam de uma avaliação de seu negócio, e/ou efetivação de novos
investimentos
Lembrando que o plano de negócio não é uma ferramenta rígida de gestão e que
pode ser adaptável, conforme o negócio e o empreendedor responsável pela sua
estruturação, é possível encontrar várias outras sugestões de itens a serem trabalhados
nesse primeiro momento.
Objetivando uma maior didática e facilidade na transferência de conhecimento,
será sugerida a estrutura, a seguir:
Capa: Deve conter informações que possam identificar facilmente o empreendimento.
Dessa forma, todos interessados pelo projeto, seja para parcerias, financiamentos ou
investimentos, poderão localizar e estabelecer contato com os responsáveis pelo
projeto, é importante que a capa do plano de negócio contenha os seguintes itens:
nome da Empresa;
nome do empreendedor (principal gestor ou um dos membros
fundadores);
endereço, telefone, fax e e-mail;
data.
É recomendado que seja inserido na capa o slogan da empresa e a logomarca,
sendo que, em alguns projetos, a fotografia do produto pode substituir a logomarca.
Índice: Objetiva facilitar a localização de itens específicos dentro do plano de negócio.
Sumário executivo: É o último item elaborado. Trata-se de um resumo do plano de
negócio. Através do sumário executivo, é possível ter acesso rápido sobre o potencial
do negócio, seus diferenciais, a capacidade técnica sua equipe e a viabilidade
econômica e financeira do empreendimento. Ele deverá ser escrito em forma textual, e
é recomendado que não ultrapasse de três páginas. É essencial que o sumário
executivo contenha informações resumidas e divididas em oito itens, conforme segue:
28
enunciado do projeto;
competência dos responsáveis,
os produtos e a tecnologia;
o mercado potencial – a oportunidade;
elementos de diferenciação;
previsão de vendas;
rentabilidade e Projeções Financeiras (além do breve texto explicativo sobre o
valor do investimento e os índices de rentabilidade, você deverá inserir a DRE do
primeiro ano da empresa);
necessidade de financiamento.
Apresentação da empresa: Etapa na qual será descrita a identidade da empresa, seu
ramo de atividade, sua razão de ser, suas crenças e valores e dados de identificação
(nome, endereço, telefone, e-mail, home Page, dentre outros dados).
Produtos e serviços: Aqui serão descritos as característica dos produtos, bem como
seus diferenciais e os benefícios que trarão para o consumidor.
Os empreendedores: Faz-se uma breve descrição dos empreendedores, destacando
suas habilidades com o objetivo de dar credibilidade ao projeto.
Plano operacional: Nessa etapa, será descrito o dimensionamento do negócio, ou
seja, a infra-estrutura necessária, a capacidade de produção, fornecedores, dentre
outros fatores relacionados com a elaboração dos produtos e serviços.
Análise de mercado: Trata-se de uma etapa extremamente importante, em que será
definido o mercado alvo, o potencial do mercado e as características do público que
será trabalhado. É através dessas informações que teremos base para projetar receitas
e analisar o potencial de oportunidade.
29
Planejamento estratégico: Elaboração de metas e objetivos a serem alcançados
através da combinação dos recursos disponíveis.
Estratégias de marketing: Ações utilizadas para que a empresa possa atingir seus
objetivos. utiliza-se o composto de marketing, ou marketing mix, conhecido como os 4
P‘s do marketing (preço, produto, promoção e praça). É fundamental definir como o
produto será protegido. Lembrando que alguns produtos poderão ser protegidos por
meio de patente e outros somente através de registro de marca e segredo industrial.
Planejamento financeiro: Aqui serão elaboradas planilhas financeiras de projeção de
investimentos, receitas, despesas, custos, fluxo de caixa projetado e demonstrativo de
resultado projetado.
Análise de viabilidade: Nessa etapa, o empreendedor irá calcular indicadores
econômicos e financeiros para avaliar se o plano de negócio é viável.
Portanto, devemos elaborar um plano de negócio claro e objetivo, mas que dê
condições de avaliar a viabilidade do negócio, reduzindo, assim, as chances de
insucesso.
É importante registrar que algumas grandes empresas do mercado solicitam, nos
processos de recrutamento e seleção, que os candidatos elaborem um breve plano de
negócio, utilizando informações fornecidas pelos aplicadores do teste. O motivo desse
critério de seleção é a crescente necessidade de avaliação de cenário e análise de
viabilidade econômica e financeira de novos investimentos.
30
ALGUMAS HISTÓRIAS DA CRIATIVIDADE E DA INOVAÇÃO
Impressão
A data exata de quando a impressão do livro foi criado é desconhecida. Há
evidências de que o primeiro livro foi impresso em 886 dC na China, mas um grupo de
especialistas acreditam que a impressão do livro provavelmente foi inventada antes
disso. Durante o século 15, Johannes Gutenberg inventou uma tecnologia que mudou
para sempre a vida das pessoas. Nascido em uma cidade que vivia da exploração de
minas na Alemanha, Gutenberg pediu dinheiro emprestado para realizar seu projeto e
criou a ―impressora‖ com letras de madeira ou de metal substituível ou móveis. Antes
disso, o processo de fazer um livro necessitava que fossem copiadas todas as palavras
e ilustrações à mão.
Dinheiro
Criado na China - o uso de notas de papel remonta à dinastia Tang no século 7.
Como o dinheiro de papel era muito leve em comparação com as moedas que as
pessoas tinham de transportar em grandes quantidades, ele ganhou o apelido ―Dinheiro
Voador‖. As cédulas de papel só começaram a ser realmente usadas quando o cobre
para fazer as moedas se tornou difícil de encontrar, isso só aconteceu 200 anos após o
dinheiro de papel ter sido inventado. Em 1661 a Suécia emitiu as primeiras notas
europeias.
Internet
É difícil acreditar, mas a Internet começou em 1960 e foi criado apenas para uso
do governo. Mas é 01 de janeiro de 1983 que é considerado o aniversário oficial da
Internet. Foi em 1983 que um novo protocolo para permitir a comunicação entre
computadores chamados Protocolo de Transferência de Controle / Internetwork
Protocol (TCP / IP). Antes disso não havia uma maneira padrão para os computadores
―conversarem‖ entre si e com o envio de arquivos para outra pessoa significava
literalmente carregando um disco com informações de onde quer que outra pessoa era.
31
Após o protocolo foi estabelecido a todas as redes podem ser ligados por uma
linguagem universal.
Smartphones
Em 1992, Simon, o primeiro smartphone foi criado e desenvolvido pela IBM e
BellSouth. Simon foi o primeiro telefone com uma tela sensível ao toque, que permitiu
que os usuários tivessem acesso aos seus e-mails e pudessem enviar faxes.
