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PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE
LICENCIATURA EM LETRAS –PORTUGUÊS
CAMPUS FAPA
Porto Alegre/RS, 2015
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 4
OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................ 13
OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................... 13
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................................... 13
PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................... 14
JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA ................................ 15
ESTRUTURA CURRICULAR...................................................................................................... 17
ESTRUTURA CURRICULAR...................................................................................................... 19
Quadro 1 – Componentes Curriculares, Créditos e Carga horária do Curso de Letras ............. 20
FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ......................................................... 23
MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ....................................................... 26
METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................................. 27
MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................... 32
POLÍTICAS DE PESQUISA ........................................................................................................ 35
PROJETOS DE PESQUISA ........................................................................................................ 37
2. GRUPOS DE PESQUISA ....................................................................................................... 46
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .................................................................................................... 47
MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ............................ 53
3. Pós-Graduação Stricto Sensu nas modalidades de Mestrado e Doutorado .......................... 53
Pós-Graduação Lato Sensu nas modalidades de especialização integrada e/ou subsequente à
graduação .................................................................................................................................... 55
CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR ............................................... 56
Caracterização dos estágios supervisionados ............................................................................ 57
Regulamento para os estágios supervisionados ......................................................................... 57
Competências dos envolvidos nos estágios supervisionados .................................................... 59
Metodologia para os estágios supervisionados .......................................................................... 61
Avaliação do Estágio ................................................................................................................... 62
ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................................................... 66
REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ................................................................................... 74
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ............................................................................. 74
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-
BRASILEIRA E INDÍGENA .......................................................................................................... 75
LIBRAS ........................................................................................................................................ 76
POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................. 76
EDUCAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL ...................................... 77
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS .................................................................................... 77
CORPO DOCENTE ..................................................................................................................... 78
PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ............................................................................ 78
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COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................................... 78
COLEGIADO DO CURSO ........................................................................................................... 80
NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ......................................................................... 82
NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES .............................................................................. 83
NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES ..................................................................................... 85
AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ............................................................................ 87
COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO .............................................................. 90
RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ............................................................................ 92
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS .................................................................................................. 94
ANEXOS .................................................................................................................................... 155
B – PERIÓDICOS ...................................................................................................................... 258
C – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................... 261
D – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................ 267
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APRESENTAÇÃO
O Centro Universitário Ritter dos Reis preserva, ainda hoje, traços que marcaram
sua origem há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, de
aprimorada formação acadêmica e profundamente envolvido com a educação,
idealizou e fundou as faculdades que formaram o embrião do que hoje é o Centro
Universitário. Na época, final da década de 60 e início dos anos 70, a Educação
Superior brasileira passava por modificações decorrentes das pressões sociais em
demanda de maior número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a
visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número crescente de
jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e
do magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis deu inícioa trajetória da Instituição
em 18 de outubro de 1971 ao fundar a Faculdade de Direito no município de Canoas,
na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior
no município de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto
Alegre, criou na capital do Estado a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove
de novembro desse mesmo ano, através da adaptação de seu Regimento Unificado,
aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e de Arquitetura e Urbanismo,
passaram à tipologia de Faculdades Integradas.
Em 1992 foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis,
a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre,
oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar,
Orientação Educacional ou Supervisão Escolar, e o Curso de Letras, com a
habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Três anos
depois, veio agregar-se ao Curso de Pedagogia a habilitação de Magistério Séries
Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com as anteriores. A
habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, oferecida pelo
Curso de Letras também três anos depois, deu origem a duas habilitações:
Português/Inglês e respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas
literaturas.Em 2001, essas habilitações foram transformadas em Língua Inglesa e
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respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a
aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros,
desenvolvendo-se isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma
ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e
Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três habilitações.
No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos
educacionais e a visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na
proposta de autorização da primeira faculdade instalada, na forma de um currículo
precursor que contemplava disciplinas até então inexistentes em currículos
tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em Direito, antecipando em
alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades desenvolveram-
se nesse mesmo padrão.
Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema
de Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de
graduação da Ritter dos Reis, a permanente análise e avaliação do processo
acadêmico dos cursos como um todo, visando sua permanente realimentação, num
contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores e dos alunos.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis,
tipologia adotada à época,sempre esteve alicerçada numa missão claramente
definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu
tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que na origem da
problemática organizacional estão as concepções de conhecimento e de perfil de
cidadão-profissional a ser formado para o contexto histórico, social, econômico,
político e cultural de sua época.
Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das
Instituições de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação
respondeu com um avanço nas inter-relações institucionais. A qualidade das
instalações próprias nos campi de Porto Alegre e de Canoas, adequadas a conceitos
de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a
comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a
idealização e se sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na
formação das bibliotecas, o avanço tecnológico dos laboratórios de informática e
demais laboratórios específicos de cursos e a concepção dos espaços e ambientes
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destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente ofereciam condições
favoráveis aos propósitos da instituição.
As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras,
em seus momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu
fundador, no cotidiano do ensino e da administração, sempre tendo como seu braço
direito o filho, Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil
e de Direito.
Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis,
atual Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor
Geral. Em decorrência e em consonância com os tempos em que eclodiam novas
ideias e discussões no contexto acadêmico, uma reorganização com caráter
eminentemente participativo se estabeleceu sob a condução do Prof. Flávio Romeu
D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima de diálogo e de
responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao
aprimoramento de todos e ao enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as
Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar,
tornando visível sua face de empreendimento educacional sério e comprometido
com a participação coletiva que se organizava e desenvolvia em bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de
Bacharelado em Administração, ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma
coordenação e um corpo docente qualificado, obteve o conceito máximo na
avaliação das condições de ensino com vistas à autorização e, posteriormente,
repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião do seu
reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por
ocasião da avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em
Sistemas de Informação, da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de
Informática. Esse curso, assim como os que o haviam antecedido, repetiria esse
desempenho por ocasião de seu reconhecimento.
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As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de
graduação, estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava
condições para avançar em direção à constituição de um Centro Universitário. A
solicitação de credenciamento na nova tipologia educacional foi feita em fevereiro do
ano 2000, através de um processo fruto de ação coletiva, viabilizada pelo consenso
da comunidade acadêmica em torno dessa aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram
avaliadas pela comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza
Freitas, da UFMG, e Renato Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um
relatório positivo sobre a Instituição à SESu/MEC.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram
aguardando a visita do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando
foram avaliadas pela Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro
Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação Superior desse egrégio
Conselho.
O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através
do Parecer CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a
relatora, Profª Marilia Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de
inequívoca qualidade, com história construída ao longo de 30 anos”.
A formalização do credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis
ocorreu através da Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002,
publicada no Diário Oficial da União nº 236, de 6 de dezembro de 2002.
Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno
da noite, iniciando o funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição.
Esse curso também inaugurou na Instituição uma proposta pedagógica arrojada,
sem a compartimentalização dos departamentos e alicerçada no desenvolvimento
de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da interdisciplinaridade e
da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os eixos, das
disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo
do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos
interdisciplinares como forma de organização curricular, além de estenderem seu
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funcionamento para o noturno, indo ao encontro da necessidade dos alunos que
precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi criado o Curso de Bacharelado em Design,
da unidade universitária de mesmo nome, entrar em funcionamento no turno
vespertino/noturno, com uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas
habilitações: Design Gráfico e Design de Produto.
Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação
sucessivamente em 2002, 2003 e 2004, passaram a se desenvolver também no
período noturno. O Curso de Arquitetura e Urbanismo, por sua vez, a exemplo do
Curso de Design, passou a funcionar também no turno vespertino.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito estendeu seu funcionamento para a
tarde e a noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo semestre de 2003
iniciou, na sede da UniRitter, o Curso de Direito de Porto Alegre. Até então esse
curso existia somente na unidade de Canoas.
Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais, da Faculdade de Administração, e o Curso
Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da Faculdade
de Informática, ambos funcionando pela manhã e rigorosamente adequados ao
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC/SETEC. Entretanto,
em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.
Nessemesmo semestre houve a implantação da habilitação de Moda na
Faculdade de Design, que teve aceitação destacada da comunidade em que se
insere o campus de Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em
novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na avaliação in loco. Diante da demanda, os
três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da Faculdade de Design
passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.
Também em 2010, o Centro Universitário Ritter dos Reis passou pelo processo
de Recredenciamento, conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário
oficial em 21 de junho de 2010.
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Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o
UniRitter em razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança
estratégica com a Laureate International Universities, maior rede de instituições de
ensino superior no mundo, com o objetivo de manter o alto nível de ensino e dos
serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável para a transformação do
Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela comunidade
acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da
semelhança entre suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da
educação que oferece aos seus estudantes.
Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na
aliança foi o respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado
com a manutenção do corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da
proposta pedagógica da instituição como um todo e de seus cursos de graduação e
de pós-graduação.
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar
à comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede
Laureate, como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores
realizarem atividades de intercâmbio nos 25 países em que está presente. A
internacionalização, essencial para o mercado de trabalho globalizado, passa a ser
parte do cotidiano do UniRitter.
Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior
do UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia
Civil. Tal decisão foi tomada diante da constatação da necessidade social criada pela
falta de profissionais na área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura
e Urbanismo, fundado em 1976.
O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior foi o de
Relações Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.
No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de seis
Cursos de Graduação, que iniciaram seu funcionamento em 2012, no campus de
Porto Alegre: Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção; Jornalismo e
Publicidade e Propaganda e Fisioterapia e Biomedicina.
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O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de
Games Superior de Tecnologia em Jogos Digitais, em Porto Alegre. O campus de
Canoas iniciou a oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão
de Recursos Humanos.
Assim como em 2012, visando consolidar as áreas de Ciências da Saúde e
Engenharias, o ano de 2013 ofertou sete cursos novos. Na área da saúde, destaca-
se a oferta dos Cursos de Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Psicologia e Medicina
Veterinária. Em se tratando da Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos
cursos de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e Engenharia Ambiental e
Sanitária.
Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de
Canoas. Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da
Computação iniciaram seu funcionamento. No final deste ano, a Instituição aprovou,
em reunião de Conselho Superior, a oferta de uma nova modalidade de cursos no
UniRitter, Trata-se da proposta de implantação dos cursos técnicos vinculados ao
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados
a partir de 2014. Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na
graduação, a exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração,
Design, Arquitetura e Informática.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação,
por meio da oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de
Engenharia, o Curso de Engenharia de Controle e Automação.
Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um
novo campus, Campus Fapa, o qual pretende atender à demanda por educação
superior de qualidade na Zona Norte de Porto Alegre. Situado na Av. Manoel Elias,
2001, bairro Alto Petrópolis, o novo campus apresenta uma infraestrutura compatível
com o nível dos demais campi da instituição. Embora tenha começado suas
atividades apenas em 2014, atualmente oferece os cursos de Arquitetura e
Urbanismo, vinculado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Design de Moda,
vinculado à Faculdade de Design, Jornalismo e Publicidade e Propaganda,
vinculados à Faculdade de Comunicação; História, Letras Português e Pedagogia,
vinculados à Faculdade de Educação, Ciências e Letras; Engenharia Civil e
Engenharia de Produção, vinculados à Faculdade de Engenharia; Análise e
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Desenvolvimento de Sistema e Ciências da Computação, vinculado à Faculdade de
Informática, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos,
Marketing e Relações Internacionais, vinculados à Faculdade de Negócios,
Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados à
Faculdade de Ciências da Saúde.
Paralelamente, a política institucional relativamente aberta de investimentos em
atividades de pesquisa e a qualificação de um corpo docente com formação e
trajetória de atuação estritamente acadêmica levou, em 2006, à aprovação do
primeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do UniRitter,o Mestrado em
Letras. O corpo docente da área de Letras, com inserção sólida na Instituição, com
corpo docente titulado e empenhado no avanço da pesquisa na área, dedicou-se à
elaboração de proposta submetida à CAPES e aprovada, com o início das atividades
do Mestrado Acadêmico em Letras em 2007.Como primeiro programa de stricto
sensu da instituição, ajudou a abrir as portas para a implantação de novos
Programas de Mestrado e, em 2010, para a aprovação do Programa Associado de
Pós-Graduação em Letras da Universidade de Caxias do Sul – UCS e do Centro
Universitário Ritter dos Reis – UniRitter, em nível de Doutorado, cuja primeira turma
iniciou suas atividades em 2011.
Em 2009, uma resolução colegiada suspendeu temporariamente o oferecimento
do Curso de Licenciatura em Português e Literaturas da Língua Portuguesa a partir
do processo seletivo de julho daquele ano considerando a ausência de candidatos,
continuando o ingresso semestral apenas para a Licenciatura em Língua Estrangeira
– Inglês. Entretanto, já em março de 2015, após ter passado por renovação de
reconhecimento pelo MEC obtendo o conceito 5, o mais alto grau no Brasil, o Curso
de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa voltou a ser oferecido, agora no
campus FAPA, com um novo currículo, desenvolvido com base na
interdisciplinaridade de linguagens, culturas e tecnologias. Também o currículo do
Curso de Licenciatura em Letras – Língua Inglesa foi alterado considerando os
mesmos princípios interdisciplinares e o destaque à empregabilidade de nossos
egressos.
A história do Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter aponta para o
compromisso, expresso em sua missão, com o desenvolvimento humano
12
sustentável, entendido como desenvolvimento social, cultural, tecnológico, ambiental
e humano, o que suscita a implementação de programas, projetos e atividades
constante e crescentemente voltados para esse fim.
A ação educativa do UniRitter, sempre alicerçada em uma concepção de
Educação Superior avançada para seu tempo, desenvolveu-se na percepção de que,
na origem da problemática organizacional, estão as concepções de conhecimento e
de perfil de cidadão e profissional a ser formado para o contexto histórico, social,
econômico, político e cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente
na formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática
e nos demais laboratórios específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o
seu crescimento quantitativo em relação ao número de cursos ofertados foi
acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e ambientes
destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a
abertura de seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das
necessidades educacionais de Porto Alegre, Canoas e região metropolitana, de
forma a assegurar a adequada inserção regional do UniRitter, cumprindo, assim, com
seu compromisso para com as comunidades onde atua.
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OBJETIVOS DO CURSO
OBJETIVO GERAL
O objetivo do Curso de Letras – Português é formar professores éticos capazes
de uma prática profissional competente e inclusiva que contribua para o
desenvolvimento humano sustentável e para atuação em espaços profissionais que
exijam proficiência em língua portuguesa, com ênfase na formação linguística,
didático-pedagógica, cultural e literária, incluindo sólido conhecimento da língua e
das literaturas de língua portuguesa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Formar professores de língua portuguesa e literaturas preparados para mediar
processos de aprendizagem de língua como instrumento de acesso a informações e
a outras culturas e grupos sociais.
b) Propiciar uma formação linguística ampla que permita tanto a atuação
profissional como professor quanto como assessor e especialista em questões
linguísticas.
c) Preparar professores comprometidos com a inovação no ensino, com as
demandas tecnológicas e com sua formação e atualização contínuas.
d) Favorecer a integração das disciplinas e atividades curriculares, promovendo
a interdisciplinaridade.
e) Propiciar a construção do conhecimento integrando ensino, pesquisa e
extensão, tornando o estudante sujeito do processo de aprendizagem.
f) Buscar a articulação entre os estudos linguísticos, literários e culturais, visando
à compreensão da diversidade linguística e cultural.
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PERFIL DO EGRESSO
O Curso de Letras – Português forma profissionais proficientes em língua
portuguesa para atuar em escolas de ensino regular, cursos de preparação para
exames, empresas comerciais, editoras, assessorias e consultorias linguísticas,
entre outros ambientes que exijam o domínio de língua portuguesa e conhecimento
de linguística e literaturas de língua portuguesa. O Curso busca formar profissionais
que demonstrem domínio da linguagem verbal e das metalinguagens pertinentes à
área, compreensão dos fenômenos linguísticos, culturais e literários, e sólida
formação nos usos do português. A base de formação em ensino de Língua
Portuguesa não exclui o domínio da Linguística e das Literaturas de Língua
Portuguesa, que visam à produção e recepção crítica de textos de diferentes
gêneros, à compreensão das diversidades linguísticas e culturais e o conhecimento
e usos das tecnologias relacionadas aos usos da língua portuguesa.
Assim, o egresso deverá ser capaz de atuar no ensino básico e em outros
ambientes educativos, consciente do papel do português no desenvolvimento das
habilidades linguísticas essenciais à inserção e à atuação do cidadão na sociedade.
Deve ainda ser capaz de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua
formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente.
1. Proficiência no uso da língua oral e escrita
2. Desenvoltura na comunicação
3. Habilidade de promover interações e processos de aprendizagem
4. Capacidade de estabelecer interfaces entre diferentes linguagens
5. Sensibilidade literária e cultural
6. Capacidade de mediação cultural
7. Autonomia na construção e realização de projetos
Este perfil está em consonância com os objetivos do Curso e atende a critérios
de clareza e coerência em relação às necessidades profissionais e sociais. É
convergente também com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Letras, expressas no PARECER N.º: CNE/CES 492/2001, aprovado em
03/04/2001.
15
JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE
OFERTA
O Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa foi instituído em 1992 e
reconhecido pela Portaria MEC nº 1.111/1995 (D.O.U nº 174/1995). O último
documento referente a autorização e reconhecimento ou renovação de
reconhecimento do curso, que é oferecido no horário noturno, ocorreu em 2010 por
meio da Portaria de Renovação de Reconhecimento nº 2.343, de 21/12/2010. Sua
oferta se norteia pela necessidade de formação de professores de língua portuguesa
para trabalharem na educação básica e de profissionais especializados no uso da
língua portuguesa para atuarem em diferentes ambientes.
O Curso de Licenciatura em Letras –Português forma profissionais com domínio da
linguagem verbal e das metalinguagens, compreensão dos fenômenos linguísticos,
culturais e literários, capacidade de produção e recepção crítica de textos de
diferentes gêneros, capacidade de refletir teoricamente sobre a linguagem e
reconhecer as diversidades linguísticas e culturais. Assim, o egresso deverá ser
capaz de atuar nas escolas de ensino regular e em outros ambientes educativos
consciente do papel da linguagem na formação do sujeito e de sua responsabilidade
social no desenvolvimento das habilidades linguísticas essenciais à inserção e à
atuação do cidadão na sociedade. Deve ainda ser capaz de fazer uso de novas
tecnologias e de compreender sua formação profissional como processo contínuo,
autônomo e permanente, estando preparado para atuar também em empresas
comerciais, editoras, assessorias e consultorias, entre outros ambientes que exijam
o domínio da língua portuguesa e as habilidades desenvolvidas ao longo do curso.
Este perfil está em consonância com os objetivos do Curso e atende a critérios
de clareza e coerência em relação às necessidades profissionais e sociais. É
convergente também com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Letras, de acordo com o Parecer CNE/CES nº 492/2001, aprovado em 03/04/2001,
o Parecer CNE/CES 1.363/2001, homologado em 25/01/2002,e os Referenciais
Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura (Secretaria de
16
Educação Superior, 2010). A base de formação em ensino de Língua Portuguesa
inclui o domínio da linguagem verbal e escrita, da Linguística e das Literaturas de
Língua Portuguesa, que visam à produção e recepção crítica de textos de diferentes
gêneros e à compreensão das diversidades linguísticas e culturais, bem como à
preparação para o exercício profissional, seja na docência ou em outra área de
atuação. Para isso, o currículo contempla disciplinas como Psicologia da Educação
e Práticas de Produção e Revisão de Textos, que abordam temas relativos à
tecnologia, didática e metodologias, entre outros.
A Licenciatura em Letras – Português opera em regime seriado semestral de
matrícula por disciplina, oferecendo 100 vagas anuais no campus FAPA.
O curso tem a duração mínima de quatro anos e máxima de oito anos. Foi
estruturado obedecendo às Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas pela
Resolução CNE/CES nº 492, de 3 de abril de 2001, alterada pelo Parecer CNE/CES
nº 1.363/2001, e Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002.
Na nova matriz curricular, a carga horária total do Curso de Letras – Língua
Portuguesa é de 2.837,33 horas, resultado da soma de 170 créditos de 19 horas
cada, sendo 112 créditos de disciplinas teóricas presenciais ou a distância (EAD),
456 horas-aula (equivalentes a 24 créditos) de disciplinas práticas, 456 horas-aula
(equivalentes a 24 créditos) de estágio supervisionado, e 190 horas (equivalentes a
10 créditos) de atividades complementares. O total de 2837,33 horas supera a carga
horária de 2800 horas previstas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Licenciatura em Letras.
O Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa foi instituído em 1992 e
reconhecido pela Portaria MEC nº 1.111/1995 (D.O.U nº 174/1995). O último
documento referente a autorização e reconhecimento ou renovação de
reconhecimento do curso, que é oferecido no horário noturno, ocorreu em 2010 por
meio da Portaria de Renovação de Reconhecimento nº 2.343, de 21/12/2010. Sua
oferta se norteia pela necessidade de formação de professores de língua portuguesa
para trabalharem na educação básica e de profissionais especializados no uso da
língua portuguesa e literaturas para atuarem em diferentes ambientes.
17
ESTRUTURA CURRICULAR
A organização da estrutura curricular reflete a proposta pedagógica do curso,
ofertando disciplinas de língua, literatura e linguística ao longo de todos os semestres
em coordenação com disciplinas práticas e pedagógicas que têm como objetivo
permitir o desenvolvimento de tópicos interdisciplinarmente. Também inclui, em
consonância com as DCN para os Cursos de Letras, a preparação para a atuação
no mercado de trabalho, e instrumentaliza os alunos para o uso de tecnologias e a
prática de tradução, por exemplo, de forma a capacitá-los para a aplicação de
recursos contemporâneos na área de língua, linguagens, códigos e tecnologias.
A estrutura curricular também prevê a oferta de disciplinas optativas como forma
de responder à necessidade de abordar tópicos e áreas de estudo essenciais à
formação do estudante de ensino superior em Letras, tais como Direitos Humanos e
Tecnologias, Filosofia e Educação e Ambientes de Software Livre, utilizando-se as
muitas ofertas que a UniRitter, em seus diversos cursos, disponibiliza.
A estrutura curricular atual, classificada como matriz curricular 10 da Licenciatura
em Letras – Português, foi implantada no primeiro semestre do ano de 2015 para
alunos ingressantes, enquanto a estrutura curricular 05 continua sendo oferecida aos
alunos que iniciaram sua Licenciatura até 2014. As alterações curriculares foram
motivadas pela percepção de que a carreira no campo de Letras hoje oferece foram
realizadas como parte da proposta de criação do Centro Interdisciplinar Linguagens,
Culturas e Tecnologias, pensado inicialmente pelo Curso de Graduação e o
Programa de Pós-graduação em Letras para implementação como um espaço de
reflexão e ação sobre os novos campos de atuação do profissional de Letras e das
Humanidades. Tradicionalmente, essas áreas são vistas como avessas aos
conceitos de inovação e empreendedorismo, considerados muitas vezes de forma
estrita como atendimento a demandas do mercado. No entanto, no mundo
contemporâneo, as linguagens – indissociáveis da relação com as tecnologias e a
cultura - assumem uma importância cada vez maior, sobretudo com o uso dos meios
eletrônicos e das mídias digitais, que alteram não só os modos de produção de
conhecimento, como os próprios objetos de estudo. Além disso, não são
desprezíveis os efeitos dessas práticas sobre a organização social, as formas de
18
relações pessoais e as interações entre diversas manifestações do saber, produções
culturais e discursivas de variadas ordens.
Os trânsitos contemporâneos são cada vez mais velozes, e o momento atual
apela para arranjos criativos do conhecimento, novos métodos de pesquisa e ensino.
Os movimentos multi, inter e transdisciplinares surgem como o grande desafio
epistemológico da ciência em um mundo complexo e dinâmico. Vivemos em um
mundo de informações em rede, no qual códigos e linguagens se intercalam e
alternam continuamente, demandando-nos não apenas uma capacidade de dominar
sua gramática e decifrá-los, mas de compreendê-los crítica e contextualmente, o que
implica desenvolver competências discursivas, dado que a linguagem não é apenas
comunicação, mas uma poderosa ferramenta por meio da qual não apenas
explicamos o mundo, mas criamos formas de nele intervirmos. Nessa medida, a área
de Letras buscou, em nossa instituição, reconfigurar-se enquanto campo de
conhecimento científico, começando por refletir sobre a sua contribuição à
sociedade, não apenas no campo da educação básica, mas explorando novos
espaços de transferência e aplicação do conhecimento que produz, tomando a
linguagem humana como fator de interações e possibilidades de significação da
experiência individual e coletiva.
De forma a articular-se com a proposta do Centro, os currículos de Letras -
Português e Letras - Inglês foram pensados para oferecer uma formação inovadora
que prepare o egresso para atuar tanto em contextos de ensino como em mercados
emergentes de trabalho, que operam a partir da articulação entre linguagens,
tecnologias e culturas (tais como em setores da indústria criativa, da economia da
cultura e do empreendedorismo cultural).O currículo de Letras está estruturado em
disciplinas, divididas nos seguintes em núcleos específico, interdisciplinar,
institucional (a distância) e em laboratórios, que formam um espaço dinâmico; sua
estrutura, funcionamento e atividades deverão estar atentos às possibilidades de
articulação entre os cursos da instituição, buscando explorar as potencialidades de
inovação e empreendedorismo, transferência e aplicabilidade do conhecimento,
apoiadas em sólida formação acadêmica.
Os novos currículos, e especificamente o currículo da Licenciatura em Letras –
Português, trazem benefícios acadêmicos e institucionais. A articulação das
19
dimensões do pensar e do fazer da linguagem, enfatizando a inovação e o
empreendedorismo, bem como o contexto das transformações culturais e
tecnológicas, proporciona a formação de profissionais em sintonia com as demandas
das atividades culturais e econômicas atuais, com o compromisso de aliar saberes
e experiências da tradição cultural e científica às demandas do mundo
contemporâneo, com responsabilidade ética e social. Ao mesmo tempo, permite o
compartilhamento de espaços, atividades e recursos humanos, visando promover a
construção coletiva e interdisciplinar do conhecimento e a construção de uma base
sólida indutora de políticas, programas e projetos institucionais capazes de integrar
ensino, pesquisa e extensão na formação profissional.
Na nova matriz curricular, a carga horária total do Curso de Letras – Português,
2837 horas, é composta por 2.052 horas-aula (equivalentes a 108 créditos) de
disciplinas teóricas, 532 horas-aula (equivalentes a 28 créditos) de disciplinas
práticas, 304 horas-aula e 152 horas-relógio (equivalentes a 24 créditos) de
disciplinas de estágio supervisionado. O total de 2647 horas-relógio, adicionadas das
190 (10 créditos) destinadas às atividades complementares, completa 2837 horas-
relógio, superando, assim, a carga horária de 2800 horas previstas pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em Letras.
Os quadros abaixo descrevem a estrutura curricular implantada em 2015, com
cargas horárias e sua divisão em atividades teóricas, práticas e de estágio, bem
como as disciplinas de outros cursos de nossa IES, oferecidas de forma optativa,
não contando para a carga horária total do curso, mas que podem ser aproveitadas
como horas de atividades complementares, além de proporcionarem a formação de
nosso egress em areas afins importantes. Também abaixo apresentamos a estrutura
ainda vigente para alunos que ingressaram no Curso de Letras até 2014, da mesma
forma que as disciplinas optativas correspondentes, que seguem o mesmo padrão
de oferta do currículo atual.
ESTRUTURA CURRICULAR
A organização da estrutura curricular reflete a proposta pedagógica do curso,
ofertando disciplinas de língua, literatura e linguística ao longo de todos os semestres
20
em coordenação com disciplinas práticas e seminários monográficos que têm como
objetivo permitir o desenvolvimento de tópicos interdisciplinarmente. Também inclui,
em consonância com as DCN para os Cursos de Letras, a preparação para a atuação
no mercado de trabalho, e instrumentaliza os alunos em tecnologias e língua
portuguesa, por exemplo, de forma a capacitá-los para o uso de recursos
contemporâneos.
A estrutura curricular também prevê a oferta de disciplinas optativas como forma
de responder à necessidade de abordar tópicos e áreas de estudo essenciais à
formação de estudante de ensino superior, tais como Direitos Humanos e
Tecnologias, utilizando-se as muitas ofertas que a UniRitter, em seus diversos
cursos, disponibiliza.
A carga horária total do Curso de Letras – Língua Portuguesa é de 2.837,33
horas, resultado da soma de 170 créditos de 19 horas cada, sendo 112 créditos de
disciplinas teóricas presenciais ou a distância (EAD), 456 horas-aula (equivalentes a
24 créditos) de disciplinas práticas, 456 horas-aula (equivalentes a 24 créditos) de
estágio supervisionado, e 190 horas (equivalentes a 10 créditos) de atividades
complementares. O total de 2837,33 horas supera a carga horária de 2800 horas
previstas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura em
Letras.
Quadro 1 – Componentes Curriculares, Créditos e Carga horária do Curso de Letras
DISCIPLINAS/ATIVIDADES
CRÉDI
TOS
ACADÊMICOS
C
RÉDITOS
FINANCEI
ROS
CAR
GA
HORÁRIA
(horas-aula)
CARGA
HORÁRIA
(horas-relógio)
TOTAL
(HORAS/
RELÓGIO)
Disciplinas obrigatórias
presenciais 120
1
20
228
0 1900 1900
Disciplinas obrigatórias –
EAD 28
2
8 532 532
Estágio Supervisionado 12 1
2 76 152 215,33
Atividades
Complementares** 10 190 190
TOTAL 170 1
60
235
6 2774 2837,33
21
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS - LÍNGUA PORTUGUESA – CURRÍCULO 10 – VIGÊNCIA: 2015/01 SEMESTRES: 8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA TOTAL: 2837
SEMESTRE CÓDIGO* DISCIPLINAS CRÉDITOS
ACADÊMICOS
CRÉDITOS FINANCEIROS
h/a h* PRÉ-
REQUISITO
1º LET0687 Literatura Brasileira e Diversidade Cultural 4 4 76 ---
20 LET0688 Teoria da Narrativa: Produção e Adaptação
para Gêneros Audiovisuais – prática 4 4 76 ---
créditos LET0689 Conceitos Básicos de Linguística 4 4 76 ---
LET0661 Escrita Criativa – prática 4 4 76 ---
EAD0001 Comunicação profissional - EAD 4 4 76 ---
0
2º LET0690 Morfologia 4 4 76 ---
20 LET0691 Língua Estrangeira Clássica: Elementos
Básicos de Língua Latina 4 4 76 ---
créditos LET0692 Leitura, Oralidade e Performance - prática 4 4 76 ---
LET0693 Literatura Brasileira e Memória Cultural 4 4 76 ---
EAD0004 Desenvolvimento humano e social - EAD 4 4 76 ---
0
3º LET0694 Textualidade Digital – prática 4 4 76 Teoria da
Narrativa:
20 LET0695 Estudos Linguísticos Contemporâneos 4 4 76 Conceitos
Básicos de Linguística
créditos LET0696 Sintaxe I 4 4 76 ---
LET0697 Literatura Brasileira e Turismo Cultural 4 4 76
Literatura Brasileira e Memória Cultural
EAD0003 Antropologia e cultura brasileira - EAD 4 4 76
0
4º LET0698 Sintaxe II 4 4 76 Sintaxe I
20 LET0699 Língua Estrangeira Moderna: Elementos
Básicos de Inglês 4 4 76 ---
créditos LET0700 Fonética e Fonologia 4 4 76
Estudos Linguísticos Contemporâneos
22
LET0701 Linguística e Ensino: estágio 4 4 76
Estudos Linguísticos Contemporâneos
PEDXXX Educação de Jovens e Adultos 4 4 76
0
5º LET0702 Literatura e Ensino – prática 4 4 76
Textualidade Digital - prática e Literatura Brasileira e Turismo Cultural
20 LET0703 Estudos culturais: identidades e
representações 4 4 76 ---
créditos LET0704 Literatura e Produção Cultural para Crianças e
Jovens – prática 4 4 76
Textualidade Digital - prática
LET0705 Produção e Revisão de Textos em Língua
Portuguesa I 4 4 76 Sintaxe I
EADXXX História da Educação 4 4 76 ---
0
6º LET0706 Projetos e Práticas em Ambientes não
Escolares - estágio 4 4 76 ---
20 LET0707 Tecnologia da Informação e Comunicação na
Educação 4 4 76 ---
créditos LET0708 Literaturas em Língua Portuguesa: viagem,
espaços e paisagens 4 4 76 ---
LET0709 Produção e Revisão de Textos em Língua
Portuguesa II - estágio 4 4 76
Produção e Revisão de Textos em Língua Portuguesa I
EAD0006 Metodologia Científica – EAD 4 4 76 ---
0
7º LET0710 Literaturas e Culturas em Língua Portuguesa:
gastronomia, canção e moda 4 4 76 ---
20 LET0711 Psicolinguística 4 4 76 Linguística e
Ensino: estágio
créditos LET0712 Produção e Revisão do Texto Acadêmico -
prática 2 2 38 Sintaxe II
LET0713 Estágio Supervisionado no Ensino
Fundamental 6 6 38 76
Linguística e Ensino: estágio
EAD0007 Desafios Contemporâneos 4 4 76 ---
0
8º LET0715 Literatura e Mídias 4 4 76 ---
20 LET0656 Português como Língua Adicional 2 2 38 ---
créditos EADXXX Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 4 76 ---
LET0685 Literatura e Internacionalização 4 4 76
LET0717 Estágio Supervisionado no Ensino Médio 6 6 38 76 ---
23
FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento
científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela
epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a
compreensão da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.
A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela
hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a
possibilidade de construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o conhecimento
existente, ao problematizar a realidade e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a
construção de novas respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.
A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura frente ao
conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser
analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no
projeto pedagógico institucional.
O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração
curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos adotam
uma postura de aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade,
pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é
necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma
acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às
necessidades e às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à
extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um
enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de
humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos
e seus docentes às parcerias e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização
curricular que tem privilegiado a interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas
em torno de eixos temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos
tradicionalmente adotados, através dos departamentos.
24
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade
assume um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a
Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu
respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão.
Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um
novo movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se
adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade
para superá-las. O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar,
permite ao docente que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias
matrizes pedagógicas em sua consistência.
Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias
estabelecidas, surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros
pensares. Busca-se a totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-
fragmentação de saberes, respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é
preservada. O todo, no entanto, sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a
realidade, mais complexa do que qualquer teoria.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade,
vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um
conteúdo, um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se
cultivar a postura de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a
contribuir no estudo de um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de
um grupo de professores, em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma
cooperativa e solidária de trabalho substitui procedimentos individualistas. Essa proposta
relaciona-se com a linha de ação participativa adotada pelo UniRitter
O processo interdisciplinar ajuda a formar uma cultura entre professores e alunos em
que os estudos linguísticos de língua materna e literaturas de língua portuguesa possam ser
relacionados. No Curso de Letras – Português, as disciplinas de Seminário Monográfico, em
especial, garantem o ambiente e a oportunidade de integração curricular.Além disso, a
interdisciplinaridade está pensada também para fora das fronteiras do Curso, estimulando o
diálogo entre áreas distintas para promover relações produtivas com os outros Cursos da
Instituição, ao oferecer disciplinas eletivas que tratam de questões presentes hoje em qualquer
projeto de ação, como Direitos Humanos e o uso de tecnologias, por exemplo.
25
A pesquisa docente institucionalizada e sistematizada em linhas constitui outra forma
de realização da interdisciplinaridade. Muitos dos professores da graduação do Curso de Letras
- Português são pesquisadores, e vários alunos do Curso de Letras fazem parte de seus grupos
de pesquisa. A participação nos dois âmbitos promove a ligação entre saberes e formas de
abordá-los, bem como a busca interdisciplinar de respostas a problemas contemporâneos,
como, por exemplo, questões de leitura, cultura e identidade.
26
MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
As atividades de integração teoria-prática têm como objetivo formar um profissional
autônomo, capaz de articular conhecimentos para atender a novas demandas educacionais,
propondo projetos inovadores para a resolução de problemas em sua atividade profissional.
A teoria e prática se integram, no Curso de Letras, de forma disciplinar e interdisciplinar.
Nas disciplinas de Produção e Revisão de Textos, por exemplo, o aluno tem a oportunidade de
pôr em prática sua própria produção textual e atuar como revisor, valendo-se dos conceitos e
recursos vistos em disciplinas de língua, linguística e teorias de leitura e produção textual. Já
em Português como Língua Adicional, os alunostêm a oportunidade de atuar como monitores
para falantes de outras línguas que, como parte dos projetos de internacionalização
institucionais, estudam em nossos vários cursos.Já em Criação Literária, o trabalho acadêmico
é a própria criação do texto literário, com os desdobramentos de circulação mais ampla de seus
textos em diversos meios, inclusive na publicação de livros.
Interdisciplinarmente, as disciplinas de Seminários Monográfico trazem ao aluno as
diferentes facetas da ação do profissional de Letras – Português, seja na visita a escolas e na
observação de atividades desenvolvidas naquele ambiente, seja no intercâmbio com
pesquisadores e na elaboração de textos típicos do nosso campo de atuação. Também as
disciplinas de Laboratório de Ensino e Análise Crítica de Materiais Didáticos se articulam com
as propostas de ação pedagógica com base em observações e análises da realidade,
permitindo a criação de recursos para serem colocados em prática tanto imediatamente, em
atividades de monitoria ou miniaulas, ou no futuro, nas atividades de Estágio supervisionado.
Em particular, as disciplinas de Linguística Aplicada ao Ensino e Didática Aplicada ao Ensino
de Língua e Literatura propõem a elaboração de projetos e sua aplicação, visando articular a
teoria e a prática de ações pedagógicas.
Para os alunos do Curso de Letras, a articulação entre a teoria e a prática se concretiza
também nas monitorias, onde podem voluntariamente atuar no auxílio a colegas ou alunos
falantes de outras línguas, na produção e revisão de textos e nos diversos programas de
extensão oferecidos em nossa instituição.
Por fim, as atividades complementares de cunho prático também favorecem a
articulação teoria e prática. Entre elas estão atividades que preveem o envolvimento do aluno
em cursos, palestras, monitorias e oficinas pedagógicas, tanto na condição de participante
27
quanto de ministrante, ou em estágios não obrigatórios, em que seu contato com a prática se
dá diretamente no mercado de trabalho.
METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
No que se refere à avaliação dos alunos, consideram-se as prescrições legais, desde
a LDB ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento
(artigos 80 a 87). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a
avaliação do seu rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o
aproveitamento e a frequência. Para avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões
regimentais para os momentos avaliativos previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a
sua operacionalização.
Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo
de avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e
seguintes, a seguir transcritos:
Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e
detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação
do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.
Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:
I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da
aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;
II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e
gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se
refiram aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação,
análise, síntese, expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na
identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;
IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem
deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;
V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da
fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como
28
predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-
aprendizagem;
VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para
o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo
de aprendizagem;
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de
superar os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o
desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela
qualidade.
Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais, o rendimento escolar do aluno deve ser
avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e teórico-prática, através de
exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de
avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de resultados
obtidos:
I – Grau A
II – Grau B
III – Grau C
§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos
compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são
avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios não-
obrigatórios, atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de
conclusão de curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois)
semestres letivos), o resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não
cumprido, devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.
§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo,
6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.
§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter
a média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e
cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada
de, no mínimo, 6,0 (seis).
29
§ 5º A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:
I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que
envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos
de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e
tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s)
é condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau
C, se este for necessário;
III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que
envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus
anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;
IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e,
no caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a
constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,
constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as
determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;
VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a
constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o
professor do cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas
para a disciplina;
VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que
orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação
da aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o
professor da disciplina após a análise e a divulgação;
IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva
disciplina, após a análise e a divulgação, na última semana de aula do período letivo.
Art. 85 - Quanto aos cursos na modalidade a distância, o processo avaliativo será
realizado em duas etapas:
30
I - Atividades a distância (AD) consistem em diversas atividades online desenvolvidas
ao longo do semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;
II - Atividades presenciais (AP) consistem em uma ou mais provas presenciais,
individuais e sem consulta.