Inicialmente os smartphones foram utilizados principalmente por grandes empresas por
causa do alto custo de cada unidade. Mas com a rápida evolução da tecnologia e do
sucesso do iPhone ―, um produto revolucionário e mágico que estava literalmente cinco
anos à frente de qualquer outro telefone móvel‖, como Steve Jobs descreveu, o
smartphone se tornou o item eletrônico mais popular no último 10 anos.
Os smartphones mais recentes falam com você, respondem a perguntas,
desligam as luzes quando você não está lá, abrem as portas quando você chega, e até
mesmo passam filmes para você assistir.
PASSOS PARA FORMALIZAR SEU NEGÓCIO
O empreendedor de negócios gera novos empregos e pode criar novas relações
de trabalho. Renova conceitos econômicos à medida que aumenta a renda nacional e
influencia a interação entre inovação e mercado.
Antes de um negócio abrir as portas e começar a funcionar, é preciso registrar
sua empresa, a formalização do seu negócio é o primeiro passo para o início das suas
atividades empresariais, mas você precisa ficar atento para realizar corretamente todas
as inscrições, licenças e alvarás necessários.
Para cada ramo de atividade e/ou forma de constituição escolhida para abrir sua
empresa, você precisará de autorizações distintas. A legislação do município e do
estado onde sua empresa será instalada também pode exigir inscrições específicas.
Por isso, é importante consultar um contador que conheça a legislação local.
32
Contudo, para te ajudar nesse importante passo empresarial, listamos abaixo os
principais documentos necessários para abrir uma empresa:
Registro de Pessoa Jurídica
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ
Alvará de Funcionamento
Inscrição Estadual
Cadastro na Previdência Social
Aparato Fiscal
33
NOTA DE AULA 3____________________________________________
3. START-UP & SCALE-UP
AFINAL, O QUE É UMA START-UP?
É uma empresa emergente que tem como objetivo desenvolver ou aprimorar um
modelo de negócio, preferencialmente escalável e repetível.
Uma start-up é uma empresa recém-criada ainda em fase de
desenvolvimento que é normalmente de base tecnológica.
O termo tornou-se popular internacionalmente, começou a ser popularizado nos
anos 1990, durante a bolha da internet, quando um grande número de "empresas.com"
foram fundadas. Por isso, comumente se relaciona o termo start-up com tecnologia,
mas qualquer empresa que nasce em qualquer segmento, seja tradicional ou inovador é
uma startup (uma empresa que nasce).
34
Naquele período, grande parte da explosão de empresas start-up surgiu no Vale
do Silício (Silicon Valley), uma região da Califórnia, Estados Unidos, de onde saíram
empresas como Google, Apple Inc., Facebook, Yahoo!, Microsoft, entre outras.
Esse tipo de empreendedorismo está focado na criação de novos negócios. E,
para a implementação de um novo negócio, existem vários desafios a serem
enfrentados: conquistar uma clientela, enfrentar concorrentes, oferecer produtos ou
serviços com diferenciais competitivos.
Esse empreendedor é aquele que não tem medo das críticas, das ―batalhas‖, dos
conflitos. É um grande planejador. Todos esses aspectos são importantes para a
sustentabilidade do empreendimento.
O empreendedorismo de start-up trabalha com empreendedores potenciais e
empresas em estágio inicial. O desenvolvimento deste tipo de atividade é mobilizado
através de palestras, capacitações, consultorias etc.
E você? Conseguiu se identificar em algum tipo de empreendedorismo? Você
verá, no decorrer desse componente curricular, que muitas pessoas, normalmente ex
funcionários, sem o preparo suficiente, resolvem arriscar e abrir um negócio no
mercado em busca de realizar o sonho da independência financeira. Porém, são
poucos que se conseguem manter e realmente estabelecer seu empreendimento.
Esses certamente contribuem muito para o desenvolvimento econômico do país.
Já, uma grande maioria, não alcança êxito por vários fatores e, aí, acabam por
encontrar uma nova decepção, pois o negócio não se consegue manter no mercado.
Não se assuste! É claro que, se um dia você desejar ser o dono de seu próprio
negócio, utilizará todos os ingredientes propostos no decorrer dessas aulas, certo? Se
houver um bom planejamento, certamente os riscos de um empreendimento dar errado,
serão muito menores.
STARTUP NO BRASIL
As primeiras empresas a seguir o modelo start-up começaram a aparecer no
Brasil no começo do século XXI, sendo que a partir de 2010 este ramo apresentou um
35
crescimento vertiginoso, de acordo com dados da Associação Brasileira de Startups -
ABStartups.
A importância das start-ups para a renovação e desenvolvimento do
mercado.
Fenômeno recente na história, as start-ups estão renovando mercados e, em
alguns casos, desafiando os modelos existentes. Além de criar novas tecnologias,
muitas observam uma inovação e desenvolvem outras maneiras de utilizar aquele
conhecimento. Com seu crescimento, viram empresas influentes e de sucesso, e
chegam a mudar alguns paradigmas importantes.
Um exemplo conhecido para quem vive em grandes cidades é a norte-americana
Uber, prestadora de serviços eletrônicos na área do transporte privado urbano que
começou como uma startup em 2009 e hoje opera em mais de 600 centros urbanos
pelo mundo com um faturamento de US$ 7.5 bilhões em 2017. Hoje a empresa mudou
a forma dos brasileiros de se relacionar com o transporte coletivo.
O Brasil é hoje o 13º melhor ecossistema do mundo para start-ups, segundo
pesquisa do instituto Startup Genome. De acordo com a StartSe, o maior banco de
dados de startups do país, existem atualmente em seu cadastro mais de 9 mil startups
registradas. Esse número pode ser ainda maior segundo a Associação Brasileira de
Startups (ABStartups), que aponta para algo entre 10 e 15 mil espalhadas pelo país,
levando em conta a falta de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) para boa
parte delas, que ainda se encontram em fase inicial.
Nessa lista estão desde gigantes do mercado brasileiro, como a iFood, presente
em mais de 100 cidades do Brasil e dona de uma cartela com mais de 5.000
restaurantes, até start-ups menos conhecidas, mas tão criativas quanto, caso da
SysHaus, desenvolvedora de uma casa inteligente e sustentável que fica pronta em
apenas 6 meses.
Apesar de concentradas na região sudeste, onde está o maior número de start-
ups brasileiras, com São Paulo respondendo por 43%, Minas Gerais por 12% e Rio de
Janeiro por 9.7%, a cidade com o maior número de start-ups por habitantes é
36
Florianópolis, casa de negócios inovadores, como a RD (Resultados Digitais), start-up
de marketing digital que em sete anos já opera com 600 colaboradores atendendo a 20
países, e a Agriness, que oferece soluções tecnológicas para 90% dos produtores de
suínos do Brasil.
De acordo com o Censo StartSe 2017, os três setores com mais start-ups no
país são: tecnologia da informação, comércio, varejo e educação. E dentro de cada
uma delas a idade média dos fundadores é de 33 anos, gerenciando equipes formadas
por 58% de colaboradores de perfil técnico e 42% com perfil business.
Ciente da importância de start-ups no país e seguindo conectar as pessoas ao
futuro por meio da inovação, a unidade de aviação da GE do Brasil abriu gratuitamente
no dia 13 de setembro de 2019 inscrições para o Desafio InovAR, que promete dar asas
a projetos inovadores voltados para o planejamento de demanda e previsão de
materiais nas oficinas de manutenção da GE Aviation. Puderam participar start-ups
devidamente constituídas e em situação regular perante os órgãos governamentais em
seu país – sendo que nenhuma poderia estar vinculada a qualquer governo. Outra
exigência foi que os projetos estivessem em fase beta (tecnologia/produto/serviço
estruturado e com testes de validação realizados) ou launched
(tecnologia/produto/serviço no mercado, com utilizadores e/ou aprovação regulatória
concluída).
A start-up vencedora poderá optar pelo prêmio de R$ 38 mil ou aproveitar uma
semana de imersão em inovação e mentoração para o projeto no Centro de Pesquisas
da GE, em Nova York, com passagem e hospedagem pagas pela empresa (máximo de
três pessoas). "Nossa meta é conectar softwares a pessoas, serviços e tecnologia.
Queremos trazer as start-ups para dentro de uma grande corporação e criar um novo
mindset", afirma Gabriela Gomes, líder de inovação da GE Aviation.
INVESTIMENTO
As start-ups enfrentam vários desafios, pois se encontram em um campo de
negócios arriscado e incerto, especificamente na sua fase inicial e por isso precisam ser
financiadas de modos diferentes em cada fase do seu desenvolvimento.
37
O investimento para o início da start-up é chamado capital semente, de maneira
que ela tenha fundos suficientes para se sustentar até atingir um estado onde consiga
se manter financeiramente sozinha ou receba novos aportes financeiros. Formas de
capital semente incluem recursos do próprio empreendedor, familiares e amigos,
Investimento-Anjo, recursos aportados por Aceleradoras e financiamento coletivo
(Equity Crowdfunding). Em estágios mais avançados, a start-up pode obter investimento
de Capital de risco (em inglês: Venture Capital) em troca de ações da empresa
emergente.
Tipos de investimento
Investimento próprio (Bootstrapping)
Investimento do próprio empreendedor na sua ideia. Nesse tipo de
financiamento, o empreendedor tira dinheiro da poupança, usa seus recursos próprios
ou faz empréstimos pessoais para lançar o seu negócio. Além da verba financeira, uma
das formas de bootstrapping mais comum é a em que os empreendedores investem o
tempo e os conhecimentos que eles possuem para tracionar o negócio e tentar obter o
capital necessário a partir de editais, investidores ou naturalmente pelas vendas da
empresa.
Investimento-Anjo
É o investimento efetuado por pessoas físicas com seu capital próprio em
empresas nascentes com alto potencial de crescimento (as empresas emergentes)
apresentando as seguintes características:
É efetuado por profissionais (empresários, executivos e profissionais liberais)
experientes, que agregam valor para o empreendedor com seus conhecimentos,
experiência e rede de relacionamentos além dos recursos financeiros, por isto é
conhecido como smart-money.
Tem normalmente uma participação minoritária no negócio.
Não tem posição executiva na empresa, mas apoiam o empreendedor, atuando
como um mentor/conselheiro.
38
O Investimento com recursos de terceiros é chamado "gestão de recursos". É
efetivado por fundos de investimento e similares, sendo uma modalidade importante e
complementar a de Investimento-Anjo, normalmente aplicado em aportes
subsequentes.
O Investidor-Anjo é normalmente um (ex-)empresário/empreendedor ou
executivo que já trilhou uma carreira de sucesso, acumulando recursos suficientes para
alocar uma parte (normalmente entre 5% a 10% do seu patrimônio) para investir em
novas empresas, bem como aplicar sua experiência apoiando a empresa. Importante
observar que diferentemente que muitos imaginam, o Investidor-Anjo normalmente não
é detentor de grandes fortunas, pois o investimento-anjo para estes seria muito
pequeno para ser administrado.
Importante observar que o investimento-anjo não é uma atividade filantrópica
e/ou com fins puramente sociais. O Investidor-Anjo tem como objetivo aplicar em
negócios com alto potencial de retorno, que consequentemente terão um grande
impacto positivo para a sociedade através da geração de oportunidades de trabalho e
de renda. O termo "anjo" é utilizado pelo fato de não ser um investidor exclusivamente
financeiro que fornece apenas o capital necessário para o negócio, mas por apoiar ao
empreendedor, aplicando seus conhecimentos, experiência e rede de relacionamento
para orientá-lo e aumentar suas chances de sucesso.
O investimento-anjo em uma empresa é normalmente feito por um grupo de 2 a 5
investidores, tanto para diluição de riscos como para o compartilhamento da dedicação,
sendo definido 1 ou 2 como investidores-líderes para cada negócio, para agilizar o
processo de investimento. O investimento total por empresa é em média entre R$ 200
mil a R$ 500 mil, podendo chegar até R$ 1 milhão.
Capital de Risco
Capital de risco (em inglês: Venture Capital) é uma modalidade de investimentos
alternativos utilizada para apoiar negócios por meio da compra de uma participação
acionária, geralmente minoritária, com objetivo de ter as ações valorizadas para
39
posterior saída da operação. Este tipo de investimento é feito com a start-up em um
estagio ainda inicial, próximo a seu modelo de negócios, o que implica seu alto risco.
Tipos Séria A,B e C
São modalidades de investimentos aplicados a uma start-up a partir do seu
modelo de negócios consolidado que evolui a partir deste e recebendo rodadas de
investimento partindo da casa dos milhões de dólares.
LoveMoney
Nome atribuído ao capital investido acreditando no empreendedor e seu
potencial e não diretamente no potencial de sua start-up. Esse dinheiro surge da venda
do produto a familiares e amigos ou até mesmo do investimento de valores para permitir
que o empreendedor prossiga sua jornada e acredite em seu potencial. O LoveMoney é
uma fonte muito importante ao empreendedor, não só na forma financeira mas na forma
de apoio familiar ao empreendedor. "Empreender é amar, e LoveMoney e investir
amor".
SmartMoney
O SmartMoney é a modalidade de investimento em que o investidor financeiro
também investe seu Know-How para auxiliar a equipe a tracionar seu projeto. Ele é um
Mentor-investidor.