Art. 86 - A nota final do aluno em cursos de graduação a distância será a obtida com a
seguinte fórmula: MF= (0,4AD + 0,6AP).
Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a média para aprovação, poderá recuperar
a nota AP mediante a realização de uma prova presencial, individual e sem consulta
observando-se a mesma fórmula para cálculo da média final.
Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude
das atividades propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para
aprovação previsto no regimento acadêmico.
Art. 88 –Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o
décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;
II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo
fica acrescido de 1(uma) unidade.
Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-
práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos,
somente, os Graus A e B.
§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na
disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado
na forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo
Colegiado de Curso.
§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do
grau A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e
cumulativa, o seu resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas
intermediárias avaliadas pelo grau A.
§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou
superior a 6 (seis).
31
§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação
da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no
grau B.
§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se
enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de
desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do
CONSEPE.
Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas
mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos
requisitos de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.
Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de
pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 Não será atribuído crédito:
I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e
outras similares, a critério do Colegiado de Curso;
II às disciplinas em que houver reprovação.
32
MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E
EXTENSÃO
Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino,
pesquisa e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação
Superior universitária.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua non
para a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser
universitário. Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser
vista sob dois enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-
Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a
pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista
como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se
especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação
Superior. A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes
pelos alunos. Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma
dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma,
que venha a se beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao
ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo
de todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação
Científica, que o aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de
aprendizagem permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e
pelo caráter vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na
construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso
é muito mais importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o
aluno a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre.
Desta maneira, o ensino pode nutrir-se de inúmeras formas com a pesquisa.
33
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o
aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a
identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no
âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno
compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a
prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção
contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas
vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos
extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e
núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão, na área
profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica,
relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da
Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular.
Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos
mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o
desenvolvimento de atividades complementares de integralização curricular que podem ser
oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra,
ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua
dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas
atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo.
A pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a
formação continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o
Centro Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como
parte de um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito
maior do que a soma das partes.
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, vistas no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo.
1A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um
princípio constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
34
Cada uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que
é a IES, com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências
e políticas, enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e
desenvolvida através de uma ação coletiva, que exige co-responsabilidade e participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão,
enquanto atividades-fim exige:
- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se
articulem entre si;
- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida
com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
- estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e
a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas
interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá
origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão
origem aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados
um ao outro não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações
comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação
dos cursos, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a articulação das
duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão
que impede a construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma
vez aluno, aluno sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que
permitirão a permanência de sua formação.
No âmbito do Curso de Letras – Português, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa
e extensão se dá, entre outras formas, pela participação de nossos professores da graduação
também nos projetos de pesquisa e extensão. Os saberes construídos nas diferentes instâncias
circulam e se enriquecem continuamente nas aulas dos pesquisadores e na participação do
aluno em sala de aula ou como bolsista de pesquisa. O Curso de Letras tem participação
importante na SePesq – Semana de Pesquisa e Extensão da UniRitter, e muitas sessões são
assistidas por alunos da graduação como parte de atividades vinculadas às suas atividades
disciplinares.
35
Além disso, o Curso de Letras tem tradição na condução de programas de extensão,
sempre com a participação de alunos de graduação. Seus projetos de educação continuada
para professores de escolas de ensino básico, em convênios com secretarias de educação, e
em projetos com mulheres encarceradas, por exemplo, o tornam referência no trabalho com a
comunidade.
POLÍTICAS DE PESQUISA
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua
principal especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável
que impõe a pesquisa como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter
e referência de sua identidade. É a pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com
a extensão, tornando-o Educação Superior na medida em que o comprometem com
a construção do conhecimento na busca do “aprender a aprender” e do
“pensamento crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se
limitando à reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.
Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns
princípios norteadores:
(a) liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de
incentivo aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas
que o conjunto da Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de
"grupos" e de “linhas de pesquisa”;
(b) liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o
desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens
epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
(c) utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das
restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida
não só como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de
educação e qualificação profissional, comprometido com a construção do
conhecimento, é condição necessária para a qualificação da graduação e da pós-
graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta articulação expressa
36
através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de
graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus
interesses de pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação,
os quais orientam, também, as propostas de cursos de pós-graduação. Para tanto,
os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos cursos
de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua
implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa,
devem ser, também, inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e
integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de Letras, por sua vez, foi pioneiro em nossa
instituição na evolução da modalidade de pós-graduação (lato sensu) para uma
modalidade superior (stricto sensu), e o primeiro Mestrado da UniRitter foi o de
Letras. A constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no Diretório de Grupos
de Pesquisa do CNPq, a produção qualificada de nossos professores e seu esforço
para a consolidação do stricto sensu também levaram a sermos o primeiro, e até o
momento o único, programa de Doutorado da UniRitter, em associação com a
Universidade de Caxias do Sul
As atividades de pesquisa se desenvolvem na Instituição em pesquisa docente
e iniciação científica. A pesquisa docente é constituída por projetos aprovados por
comissão interna e avaliador ad hoc, desenvolvidos com apoio institucional.
Organiza-se em torno de duas linhas no Mestrado de Letras, abrigadas pelo Grupo
de Pesquisa Língua e Literatura na Formação do Sujeito: Linguagem e
Aprendizagem e Linguagem, discurso e sociedade; e em duas novas linhas de
pesquisa ligadas ao Doutorado em Letras: Leitura e Processos Culturais e Leitura e
Processos de Linguagem.
O Programa de Doutorado em Letras do Centro Universitário Ritter dos Reis
(UniRitter) em associação à Universidade de Caxias do Sul (UCS) está vinculado ao
Programa de Pós-Graduação em Letras, Cultura e Regionalidade - PPGLet/UCS e
ao Programa de Pós-Graduação em Letras - PPGL/UniRitter. Suas atividades são
desenvolvidas sob coordenação e supervisão das Pró-Reitoria de Pesquisa,
Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (UCS) e da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-
Graduação e Extensão (UniRitter). Aprovado pela CAPES em 3 de outubro de 2010,
37
o Doutorado em Letras iniciou suas atividades em 2011 com o conceito 4. As linhas
de pesquisa do Doutorado em Letras são: Leitura e Processos Culturais - a leitura
na sua relação com práticas e processos próprios dos sistemas culturais.
Fundamentos teóricos acerca de propostas e políticas de leitura, no contexto
histórico e social contemporâneo; e Leitura e Processos de Linguagem - investigação
dos fundamentos epistemológicos e simbólicos da linguagem verbal, considerando
a constituição e expressão da (inter)subjetividade nos processos de comunicação e
de leitura.
PROJETOS DE PESQUISA
Os projetos atualmente associados aos programas de Mestrado e Doutorado em Letras
da UniRitter são descritos abaixo.
Imagens e mitologias afro-brasileiras na formação de identidades: literaturas de
língua portuguesa
Prof. Dr. Regina da Costa da Silveira
Imagens e mitologias afro-brasileiras na construção de identidades: literaturas de língua
portuguesa, de modalidade interdisciplinar, é um projeto de pesquisa docente que faz parte do
grupo Língua e Literatura na Formação do Sujeito e da linha Linguagem, discurso e sociedade
, do Curso de Letras do UniRitter. O projeto dá continuidade à pesquisa A imaginação criadora
e as expressões identitárias nas literaturas em língua portuguesa: aspectos linguísticos,
literários e culturais , que teve vigência e auxílio FAPERGS até julho de 2010. Vinculado à
disciplina Literaturas: expressão identitária e intertexto , ministrada no Curso de Pós-graduação
Stricto Sensu, Mestrado em Letras, o projeto agora proposto problematiza conceitos, tais como,
imaginário, imaginação, mito e cultura, tão necessãrios para a compreensão da identidade na
formação do sujeito. A pesquisa intenta saber como se processa a representação literária do
imaginário, das imagens e metáforas que reencenam os mitos, as lendas e as superstições, as
frases-feitas, os provérbios, das marcas de oralidade que em seu conjunto são marcas
identitárias da cultura nas obras de escritores angolanos, moçambicanos e brasileiros. Nesse
intento, serão tratados os conceitos de imaginário e de imaginação (BELINSKY, 2007), de mito
e de linguagem (GRASSI, 1968), de cultura e de multicuralismo (HALL, 2003; MCLAREN,
2000), de barbárie e de condição humana (DELPECH, 2006 e ARENDT, 2009).
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Poéticas da vivência em leituras: imaginação criadora e animismo
Prof. Dr. Regina da Costa da Silveira
Neste projeto de pesquisa, argumento que a imaginação criadora e a vida anímica do
poeta são questões fundamentais para uma introdução à leitura crítico-teórica do texto literário.
Proveniente da teoria e da técnica do drama grego, a Poética, de Aristóteles, alicerçou desde
cedo os estudos literários com base no princípio da imitação. A essa fundamentação objetiva,
sobrepuseram-se os subjetivistas dos tempos modernos, com a metafísica do belo, acentuando
a criação de um mundo novo, acima da realidade vulgar. Frente às duas correntes, posiciona-
se Wilhelm Dilthey (1833-1911), cuja investigação dos processos de criação e gozo estético
ocorre mediante análise objetiva e histórica das criações artísticas. Na teoria aristotélica, Dilthey
rechaçou a limitação de seu horizonte histórico que compromete a validade geral de seus
princípios; frente à segunda, em acordo com a inclinação subjetivista, não compactuou,
entretanto, com os princípios da metafísica, apoiados noantagonismo dos sistemas e na
possibilidade de chegar a decisões definitivas nesse terreno. Segundo o filósofo alemão, a
poética deverá apoiar-se na experiência e prestar atenção a sua dupla face: a vida anímica e a
obra de arte. Com a leitura do livro Poética La imaginacióndel poeta. Las três épocas de la
estética moderna y su problema actual (Losada, 1945)deDilthey, o presente projeto não
descarta em hipótese alguma a fundamentação teórica do consagrado estagirita grego;
aproveita antes a discussão crítica do filósofo alemão para elucidar os termos conceituais que
se relacionam com a vida anímica e com a imaginação criadora. Anote-se desde este resumo
que "poesia" será termo empregado no projeto e na pesquisa não somente como a arte de
compor versos, mas como a arte do fazer literário, em texto oral ou escrito, em prosa ou em
verso. Com valor estético e com uma visão emocional e ou conceitual na abordagem das ideias,
o texto poético será examinado como expressão da visão de mundo e dos estados de alma do
poeta, expressos quase sempre por associações imagéticas. Em acordo com o estudo teórico-
conceitual, o projeto tem a leitura como eixo norteador, com o exame crítico de obras literárias
em prosa e verso de autores dos países de língua portuguesa do período pós-colonial e do
indiano Tagore (Nobel de Literatura 1913), traduzido para o português. Nesse intento, serão
observadas ideias vinculadas a projetos anteriores, relacionadas aos conceitos de imaginário
e de imaginação (BELINSKY, 2007), de mito e de linguagem (GRASSI, 1968), de cultura e de
multicuralismo (HALL, 2003; MCLAREN, 2000), de "barbárie" e de "condição humana"
(DELPECH, 2006 e ARENDT, 2009), entre outros.
Nação, imaginário e identidades na literatura da Guiné-Bissau
Prof. Dr. Regina da Costa da Silveira
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De modalidade interdisciplinar, Nação, imaginário e identidades na literatura da Guiné-
Bissau é um projeto de pesquisa docente que compõe o grupo "Língua e Literatura na
Formação do Sujeito" e a linha "Linguagem, discurso e sociedade", do Curso de Letras do
UniRitter. O projeto integra-se à pesquisa "Imagem e mitologias na construção de identidades
nas literaturas em língua portuguesa", desenvolvida a partir de julho de 2010. O projeto agora
proposto problematiza os conceitos de nação, imaginário, mito e cultura, tão necessários para
a compreensão da identidade na formação do sujeito; parte da conceituação dos elementos
estruturais da narrativa, com destaque para o romance como forma de narratividade que
congrega o mito, o maravilhoso, o animismo, na representação de imagens e construção de
metáforas intrínsecas aos credos e às crenças populares que, em sua forma multicultural,
contribuem para acentuar as diferenças entre sujeitos de uma mesma nação. Para isso, a
leitura e análise da obra A última tragédia, do guineense Abdulai Sila (2006), demonstrará como
se alicerçam as marcas identitárias que vêm construindo as nações pós-colonialistas. Nesse
intento, destacam-se alguns autores que darão conta do aporte teórico-crítico: ANDERSON
(1983); AUGEL (2007); BAUMAN (2010); BHABHA (1997); DELPECH (2006); D'ONOFRIO
(1999); GARUBA, (2003); GRASSI (1968); e HALL (2003).
Mobilidade Linguística: a autoria em segunda língua
Prof. Dr. Valéria Silveira Brisolara
A sociedade contemporânea é marcada pela mobilidade tanto geográfica quanto
cultural. Nunca houve um momento histórico em que houvesse tantos cidadãos deslocando-se,
tendo com novas culturas e línguas, e dedicando-se a contar suas histórias e a tematizar sua
própria mobilidade. Instâncias em que há o uso de uma segunda língua ou mesmo o abandono
de uma primeira língua em detrimento de uma segunda língua são cada vez mais comuns.
Como consequência disso, grande parte da literatura contemporânea escrita em língua inglesa
é produzida por sujeitos que usam o inglês como segunda língua. O presente projeto tem por
objetivo estudar esse fenômeno que definimos como "mobilidade linguística" (BRISOLARA,
2010), tomando por base e discutindo conceitos como o de "literatura migrante", "literatura
extraterritorial" e "exílios", baseados nas obras de Julia Kristeva, Edward Said e Jacques
Derrida. O foco é no exílio subjetivo de falar uma segunda língua e em como a autoria constitui-
se nesse espaço entre línguas. Para este fim, serão analisadas obras de autores como Ariel
Dorfman e Salman Rushdie.
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Leitor, tradutor, autor: a tradução como leitura e exercício autoral
Prof. Dr. Valeria Silveira Brisolara
Resumo: A tradução é tanto um processo quanto o resultado desse processo, mas,
acima de tudo, é uma leitura. O tradutor é leitor e autor ao mesmo tempo. Nesse cenário,
pretende-se investigar a tradução como leitura e ao mesmo tempo exercício autoral. A fim de
atingir esse objetivo, em um primeiro momento, será feita uma revisão da teoria sobre tradução
com relação a questões que envolvam leitura e autoria e depois uma análise comparativa de
diferentes traduções para a língua portuguesa de obras literárias escritas em língua inglesa.
Poiesis e techne: o vigor do projeto literário osmaniano
Prof. Dr. Leny da Silva Gomes
A obra de Osman Lins, publicada entre 1955 e 1978, tem desafiado a crítica e provocado
reflexões sobre diferentes aspectos temáticos, formais, filosóficos, sociais. As inovações de
suas narrativas, principalmente de Avalovara (1973) e A Rainha dos cárceres da Grécia (1976),
instigam os pesquisadores ao desvelamento de seu fazer artístico. O rigor técnico da
elaboração dessas obras, a surpreendente complexidade de composição e a confluência de
linguagens representadas na linguagem verbal demandam um trabalho investigativo de cunho
hermenêutico, que toma a obra como lugar da linguagem, como fazer poético e emergir de
mundo. O foco proposto para esta pesquisa é a escritura reflexiva, programática, entretecida
na trama ficcional, seja de forma alegórica, metafórica ou explícita. O termo poiesis é pensado
em seu sentido original derivado do grego poiein (agir, por-duzir). Assim entendido, poiesis é
produção e está relacionado à techne como modo de realização, de deencobrimento. Os
fundamentos da articulação entre poiesis e techne nos vêm de Heidegger, principalmente de A
origem da obra de arte ([1977] 2010a), Ensaios e conferências ([1954] 2010b). Assim, este
projeto pretende investigar as reflexões do autor Osman Lins, tecidas em suas obras ficcionais
da maturidade, para elucidar a poiesis/techne, enquanto pensamento e agir concebidos como
projeto literário.
Ecocrítica: movimentos de leituras da obra de Osman Lins
Prof. Dr. Leny da Silva Gomes
Este projeto propõe uma interface com a pesquisa Poiesis e techné: o vigor do projeto
literário osmaniano em desenvolvimento a partir de 2011, que investiga as reflexões do autor
41
Osman Lins, tecidas em suas obras ficcionais "da maturidade", para elucidar sua
poiesis/techne, enquanto pensamento e agir programáticos. Nesta proposta, a dimensão da
leitura é privilegiada, permanecendo como foco da obra de Osman Lins suas últimas produções
ficcionais - Avalovara (1973) e A Rainha dos cárceres da Grécia (1976) - e incluindo-se no
corpus seus escritos ensaisticos - Guerra sem testemunhas: o escritor, sua condição e a
realidade social (1969); Do ideal e da glória: problemas inculturais brasileiros (1977); Lima
Barreto e o espaço romanesco (1976); Evangelho na taba: outros problemas inculturais
brasileiros (1979), numa abordagem sob a perspectiva da ecocrítica. Relacionar aspectos
ecológicos à leitura de textos literários e à escrita sobre literatura mais do que um alinhamento
à tendência contemporânea de religar os seres humanos e a natureza é uma reafirmação do
lugar desses seres como parte integrante da natureza. Amplia-se assim o sentido de natureza,
anulando o persistente dualismo homem/natureza de longa trajetória no pensamento ocidental.
O componente Eco do termo ecocrítica deriva do grego Oikos que significa casa, habitat,
portanto espaço de relações sociais, de expressão da subjetividade, meio ambiente em que se
unem corpo, terra, técnica, natureza e cultura. Desta forma, assume importância, neste estudo,
repensar a visão antropocêntrica que estabelece tradicionais oposições, em especial a de
sujeito/objeto, para verificar como Osman Lins representa, neste sentido, as interrelações de
humanos e não-humanos, numa visão ecocrítica. O caráter bibliográfico desta pesquisa delineia
seu percurso em termos de leitura, discussão, interpretação, produção de resultados. As
leituras teóricas sobre ecocrítica, as leituras dos textos ensaísticos e ficcionais da última fase
de Osman Lins, e as de obras de outros campos dos conhecimento, como filosofia, geografia,
ecologia, atendem aos objetivos de abordar a obra do autor no sentido de um descentramento
da visão antropocêntrica e de integrar a literatura com práticas discursivas político-sociais. No
horizonte teórico são referências indispensáveis: GARRARD (2006), GUATTARI (1991),
HEIDEGGER (2010a, 2010b), ARISTÓTELES.(1950) SANTOS (1996 ).
A literatura da periferia como ferramenta de ação cultural no Brasil
contemporâneo
Prof. Dr. Rejane Pivetta de Oliveira
Este projeto tem por objetivo estudar as relações entre o literário e o cultural, desde uma
perspectiva material e sistêmica, tomando por base formulações teóricas de Raymond Williams,
Itamar Even-Zohar e Pierre Bourdieu. A análise concentra-se na literatura marginal periférica
contemporaneamente produzida no Brasil, buscando-se compreender as relações entre suas
formas e os processos de mediação que transformam os textos em ferramentas de ação
cultural, um modo de intervenção na realidade, implicando, por conseguinte, questionamentos
acerca das articulações entre o estético, o cultural e o social.
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Literatura marginal periférica: novas estratégicas culturais de produção daleitura
Prof. Dr. Rejane Pivetta de Oliveira
Os modos de produção, circulação e recepção da literatura marginal periférica produzida
contemporaneamente no Brasil estabelecem novos modos de leitura, para além de categorias
e critérios exclusivamente literários, tais como literariedade, ficcionalidade, autoria, entre outros.
A partir desse escopo, o presente projeto busca responder às seguintes questões: 1) Que
paradigmas de leitura são instituídos pela literatura marginal da periferia? 2) Que articulações
são estabelecidas pelos modos de leitura da atual literatura marginal com as práticas culturais
e cotidianas das comunidades locais onde as obras circulam? A análise dos processos de
produção da leitura postos em ação por essa escrita vale-se de uma abordagem cultural,
material e sistêmica da literatura, com base em contribuições teóricas de autores como Pierre
Bourdieu, Raymond Williams, Itamar Even-Zohar e James Clifford.
Literatura e Leitura como práticas culturais: pressupostos críticos
Prof. Dr. Rejane Pivetta de Oliveira
Descrição: Este projeto propõe a investigação de práticas de leitura do texto literário em
distintas comunidades interpretativas (Fish, 1980): a acadêmica, conforme se mostra na
produção de artigos e resenhas em periódicos científicos da área de literatura; a jornalística,
conforme se manifesta em matérias e resenhas de obras literárias, publicadas em jornais de
grande circulação; por fim, a de leitores participantes da rede social colaborativa brasileira
denominada Skoob (http://www.skoob.com.br/). A partir do establecimento de um corpus
representativo de manifestações críticas dos leitores de cada uma dessas comunidades,
propomos identificar os pressupostos que orientam a leitura dos textos literários, com vistas a
aportar elementos que contribuam para a reflexão sobre diferentes concepções de literatura e
de leitura/interpretação. Este trabalho apoia-se, teoricamente, na articulação entre os estudos
da recepção (Fish, 1980, 1999; Hirsch, 1978, 1967; Holland, 1975; Iser, 1996, 1999); a
abordagem antropológica da leitura, considerando as práticas efetivas de comunidades leitoras
específicas (Livingston, 1995; Schwab, 1996); a análise sistêmica dos fenômenos culturais
(Bourdieu, 2011, 2003, 1996; Even-Zohar, 2005, 2003; Williams, 2008, 1983, 1989). O
levantamento e a análise dos dados estão orientados pelas seguintes questões: a) Que livros
mobilizam a leitura dos leitores das distintas comunidades? b) Quais são os fatores de
identificação e reconhecimento característicos dos modos de leitura? c) Que elementos de juízo
e gosto são manifestados pelas comunidades leitoras? d) Que interferências culturais se
43
manifestam nas práticas de leitura? A pesquisa espera contribuir para o delineamento de uma
concepção de leitura como prática social e cultural que não prescinde da análise dos modos
particulares de significação dos textos.
Aspectos semióticos e linguísticos do hipertexto numa comunidade virtual de
conhecimento
Profa. Dra. Dinorá Fraga
Descrição: O objetivo teórico deste estudo consiste em estender a problemática da
arquitetura interna dos textos (Bronckart,1997, 2002,2004) ao estudo do hipertexto,em
ambiente digital, na constituição e desenvolvimento de uma comunidade
conhecimento,formada por professores de escolas públicas municipais da cidade de Santa
Maria. Serão estudados dois aspectos: sequência não linear dos textos verbais e não verbais
e a presença do sujeito, através da emoção, como aspecto cognitivo e linguístico de hipertextos.
Entende-se que todo o texto procede de um ato material de produção humana, estando, então,
as ações linguageiras, interrelacionadas a um conjunto de significações sociais, cognitivas e
culturais. Torna-se necessário um dispositivo de descrição linguística e semiótica que dê conta
de como sujeitos semióticos e linguísticos se constituem como linguagem,em um hipertexto.
A Escrita na Tela
Profa. Dra. Dinorá Fraga
Descrição: Estudo de aspectos linguísticos e semióticos dos textos verbais e não
verbais, a partir do conceito de sincretismo.
Do code-switching ao frame-switching: o impacto do multilinguismo sobre o
gerenciamento de funções executivas e sobre o potencial criativo
Profa. Dra. Márcia Cristina Zimmer
Descrição: Este projeto amplia o espectro da pesquisa em multilinguismo, levando-a
para além da pesquisa psicolinguística que tem se concentrado na investigação das diferenças
cognitivas partindo do code-switching-, em direção à investigação das vantagens que o ser
multicultural desenvolve em função do frame-switching, termo de maior espectro que envolve,
além da capacidade de troca da língua, a capacidade de troca do arcabouço (frame) mental,
do modo de pensar que o conhecimento de mais de uma língua/cultura enseja. O objetivo
44
principal deste projeto é, portanto, investigar se a vantagem bi/multilíngue, advinda da prática
constante do code-switch, envolvendo funções executivas relativas ao controle inibitório, pode
ser estendida a tarefas de maior complexidade cognitiva ligadas à criatividade e resolução de
problemas, em função do frame-switching.
Construção da argumentatividade no texto acadêmico: contribuições da
Semântica Argumentativa
Profa. Dra. Neiva Tebaldi Gomes
Descrição: Este projeto tem como tema o discurso científico: estudos linguísticos e
análise de textos. Com o estudo teórico, visa ao aprofundamento da teoria desenvolvida por
Oswald Ducrot, Marion Carel e seus colaboradores, no âmbito da Semântica Argumentativa.
Trata-se de estudos que oferecem um aparato para a descrição das relações argumentativas
que se estabelecem em diferentes níveis linguísticos. Para ampliar a compreensão da teoria,
além da participação nos seminários desenvolvidos por Marion Carel e Oswald Ducrot, na
"EcoledesHautesÉtudesenSciencesSociale", de fevereiro a abril, faz-se um reestudo dos
princípios saussurianos. Com esse suporte objetiva-se transformar elaborações teóricas em
subsídios que possam contribuir para a explicitação da argumentatividade do texto
acadêmico/científico (artigos, monografias, dissertações e teses). Artigos científicos,
selecionados aleatoriamente dentre os publicados em revistas e livros reconhecidos no meio
acadêmico como de boa qualidade, constituem o corpus de análise e exemplificação.
Processos de desenvolvimento da leitura e da escrita: da teoria às práticas
escolares de linguagem
Profa. Dra. Neiva Tebaldi Gomes
Descrição: Este projeto de pesquisa investiga práticas escolares de linguagem voltadas
ao desenvolvimento da leitura e da escrita escolar nas séries finais do Ensino Fundamental e
desenvolve-se em duas etapas: uma teórica, que visa ao aprofundamento de estudos relativos
a processos de letramento; outra, empírica, que busca identificar, junto a professores da
educação básica, projetos, experiências e estratégias de mediação de atividades voltadas ao
desenvolvimento de habilidades de leitura e de escrita do texto verbal. Para levantamento e
análise do corpus, conta-se com a participação de mestrandos e doutorandos cujos projetos se
articulam com esta pesquisa (a da orientadora), além de 1 bolsista de Iniciação Científica. A
coleta de dados se efetua por meio de entrevistas, relatos e narrativas, instrumentos que
45
encontram aporte na pesquisa narrativa, mais especificamente em estudos de D. Jean
Claudinin e F. Michael Connelly pioneiros nessa modalidade investigativa. Trata-se de uma
metodologia que tem conseguido notoriedade por sua potencialidade na captura de dimensões
humanas que não podem ser quantificadas como fatos áridos e dados quantificáveis. A
pesquisa teórica busca apoio no InteracionismoSociodiscursivo, corrente da linguística aplicada
que integra ideias de Vigotski e de Bakhtin e tem como representantes, entre outros,
pesquisadores da Faculdade de Psicologia e Educação da Universidade de Genebra:
Bronckart, Joaquim Dolz, Bernard Schneuwly. Para explicar a significação que palavras e frases
constroem quando utilizadas por seres humanos para se comunicarem, apoia-se na Semântica
Linguística, criada por Oswald Ducrot. Com a análise qualitativa dos dados empíricos objetiva-
se inferir implicações pedagógicas que possam contribuir para o desenvolvimento de
habilidades de leitura e de escrita, entendidas aqui conforme especificação nos Parâmetros
Curriculares Nacionais e nas matrizes de referências criadas pelo sistema Nacional da
Avaliação da Educação Básico (SAEB), que define descritores para orientação do ensino da
leitura e da escrita. Com o estudo teórico, visa-se à sistematização e à socialização de
conhecimentos voltados às práticas pedagógicas de leitura e de escrita.
Recursos de mediação utilizados pelo professor e apropriação pelos alunos
Prof. Dra. NoeliReck Maggi
Descrição: Este projeto tem por objetivo investigar os dispositivos utilizados pelos
professores como mediadores no trabalho junto aos alunos que estão em processo de
formação no conhecimento da língua. Dispositivos referem-se aos instrumentos materiais e
imateriais, físicos e humanos utilizados pelo mediador em situação de ensino como: mapas,
textos, filmes, propostas de atividades, produções escritas e verbais. A mediação estabelecida
pelo professor em situação de ensino pode gerar, através de recursos e instrumentos
apropriados, um ato compartilhado em que as produções decorrentes desse encontro resultem
em registros de apropriação de conhecimento com significado e sentido tanto para o docente
quanto para o aluno. Essa interação mediada é valorizada tanto por Vygotsky e seus
contemporâneos como Luria e Leontiev, quanto por intérpretes como James Wertsch, Gordon
Wells e Oliveira. O tema da mediação, da intermediação, das trocas e das relações
interpessoais está presente em toda condição humana como também transversaliza as
questões da aprendizagem e do desenvolvimento, caracterizando-se como objeto de discussão
em diferentes orientações teórico-metodológicas. Esta pesquisa se fundamenta nas teorias
46
interacionistas como a de Perret-Clermont, com abordagem históricocultural e em Vigotsky,
Wertsch, Luria e Leontiev, para investigar sobre propriedades da mediação e efeitos no
processo de internalização com apropriação pelos alunos. São considerados como objeto deste
estudo as representações de poder e de autoridade simbólicos dos recursos e instrumentos de
mediação bem como as possibilidades de internalização dos conteúdos com apropriação, pelos
alunos, na aprendizagem de língua.
A mediação do professor e a criatividade nas produções dos alunos dos anos
iniciais do ensino fundamental
Prof. Dra. NoeliReck Maggi
Descrição: O presente estudo investiga as formas de mediação do professor na
proposição de atividades docentes e a criatividade nas produções dos alunos dos anos iniciais
do ensino fundamental. Esta pesquisa busca nos estudos realizados pelos teóricos da
psicologia e da educação conceitos e princípios que fundamentam a complexidade do tema
sobre o desenvolvimento e aprendizagem da criança. O processo de interação entre sujeito e
objeto pode ser mediado por instrumentos e recursos de modo a possibilitar a aprendizagem
com criatividade. O significado e o sentido atribuídos aos objetos e situações são fenômenos
relacionados às funções mentais superiores e se desenvolvem com os dispositivos da
mediação através da linguagem. Esta pesquisa será abordada tendo como referencial de base
as teorias interacionistas como a de Perret-Clermont, com abordagem histórico-cultural como
a de Vigotsky, Wertsch, Luria e Leontiev. São considerados como objeto de estudo nesta
pesquisa a criatividade nas produções escritas dos alunos dos anos iniciais do ensino
fundamental e as propostas de atividades mediadas pelos professores.
2. GRUPOS DE PESQUISA Docentes do Curso de Letras atuam como líderes de Grupos de Pesquisa cadastrados
no CNPq, a saber:
O agir em linguagens
Líder do Grupo: Prof. Dra. Dinorá Fraga
O grupo faz parte de uma rede de pesquisadores internacionais ligados ao
ISD(Interacionismo Socio-Discursivo), envolvendo os seguintes paises:
Suiça,Argentina,Portugal,França. No Brasil , passamos a fazer parte do nucleo de Porto Alegre,
juntamente com a Unisinos.O tema proposto -Agir de Linguagens pontuará aspectos muito
47
recentes nas investigações brasileiras e internacioanais como o corpo, o sincretismo, os
ambientes virtuais, as redes sociais e as figuras de ação nos jogos digitais e nos processos de
formação de professores.
Estudos de literatura na cultura: relações entre estética e política
Líder do Grupo: Prof. Dra. Rejane Pivetta de Oliveira
O grupo reúne professores, pesquisadores e estudantes, com interesse na discussão
sobre a literatura como prática cultural e política, no espaço das relações sociais entre sujeitos,
grupos e comunidades. Trata-se de pensar a literatura não nos termos de uma enunciação
individual e subjetiva, como relação privada do leitor ou do escritor com o texto, mas de explorar
formas de interação estética que levem em conta as práticas cotidianas e coletivas de relação
com os textos, bem como os mecanismos sociais e culturais de produção, circulação e
recepção das obras, evitando, assim, a asserção de um parâmetro único e particular de
definição do literário. Entre as repercussões do Grupo estão orientações de teses, dissertações
e pesquisa de iniciação científica; supervisão de pós-doc; publicações; organização de eventos;
participação em congressos; convênios interinstitucionais; atividades de extensão.
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos Reis é concebida como o
processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma
indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve
atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é
construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia
interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição
as vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a produção do pensamento
profissional engajado ao contexto e à realidade sociais contemporâneos. É também, a
extensão, o caminho pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto
da sociedade civil e profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se
alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão
Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na
106ª Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:
48
(a) democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à
sociedade organizada, através da interação contínua;
(b) interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração
entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural
e ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;
(c) promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
(d) disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de
nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus
cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do
conhecimento a toda comunidade;
(e) compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à
rapidez das mudanças do nosso tempo;
(f) ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de
graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de
integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais
constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a
Extensão Universitária no UniRitter desenvolve programas de extensão afetos à Pró-Reitoria
de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx). O princípio da indissociabilidade também
se expressa através da atuação do Curso de Letras nos demais cursos deste Centro
Universitário, em atividades de apoio institucional, como a atuação dos docentes como
professores de língua portuguesa em outros cursos, e no envolvimento de alunos em atividades
de revisão e assessoria linguística e monitorias de língua portuguesa para alunos estrangeiros
em estágios no UniRitter.
O envolvimento em projetos de extensão leva professor e aluno a observar e questionar
as práticas político-sociais e interferir nessa realidade. Os projetos extensionistas integram as
atividades desenvolvidas em dois programas, o Programa de Incentivo à Leitura e à Escrita e
o Programa de Liberdade pela Escrita, por exemplo, algumas já com dez anos de existência,
como a Sexta-feira do Professor.
Programas extensionistas
Projeto de Formação de professores Trilhando os caminhos da leitura e da escrita
Seminário Trilhando os Caminhos da Leitura e da Escrita
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Assessoria à elaboração de projetos de leitura e escrita nas escolas. Apresentação das
atividades do ano passado e das propostas do próximo ano.
Responsáveis: Maria Luiza Moreira - Assessoria CAT e Neiva M. T. Gomes -
Assessoria ÁREA;
Oficinas
Interação com o blog Ministrante: Miguel López da Silveira
Oficina Sensibilização para a leitura na escola Ministrante: Rejane Pivetta
Oficina Narrativas digitais, jogos digitais e literatura fantástica Ministrante: Christopher
Robert Kastensmidt.
Oficina Poesia em sala de aula Ministrante: Roberto Medina 39
Oficina Literatura: uma alternativa para a resolução de conflitos?
Socialização dos projetos desenvolvidos nas escolas
III Seminário Trilhando os Caminhos da Leitura e da Escrita.
Socialização de projetos pelos professores das escolas, atividade seguida de debates
com especialistas convidados. Participação de todos os professores das escolas e demais
envolvidos no projeto.
Proposta de organização de livro com projetos e resultados. Responsáveis:
professores coordenadores do projeto Trilhando os caminhos da leitura e da escrita, Maria
Luiza Moreira, Neiva M. T. Gomes, Regina Silveira, Karine Miranda Campos - UniRitter; Profª
Miriam Canfield - 1ª CRE. Publicação: parceria 1ª Coordenadoria e Ed. UniRitter.
Sexta-feira do Professor e a Literatura: propostas de Ensino Interdisciplinar
Em continuidade ao Projeto Extensionista Sexta-feira do Professor no UniRitter,
realizado no UniRitter de 2005 a 2013 7ª., 8ª., 9ª. edição 2011, 2012, 2013, e coordenado pela
mesma proponente, o Projeto de Extensão SEXTA-FEIRA DO PROFESSOR E A
LITERATURA: PROPOSTAS DE ENSINO INTERDISCIPLINAR inseriu-se a partir de 2014
junto ao Ensino e à pesquisa Literatura, imaginação criadora e concepções da natureza:
animismo, ciência e sociedade e, em 2015, Literatura, imaginação criadora e concepções
da natureza: animismo, ciência e sociedade. Com a modificação que então se propôs, os
encontros não mais se realizaram a cada última sexta-feira dos meses do ano letivo nas
dependências do UniRitter, campus Zona Sul, mas ocorre com a pesquisa e a elaboração de
50
atividades levadas a reuniões e oficinas de professores, de acordo com interesse das escolas
da rede pública estadual. Pretende-se, dessa maneira, contribuir com projetos interdisciplinares
nas escolas, com a leitura de obras da literatura brasileira, com atividades propostas sobre os
contos de fadas, sobre as lendas, propostas interdisciplinares que se estendem a obras de
literaturas africanas de língua portuguesa. Para Kleiman e Moraes, em Leitura e
Interdisciplinaridade, a leitura deve ser “a atividade que, por sua natureza integradora de
saberes e constitutiva da construção de novos saberes, pode vir a exercer esse papel na
escola”, e a interdisciplinaridade “questiona a fragmentação e a linearidade do conhecimento”
(1999, p.14 e 22). Como objetivo específico do trabalho extensionista ora proposto pretende-
se identificar a diversidade cultural apresentada nas obras de literatura africana de língua
portuguesa; estabelecer relações interdisciplinares na obra Uma escuridão bonita, do angolano
Ondjaki; e adaptar esses conhecimentos à linguagem dos surdos, de acordo com a Língua
Brasileira de Sinais (LIBRA), como possibilidade para implementação da LDB nas escolas, que
prevê o desenvolvimento de “métodos, técnicas e recursos educativos para atender às suas
necessidades” (LDB, p. 33)”. A metodologia prevê o estudo qualitativo dos assuntos
pesquisados, desdobrados em duas etapas a saber: Etapa 1, trata da identificação e dos mitos,
crenças populares e linguagem dos provérbios. Agrega-se, como objeto de estudo, a releitura
das lendas de Macunaíma, publicadas recentemente por Mario Bag, para o público infanto-
juvenil. Como apoio teórico-crítico de Câmara Cascudo, verifica-se na obra de Mário de
Andrade a geografia dos mitos indígenas e afro-brasileiros, bem como a linguagem dos ditados
populares, vinculada a diferentes etnias. A Etapa 2 compreende o estudo da obra de Ondjaki
com a sua tradução para LIBRAS. Como resultado parcial, delineia-se um quadro em que os
elementos pesquisados sugerem atividades interdisciplinares, como opção para o ensino de
literatura, atrelado à língua portuguesa, à história, à geografia e às ciências naturais. Com isso,
a pesquisa oferece uma rede de possibilidades para o cumprimento da LDB em seus
desdobramentos, Lei 10.639/2003 e Lei 11.645/2008, como parte da pesquisa. Em sua
segunda etapa, a pesquisa oferece possibilidades também para o desdobramento da LDB no
que diz respeito ao trabalho junto a grupo de professores sobre a tradução da obra infantil de
Ondjaki para LIBRAS.
Modalidade de Atuação: Comunitária
TURISMO E LITERATURA: memória cultural identitária, animismo e ciência
Responsável: Regina da Costa da Silveira
Por seu caráter interdisciplinar, o projeto de pesquisa TURISMO E LITERATURA:
memória cultural identitária, animismo e ciência alinha pesquisa, extensão e ensino na
Universidade com o objetivo de oportunizar conhecimento, ilustrando com a produção artístico-
51
literária os caminhos do turista na Capital e no interior do RS. Ao tratar da memória cultural
identitária, verifica-se a anima - presente nos mitos e também na história dos lugares -, que é
reencenada pela imaginação criadora do artista da palavra em narrativas orais e escritas, seja
na produção literária em prosa e verso, seja nas canções. Com metodologia qualitativa e
quantitativa, o projeto prevê, em seu primeiro passo, a seleção de textos literários que
representem, em seus temas e enredos, lugares da Cidade de Porto Alegre e do interior do
Estado do RS; estão previstas ações como visitação, entrevistas, quantificação e análise dos
dados, observados nos espaços visitados e obtidos pelas entrevistas, a serem examinados à
luz do corpus literário e aparato teórico-crítico selecionados. No segundo passo, será produzido
um documentário para o conhecimento sobre as pessoas e sobre o imaginário coletivo dos
lugares; serão confeccionados mapas que deem mostras do imaginário coletivo e orientem as
pessoas em seu itinerário cultural, quando em visita à Capital e ao interior do Estado do RS.