LOCAL DE DESENVOLVIMENTO DA START-UP
Incubadoras
Incubadoras são entidades que visam promover os empreendimentos inovadores
como as empresas emergentes, elas oferecem um suporte para desenvolvimento de
ideias. Esse suporte está na infraestrutura e no suporte gerencial, que orienta o
caminho a ser seguido pelos empreendedores em relação à gestão dos negócios e à
40
competitividade. Já Frenkel et al. (2005) defendem que as empresas incubadas têm tido
taxas de sucesso maiores do que as que não passam por processos de incubação;
sucesso esse medido em aumento do número de empregados, reduções de custos e
aumento das vendas e do lucro (FRENKEL; SHEFER; MILLER, 2005 apud Fernandes,
JRC 2015). Por sua vez Dee et al. (2011) mostram que as incubadoras providenciam
diversos apoios para estas empresas iniciantes, tais como: aconselhamento,
assistências administrativa, financeira e mercadológica, além de espaço físico (DEE et
al., 2011 apud Fernandes, 2015).
Aceleradoras
As aceleradoras diferenciam-se do modelo de incubação, pois: 1. Oferecem um
processo de inscrição aberto e altamente competitivo; 2. Investem recursos financeiros,
em geral em troca de participação em cotas ou acionária; 3. Focam-se na equipe, ao
invés dos fundadores individuais; 4. Têm limitação determinada para o tempo do
programa de aceleração; 5. Dedicam intensas atividades de mentoria e networking; e 6.
Operam com grupos de start-ups/TIC ao invés de start-ups/TIC individuais. (MILLER;
BOUND, 2011 apud Fernandes 2015).
Aceleradora versus Incubadora
As incubadoras e as aceleradoras buscam garantir um melhor desempenho das
empresas que por elas passam (LEE; LEE; PENNINGS, 2001), observando-se que
ambas são similares, uma vez que pretendem auxiliar os empreendedores nos estágios
iniciais de seus negócios (COHEN, 2013 apud Fernandes, 2015).
TIPOS DE START-UPS
A Associação Brasileira de Startups (ABStartups) estima que haja pelo menos 6
mil startups e mais de 62 mil empreendedores no Brasil.
A cada dia, aumenta mais a exigência para empreendedores conhecerem o
mercado e personalizarem seu negócio. Afinal, ter uma boa ideia não é mais o
41
bastante. Você precisa estabelecer uma visão para a empresa e executá-la da melhor
maneira.
Você acha que precisa inovar, fazer o que ama, ou idealiza algo totalmente
diferente, com um propósito mais social? Saberia distinguir em qual tipo de start-up a
sua se encaixa?
Estudaremos agora, algumas start-ups, suas definições e exemplos práticos de
cada uma.
LawTech - Startups jurídicas
Start-ups jurídicas constituem um ramo específico dentro das Start-ups. Elas têm
como principal objetivo reduzir gastos com tempo e burocracia, e estão presentes em
diversos países. As Start-ups jurídicas, em sua maioria, buscam otimizar a eficiência da
justiça, principalmente em países como o Brasil, onde o aparato estatal é altamente
complexo e o sistema judiciário muitas vezes demora anos para realizar um único
processo.
Essas empresas específicas da área jurídica buscam desenvolver protótipos de
software e fazer uso das tecnologias para romper o padrão tradicional de mercado do
ramo jurídico. As alterações propostas nesse padrão provocam uma certa ruptura com
a atual conjuntura desse espaço e implementam um novo ponto de vista sobre o
assunto. Para isso, elas fazem uso da tecnologia blockchain, algoritmos avançados e
inteligência artificial. LiberFly, Legal Labs, JusBrasil, Finch Soluções, Lexio, Looplex,
NetLex, Advys e, Justto, dentre outras do mesmo gênero, são alguns exemplos de start-
ups jurídicas que atuam no Brasil.
No início, as start-ups jurídicas focaram em desenvolvimento de softwares e em
formas de aplicar tecnologia ao gerenciamento de processos, armazenamento de
documentos e busca eletrônica. Atualmente, existem start-ups trabalhando em diversos
segmentos do Direito, como na automação e gestão de documentos, na compilação de
notícias sobre o ramo, consultorias sobre o tema, resolução de conflitos online,
monitoramento e extração de dados públicos, análise de jurisprudência, gestão de
42
escritórios e departamentos jurídicos, criação de rede profissional e ferramentas para
confecção de documentos jurídicos.
Os serviços prestados por start-ups jurídicas costumam ser seis vezes mais
baratos que o normal, podendo diminuir as despesas dos escritórios e melhorar a vida
dos profissionais da área jurídica. Dessa forma, a advocacia concentra seus esforços
em métodos e técnicas para a resolução do conflito legal, simplificando atividades
burocráticas de modo mais rápido e eficiente com o uso de ferramentas de inteligência.
Dezenas de start-ups jurídicas presentes no Brasil cooperam através da
Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs (AB2L). A AB2L visa o
desenvolvimento de empresas que unam a atividade jurídica ao uso de recursos
tecnológicos, buscando aprimorar as práticas profissionais, além de se comprometer
com o compartilhamento do conhecimento legal e com o acesso à justiça.
Devido ao surgimento de start-ups jurídicas, faculdades e instituições de ensino
têm centralizado novos grupos de pesquisa e ensino sobre empreendedorismo,
disposições financeiras, contratuais e societárias, visando englobar o aprendizado de
fundamentos da informática e programação.
Small Business Start-up
Uma Small Business Start-up é aquela pequena empresa, iniciante e muitas
vezes familiar. Seu dono não deseja engrandecê-la, apenas quer proporcionar uma vida
confortável para sua família e aproximar o contato com amigos.
A tecnologia é importante em seu negócio e ser pequena não significa que deixa
de movimentar a economia local. Pelo contrário, elas podem gerar empregos, criar e
gerenciar sites, páginas de redes sociais e crescer. A diferença é que seu capital
geralmente vem de economias próprias, sem muita pretensão para expandir.
Pode ser uma loja virtual, um pequeno comércio, um agente de viagem ou um
cabelereiro. De acordo com o estudo ―Radiografia do Ecossistema Brasileiro de
Startups‖, publicado em 2017 pela ABStartups e Accenture, 63,5% das equipes de
startups pesquisadas eram compostas de um a cinco membros.
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Scalable Start-up
Na tradução, uma Scalable Start-up seria como uma empresa escalável. Sabe o
Facebook, Skype ou mesmo o Google? Podem se encaixar facilmente nesta categoria.
Tratam-se de start-ups que vivem de capital de risco e empresários que não querem só
trabalhar para se sustentar, mas sim despertar o interesse de grandes investidores. A
visão é de um retorno milionário.
O potencial para crescer e ser gigante é característica principal. Tudo o que
precisam é de investimento para expandir, sendo que essa expansão costuma ser
rápida. Os funcionários são sempre os melhores, a qualidade é fundamental e a
estratégia de gerar receita e manter custos baixos também existe. Uber e Airbnb são
outros exemplos recentes.
Large Company Start-up
Claro que entre os tipos de startups também existe aquele que inclui as grandes
empresas e com tempo de mercado. A Large Company Start-up tem como objetivo
principal a inovação. Não foca apenas em se aprimorar, mas sim criar inovações
verdadeiramente disruptivas, tornando seu modelo de negócio superior ou único.
As empresas que se encaixam nesta categoria começam com produtos
revolucionários, tornam-se rapidamente conhecidas, mas por isso precisam
acompanhar as mudanças para se sustentarem.
Como são autossuficientes, se adaptam e crescem junto com novas demandas,
tendências e transformações. Um exemplo seria a Apple, que, desde seu primeiro
computador lançado, em 1976, não parou de inovar. Ela não somente acompanhou
inúmeras transformações tecnológicas, como também foi responsável por criá-las.
Lifestyle Startup
Os donos de uma Lifestyle Start-up com certeza amam o que fazem e se
motivam diariamente com seu negócio. Esse tipo de start-up é movido por sonhos e seu
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sucesso costuma vir de um estilo de vida daquele idealizador. Reforça talentos e
paixões e visa mais do que dinheiro, mas realizações.
Quer um exemplo? Mathew Jones, um ex-surfista australiano, virou professor de
surf em tempo integral. Em pouco tempo, ele transformou sua paixão pelo esporte em
inúmeros aplicativos úteis para o surf, como o ―iSurfer‖.
Seu sucesso fez com que outros surfistas se juntassem a ele para criar novos
apps. Todos os integrantes de uma Lifestyle Startup são essenciais para o negócio,
porque compartilham dos mesmos propósitos e vocações.
Buyable Start-up
A Buyable Start-up é lançada a partir da execução de uma ideia de sucesso, mas
que precisa de investimento para se estruturar e crescer. Na realidade, elas nascem
para ser vendidas para empresas maiores do mesmo nicho, como é o caso de start-ups
que criam aplicativos móveis.
Gigantes da internet, como Google e Facebook, são exemplos de empresas que
compram soluções tecnológicas desse tipo de start-up. As aplicações desses
investidores geralmente são de alto risco, mas são o que fazem a diferença para a
execução do projeto de uma Buyable Start-up.
Social Start-up
O último dos tipos de start-ups, mas com importância gigantesca para muitos
empreendedores é a Social Start-up. Ela é criada por pessoas ―socialmente
ambiciosas‖, que desejam fazer a diferença no mundo de alguma forma. Os fundadores
não pretendem ser ricos – a riqueza, aqui, são os benefícios para comunidades,
trabalhadores ou regiões onde estão presentes.
Uma Social Start-up pode ou não ter fins lucrativos ou unir os dois modelos, mas
sempre visando o lado social e humano. O que importa é contribuir positivamente para
a sociedade. Os exemplos incluem instituições beneficentes ou de caridade, seja para
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combate à pobreza em prol de projetos de água limpa ou conscientização sobre algum
outro tema.
Dicionário com os termos mais usados pelas start-ups
Como já vimos, o termo start-up ("empresa emergente") traz consigo vários
outros que fazem parte da linguagem da inovação, eles são em inglês para atingirem o
maior numero possível de pessoas e unificar este conhecimento, sendo alguns destes
localizados para o português:
Boostrapping: Significa criar sua start-up usando somente recursos próprios, sem
recorrer a investidores externos. Se há alguma entrada de capital, ela vem dos
primeiros clientes. Os bootstrappers costumam ser empreendedores com capacidade
acima da média e experientes;
Saída: É quando um sócio, investidor ou empreendedor entrega seu percentual da
empresa em troca de uma quantia de dinheiro e deixa a sociedade. Essa é a meta de
quase todos que colocam dinheiro em negócios em fase inicial;
Lean start-up: Lean, que significa enxuto, é um conceito de gestão que prioriza a
eliminação de desperdícios. Para as start-ups, o conceito do americano Eric Ries deve
transformar uma metodologia pensada originalmente para empresas de tecnologia em
um método aplicável a qualquer empreendimento nascente. Não confunda com
―barato‖, ou seja, usar o mínimo de capital no projeto da start-up;
Pivot: Pivot, ou pivotar em uma tradução livre para o português, significa redirecionar o
modelo de negócios da empresa em busca de saídas mais lucrativas, mas mantendo a
base para não perder a posição já conquistada;
Meetup: É um encontro informal em que os empreendedores têm a chance de falar
sobre a sua ideia. Geralmente, as pessoas conversam de pé, para facilitar a circulação
e o networking, este encontro obrigatoriamente deve ocorrer em um bar ou
46
estabelecimento similar em dias de baixo movimento (segunda-feira, terça-feira ou
quarta-feira), para fomentar o ecossistema local;
Sócio-capitalista: Diferente do investidor, o sócio-capitalista não gosta de correr riscos
altos. Por isso, ele investe em modelos mais tradicionais e se envolve na gestão da
empresa;
Aceleradoras: Apesar de semelhante às incubadoras em alguns aspectos, as
aceleradoras são focadas em empresas que tenham um enorme potencial de
crescimento. Em geral, são lideradas por empreendedores ou investidores experientes,
usam capital privado e se baseiam em sessões de mentoring;
Pré-aceleradora: É semelhante a aceleradora, no entanto não possui capital semente
ou investimento financeiro por parte da pré-aceleradora nas start-ups, além de que ela
não recebe participação nas ações da startup como ocorre em algumas aceleradora;
Venture capital: É o termo usado para todas as classes de investidores de risco. No
Brasil, os fundos de venture capital investem entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões em
empresas que já faturam alguns milhões;
Investidor-anjo: São pessoas que procuram empresas bem iniciantes – muitas vezes
apenas uma ideia – e investem entre R$ 50 mil até R$ 500 mil em start-ups de
conhecidos para vender sua parte a investidores maiores no futuro;
Pitch: O pitch é uma apresentação sumária de 1 a 7 minutos com objetivo de
conquistar o interesse da outra parte (investidor ou cliente) pelo seu negócio. É uma
ferramenta essencial para empreendedores conseguirem investimento para seu
negócio;
MVP (Minimum Viable Product): É o protótipo do negócio, uma simulação podendo
ser de baixa fidelidade ou alta fidelidade, utilizado para testar aspectos do produto ou
de seu modelo de negócios;
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Unicórnio: É o termo que se refere a todas as start-ups que atingiram um valuition igual
ou superior a US$ 1.000.000,00 ( um bilhão de dólares);
FabLab: É um Laboratório de Fabricação, é um espaço compartilhado que conta com
equipamentos e maquinário para o desenvolvimento de produtos e protótipos, muito
utilizado pelos Makers;
Maker: Oriundo da cultura "Do it yourself" (DIY), em português "Faça você mesmo", é a
denominação que as start-ups que trabalham com hardware ou produtos físicos
recebem;
Makers: Adeptos e praticantes da cultura Maker;
SW (Startup Weekend): É um evento da empresa canadense TechStarts que tem
como propósito disseminar a cultura de start-ups pelo mundo, é um evento imersivo que
em 54h os participantes criam uma startup apenas da ideia.