Nesses mapas, o turista encontrará os locais de visitação, associados às narrativas orais, às
indicações de obras literárias, lugares que, de modo especial, encontram-se animados por
mitos, por temas culturais e representações histórico-geográficas. Trata-se da produção de
mapas que contemplam a geografia e a história dos lugares pela via da imaginação criadora
dos artistas da palavra (poema, conto, romance, dramas e canção), para ilustrar os caminhos
dos visitantes, no intento de recuperar a memória desses lugares. O projeto interinstitucional e
interdisciplinar reúne profissionais, mestrandos e doutorandos do PPGLetras UNIRITTER, e
estabelece parcerias com profissionais e estudantes da UFRGS; oportuniza a ligação entre
grupos de visitação e representações literárias - expressões simbólicas e identitárias do lugar;
conta também com professores capacitados para tradução bilíngue (português-inglês e
português-espanhol) sempre que necessário.
Modalidade: Cultural
Situação: Atual - Baú de Memórias
Responsável: Regina da Costa da Silveira
Descrição: O Projeto de extensão Baú de Memórias, existente desde 2006, reúne
semanalmente pessoas com mais de 60 anos, sob a orientação de Itália Falceta da Silveira,
Bolsista Voluntária egressa do Curso de Letras UniRitter, e tem como objetivo ler e escrever
sobre vivências poéticas e memórias do grupo. Das leituras indicadas, destacam-se contos do
moçambicano Mia Couto, do brasileiro Simões Lopes Neto e dos poetas Mario Quintana,
Armindo Trevisan, Maria Carpi, entre outros. Alunos envolvidos: Graduação: (1). Integrantes:
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Regina da Costa da Silveira - Coordenador / Itália Maria Falceta da Silveira – Integrante Egressa
do Curso de Letras UniRitter.
Modalidade: Comunitária
A abertura do Curso de Letras para acolher esses e outros projetos de caráter
extensionista atende a demandas socioculturais, ao mesmo tempo em que contribui para a
formação do futuro profissional, levando-o a conhecer a realidade e interagir com ela.
Literatura, História, Cultura e Ensino: uma rede de possibilidades para o cumprimento
das leis (Lei 10.639 e Lei 11.645)
A educação formal brasileira, organizada sob a Lei 9.394, (Lei de Diretrizes e Bases),
sofreu alterações com as leis 10.639/03 e 11.645/08, as quais determinam a inclusão de temas
como pluralidade cultural e desigualdades raciais e de gênero nos níveis básico e médio de
educação. Mais especificamente, as referidas leis tornam obrigatórios o ensino de História e
Cultura Africanas e Afro-Brasileiras e Indígenas – respectivamente. Neste sentido, ressalta-se
a necessidade de formação dos docentes para o trabalho com estes temas e de mudança na
estrutura dos currículos educacionais.
53
MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-
GRADUAÇÃO
A integração entre graduação e pós-graduação se efetiva primeiramente pela forma
como os cursos de pós-graduação são propostos, a partir da consolidação do trabalho na
graduação e na pesquisa docente. Vários dos professores que atuam na Pós-Graduação
atuam também na Graduação, o que facilita a interação e a integração entre os dois níveis
de ensino. Os cursos de pós-graduação –Produção e Revisão Textual: assessoria linguística
e comunicação e Ensino-aprendizagem de Língua Inglesa – apresentam-se como um
prolongamento das concepções e dos objetivos da graduação. Os cursos expressam tanto
a preocupação com a formação complementar do docente quanto com a formação de
profissionais aptos a atuar em outras áreas em que o conhecimento linguístico e as
habilidades a ele relacionadas são pressupostos.
Essa integração evidencia-se, ainda, na atuação dos proponentes dos cursos. Os
professores que pensaram e elaboraram os projetos dos Cursos de Pós-Graduação são
também os responsáveis pelo preparo e execução curricular da graduação. A vinculação
entre as instâncias não se dá, entretanto, de forma automática, pois é mediada e alimentada
pelas próprias pesquisas docentes, que tanto resultam do trabalho nesses níveis, quanto
contribuem para o aprimoramento acadêmico. Além disso, vários professores fazem parte
do corpo docente do Mestrado e do Doutorado em Letras, evidenciando a integração da
graduação com a pós-graduação.
3. Pós-Graduação Stricto Sensu nas modalidades de Mestrado e Doutorado
No âmbito da integração entre o Programa de Pós-Graduação e a Graduação em Letras,
destacam-se as seguintes modalidades de atividades:
Atuação dos professores na graduação e no PPGL
Em 2014, dos 16 professores permanentes do programa, 88% atuaram em disciplinas da
graduação. As duas professoras que não tiveram participação docente na graduação não
deixaram, no entanto, de estabelecer contato com os graduandos, através de orientação de IC.
54
Orientação de Iniciação Científica
Todos os professores do PDLet têm vinculados aos seus projetos de pesquisa estudantes de
graduação, que atuam como Bolsistas de Iniciação Científica (BIC FAPERGS, CNPq, PROBIC,
BIC UniRitter).
Participação em Grupos de Pesquisa
Alunos bolsistas de IC e bolsistas voluntários participam das reuniões dos Grupos de Pesquisa,
atividade que contribui para o desenvolvimento de atitudes investigativas indispensáveis à
produção do conhecimento científico.
Orientação Bolsistas PIBID
Planejamento e orientação de bolsistas PIBID, envolvendo atividades e oficinas de ensino,
realizadas em escolas.
Estágio de Docência
Realização de estágio de docência por parte de mestrandos e doutorandos, que ministram
aulas nas disciplinas da graduação em Letras, oferecem cursos de extensão e oficinas.
Eventos acadêmicos
Os eventos promovidos pelo Programa, como minicursos, seminários, palestras, exposição e
oficinas, contam com a participação dos alunos da Graduação e dos cursos de Mestrado e
Doutorado.
Bancas de Qualificação e Defesa de Dissertação eTese
Alunos da graduação participam das bancas de qualificação e Defesa do PPG Letras, podendo
contabilizar como carga horária de Atividades Complementares.
Projetos de extensão
Os projetos de extensão coordenados por professores do stricto-sensu contam com a
participação conjunta de estudantes da graduação, mestrandos e doutorandos.
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Pós-Graduação Lato Sensu nas modalidades de especialização integrada e/ou subsequente à graduação
Atualmente são oferecidos dois cursos de especialização com um ano de aulas (360 h)
e período para elaboração de trabalho de conclusão, sob supervisão de um professor
orientador. Os cursos são: Produção e Revisão Textual: assessoria linguística e comunicação,
e Ensino-aprendizagem de Língua Inglesa.
O curso Produção e Revisão Textual foi idealizado visando buscar alternativas que
possibilitem uma qualificação permanente dos profissionais que têm a linguagem verbal como
instrumento de trabalho. Nesse sentido, o Curso está estruturado em três módulos de cinco
disciplinas cada um. No módulo "Linguagem, cultura e arte" são trabalhadas as
disciplinas Aspectos gramaticais da língua portuguesa, Produção e Revisão do Texto Literário,
Estudo do estilo, Cultura e Sociedade na Era Digital e Formatação de Textos e Normas da
ABNT. No módulo "Assessoria linguística e comunicação" são trabalhadas as
disciplinas Gêneros Discursivos na Produção da Leitura e da Escrita, Produção e Revisão do
Texto Jornalístico, Produção e Revisão do Texto Empresarial, Produção e Revisão do Texto
Jurídico e Político e Estudo do Texto Argumentativo. No módulo "Produção e revisão do texto
acadêmico" são trabalhadas as disciplinas Produção e Revisão do Texto Acadêmico I: artigo e
resenha, Metodologia de ensino e pesquisa acadêmica, Gestão do desempenho profissional,
Produção e Revisão do Texto Acadêmico II: monografia, dissertação e tese e Tópicos de
Tradução. Além dessas disciplinas, os alunos realizam ainda, como trabalho de conclusão de
curso, a produção de um artigo, sob a supervisão de um professor.
O curso de Ensino-aprendizagem de Língua Inglesa propõe o aprofundamento do
conhecimento das estruturas – pragmáticas, semânticas, sintáticas e fonético-fonológicas – da
língua inglesa e a integração desse conhecimento com as questões relativas ao ensino da
língua estrangeira. O curso está estruturado em módulos de duas disciplinas, constituídos, em
sua maior parte, de uma disciplina de língua e outra de ensino, metodologia ou aquisição da
L2. Cada disciplina enfatiza, de um lado, a especificidade linguística do tópico abordado e, de
outro lado, a implementação do tópico em sala de aula. Em suma, a estrutura do curso organiza-
se de forma a fazer frente a dois objetivos principais: 1) aprofundar o domínio linguístico e
metalinguístico dos participantes; 2) instrumentalizar os participantes para a aplicação, em sala
de aula, das principais teorias de aquisição e metodologias de ensino de língua estrangeira.
Com esse respeito, é importante ressaltar que a grade curricular do curso foi revisada com a
fim de estar em sintonia com os Referenciais Curriculares para o Estado do Rio Grande do sul,
que preconizam o uso do termo “Língua Adicional” em detrimento do termo língua estrangeira.O
56
curso está organizado em seis módulos, compostos de duas disciplinas cada, pensadas de
modo integrado, enfatizando aspectos ligados à língua e ao ensino-aprendizagem da língua.
As disciplinas são: Metodologia de Ensino de Língua Adicional, Literatura e Cultura em sala de
aula, Tecnologias no Ensino, Ensino de Língua Inglesa para Crianças, Interação em sala de
aula, Tópicos de Fonética e Fonologia da Língua Inglesa, Introdução à Morfologia e Sintaxe da
Língua Inglesa, Tópicos de Semântica e Pragmática da Língua Inglesa, Leitura e Produção
Textual em Língua Inglesa, Teorias de Aquisição de Língua Adicional, Metodologia de Pesquisa
em Língua Adicional e Tópicos de Linguística Aplicada.
CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
O Curso de Letras do UniRitter entende a disciplina de Estágio Supervisionado
como importante forma de articulação entre a teoria e a prática, constituindo uma etapa
na formação do futuro professor e propiciando a interação entre o Curso e o campo
social no qual se desenvolvem as práticas educativas. Trata-se de um processo que se
caracteriza pela ação reflexiva que se desenvolve em etapas – observação,
problematização, investigação, análise do contexto, intervenção e reflexão embasada
em referencial teórico. Esse processo é expresso em dois relatórios, um para cada
disciplina de Estágio Supervisionado, que são concebidos como trabalho de conclusão
de curso.
As atividades da Estágio Supervisionado têm seu âmbito de atuação ampliado,
de modo a atender às demandas de diferentes espaços educativos, sejam eles de
educação formal ou não-formal. Podem constituir atividades de prática diferentes
projetos e programas:
a) projetos pedagógicos a serem desenvolvidos em escolas públicas
(municipais e estaduais) ou privadas;
8. projetos ligados a programas mantidos pela instituição junto a escolas,
comunidades e instituições culturais;
9. projetos a serem desenvolvidos em centros e associações culturais nos
quais o uso da linguagem seja considerado habilidade fundamental para o exercício
profissional ou para a inclusão no universo letrado;
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10. projetos de inclusão social desenvolvidos por Secretarias de Educação e
Cultura e ONGs que podem ser caracterizados como experiências que propiciem ao
estagiário a possibilidade de articular ensino e pesquisa.
Caracterização dos estágios supervisionados
A prática de ensino sob forma de estágio supervisionado tem sua preparação
iniciada nas disciplinas de práticas, desenvolvidas a partir do quarto semestre, e
efetiva-se nas disciplinas de Estágio Supervisionado I e II, cada uma com 133 horas,
desenvolvidas nos dois últimos semestres do curso.
As duas disciplinas finais, chamadas propriamente de Estágio supervisionado,
orientam-se pelos seguintes objetivos, expressos também no Regulamento
Institucional de Estágios Curriculares Supervisionados.
I – oportunizar vivência profissional em ambiente real ou simulado, através da
transposição e do aprimoramento de conhecimentos teórico-práticos característicos
do exercício profissional afeto ao curso;
II – contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação
entre o currículo acadêmico e o mundo do trabalho;
III – desenvolver habilidades e competências relativas à formação profissional
através da elaboração do projeto de Estágio Curricular Supervisionado e de sua
execução.
Regulamento para os estágios supervisionados
As atividades de estágio no Curso de Letras orientam-se pela Lei 11.788, de
25 de setembro de 2008, que trata dos estágios no território brasileiro, em substituição
aos dispositivos legais emanados a partir da Lei anterior, de número 6.494/77, que foi
revogada, e que dá novos contornos às questões referentes aos estágios obrigatórios
e os não obrigatórios; e pelo Regulamento Institucional de Estágios Curriculares
Supervisionados, aprovado na Câmara de Ensino de Graduação, na 60ª. Sessão;
aprovado no CONSEPE, na sua 1ª. Sessão e posteriormente no CONSUPE, na 111ª.
Sessão.
58
Em consonância com a legislação e o regulamento institucional, as práticas
de ensino sob a forma de estágio supervisionado para Língua Portuguesa e Literatura
obedecerão ainda às seguintes determinações de ordem mais específica:
I - As práticas de ensino sob a forma de estágio supervisionado terão 114
horas, no mínimo, distribuídas em atividades específicas de orientação, discussão,
análise, prática docente, acompanhamento e avaliação.
II - A escolha do local em que será realizada a prática de ensino poderá ser
feita pelos alunos, respeitando a política de integração com a comunidade e
privilegiando o desenvolvimento local. As escolas e espaços alternativos definidos para
a realização de atividades de estágio devem estar localizados preferencialmente nos
bairros próximos a este Centro Universitário, quais sejam, Centro, Cidade Baixa, Bom
Fim, Rio Branco, Menino Deus, Azenha, Partenon, Teresópolis, Cavalhada, Cristal,
Tristeza, Vila Assunção, Ipanema, Vila Nova, Restinga e escolas da Grande Cruzeiro.
III - Para realização do estágio, faz-se necessário que o(a) aluno(a) disponha
de horário não coincidente com o horário de aula.
IV - O(a) estagiário(a) deverá comparecer regularmente ao local do estágio
nos dias e horários combinados, assinando o ponto a ele destinado pelo
estabelecimento, além de preencher a ficha de frequência fornecida pela Faculdade.
V. Compete ao(à) estagiário(a) respeitar e cumprir os regulamentos
institucionais, bem como as instruções que lhe forem transmitidas.
VI. O(a) estagiário(a) deverá obter autorização expressa da escola ou órgão
competente para utilização de informações e documentos de que necessita para
conhecimento da realidade escolar.
VII. O(a) estagiário(a) deverá zelar pela manutenção de uma postura
profissional, mantendo as relações interpessoais num nível de cortesia e ética.
VIII. A avaliação do estagiário será feita conforme as disposições regimentais
e levará em conta os critérios e instrumentos definidos na metodologia constante do
Plano de Estágio Discente.
IX. As práticas de ensino sob a forma de estágio supervisionado não envolvem
nenhum vínculo empregatício, nem direito à remuneração.
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X. O estagiário(a) elaborará, no final de cada um dos estágios, um relatório
individual no qual desenvolverá reflexivamente, com embasamento teórico-prático,
aspectos observados no contexto escolar em relação ao funcionamento da rotina da
escola e da sala de aula e aspectos vivenciados durante os períodos de monitoria e
prática de ensino.
Competências dos envolvidos nos estágios supervisionados
São competências do(a) coordenador(a) de Estágio supervisionado em
português e literatura:
11. Zelo pelo cumprimento do Plano de Estágio Discente no seu
regulamento, metodologia e supervisão.
12. Agilização de um sistema completo de informações sobre os
estágios realizados, envolvendo atividades nas escolas de estágio e na
Faculdade e outras informações que se fizerem necessárias.
13. Desenvolvimento de atividades que envolvam a correção de
desvios e reforço dos aspectos positivos referentes aos estágios.
14. Realização de reuniões periódicas com os(as) professores(as)
responsáveis pelos estágios.
15. Zelo pelo adequado arquivamento e guarda de instrumentos de
registro que deverão permanecer na Faculdade.
16. Assessoramento à coordenação e direção do curso em assuntos
referentes ao estágio.
São competências dos(as) professores(as) responsáveis pela Estágio
supervisionado de Língua Portuguesa e Literatura:
17. Estudo do Plano de Estágio Discente em seu regulamento, metodologia
e supervisão junto aos(às) estagiários(as) e zelo pelo cumprimento do mesmo.
18. Atualização constante e análise dos aspectos legais e da dinâmica
didático-pedagógica que envolve os currículos da Educação Básica.
60
19. Colaboração com os(as) estagiários(as) na escolha da instituição,
conveniada ou não, onde será realizado o estágio, bem como no seu
encaminhamento.
20. Supervisão dos(as) estagiários(as) nas modalidades de funcionamento
previstas na metodologia.
21. Efetivação da avaliação do estagiário em consonância com a
regulamentação do estágio e de acordo com os critérios e instrumentos previstos na
metodologia.
22. Utilização e arquivamento dos instrumentos definidos para registro
das atividades de estágio.
23. Proposição à coordenação de estágio e/ou de curso de sugestões
para melhoria do processo de estágio.
São competências dos estabelecimentos em que se realiza o estágio:
24. Recepção e apresentação dos(as) estagiários(as) à equipe diretiva,
professores e demais serviços da escola.
25. Apresentação dos documentos e informações necessários para
pesquisa sobre a realidade escolar.
26. Viabilização de um período de adaptação, observação e monitoria antes
do início do planejamento de projetos de estágio.
27. Viabilização de condições para a execução do estágio.
São competências dos professores regentes das classes das escolas do
estágio:
28. Apresentação de informações e assistência necessárias ao
desenvolvimento dos trabalhos.
29. Viabilização de diferentes situações para que os(as) alunos(as)
estagiários(as) vivenciem todo o funcionamento da Escola.
30. Acompanhamento do estagiário no planejamento de suas atividades.
61
31. Participação na avaliação dos(as) estagiários(as) e assinatura em sua
ficha de frequência.
São competências dos(as) alunos(as) estagiários(as):
32. Pesquisa e análise da realidade escolar utilizando para isso várias
técnicas de coleta de informações.
33. Elaboração e execução de projetos de intervenção na realidade escolar,
a partir das necessidades constatadas, de acordo com o professor regente da classe.
34. Realização de todos os momentos de trabalho previstos pela disciplina.
35. Documentação do estágio através de relatório escrito conforme o roteiro
proposto pela Faculdade.
36. Avaliação do desenvolvimento do seu projeto de estágio e autoavaliação
do seu desempenho como aluno(a) estagiário(a).
37. Participação dos encontros na Faculdade bem como do Seminário de
fechamento das Estágio supervisionado.
Metodologia para os estágios supervisionados
A realização do estágio segue as seguintes etapas:
38. Elaboração de propostas pedagógicas coerentes com os princípios das
teorias dos conteúdos básicos do Curso de Letras e das teorias que sustentam a
formação profissional, utilizadas no decorrer do curso e de acordo com a proposta
pedagógica da Escola.
39. Planejamento de atividades docentes em instituições da comunidade
durante o período regulamentar de estágio, com base nas necessidades de
desenvolvimento dos alunos e nos demais aspectos da realidade observada. Tais
atividades deverão ser registradas em relatório.
40. Investigação e acompanhamento do processo de construção do
conhecimento dos (as) alunos(as), através de uma intervenção didático-pedagógica
desafiadora e problematizadora no ensino de Línguas e Literaturas.
62
41. Desenvolvimento do trabalho docente, abrangendo as diferentes áreas
do conhecimento, incluindo novas abordagens que possam dar conta da
complexidade das situações educacionais.
42. Desenvolvimento do processo de reflexão-ação, mantendo uma postura
investigativa, em relação à prática didático-pedagógica.
Avaliação do Estágio A avaliação será orientada pelas disposições regimentais e levará em conta os critérios,
expressos nas fichas abaixo:
Ficha de avaliação do aluno estagiário
Preenchida pelo professor da disciplina de Estágio
CRITÉRIOS Grau
máximo AVALIAÇ
ÃO
Frequência e comprometimento demonstrado nas sessões de orientação.
1,0
Participação em atividades relacionadas ao eixo do semestre - exercício profissional
1,0
Do Projeto: apresentação na data pré-estabelecida, organização formal e funcional
1,0
Leituras e discussões em sala de aula de textos básicos sobre o ensino-aprendizagem de língua adicional no Ensino Médio.
1,5
Desempenho do estagiário em termos de expressão linguística (oral e escrita) na sala de aula, de relação professor/aluno, de qualidade do material, e de adequação ao Projeto. Adequação de procedimentos em relação às orientações e às necessidades pedagógicas durante a experiência de estágio
1,5
Elaboração e apresentação, nas datas previstas, do Relatório (língua padrão). Formatação, autoria, adequação linguística, estrutura completa.
2,0
Nível qualitativo das reflexões apresentadas no relatório e fundamentação teórica.
1,0
Seminário: participação e contribuições; resenhas apresentadas.
1,0
Grau Final
b) Ficha de avaliação do(a) aluno(a) estagiário(a) pela escola
63
Ao final do estágio supervisionado do(a) aluno(a)
___________________________________________________________________,
consideramos oportuno realizar uma avaliação das atividades desenvolvidas nessa
Escola. Gostaríamos de contar com seu pronunciamento a respeito da referida
experiência nos seguintes aspectos:
43. INTEGRAÇÃO NA ESCOLA (relações interpessoais, disponibilidade e
colaboração, contribuições teórico-práticas, comprometimento com normas,
pontualidade)
_____________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_
44. PLANEJAMENTO E PRÁTICA DOCENTE(Elaboração de um projeto didático
adequado às necessidades da turma e da escola; intervenção pedagógica
desafiadora e problematizadora; investigação e acompanhamento ao processo de
construção de conhecimento dos alunos; flexibilidade para lidar com imprevistos;
manejo de classe, estabelecimento de vínculo afetivo significativo com os alunos)
_____________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_
3. CONTEÚDO (Adequação à realidade da turma; metodologia; estratégias
utilizadas)
_____________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
64
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4. OUTRAS CONSIDERAÇÕES
______________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Porto Alegre, ______ de ________________________ de __________.
Assinatura do(a) avaliador(a)
Supervisão dos Estágios Supervisionados
A supervisão das práticas de ensino e estágios supervisionados de Língua
Portuguesa e Literaturas ficará a cargo de professores responsáveis, os quais desencadearão
ações de supervisão junto aos(às) alunos(as) estagiários(as) da seguinte forma:
a) Atividades iniciais
I. Reuniões individuais com professores da prática de ensino tendo como objetivo:
45. auxiliar no encaminhamento às escolas de estágio e na elaboração do
planejamento do estágio;
46. analisar as orientações teórico-metodológicas que sustentam a ação do
docente;
47. analisar os documentos que compõem as atividades e registro da prática de
ensino.
65
b) Atividades de Desenvolvimento
1. Encontros semanais em sala de aula com alunos para orientação,
acompanhamento e avaliação do processo de estágio em todas suas modalidades de
funcionamento, oportunizando relato de experiências, sugestões de ações, busca de
alternativas de solução para os problemas que se apresentarem.
2. Seminários, preparação, apresentação e relato de discussão de leituras sobre
temas selecionados em comum acordo e pertinentes à especificidade do estágio.
3. Visitas às escolas de estágio para acompanhamento das atividades dos (as)
estagiário(as) bem como para entrevistar os profissionais que integram a direção e os
serviços.
4. Revisão periódica dos registros escritos de forma a reforçar aspectos positivos
e orientar as etapas seguintes do processo.
c) Atividades de Encerramento
48. Análise conjunta das fichas de avaliação realizada pela escola de estágio e de
autoavaliação do aluno.
49. Avaliação do Relatório.
50. Seminário final de encerramento do Estágio para integração e troca de
experiências.
Observações:
1) os alunos que realizarem práticas pedagógicas (intervenção) em ambientes de
educação não-formal deverão acompanhar a rotina de uma escola regular, percorrendo nela
as seguintes etapas: investigação da realidade escolar, observação (4 horas) e monitoria (+ 2
horas, no mínimo). O registro dessas etapas, acompanhado da reflexão sobre a realidade
observada e proposição de alternativas para o ensino, deverá integrar o relatório de prática de
ensino.
2) apenas uma das práticas, a de ensino fundamental ou a de ensino médio, poderá
ser realizada em ambiente de educação não-formal; a outra tem de ser necessariamente
realizada nas escolas de educação básica das redes públicas, estadual ou municipal, ou da
rede privada;
3) as atividades de estágio supervisionado poderão ser realizadas em duplas, desde
que ambos os alunos participem integralmente de todas as etapas. Na prática efetiva de sala
de aula, deve ocorrer o revezamento das funções de regência de classe e observação. O
66
momento de observação do desempenho do colega deverá ser objeto de uma reflexão que
será registrada no relatório.
As atividades de estágio supervisionado são registradas ao final do semestre em
forma de relatório, dividido em duas partes. A primeira delas deverá conter resenhas e/ou
resumos das leituras obrigatórias da disciplina. Na segunda parte, o aluno deverá registrar
atividades de observação, monitoria e regência de classe e apresentar reflexões sobre cada
uma das etapas. Integra ainda as atividades de estágio supervisionado um seminário de leitura
e prática de ensino realizado na última semana de cada semestre letivo.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de XXX do
UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de flexibilização
curricular e de articulação do Ensino do curso com a Pesquisa e a Extensão. As atividades
complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como
foram regulamentadas na Instituição e pelas modalidades com que podem ser desenvolvidas.
O documento fundamental que regula no UNiRitter a proposição desse componente curricular
do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares de Integralização
Curricular nos Cursos de Graduação elaborado pelas Câmaras de Ensino e de Extensão, em
conjunto. Destaca-se que esse regulamento está em sintonia com a Resolução CES/CNE nº
4/2005, no seu artigo 8º, que conceitua e caracteriza atividades complementares nas DCN do
Curso de Administração.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes
gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento
do espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em
particular dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e
estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se
a importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos
que desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao
final do curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular,
que viabiliza a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa
exigência neste Projeto Pedagógico de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação.
67
O Curso de Letras desenvolve as atividades complementares de integralização
curricular em consonância com as características acima mencionadas. Desta forma, contempla
uma série de atividades que, antes de se constituírem em complementação curricular,
favorecem um patamar superior de performance.
As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da
Instituição, de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e
experimentos acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a
prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de
permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com
o mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também
permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados
por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização
permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a
conteúdos e temas emergentes do cotidiano sócio-cultural, ligados à atualidade renovada e não
contemplados previamente na estrutura curricular do curso.
Todas as atividades implicam participação ativa do aluno, medida através da frequência
e da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada
autonomia intelectual e profissional.
No anexo D, apresentamos a resolução que define a oferta e contabilização de
atividades complementares no Curso de Letras, em conformidade com as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras, definidas no Parecer CNE/CES nº 492/2001:
Domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas
manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;
Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional,
social, histórico, cultural, político e ideológico;
Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e
literárias, que fundamentam sua formação profissional;
Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho;
Percepção de diferentes contextos interculturais;
Utilização dos recursos da informática;
Domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e
aprendizagem no ensino fundamental e médio;
68
Domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
As atividades complementares de integralização curricular, presentes nas estruturas
curriculares dos Cursos de Graduação do UniRitter e também no Curso de Letras, são ações
pedagógicas que objetivam o aprofundamento das temáticas estudadas e o enriquecimento
das vivências acadêmicas. Essas atividades têm como objetivo atender às demandas dos
estudantes e desenvolver suas potencialidades individuais, com especial atenção ao
conhecimento científico.
As atividades complementares do UniRitter orientam-se pelas Diretrizes para as
Atividades Complementares de Integralização Curricular no Uniritter, instrumento institucional
que caracteriza e define modalidades, estabelece critérios, rotinas de matrícula e de registro
acadêmico, bem como os fluxos operacionais decorrentes. Encontram-se regulamentadas no
Regimento das Atividades Complementares de Integralização Curricular no
UniRitter,consideradas a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos diferentes cursos de graduação e as próprias diretrizes
institucionais, tendo os seguintes princípios orientadores:
- diversificação das opções oferecidas aos acadêmicos, a fim de que possam atender
às necessidades da educação profissional;
- flexibilização curricular em termos de conteúdo, metodologia, dinâmica e processo, em
diferentes modalidades de atividades;
-inserção das atividades complementares juntamente com outras atividades
acadêmicas na estrutura curricular dos diferentes cursos;
- integração dos cursos de graduação da instituição, de maneira a permitir que os
estudantes possam participar das diversas ofertas do UniRitter;
- aproveitamento de atividades desenvolvidas em outras instituições de ensino superior,
desde que autorizadas previamente pela Coordenação do Curso por serem pertinentes e
coerentes com as atividades de graduação, a fim de superar a formação endógena;
- possibilidade do desenvolvimento da autonomia do acadêmico na busca de sua
formação na graduação;
69
- incentivo à formação continuada dos futuros profissionais.
No Centro Universitário Ritter dos Reis são aceitas como atividades complementares
as seguintes modalidades:
– disciplinas regulares da Instituição e de outras Instituições de Ensino Superior;
- monitorias de ensino;
- monitorias de extensão;
– cursos complementares;
- cursos de extensão;
- cursos de línguas e linguagens;
- iniciação científica;
- seminários bibliográficos;
- eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos;
- participação em apresentação de trabalhos de conclusão de Curso de Graduação e de
monografias de cursos de graduação e de Pós-Graduação;
- prática complementar;
- intercâmbios educacionais;
- produção bibliográfica, técnica e/ou artístico-cultural;
- participação em concursos;
- viagens orientadas de estudos;
- visitas orientadas;
- participação em órgãos colegiados.
Disciplinas regulares da instituição e de outras instituições de ensino superior cursadas
pelo aluno são consideradas atividade complementar, assim como disciplinas opcionais do
próprio Curso (cursadas além do mínimo obrigatório exigido na estrutura curricular). As
disciplinas do mesmo curso de graduação em outra Instituição, em caso de transferência,
também podem ser aproveitadas nessa modalidade, desde que observados os requisitos
específicos de cada curso e atendidos os critérios definidos previamente.
70
As monitorias de ensino são atividades vinculadas ao ensino de graduação realizadas
por alunos junto a disciplinas, departamentos, eixos temáticos, núcleos, laboratórios e acervos,
comissões, etc. e podem implicar o desenvolvimento das seguintes atividades:
- levantamento e montagem de materiais para aula;
– apoio das atividades do professor em sala de aula;
- catalogação e registro de atividades curriculares;
– atividades de apoio pedagógico aos alunos da graduação do UniRitter;
– outras atividades compatíveis com suas funções.
As monitorias de extensão são atividades realizadas por alunos do UniRitter vinculadas
aos programas e projetos de extensão, incluindo-se nesta modalidade as atividades vinculadas
aos projetos de extensão Liberdade pela escrita, Sexta-feira do professor e Baú de Memórias,
aos Projetos do Comitê ProLer UniRitter Porto Alegre, e ao programa de aprendizagem de
inglês Laureate English Program, entre outros.
Os cursos complementares têm por objetivo aumentar a compreensão e
habilidade em disciplinas específicas e são dirigidos ao estudante de graduação regularmente
matriculado nos cursos do UniRitter.
Os cursos de extensão e as oficinas objetivam aumentar a compreensão e a habilidade
do estudante em temas específicos.
Os cursos de línguas e linguagens, atividades próprias ao curso de Letras, e disciplinas
de outros cursos desta instituição são consideradas como atividades complementares, assim
como os cursos de língua estrangeira no próprio UniRitter ou em instituições de ensino ou
entidades conveniadas, desde que cursados durante a graduação.
As atividades de iniciação científica estão sujeitas a regulamento próprio. Os seminários
bibliográficos consistem na leitura de obras da área do curso de graduação ou correlata, sob a
orientação de um professor.Os textos para a leitura são sugeridos pelos professores e
indicados na inscrição da atividade. Ao final do semestre, o professor orientador avalia o grupo
de alunos inscritos na atividade, que devem obter aproveitamento satisfatório. A carga horária
dos seminários bibliográficos parte de 19 (dezoito) horas e pode ser multiplicada, de acordo
com a complexidade e extensão da obra lida.
São considerados eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos as seguintes
modalidades:
71
– seminários, simpósios, congressos, encontros, colóquios, painéis, palestras,
conferências, jornadas, oficinas, mostras e feiras, exposições, minicursos, salões.
A participação dos alunos nessas atividades pode realizar-se em três categorias:
– ouvinte ou participante;
– ministrante ou apresentador;
– organizador ou colaborador.
A participação na apresentação de trabalhos de conclusão de curso de graduação e de
monografias de pós-graduação lato ou stricto sensu consiste em assistir a apresentação e a
defesa desses trabalhos, dentro de temáticas afins ao curso de graduação do aluno e
posteriormente elaborar relatório a partir da sessão assistida. São considerados nessa
modalidade as seguintes apresentações:
- trabalhos de conclusão de curso de graduação;
- monografias de especialização lato sensu;
- qualificação de projetos de stricto sensu;
- defesa de dissertações de mestrado;
- defesa de teses de doutorado.
A prática complementar consiste em estágio realizado em ambientes e instituições que
disponibilizem a oportunidade de experiência profissional. A Lei 11.788, de 25 de setembro de
2008, trata dos estágios no território brasileiro, em substituição aos dispositivos legais
emanados a partir da Lei anterior, de número 6.494/77, que foi revogada, e passa a dar novos
contornos às questões referentes aos estágios obrigatórios e os não obrigatórios. Em relação
aos estágios não obrigatórios, como prática complementar, o Curso de Letras do Centro
Universitário Ritter dos Reis – UniRitter vem atendendo aos dispositivos legais, contemplando
tudo o que está previsto no novo ordenamento jurídico que trata da matéria, e cumprindo os
seguintes encaminhamentos:
(a) Indicação de professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário através da
Coordenação do Curso de Letras;
72
(b) Elaboração de relatório de atividades previsto no dispositivo legal usando documento
próprio onde são verificadas as atividades desenvolvidas no estágio e sua sintonia com a
estrutura curricular do Curso de Letras.
Os intercâmbios educacionais são atividades bilaterais que compreendem convênios,
algumas modalidades de estágios e demais atividades que envolvam relação de parceria entre
o UniRitter e outras instituições. Os programas de intercâmbios educacionais, para serem
considerados atividades complementares, devem adequar-se a convênio existente e a projeto
do curso de graduação para o intercâmbio educacional.
As produções do aluno de cunho bibliográfico, técnico e artístico-cultural, também são
consideradas atividades complementares. As de produção discente de cunho bibliográfico
podem constituir-se em publicação de textos em Cadernos de Pesquisa Discente, anais,
boletins, jornais e outros meios de expressão e divulgação. A produção discente de cunho
técnico ou artístico-cultural pode constituir-se na participação em exposições, programação de
eventos, confecção de maquetes, criação ou apresentação literária, musical, teatral e outras.
A participação discente em concursos na área afim é reconhecida como atividade
complementar. Esses concursos podem ser de âmbito interno, local, regional, nacional e
internacional.
As viagens orientadas de estudos constituem-se em oportunidades de aprimoramento
e atualização através de visitas a países, regiões ou cidades que estejam desenvolvendo
soluções novas ou relevantes para a formação do acadêmico.
As visitas orientadas referem-se à visitação de obras fundamentais, cidades, conjuntos
históricos, regiões, empresas e instituições públicas e privadas que desenvolvem atividades
profissionais relevantes para a formação do acadêmico. São consideradas como atividades
complementares, não podendo integrar as atividades obrigatórias de nenhuma disciplina nem
fazer parte das atividades de prática profissional.
A participação em órgãos colegiados compreende a participação sistemática de alunos
como representantes do corpo discente em reuniões de órgãos colegiados existentes no
UniRitter, tais como, CONSUPE, CONSUN, Congregação, Conselhos de Representantes de
Turma, Conselho de Biblioteca, Departamentos ou Eixos Temáticos, Comissão de Avaliação.
Os acadêmicos devem cumprir suas horas-atividade respeitando um limite máximo de
50% (cinquenta por cento) para cada uma das modalidades. A carga horária cursada além do
mínimo exigido para atividades complementares é certificada no histórico escolar do aluno.
73
As atividades complementares do Curso de Letras, num total de 228 aula, integralizam
a estrutura curricular e são definidas por esse Projeto Pedagógico do Curso de Letras, que
admite todas as modalidades elencadas.
Destacam-se, no Curso de Letras, como atividades complementares, palestras,
seminários e oficinas na área da Linguística e da Literatura. Salienta-se a Semana de Pesquisa
e Extensão, em sua décima edição em 2014, e o Seminário Internacional Linguagem, Interação
e Aprendizagem, evento bianual, ambos já consagrados do curso de Letras e que oportunizam
o contato com palestrantes de renome internacional, além do trabalho realizado em pesquisa e
extensão em nossa graduação e pós-graduação e experiências no meio acadêmico.
O Regulamento das Atividades Complementares da Instituição foi adaptado à vocação
do curso dando origem ao Regulamento das Atividades Complementares (Anexo D), que
confere a necessária clareza ao tratamento dessa questão.
A cada semestre são ofertadas ainda atividades extensivas (ao longo do semestre) e
intensivas (Escola de Verão e Escola de Inverno), cujo calendário é difundido aos seus usuários
através de divulgação em meio eletrônico.
74
REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
O PPC do Curso de Letras – Português toma por base as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a definição de seu programa, perfil de egresso e formas de efetivação
de suas ações. De acordo com o Parecer CNE/CES nº 492/2001, o Curso de Letras
deve formar profissionais que tenham:
Domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas
manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos.
Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico,
educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico.
Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas
e literárias, que fundamentam sua formação profissional;
Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de
trabalho;
Percepção de diferentes contextos interculturais;
Utilização dos recursos da informática;
Domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e
aprendizagem no ensino fundamental e médio;
Domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
As disciplinas do Curso de Letras proporcionam o desenvolvimento do
domínio da língua portuguesa e das literaturas, neste caso especificamente aquelas de
língua portuguesa, não só através de reflexão teórica sobre a própria língua, como nas
disciplinas de Morfologia e Sintaxe, como também em várias atividades práticas e de
estágio, como nas disciplinas de Linguística e Ensino e Literatura e Ensino. As
disciplinas de Teoria da Narrativa, Literatura e Mídias e Tecnologias da Informação e
da Comunicação na Educação, por sua vez, buscam desenvolver a visão crítica e a
reflexão sobre as questões culturais, sociais, tecnológicas e especificamente
educacionais, elaborando conceitos para a aplicação nas disciplinas práticas e nos
Estágios Supervisionados. Os recursos de informática são utilizados na própria
ministração das disciplinas, como parte de seu programa quando semipresenciais e
75
como apoio e em atividades programadas nas outras disciplinas. Seu domínio é
desenvolvido também junto aos métodos e técnicas pedagógicas nas disciplinas
práticas e de estágio. O desenvolvimento das atividades de graduação em ambiente
em que se associam a extensão e a pesquisa proporciona a integração de
competências e habilidades previstas nas Diretrizes Curriculares em consonância com
a missão da IES, de formar cidadãos éticos e profissionais qualificados.
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
O presente PPC do Curso deLetras leva em conta as Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstaspela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela
Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata daEducação das Relações
Etnicorraciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos
afrodescendentes. Estas ações estão previstas nas disciplinas e atividades curriculares
do curso,de modo especial em:
Disciplinas de língua e literatura, onde aparece como tema de unidades
Desenvolvimento Humano e Social
Antropologia e Cultura Brasileira
Estudos Culturais, Identidades e Representações
Nas disciplinas de Estágio Supervisionado, os textos que normatizam e
orientam o ensino de língua e literatura são lidos, discutidos e analisados, destacando
a importância dos tópicos etnicorraciais na educação. Nas disciplinas de Literaturas de
Língua Inglesa são lidos, analisados e contextualizados textos narrativos e poemas
produzidos nos diferentes países de língua inglesa e contextualizados em relação às
questões etnicorraciais também em nosso país. Em Literatura e Internacionalização
são lidos também autores de Portugal, mas de modo especial autores de países
considerados hoje ex-colônias. Nas disciplinas de Escrita Criativa e Produção e
Revisão de Textos em Língua Portuguesa I e II, ao tratar da ortografia, o Acordo
Ortográfico enseja o estudo da Língua Portuguesa no mundo. Nessa direção,
76
indispensável se torna falar da origem e da história da língua portuguesa. A
interdisciplinaridade, prevista pelas Leis 10.639 e 11.645, fica garantida pela
indissociabilidade dos estudos socioeconômicos e culturais pós-colonialistas. Justifica-
se, portanto, o conhecimento sobre a educação, a economia, as artes plásticas, a
música e a moda que provém do texto literário em suas representações, metáforas e
símbolos. Diante dessas representações, existem propostas de atividades práticas que
prevêm a confecção de produtos (filmes, quadrinhos, máscaras).
LIBRAS
A estrutura curricular contempla a disciplina de LIBRAS – Língua Brasileira
de Sinais como componente curricular obrigatório para o aluno. Na nova estrutura
curricular, a disciplina tem quatro (4) créditos, o equivalente a setenta seis (76) horas-
aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.
POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Curso de Letras aborda as questões relacionadas às Políticas de Educação
Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e o Decreto Nº 4.281 de
25 de junho de 2002, na integração das questões de educação ambiental às disciplinas
do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Isso ocorre com atividades de
leituras previamente selecionadas, para apresentações e debates em aulas presencias
e em EaD, e com atividades práticas, elaboradas para aplicação em escolas e
ambientes de aprendizagem, nas seguintes disciplinas:
Todas as disciplinas de Literatura;
Linguística e Ensino;
Estágio Supervisionado I e II;
Morfologia, Sintaxe I e Sintaxe II.
77
Dessa forma, o Curso de Letras enfoca temas importantes e necessários para
o século XXI, além de visar o atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs,
e preparar seus egressos para trabalhar com estes temas em sua future prática
didática.
EDUCAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL O Curso de Letras aborda as questões relacionadas ao Desenvolvimento
Nacional Sustentável, conforme o disposto no Decreto N° 7.746, de 05/06/2012 e na
Instrução Normativa N° 10, de 12/11/2012, na integração das questões de Educação
em Desenvolvimento Nacional Sustentável às disciplinas do curso de modo transversal,
contínuo e permanente, bem como na sua inclusão como conteúdo de disciplinas
práticas e de estágio. Isso ocorre com atividades de leituras previamente selecionadas,
para apresentações e debates em aulas presencias e em EaD, e com atividades
práticas, elaboradas para aplicação em escolas e ambientes de aprendizagem, nas
seguintes disciplinas:
Todas disciplinas de Literatura;
Educação de Jovens e Adultos;
Estágio Supervisionado I e II;
Morfologia, Sintaxe I e Sintaxe II.
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS A Educação em Direitos Humanos, exigida em todos os níveis educacionais a
partir da Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012, define, em seu Art. 7º, que a
abordagem seja transversal e interdisciplinar, disciplinar, ou mista, combinando ambas.
No Curso de Letras, as ementas, programas e trabalhos das disciplinas de Estudos de
Literatura e Língua e as atividades práticas e teóricas de preparação dos licenciados
para atuarem como futuros professores incluem de forma transversal e interdisciplinar
a Educação em Direitos Humanos, o que caracteriza a primeira abordagem. Além disso,
entre as disciplinas opcionais oferecidas aos alunos do Curso, estão Direito da Criança
e do Adolescente (DIR0953) e Direitos Humanos (DIR1020), componentes do currículo
do Curso de Direito em nossa instituição.
78
CORPO DOCENTE
PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO O corpo docente do Curso é formado por professores com sólida formação
acadêmica, Mestrado e/ou Doutorado na área de Literatura ou Linguística, e
experiência profissional, tanto no ensino de graduação e pós-graduação, quanto na
gestão acadêmica, como participação em comissões, tais como a Câmara de Ensino,
a Comissão Permanente de Avaliação Institucional eos Núcleos de Extensão, entre
outras.
Como muitos dos docentes do curso de Letras estão ligados ao Mestrado em
Letras e ao Doutorado em Letras, o curso conta com um grande número de doutores,
e quase todos os professores possuem pelo menos Mestrado. Além disso, o corpo
permanente do mestrado e do doutorado, todos doutores, ministra disciplinas na
graduação. A maioria desses professores atua na instituição em tempo integral e com
participação na sua gestão, como nas Coordenações de cursos de pós-graduação lato
e stricto sensu.
Em termos de titulação e quantidade de docentes, o Curso de Letras possui
doze (12) professores, dos quais: cinco (5) são Mestres e sete (7) são Doutores. Em
processo de qualificação, há um (1) docente com Mestrado em andamento e três (3)
com Doutorado em andamento. Oito (oito) docentes trabalham em regime de tempo
parcial ou integral.
COORDENAÇÃO DO CURSO
As coordenações de curso têm suas funções na IES muito bem definidas e
regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização,
coordenação, controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua
atuação é regulamentada pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A
atualização desses dois documentos – Estatuto e Regimento Geral – proposta como
parte do processo de recredenciamento do Centro Universitário, renovam as
atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela
educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto
5.733/2006 (Educação Superior).
79
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução
permitida. Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento
Geral vigente e no proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a
elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, viabilizar a avaliação institucional,
supervisionar o cumprimento do regime didático para ele previsto e a ação docente,
discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num clima de trabalho
alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos discentes recebe um
olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção
aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política
Institucional de Ensino.
O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem
sua participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos
relacionados aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos
Superiores – CONSEPE e CONSUPE.
Todas as decisões são discutidas em suas instâncias, de forma que emergem
sempre do coletivo. Dessa forma, o coletivo está sempre representado pelos
integrantes que escolhe para representá-lo atuando nas diversas subcomissões de
cada curso (de pesquisa, de pós-graduação, de ensino, de extensão e de avaliação
institucional).
No Curso de Letras, a Coordenadora, além da sua atuação definida
institucionalmente, faz parte do Núcleo Docente Estruturante, instância que, a partir
de discussões das condições do curso, análises dos eventos relevantes e resultados
dos processos de avaliação, define prioridades e estratégias para o Curso.
80
COLEGIADO DO CURSO O Colegiado do Curso organiza-se de acordo com o Estatuto do UniRitter. As
reuniões do Colegiado oportunizam a discussão da proposta pedagógica do curso e
dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a ativa colaboração dos
professores na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das disciplinas, bem
como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar a
indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a
integração entre teoria e prática.
Os órgão colegiados do Curso de Letras são:
Colegiado de Curso: é um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-
pedagógica, disciplinar e administrativa. O Colegiado de Curso é constituído, de
acordo com o artigo 33 do Estatuto pelos seguintes membros: o Reitor; Coordenador
de Curso, Coordenadores Setoriais, Coordenadores de Eixos Temáticos/Áreas de
Estudos ou Ciclos e por outros três professores indicados pelo CONSUPE quando a
Coordenação do Curso não estiver estruturada na forma descrita no inciso III, do
referido artigo da normativa institucional.
Congregação: conforme artigo 37 do Estatutoé o órgão colegiado da
Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso e é
composta pelo Reitor, que a preside, pelo Vice-Reitor, pelo Pró–Reitor de Graduação,
Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão, pelo Coordenador(es) de Curso, pelo corpo
docente, por um representante dos alunos, indicado pelo Diretório Acadêmico e pelo
representante da Mantenedora.
Os docentes do Curso de Letras participam dos seguintes colegiados:
Câmara de Ensino (CamEn): vinculada à ProGrad, tem a seu encargo a
definição e operacionalização da Política Institucional de Ensino de Graduação e de
Pós-Graduação lato sensu, através dos Programas Institucionais de Apoio à Formação
e Qualificação Pedagógica Docente, de Apoio aos Discentes e de Educação a Distância
(EaD). A CamEn é coordenada pela Pró-Reitora de Graduação e integrada pelos
coordenadores setoriais de ensino de graduação e de ensino de pós-graduação lato
sensu de cada curso de graduação do UniRitter, pela coordenadora da Comissão
Própria de Avaliação (CPA) e pelos coordenadores de programas institucionais. Todos
81
os coordenadores de curso de graduação do UniRitter são convidados a participar das
sessões da CamEn.
Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): vinculada à ProPEx, a
CamPesP tem a seu encargo a definição e operacionalização das Políticas
Institucionais de Pesquisa, de Iniciação Científica e de Pós-Graduação stricto sensu e
os Programas Institucionais de Pesquisa Docente e de Iniciação Científica. É
coordenada pela Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão e integrada pelo coordenador
setorial de pesquisa de cada curso de graduação do UniRitter, coordenadores dos
programas de mestrado e doutorado e coordenadores de programas institucionais.
Câmara de Extensão (CamEx): também vinculada à ProPEx, a CamEx tem a
seu encargo a definição e operacionalização da Política Institucional de Extensão
Universitária, operacionalizada através dos Programas Institucionais de Educação
Continuada, de Relações Comunitárias e de Parcerias Institucionais. Coordenada pela
Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão, é integrada pelo coordenador setorial de extensão
e atividades complementares de cada curso de graduação do UniRitter e pelos
coordenadores de programas institucionais.
Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE, órgão da
administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o ensino,
a pesquisa e a extensão, é integrado pelos seguintes membros: Reitor; Vice-Reitor;
Pró-Reitores; Direção Administrativa; Coordenadores de Unidade e de Curso; dois
representantes da Câmara de Ensino, eleitos por seus pares; dois representantes da
Câmara de Pesquisa e Pós-graduação, eleitos por seus pares; dois representantes da
Câmara de Extensão, eleitos por seus pares; um representante do Corpo Discente,
indicado pelo DCE.
Conselho Superior (CONSUPE): órgão colegiado de deliberação superior, de
natureza consultiva, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, é instância
máxima de deliberação e final de recurso. De representação ampla, é integrado pelo
Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores, Direção Administrativa, Coordenadores de Unidade
e de Curso, um representante do Corpo Docente de cada curso eleito por seus pares,
dois representantes do corpo técnico-administrativo, dois representantes discentes
indicado pelo Diretório Central de Estudantes (DCE), um representante discente
indicado pelo Diretório Acadêmico de cada Faculdade, alternadamente, o Coordenador
82
da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e um representante da Mantenedora. Reúne-
se pelo menos duas vezes por semestre.
NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida
de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não
apenas a Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de
tempo integral, mas envolve o Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia
de coordenação ampliada, em que o NDE é mais uma instância.
O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE), segundo o Instrumento de
Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto
de professores, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e
parcial, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do
Projeto Pedagógico do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre que necessário para
articular os assuntos relativos à gestão do curso e operacionalização deste PPC.
O NDE do Curso deLetrasé composto pela Coordenação de Curso e por
docentes selecionados pela sua experiência e comprovado conhecimento,
envolvimento com este PPC, e funções que exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se,
mais diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso.
A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são
condições para integrar o mesmo:
a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou
doutorado);
b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);
c) Experiência profissional fora do magistério, na área do Curso;
d) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;
e) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no
Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
83
O Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso de Letrasé composto pelas
seguintes professoras:
1.Coordenadora: Profa. Me. Anelise Teixeira Burmeister – graduada em Letras
e Mestre em Letras;
2.Profa. Dr. Neiva Tebaldi Gomes - graduada em Letras, Mestre em Linguística
e Letras, e Doutora em Letras;
3.Profa. Dr. Leny da Silva Gomes - graduada em Letras, Mestre e Doutora em
Letras;
4. Profa. Dr. Regina Silveira da Costa - graduada em Letras, Mestre e Doutora
em Letras;
5 Profa. Dr. Rejane Pivetta de Oliveira - graduada em Letras, Mestre e Doutora
em Linguística e Letras;
6 Profa. Dr. Dinora Moraes de Fraga - graduada em Letras, Mestre em Letras,
e Doutora em Linguística.
Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o NDE do Curso de
Letras possui seis (6) professores, dos quais cinco (5) são Doutores.
NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES
A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de
desenvolvimento. A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação
Institucional que assegura a presença de atores fundamentais no processo de
qualificação da pedagogia universitária no UniRitter. Esses atores são docentes do
curso que exercem funções de gestão acadêmica nos mesmos e que se envolvem
diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos relatórios de avaliação
institucional dos cursos.
Além dessa forma de desenvolvimento da política de qualificação docente,
aponta-se como muito importante a ação decorrente do Programa Institucional de
Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de
Graduação. Esse programa é desenvolvido através de três (3) formas especiais de
apoio aos professores, quais sejam:
84
Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu;
Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia
universitária;
Apoio à participação em eventos técnico-científicos para a atualização na
docência ou na área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu, primeira forma
de capacitação do programa, é encontrado no artigo 12 do plano de carreira, sob a
forma de rubrica orçamentária para apoio à qualificação (CA). Para fazer jus à
concessão de horas semanais pela rubrica CA, no seu regime de trabalho, o professor
deve encaminhar à ProGrad, via coordenação de curso, sua solicitação dentro dos
padrões estabelecidos, acompanhada da comprovação da matrícula do docente no
programa stricto sensu.
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido
programa é realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas
extensivamente durante os semestres letivos, como através de um seminário de
caráter intensivo realizado nos períodos de recesso (julho e janeiro). O Seminário de
Pedagogia Universitária constitui-se na mais recente ação de qualificação docente
tendo sido realizado janeiro e julho de 2009, contemplando uma parte geral e uma
específica. A parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma
parte específica, a cargo das Faculdades, de acordo com os resultados dos relatórios
de avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos,
demanda o preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do
professor. Esse formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua
participação, previsão de substituição para aulas que deveria desenvolver no período
do evento, além dos custos solicitados. Após deferimento pela coordenação do curso,
o docente a encaminha à ProGrad, que toma as providências necessárias junto à
Direção Administrativa do Centro Universitário.
A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da
Biblioteca (livros, periódicos, filmes, etc.) mantém os docentes em constante contato
com as novas produções intelectuais.
85
Além do estímulo à produção científica, o trabalho docente é divulgado através
da publicação de artigos, ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos
tecnológicos e outros após a seleçãopor comissões editoriais dos periódicos da
Instituição ou para a produção de livros individuais.
NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES
O apoio aos alunos do Curso deLetrasé dado através do Núcleo de Apoio aos
Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos, entre os quais se destaca:
Postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em
todas as dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais justa.
Para tanto, pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque
o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano social.
O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter
destinado à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos
encontram permanentemente disponíveis aos discentes as seguintes atividades de
apoio:
(a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou
transferência, na Instituição através do Programa Temático Abraço;
(b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento
(oficinas pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;
(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de
aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate,
encaminhamento para clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de
Acompanhamento Psicológico e Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);
(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional
(visitas, palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do
UniRitter e para a comunidade escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região
Metropolitana – Programa Temático de Orientação Profissional;
86
(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos,
encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à
Participação Discente em Eventos;
(f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de
necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos)-
Programa Temático Pró-Inclusão;
(g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do
seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa,
Revisão de Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) -
Programa Pró-Egresso;
(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de
trabalho (Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum
Vitae, de Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades
de colação de grau) dos formandos em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;
(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação
profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política
de Ensino de Pós-graduação praticada na Instituição.
(j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de
estudo parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme
disposições do Regimento Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de
formação dos cursos de graduação, na própria Instituição ou externos, via posto do
CIEE, e de encaminhamento para financiamento estudantil pelo Fundo de
Financiamento ao Estudante Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira
(PROAF);
As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do
UniRitter, em seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se
normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em seus artigos 130 a 137.
87
AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO
Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que
este PPC atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante
do PDI, do UniRitter, que se adéqua por inteiro, tanto às determinações da Lei nº
10.841/2004 que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES), como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que regulamentou a referida Lei.
O Curso de Letras, assim como os demais cursos de graduação do UniRitter,
segundo o Regimento Geral, possuem uma Comissão de Avaliação de Curso,
composta por:
(a) um representante dos docentes do curso (que faz o papel de Coordenador
Setorial de Avaliação do Curso);
(b) por um aluno representante do corpo discente do Curso.
Os dois elementos da Comissão de Avaliação do Curso integram a Comissão
Própria de Avaliação (CPA) do UniRitter – o docente e o discente que representam
seus pares. A CPA é o órgão que a Instituição dispõe para a execução do Plano de
Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES).
A CPA, na sua composição, conta com um docente e um aluno de cada curso
de graduação (integrantes da Comissão de Avaliação do Curso), ao todo oito docentes
e oito discentes, além de dois representantes da sociedade civil e dois representantes
do corpo técnico administrativo. Essa composição da CPA atende rigorosamente às
disposições da Portaria/MEC nº 2.051/2004, que, em seu artigo 7º, parágrafo 2º, inciso
I, determina a necessária participação de todos os segmentos da comunidade
acadêmica (docente, discente, funcionário técnico-administrativo e de representantes
da sociedade civil organizada, ficando vedada a existência de maioria absoluta por
parte de qualquer um dos segmentos apresentados. Como a maioria absoluta consiste
em 50% mais um, nenhum dos segmentos afronta o princípio estipulado
88
O processo acadêmico do Curso de Letrasse desenvolve em torno das
previsões deste Projeto Pedagógico de Curso (PPC) que é avaliado a cada semestre,
numa avaliação que envolve os alunos e professores do Curso.
Essa avaliação da ação educativa do Curso que tem por pano de fundo esse
PPC compreende:
(a) as disciplinas;
(b) o desempenho docente;
(c) a turma de alunos;
(d) a autoavaliação dos alunos;
(e) o trabalho de conclusão de curso;
(f) as atividades complementares.
A Comissão de Avaliação Institucional do Curso (integrante, como vimos, da
CPA) coordena o processo avaliativo sobre o seu PPC e desempenha um papel
importante na sensibilização e mobilização dos docentes e alunado para a participação
nas atividades de avaliação, bem como no desenvolvimento dessas atividades, na
organização dos dados coletados, divulgação dos resultados e análise contextualizada
dos mesmos, junto aos sujeitos envolvidos.
As ações avaliativas geram vários tipos de relatórios de avaliação institucional,
do Curso, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise dos resultados
constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através de
seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os resultados
são consolidados em relatórios específicos do curso e divulgados de forma eletrônica
e em encontros presenciais de cada professor com seus alunos.
Estimula-se uma análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica
em torno do PPC. Podemos exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do
curso. Inicialmente a análise dos resultados dessa avaliação é feita sob a forma de
reflexão individual - pelo próprio ator envolvido, de posse somente de seus próprios
resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em diferentes grupos:
(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;
89
(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o
coordenador setorial de ensino de graduação que os congrega;
(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso,
analisando os resultados gerais do curso com a coordenação de curso;
(d) os colegiados do curso (CONSUN e CONGREGAÇÃO)
(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados
gerais e combinam uma forma de atingir aos demais alunos;
(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção
Administrativa e as Pró-Reitorias;
(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação,
junto às Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;
(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o
desencadeamento de necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;
(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades
desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;
(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do
desempenho docente em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação,
o cronograma de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico
Institucional.
A avaliação do curso envolve, inicialmente, a auto avaliação, coordenada no
UniRitter pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), à qual pertence a Comissão de
Avaliação do Curso, prevista regimentalmente e composta pelo coordenador do curso,
por um docente e um discente, representantes do curso. Além da autoavaliação, deve
haver a previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e
realizada pelo INEP/MEC.
Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos
os âmbitos de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente
analisados pelos sujeitos envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela
90
coordenação ampliada (coordenação de curso, coordenações setoriais, de formas de
organização curricular), no sentido de corrigir os desvios, sanar as dificuldades e
aproveitar as potencialidades vislumbradas.
O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é
fundamental o compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva.
Sem saneamento de lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo
aplica-se às dificuldades com interpretação de textos, com produção textual e com
outras que são basilares para todas as disciplinas da graduação.
O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação
do processo acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de
desempenho docente. Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o
aperfeiçoamento. Vale lembrar que, também para isso, a Instituição mantém o
Programa Institucional de Apoio à Formação e à Qualificação Pedagógica Docente que
utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os docentes em termos de
pedagogia universitária.
COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO
O processo de comunicação é vital no Curso de Letras e diz respeito ao diálogo com
seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se insere
o campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com sua
própria comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).
A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização
curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e secundária a problemática
por semestres. Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do
trabalho regular fica favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos
processos avaliativos, das ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.
A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter
também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa da Faculdade de
Administração.
Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de
qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num
espaço de compartilhamento para as mais diversas finalidades.
91
A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece, num primeiro
momento, via reuniões de congregação e conselhos de unidade (CONSUN) e, por outro lado,
os representantes do curso nas Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as
informações, deliberações e discussões aos demais professores do curso.
As turmas de cada semestre terão seu representante, eleito por seus pares e,
sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para tratar,
por exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de Extensão,
entre outros. Além disto, existirá o Fórum de Representação Estudantil (FORES),
regimentalmente previsto nos artigos 114 e 115, para discutir as mais variadas questões e que
aproximará substancialmente os alunos da Faculdade de Administração.
A comunicação externa se dará pela presença constante de representantes do Curso
nas Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja
programação é viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na
comunidade onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.
A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também
poderá ser uma prática constante.
92
RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO
O Curso de Letras responde à política de extensão e responsabilidade social,
inerente à vida acadêmica, com qualidade e ética, seguindo a linha de atuação definida
para as instituições de ensino superior. As ações relativas à responsabilidade social
do curso são contempladas tanto por disciplinas, especialmente as de caráter mais
prático, quanto pelas atividades de extensão ligadas aos Programas Institucionais de
Relações Comunitárias da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão. A conscientização
da responsabilidade social visa prioritariamente contribuir para o aperfeiçoamento da
formação de acadêmicos à medida que propicia a realização de atividades que
envolvem observação e intervenção em determinadas realidades sociais. Os projetos
voltados para a intervenção social decorrem dos saberes produzidos no interior do
curso e das demandas do público-alvo e se constituem em processos de inclusão
social pelo letramento crítico.
Internamente, a responsabilidade social é orientada pela busca do princípio
da indissociabilidade entre ensino e extensão, que se consolida nas disciplinas
práticas, tais como, Linguística e Ensino e Literatura e Ensino. São disciplinas que,
por meio da análise crítica da realidade, buscam conscientizar o sujeito de sua
responsabilidade em relação ao meio social e orientá-lo para a realização de práticas
de intervenção.
Além dessas, cita-se LIBRAS, disciplina de caráter essencialmente inclusivo.
Oferecida inicialmente como atividade complementar; tornou-se, posteriormente,
opcional; e, no currículo novo, disciplina obrigatória. Além disso, é oferecida, pelo
Curso de Letras, como opcional para todos os outros cursos da instituição.
Externamente, as atividades sociais promovidas pelo Curso de Letras estão
ligadas aos Programas de Extensão. Seus projetos atendem comunidades de
professores, educadores e gestores das redes estadual, municipal e particular,
participantes de ONGs e associações comunitárias e desenvolvem atividades junto à
comunidade do entorno e dos bairros próximos ao UniRitter. Suas formas de atuação
são palestras, oficinas, seminários, fóruns, jornadas, cursos e debates, assessoria,
leitura e produção textual, contação de histórias e atividades de recreação.
93
O impacto social dos projetos extensionistas desse núcleo, apresentados em
seção específica deste documento, vem sendo acompanhado e sistematizado pelo
Curso de Letras, conforme o quadro a seguir:
PROJETO IMPACTO SOCIAL
Trilhando os caminhos da leitura e da escrita
Qualificação de professores e mediadores de leitura; melhoria da educação e formação de cidadãos.
Sexta-feira do professor
Qualificação de professores e mediadores de leitura; melhoria da educação e formação de cidadãos.
Baú de Memórias
Inserção na comunidade; melhoria da qualidade de vida de cidadãos da terceira idade.
As atividades de responsabilidade social desenvolvidas pelo Curso de Letras
obtiveram reconhecimento em diferentes âmbitos. Em 2006, obteve reconhecimento
local e nacional quando o Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no
Estado do Rio Grande do Sul (SINEPE) conferiu ao Programa de Incentivo à Leitura e
à Escrita o Prêmio SINEPE/RS de Responsabilidade Social.
No âmbito nacional, o projeto Liberdade pela Escrita, liderado pela professora
Neiva Tebaldi Gomes e desenvolvido junto às detentas do Presídio Feminino Madre
Pelletier, teve seu reconhecimento com a obtenção do prêmio Viva Leitura,
promovido pelo Ministério da Educação, Ministério da Cultura e Organização dos
Estados Ibero-Americanos (OEI). A premiação em dinheiro foi destinada à
construção de uma creche nas dependências do presídio para oferecer condições
mais humanas às crianças no período em que ali se encontrarem
(http://pfmp.blog.terra.com.br/2008/10/17/inauguracao-da-nova-creche-na-pfmp/).
94
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO COM INDICAÇÃO DAS BIBLIOGRAFIAS
BÁSICAS E COMPLEMENTARES
- Básica: 3 Títulos
- Complementares: 5 Títulos- Complementares: 5 Títulos
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: TEORIA DA NARRATIVA:
PRODUÇÃO E ADAPTAÇÃO PARA GÊNEROS
AUDIOVISUAIS – PRÀTICA
CÓDIGO:LET0688
H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
A disciplina propõe a discussão sobre o papel da narrativa na construção de
conhecimentos e na conformação de significados humanos. Explora elementos
conceituais da narrativa e aspectos da sua estrutura; propõe exercícios de análise e
produção de narrativas verbais e visuais, bem como a elaboração de roteiros originais
e adaptados.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
ARISTÓTELES. Poética. 2. ed. São Paulo: ArsPoetica, 1993.
95
FIELD, Syd. Manual do roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio
de Janeiro: Objetiva, 1995.
REIS Carlos; LOPES, Ana Cristina Macário. Dicionário de Narratologia. Lisboa:
Almedina, 2011.
Bibliografia Complementar
AUMONT, J.; BERGALA, Alain; MARIE, Michel; VERNET, Marc. A estetica do
filme. São Paulo: Papirus, 1995.
CANDIDO, Antônio et al. A personagem de ficção. 5. ed. São Paulo:
Perspectiva, 1976.
CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2004.
EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
FIELD, Syd. Como resolver problemas de roteiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: CONCEITOS
BÁSICOS DE LINGUÍSTICA CÓDIGO:LET0689 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
96
Língua e linguagem. Gramática prescritiva e gramática descritiva. Panorama histórico
do surgimento dos estudos da linguagem. Ferdinand de Saussure e a ciência da linguagem.
Língua e sociedade.
BIBLIOGRAFIA:
MUSSALIM, F.; BENTES, A.C. Introdução à linguística: fundamentos
epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.
FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, 2002.
SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1972.
Bibliografia Complementar
ILARI, Rodolfo. O estruturalismo: alguns caminhos. In.: MUSSALIM, F. & BENTES,
A.C. Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.
MARTELOTTA, Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2007.
FARACO, C. A. Estudos pré-saussurianos. In.: MUSSALIM, F. & BENTES, A.C.
Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.
PAVEAU, Marie-Anne; SARFATI, Georges-Élias. As grandes teorias da linguística: da
gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz, 2006. 271 p. ISBN 85-88638-13-4
WEEDWOOD, Barbara. História concisa da linguística. São Paulo: Parábola, 2002.
165 p. (Na ponta da língua ; 3) ISBN 85-88456-03-6.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA :ESCRITA CRIATIVA CÓDIGO:
LET0661 H/AULA: 76
97
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo de princípios e técnicas de produção de texto de ficção e não ficção, a partir
de diversos gêneros textuais, de forma a oportunizar um espaço para o aprimoramento da
escrita e marcas de autoria e criatividade
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
LLOSA, Mario Vargas. Cartas a um jovem escritor: "toda vida merece um livro". Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008. 181 p. (Série cartas a um jovem) ISBN 978-85-352-2807-6
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
xxxiv, 476 p. (Coleção Biblioteca Universal) ISBN 978-85-7827-260-9
CANDIDO, Antônio et al. A personagem de ficção. 9. ed. São Paulo: Perspectiva,
1992. 121 p. (Coleção Debates / dirigida por J. Guinsburg) ISBN 85-273-0164-4 (reimp. 1998)
Bibliografia Complementar
COTRONEO, Roberto. Se uma criança numa manhã de verão...carta para meu filho
sobre o amor pelos livros. Rio de Janeiro: Rocco, 24. 213 p. ISBN 85-325-1728-5
KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 8. ed. Campinas:
Pontes, 22. 82 p. ISBN 85-7113-27-2
LUFT, Celso Pedro. Novo guia ortográfico: sistematização prática e didática das
normas ortográficas vigentes, com riqueza de exemplificação e copioso vocabulário. 28. ed.
São Paulo: Globo, 1998. 156 p. ISBN 85-25-22-1
PELLEGRINI JÚNIOR, Domingos. Mestres da paixão: aprendendo com quem ama o
que faz. São Paulo: Moderna, 27. 167 p. (Série a palavra é sua) ISBN 978-85-16-5557-8
ZILBERMAN, Regina (Org.). Este seu olhar. São Paulo: Moderna, 26. 92 p. (Imagem
& Texto) ISBN 85-16-595-5
98
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: LITERATURA
BRASILEIRA E DIVERSIDADE CULTURAL
CÓDIGO:
LET0687 H/AULA: 76
PROFESSOR(ES): ANO/SEM
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
A disciplina estuda a formação da cultura como patrimônio simbólico, compartilhado
pela literatura brasileira em sua projeção nas outras artes (cinema, teatro e canção),
verificando suas diferentes representações por meio da análise e interpretação de obras
literárias exemplares.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
ANDRADE, Mário. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. 32 ed. Belo Horizonte,
Rio de Janeiro: Garnier, 2001.
ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. 3 v.
ROSA, João Guimaraes. Ficção completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Bibliografia Complementar
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 35. ed. São Paulo: Cultrix, 2003.
CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. São Paulo: Global, 2012.
NUNES, Benedito. O dorso do tigre. São Paulo: Editora 34, 2009.
PROENÇA, Cavalcanti. Roteiro de Macunaíma. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1969. SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese do desenvolvimento literário no Brasil. Livraria
Martins, 2003.
99
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO
PROFISSIONAL
CÓDIGO:
EAD0001 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Situações de comunicação, aplicando-se a língua culta instrumental compatível com
o exercício da profissão. Técnicas de comunicação oral. Metodologias para apresentação de
ideias, apresentação pessoal e de trabalhos.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
FONTANA, Niura Maria; PAVIANI, Neires Maria Soldatelli; PRESSANTO, Isabel Maria
Paese. Práticas de linguagem: gêneros discursivos e interação. Caxias do Sul: EDUCS, 2009.
207 p. (Coleção genera) ISBN 978-85-7061-533-6
GOLDSTEIN, Norma Seltzer; LOUZADA, Maria Silvia Olivi; IVAMOTTO, Regina Maria
Ferraz Ellero. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009.
200 p. (Ática universidade). ISBN 978-85-08-12684-2.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. 9. ed. Petrópolis: Vozes,
2011. 319 p. ISBN 978-85-326-2810-7).
Bibliografia Complementar
GARCEZ, Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São
Paulo: Martins Fontes, 2012. 150 p. (Coleção ferramentas). ISBN 978-85-8063-052-7.
100
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:
Publifolha, 2008. 583 p. ISBN 978-85-7402-939-9
HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário
Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. lix, 1986 p. ISBN 978-85-7302-
963-5.
CUNHA, Celso Ferreira da; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. xxxvii, 762 p. (Obras de referência)
ISBN 978-85-86368-48-6
MORENO, Cláudio; MARTINS, Túlio. Português para convencer: comunicação e
persuasão em direito. 2.ed. São Paulo: Ática, 2011. 272 p. ISBN 978-85-15334-3
101
102
2º SEMESTRE
103
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: MORFOLOGIA H/AULA: 76
CÓDIGO: LET0690
EMENTA:
Estudo de aspectos morfológicos da Língua Portuguesa, integrando gramática e construção de
sentidos, quer na produção quer na recepção de textos. Ênfase nas unidades mórficas das diferentes
classes gramaticais, considerando-se os processos de flexão e derivação de palavras.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira;
Lucerna, 1999. 671 p. ISBN 978-85-209-2318-4.
KEHDI, Valter. Morfemas do português. São Paulo: Atica, 1990. 72 p. (Série princípios ; 188)
ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
248 p. (Coleção aprender) ISBN 85-7041-146-4
Bibliografia Complementar
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008.
583 p. ISBN 978-85-7402-939-9
BASÍLIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto,
c2004. 95 p. ISBN 978-85-7244-271-8.
BASILIO, Margarida. Teoria lexical. 6. ed. São Paulo: Ática, 1999. 94 p. (Série princípios ; 88) ISBN
85-08-01517-8
BATISTA, Ronaldo de Oliveira. A palavra e a sentença: estudo introdutório. São Paulo: Parábola,
2011. 140 p. (Série Estratégias de ensino ; 16)
ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico: brincando com as palavras. São Paulo:
Contexto, 2002.
MONTEIRO, José Lemos. Morfologia portuguesa. 3. ed. Campinas: Pontes, 1991. 218 p.
104
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 04
DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA CLÁSSICA:
ELEMENTOS BÁSICOS DE LÍNGUA LATINA
H/AULA: 76
CÓDIGO: LET0691
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo da origem e da morfossintaxe da língua latina (declinações) através da tradução de
orações ou textos latinos e da produção de versões latinas para frases ou textos do português. Sistemas
verbais do Infectum e do Perfectum. Etimologia dos vocábulos em língua portuguesa, seus radicais,
prefixos e sufixos. Expressões e frases latinas de uso atual.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
CARDOSO, Zelia de Almeida. Iniciação ao latim. 6. ed. São Paulo: Ática, 2009. (col. Princípios,
72)
DICIONÁRIO Latim-Português/Português-Latim. Porto: Editora Porto, 2010.
REZENDE, Antônio Martinez. Latina essentia: preparação ao latim 4. ed. Belo Horizonte: Editora
da UFMG, 2009.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina: curso único e completo. 30. ed. São Paulo:
Saraiva 2011. ISBN 978-85-02-10174-6
FURLAN, Oswaldo Antônio. Latim para o português: gramática, língua e literatura. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2006.
GARCIA, Janete Melasso. Língua latina: a teoria sintática na prática de textos. Brasília: Editora
UnB, 2008.
RÓNAI, Paulo. Não perca o seu latim. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
105
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: LEITURA, ORALIDADE E
PERFORMANCE
H/AULA: 76
CÓDIGO: LET0692
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo das relações do texto literário com o gesto e a fala, tendo em vista a exploração
dos aspectos sensoriais da palavra, vinculados à expressividade corporal. Análise do
desempenho performático do texto, com ênfase nos gêneros poéticos e dramáticos da cultura
popular e suas implicações no ensino de literatura.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. 2. ed. São Paulo: Global, 2006.
COHEN, Renato. Performance como Linguagem: Criação de um Tempo-Espaço de
Experimentação. São Paulo. Ed. Perspectiva: Ed: USP, 1989.
ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. 2 ed. São Paulo: 2007.
Bibliografia Complementar
VIARO, Mário Eduardo. Por trás das palavras: manual de etimologia do português. São Paulo:
Globo, 2004.
106
AVELAR, Gislayne e SORSY, Inno. O ofício do contador de histórias. São Paulo:
Martins Fontes, 2007.
BOSI, Alfredo. O Ser e o Tempo da Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
Brasileira, 1971.
MATOS; TRAVASSOS; MEDEIROS. Palavra Cantada: ensaios sobre poesia, música
e voz. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.
PAZ, Octavio. Signos em rotação. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel T. Literatura e pedagogia: ponto e contraponto.
São Paulo: Global, 2008.
CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04
DISCIPLINA: LITERATURA E MEMÓRIA CULTURAL H/AULA: 76
CÓDIGO:
LET0693
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
107
Estudo e interpretação de seleção de poemas, romances, crônicas e contos, com vistas à análise
estrutural, intertextual e contextual, fundamentada nos conceitos teórico-críticos de memória, cultura e
identidade. Resgate de identidade dos lugares, do patrimônio físico e imaterial de forma a viabilizar
atividades docentes no Ensino Fundamental e Médio.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1990.
HALL, Stuart. Da Diáspora. Identidades e mediações culturais. Liv Sovik. Org. Trad. Adelaide
Rezende [et al.] Belo Horizonte: UFMG; Brasília: Repr. da UNESCO no Brasil, 1993.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Trad. Irene Ferreira, Bernardo Leitão, Suzana Ferreira
Borges. Campinas, SP, Editora da UNICAMP, 1993.
Bibliografia Complementar
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2004.
CAPPARELLI, Sergio. 111 poemas para crianças. 14. ed. Porto Alegre: L&PM, 2010.
QUINTANA, Mário. Poesias. 5. ed. Porto Alegre: Globo, 1981.
SCLIAR, Moacyr; ZILBERMAN, Regina (Org.). Contos e crônicas para ler na escola. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2011.
TREVISAN, Armindo. A Poesia Uma Iniciação à Leitura Poética. Porto Alegre, SMC, 2001.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO
HUMANO E SOCIAL
CÓDIGO:
EAD0004 H/AULA: 76
108
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo dos conceitos de homem e o conhecimento: religião, senso comum, arte,
ciência, filosofia. Análise da relação entre o homem e o espaço geográfico: o meio natural, o
meio técnico, o meio técnico-científico-informacional, das mudanças da vida humana nos
espaços sociais rurais e urbanos. Estudo do homem e a evolução tecnológica nas
transformações das sociedades: as tecnologias artesanais, industriais, analógicas e digitais,
bem como os desafios humanos na sociedade do conhecimento.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
KOVÁCS, Maria Julia. *Educação para a morte: * temas e reflexões. ** 2.ed. São
Paulo: FAPESP, 2012. 239 p. ISBN 978-85-7396-286-4
SANT'ANNA, Denise Bernuzzi de. *Corpos de passagem: * ensaios sobre a
subjetividade contemporânea. ** 3. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. 127 p. ISBN
978-85-7448-043-5.
SPINK, Mary Jane P. *Psicologia social e saúde: * práticas, saberes e sentidos. ** 9.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 339 p. ISBN 978-85-326-2881-7
Bibliografia Complementar
SPINK, M.J.P. Psicologia Social e Saúde: praticas, saberes e sentidos.Vozes, 2010.
KOVACS, M.J. Educação para a morte: temas e reflexões. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2004.
PAULON, S.; NEVES, R. Saúde mental na atenção básica: a territorialização do
cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mental Health Action Plan 2013-2020. WHO
Document Production Services, Geneva, Swilzerlond, 2013. (DISPONÍVEL
EM http://www.ipa.org.uk/IPA_Docs/MH%20Action%20Plan%202013-2020.pdf )
EIZIRIK, C. L.; BASSOLS, A. M. S. (Org.). O ciclo da vida humana: uma perspectiva
psicodinâmica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
109
110
CURSO DE LETRAS: CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: TEXTUALIDADE DIGITAL H/AULA: 76
CÓDIGO: LET0694
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Cultura digital: suas características, relação com a cultura analógica; textualidade digital com
ênfase no hipertexto; narrativas multirramificadas; minicontos; jogo digital; construção e uso de vídeos;
implicações para ensino e aprendizagem de línguas com ênfase na cultura das TICs.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia básica
COLLINS, H. FERREIRA. A. Relatos da Experiência de ensino e aprendizagem de línguas na
internet.São Paulo.Mercado das Letras,2004
FRAGA, Dinorá; FRAGOSO, S. Comunicação na Cibercultura.SãoLeopoldo,Unisinos,2001
JOHNSON, S. Emergência. A vida integrada das formigas, cérebros, cidades e softwares. Rio de
Janeiro; Zahar, 2003
Bibliografia Complementar
FRAGA.D; AXT.M. Politicas do virtual: inscrições em linguagem, cognição e educação. São
Leopoldo: Editora UNISINOS, 2011.
GREIMAS,A.Dicionário de Semiótica São Paulo. Cultrix,1996
JONHSON.S.Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e
comunicar. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.
111
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica. In : __ Magia e técnica,
arte e política : ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 7. ed.
São Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras Escolhidas ; v.3)
MENEZES.V.NASCIMENTO.M.bSistemas Adaptativos complexos.PontesEditores,Campinas-
SP, 2011.