Hackathon: É uma maratona de solução de problemas, a hackathon é um evento para
incentivar a criação de start-ups a partir de um problema real, uma das obrigações de
uma hackathon é que os dados utilizados nela sejam reais e que a premiação do
evento seja em dinheiro;
Know-how: É todo conhecimento técnico e vivencias que são carregadas por aquele
individuo;
Elevator Pitch: É o termo utilizado especificamente para os pitchs entre 30 segundos e
dois minutos, é o pitch utilizado para atrair o cliente ou investidor para a ideia do
projeto. O nome vem da associação ao tempo que se teria para apresentar a ideia
dentro de um elevador, ou dentro dele ate a porta da reunião em que o ouvinte esta
indo.
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SCALE-UP
As empresas Scale-ups são aquelas que crescem com base em um modelo de
negócio escalável. Isso significa que elas conseguem aumentar sua produtividade e
melhorar seus resultados financeiros sem que seus custos cresçam no mesmo ritmo.
Elas estão dentro do grupo de empresas de alto crescimento, ou seja, que crescem
20% ao ano, por três anos consecutivos (seja o crescimento de receita ou número de
funcionários).
Historicamente, a origem ou o primeiro uso do termo scale-up no contexto de
uma empresa em crescimento é desconhecida. O primeiro uso conhecido do termo
scale-up foi em 1945. Em 4 de setembro de 2014, Daniel Isenberg e Linda Rottenberg
apresentaram uma petição intitulada The Global Scale Up Declaration ao Change.org
para destacar ainda mais o movimento de aumento de escala, os aumentos de escala e
as virtudes de se concentrar no crescimento.
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Em uma empresa scale-up, o crescimento se dá porque seu modelo de negócios
é sustentável e apresenta essa oportunidade de escalabilidade em si como, por
exemplo, o caso do Uber.
Há, também, uma diferenciação no perfil do empreendedor, que no caso das
scale-ups é um profissional que se importa com o impacto que a organização tem na
sociedade. Há um sentimento de retribuir a ajuda que recebeu durante a sua jornada
empreendedora.
SCALE-UP: AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS PARA UMA START-UP
Ao contrário de start-up, o conceito está bem mais definido. Apesar de se
parecerem, basta comparar os dois conceitos para perceber diferenças consideráveis
entre os dois.
Validação do produto: De um lado, a start-up busca encontrar o seu lugar no
mercado, desenvolvendo seu produto ou serviço, experimentando a segmentação de
clientes e trabalhando para alcançar a lucratividade. A scale-up, por outro lado, já
validou seu produto no mercado e provou que a empresa é sustentável. A missão dela
é continuar a ascender.
Ou seja, em busca de uma fórmula vencedora, as start-ups investem dinheiro
para aprender, experimentar e encontrar validação. Enquanto isso, scale-ups investem
dinheiro e aceleram o crescimento, pois sabem que investir $X retornará $Y.
Colaboradores: Em uma start-up, há um viés inicial na contratação de funcionários
―completos‖, aqueles que são generalistas. Isso porque eles podem conseguir muito
com pouco, ou seja, permitem que a empresa cresça com uma equipe menor.
Entretanto, à medida que a organização cresce, uma pessoa não pode mais ―fazer de
tudo‖. Isso pode ser um momento difícil para o negócio, em que escolhas cruciais
precisam ser feitas. Trocar os generalistas por um grupo de especialistas, ou trazer uma
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equipe especializada para trabalhar sob o comando deles pode ser uma boa opção,
mas esse ainda é um ponto difícil na transição de start-up para scale-up.
Riscos: Como start-up, você não precisa se preocupar em atrapalhar sua imagem, e
pode se dar ao luxo de assumir riscos. Dessa forma, os riscos podem levar a um acerto
bem grande, uma ―fórmula perfeita‖ para seu produto/serviço. Entretanto, isso muda
gradualmente, pois, à medida que a empresa aumenta de tamanho, há menos
possibilidade de experimentar. Afinal, após alcançar o sucesso de ter vários clientes,
parceiros e colaboradores, uma empresa não pode se dar ao luxo de cometer erros que
possam sujar sua imagem.
Operacionalização: Apesar de serem vistos de forma negativa no início, os processos
e burocracia são um mal necessário quando sua empresa cresce. No entanto, uma vez
que você a empresa cresce, é necessário priorizar solicitações, manter registro de
atividades, acompanhar trabalhos etc.
Liderança: A liderança necessária para uma start-up é muito diferente da liderança
exigida por um scale-up. As habilidades necessárias para conduzir uma equipe podem
mudar drasticamente com o crescimento da empresa. Elas muitas vezes podem evoluir
a partir desse crescimento, entretanto, isso pode exigir a criação de um novo conjunto
de habilidades de fora, com a experiência de administrar esse tipo de empresa.
ATIVIDADE
Agora que você conhece alguns tipos de start-ups e seus principais objetivos, já
pode classificar a sua!
Se ainda está começando, a dica de ouro seria entender melhor cada modelo e,
se possível, reunir o melhor de cada um. Quer exemplos?
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Você pode concentrar-se em uma pequena empresa, mas buscar equilibrar o
pessoal com o profissional para não se sobrecarregar. Ou começar com suas paixões,
mas sempre com ambição para crescer.
E então, qual tipo de startup é o seu
preferido?
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NOTA DE AULA 4____________________________________________
4. INDÚSTRIA 4.0: COMO START-UPS E SCALE-UPS ESTÃO
LIDERANDO UMA NOVA REVOLUÇÃO
O mundo, definitivamente,
está em um caminho sem volta
rumo à Indústria 4.0. Ou seja,
rumo a uma completa
descentralização do controle dos
processos produtivos graças à
proliferação de dispositivos
inteligentes.
É o caminho natural para
aumentar a competitividade e a produtividade do setor. Só que, neste processo, o Brasil
ainda está alguns passos atrás. Vamos refletir sobre as causas de tal retrocesso e
sobre como tirar essa preocupante diferença.
O atraso brasileiro diante da integração das tecnologias físicas e digitais em
todas as etapas de desenvolvimento de um produto é evidente. Mas a boa notícia é
que, por outro lado, o país encontra-se num momento de transição importante e
extremamente sensível para a adoção de uma nova forma de inovar: a conexão com
startu-ps pela indústria tradicional.