112
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: ESTUDOS LINGUÍSTICOS
CONTEMPORÂNEOS
CÓDIGO:
LET0667 H/AULA: 76
PROFESSOR(ES): ANO/SEM
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo das diferentes teorias linguísticas contemporâneas (pós-estruturalismo,
gerativismo, funcionalismo, teorias da enunciação) e implicações de seus postulados nos
diversos conceitos de “língua”, linguagem” e “gramática” que circulam na escola e na
sociedade.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
MARTELOTTA, Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto, 2007.
MARTIN, Robert. Para entender a linguística: epistemologia elementar de uma
disciplina. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
PAVEAU, Marie-Anne; SARFATI, Georges-Élia. As grandes teorias da Linguística: da
gramática comparada à pragmática. Claraluz, 2006.
Bibliografia Complementar
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 3ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BAZERMAN, C. Escrita, gênero e interação social. São Paulo: Ed. Cortez, 2007.
BENVENISTE, É. Problemas de Lingüística geral I. Campinas: Pontes, 1988.
NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes,
1997.
113
CURSO DE LETRAS
DISCIPLINA: SINTAXE I
CRÉDITOS: 04
H/AULA: 76
CÓDIGO:
LET0696
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estudo da estrutura frasal e das relações morfossintáticas responsáveis pela construção dos
sentidos na recepção e produção do texto. Análise e descrição da organização sintática de orações em
gêneros textuais orais e escritos. Gramaticalidade e agramaticalidade. Estudo de aspectos sintáticos –
concordância e regência – indispensáveis à adequação do uso à norma culta da língua.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
BECHARA, Evanildo .Lições de Português pela análise sintática. Rio de janeiro:Lucerna, 2003
NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto, 2003.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.
Bibliografia Complementar
PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática: ensaios sobre a linguagem. 3. ed. São Paulo:
Ática, 2000.
114
NEVES, Maria Helena de M. Gramática de usos do Português. São Paulo: UNESP, 2000.
INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 1995.
HOUAISS, Antônio et. al. Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa. Rio de janeiro: Objetiva,
2001.
LIMA, Carlos H. Da Rocha. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1992.
LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico. 28ª ed. SP: Globo, 1998.
CURSO: LETRAS
DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA E TURISMO CULTURAL
CRÉDITOS: 04
H/AULA: 76
CÓDIGO:
LET0697
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Leitura e análise de textos literários provenientes do conhecimento construído em pesquisa e
extensão, com o objetivo de oportunizar vivências que disseminem a leitura e ofereçam redes de
possibilidades para o cumprimento da legislação: Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; prevê também
visitação aos lugares contextualizados pela literatura de diferentes autores e épocas e estimular essa
prática entre docentes do Ensino Fundamental e Médio.
Referências Básicas
CASCUDO, Luis da Camara. Literatura oral no Brasil. 3ª. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1984.
LOPES NETO, J. Simões. Contos gauchescos e lendas do sul. Porto Alegre: L&PM, 2012.
115
VERÍSSIMO, Érico. O tempo e o vento. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Referências Complementares
CASCUDO, Luis da Camara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
HAESBAERT, Rogério. Território e a nova des-territorialização do Estado. In______: Viver no
Limite. Território e multi-transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2014. p. 125-150
REVISTA de Direito Ambiental In: Revista de Direito Ambiental. São Paulo : R. dos Tribunais v.18,
n.69, (jan./mar. 2013).
SILVEIRA, Regina da C. da.; COSTA, Rosilene Silva da (ORG.). Literatura, História e Cultura
Africana e Afro-brasileira nas Escolas: redes de possibilidades para o cumprimento da legislação, Lei
10.639/ 2003 e Lei 11.645 /2008. 2ª. Ed. revisada e aumentada. Porto Alegre: Editora UniRitter, 2014.
SILVEIRA, Regina da Costa da. Turismo e literatura . In: SEMANA DE EXTENSÃO, pesquisa e
pós-graduação. ( 10. : 2014 : Porto Alegre, RS). Anais. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2014. 9 f. Disponível
em: <http://www.uniritter.edu.br/eventos/sepesq/x_sepesq/arquivos_trabalhos/2969/337/367.pdf>.
Acesso em: 10 fev. 2015.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
116
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E
CULTURA BRASILEIRA
CÓDIGO:
EAD0003 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
O conceito de Cultura e suas diversas interpretações: cultura erudita e popular; cultura
material e imaterial; cultura de massa; cultura simbólica. O relativismo e a diversidade cultural
como elementos necessários para a compreensão da formação das sociedades. A formação
cultural do Brasil a partir da diversidade étnica e cultural dos povos que atuaram na
construção da sociedade brasileira. Debates e reflexões acerca dos mecanismos de
construção da identidade cultural do Brasil.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro:
J. Zahar, 2009. 117 p. (Coleção antropologia social) ISBN 978-85-7110-438-9
SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto
Alegre: Tomo Editorial, 2005. 77 p. (Série para quem não vai ser ; 1) ISBN 85-86225-41-X
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 14. ed.
Petrópolis: Vozes, 2008. 526 p. ISBN 978-85-326-0590-0
BibliografiaComplementar
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 04
117
H/AULA: 76
DISCIPLINA: SINTAXE II CÓDIGO:
LET0698
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estudo da estrutura frasal e das relações morfossintáticas responsáveis pela construção dos
sentidos na recepção e produção do texto. Análise e descrição da organização sintática de orações na
estruturação de diferentes gêneros textuais. Gramaticalidade e agramaticalidade. Estudo de aspectos
sintáticos – concordância e regência – indispensáveis à adequação do uso à norma culta da língua.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
BECHARA, Evanildo .Lições de Português pela análise sintática. Rio de janeiro:Lucerna, 2003.
NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto, 2003.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.
Bibliografia Complementar
CHIAPPINI, Lígia (coord.) Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 1997. V. 1
NEVES, Maria Helena de M. Gramática de usos do Português. São Paulo: UNESP, 2000.
LIMA, Carlos H. Da Rocha. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1992.
LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico.28. ed. São Paulo: Globo, 1998.
MACAMBIRA, José Rebouças. A estrutura morfo-sintática do Português. São Paulo: Pioneira,
1997.
118
119
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA: ELEMENTOS BÁSICOS DE INGLÊS
CÓDIGO:
LET0699 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo de estratégias de leitura, vocabulário e estruturas básicas em língua inglesa.
Leitura de textos informativos para fundamentar a pesquisa acadêmica. Estratégias de pesquisa
de material de referência usando recursos eletrônicos.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
MILLER, Judy L; COHEN, Robert F. Reason Ton Write:strategies for success in Academic
Writing: low intermediate. Hong Kong: Oxford University Press, 2001. 178 p. ISBN 0-19-436771-1
MURPHY, R. Essential grammar in use: a self-study reference and practice book for
elementary students of English - with answers. 2. ed. New York: Cambridge University, 2006. 300
p.
TUMOLO, Celso Henrique Soufen. Vocabulary and reading: teaching procedures in the
ESP classroom. Linguagem & Ensino, v.10, n.2, jul./dez. 2007, p. 477-502.
BibliografiaComplementar:
Collins Dicionário Escolar - Inglês-Português/Português-Inglês.DISAL. EDITORA DISAL,
2006.
DUBIN, Fraida; OLSHTAIN, Elite. Reading by all means:reading improvement strategies
for english language learners. Massachusets: Addison-Wesley PublishingCompany, 1990. 206 p.
MURPHY, R. English grammar in use: a self-study reference and practice book for
intermediate students: with answers. 2. New York: Cambridge University Press, 1999. 350 p.
HEWINGS, M. Advanced grammar in use: a self-study reference and practice book for
advanced learners of English - with answers. New York: Cambridge University Press, 1999. 340
p.
120
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: FONÉTICA E FONOLOGIA CÓDIGO:
LET0700 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Introdução ao domínio das Ciências da Fonética e da Fonologia e de pressupostos de teorias
fonológicas que sustentam os estudos sobre a fala. Estudo das características fonéticas e
fonológicas da língua portuguesa, visando à identificação de fones e fonemas e sua caracterização
através de parâmetros articulatórios. Estudo das semelhanças e as diferenças entre as modalidades
oral e escrita da língua portuguesa.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 3. ed. Rio de Janeiro: J.
Zahar, 1994. 125 p. (Letras) ISBN 85-7110-096-9
FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à lingüística: princípios de análise. 5. ed. São Paulo:
Contexto, 2011. v.2 ISBN 978-85-7244-221-3
SILVA, THAÏS CRISTÓFARO. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia
de exercícios. 9. Ed. São Paulo: Contexto, 2007, 254 p.
Bibliografia Complementar
BISOL, Leda (Org). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2001, 251 p.
REDMAN, Stuart; SHAW, Ellen. Vocabulary in use intermediate: self-study reference and
practice for students of North American English. New York: Cambridge University Press, 1999.
266 p.
121
CRYSTAL, David. Dicionário de lingüística e fonética. 2. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.
275 p. ISBN 85-7110-025-X
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (Org.). Introdução à lingüística: domínios
e fronteiras. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2006. v. 1, 294 p.
OLIVEIRA, Priscila de Souza. 'Entre os sons e as palavras': consciência fonológica para o
aperfeiçoamento da ortografia e a adequação da linguagem. Cadernos do Aplicação, Porto Alegre
, v.20, n.2/2 , p.531-541, jul./dez. 2007.
SIMÕES, Darcilia. Considerações sobre a fala e a escrita: fonologia em nova chave. São
Paulo: Parábola, 2006. 119 p. (Linguagem ;16) ISBN 8588456532
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: LINGUÍSTICA E
ENSINO
CÓDIGO:
LET0684 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Panorama do ensino e da aprendizagem da língua materna: da gramática tradicional a
abordagens embasadas em estudos linguísticos contemporâneos. Linguagem oral e linguagem
escrita. Formação reflexiva e crítica do professor de língua.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
122
APARÍCIO, Ana Sílvia Moço; SILVA, Sílvio Ribeiro da (orgs.). Ensino de língua materna e
formação docente: teoria, didática e prática. Campinas: Pontes, 2013.
MEDEIROS, Maria Assunção Silva; MEDEIROS, Célia Maria. (Orgs.). Estudos linguísticos
diferenciados: da linguística ao ensino de língua materna. Natal: EDUFRN, 2013.
RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula.
São Paulo: Parábola, 2004.
Bibliografia Complementar
BAGNO, Marcos. Sete erros aos quatro ventos: a variação linguística no ensino de
português. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
DIONISIO, Ângela Paiva; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Org.). O livro didático de
português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.
ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
MENDES, Edleise; CASTRO, Maria Lúcia Souza (Orgs.). Saberes em português: ensino e
formação docente. Campinas: Pontes, 2008.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
CÓDIGO:
PEDXXXX H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
123
EMENTA:
A disciplina estuda formas de investigar e propor alternativas pedagógicas para a
implementação de propostas e projetos educativos, formais e não formais destinados a jovens e
adultos. Analisa as potencialidades e os desafios da inclusão social através da inserção na cultura
escolarizada desses sujeitos em sua heterogeneidade e complexidade, buscando problematizar e
propor encaminhamentos didáticos apropriados a essa fase da vida e às expectativas desses
alunos.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CAPUCHO, Vera. Educação de jovens e adultos: prática pedagógica e fortalecimento da
cidadania. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 150 p. (Coleção Educação em direitos humanos ; 3)
ISBN 9788524919886
BARCELOS, Valdo Hermes de Lima. Formação de professores para educação de jovens e
adultos. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 108 p. ISBN 9788532632883
MOLL, Jaqueline. Educação de jovens e adultos. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 4. ed. -
2011. 141 p. (Projetos & práticas pedagógicas) ISBN 9788587063939
Bibliografia Complementar
AMARAL, Josiane Carolina Soares Ramos do; GAELZER, Vejane (Org.). A formação de
professores no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul: diálogos
sobre educação e ensino. Bento Gonçalves: IFRS, 2011. 178 p. ISBN 978-85-64961-00-5
BARCELOS, Valdo Hermes de Lima. Educação de jovens e adultos: currículo e práticas
pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2010. 142 p. ISBN 9788532639639
DORNELLES, Marcia Iara da Costa; GUTERRES, Rodrigo de Azambuja; PEREIRA, Luiz
Felipe Schervenski. Formação docente: experiências e contribuições. Alegrete: Evangraf, 2012.
190 p. ISBN 9788577274338
HOPPE, Martha Marlene Wankler. Identidades docentes I: educação de jovens e adultos,
linguagem e transversalidades. Rio de Janeiro: Lamparina, 2010. 268 p. ISBN 9788598271835
124
SILVA, Mariléia Maria da; QUARTIERO, Elisa Maria; EVANGELISTA, Olinda (Org.). Jovens,
trabalho e educação: a conexão subalterna de formação para o capital. Campinas: Mercado de
Letras, 2012. 318 p. (Educação geral, educação superior e formação continuada do educador)
125
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: LITERATURA E ENSINO:
PRÁTICA
CÓDIGO:
LET0702 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Prática da conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando interação com
projetos extensionistas relacionados à Literatura e ao Ensino; proposta de leitura de obras
literárias e atividades sobre narrativas longas e curtas, contos de fadas, lendas, poemas e
aforismos; possibilidades para implementação da LDB nas escolas, que prevê o
desenvolvimento de “métodos, técnicas e recursos educativos para atender às suas
necessidades” (LDB, p. 33).
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CONTE, Daniel; TUTIKIAN, Jane (Org.). Palavra Nação. Porto Alegre: Programa de
Pós-Graduação em Letras - UFRGS, 2012.
REMÉDIOS, Maria Luíza Ritzel; SILVEIRA, Regina da Costa da (org.). Redes &
capulanas:
identidade, cultura e história nas literaturas lusófonas. Porto Alegre: Editora UniRitter,
2009.
YAMÃ, Yaguarê. Murugawa: mitos, contos e fábulas do povo Maraguá. São Paulo:
Martins Fontes, 2007.
Bibliografia Complementar
126
BENEVIDES, Ricardo. Histórias de Mia Couto: entre a oralidade e a descrição de uma
paisagem
cultural. Comum. Rio de Janeiro , v.14, n.31 , p.78-93, jul./dez. 2008.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 21. ed. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 2007.
COUTO, Mia. O beijo da palavrinha. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2006.
ONDJAKI. A bicicleta que tinha bigodes: estórias sem luz elétrica. Rio de Janeiro:
Pallas, 2013.
ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. In_____: Ficção completa. Rio de
Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
SOUSA, Ilza Matias de. Guimarães Rosa e Mia Couto, contradições da herança: a
língua portuguesa como língua metafísica na criação literária. Scripta (Belo Horizonte), Belo
Horizonte , v.7, n.13 , p.286-294, jul./dez. 2003.
ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: ESTUDOS CULTURAIS:
IDENTIDADES E REPRESENTAÇÕES
CÓDIGO:
LET0703 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
127
Os múltiplos sentidos do termo "cultura". A cultura como processo ativo de produção,
circulação e recepção de significados e disputas de poder. Identidade e diferença na cultura
brasileira: visões e representações do outro; leituras críticas de textos e práticas culturais.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. Trad. Ana Regina Lessa e Heloisa
PezzaCintrão. São Paulo: Edusp, 1997.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso
tempo. Educação & Realidade, v. 22, n.2, jul./dez., 1997.
SILVA, Tomaz T. (Org.); HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença.
A perspectiva dos estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000
Bibliografia Complementar
CEVASCO, Maria Elisa. Dez Lições sobre estudos culturais. São Paulo: Boitempo,
2003.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 4ª. Ed,. Rio, L&PM, 2000
LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-
estruturalista. 5ª ed.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações. Comunicação, cultura e
hegemonia. 2 ed. Trad. Ronald Polito; Sergio Alcides. Rio de janeiro: Ed. UFRJ, 2001.
MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo, Cortez Edit., 1997.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de
raça, gênero e sexualidade. São Paulo: Mercado das Letras, 2002.
Petrópolis: Vozes, 2003.
RAMALHO, M. I.; RIBEIRO, A. S. (Orgs.) Entre ser e estar: raízes, percursos e
discursos da
representação. São Paulo, Cosac&Naify, 2006.
128
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: LITERATURA E PRODUÇÃO
CULTURAL PARA CRIANÇAS E JOVENS
CÓDIGO:
LET0704 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
A disciplina estuda a origem, o estatuto e as particularidades do gênero infanto-juvenil,
salientando suas relações com a literatura em geral e as demais produções culturais voltadas
ao público jovem. Propõe a leitura de gêneros infanto-juvenis, em diferentes linguagens e
meios, tendo em vista o desenvolvimento da capacidade de análise e interpretação e a
elaboração de materiais didáticos para atividades de ensino.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flaksman.
2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
FERNANDES, Célia Regina Delácio. Leitura, literatura infanto-juvenil e educação.
Londrina: EDUEL, 2007.
ZILBERMAN, Regina; MAGALHÃES, Ligia Cademartori. Literatura infantil:
autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1982.
Bibliografia Complementar
AGUIAR, Vera Teixeira de (coord.). Era uma vez ... na escola: formando educadores
para formar leitores. Belo Horizonte: Formato, 2001.
129
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:
Duas Cidades; Ed. 34, 2002.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1980.
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor.
Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
COLOMER, Teresa. A formação do leitor literário. São Paulo: Global, 2003.
JACOBI, Sissa (org.). A criança e a produção cultural. Porto Alegre: Mercado Aberto,
2003.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática,
1994.
RÖSING, Tânia Maria K. et al.Caderno de atividades IV. Passo Fundo: Editora da
Univ. de Passo Fundo, 2009.
SARAIVA, Juracy Assmann (org.). Literatura na escola: propostas para o ensino
fundamental. Porto Alegre: Artmed, 2006.
SERRA, Elizabeth D’Angelo (org.). Ética, estética e afeto na literatura para crianças e
jovens. São Paulo: Agir, 2001.
TURCHI, Maria Zaira; SILVA, Vera Maria Tietzmann. Leitor formado, leitor em
formação: leitura literária em questão. São Paulo: Cultura Acadêmica; Assis, SP: ANEP,
2006.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1981.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
130
DISCIPLINA: PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA I
H/AULA: 76
CÓDIGO: LET0705
PLANO DE ENSINO
EMENTA
A disciplina visa contemplar os processos de leitura e compreensão de textos de diferentes
gêneros, preparado o discente para a autoria na interpretação, produção e revisão textual, levando em
consideração a noção de língua como processo de comunicação e interação social. Enfatiza a
linguagem como um conjunto de atividades e como uma forma de ação, auxiliando o aluno no
desempenho efetivo nos diferentes processos discursivos, considerando tanto a norma padrão da língua
como suas variações.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2. Ed.
São Paulo: Contexto, 2006.
MARCUSCHI, LuisAtônio. A produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:
Parábola, 2008.
SIGNORINI, Inês (Org.) (Re)discutindo texto, gênero e discurso. São Paulo: Parábola,2008.
_____. Gêneros Catalisadores: letramento e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2007.
Bibliografia Complementar
ADLER, Mortimer.VAN DOREN, Charles Lincoln. Como ler livros: o guia clássico para a leitura
inteligente. São Paulo: É Realizações, 2010.
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.
BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro: Editora Lucerna,
2000.
CEGALLA, Domingos. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Editora Nacional,
1994.
131
CUNHA, Celso e CINTRA Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1985.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO CÓDIGO:
EADXXXX H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
A disciplina estuda teorias e temáticas da história da educação e da pedagogia desde a
s sociedades primitivas até a contemporaneidade, abordando o contexto socioeconômico,
político e cultural de cada época e seus principais
pensadores. Discute os conceitos de educação, pedagogia e infância como construções históri
cas.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 1999. 319 p
. (Série educação) ISBN 8508044364
MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias.
4. ed.
São Paulo: Cortez, 1995. 382 p. ISBN 8524901632
132
NARODOWSKI, Mariano. Comenius & a educação. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 20
04. 109 p. (Coleção pensadores e educação; 1) ISBN 857526026X
Bibliografia Complementar
DELVAL, Juan A. Crescer e pensar: a construção do conhecimento na escola. Porto Ale
gre: Artmed, 1998. 245 p. ISBN 857307311x
IMBERNÓN, Francisco. A educacao no seculo XXI: os desafios do futuro imediato. 2. ed
. Porto Alegre: Artmed, 2000. 205 p.
LOPES, Eliane Marta Santos Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynt
hia Greive (Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 606 p.
(Coleção historial ; 6) ISBN 8586583618
NOVA Escola: edição especial: Grandes pensadores. In: Nova Escola. São Paulo: Abril
n.19 esp., (jul. 2008).
133
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: PROJETOS E PRÁTICAS
EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES
CÓDIGO:
LET0706 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Abordagem de temas e espaços de atuação do profissional da área de Letras, por
meio da construção de projetos e práticas relacionadas às atividades de leitura e escrita,
visando ao desenvolvimento das capacidades de expressão e reflexão, em organizações
governamentais, privadas e do terceiro setor.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22
ed. São Paulo: Cortez, 1988.
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras
no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura e realidade brasileira. 2. ed. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1985.
Bibliografia Complementar
DAMATTA, Roberto. O que é o Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
134
GONZÁLEZ, Eugenio. Necessidades educacionais específicas. Trad. Daisy Vaz de
Moraes.
Porto Alegre: Artmed, 2007
MORAES, Cândida Andrade de. Pedagogia Social comunidade e formação de
educadores:
na busca do saber sócio-educativo. Disponível em:
www.smec.salvador.ba.gov.br/site/.../espaco.../pedagogia-social.pdf. Acesso em:
02/05/2012.
MORENO, Cláudio; MARTINS, Túlio. Português para convencer. São Paulo: Ática.
RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial: Atuação do pedagogo
na
empresa. 5º Ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008.
ZILBERMAN, Regina. Leitura: história e sociedade.SérieIdéias n.5. São Paulo: FDE,
1988. p.13-17. [http://www.crmariocovas.sp.gov.br/lei_l.php?t=001
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA
EDUCAÇÃO
CÓDIGO:
LET0678 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
135
EMENTA:
A disciplina aborda a importancia da inclusao digital em uma sociedade informatizada,
a classificação e uso de softwares educacionais, a Internet como tecnologia para construção
de conhecimento, incluindo o uso das redes sociais. Propõe a utilização das tecnologias de
informacao e comunicacao no processo educativo e na produção de pesquisa e escrita
colaborativas. Analisa o uso educacional de softwares do pacote Office e de dispositivos
móveis na educação: suas possibilidades para qualificar os processos de formação do
educador, aprendizagem dos estudantes, e a organização da ação pedagógica na Educação
Básica.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação. 8. ed. São Paulo: Érica, 2011. 198
p. ISBN 978-85-365-0200-7
LEBRUN, Marcel. Teorias e métodos pedagógicos para ensinar e aprender. Lisboa:
Instituto Piaget, 2002. 240 p. (Horizontes pedagógicos ; 140) ISBN 978-972-771-942-6
FREIRE, Wendel (Org.). Tecnologia e educação: as mídias na prática docente. 2. ed.
Rio de Janeiro: Wak, 2011. 128 p. ISBN 978-85-7854-014-2
Bibliografia Complementar
VALENTE, José Armando (Org.). O computador na sociedade do conhecimento.
Campinas: NIED, 1999. 156 p.
ZANOTTI, Carlos Alberto. Mídia, sensibilização e afetividade. Conectiva - Revista de
Estudos Midiáticos, Pouso Alegre, Universidade do Vale do Sapucaí v.2, n.4, jan./jun. 2006,
p. 9-30.
TAJRA, Sanmya Feitosa; TAJRA, Carlos Eduardo Feitosa. Internet na educação: o
professor na era digital. 7. ed. São Paulo: Érica, 2004. 148 p. ISBN 85-7194-897-6
SANCHO, Juana M. (Org.). Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed,
1998. 327 p. (Tecnologia educacional)
LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2000. 260 p. (Trans (Ed. 34))
ISBN 85-7326-126-9
136
CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04
DISCIPLINA: LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA:
VIAGENS, ESPAÇOS E PAISAGENS
H/AULA:72
CÓDIGO:
LET0708
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estabelecimento de conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando interação
com outras disciplinas em Letras; leitura, análise e contextualização de romances, poemas,
crônicas, contos e canções que tematizem espaços urbanos, paisagens rurais e viagens
provenientes da literatura portuguesa de Portugal e de outros países de fala portuguesa em
diferentes séculos, verificando fontes e influências portuguesas e, ao mesmo tempo, a formação
de identidades múltiplas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA GARRETT, João Baptista da Silva Leitão de Visconde de. Viagens na minha
terra. 15. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. 34. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.
ZILBERMAN, Regina. Almeida Garrett e a formação da consciência nacional no Brasil.
Nonada: Letras em Revista, Porto Alegre, Centro Universitário Ritter dos Reis v.4, n.6, set./out.
2003, p. 11-33.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMÕES, Luís de. Os lusíadas. São Paulo Paulus, 2009.
137
CHAVES, Rita; MACÊDO, Tania (org.). Marcas da diferença: as literaturas africanas de
língua portuguesa. São Paulo: Alameda, 2006. 372 p. ISBN 85-98325-33-3
PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1990.
SARAMAGO, José. Memorial do convento: romance. 40. ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2010.
VERDE, Cesário. O livro do Cesário Verde. Porto Alegre: L&PM, 2010. 116 p. (Coleção
L&PM pocket) ISBN 9788525412348
ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04
DISCIPLINA: LEITURA, PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS
DE LÍNGUA PORTUGUESA II
H/AULA:72
CÓDIGO:
LET0709
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Prática de leitura e produção textual, acompanhada de revisão e reescrita de textos em
Língua Portuguesa, capacitando o aluno à identificação e solução de inadequações linguísticas, a
fim de propiciar a autonomia discursiva, de acordo com a norma padrão da língua, nos mais
variados gêneros textuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOAVENTURA, Edivaldo M. Como ordenar as ideias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2001.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2.
Ed. São Paulo: Contexto, 2006.
138
MARCUSCHI, Luis Atônio. A produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábola, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADLER, Mortimer.VAN DOREN, Charles Lincoln. Como ler livros: o guia clássico para a
leitura inteligente. São Paulo: É Realizações, 2010.
DACANAL, José Hildebrando. A pontuação: teoria e prática. Porto Alegre: Mercado
Aberto,1987.
FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes
universitários. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
KOCH, Ingedore Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.
SIGNORINI, Inês (Org.) (Re)discutindo texto, gênero e discurso. São Paulo:
Parábola,2008.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: METODOLOGIA
CIENTÍFICA
CÓDIGO:
EAD0006 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Espécie e níveis do conhecimento humano. A lógica e a discussão do método.
Silogismo apodítico e dialético. Relação entre método e objeto. A superação da relação
sujeito-objeto. A elaboração de um trabalho científico. Etapas da pesquisa. Escolha do
assunto. Delimitação do tema. Formulação de problemas e hipóteses. Técnicas de estudo e
139
pesquisa bibliográfica. Análise e interpretação de dados. A pesquisa de campo. Estrutura do
texto final. As normas da ABNT para a redação de trabalhos científicos. Linguagem científica.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 9-78-85-224-5758-8
CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. 6. ed.
São Paulo: Prentice Hall, 2007. 162 p. ISBN 978-85-7605-047-6.
KÖCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
iniciação à pesquisa. 33.ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 182 p. ISBN 978-85-326-1804-7
Bibliografia Complementar
140
141
CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04
DISCIPLINA: LITERATURAS E CULTURAS EM LÍNGUA
PORTUGUESA: GASTRONOMIA, CANÇÃO E MODA
H/AULA: 76
CÓDIGO:
LET0710
PLANO DE ENSINO
EMENTA
A disciplina estabelece conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando
interação com outras disciplinas em Letras, bem como com os cursos de Design de Produto,
Design de Moda, Nutrição, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais entre outros;
oferece leitura, análise e contextualização de romances, poemas, crônicas, contos e canções
provenientes de regiões brasileiras distintas, de Portugal e de países africanos de língua
portuguesa, concebendo a arte literária como produção estética que oportuniza os estudos
interdisciplinares, mediadora na intersecção de diferentes saberes.
REFERÊNCIAS
Bibliografia Básica
COUTO, Mia. Cronicando: crônicas. Lisboa: Caminho, 1990.
ONDJAKI. Uma escuridão bonita: estórias sem luz elétrica. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. O clube dos anjos: gula. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Ana Luiza. Políticas indigestas: gastronomia e antropofagia. Travessia
(Florianópolis): Revista de Literatura Brasileira, n.36, jan./jun. 1998, p. 112.
BENEVIDES, Ricardo. Histórias de Mia Couto: entre a oralidade e a descrição de uma
paisagem cultural. Comum, Rio de Janeiro , v.14, n.31 , p.78-93, jul./dez. 2008.
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
BRILLAT-SAVARIN. A fisiologia do gosto. São Paulo: Companhia das Letras, c1995.
142
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: PSICOLINGUÍSTICA CÓDIGO:
LET0711 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estudo teórico-prático das diferentes fases do desenvolvimento das línguas materna
e estrangeira, bem como do processo de leitura.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
BALIEIRO JR, A. P. Psicolingüística. In: MUSSALIN, F. & BENTES, A.C. (Orgs.)
Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. v. 2. São Paulo: Cortez, 2001.
CONTE, Daniel; TUTIKIAN, Jane (Org.). Palavra Nação. Porto Alegre: Programa de Pós-
Graduação em Letras - UFRGS, 2012.
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades
modernas. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009.
REMÉDIOS, Maria Luíza Ritzel; SILVEIRA, Regina da Costa da (org.). Redes & capulanas:
identidade, cultura e história nas literaturas lusófonas. Porto Alegre: Editora UniRitter, 2009.
SCHWARZ, José. Minjeris di panu preto. https://www.youtube.com/watch?v=mo1HX5zIJJ0
SOUSA, Ilza Matias de. Guimarães Rosa e Mia Couto, contradições da herança: a língua
portuguesa como língua metafísica na criação literária. Scripta (Belo Horizonte), Belo Horizonte ,
v.7, n.13 , p.286-294, jul./dez. 2003.
TUTIKIAN, Jane. Velhas identidades novas: o pós-colonialismo e a emergência das
nações de língua portuguesa. Porto Alegre: Sagra - Luzzatto, 2006.
143
FINGER, Ingrid; QUADROS, Ronice M. de. (Org.). Teorias de Aquisição da
Linguagem. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008, v. 1.
LEFFA, Vilson. Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolinguística. Porto Alegre:
SAGRA, 1996.
Bibliografia Complementar
FROMKIN, Victoria; RODMAN, R. Introdução à linguagem. Coimbra: Almedina, 1993.
SANTOS, Raquel. A aquisição da linguagem. In: FIORIN, J.L. (Orgs.) Introdução à
lingüística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002.
SCARPA, Ester. Aquisição da linguagem. In: MUSSALIN, F. & BENTES, A.C. (Orgs.)
Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. v. 2. São Paulo: Cortez, 2001.
ZIMMER, Márcia Cristina; VIEIRA, Maria José B.; GOMES, Neiva Maria T.
Desvendando os sentidos do texto: cognição e estratégias de leitura. Nonada, v. 7, p. 97-
127, 2004.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
2
DISCIPLINA: PRODUÇÃOE REVISÃO DO
TEXTO ACADÊMICO
CÓDIGO:
LET0681 H/AULA: 38
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
144
Revisão e aprofundamento de conhecimentos gramaticais, prioritariamente de
questões de sintaxe. Produção e revisão do texto acadêmico (memorial; resumo de artigo e
artigo científico; resenha e ensaio). Critérios de correção: estrutura macro e micro textual.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na
universidade. São Paulo: Parábola, 2010. 167 p. (Série estratégias de ensino ; 20) ISBN 978-
85-7934-025-3
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1990. 87 p. (Princípios
; 182) ISBN 85-08-03607-8
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever,
aprendendo a pensar. 25. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2006. 539 p. ISBN 85-225-0296-
X
Bibliografia Complementar
ECO, Umberto. Como se faz uma tese em ciências humanas. 7. ed. Lisboa: Presença,
1998. 231 p.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira; Lucerna, 1999. 671 p. ISBN 978-85-209-2318-4.
INSTITUTO ANTONIO HOUAISS DE LEXICOGRAFIA E BANCO DE DADOS DA
LÍNGUA PORTUGUESA. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo
acordo ortográfico da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Publifolha, 2008. 135 p. ISBN
978-85-7402-938-2
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:
Publifolha, 2008. 583 p. ISBN 978-85-7402-939-9
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa.
5. ed. Rio de Janeiro: Global, 2009. xcviii, 877 p. ISBN 978-85-260-1363-6
145
CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 6
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO
FUNDAMENTAL
H/AULA: 114
CÓDIGO:
LET0713
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Leitura e discussão de textos parametrizadores do ensino de língua e literatura. Realização de
oficinas pedagógicas. Elaboração de projeto de ensino-aprendizagem, tendo em vista o estágio
supervisionado. Ação e reflexão pedagógica contextualizada no Ensino Médio, sob a forma de estágio
supervisionado. Redação de relatório, contendo o registro das três etapas – observação do cotidiano
escolar, monitoria e prática –, o projeto da prática e textos reflexivos sobre ação pedagógica observada
e realizada.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Educação e Cultura. Referencial curricular : lições do Rio
Grande : linguagens, códigos e suas tecnologias, língua portuguesa e literatura, língua estrangeira
moderna. Porto Alegre, RS: Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, 2009.
V. 1 Disponível em : <http://www.educacao.rs.gov.br/dados/refer_curric_vol1.pdf>. Acesso em : 1 dez.
2010.
Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2014. Disponível em
http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=8323:livro-linguaportuguesa
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Das tábuas da lei à tela do computador: a leitura em
seus discursos. São Paulo: Ática, 2009.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de
1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ldb.pdf
146
CHIAPPINI, Lígia (Org.); GERALDI, J. Wanderley (coord); CITELLI, Beatriz (coord). Aprender e
ensinar com textos. V. 1, 2, 3. São Paulo: Cortez, 1997.
DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel. Gêneros textuais & ensino. 4.ed. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2005.
GUEDES, Paulo Coimbra. A formação do professor de português: que língua vamos ensinar?
São Paulo: Parábola, 2006.
ROXO, Roxane (og.) (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São
Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2002.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: DESAFIOS
CONTEMPORÂNEOS
CÓDIGO:
EAD0007 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
As doutrinas sociais formadoras do mundo contemporâneo. As práticas políticas,
econômicas, culturais e ambientais em relação aos desafios éticos e políticos internacionais.
A formação cidadã focada no respeito ao meio ambiente e às diferenças éticas e culturais
dos diversos grupos humanos. A formação profissional a partir dos valores cidadãos e das
boas práticas dos mercados e suas tecnologias em escalas nacional e internacional.
Construção de planos de transformação social.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura: volume 1:
A sociedade em rede. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 617 p. ISBN 85-219-0329-4
147
PHILIPPI JR., Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet (Ed.).
Curso de gestão ambiental. 2.ed. Barueri: Manole, 2014. 1245 p. (Ambiental (Manole)) ISBN
978-85-204-3341-6
TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável 2: novos rumos para um planeta em crise.
São Paulo: Globo, 2012. 399 p. ISBN 978-85-250-5020-5
Bibliografia Complementar
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa:
estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xvii,
450 p. ISBN 978-85-224-6245-2
SACHS, Ignacy. Inclusão pelo trabalho social: desenvolvimento humano, trabalho
decente e o futuro dos empreendedores de pequeno porte. 2. ed. Rio de Janeiro: Garamond,
2005. 199 p. ISBN 858643591-0
WORLD COMMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT. Nosso futuro
comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 1991. 430 p.
148
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: LITERATURA E MÍDIAS CÓDIGO:
LET0715 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estudo das novas possibilidades para a produção literária ensejadas pela
apropriação de novas tecnologias de comunicação e informação. Reflexão sobre a
literatura e a convergência midiática contemporânea – livro, games, cinema, quadrinhos,
televisão -, considerando a mudança de estrutura de produção e as novas formas de leitura
daí derivadas.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. Tradução Reginaldo
da informação digital e genética. São Paulo: Editora 34, 2003.
CARRIÈRE, Jean-Claude; ECO, Umberto. Não contem com o fim do livro. Trad.
André Telles. Rio de Janeiro: Record, 2010.
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Das tábuas da lei à tela do computador.
São Paulo: Ática, 2009.
Bibliografia Complementar
CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das
Letras,Carmelita Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
FURTADO, José Afonso. Livro e leitura no novo ambiente digital. Disponível em:
http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/resources/afurtado/index.htm. Acesso em: 20 jul. 2009.
149
150
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
2
DISCIPLINA: PORTUGUÊS COMO
LÍNGUA ADICIONAL
CÓDIGO:
LET0684 H/AULA: 38
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo das variantes do português no mundo, as metodologias de ensino de
português para falantes de outras línguas e a produção de materiais didáticos; aborda o
processo de internacionalização da língua portuguesa e os instrumentos de avaliação de
proficiência.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Projetos iniciais em português para falantes
em outras línguas. São Paulo: Pontes Editora, 2007.
FURTOSO, Viviane. Formação de professores de português para falantes de
outras línguas. São Paulo: Ed Eduel, 2009
LIMA, Emma; ROHRMANN, Lutz. Novo Avenida Brasil 1 – Curso básico de
português para estrangeiros, livro do aluno. São Paulo: EPU, 2010
Bibliografia Complementar
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de . Linguistica aplicada, ensino de língua e
comunicação.São Paulo: Pontes Editora, 2005.
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões comunicativas no ensino
de línguas. São Paulo: Pontes Editora, 2008.
151
MASIP, Vicente. Gramatica de português como língua estrangeira.Ed 2000
SCARAMUCCI, Matilde. Português para falantes de espanhol, ensino e
aquisição São Paulo:Pontes Editores, 2008.
SIMÕES, Antonio R. M.; CARVALHO, Ana Maria; WIEDEMANN, Lyris.
(Orgs./Eds.). Português para Falantes de Espanhol: artigos selecionados escritos em
português e inglês. Campinas, SP: Pontes Editores, 2004.
CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 6
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO
MÉDIO
H/AULA: 114
CÓDIGO:
LET0717
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Leitura e discussão de textos parametrizadores do ensino de língua e literatura.
Realização de oficinas pedagógicas. Elaboração de projeto de ensino-aprendizagem, tendo em
vista o estágio supervisionado. Ação e reflexão pedagógica contextualizada no Ensino Médio,
sob a forma de estágio supervisionado. Redação de relatório, contendo o registro das três
152
etapas – observação do cotidiano escolar, monitoria e prática –, o projeto da prática e textos
reflexivos sobre ação pedagógica observada e realizada.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
BRASIL. Ministério de Educação. Linguagens, códigos e suas tecnologias / Secretaria
de Educação Básica. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
239 p. (Orientações curriculares para o ensino médio ; volume 1)
______. Guia de livros didáticos PNLD 2015. Disponível em
http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=8995:pnld-2015-apresentacao
e http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=9009:pnld-2015-portugues
MENDONÇA, Márcia; BUNZEN, Clecio. Português no ensino médio e formação do
professor. São Paulo: Parábola, 2008.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola,
2009.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei nº 9.394 de 20 de
dezembro de
1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ldb.pdf
CEREJA, William; COCHAR, Thereza;CLETO, Ciley. Interpretação de textos:
construindo competências e habilidades em leitura. São Paulo: Atual, 2009.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.
NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola. São Paulo: Contexto,
2003.
153
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: LITERATURA E
INTERNACIONALIZAÇÃO
CÓDIGO:
LET0685 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo das relações entre campo literário e campo cultural, focalizando a
discussão dos processos e mecanismos de circulação da literatura entre o local, o
nacional e o internacional.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CANDIDO, Antonio. Literatura e Subdesenvolvimento. A Educação pela Noite &
outros ensaios. 2 ed. São Paulo: Ática, 1989. P. 140-162.
CASANOVA, Pascale. A república mundial das letras. São Paulo: Estação
Liberdade, 2002.
SANTIAGO, Silviano. O Cosmopolitismo do Pobre: crítica literária e crítica
cultural. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
Bibliografia Complementar
BOURDIEU, Pierre. As Regras da Arte: Gênese e Estrutura do Campo Literário.
Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
Gregório de Matos. Salvador: Fundação casa de Jorge Amado, 1989. 125 p.