O cenário é positivo, com números representativos de indústrias visionárias que
já compram de start-ups e de indústrias pragmáticas que já estão se preparando para a
conexão. De acordo com o relatório do Panorama da Conexão Start-up Indústria,
lançado pela ABDI em 2019, do universo de 408 indústrias pesquisadas, 22% já
negociaram (compra e venda) com start-ups e 21% delas estão se preparando para
iniciar processos comerciais com start-ups.
53
O fato é que as start-ups estão invadindo positivamente a indústria tradicional. A
inovação é hoje uma necessidade competitiva e de sobrevivência para as empresas do
mundo moderno, que está muito dinâmico: são mudanças fortes e constantes e em um
tempo cada vez menor, fruto de uma época da inovação disruptiva sequencial. Para
continuar ou tornar-se relevante, a empresa precisa ser focada e flexível o suficiente
para se adaptar e se reinventar continuamente. Um bom exemplo desse novo modelo é
a GE, uma gigante tradicional que adotou metodologias leans, baseadas nos
comportamentos das start-ups.
Nesse sentido, aplicar o conceito da indústria 4.0 é indispensável para que o
setor produtivo brasileiro ganhe produtividade. Por isso, são urgentes a disseminação
desses novos conceitos e a capacitação das indústrias que representam setores
transversais e estratégicos, indutores de produtividade e de inovação.
Acredita-se que a conexão entre indústrias e start-ups é a melhor forma de
alavancar a inovação e a competitividade da indústria nacional. Tanto que já foi criado o
Programa Nacional Conexão Start-up Indústria, com o objetivo de testar e validar um
novo modelo de inovação aberta no Brasil.
O desafio de quebrar paradigmas
Uma das mudanças mais importantes que precisamos observar é a quebra de
paradigmas. Indústrias mais consolidadas ainda estão presas a questões como
controles físicos de produção, com papéis, formulários e procedimentos, às vezes,
afogados em burocracia.
Não é uma relação de cliente e fornecedor, apenas, mas de colaboração,
participação e aprendizado mútuo. O próprio ato de conexão já exige, das indústrias,
uma flexibilização dos processos de contratação, da sua compliance e de compras. As
relações passam a ser mais interativas, com vários pontos de validação feitos por meio
de MVPs (Produto Mínimo Viável). E as metodologias de gestão de projetos e
atividades tornam-se muito mais ágeis.
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Obstáculos para a aproximação entre start-ups e scale-ups
Talvez o maior empecilho para que ocorra a conexão com start-ups seja a
aversão da indústria ao risco. Enquanto uma start-up assume 100% do risco do
negócio, os segmentos da indústria preferem manter métodos de gestão antigos,
desatualizados. Outro obstáculo é o fato de que os programas de apoio existentes
não procuram um comprometimento real das empresas.
Os empreendedores não devem estar preocupados com a simples venda do seu
produto, por mais disruptivo que seja, mas, sim, com a identificação dos problemas e
das demandas das indústrias. Por isso, devem co-desenvolver soluções que, ao mesmo
tempo, tragam novas tecnologias, processos, mindsets, metodologias, modelos de
negócios em uma relação de troca com a indústria.
Caminhos para acelerar a associação
Existem inúmeros programas de apoio à inovação no Brasil que já abordam essa
relação entre grandes corporações com start-ups. Porém, como disse, há baixo
comprometimento das partes.
Nesse contexto, torna-se clara a conduta que deve ser adotada: a de fortalecer
ações que resultem em maior engajamento de indústrias e de start-ups, a exemplo de
iniciativas como o Scale-Up Indústria, da Endeavor, e o Programa Nacional Conexão
Start-up Indústria, da ABDI.
São ações que demonstram que há, sim, um forte interesse das indústrias em
explorar a conexão com start-ups, em busca de produtividade, eficiência e
competitividade.
Nova economia, os empreendedores e os recursos intangíveis
Uma economia feita por otimistas, persistentes e sonhadores, é assim que
estamos percebendo este momento positivo na economia mundial. Os empreendedores
em suas start-ups e seus negócios inovadores acreditam que podem, acima de tudo e
55
contra todas as probabilidades, construir algo melhor, desenvolver do nada e contribuir
com mudanças para um mundo melhor.
No Brasil, vivemos o boom do empreendedorismo: parte significativa do mercado
está, finalmente, dando o devido valor a esses que, contra tudo e todos os obstáculos,
fazem acontecer. Com isso, o empreendedorismo deixa de ser apenas um meio ou
alternativa de sobrevivência para assumir uma posição de importância no cenário
nacional. Negócios são criados todos os dias, cada vez mais preparados, trazendo ao
mercado serviços e produtos que tem um encaixe, que ofereçam soluções de
problemas, brechas e oportunidades não exploradas.
Segundo o Banco Mundial, somos 6,2 milhões de negócios empreendedores
instalados e já estamos em terceiro lugar no ranking de empreendedorismo no mundo.
Mas, afinal, como eles conseguem sobressair no Brasil? Um país com leis
antigas e uma complexa, lenta e burocrática máquina pública. Simples, operando à
margem e no sentido de não precisar dele, com recursos próprios, da família, ou de um
investimento semente, operando com ênfase no capital intangível.
Hoje, em empresas como Google, Microsoft e FaceBook, seus maiores e
valorados ativos são software e gente qualificada. Ou seja, a maior parte são,
efetivamente, recursos Intangíveis.
Individualmente, as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) são apenas gotas no
balde da econômica mundial – mas, no conjunto, fazem um grande volume, pois já são
responsáveis por quase 65% do PIB global, segundo pesquisa da Forester Research.
Bem, não podemos somente comemorar o momento desta nova economia, essa
situação tem que ser percebida como um todo. Não é fácil realmente valorizar uma
coisa abstrata, que não é tangível, e ainda existem empresários que não entenderam a
chamada Revolução Digital e tem dificuldade em valorizar um negócio com estas
características.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todos esses conceitos podem e devem ser aplicados numa empresa, seja ela
sua, ou seja você um colaborador. Lembre-se: há sempre uma forma diferente de fazer
as coisas.
Neste material, você leu a respeito do empreendedorismo, das start-ups e scale-
ups através de seus conceitos, características e processos; aprendeu como identiicar e
avaliar oportunidades de negócios; e, também viu como se faz um Plano de Negócios e
os Passos para Formalizar seu Negócio.
Nesta Nova Economia, é fundamental criarmos um ambiente que nutra a
capacidade criativa e os Empreendedores são os principais agentes de mudança e tal
mobilização é de fundamental importância para qualquer momento econômico.
Acreditamos que você tenha aproveitado ao máximo esta disciplina, como uma
bagagem importante na sua formação. Foi um prazer estar em sua companhia durante
este período.
Um grande abraço e desejamos que você tenha muito sucesso profissional.
57
BIBLIOGRAFIAS RECOMENDADAS
App Época NEGÓCIOS - app.epocanegocios.globo.com. Acesso em 20 de setembro de
2019.
App Globo Mais - app.globomais.com.br. Acesso em 20 de setembro de 2019.
BARRETO, L. P. Educação para o Empreendedorismo. Salvador: Escola de
Administração de Empresa da Universidade Católica de Salvador, 1998.
BATESON, J. e HOFFMAN, K. Marketing de Serviços, Porto Alegre: Bookman, 2001.
BENVENUTTI, Maurício. Incansáveis: como empreendedores de garagem engolem
tradicionais corporações e criam oportunidades transformadoras / Maurício Benvenutti.
São Paulo: Editora Gente, 2016.
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,
estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DORNELLAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em
negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
FERNANDES, Bruno Henrique Rocha. BERTON, Luiz Hamilton. Administração
Estratégica: da competência empreendedora à avaliação de desempenho. São Paulo:
Saraiva, 2005.
GUERRA, RUY. Startups escaláveis e a experimentação com modelos de negócio.
Disponível em: http://www.investimentosenoticias.com.br/ultimas-noticias/artigos
especiais/startups-escalaveis-e-a-experimentacao-com-modelos-de-negocio.html.
Último acesso 8 de setembro de 2019.
https://docplayer.com.br/36687498-Criatividade-e-inovacao.html. Acesso em 20 de
setembro de 2019.
https://usemobile.com.br/scaleup/, Acesso em 20 de setembro de 2019.
58
Indústria 4.0: como startups e scale-ups estão liderando uma nova revolução. Artigo
Publicado em: 26 de outubro, 2017 | Atualizado em: 26 de junho, 2018, Acesso em 20
de setembro de 2019.
MARTIN, James. A grande transição: Usando as sete disciplinas da engenharia da
empresa para reorganizar pessoas, tecnologia e estratégia. São Paulo: Futura, 1996.
MEIRA, Silvio. As três hélices da inovação–que são cinco, afinal. Disponível em: <
http://www.ikewai.com/>. Último acesso em 07 de Jun. de 2012.
Mundo S/A: Startups jurídicas investem em tecnologia que facilita o acesso à Justiça -
GloboNews - Vídeos do programa Mundo S/A - Catálogo de Vídeos, consultado em 8
de setembro de 2019.
O QUE É UM INVESTIDOR-ANJO. Anjos do Brasil. 22 de fevereiro de 2016.
Consultado em 18 de setembro de 2019.
ORNELLAS, José Carlos Assis. TIMMONS, Jeffry A.. ZACHARAKIS, Andrew.
PEREIRA, Mauricio Fernandes; ARAUJO, Pedro da Costa. WOLF, Sergio Machado.
Educação empreendedora no Brasil, uma confrontação com a prática. São Paulo, 2006.
SPINELLI, Stephen. Planos de Negócios que dão certo: um guia para pequenas
empresas. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
7 startups do mundo jurídico que estão mudando o direito no Brasil | StartSe. StartSe.
Consultado em 8 de setembro de 2019.
PÓS-GRADUAÇÃO IDAAM GESTÃO EMPRESARIAL
Marilane Braga lanebragaf@gmail.com
99171-5146
EMPREENDEDORISMO CRIATIVIDADE & INOVAÇÃO
GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 2
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA
1- EMPREENDEDORISMO: conceitos, características e algumas
tipologias.
2- CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO: fontes, oportunidades, riscos,
plano de negócio e passos para formalizar seu negócio.
3- STARTUP & SCALE-UP: o que são, tipos e desenvolvimentos.
4- INDUSTRIA 4.0: uma nova revolução.
GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 3
AGENDA DE HOJE
EMPREENDEDORISMO:
Conceito, características e algumas tipologias
GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 4
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA
EMPREENDEDORISMO
O Conceito de empreendedorismo pode ser entendido de acordo com
várias perspectivas, então:
Inovação
Identificação e exploração de oportunidades
Projeto empreendedor
Processo de criação de empresas ou operação de um negócio
O empreendedor é a pessoa que inicia ou opera um negócio, seja o
fundador, herdeiro familiar ou colaborador e, que realiza uma ideia ou
projeto pessoal, assumindo riscos e responsabilidades e focam na inovação
contínua.
GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 5
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA
Características e Comportamento
As características mais comuns do perfil do empreendedor abordadas na
literatura contemporânea estão relacionadas, de forma mais sintética, a
seguir:
Em termos de Personalidade são: autoconfiantes; otimistas; corajosos;
compulsivos; persistentes; extrovertidos.
Apresentam Comportamentos de: muita energia e vontade de realizar;
senso de urgência; imaginação; alto grau de iniciativa.
E em geral, são pessoas: com alto poder de persuasão; inspiradas e
que conseguem inspirar outrem; focadas em resultados; que têm
facilidade para reunir apoios e suportar novas iniciativas.
GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 6
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA
TIPOLOGIAS DE EMPREENDEDORISMO
Também conhecido
como intraempreendedorismo ou
empreendedorismo interno. Este
empreendedor busca estratégias
que impulsionem o crescimento da
corporação.
GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 7
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA
TIPOLOGIAS DE EMPREENDEDORISMO
Empreendedorismo Familiar (sucessão familiar)
São aqueles
empreendedores que, muitas vezes, já
se envolvem com o negócio da família
desde jovens, aprendendo os
conceitos com exemplos da própria
família, assumindo responsabilidades
na organização e se envolvendo na
administração direta desde cedo.
GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 8
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA
TIPOLOGIAS DE EMPREENDEDORISMO
É formado pelas relações entre
comunidade, governo e setor privado, através de
parcerias estabelecidas, com o objetivo de
promover a qualidade de vida das pessoas,
gerando benefícios diretos e indiretos.
GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 9
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA
TIPOLOGIAS DE EMPREENDEDORISMO
São aqueles
que criam seus negócios
por absoluta falta de
opção, pois muitas vezes
não têm acesso ao
mercado de trabalho ou foi
demitido.
GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 10
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA
TIPOLOGIAS DE EMPREENDEDORISMO
Empreendedorismo Digital
O ato de criar um projetos no âmbito
digital, seja através de sites ou plataformas
acessadas através de computadores ou de celulares.
Alguns exemplos tradicionais desse
formato são o e-commerce e venda de infoprodutos
GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 11
ATIVIDADES
Utilize a pagina 16 de sua apostila, e anote as principais características
de um empreendedor.
Façam roda de conversas de 4 pessoas, juntem suas anotações e
definam empreendedorismo, de acordo com suas perspectivas.
GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 12
O
brigada!
“O sucesso de um empreendimento
inovador não depende de “mágica”
e sim de uma série de fatores e
condições – tanto pessoais, como
do negócio – que o empreendedor
deve levar em consideração antes
de iniciá-lo”. (Dornelas)
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