CAMPOS, Haroldo. Metalinguagem & Outras Metas – Ensaios de Teoria e Crítica
Literária. São Paulo: Perspectiva, 1992. P. 231-255.
MIRANDA, Wander Melo. Projeções de um Debate. Revista Brasileira de
Literatura
154
Comparada, Número 4, 1998. p. 11-17.
MOTTA, Leda Tenório da. Sobre a Crítica literária Brasileira no Último Meio
Século. Rio
de Janeiro: Imago, 2002. 216 p.
SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos: ensaios sobre dependência
cultural. São Paulo: Perspectiva, 1978. p. 11-28
155
ANEXOS
A – PLANOS DE ENSINO
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: TEORIA DA NARRATIVA:
PRODUÇÃO E ADAPTAÇÃO PARA GÊNEROS
AUDIOVISUAIS – PRÀTICA
CÓDIGO:LET0688
H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
A disciplina propõe a discussão sobre o papel da narrativa na construção de
conhecimentos e na conformação de significados humanos. Explora elementos
conceituais da narrativa e aspectos da sua estrutura; propõe exercícios de análise e
produção de narrativas verbais e visuais, bem como a elaboração de roteiros originais
e adaptados.
OBJETIVOS:
Estudar a narrativa como forma configuradora da experiência humana e do
conhecimento da realidade.
Dominar os modos e técnicas de estruturação dos gêneros narrativos verbais
e visuais.
Redigir roteiros originais e adaptados para diferentes gêneros audiovisuais.
156
PROGRAMA:
Narrativa: conceito e componentes estruturais
Formas narrativas: mito, epopeia, conto, romance
Processos de adaptação: da literatura aos quadrinhos e ao cinema
Elaboração do roteiro e produção de narrativas (audio)visuais
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
ARISTÓTELES. Poética. 2. ed. São Paulo: ArsPoetica, 1993.
FIELD, Syd. Manual do roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio
de Janeiro: Objetiva, 1995.
REIS Carlos; LOPES, Ana Cristina Macário. Dicionário de Narratologia. Lisboa:
Almedina, 2011.
Bibliografia Complementar
AUMONT, J.; BERGALA, Alain; MARIE, Michel; VERNET, Marc. A estetica do
filme. São Paulo: Papirus, 1995.
CANDIDO, Antônio et al. A personagem de ficção. 5. ed. São Paulo:
Perspectiva, 1976.
CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2004.
EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
157
FIELD, Syd. Como resolver problemas de roteiro. Rio de Janeiro: Objetiva,
2004]
FIELD, Syd. Os exercícios do roteirista. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
FLORY, Suely FadulVillibor (org.) Narrativas ficcionais: da literatura às mídias
audiovisuais. São Paulo: Arte & Ciência, 2005
HUSTON, Nancy. A espécie fabuladora: um breve estudo sobre a humanidade.
Porto Alegre: L&PM, 2008.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da adaptação. Trad. André Cechinel.
Florianópolis: Ed. da UFSC, 2011
JAMES, Henry – A Arte do Romance. Org. Marcelo Pen. São Paulo, Globo,
2003.
KUNDERA, Milan. A Arte do romance. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
LODGE, David. A arte da ficção. Porto Alegre: L&PM, 2009.
LUZ, Alan Richard. Vídeo game: história, linguagem e expressão gráfica. São
Paulo: Blucher, 2010.
MARTÍN-BARBERO, Jesús; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia
audiovisual e ficção televisiva. 2. ed. São Paulo: Senac, 2004.
MCKEE, Robert. Story: substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita
do roteiro. Arte e Letra, 2006
PIGLIA, Ricardo. Formas Breves. Trad. José Marcos de Macedo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2004.
PROPP, Vladimir I. Morfologia do conto maravilhoso. Rio de Janeiro: Forense
Universitária 1984.
STAM, R. A literatura através do cinema: realismo, magia e a arte da
adaptação. Tradução de Marie-Anne Kremer e Gláucia RenateGonçalvez. Belo
Horizonte: Ed. da UFMG, 2008.
STAM, Robert. A literatura através do cinema: realismo, magia e a arte da
adaptação . Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008.
158
WATT, Ian. A ascensão do romance: estudos sobre Defoe, Richardson e
Fielding. Sao Paulo: Companhia das Letras, 1990.
WOOD, James. Como funciona a ficção. Trad. de Denise Bottmann. S. Paulo:
Cosac Naify, 2011.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: CONCEITOS
BÁSICOS DE LINGUÍSTICA CÓDIGO:LET0689 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Língua e linguagem. Gramática prescritiva e gramática descritiva. Panorama histórico
do surgimento dos estudos da linguagem. Ferdinand de Saussure e a ciência da linguagem.
Língua e sociedade.
OBJETIVOS:
Discutir as características que aproximam ou que distinguem língua e linguagem,
gramática e Linguística.
Apresentar um breve panorama histórico dos estudos da linguagem até o advento da
Linguística.
Refletir sobre as contribuições da ciência da linguagem para a compreensão do
fenômeno linguístico.
159
PROGRAMA:
Conceitos de língua e linguagem.
Gramática prescritiva e gramática descritiva.
Os estudos da linguagem até o advento da Linguística.
Os campos de investigação da Linguística.
Saussure e a ciência da linguagem: o signo linguístico; as dicotomias saussurianas;
os princípios da arbitrariedade e da linearidade.
Língua e sociedade.
Variação linguística
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
MUSSALIM, F.; BENTES, A.C. Introdução à linguística: fundamentos
epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.
FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, 2002.
SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1972.
Bibliografia Complementar
ILARI, Rodolfo. O estruturalismo: alguns caminhos. In.: MUSSALIM, F. & BENTES,
A.C. Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.
MARTELOTTA, Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2007.
FARACO, C. A. Estudos pré-saussurianos. In.: MUSSALIM, F. & BENTES, A.C.
Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.
160
PAVEAU, Marie-Anne; SARFATI, Georges-Élias. As grandes teorias da linguística: da
gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz, 2006. 271 p. ISBN 85-88638-13-4
WEEDWOOD, Barbara. História concisa da linguística. São Paulo: Parábola, 2002.
165 p. (Na ponta da língua ; 3) ISBN 85-88456-03-6.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA :ESCRITA CRIATIVA CÓDIGO:
LET0661 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo de princípios e técnicas de produção de texto de ficção e não ficção, a partir
de diversos gêneros textuais, de forma a oportunizar um espaço para o aprimoramento da
escrita e marcas de autoria e criatividade
OBJETIVOS:
Possibilitar a percepção do texto escrito a partir de seus elementos compositivos e de
sua estrutura. Oportunizar a leitura e reflexão de textos de gêneros e autores variados.
Produzir textos empregando adequadamente a ortografia, a acentuação e a pontuação em
estruturas frasais; Desenvolver produções que valorizem o lúdico e a imaginação; Conhecer
princípios e técnicas que orientam os gêneros textuais, reconhecendo as especificidades de
cada gênero; Produzir textos que valorizem as marcas de autoria e de criatividade.
PROGRAMA:
O direito à escrita e a escrita criativa: ficção X realidade; Gêneros textuais e os
gêneros literários: conto, crônica e poesia; Teorias da narrativa, contos e contações de
161
história; Literatura e tecnologias midiáticas. Inspiração, criatividade, intertextualidade e
plágio; Práticas de leitura na formação de escritores. Storytelling: a arte de contar boas
histórias; Fatores de textualidade: coesão e coerência na produção textual; Revisão textual e
crítica: escrever é reescrever; Gêneros textuais e a escrita profissional: resumo/resenha,
memorial e ensaios
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
LLOSA, Mario Vargas. Cartas a um jovem escritor: "toda vida merece um livro". Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008. 181 p. (Série cartas a um jovem) ISBN 978-85-352-2807-6
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
xxxiv, 476 p. (Coleção Biblioteca Universal) ISBN 978-85-7827-260-9
CANDIDO, Antônio et al. A personagem de ficção. 9. ed. São Paulo: Perspectiva,
1992. 121 p. (Coleção Debates / dirigida por J. Guinsburg) ISBN 85-273-0164-4 (reimp. 1998)
Bibliografia Complementar
COTRONEO, Roberto. Se uma criança numa manhã de verão...carta para meu filho
sobre o amor pelos livros. Rio de Janeiro: Rocco, 24. 213 p. ISBN 85-325-1728-5
KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 8. ed. Campinas:
Pontes, 22. 82 p. ISBN 85-7113-27-2
LUFT, Celso Pedro. Novo guia ortográfico: sistematização prática e didática das
normas ortográficas vigentes, com riqueza de exemplificação e copioso vocabulário. 28. ed.
São Paulo: Globo, 1998. 156 p. ISBN 85-25-22-1
PELLEGRINI JÚNIOR, Domingos. Mestres da paixão: aprendendo com quem ama o
que faz. São Paulo: Moderna, 27. 167 p. (Série a palavra é sua) ISBN 978-85-16-5557-8
162
ZILBERMAN, Regina (Org.). Este seu olhar. São Paulo: Moderna, 26. 92 p. (Imagem
& Texto) ISBN 85-16-595-5
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: LITERATURA
BRASILEIRA E DIVERSIDADE CULTURAL
CÓDIGO:
LET0687 H/AULA: 76
PROFESSOR(ES): ANO/SEM
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
A disciplina estuda a formação da cultura como patrimônio simbólico, compartilhado
pela literatura brasileira em sua projeção nas outras artes (cinema, teatro e canção),
verificando suas diferentes representações por meio da análise e interpretação de obras
literárias exemplares.
OBJETIVOS:
Compreender a literatura brasileira como um fato estético e cultural.
Desenvolver a compreensão dos aspectos temáticos e compositivos que configuram
a diversidade dessa literatura.
PROGRAMA:
A literatura oral: o mito, a lenda, o conto popular; raízes da literatura universal.
A diversidade da literatura brasileira e suas múltiplas manifestações.
Contextos regional e nacional: a literatura em seus múltiplos planos de sentido.
METODOLOGIA:
163
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
ANDRADE, Mário. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. 32 ed. Belo Horizonte,
Rio de Janeiro: Garnier, 2001.
ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. 3 v.
ROSA, João Guimaraes. Ficção completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Bibliografia Complementar
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 35. ed. São Paulo: Cultrix, 2003.
CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. São Paulo: Global, 2012.
NUNES, Benedito. O dorso do tigre. São Paulo: Editora 34, 2009.
PROENÇA, Cavalcanti. Roteiro de Macunaíma. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1969.
SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese do desenvolvimento literário no Brasil. Livraria
Martins, 2003.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO
PROFISSIONAL
CÓDIGO:
EAD0001 H/AULA: 76
164
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Situações de comunicação, aplicando-se a língua culta instrumental compatível com
o exercício da profissão. Técnicas de comunicação oral. Metodologias para apresentação de
ideias, apresentação pessoal e de trabalhos.
OBJETIVOS:
- Reconhecer fatores de construção de textualidade;
- Identificar funções da linguagem em contexto de uso;
- Praticar a escrita de textos dissertativos;
- Desenvolver diferentes técnicas de leitura.
PROGRAMA:
Noções de texto – aspectos da comunicação
Fatores de Textualidade
Coesão e Coerência
Fala e Escrita - Níveis de Formalismo
Tipos e Gêneros Textuais
Hipertexto
Leitura: Objetivos, Estratégias, Contextos
Produção de Texto - Características de bons Textos, Estilo, Autoria
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
165
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
FONTANA, Niura Maria; PAVIANI, Neires Maria Soldatelli; PRESSANTO, Isabel Maria
Paese. Práticas de linguagem: gêneros discursivos e interação. Caxias do Sul: EDUCS, 2009.
207 p. (Coleção genera) ISBN 978-85-7061-533-6
GOLDSTEIN, Norma Seltzer; LOUZADA, Maria Silvia Olivi; IVAMOTTO, Regina Maria
Ferraz Ellero. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009.
200 p. (Ática universidade). ISBN 978-85-08-12684-2.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. 9. ed. Petrópolis: Vozes,
2011. 319 p. ISBN 978-85-326-2810-7).
Bibliografia Complementar
GARCEZ, Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São
Paulo: Martins Fontes, 2012. 150 p. (Coleção ferramentas). ISBN 978-85-8063-052-7.
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:
Publifolha, 2008. 583 p. ISBN 978-85-7402-939-9
HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário
Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. lix, 1986 p. ISBN 978-85-7302-
963-5.
CUNHA, Celso Ferreira da; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. xxxvii, 762 p. (Obras de referência)
ISBN 978-85-86368-48-6
MORENO, Cláudio; MARTINS, Túlio. Português para convencer: comunicação e
persuasão em direito. 2.ed. São Paulo: Ática, 2011. 272 p. ISBN 978-85-15334-3
166
167
2º SEMESTRE
168
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: MORFOLOGIA H/AULA: 76
CÓDIGO: LET0690
EMENTA:
Estudo de aspectos morfológicos da Língua Portuguesa, integrando gramática e construção de
sentidos, quer na produção quer na recepção de textos. Ênfase nas unidades mórficas das diferentes
classes gramaticais, considerando-se os processos de flexão e derivação de palavras.
OBJETIVOS:
Definir o campo de estudos da morfologia e sua unidade (de sentido).
Analisar reflexivamente as diferentes classes gramaticais, buscando a elaboração de conceitos que
permitam vê-las do ponto de vista funcional e como recursos disponíveis na construção de sentidos.
Identificar a natureza dos morfemas, distinguindo morfemas gramaticais de morfemas lexicais.
Caracterizar derivação e flexão, estabelecendo a distinção entre processos derivacionais e
flexionais.
Empregar os recursos morfológicos na compreensão e produção de sentidos.
PROGRAMA:
Morfologia – campo de estudo
Introdução à estrutura da palavra – o léxico
Classes de palavras e categorias lexicais
Derivação e mudança de classe: padrões gerais e motivações.
Principais processos de mudanças de classe
Outros processos de formações de palavras
METODOLOGIA
Estudo reflexivo, partindo de situações concretas de uso (texto versus fala); estudo dirigido;
seminários de leitur; Pesquisa e análise de aspectos morfológicos; rganização de manual de morfologia
ATIVIDADES DISCENTES:
Leitura e discussão de artigos científicos (participação em seminários); Apresentação oral de
trabalhos de pesquisa e análise de dados; Produção textual: síntese de textos teóricos, redação de
comentários críticos; Análise de materiais de ensino.
AVALIAÇÃO:
169
A avaliação do desenvolvimento do aluno será contínua, considerando o processo gradativo e
cumulativo de construção do conhecimento. O empenho em todas as atividades será fundamental. Na
composição final de cada grau entrarão os instrumentos de avaliação, conforme especificação abaixo:
Grau A:
Testes e prova parcial (70%).
Produção de sínteses de textos, redação de comentários críticos e atividades desenvolvidas em
sala de aula (30%).
Grau B:
Testes e prova geral (70%).
Produção de sínteses de textos, redação de comentários críticos e atividades desenvolvidas em
sala de aula (30%).
Grau C:
No Grau C, será realizada uma prova objetiva e/ou dissertativa cumulativa (peso 10,0).
Observação: O GA tem peso 1. O GB tem peso 2. O GC substitui uma das duas notas (GA ou GB).
text
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira;
Lucerna, 1999. 671 p. ISBN 978-85-209-2318-4.
KEHDI, Valter. Morfemas do português. São Paulo: Atica, 1990. 72 p. (Série princípios ; 188)
ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
248 p. (Coleção aprender) ISBN 85-7041-146-4
Bibliografia Complementar
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008.
583 p. ISBN 978-85-7402-939-9
BASÍLIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto,
c2004. 95 p. ISBN 978-85-7244-271-8.
BASILIO, Margarida. Teoria lexical. 6. ed. São Paulo: Ática, 1999. 94 p. (Série princípios ; 88) ISBN
85-08-01517-8
BATISTA, Ronaldo de Oliveira. A palavra e a sentença: estudo introdutório. São Paulo: Parábola,
2011. 140 p. (Série Estratégias de ensino ; 16)
ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico: brincando com as palavras. São Paulo:
Contexto, 2002.
MONTEIRO, José Lemos. Morfologia portuguesa. 3. ed. Campinas: Pontes, 1991. 218 p.
170
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 04
DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA CLÁSSICA:
ELEMENTOS BÁSICOS DE LÍNGUA LATINA
H/AULA: 76
CÓDIGO: LET0691
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo da origem e da morfossintaxe da língua latina (declinações) através da tradução de
orações ou textos latinos e da produção de versões latinas para frases ou textos do português. Sistemas
verbais do Infectum e do Perfectum. Etimologia dos vocábulos em língua portuguesa, seus radicais,
prefixos e sufixos. Expressões e frases latinas de uso atual.
OBJETIVOS:
Estimular a criticidade, a criatividade e o raciocínio reflexivo em relação à linguagem a partir do
contato com a língua latina.
Proporcionar uma visão diacrônica da língua, considerando-se a influência da língua latina na
morfologia, na sintaxe e no léxico de língua portuguesa.
PROGRAMA:
Breve histórico da língua latina: o latim clássico e o latim vulgar; o uso atual do latim na cultura
ocidental
Princípios gerais de morfologia e sintaxe latinas: os casos e as flexões nominais – 1ª e 2ª
declinações; flexões nominais – 3ª, 4ª, 5ª declinações
Adjetivos : adjetivos de 1ª classe: flexão e concordância nominal; adjetivos de 2ª classe: flexão
e concordância nominal
As conjugações latinas: o Infectume oPerfectum: o verbo sum; os tempos verbais do Infectum e
do Perfectum; as quatro raízes e as desinências verbais
Origem latina do português: studo diacrônico da língua portuguesa por meio de sua etimologia
latina
171
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
CARDOSO, Zelia de Almeida. Iniciação ao latim. 6. ed. São Paulo: Ática, 2009. (col. Princípios,
72)
DICIONÁRIO Latim-Português/Português-Latim. Porto: Editora Porto, 2010.
REZENDE, Antônio Martinez. Latina essentia: preparação ao latim 4. ed. Belo Horizonte: Editora
da UFMG, 2009.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina: curso único e completo. 30. ed. São Paulo:
Saraiva 2011. ISBN 978-85-02-10174-6
FURLAN, Oswaldo Antônio. Latim para o português: gramática, língua e literatura. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2006.
GARCIA, Janete Melasso. Língua latina: a teoria sintática na prática de textos. Brasília: Editora
UnB, 2008.
RÓNAI, Paulo. Não perca o seu latim. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
VIARO, Mário Eduardo. Por trás das palavras: manual de etimologia do português. São Paulo:
Globo, 2004.
172
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: LEITURA, ORALIDADE E
PERFORMANCE
H/AULA: 76
CÓDIGO: LET0692
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo das relações do texto literário com o gesto e a fala, tendo em vista a exploração
dos aspectos sensoriais da palavra, vinculados à expressividade corporal. Análise do
desempenho performático do texto, com ênfase nos gêneros poéticos e dramáticos da cultura
popular e suas implicações no ensino de literatura.
OBJETIVOS:
Estudar a oralidade e a gestualidade em suas diversas manifestações, sobretudo da
cultura popular.
Desenvolver a expressão corporal e vocal dos alunos, tendo em vista sua atuação
como mediadores de leitura.
PROGRAMA:
Relações entre oralidade e escrita: a voz do texto
Leitura e performance
Literatura oral e tradição popular
A vocalidade da palavra: gêneros poéticos da oralidade
A encenação da palavra: o gesto teatral
Práticas de leitura e contação de histórias
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
173
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. 2. ed. São Paulo: Global, 2006.
COHEN, Renato. Performance como Linguagem: Criação de um Tempo-Espaço de
Experimentação. São Paulo. Ed. Perspectiva: Ed: USP, 1989.
ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. 2 ed. São Paulo: 2007.
Bibliografia Complementar
AVELAR, Gislayne e SORSY, Inno. O ofício do contador de histórias. São Paulo:
Martins Fontes, 2007.
BOSI, Alfredo. O Ser e o Tempo da Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
Brasileira, 1971.
MATOS; TRAVASSOS; MEDEIROS. Palavra Cantada: ensaios sobre poesia, música
e voz. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.
PAZ, Octavio. Signos em rotação. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel T. Literatura e pedagogia: ponto e contraponto.
São Paulo: Global, 2008.
174
CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04
DISCIPLINA: LITERATURA E MEMÓRIA CULTURAL H/AULA: 76
CÓDIGO:
LET0693
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo e interpretação de seleção de poemas, romances, crônicas e contos, com vistas à análise
estrutural, intertextual e contextual, fundamentada nos conceitos teórico-críticos de memória, cultura e
identidade. Resgate de identidade dos lugares, do patrimônio físico e imaterial de forma a viabilizar
atividades docentes no Ensino Fundamental e Médio.
OBJETIVOS:
Examinar e interpretar textos representativos na literatura brasileira, produzidos no final do século
XIX à contemporaneidade, com vistas à fundamentação da memória e da cultura.
Estabelecer as relações entre o espaço e a história com temas recorrentes nos textos literários.
Viabilizar as atividades docentes no Ensino Médio e Fundamental, com estímulo às leituras
intertextuais e interdisciplinares.
PROGRAMA:
- Conceitos: Literatura, Memória e cultura ( Leituras: Moacyr Scliar; Sérgio Capparelli).
- Memória e diversidade cultural (Contos: Machado de Assis (“Um apólogo”, “Conto de escola”, “O
espelho”, “O Alienista”); Lygia Fagundes Telles (“Natal na barca”); Caio Fernando Abreu; João Guimarães
Rosa.
175
- O espaço, a cultura e a história: conceitos. (Leituras: Carlos Drummond de Andrade, Alceu
Wamosy (“Duas almas”, “Wagner”); Cecília Meireles (“Nesse caminho de Alcobaça”); Mário Quintana (“O
baú”; “Da vez primeira que me assassinaram”); Vinícius de Moraes.
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1990.
HALL, Stuart. Da Diáspora. Identidades e mediações culturais. Liv Sovik. Org. Trad. Adelaide
Rezende [et al.] Belo Horizonte: UFMG; Brasília: Repr. da UNESCO no Brasil, 1993.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Trad. Irene Ferreira, Bernardo Leitão, Suzana Ferreira
Borges. Campinas, SP, Editora da UNICAMP, 1993.
Bibliografia Complementar
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2004.
CAPPARELLI, Sergio. 111 poemas para crianças. 14. ed. Porto Alegre: L&PM, 2010.
QUINTANA, Mário. Poesias. 5. ed. Porto Alegre: Globo, 1981.
SCLIAR, Moacyr; ZILBERMAN, Regina (Org.). Contos e crônicas para ler na escola. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2011.
TREVISAN, Armindo. A Poesia Uma Iniciação à Leitura Poética. Porto Alegre, SMC, 2001.
176
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO
HUMANO E SOCIAL
CÓDIGO:
EAD0004 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo dos conceitos de homem e o conhecimento: religião, senso comum, arte,
ciência, filosofia. Análise da relação entre o homem e o espaço geográfico: o meio natural, o
meio técnico, o meio técnico-científico-informacional, das mudanças da vida humana nos
espaços sociais rurais e urbanos. Estudo do homem e a evolução tecnológica nas
transformações das sociedades: as tecnologias artesanais, industriais, analógicas e digitais,
bem como os desafios humanos na sociedade do conhecimento.
OBJETIVOS:
Apresentar o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social do ser humano ao
longo da vida; apresentar diferentes perspectivas (física, cognitiva, emocional e social) do
desenvolvimento humano em diferentes momentos do ciclo vital; elucidar o que é esperado,
física, cognitiva, emocional e socialmente para cada momento do desenvolvimento humano.
PROGRAMA:
Psicologia e Subjetividade: o significado da interação social na estruturação do
psiquismo.
A construção da identidade pessoal e profissional: mesmice ou metamorfose.
Determinantes do comportamento: a concepção freudiana, de Carl Jung e W. Reich.
Processos de aprendizagem e modificação do comportamento – A contribuição da
teoria comportamental.
Qualidade de vida e a prevenção do stress – lazer e saúde mental.
177
A Importância da Percepção Interpessoal e a Contribuição da Teoria da Gestalt no
Aprimoramento do Processo Perceptivo.
Formação de Atitudes e Conflitos Sociais: a Questão do Preconceito Social
Habilidades cognitivas e a sua importância para o desenvolvimento do potencial
humano: o estudo da inteligência.
A inserção social dos portadores de necessidades especiais: possibilidades e
limitações.
Relações Humanas no Trabalho: a Conceituação de Cultura e Clima
Organizacionais.
Compondo uma Equipe de Trabalho: Formas de Recrutamento e Seleção de Pessoal.
Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança.
O processo de desenvolvimento de pessoal no contexto profissional: a importância da
comunicação e do processo motivacional.
Administrando Conflitos: condições desfavoráveis para o bom entrosamento
interpessoal no contexto Profissional.
Aspectos preventivos e qualidade de vida no trabalho.
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
KOVÁCS, Maria Julia. *Educação para a morte: * temas e reflexões. ** 2.ed. São
Paulo: FAPESP, 2012. 239 p. ISBN 978-85-7396-286-4
178
SANT'ANNA, Denise Bernuzzi de. *Corpos de passagem: * ensaios sobre a
subjetividade contemporânea. ** 3. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. 127 p. ISBN
978-85-7448-043-5.
SPINK, Mary Jane P. *Psicologia social e saúde: * práticas, saberes e sentidos. ** 9.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 339 p. ISBN 978-85-326-2881-7
Bibliografia Complementar
SPINK, M.J.P. Psicologia Social e Saúde: praticas, saberes e sentidos.Vozes, 2010.
KOVACS, M.J. Educação para a morte: temas e reflexões. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2004.
PAULON, S.; NEVES, R. Saúde mental na atenção básica: a territorialização do
cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mental Health Action Plan 2013-2020. WHO
Document Production Services, Geneva, Swilzerlond, 2013. (DISPONÍVEL
EM http://www.ipa.org.uk/IPA_Docs/MH%20Action%20Plan%202013-2020.pdf )
EIZIRIK, C. L.; BASSOLS, A. M. S. (Org.). O ciclo da vida humana: uma perspectiva
psicodinâmica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
179
3º SEMESTRE
180
CURSO DE LETRAS: CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: TEXTUALIDADE DIGITAL H/AULA: 76
CÓDIGO: LET0694
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Cultura digital: suas características, relação com a cultura analógica; textualidade digital com
ênfase no hipertexto; narrativas multirramificadas; minicontos; jogo digital; construção e uso de vídeos;
implicações para ensino e aprendizagem de línguas com ênfase na cultura das TICs.
OBJETIVOS:
Produzir e analisar textos verbais e não verbais, considerando a cultura das tecnologias da
informação e da comunicação(TICs).
Discutir a cultura tecnológica digital, levantando implicações para a concepção de texto digital;
Conceituar texto em contexto digital,(hipertexto), levantando implicações para ensino e
aprendizagem de línguas;
Produzir diferentes textos hipermidiaticos com vistas a situações de ensino e aprendizagem (
vídeos, jogos e hipertextos).
PROGRAMA:
Cultura digital na contemporaneidade: implicações para a concepção de leitura e produção textual
de textos digitais; hipertexto
Narrativas hipertextuais
181
Narrativas multirramificadas
Minicontos
Jogo digital
Vídeos
Concepção de ensino e aprendizagem, na perspectiva das mídias digitais
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia básica
COLLINS, H. FERREIRA. A. Relatos da Experiência de ensino e aprendizagem de línguas na
internet.São Paulo.Mercado das Letras,2004
FRAGA, Dinorá; FRAGOSO, S. Comunicação na Cibercultura.SãoLeopoldo,Unisinos,2001
JOHNSON, S. Emergência. A vida integrada das formigas, cérebros, cidades e softwares. Rio de
Janeiro; Zahar, 2003
Bibliografia Complementar
FRAGA.D; AXT.M. Politicas do virtual: inscrições em linguagem, cognição e educação. São
Leopoldo: Editora UNISINOS, 2011.
GREIMAS,A.Dicionário de Semiótica São Paulo. Cultrix,1996
JONHSON.S.Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e
comunicar. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica. In : __ Magia e técnica,
arte e política : ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 7. ed.
São Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras Escolhidas ; v.3)
MENEZES.V.NASCIMENTO.M.bSistemas Adaptativos complexos.PontesEditores,Campinas-
SP, 2011.
182
183
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: ESTUDOS LINGUÍSTICOS
CONTEMPORÂNEOS
CÓDIGO:
LET0667 H/AULA: 76
PROFESSOR(ES): ANO/SEM
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo das diferentes teorias linguísticas contemporâneas (pós-estruturalismo,
gerativismo, funcionalismo, teorias da enunciação) e implicações de seus postulados nos
diversos conceitos de “língua”, linguagem” e “gramática” que circulam na escola e na
sociedade.
OBJETIVOS:
Apresentar um breve panorama histórico percorrido pelos estudos da linguagem desde
o pós-estruturalismo até a modernidade.
Discorrer sobre os construtos teóricos das principais teorias linguísticas
contemporâneas quanto às noções de linguagem, língua, fala, uso e norma.
Problematizar a noção de gramática nas diferentes teorias científicas da linguagem.
PROGRAMA:
Linguística contemporânea: a herança de Saussure; a interação na linguagem.
Implicações da interpretação estrutural-funcionalista, especificando-se as linhas de
leitura funcionalista da obra pós- saussuriana: as contribuições teóricas de Martinet, Halliday
e Jakobson.
Principais opções teóricas da interpretação formalista: o percurso teórico do
descritivismo ao gerativismo - as contribuições de Bloomfield, Harris, Pike e Chomsky para o
campo da linguagem.
184
Linguística da Enunciação e Benveniste; Bakhtin e os gêneros textuais
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
MARTELOTTA, Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto, 2007.
MARTIN, Robert. Para entender a linguística: epistemologia elementar de uma
disciplina. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
PAVEAU, Marie-Anne; SARFATI, Georges-Élia. As grandes teorias da Linguística: da
gramática comparada à pragmática. Claraluz, 2006.
Bibliografia Complementar
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 3ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BAZERMAN, C. Escrita, gênero e interação social. São Paulo: Ed. Cortez, 2007.
BENVENISTE, É. Problemas de Lingüística geral I. Campinas: Pontes, 1988.
NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes,
1997.
PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática: ensaios sobre a linguagem. 3. ed. São Paulo:
Ática, 2000.
185
CURSO DE LETRAS
DISCIPLINA: SINTAXE I
CRÉDITOS: 04
H/AULA: 76
CÓDIGO:
LET0696
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estudo da estrutura frasal e das relações morfossintáticas responsáveis pela construção dos
sentidos na recepção e produção do texto. Análise e descrição da organização sintática de orações em
gêneros textuais orais e escritos. Gramaticalidade e agramaticalidade. Estudo de aspectos sintáticos –
concordância e regência – indispensáveis à adequação do uso à norma culta da língua.
OBJETIVOS
Desenvolver o estudo da morfossintaxe e da organização sintática da frase.
Realizar atividades com vistas à análise, descrição e domínio de estruturas sintáticas da Língua
Portuguesa.
Propiciar atividades de produção, revisão e reescrita textual, buscando aplicar conhecimentos da
estrutura sintática da frase.
Oportunizar situações de produção e/ou análise de materiais didáticos, visando integrar teoria e
prática.
Oportunizar a leitura e discussão de textos teóricos sobre diferentes usos linguísticos, visando à
compreensão da linguagem como interpretante da cultura e da estrutura social onde os sujeitos se
inserem.
PROGRAMA
Considerações sobre o conceito de sintaxe.
Introdução ao estudo da morfossintaxe: relação morfologia e sintaxe.
186
Processos sintáticos: coordenação e subordinação.
Estrutura sintática da frase: sintagma nominal e sintagma verbal.
Sintagma Nominal - descrição morfossintática: nomes e determinantes; (artigos, pronomes
substantivos e pronomes adjetivos, numerais)
Sintagma Verbal - descrição morfossintática: constituintes subordinados ao sintagma verbal.
Constituintes frasais.
Regência verbal e emprego da crase.
Concordância verbal.
Organização sintática da frase e pontuação (emprego da vírgula).
Relação texto/gramática.
Leitura e discussão de textos teóricos.
Produção de resenha crítica.
METODOLOGIA
ATIVIDADES DISCENTES
AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
BECHARA, Evanildo .Lições de Português pela análise sintática. Rio de janeiro:Lucerna, 2003
NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto, 2003.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.
Bibliografia Complementar
NEVES, Maria Helena de M. Gramática de usos do Português. São Paulo: UNESP, 2000.
INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 1995.
187
HOUAISS, Antônio et. al. Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa. Rio de janeiro: Objetiva,
2001.
LIMA, Carlos H. Da Rocha. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1992.
LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico. 28ª ed. SP: Globo, 1998.
CURSO: LETRAS
DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA E TURISMO CULTURAL
CRÉDITOS: 04
H/AULA: 76
CÓDIGO:
LET0697
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Leitura e análise de textos literários provenientes do conhecimento construído em pesquisa e
extensão, com o objetivo de oportunizar vivências que disseminem a leitura e ofereçam redes de
possibilidades para o cumprimento da legislação: Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; prevê também
visitação aos lugares contextualizados pela literatura de diferentes autores e épocas e estimular essa
prática entre docentes do Ensino Fundamental e Médio.
OBJETIVOS:
Examinar e interpretar obras literárias, representativas da literatura brasileira, produzidas em
diferentes séculos, com vistas à fundamentação da cultura, da identidade e do turismo.
Estabelecer as relações interdisciplinares literatura, o imaginário e o folclore, a geografia, as artes
e a história como temas recorrentes nos textos literários.
188
Viabilizar as atividades extensionistas no Ensino Médio e Fundamental, com estímulo às leituras
intertextuais, interdisciplinares e o turismo, o caminhar e o olhar.
PROGRAMA:
- A literatura, o espaço e o tempo.
- O elogio do caminhar: um olhar atento sobre os espaços. Conceitos de Turismo e Cultura.
- O imaginário e o folclore: conceitos.
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
Referências Básicas
CASCUDO, Luis da Camara. Literatura oral no Brasil. 3ª. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1984.
LOPES NETO, J. Simões. Contos gauchescos e lendas do sul. Porto Alegre: L&PM, 2012.
VERÍSSIMO, Érico. O tempo e o vento. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Referências Complementares
CASCUDO, Luis da Camara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
HAESBAERT, Rogério. Território e a nova des-territorialização do Estado. In______: Viver no
Limite. Território e multi-transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2014. p. 125-150
REVISTA de Direito Ambiental In: Revista de Direito Ambiental. São Paulo : R. dos Tribunais v.18,
n.69, (jan./mar. 2013).
SILVEIRA, Regina da C. da.; COSTA, Rosilene Silva da (ORG.). Literatura, História e Cultura
Africana e Afro-brasileira nas Escolas: redes de possibilidades para o cumprimento da legislação, Lei
10.639/ 2003 e Lei 11.645 /2008. 2ª. Ed. revisada e aumentada. Porto Alegre: Editora UniRitter, 2014.
SILVEIRA, Regina da Costa da. Turismo e literatura . In: SEMANA DE EXTENSÃO, pesquisa e
pós-graduação. ( 10. : 2014 : Porto Alegre, RS). Anais. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2014. 9 f. Disponível
189
em: <http://www.uniritter.edu.br/eventos/sepesq/x_sepesq/arquivos_trabalhos/2969/337/367.pdf>.
Acesso em: 10 fev. 2015.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E
CULTURA BRASILEIRA
CÓDIGO:
EAD0003 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
O conceito de Cultura e suas diversas interpretações: cultura erudita e popular; cultura
material e imaterial; cultura de massa; cultura simbólica. O relativismo e a diversidade cultural
como elementos necessários para a compreensão da formação das sociedades. A formação
cultural do Brasil a partir da diversidade étnica e cultural dos povos que atuaram na
construção da sociedade brasileira. Debates e reflexões acerca dos mecanismos de
construção da identidade cultural do Brasil.
OBJETIVOS:
- introduzir o estudante no conceito de cultura;
190
- diferenciar as principais escolas antropológicas;
- compreender a forma com que se deu a formação do povo brasileiro.
PROGRAMA:
Antropologia: a Cultura como Objeto de Estudo
O Evolucionismo, Relativismo e Funcionalismo na Antropologia
A Escola Antropológica Estruturalista
A Antropologia Culturalista e Interpretativa
A Formação do Povo Brasileiro
História e Cultura Indígena no Brasil
História e Cultura Africana e Afro-Brasileira
Patrimônio Cultural Brasileiro
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro:
J. Zahar, 2009. 117 p. (Coleção antropologia social) ISBN 978-85-7110-438-9
SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto
Alegre: Tomo Editorial, 2005. 77 p. (Série para quem não vai ser ; 1) ISBN 85-86225-41-X
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 14. ed.
Petrópolis: Vozes, 2008. 526 p. ISBN 978-85-326-0590-0
BibliografiaComplementar
191
4º SEMESTRE
192
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 04
H/AULA: 76
DISCIPLINA: SINTAXE II CÓDIGO:
LET0698
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estudo da estrutura frasal e das relações morfossintáticas responsáveis pela construção dos
sentidos na recepção e produção do texto. Análise e descrição da organização sintática de orações na
estruturação de diferentes gêneros textuais. Gramaticalidade e agramaticalidade. Estudo de aspectos
sintáticos – concordância e regência – indispensáveis à adequação do uso à norma culta da língua.
OBJETIVOS
Desenvolver o estudo da morfossintaxe pela análise linguística textual, levando o aluno a
compreender a organização sintática da frase e do texto por sua função semântica.
Realizar atividades com vistas à análise, descrição e domínio de estruturas sintáticas no uso da
Língua Portuguesa.
Propiciar atividades de produção textual, de releitura e reescrita, buscando aplicar
conhecimentos da estrutura sintática da frase na análise reflexiva e crítica do texto escrito.
Oportunizar situações de produção e/ou análise de materiais didáticos, visando integrar teoria e
prática.
Oportunizar a leitura e discussão de textos teóricos sobre diferentes usos linguísticos, visando à
compreensão da linguagem como reflexo da estrutura social.
PROGRAMA
193
Processos sintáticos: coordenação e subordinação.
Estrutura sintática da frase: predicados e adjuntos adverbiais: descrição morfossintática dos
constituintes subordinados aosintagma verbal; núcleos nominais, adjuntos adnominais e apostos:
descrição morfossintática dos constituintes subordinados aos sintagmas nominais.
Constituintes frasais e emprego da vírgula.
Regência verbal, regência nominal e emprego da crase.
Produção textual: resenha crítica.
Análise de materiais didáticos para o ensino de morfossintaxe na Educação Básica.
Leitura e discussão de textos teóricos.
METODOLOGIA
ATIVIDADES DISCENTES
AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
BECHARA, Evanildo .Lições de Português pela análise sintática. Rio de janeiro:Lucerna, 2003.
NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto, 2003.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.
Bibliografia Complementar
CHIAPPINI, Lígia (coord.) Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 1997. V. 1
NEVES, Maria Helena de M. Gramática de usos do Português. São Paulo: UNESP, 2000.
LIMA, Carlos H. Da Rocha. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1992.
LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico.28. ed. São Paulo: Globo, 1998.
MACAMBIRA, José Rebouças. A estrutura morfo-sintática do Português. São Paulo: Pioneira,
1997.
194
195
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA: ELEMENTOS BÁSICOS DE INGLÊS
CÓDIGO:
LET0699 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo de estratégias de leitura, vocabulário e estruturas básicas em língua inglesa.
Leitura de textos informativos para fundamentar a pesquisa acadêmica. Estratégias de pesquisa
de material de referência usando recursos eletrônicos.
OBJETIVOS:
Preparar o aluno para usar a língua inglesa de forma instrumental para leitura de textos e
pesquisas na Internet.
Desenvolver estratégias e técnicas de leitura.
Desenvolver as habilidades de compreensão de textos escritos em língua inglesa.
Pesquisar textos em inglês e desenvolver conhecimento básico relacionado ao uso
acadêmico da língua inglesa
PROGRAMA:
O inglês como parte da vida do aluno e do trabalho acadêmico;
A habilidade de leitura em língua estrangeira e estratégias de leitura
Procedimentos “bottom-up” e “top-down”: conhecimento prévio, levantamento de
hipóteses, confirmação e reformulação de hipóteses; elementos textuais e gráficos; “skimming” e
“scanning”.
Estruturas básicas da língua inglesa: ordem dos elementos da oração; classes gramaticais;
formação de palavras; elementos de coesão; referentes.
Vocabulário básico: palavras mais frequentes; palavras específicas da área de
conhecimento linguístico; palavras de forma e de conteúdo.
Uso do dicionário bilíngue e glossários.
196
Prática de leitura e compreensão para a pesquisa acadêmica.
Análise e elaboração de resumos acadêmicos em língua inglesa
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
MILLER, Judy L; COHEN, Robert F. Reason Ton Write:strategies for success in Academic
Writing: low intermediate. Hong Kong: Oxford University Press, 2001. 178 p. ISBN 0-19-436771-1
MURPHY, R. Essential grammar in use: a self-study reference and practice book for
elementary students of English - with answers. 2. ed. New York: Cambridge University, 2006. 300
p.
TUMOLO, Celso Henrique Soufen. Vocabulary and reading: teaching procedures in the
ESP classroom. Linguagem & Ensino, v.10, n.2, jul./dez. 2007, p. 477-502.
BibliografiaComplementar:
Collins Dicionário Escolar - Inglês-Português/Português-Inglês.DISAL. EDITORA DISAL,
2006.
DUBIN, Fraida; OLSHTAIN, Elite. Reading by all means:reading improvement strategies
for english language learners. Massachusets: Addison-Wesley PublishingCompany, 1990. 206 p.
MURPHY, R. English grammar in use: a self-study reference and practice book for
intermediate students: with answers. 2. New York: Cambridge University Press, 1999. 350 p.
HEWINGS, M. Advanced grammar in use: a self-study reference and practice book for
advanced learners of English - with answers. New York: Cambridge University Press, 1999. 340
p.
197
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: FONÉTICA E FONOLOGIA CÓDIGO:
LET0700 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Introdução ao domínio das Ciências da Fonética e da Fonologia e de pressupostos de teorias
fonológicas que sustentam os estudos sobre a fala. Estudo das características fonéticas e
fonológicas da língua portuguesa, visando à identificação de fones e fonemas e sua caracterização
através de parâmetros articulatórios. Estudo das semelhanças e as diferenças entre as modalidades
oral e escrita da língua portuguesa.
OBJETIVOS:
Estabelecer a distinção entre linguagem oral e linguagem escrita.
Identificar e transcrever os sons da fala, buscando verificar as diferentes produções de um
mesmo som da língua.
Caracterizar articulatoriamente os sons da língua portuguesa.
Identificar os fonemas do português através de pares mínimos.
Caracterizar o padrão silábico da língua portuguesa e sua relação com a escrita.
PROGRAMA:
A linguística: definição e áreas de estudo
REDMAN, Stuart; SHAW, Ellen. Vocabulary in use intermediate: self-study reference and
practice for students of North American English. New York: Cambridge University Press, 1999.
266 p.
198
Fonética: os sons da fala
Correspondência entre fala e escrita
O aparelho fonador
Caracterização articulatória dos sons da fala
O Alfabeto Fonético Internacional (IPA)
Fonologia: os modelos sonoros da língua
Fonemas: as unidades fonológicas da língua
Sequência de fonemas: o padrão silábico do português
Relação entre sílaba e escrita.
METODOLOGIA
ATIVIDADES DISCENTES
AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 3. ed. Rio de Janeiro: J.
Zahar, 1994. 125 p. (Letras) ISBN 85-7110-096-9
FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à lingüística: princípios de análise. 5. ed. São Paulo:
Contexto, 2011. v.2 ISBN 978-85-7244-221-3
SILVA, THAÏS CRISTÓFARO. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia
de exercícios. 9. Ed. São Paulo: Contexto, 2007, 254 p.
Bibliografia Complementar
BISOL, Leda (Org). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2001, 251 p.
199
CRYSTAL, David. Dicionário de lingüística e fonética. 2. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.
275 p. ISBN 85-7110-025-X
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (Org.). Introdução à lingüística: domínios
e fronteiras. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2006. v. 1, 294 p.
OLIVEIRA, Priscila de Souza. 'Entre os sons e as palavras': consciência fonológica para o
aperfeiçoamento da ortografia e a adequação da linguagem. Cadernos do Aplicação, Porto Alegre
, v.20, n.2/2 , p.531-541, jul./dez. 2007.
SIMÕES, Darcilia. Considerações sobre a fala e a escrita: fonologia em nova chave. São
Paulo: Parábola, 2006. 119 p. (Linguagem ;16) ISBN 8588456532
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: LINGUÍSTICA E
ENSINO
CÓDIGO:
LET0684 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Panorama do ensino e da aprendizagem da língua materna: da gramática tradicional a
abordagens embasadas em estudos linguísticos contemporâneos. Linguagem oral e linguagem
escrita. Formação reflexiva e crítica do professor de língua.
OBJETIVOS:
Relacionar conceitos da linguística com práticas do ensino da língua materna.
Analisar tarefas de ensino e as teorias de aprendizagem que as embasam.
200
Produzir atividades de ensino de leitura e escrita.
PROGRAMA:
A importância da linguística para a formação do profissional de Letras.
A construção de atividades para o ensino de leitura e escrita.
Práticas avaliativas no ensino da língua materna.
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
APARÍCIO, Ana Sílvia Moço; SILVA, Sílvio Ribeiro da (orgs.). Ensino de língua materna e
formação docente: teoria, didática e prática. Campinas: Pontes, 2013.
MEDEIROS, Maria Assunção Silva; MEDEIROS, Célia Maria. (Orgs.). Estudos linguísticos
diferenciados: da linguística ao ensino de língua materna. Natal: EDUFRN, 2013.
RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula.
São Paulo: Parábola, 2004.
Bibliografia Complementar
BAGNO, Marcos. Sete erros aos quatro ventos: a variação linguística no ensino de
português. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
DIONISIO, Ângela Paiva; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Org.). O livro didático de
português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.
ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
201
MENDES, Edleise; CASTRO, Maria Lúcia Souza (Orgs.). Saberes em português: ensino e
formação docente. Campinas: Pontes, 2008.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
CÓDIGO:
PEDXXXX H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
A disciplina estuda formas de investigar e propor alternativas pedagógicas para a
implementação de propostas e projetos educativos, formais e não formais destinados a jovens e
adultos. Analisa as potencialidades e os desafios da inclusão social através da inserção na cultura
escolarizada desses sujeitos em sua heterogeneidade e complexidade, buscando problematizar e
propor encaminhamentos didáticos apropriados a essa fase da vida e às expectativas desses
alunos.
OBJETIVOS:
Relacionar conceitos da Linguística com práticas pedagógicas para a educação de jovens
e adultos
Reconhecer diferentes propostas didáticas da educação de jovens e adultos
Analisar tarefas de ensino e as teorias de aprendizagem que as embasam
202
Produzir tarefas de ensino de leitura e escrita e preparar materiais e atividades com o uso
de tecnologias de educação e informação.
PROGRAMA:
Conceito de Educação de Jovens e Adultos
A educação de jovens e adultos na escola fundamental e média
Inserção social e cultura escolarizada
Propostas didáticas para a educação de jovens
Processos avaliativos
Produção de materiais e usos de tecnologias educacionais na Educação de Jovens e
Adultos
METODOLOGIA
ATIVIDADES DISCENTES
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CAPUCHO, Vera. Educação de jovens e adultos: prática pedagógica e fortalecimento da
cidadania. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 150 p. (Coleção Educação em direitos humanos ; 3)
ISBN 9788524919886
BARCELOS, Valdo Hermes de Lima. Formação de professores para educação de jovens e
adultos. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 108 p. ISBN 9788532632883
MOLL, Jaqueline. Educação de jovens e adultos. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 4. ed. -
2011. 141 p. (Projetos & práticas pedagógicas) ISBN 9788587063939
Bibliografia Complementar
203
AMARAL, Josiane Carolina Soares Ramos do; GAELZER, Vejane (Org.). A formação de
professores no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul: diálogos
sobre educação e ensino. Bento Gonçalves: IFRS, 2011. 178 p. ISBN 978-85-64961-00-5
BARCELOS, Valdo Hermes de Lima. Educação de jovens e adultos: currículo e práticas
pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2010. 142 p. ISBN 9788532639639
DORNELLES, Marcia Iara da Costa; GUTERRES, Rodrigo de Azambuja; PEREIRA, Luiz
Felipe Schervenski. Formação docente: experiências e contribuições. Alegrete: Evangraf, 2012.
190 p. ISBN 9788577274338
HOPPE, Martha Marlene Wankler. Identidades docentes I: educação de jovens e adultos,
linguagem e transversalidades. Rio de Janeiro: Lamparina, 2010. 268 p. ISBN 9788598271835
SILVA, Mariléia Maria da; QUARTIERO, Elisa Maria; EVANGELISTA, Olinda (Org.). Jovens,
trabalho e educação: a conexão subalterna de formação para o capital. Campinas: Mercado de
Letras, 2012. 318 p. (Educação geral, educação superior e formação continuada do educador)
204
5º SEMESTRE
205
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: LITERATURA E ENSINO:
PRÁTICA
CÓDIGO:
LET0702 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Prática da conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando interação com
projetos extensionistas relacionados à Literatura e ao Ensino; proposta de leitura de obras
literárias e atividades sobre narrativas longas e curtas, contos de fadas, lendas, poemas e
aforismos; possibilidades para implementação da LDB nas escolas, que prevê o
desenvolvimento de “métodos, técnicas e recursos educativos para atender às suas
necessidades” (LDB, p. 33).
OBJETIVOS:
Oportunizar atividades de leitura integradoras de saberes via imaginação criadora,
valorizando a
oralidade;
Adaptar esses saberes a diferentes linguagens, como, por exemplo, à linguagem dos
surdos, de acordo com a Língua Brasileira de Sinais - LIBRA;
Valorizar a criação poética observando-a em seu “fingir” completamente,
conceituando autor e eu
206
lírico ou eu poético;
Considerar os aspectos temáticos e compositivos que configuram a diversidade da
literatura em
narrativas longas e curtas.
Desenvolver e aplicar atividades práticas de ensino de literatura em diferentes
ambientes.
PROGRAMA:
Leitura de contos de fada, fábulas, lendas e outras histórias infantis;
A oralidade, a canção, o poema, o teatro de sombra;
Os mitos brasileiros, portugueses e dos países africanos de língua portuguesa;
O texto literário e as narrativas longas e curtas em seus múltiplos planos de sentido
como manifestação universal.
O ensino de literatura em diferentes ambientes.
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CONTE, Daniel; TUTIKIAN, Jane (Org.). Palavra Nação. Porto Alegre: Programa de
Pós-Graduação em Letras - UFRGS, 2012.
REMÉDIOS, Maria Luíza Ritzel; SILVEIRA, Regina da Costa da (org.). Redes &
capulanas:
identidade, cultura e história nas literaturas lusófonas. Porto Alegre: Editora UniRitter,
2009.
207
YAMÃ, Yaguarê. Murugawa: mitos, contos e fábulas do povo Maraguá. São Paulo:
Martins Fontes, 2007.
Bibliografia Complementar
BENEVIDES, Ricardo. Histórias de Mia Couto: entre a oralidade e a descrição de uma
paisagem
cultural. Comum. Rio de Janeiro , v.14, n.31 , p.78-93, jul./dez. 2008.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 21. ed. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 2007.
COUTO, Mia. O beijo da palavrinha. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2006.
ONDJAKI. A bicicleta que tinha bigodes: estórias sem luz elétrica. Rio de Janeiro:
Pallas, 2013.
ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. In_____: Ficção completa. Rio de
Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
SOUSA, Ilza Matias de. Guimarães Rosa e Mia Couto, contradições da herança: a
língua portuguesa como língua metafísica na criação literária. Scripta (Belo Horizonte), Belo
Horizonte , v.7, n.13 , p.286-294, jul./dez. 2003.
ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: ESTUDOS CULTURAIS:
IDENTIDADES E REPRESENTAÇÕES
CÓDIGO:
LET0703 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
208
EMENTA:
Os múltiplos sentidos do termo "cultura". A cultura como processo ativo de produção,
circulação e recepção de significados e disputas de poder. Identidade e diferença na cultura
brasileira: visões e representações do outro; leituras críticas de textos e práticas culturais.
OBJETIVOS:
Examinar o conceito de “cultura” em suas diversas acepções.
Enfatizar as relações entre cultura, ideologia e poder.
Examinar os processos de produção, circulação e consumo de bens culturais.
Analisar criticamente os discursos culturais (literatura, mídia, cinema, entre outros),
enfatizando aspectos de raça, classe, gênero e construção de valores.
PROGRAMA:
Conceitos de cultura
Objetos e métodos de análise cultural
Questões de representações sociais, produção de identidades, ideologia e mediações
culturais;
Análises e interpretações de textos e práticas culturais.
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. Trad. Ana Regina Lessa e Heloisa
PezzaCintrão. São Paulo: Edusp, 1997.
209
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso
tempo. Educação & Realidade, v. 22, n.2, jul./dez., 1997.
SILVA, Tomaz T. (Org.); HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença.
A perspectiva dos estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000
Bibliografia Complementar
CEVASCO, Maria Elisa. Dez Lições sobre estudos culturais. São Paulo: Boitempo,
2003.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 4ª. Ed,. Rio, L&PM, 2000
LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-
estruturalista. 5ª ed.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações. Comunicação, cultura e
hegemonia. 2 ed. Trad. Ronald Polito; Sergio Alcides. Rio de janeiro: Ed. UFRJ, 2001.
MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo, Cortez Edit., 1997.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de
raça, gênero e sexualidade. São Paulo: Mercado das Letras, 2002.
Petrópolis: Vozes, 2003.
RAMALHO, M. I.; RIBEIRO, A. S. (Orgs.) Entre ser e estar: raízes, percursos e
discursos da
representação. São Paulo, Cosac&Naify, 2006.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
210
DISCIPLINA: LITERATURA E PRODUÇÃO
CULTURAL PARA CRIANÇAS E JOVENS
CÓDIGO:
LET0704 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
A disciplina estuda a origem, o estatuto e as particularidades do gênero infanto-juvenil,
salientando suas relações com a literatura em geral e as demais produções culturais voltadas
ao público jovem. Propõe a leitura de gêneros infanto-juvenis, em diferentes linguagens e
meios, tendo em vista o desenvolvimento da capacidade de análise e interpretação e a
elaboração de materiais didáticos para atividades de ensino.
OBJETIVOS:
Compreender a função formativa da literatura infanto-juvenil no processo de
desenvolvimento intelectual, emocional e estético do jovem leitor.
Desenvolver a capacidade de análise crítica e de formulação de propostas de leitura
de obras infanto-juvenis, em diferentes gêneros, linguagens e meios.
Capacitar os estudantes para atuação como agentes culturais e mediadores de leitura.
PROGRAMA:
Gênero infanto-juvenil : definição do campo, origem e relação com o sistema literário
geral.
Destinatário e particularidades do gênero infanto-juvenil; dimensão estética da leitura
literária vs. caráter pedagógico; aspectos críticos da literatura infanto-juvenil;
Literatura e imaginário popular: fábulas, lendas, mitos e contos. Estruturas
fundamentais.
Produção cultural para crianças e jovens: história em quadrinhos, cinema e música.
Propostas de exploração didática da literatura e da produção cultural para crianças e
jovens.
METODOLOGIA:
211
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flaksman.
2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
FERNANDES, Célia Regina Delácio. Leitura, literatura infanto-juvenil e educação.
Londrina: EDUEL, 2007.
ZILBERMAN, Regina; MAGALHÃES, Ligia Cademartori. Literatura infantil:
autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1982.
Bibliografia Complementar
AGUIAR, Vera Teixeira de (coord.). Era uma vez ... na escola: formando educadores
para formar leitores. Belo Horizonte: Formato, 2001.
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:
Duas Cidades; Ed. 34, 2002.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1980.
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor.
Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
COLOMER, Teresa. A formação do leitor literário. São Paulo: Global, 2003.
JACOBI, Sissa (org.). A criança e a produção cultural. Porto Alegre: Mercado Aberto,
2003.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática,
1994.
RÖSING, Tânia Maria K. et al.Caderno de atividades IV. Passo Fundo: Editora da
Univ. de Passo Fundo, 2009.
212
SARAIVA, Juracy Assmann (org.). Literatura na escola: propostas para o ensino
fundamental. Porto Alegre: Artmed, 2006.
SERRA, Elizabeth D’Angelo (org.). Ética, estética e afeto na literatura para crianças e
jovens. São Paulo: Agir, 2001.
TURCHI, Maria Zaira; SILVA, Vera Maria Tietzmann. Leitor formado, leitor em
formação: leitura literária em questão. São Paulo: Cultura Acadêmica; Assis, SP: ANEP,
2006.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1981.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS EM
LÍNGUA PORTUGUESA I
H/AULA: 76
CÓDIGO: LET0705
PLANO DE ENSINO
EMENTA
A disciplina visa contemplar os processos de leitura e compreensão de textos de
diferentes gêneros, preparado o discente para a autoria na interpretação, produção e revisão
textual, levando em consideração a noção de língua como processo de comunicação e
interação social. Enfatiza a linguagem como um conjunto de atividades e como uma forma de
ação, auxiliando o aluno no desempenho efetivo nos diferentes processos discursivos,
considerando tanto a norma padrão da língua como suas variações.
OBJETIVOS
213
Desenvolver habilidades de leitura, produção escrita, revisão e reescrita de textos
variados;
Desenvolver conhecimentos básicos sobre a noção de gênero textual e os processos de
textualização;
Propiciar a solidificação de conhecimentos linguísticos básicos à prática da revisão
textual.
PROGRAMA
Conceito de língua, leitura, texto, gêneros textuais e textualidade.
Leitura, texto e produção de sentido.
Fatores de textualidade
Elementos de coesão e coerência
Operadores argumentativos.
Relação entre texto, discurso e gênero.
Conceito de gênero textual e sequências textuais: narrativa, descritiva, injuntiva,
expositiva e argumentativa.
Produção e revisão textual: critérios de avaliação e orientação para a reescrita.
Aspectos sintáticos: estrutura frasal, paralelismo, frases siamesas, concordância verbal,
concordância nominal, regência verbal e nominal, pronomes relativos, crase e uso dos tempos
verbais.
Aspectos semânticos: ambiguidade e redundância.
Pontuação.
METODOLOGIA
ATIVIDADES DISCENTES
AVALIAÇÃO
214
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto.
2. Ed. São Paulo: Contexto, 2006.
MARCUSCHI, LuisAtônio. A produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábola, 2008.
SIGNORINI, Inês (Org.) (Re)discutindo texto, gênero e discurso. São Paulo:
Parábola,2008.
_____. Gêneros Catalisadores: letramento e formação do professor. São Paulo:
Parábola, 2007.
Bibliografia Complementar
ADLER, Mortimer.VAN DOREN, Charles Lincoln. Como ler livros: o guia clássico para a
leitura inteligente. São Paulo: É Realizações, 2010.
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.
BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro: Editora
Lucerna, 2000.
CEGALLA, Domingos. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Editora
Nacional, 1994.
CUNHA, Celso e CINTRA Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
215
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO CÓDIGO:
EADXXXX H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
A disciplina estuda teorias e temáticas da história da educação e da pedagogia desde a
s sociedades primitivas até a contemporaneidade, abordando o contexto socioeconômico,
político e cultural de cada época e seus principais
pensadores. Discute os conceitos de educação, pedagogia e infância como construções históri
cas.
OBJETIVOS:
Discutir as concepções de história, educação, pedagogia e infância em sua constituição
histórica.
Compreender, em diferentes períodos históricos, a trajetória das sociedades humanas
em suas maneiras de ser, pensar e agir, e nas diversas práticas de educar.
Pesquisar alguns pensadores da educação, relacionando¬-os com os contextos
históricos em que desenvolveram suas teorias.
PROGRAMA:
Conceitos Introdutórios: história; educação; pedagogia; infância.
Educação entre os Povos Pré-históricos; Educação na Antiguidade; Educação no
período medieval; Educação no período moderno; Educação no período contemporâneo.
Pensadores da Educação.
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
216
AVALIAÇÃO
Observações gerais:
Caso detectado plágio em trabalhos de qualquer natureza, o grau atribuído será zero,
sem direito a refazê-los.
A violação às diretrizes estabelecidas para a avaliação ou o emprego de qualquer artifício
irregular no intuito de alterar o desempenho acadêmico seu, ou de outro aluno, implica a
atribuição de nota zero na respectiva avaliação, bem como a imposição de medida disciplinar de
Advertência Escrita aplicada imediatamente pelo professor responsável pela prova, nos termos
dos arts. 150, I e 152-A do Regimento Geral do UniRitter.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 1999. 319 p
. (Série educação) ISBN 8508044364
MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias.
4. ed.
São Paulo: Cortez, 1995. 382 p. ISBN 8524901632
NARODOWSKI, Mariano. Comenius & a educação. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 20
04. 109 p. (Coleção pensadores e educação; 1) ISBN 857526026X
Bibliografia Complementar
DELVAL, Juan A. Crescer e pensar: a construção do conhecimento na escola. Porto Ale
gre: Artmed, 1998. 245 p. ISBN 857307311x
IMBERNÓN, Francisco. A educacao no seculo XXI: os desafios do futuro imediato. 2. ed
. Porto Alegre: Artmed, 2000. 205 p.
LOPES, Eliane Marta Santos Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynt
hia Greive (Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 606 p.
217
(Coleção historial ; 6) ISBN 8586583618
NOVA Escola: edição especial: Grandes pensadores. In: Nova Escola. São Paulo: Abril
n.19 esp., (jul. 2008).
218
6º SEMESTRE
219
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: PROJETOS E PRÁTICAS
EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES
CÓDIGO:
LET0706 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Abordagem de temas e espaços de atuação do profissional da área de Letras, por
meio da construção de projetos e práticas relacionadas às atividades de leitura e escrita,
visando ao desenvolvimento das capacidades de expressão e reflexão, em organizações
governamentais, privadas e do terceiro setor.
OBJETIVOS:
Identificar as especificidades de atuação do profissional de Letras nos espaços não
escolares, reconhecendo a forma mais adequada no uso e no exercício da linguagem.
Reconhecer aspectos do uso da língua e suas particularidades, de acordo com os
objetivos da comunicação nos diferentes tipos de organizações.
Analisar as práticas de produção escrita que ocorrem no ambiente corporativo.
Reconhecer e produzir textos, visando atender às necessidades das organizações.
Analisar os cenários do mercado profissional, a partir de um olhar crítico, estando
atento à forma como a escrita é empregada em diferentes meios e esferas.
PROGRAMA:
A educação nos espaços não escolares: a língua como elemento social.
O uso da língua e suas especificidades.
Língua, linguagem, texto, discurso: diferentes concepções.
220
O processo de comunicação social e suas características.
A linguagem no ambiente corporativo.
O uso da linguagem e os elementos de textualidade: a aceitabilidade, a
situacionalidade, a intencionalidade, a informatividade e a intertextualidade.
A produção textual e o ambiente jurídico.
O texto na publicidade.
A escrita e seu papel social.
A prática pedagógica em espaços não escolares.
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22
ed. São Paulo: Cortez, 1988.
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras
no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura e realidade brasileira. 2. ed. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1985.
Bibliografia Complementar
DAMATTA, Roberto. O que é o Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
221
GONZÁLEZ, Eugenio. Necessidades educacionais específicas. Trad. Daisy Vaz de
Moraes.
Porto Alegre: Artmed, 2007
MORAES, Cândida Andrade de. Pedagogia Social comunidade e formação de
educadores:
na busca do saber sócio-educativo. Disponível em:
www.smec.salvador.ba.gov.br/site/.../espaco.../pedagogia-social.pdf. Acesso em:
02/05/2012.
MORENO, Cláudio; MARTINS, Túlio. Português para convencer. São Paulo: Ática.
RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial: Atuação do pedagogo
na
empresa. 5º Ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008.
ZILBERMAN, Regina. Leitura: história e sociedade.SérieIdéias n.5. São Paulo: FDE,
1988. p.13-17. [http://www.crmariocovas.sp.gov.br/lei_l.php?t=001
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA
EDUCAÇÃO
CÓDIGO:
LET0678 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
222
EMENTA:
A disciplina aborda a importancia da inclusao digital em uma sociedade informatizada,
a classificação e uso de softwares educacionais, a Internet como tecnologia para construção
de conhecimento, incluindo o uso das redes sociais. Propõe a utilização das tecnologias de
informacao e comunicacao no processo educativo e na produção de pesquisa e escrita
colaborativas. Analisa o uso educacional de softwares do pacote Office e de dispositivos
móveis na educação: suas possibilidades para qualificar os processos de formação do
educador, aprendizagem dos estudantes, e a organização da ação pedagógica na Educação
Básica.
OBJETIVOS:
Promover a reflexão do impacto das novas tecnologias de comunicação e informação
na sociedade atual.
Reconhecer as diferentes mídias e compreender sua implicação e relevância em
atividades educacionais.
Propiciar a prática de softwares educacionais de autoria.
PROGRAMA:
Mídia-Educação: uso das diferentes mídias na educação, mediatização e papel do
professor
A inclusão digital da Educação Brasileira: historicidade, necessidades, limitações e
possibilidades
Informática na Educação: modalidades e softwares educacionais
Educação à Distância: historicidade e análise de novas possibilidades a partir do
avanço das tecnologias de informação e comunicação
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
223
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação. 8. ed. São Paulo: Érica, 2011. 198
p. ISBN 978-85-365-0200-7
LEBRUN, Marcel. Teorias e métodos pedagógicos para ensinar e aprender. Lisboa:
Instituto Piaget, 2002. 240 p. (Horizontes pedagógicos ; 140) ISBN 978-972-771-942-6
FREIRE, Wendel (Org.). Tecnologia e educação: as mídias na prática docente. 2. ed.
Rio de Janeiro: Wak, 2011. 128 p. ISBN 978-85-7854-014-2
Bibliografia Complementar
VALENTE, José Armando (Org.). O computador na sociedade do conhecimento.
Campinas: NIED, 1999. 156 p.
ZANOTTI, Carlos Alberto. Mídia, sensibilização e afetividade. Conectiva - Revista de
Estudos Midiáticos, Pouso Alegre, Universidade do Vale do Sapucaí v.2, n.4, jan./jun. 2006,
p. 9-30.
TAJRA, Sanmya Feitosa; TAJRA, Carlos Eduardo Feitosa. Internet na educação: o
professor na era digital. 7. ed. São Paulo: Érica, 2004. 148 p. ISBN 85-7194-897-6
SANCHO, Juana M. (Org.). Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed,
1998. 327 p. (Tecnologia educacional)
LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2000. 260 p. (Trans (Ed. 34))
ISBN 85-7326-126-9
CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04
224
DISCIPLINA: LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA:
VIAGENS, ESPAÇOS E PAISAGENS
H/AULA:72
CÓDIGO:
LET0708
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estabelecimento de conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando interação
com outras disciplinas em Letras; leitura, análise e contextualização de romances, poemas,
crônicas, contos e canções que tematizem espaços urbanos, paisagens rurais e viagens
provenientes da literatura portuguesa de Portugal e de outros países de fala portuguesa em
diferentes séculos, verificando fontes e influências portuguesas e, ao mesmo tempo, a formação
de identidades múltiplas
OBJETIVOS
Compreender a literatura de língua portuguesa contextualizada em Portugal e outros
países de lingual portuguesa como um fato estético e cultural capaz de mediar o conhecimento de
fontes e influências sobre as antigas colônias portuguesas;
Analisar os aspectos temáticos e compositivos que configuram a diversidade da literatura
e oportunizam a interação de expressões culturais diferentes.
PROGRAMA
Panorama da literatura portuguesa: trovadores, Camões, Almeida Garret, Camilo Castelo
Branco, Herculano.
Autores do século XX e XXI na literatura e a história de Portugal (Cesário Verde, Eça de
Queirós, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Saramago).
O texto literário em seus múltiplos planos de sentido como manifestação universal.
METODOLOGIA
ATIVIDADES DISCENTE
AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
225
ALMEIDA GARRETT, João Baptista da Silva Leitão de Visconde de. Viagens na minha
terra. 15. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. 34. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.
ZILBERMAN, Regina. Almeida Garrett e a formação da consciência nacional no Brasil.
Nonada: Letras em Revista, Porto Alegre, Centro Universitário Ritter dos Reis v.4, n.6, set./out.
2003, p. 11-33.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMÕES, Luís de. Os lusíadas. São Paulo Paulus, 2009.
CHAVES, Rita; MACÊDO, Tania (org.). Marcas da diferença: as literaturas africanas de
língua portuguesa. São Paulo: Alameda, 2006. 372 p. ISBN 85-98325-33-3
PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1990.
SARAMAGO, José. Memorial do convento: romance. 40. ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2010.
VERDE, Cesário. O livro do Cesário Verde. Porto Alegre: L&PM, 2010. 116 p. (Coleção
L&PM pocket) ISBN 9788525412348
ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04
DISCIPLINA: LEITURA, PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS
DE LÍNGUA PORTUGUESA II
H/AULA:72
CÓDIGO:
LET0709
PLANO DE ENSINO
EMENTA
226
Prática de leitura e produção textual, acompanhada de revisão e reescrita de textos em
Língua Portuguesa, capacitando o aluno à identificação e solução de inadequações linguísticas, a
fim de propiciar a autonomia discursiva, de acordo com a norma padrão da língua, nos mais
variados gêneros textuais.
OBJETIVOS
Capacitar o aluno às práticas de leitura de gêneros diversos, a fim de prepará-los à
identificação estrutural dos gêneros e à escrita.
Orientar o aluno para a produção textual de acordo com a norma padrão da língua.
Oferecer ao aluno condições para a identificação de inadequações linguísticas, através da
análise de textos de diferentes gêneros.
Subsidiar o aluno na busca de meios para resolver as inadequações linguísticas
encontradas no texto, a partir de estudos de recursos linguísticos.
Estimular a autonomia e a tomada de decisões diante de uma revisão textual.
Propiciar condições para que o aluno encontre estratégias para o aprimoramento das
competências discursivas e autoria textual.
PROGRAMA
Gêneros textuais e discursivos
Práticas e níveis de leitura
Fatores de textualidade
Mecanismos de coesão e coerência textual
A norma padrão da Língua Portuguesa e seus recursos
METODOLOGIA
ATIVIDADES DISCENTE
AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOAVENTURA, Edivaldo M. Como ordenar as ideias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2001.
227
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2.
Ed. São Paulo: Contexto, 2006.
MARCUSCHI, Luis Atônio. A produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábola, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADLER, Mortimer.VAN DOREN, Charles Lincoln. Como ler livros: o guia clássico para a
leitura inteligente. São Paulo: É Realizações, 2010.
DACANAL, José Hildebrando. A pontuação: teoria e prática. Porto Alegre: Mercado
Aberto,1987.
FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes
universitários. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
KOCH, Ingedore Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.
SIGNORINI, Inês (Org.) (Re)discutindo texto, gênero e discurso. São Paulo:
Parábola,2008.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: METODOLOGIA
CIENTÍFICA
CÓDIGO:
EAD0006 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Espécie e níveis do conhecimento humano. A lógica e a discussão do método.
Silogismo apodítico e dialético. Relação entre método e objeto. A superação da relação
228
sujeito-objeto. A elaboração de um trabalho científico. Etapas da pesquisa. Escolha do
assunto. Delimitação do tema. Formulação de problemas e hipóteses. Técnicas de estudo e
pesquisa bibliográfica. Análise e interpretação de dados. A pesquisa de campo. Estrutura do
texto final. As normas da ABNT para a redação de trabalhos científicos. Linguagem científica.
OBJETIVOS:
- apresentar os conceitos de ciência e método científico para o estudante;
- auxiliar na organização dos estudos e na formulação de um método teórico;
- compreender como se dá a pesquisa de campo;
- ensinar sobre a elaboração de projetos de pesquisa.
PROGRAMA:
Conhecendo a ciência
Trilhando o método científico
Organizando os estudos
Construindo um modelo teórico
A pesquisa de campo e a prova da solução
Quadro de referência epistemológica
Passos para a construção do projeto de pesquisa
Divulgação e normatização de trabalhos científicos
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
229
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 9-78-85-224-5758-8
CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. 6. ed.
São Paulo: Prentice Hall, 2007. 162 p. ISBN 978-85-7605-047-6.
KÖCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
iniciação à pesquisa. 33.ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 182 p. ISBN 978-85-326-1804-7
Bibliografia Complementar
PEDI PARA DIREITO (Alessandra Russo)
230
7º SEMESTRE
231
CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04
DISCIPLINA: LITERATURAS E CULTURAS EM LÍNGUA
PORTUGUESA: GASTRONOMIA, CANÇÃO E MODA
H/AULA: 76
CÓDIGO:
LET0710
PLANO DE ENSINO
EMENTA
A disciplina estabelece conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando
interação com outras disciplinas em Letras, bem como com os cursos de Design de Produto,
Design de Moda, Nutrição, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais entre outros;
oferece leitura, análise e contextualização de romances, poemas, crônicas, contos e canções
provenientes de regiões brasileiras distintas, de Portugal e de países africanos de língua
portuguesa, concebendo a arte literária como produção estética que oportuniza os estudos
interdisciplinares, mediadora na intersecção de diferentes saberes.
OBJETIVOS:
Compreender as literaturas de língua portuguesa brasileira como um fato estético e cultural
capaz de mediar o conhecimento interdisciplinar;
Ter em vista os aspectos temáticos e compositivos que configuram a diversidade da
literatura e oportunizam a interação de expressões culturais diferentes;
Oferecer redes de possibilidades para o cumprimento da legislação – LDB em seus
desdobramentos.
PROGRAMA:
A literatura escrita, a oralidade, a canção e os mitos brasileiros, portugueses e dos países
africanos de língua portuguesa
O texto literário em suas representações: a diversidade identitária das comunidades e dos
hábitos gastronômicos, referentes à moda e às artes em geral.
A canção do guineense José Carlos Schwarz.
232
O texto literário em seus múltiplos planos de sentido como manifestação universal.
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
Bibliografia Básica
COUTO, Mia. Cronicando: crônicas. Lisboa: Caminho, 1990.
ONDJAKI. Uma escuridão bonita: estórias sem luz elétrica. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. O clube dos anjos: gula. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Ana Luiza. Políticas indigestas: gastronomia e antropofagia. Travessia
(Florianópolis): Revista de Literatura Brasileira, n.36, jan./jun. 1998, p. 112.
BENEVIDES, Ricardo. Histórias de Mia Couto: entre a oralidade e a descrição de uma
paisagem cultural. Comum, Rio de Janeiro , v.14, n.31 , p.78-93, jul./dez. 2008.
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
BRILLAT-SAVARIN. A fisiologia do gosto. São Paulo: Companhia das Letras, c1995.
CONTE, Daniel; TUTIKIAN, Jane (Org.). Palavra Nação. Porto Alegre: Programa de Pós-
Graduação em Letras - UFRGS, 2012.
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades
modernas. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009.
REMÉDIOS, Maria Luíza Ritzel; SILVEIRA, Regina da Costa da (org.). Redes & capulanas:
identidade, cultura e história nas literaturas lusófonas. Porto Alegre: Editora UniRitter, 2009.
SCHWARZ, José. Minjeris di panu preto. https://www.youtube.com/watch?v=mo1HX5zIJJ0
SOUSA, Ilza Matias de. Guimarães Rosa e Mia Couto, contradições da herança: a língua
portuguesa como língua metafísica na criação literária. Scripta (Belo Horizonte), Belo Horizonte ,
v.7, n.13 , p.286-294, jul./dez. 2003.
233
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: PSICOLINGUÍSTICA CÓDIGO:
LET0711 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estudo teórico-prático das diferentes fases do desenvolvimento das línguas materna
e estrangeira, bem como do processo de leitura.
OBJETIVOS:
Estabelecer o objeto de estudo da Psicolinguística.
Identificar os diferentes sítios cerebrais envolvidos no processamento da linguagem.
Caracterizar as diferentes teorias de aquisição da linguagem.
Apresentar os estágios de aquisição da língua materna.
Estudar as diferentes práticas da leitura em sala de aula
PROGRAMA:
Introdução à Psicolinguística
Processamento Linguístico I – Cérebro, lateralização e afasias.
Teorias de aquisição da língua materna: Skinner & Chomsky
Teorias de aquisição da língua materna: Piaget & Vygotsky
Estágios de aquisição da língua materna
TUTIKIAN, Jane. Velhas identidades novas: o pós-colonialismo e a emergência das
nações de língua portuguesa. Porto Alegre: Sagra - Luzzatto, 2006.
234
Leitura na perspectiva da psicolinguística
Modelos de leitura
As práticas da leitura em sala de aula
METODOLOGIA
ATIVIDADES DISCENTES
AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
BALIEIRO JR, A. P. Psicolingüística. In: MUSSALIN, F. & BENTES, A.C. (Orgs.)
Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. v. 2. São Paulo: Cortez, 2001.
FINGER, Ingrid; QUADROS, Ronice M. de. (Org.). Teorias de Aquisição da
Linguagem. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008, v. 1.
LEFFA, Vilson. Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolinguística. Porto Alegre:
SAGRA, 1996.
Bibliografia Complementar
FROMKIN, Victoria; RODMAN, R. Introdução à linguagem. Coimbra: Almedina, 1993.
SANTOS, Raquel. A aquisição da linguagem. In: FIORIN, J.L. (Orgs.) Introdução à
lingüística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002.
SCARPA, Ester. Aquisição da linguagem. In: MUSSALIN, F. & BENTES, A.C. (Orgs.)
Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. v. 2. São Paulo: Cortez, 2001.
ZIMMER, Márcia Cristina; VIEIRA, Maria José B.; GOMES, Neiva Maria T.
Desvendando os sentidos do texto: cognição e estratégias de leitura. Nonada, v. 7, p. 97-
127, 2004.
235
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
2
DISCIPLINA: PRODUÇÃOE REVISÃO DO
TEXTO ACADÊMICO
CÓDIGO:
LET0681 H/AULA: 38
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Revisão e aprofundamento de conhecimentos gramaticais, prioritariamente de
questões de sintaxe. Produção e revisão do texto acadêmico (memorial; resumo de artigo e
artigo científico; resenha e ensaio). Critérios de correção: estrutura macro e micro textual.
OBJETIVOS:
Aprofundar conhecimentos sobre estrutura e organização frasal e textual.
Propiciar o exercício da escrita e da revisão do texto acadêmico.
Discutir critérios de gramaticalidade e textualidade.
PROGRAMA:
236
Estrutura e organização sintática da frase: concordância, regência e pontuação.
Processos sintáticos: coordenação e subordinação; correlação e paralelismos
(sintático e semântico).
Estrutura do parágrafo. Referenciação.
Gênero e estilo.
Estrutura composicional do texto científico.
Elementos de coesão e coerência interna do texto.
Citações: pertinência teórica e argumentativa; articulação com a teoria proposta.
Critérios de correção.
Leitura, produção e análise de texto acadêmico (memorial; resumo de artigo e artigo
científico; resenha e ensaio).
Revisão de textos acadêmicos.
Oficina: normas da ABNT.
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na
universidade. São Paulo: Parábola, 2010. 167 p. (Série estratégias de ensino ; 20) ISBN 978-
85-7934-025-3
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1990. 87 p. (Princípios
; 182) ISBN 85-08-03607-8
237
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever,
aprendendo a pensar. 25. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2006. 539 p. ISBN 85-225-0296-
X
Bibliografia Complementar
ECO, Umberto. Como se faz uma tese em ciências humanas. 7. ed. Lisboa: Presença,
1998. 231 p.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira; Lucerna, 1999. 671 p. ISBN 978-85-209-2318-4.
INSTITUTO ANTONIO HOUAISS DE LEXICOGRAFIA E BANCO DE DADOS DA
LÍNGUA PORTUGUESA. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo
acordo ortográfico da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Publifolha, 2008. 135 p. ISBN
978-85-7402-938-2
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:
Publifolha, 2008. 583 p. ISBN 978-85-7402-939-9
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa.
5. ed. Rio de Janeiro: Global, 2009. xcviii, 877 p. ISBN 978-85-260-1363-6
CURSO: LETRAS CRÉDITO
S: 6
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO
FUNDAMENTAL
H/AULA:
114
CÓDIGO:
LET0713
PLANO DE ENSINO
238
1 EMENTA
Leitura e discussão de textos parametrizadores do ensino de língua e literatura.
Realização de oficinas pedagógicas. Elaboração de projeto de ensino-aprendizagem, tendo em
vista o estágio supervisionado. Ação e reflexão pedagógica contextualizada no Ensino Médio,
sob a forma de estágio supervisionado. Redação de relatório, contendo o registro das três etapas
– observação do cotidiano escolar, monitoria e prática –, o projeto da prática e textos reflexivos
sobre ação pedagógica observada e realizada.
2 OBJETIVOS
Esta disciplina visa propiciar aos alunos-estagiários condições de
revisar concepções de ensino-aprendizagem de língua e literatura;
2.2 articular conteúdos estudados ao longo do curso com a prática pedagógica;
2.3 organizar atividades que permitam conhecer a realidade escolar em termos de
necessidades e potencialidades;
selecionar textos de diferentes gêneros, priorizando os textos literários;
analisar e produzir materiais didáticos;
2.6 elaborar e realizar um projeto de estágio de curto prazo na área específica de atuação;
2.7 refletir sobre a realidade educacional e se posicionar em relação a sua atuação
profissional.
3 PROGRAMA
3.1 Concepções fundamentais do ensino de língua e literatura;
3.2 objetivos e estratégias de leitura e produção textual;
3.3 gêneros textuais como fundamento dos projetos de estágio;
3.4 oficinas de práticas de ensino integrando língua e literatura;
3.5 análise e interpretação de textos literá’rrios;
3.6 ensino de literatura: a formação do sujeito leitor e a valorização da literatura;
239
3.7 elaboração de projetos didáticos: investigação e estudo da realidade escolar, planos
de aula e avaliação;
relatório de conclusão: a estrutura de um relatório de estágio e formas de redação;
processo de avaliação;
3.10 sala de aula: estratégias de integração, relações interpessoais e avaliação.
4 METODOLOGIA
5 ATIVIDADES DISCENTES
6 AVALIAÇÃO
7 BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Educação e Cultura. Referencial curricular : lições
do Rio Grande : linguagens, códigos e suas tecnologias, língua portuguesa e literatura, língua
estrangeira moderna. Porto Alegre, RS: Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio
Grande do Sul, 2009. V. 1 Disponível em :
<http://www.educacao.rs.gov.br/dados/refer_curric_vol1.pdf>. Acesso em : 1 dez. 2010.
Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2014. Disponível em
http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=8323:livro-linguaportuguesa
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Das tábuas da lei à tela do computador: a leitura
em seus discursos. São Paulo: Ática, 2009.
7.1 Bibliografia Complementar
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei nº 9.394 de 20 de dezembro
de
1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ldb.pdf
CHIAPPINI, Lígia (Org.); GERALDI, J. Wanderley (coord); CITELLI, Beatriz (coord).
Aprender e ensinar com textos. V. 1, 2, 3. São Paulo: Cortez, 1997.
240
DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel. Gêneros textuais & ensino. 4.ed. Rio
de Janeiro: Lucerna, 2005.
GUEDES, Paulo Coimbra. A formação do professor de português: que língua vamos
ensinar? São Paulo: Parábola, 2006.
ROXO, Roxane (og.) (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs.
São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2002.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: DESAFIOS
CONTEMPORÂNEOS
CÓDIGO:
EAD0007 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
As doutrinas sociais formadoras do mundo contemporâneo. As práticas políticas,
econômicas, culturais e ambientais em relação aos desafios éticos e políticos internacionais.
A formação cidadã focada no respeito ao meio ambiente e às diferenças éticas e culturais
dos diversos grupos humanos. A formação profissional a partir dos valores cidadãos e das
boas práticas dos mercados e suas tecnologias em escalas nacional e internacional.
Construção de planos de transformação social.
OBJETIVOS:
Apresentar a evolução da visão sobre desenvolvimento ao longo da história e os
desafios contemporâneos em relação ao tema;
Identificar os principais conceitos sobre o assunto, tais como biodiversidade,
sustentabilidade e responsabilidade social;
241
Discutir os aspectos políticos, econômicos e sociais envolvidos e as diferentes
percepções sobre o assunto entre diferentes grupos humanos;
Debater as possibilidades de mudança e evolução da sociedade e a relação entre as
questões ambientais e o desenvolvimento social.
PROGRAMA:
Semana de Ambientação para EAD: agendamento da aula inaugural, divulgação dos
plantões e oficinas preparatórias.
Unidade 1: Texto introdutório sobre meio ambiente e sustentabilidade. Realização da
aula inaugural.
Definição e utilização de conceitos importantes na temática ambiental. A preocupação
com o meio ambiente: evolução e perspectivas.
A biodiversidade: definição e principais preocupações. Utilização de case para
contextualizar o tema.
Unidade 2: Do crescimento econômico ao desenvolvimento sustentável: principais
preocupações e perspectivas
A gestão do desenvolvimento sustentável nas cidades: case sobre a cidade de São
Paulo
As políticas públicas ambientais: exemplos de políticas implantadas nas cidades.
Realização de web conferência sobre o conteúdo da unidade 2.
Unidade 3: Aspectos políticos e de gestão do meio ambiente: SISNAMA e CONAMA
(principais atribuições)
Sistema de Gestão Ambiental (SGA) empresarial: importância e passos para
implantação
Desafios para implantação e manutenção de um SGA
A certificação ISO 14001. Cases de empresas que utilizam a ISO 14001: principais
desafios e benefícios. Realização de web conferência sobre o conteúdo da unidade 3.
Unidade 4: Aplicação dos Sistemas de Gestão Ambiental nas organizações
242
Responsabilidade Social empresarial: case da Parceiros Voluntários
O voluntariado e os planos de transformação social
Realização de web conferência para retirada de dúvidas sobre o conteúdo
Período para realização das questões objetivas.
Acompanhamento dos alunos na preparação para a prova do Grau B.
Aplicação da prova de Grau B - presencial
Aplicação da prova de Grau C
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura: volume 1:
A sociedade em rede. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 617 p. ISBN 85-219-0329-4
PHILIPPI JR., Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet (Ed.).
Curso de gestão ambiental. 2.ed. Barueri: Manole, 2014. 1245 p. (Ambiental (Manole)) ISBN
978-85-204-3341-6
TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável 2: novos rumos para um planeta em crise.
São Paulo: Globo, 2012. 399 p. ISBN 978-85-250-5020-5
Bibliografia Complementar
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa:
estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xvii,
450 p. ISBN 978-85-224-6245-2
243
SACHS, Ignacy. Inclusão pelo trabalho social: desenvolvimento humano, trabalho
decente e o futuro dos empreendedores de pequeno porte. 2. ed. Rio de Janeiro: Garamond,
2005. 199 p. ISBN 858643591-0
WORLD COMMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT. Nosso futuro
comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 1991. 430 p.
244
8º SEMESTRE
245
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
4
DISCIPLINA: LITERATURA E MÍDIAS CÓDIGO:
LET0715 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA
Estudo das novas possibilidades para a produção literária ensejadas pela
apropriação de novas tecnologias de comunicação e informação. Reflexão sobre a
literatura e a convergência midiática contemporânea – livro, games, cinema, quadrinhos,
televisão -, considerando a mudança de estrutura de produção e as novas formas de leitura
daí derivadas.
OBJETIVOS
Apresentar ao aluno as possibilidades de interseção entre as diferentes linguagens
(áudio, vídeo, texto e fotografia);
Capacitar o aluno a analisar de forma crítica o papel e a função da literatura e da
escrita nas novas mídias;
Refletir sobre a influência das diferentes mídias nas práticas de ensino;
Refletir sobre a influência das diferentes mídias nas práticas de leitura e escrita.
PROGRAMA
História da leitura e seus suportes
Leitura e literatura na contemporaneidade
Crossmedia x Narrativa transmidiática
Características da Era Digital
246
Ensino na Era Digital
Literatura e outras linguagens: quadrinhos, cinema, televisão e games
Conceitos de adaptação, tradução e transdisciplinaridade
Literatura digital e os novos gêneros de literatura
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. Tradução Reginaldo
da informação digital e genética. São Paulo: Editora 34, 2003.
CARRIÈRE, Jean-Claude; ECO, Umberto. Não contem com o fim do livro. Trad.
André Telles. Rio de Janeiro: Record, 2010.
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Das tábuas da lei à tela do computador.
São Paulo: Ática, 2009.
Bibliografia Complementar
CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das
Letras,Carmelita Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
FURTADO, José Afonso. Livro e leitura no novo ambiente digital. Disponível em:
http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/resources/afurtado/index.htm. Acesso em: 20 jul. 2009.
HAYLES, Katherine N. Literatura eletrônica – novos horizontes para o literário.
Tradução Luciana Lhullier/Ricardo Moura Buchweitz. São Paulo: Global Editora, 2009.
JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. Editora Aleph, 2009
JOHNSON, Randal et al. Literatura, Cinema e Televisão. São Paulo: SENAC, 2003
247
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência – o futuro do pensamento na era da
informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
MARCUSCHI, Luíz Antônio. Linearização, cognição e referência: o desafio do
hipertexto. Disponível em <
http://www.uchile.cl/facultades/filosofia/Editorial/libros/discurso_cambio/17Marcus.pdf >
Acesso em 03/01/2012.
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São
Paulo: Cultrix,
MENESES, Sarom Silva de. Cibernarratoligia: um estudo integrado sobre narrativas
ficcionais da cibercultura. 2009. 274f. Tese (Doutorado em Teoria Literária), Universidade
de Brasília. Brasília, 2009.
248
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:
2
DISCIPLINA: PORTUGUÊS COMO
LÍNGUA ADICIONAL
CÓDIGO:
LET0684 H/AULA: 38
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo das variantes do português no mundo, as metodologias de ensino de
português para falantes de outras línguas e a produção de materiais didáticos; aborda o
processo de internacionalização da língua portuguesa e os instrumentos de avaliação de
proficiência.
OBJETIVOS:
Desenvolver competências para o ensino de português como língua adicional
Refletir sobre o papel da língua portuguesa no mundo globalizado
PROGRAMA:
Lusofonia e variantes da língua portuguesa
Metodologias de ensino de leitura, compreensão e expressão oral
Materiais didáticos especializados
Políticas brasileiras de internacionalização da língua portuguesa
Exames de proficiência em língua portuguesa
METODOLOGIA:
249
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Projetos iniciais em português para falantes
em outras línguas. São Paulo: Pontes Editora, 2007.
FURTOSO, Viviane. Formação de professores de português para falantes de
outras línguas. São Paulo: Ed Eduel, 2009
LIMA, Emma; ROHRMANN, Lutz. Novo Avenida Brasil 1 – Curso básico de
português para estrangeiros, livro do aluno. São Paulo: EPU, 2010
Bibliografia Complementar
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de . Linguistica aplicada, ensino de língua e
comunicação.São Paulo: Pontes Editora, 2005.
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões comunicativas no ensino
de línguas. São Paulo: Pontes Editora, 2008.
MASIP, Vicente. Gramatica de português como língua estrangeira.Ed 2000
SCARAMUCCI, Matilde. Português para falantes de espanhol, ensino e
aquisição São Paulo:Pontes Editores, 2008.
SIMÕES, Antonio R. M.; CARVALHO, Ana Maria; WIEDEMANN, Lyris.
(Orgs./Eds.). Português para Falantes de Espanhol: artigos selecionados escritos em
português e inglês. Campinas, SP: Pontes Editores, 2004.
250
CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 6
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO
MÉDIO
H/AULA: 114
CÓDIGO:
LET0717
PLANO DE ENSINO
1 EMENTA
Leitura e discussão de textos parametrizadores do ensino de língua e literatura.
Realização de oficinas pedagógicas. Elaboração de projeto de ensino-aprendizagem, tendo em
vista o estágio supervisionado. Ação e reflexão pedagógica contextualizada no Ensino Médio,
sob a forma de estágio supervisionado. Redação de relatório, contendo o registro das três
etapas – observação do cotidiano escolar, monitoria e prática –, o projeto da prática e textos
reflexivos sobre ação pedagógica observada e realizada.
2 OBJETIVOS
Esta disciplina visa propiciar aos alunos-estagiários condições de
revisar concepções de ensino-aprendizagem de língua e literatura;
2.2 articular conteúdos estudados ao longo do curso com a prática pedagógica;
2.3 organizar atividades que permitam conhecer a realidade escolar em termos de
necessidades e potencialidades;
selecionar textos de diferentes gêneros, priorizando os textos literários;
analisar e produzir materiais didáticos;
2.6 elaborar e realizar um projeto de estágio de curto prazo na área específica de
atuação;
2.7 refletir sobre a realidade educacional e se posicionar em relação a sua atuação
profissional.
251
3 PROGRAMA
3.1 Concepções fundamentais do ensino de língua e literatura;
3.2 objetivos e estratégias de leitura e produção textual;
3.3 gêneros textuais como fundamento dos projetos de estágio;
3.4 oficinas de práticas de ensino integrando língua e literatura;
3.5 análise e interpretação de textos literá’rrios;
3.6 ensino de literatura: a formação do sujeito leitor e a valorização da literatura;
3.7 elaboração de projetos didáticos: investigação e estudo da realidade escolar, planos
de aula e avaliação;
relatório de conclusão: a estrutura de um relatório de estágio e formas de redação;
processo de avaliação;
3.10 sala de aula: estratégias de integração, relações interpessoais e avaliação.
4 METODOLOGIA
5 ATIVIDADES DISCENTES
6 AVALIAÇÃO
7 BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
BRASIL. Ministério de Educação. Linguagens, códigos e suas tecnologias / Secretaria
de Educação Básica. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
239 p. (Orientações curriculares para o ensino médio ; volume 1)
______. Guia de livros didáticos PNLD 2015. Disponível em
http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=8995:pnld-2015-apresentacao
e http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=9009:pnld-2015-portugues
252
MENDONÇA, Márcia; BUNZEN, Clecio. Português no ensino médio e formação do
professor. São Paulo: Parábola, 2008.
7.1 Bibliografia Complementar
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola,
2009.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei nº 9.394 de 20 de
dezembro de
1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ldb.pdf
CEREJA, William; COCHAR, Thereza;CLETO, Ciley. Interpretação de textos:
construindo competências e habilidades em leitura. São Paulo: Atual, 2009.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.
NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola. São Paulo: Contexto,
2003.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei nº 9.394 de 20 de
dezembro de
1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ldb.pdf
CHIAPPINI, Lígia (Org.); GERALDI, J. Wanderley (coord); CITELLI, Beatriz (coord).
Aprender e ensinar com textos. V. 1, 2, 3. São Paulo: Cortez, 1997.
DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel. Gêneros textuais & ensino. 4.ed.
Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
GUEDES, Paulo Coimbra. A formação do professor de português: que língua vamos
ensinar? São Paulo: Parábola, 2006.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, V. Maria (orgs.). Ler e compreender os sentidos do
texto. 2.ed. São Paulo: contexto, 2006.
LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores e leitura. São Paulo: Moderna, 2001.
253
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.
LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In: GERALDI, C. M.
G.;
RIOLFFI, C.R.; GARCIA, M. de F. Escola Viva: elementos para a construção de uma
educação de qualidade. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
LOPES-ROSSI, Maria Aparecida Garcia (org). Gêneros discursivos no ensino de leitura
e produção de textos . Taubaté-SP:Cabral ed. e Livraria Universitária, 2002.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábola, 2008.
MORICONI, Italo (Org. Intr.). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2000.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010
______. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. 5. ed. Rio de Janeiro:
Bertrand
Brasil, 2005.
______. Os sete saberes necessários a educação do futuro. 12. ed. São Paulo: Cortez,
2007.
NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola. São Paulo: Contexto,
2003.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo:
Cortez, 2004.
ROXO, Roxane (og.) (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os
PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2002.
SIGNORE, Inês (Org.). Letramento e formação do professor. São Paulo: Parábola,
2006.
ZILBERMANN, Regina.(org.) Leitura em crise na escola: as alternativas do professor.
2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.
254
PERIÓDICOS
Leitura: teoria e prática. Revista semestral da Associação de leitura do Brasil.
Nonada: Letras em revista. Porto Alegre: Centro Universitário Ritter dos Reis.
CDs
LISPECTOR, Clarice. Contos por Aracy Balabanian. Manaus: Luz da Cidade Produções.
VÍDEO – Guimarães Rosa.
CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4
255
DISCIPLINA: LITERATURA E
INTERNACIONALIZAÇÃO
CÓDIGO:
LET0685 H/AULA: 76
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Estudo das relações entre campo literário e campo cultural, focalizando a
discussão dos processos e mecanismos de circulação da literatura entre o local, o
nacional e o internacional.
OBJETIVOS:
Desenvolver uma visão sistêmica dos estudos literários, a partir de suas relações
com o sistema cultural contemporâneo.
Compreender os sentidos e finalidades assumidos pela literatura, considerando
diferentes contextos de produção, circulação e recepção.
Promover a percepção da literatura como fenômeno cultural atuante nas práticas
sociais cotidianas.
PROGRAMA:
Problemas de dependência e autonomia cultural; antropofagia e cosmopolitismo
Políticas culturais, mercado editorial e campo literário brasileiro.
Literatura e cultura entre o nacional e o internacional, o local e o universal.
Literatura de massa, literatura marginal e cânone literário
METODOLOGIA:
ATIVIDADES DISCENTES:
AVALIAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA:
256
Bibliografia Básica
CANDIDO, Antonio. Literatura e Subdesenvolvimento. A Educação pela Noite &
outros ensaios. 2 ed. São Paulo: Ática, 1989. P. 140-162.
CASANOVA, Pascale. A república mundial das letras. São Paulo: Estação
Liberdade, 2002.
SANTIAGO, Silviano. O Cosmopolitismo do Pobre: crítica literária e crítica
cultural. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
Bibliografia Complementar
BOURDIEU, Pierre. As Regras da Arte: Gênese e Estrutura do Campo Literário.
Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Simbólicas. Trad. Sérgio Miceli et
alii. Introdução Sérgio Miceli. São Paulo: Perspectiva, 1992.
CAMPOS, Haroldo de. O seqüestro do barroco na formação da literatura
brasileira: o caso
Gregório de Matos. Salvador: Fundação casa de Jorge Amado, 1989. 125 p.
CAMPOS, Haroldo. Metalinguagem & Outras Metas – Ensaios de Teoria e Crítica
Literária. São Paulo: Perspectiva, 1992. P. 231-255.
MIRANDA, Wander Melo. Projeções de um Debate. Revista Brasileira de
Literatura
Comparada, Número 4, 1998. p. 11-17.
MOTTA, Leda Tenório da. Sobre a Crítica literária Brasileira no Último Meio
Século. Rio
de Janeiro: Imago, 2002. 216 p.
SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos: ensaios sobre dependência
cultural. São Paulo: Perspectiva, 1978. p. 11-28.
SANTIAGO, Silviano. Vale quanto pesa: ensaios sobre questões político-
culturais. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1982.
257
SOUZA, Eneida Maria de. Crítica Cult. Belo Horizonte: EditoraUFMG, 2002.
258
B – PERIÓDICOS
259
PERIÓDICOS LETRAS
nº TÍTULO ACERVO LINK/ OBSERVAÇÕES
1
ANNUAL REVIEW
OF APPLIED
LINGUISTICS
401817 periódico annual
2 CERRADOS UNB
on line (ATÉ 2013) 549901
http://seer.bce.unb.br/index.php/cerrados/issue/view/933/showToc
3
ILHA DO
DESTERRO
(UFSC) on line
549913
https://periodicos.ufsc.br/index.php/desterro/issue/archive
4 LÍNGUA
PORTUGUESA 402110
renovação ok, acervo ok!
5 LINGUISTIC
INQUIRY 400951
renovação ok (impresso + on line), aguardando entregas de
fornecedor (estrangeiro)
6 NONADA
(POA) Impresso 400530
Acervo até 2012, edições de 2013 ainda não publicadas
7 NONADA
(POA) on line 555606
http://seer.uniritter.edu.br/index.php/nonada/issue/archive
8 CENÁRIOS on line 439600 http://seer.uniritter.edu.br/index.php/cenarios/issue/archive
9 REVEL 556097 http://www.revel.inf.br/pt/edicoes/?mode=anterior
10 LITERARTES 556102 http://revistas.usp.br/literartes/issue/view/3922
11 LINHA D'ÁGUA on
line 556105
http://www.revistas.usp.br/linhadagua/issue/archive
12 CISMA on line 556108 http://www.revistas.fflch.usp.br/cisma/issue/archive
260
13
CADERNOS DE
TRADUÇÃO on
line
556112
https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/issue/archive
14 CADERNOS DO IL
on line(ATÉ 2013)
http://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/issue/archive
15
TRABALHOS EM
LINGUÍSTICA
APLICADA
Scielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-
1813&lng=en&nrm=iso
16 REVISTA LETRAS
on line (ATÉ 2013)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/letras/issue/current
17 ALFA: REVISTA DE
LINGUÍSTICA 549695
http://seer.fclar.unesp.br/alfa
18 DELTA scielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-
4450&lng=en&nrm=iso
19 REVISTA DA
AMPOLL 556114
http://www.anpoll.org.br/revista/index.php/revista/issue/archive
261
C – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
262
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS
CURSO DE LETRAS
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS
Capítulo I
Disposições Preliminares
Art. 1º. O Curso de Letras proporcionará a seus estudantes a realização de
Atividades Complementares de Integralização Curricular, cujo principal objetivo é a
apresentação de conteúdos não contemplados no currículo, o enriquecimento das
vivências acadêmicas e o desenvolvimento das potencialidades individuais, com
especial atenção ao conhecimento científico, de acordo com as competências e
habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes, em conformidade com as
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras, definidas no Parecer CNE/CES
nº 492/2001:
Domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas
manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;
Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico,
educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;
Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e
literárias, que fundamentam sua formação profissional;
Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de
trabalho;
Percepção de diferentes contextos interculturais;
263
Utilização dos recursos da informática;
Domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e
aprendizagem no ensino fundamental e médio;
Domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
Capítulo II
Das Atividades Complementares
Art. 2º. No Curso de Letras do Centro Universitário Ritter dos Reis, são aceitas
para integralização das horas de Atividades Complementares de cunho prático as
atividades que favoreçam a articulação teoria e prática e envolvam o aluno em cursos,
palestras, visitas, monitorias e oficinas pedagógicas, entre outras atividades, tanto na
condição de participante quanto de ministrante
Parágrafo Único: a carga horária total das atividades complementares é definida
na estrutura curricular de cada curso, constante dos respectivos Projetos Pedagógicos,
sendo de 228 horas-aula (190 horas relógio) para a licenciaturas tanto em Língua
Portuguesa quanto em Língua Inglesa nos currículos vigentes na data de aprovação
desta resolução.
Art 3º. Visando atender as competências e habilidades prescritas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais, descritas noParecer CNE/CES nº 492/2001 e listada no Artigo
1º acima, as seguintes modalidades de atividades complementares são aceitas para
integralização das horas no Curso de Letras:
Disciplinas regulares da Instituição e de outras IES;
Cursos de extensão, cursos de línguas e linguagens, visitas orientadas, viagens
orientadas, seminários bibliográficos e outras atividades relacionadas de extensão;
Participação em atividades de iniciação científica junto a grupos de pesquisa do
UniRitter;
264
Participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária,
voluntárias ou com bolsa acadêmica;
Monitorias de ensino em disciplinas do curso de Letras ou de disciplinas da área
de Letras para outros cursos no UniRitter;
Monitorias de extensão em programas oferecidos para o público interno ou em
atividades comunitárias;
Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos;
Participação em apresentação de trabalhos de conclusão de curso de graduação
e de monografias, dissertações ou teses de cursos de pós-graduação lato e stricto
sensu;
Prática complementar e estágios não obrigatórios, remunerados ou não;
Produção bibliográfica, técnica e/ou artístico-cultural;
Participação em concursos acadêmicos, artístico-culturais ou de produção
técnica na área de Letras;
Participação em órgãos colegiados e de representação estudantil no UniRitter;
Participação em Programas de Mobilidade Acadêmica – intercâmbios
educacionais.
.CAPÍTULO III
Da Coordenação e Operacionalização
Art. 4º A coordenação das atividades relacionadas às atividades
complementares será exercida pela Coordenação do Curso de Letras ou Coordenação
Setorial de Extensão do Curso de Letras.
CAPÍTULO IV
Do Cômputo das Horas de Atividade
Art. 5º Os acadêmicos podem cumprir suas horas de atividade complementar em
qualquer das modalidades previstas no Art 3º deste Regulamento, respeitando um
limite máximo de 40% (quarenta por cento) da carga horária total das atividades
265
complementares para cada uma das modalidades internas (promovidas pela
Instituição), bem como 60% para o conjunto das modalidades externas.
Art. 6º As atividades complementares externas deverão ser comprovadas
através de documento original e aprovadas pela Coordenação do Curso de
Letras/Coordenação Setorial de Extensão, obedecidos os limites estabelecidos neste
Regulamento.
Art. 7º As atividades complementares realizadas pelo estudante enquanto
matriculado em outras instituições de ensino superior serão considerados para o
cômputo de suas horas de atividades complementares desde que constem no histórico
escolar da instituição proveniente e versem sobre matéria afim ou com ela relacionada,
a critério da Coordenação do Curso de Letras.
Art. 8º A prática complementar caracterizada por estágio não obrigatório,
remunerado ou não, em escola, instituição ou empresa que disponibiliza tal
oportunidade de experiência profissional será considerada como atividade
complementar desde que o requerimento venha acompanhado de cópia do contrato de
estágio e de declaração, sob assinatura identificada, da instituição/empresa, em papel
timbrado, descrevendo as atividades realizadas pelo aluno.
Parágrafo único: A prática complementar será considerada até, no máximo, 50%
(cinquenta por cento) das horas exigidas como atividade complementar.
Art. 9º A participação em órgãos colegiados de representantes oficiais dos
alunos terá um limite máximo de ¼ (um quarto) das horas exigidas como atividade
complementar, sendo que, a cada semestre como representante, o aluno poderá ter,
no máximo, 1/12 (um doze avos) do total de horas exigido, desde que participe de, pelo
menos, 75% das reuniões obrigatórias.
Art. 10 Nas visitas orientadas locais, o aluno terá aproveitamento de até 04
horas, desde que entregue relatório e este seja aprovado pelo professor orientador da
visita. Nas viagens orientadas, o número de horas de aproveitamento será divulgado
previamente, conforme programação da viagem, e estará igualmente submetido à
entrega de relatório após a viagem, com aprovação do mesmo pelo professor
orientador.
266
Art. 11 Regularmente e preferencialmente até o início do penúltimo semestre do
curso, o estudante deve apresentar, na Secretaria Acadêmica, os originais de
certificados de atividades complementares externas e respectivas fotocópias, sendo
estas encaminhadas, mediante protocolo, para análise da Coordenação do Curso de
Letras/Coordenação Setorial de Extensão, que se pronunciará, no prazo
institucionalmente estabelecido, sobre a validade e o cômputo das mesmas, após o quê
a Secretaria Acadêmica comunicará ao acadêmico o cumprimento ou a necessidade
de complementação da carga horária certificada.
Parágrafo 1º - Ao início do último semestre da graduação, o estudante concluinte
deve encaminhar à Coordenação os certificados de todas as atividades porventura
faltantes para o cômputo final das horas-atividade.
Parágrafo 2º - A colação de grau é condicionada à realização do número indicado
de horas em atividades complementares de cada Curso de Graduação.
CAPÍTULO V
Disposições Finais
Art. 12º. Os casos omissos deste Regulamento serão decididos pela
Coordenação do Curso de Letras/Coordenação Setorial de Extensão do Curso, com
base no Regulamento Institucional das Atividades Complementares de Integração
Curricular da Instituição, com recurso ao Colegiado do Curso.
Art. 13 As regras aqui estabelecidas entram em vigor na data de sua aprovação
pelo CONSEPE.
Ana Cristina Rangel
Coordenadora do Curso de Pedagogia –
Faculdade de Educação, Ciências e Letras
Anelise Teixeira Burmeister
Coordenadora do Curso de Letras –
Faculdade de Educação, Ciências e Letras
Pró-Reitora de Graduação
...
Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-
graduação e Extensão
...
Reitor e Presidente do CONSEP
267
D – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
268
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS
CURSO DE LETRAS
REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Disciplina as atividades de estágio supervisionado do Curso de Letras.
Capítulo I
Concepção
O Curso de Letras do UniRitter entende as disciplinas de Estágio Supervisionado
como importante forma de articulação entre a teoria e a prática, constituindo uma etapa na
formação do futuro professor e propiciando a interação entre o Curso e o campo social no
qual se desenvolvem as práticas educativas. Trata-se de um processo que se caracteriza
pela ação reflexiva que se desenvolve em etapas – observação, problematização,
investigação, análise do contexto, intervenção e reflexão embasada em referencial teórico.
Esse processo é expresso em dois relatórios, um para cada disciplina de Estágio
Supervisionado, que são concebidos como trabalho de conclusão de curso.
As atividades de Estágio Supervisionado têm seu âmbito de atuação ampliado, de
modo a atender às demandas de diferentes espaços educativos, sejam eles de educação
formal ou não-formal. Podem constituir atividades de prática diferentes projetos e
programas:
a) projetos pedagógicos a serem desenvolvidos em escolas públicas (municipais e
estaduais) ou privadas;
projetos ligados a programas mantidos pela instituição junto a escolas, comunidades
e instituições culturais;
projetos a serem desenvolvidos em centros e associações culturais nos quais o uso
da linguagem seja considerado habilidade fundamental para o exercício profissional ou
para a inclusão no universo letrado;
269
projetos de inclusão social desenvolvidos por Secretarias de Educação e Cultura e
Ongs que podem ser caracterizados como experiências que propiciem ao estagiário a
possibilidade de articular ensino e pesquisa.
Capítulo II
Caracterização dos estágios supervisionados
A prática de ensino sob forma de estágio supervisionado tem sua preparação
iniciadanas disciplinas práticas de Produção e Revisão de Textos, nos Seminários
Monográficos, e, a partir do sexto semestre, na Linguística Aplicada ao Ensino, na Didática
Aplicada ao Ensino de Língua e Literatura, no Laboratório de Ensino e na Análise Crítica
de Material Didático, e efetiva-se nas disciplinasEstágio SupervisionadoI e II, com 114
horas cada, desenvolvidas nos dois últimos semestres do curso.
As duas disciplinas finais, chamadas propriamente de Estágio Supervisionado,
orientam-se pelos seguintes objetivos, expressos também no Regulamento Institucional de
Estágios Curriculares Supervisionados.
I – oportunizar vivência profissional em ambiente real ou simulado, através da
transposição e do aprimoramento de conhecimentos teórico-práticos característicos do
exercício profissional afeto ao curso;
II – contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação entre o
currículo acadêmico e o mundo do trabalho;
III – desenvolver habilidades e competências relativas à formação profissional
através da elaboração do projeto de Estágio Curricular Supervisionado e de sua execução.
Capítulo III
Regulamento para os estágios supervisionados
As atividades de estágio no Curso de Letras orientam-se pela Lei 11.788, de 25 de
setembro de 2008, que trata dos estágios no território brasileiro, em substituição aos
dispositivos legais emanados a partir da Lei anterior, de número 6.494/77, que foi revogada,
e que dá novos contornos às questões referentes aos estágios obrigatórios e os não
obrigatórios; e pelo Regulamento Institucional de Estágios Curriculares Supervisionados,
aprovado na Câmara de Ensino de Graduação, na 60ª. Sessão; aprovado no CONSEPE,
na sua 1ª. Sessão e posteriormente no CONSUPE, na 111ª. Sessão.
270
Em consonância com a legislação e o regulamento institucional, as práticas de
ensino sob a forma de estágio supervisionado obedecerão ainda às seguintes
determinações de ordem mais específica:
I –As disciplinas de Estágio Supervisionado I e II terão 114 horas, no mínimo,
distribuídas em atividades específicas de orientação, discussão, análise, prática docente,
acompanhamento e avaliação.
II - A escolha do local em que será realizada a prática de ensino poderá ser feita
pelos alunos, respeitando a política de integração com a comunidade e privilegiando o
desenvolvimento local. As escolas e espaços alternativos definidos para a realização de
atividades de estágio devem estar localizados preferencialmente nos bairros próximos a
este Centro Universitário, quais sejam, Centro, Cidade Baixa, Bom Fim, Rio Branco, Menino
Deus, Azenha, Partenon, Teresópolis, Cavalhada, Cristal, Tristeza, Vila Assunção,
Ipanema, Vila Nova, Restinga e escolas da Grande Cruzeiro.
III - Para realização do estágio, faz-se necessário que o(a) aluno(a) disponha de
horário não coincidente com o horário de aula.
IV - O(a) estagiário(a) deverá comparecer regularmente ao local do estágio nos dias
e horários combinados, assinando o ponto a ele destinado pelo estabelecimento, além de
preencher a ficha de frequência fornecida pela Faculdade.
V. Compete ao(à) estagiário(a) respeitar e cumprir os regulamentos institucionais,
bem como as instruções que lhe forem transmitidas.
VI. O(a) estagiário(a) deverá obter autorização expressa da escola ou órgão
competente para utilização de informações e documentos de que necessita para
conhecimento da realidade escolar.
VII. O(a) estagiário(a) deverá zelar pela manutenção de uma postura profissional,
mantendo as relações interpessoais num nível de cortesia e ética.
VIII. A avaliação do estagiário será feita conforme as disposições regimentais e
levará em conta os critérios e instrumentos definidos na metodologia constante do Plano
de Estágio Discente.
IX. As práticas de ensino sob a forma de estágio supervisionado não envolvem
nenhum vínculo empregatício, nem direito à remuneração.
271
X. O estagiário(a) elaborará, no final de cada um dos estágios, um relatório individual
no qual desenvolverá reflexivamente, com embasamento teórico-prático, aspectos
observados no contexto escolar em relação ao funcionamento da rotina da escola e da sala
de aula e aspectos vivenciados durante os períodos de monitoria e prática de ensino.
Capítulo IV
Competências dos envolvidos nos estágios supervisionados
São competências do(a) coordenador(a) de estágio supervisionado:
Zelo pelo cumprimento do Plano de Estágio Discente no seu regulamento,
metodologia e supervisão.
Agilização de um sistema completo de informações sobre os estágios realizados,
envolvendo atividades nas escolas de estágio e na Faculdade e outras informações que se
fizerem necessárias.
Desenvolvimento de atividades que envolvam a correção de desvios e reforço dos
aspectos positivos referentes aos estágios.
Realização de reuniões periódicas com os(as) professores(as) responsáveis pelos
estágios.
Zelo pelo adequado arquivamento e guarda de instrumentos de registro que deverão
permanecer na Faculdade.
Assessoramento à coordenação e direção do curso em assuntos referentes ao
estágio.
São competências dos(as) professores(as) responsáveis pelo estágio
supervisionado:
Estudo do Plano de Estágio Discente em seu regulamento, metodologia e
supervisão junto aos(às) estagiários(as) e zelo pelo cumprimento do mesmo.
Atualização constante e análise dos aspectos legais e da dinâmica didático-
pedagógica que envolve os currículos da Educação Básica.
Colaboração com os(as) estagiários(as) na escolha da instituição, conveniada ou
não, onde será realizado o estágio, bem como no seu encaminhamento.
272
Supervisão dos(as) estagiários(as) nas modalidades de funcionamento previstas na
metodologia.
Efetivação da avaliação do estagiário em consonância com a regulamentação do
estágio e de acordo com os critérios e instrumentos previstos na metodologia.
Utilização e arquivamento dos instrumentos definidos para registro das atividades
de estágio.
Proposição à coordenação de estágio e/ou de curso de sugestões para melhoria do
processo de estágio.
São competências dos estabelecimentos em que se realiza o estágio:
Recepção e apresentação dos(as) estagiários(as) à equipe diretiva, professores e
demais serviços da escola.
Apresentação dos documentos e informações necessários para pesquisa sobre a
realidade escolar.
Viabilização de um período de adaptação, observação e monitoria antes do início do
planejamento de projetos de estágio.
Viabilização de condições para a execução do estágio.
São competências dos professores regentes das classes das escolas do estágio:
Apresentação de informações e assistência necessárias ao desenvolvimento dos
trabalhos.
Viabilização de diferentes situações para que os(as) alunos(as) estagiários(as)
vivenciem todo o funcionamento da Escola.
Acompanhamento do estagiário no planejamento de suas atividades.
Participação na avaliação dos(as) estagiários(as) e assinatura em sua ficha de
frequência.
São competências dos(as) alunos(as) estagiários(as):
273
Pesquisa e análise da realidade escolar utilizando para isso várias técnicas de coleta
de informações.
Elaboração e execução de projetos de intervenção na realidade escolar, a partir das
necessidades constatadas, de acordo com o professor regente da classe.
Realização de todos os momentos de trabalho previstos pela disciplina.
Documentação do estágio através de relatório escrito conforme o roteiro proposto
pela Faculdade.
Avaliação do desenvolvimento do seu projeto de estágio e autoavaliação do seu
desempenho como aluno(a) estagiário(a).
Participação dos encontros na Faculdade bem como do Seminário de fechamento
das atividades do supervisionado.
Capítulo V
Metodologia para os estágios supervisionados
A realização do estágio segue as seguintes etapas:
Elaboração de propostas pedagógicas coerentes com os princípios das teorias dos
conteúdos básicos do Curso de Letras e das teorias que sustentam a formação profissional,
utilizadas no decorrer do curso e de acordo com a proposta pedagógica da Escola.
Planejamento de atividades docentes em instituições da comunidade durante o
período regulamentar de estágio, com base nas necessidades de desenvolvimento dos
alunos e nos demais aspectos da realidade observada. Tais atividades deverão ser
registradas em relatório.
Investigação e acompanhamento do processo de construção do conhecimento dos
(as) alunos(as), através de uma intervenção didático-pedagógica desafiadora e
problematizadora no ensino de Língua e Literatura.
Desenvolvimento do trabalho docente, abrangendo as diferentes áreas do
conhecimento, incluindo novas abordagens que possam dar conta da complexidade das
situações educacionais.
274
Desenvolvimento do processo de reflexão-ação, mantendo uma postura
investigativa, em relação à prática didático-pedagógica.
Capítulo VI
Avaliação do Estágio
A avaliação será orientada pelas disposições regimentais e levará em conta os
critérios, expressos nas fichas abaixo:
a) Ficha de avaliação do aluno estagiário preenchida pelo professor da disciplina de
Estágio
CRITÉRIOS
Grau
máximo
AVALIAÇ
ÃO
Frequência e comprometimento demonstrado
nas sessões de orientação.
1,0
Participação em atividades relacionadas ao eixo
do semestre - exercício profissional
1,0
Do Projeto: apresentação na data pré-
estabelecida, organização formal e funcional
1,0
Leituras e discussões em sala de aula de textos
básicos sobre o ensino-aprendizagem de língua adicional
no Ensino Médio.
1,5
Desempenho do estagiário em termos de
expressão linguística (oral e escrita) na sala de aula, de
relação professor/aluno, de qualidade do material, e de
adequação ao Projeto. Adequação de procedimentos em
relação às orientações e às necessidades pedagógicas
durante a experiência de estágio
1,5
Elaboração e apresentação, nas datas previstas,
do Relatório (língua padrão). Formatação, autoria,
adequação linguística, estrutura completa.
2,0
Nível qualitativo das reflexões apresentadas no
relatório e fundamentação teórica.
1,0
275
Seminário: participação e contribuições;
resenhas apresentadas.
1,0
Grau Final
b) Ficha de avaliação do(a) aluno(a) estagiário(a) pela escola
Ao final do estágio supervisionado do(a) aluno(a) _______________________
_________________________________________________________________________________,
consideramos oportuno realizar uma avaliação das atividades desenvolvidas nessa Escola.
Gostaríamos de contar com seu pronunciamento a respeito da referida experiência nos seguintes
aspectos:
INTEGRAÇÃO NA ESCOLA (relações interpessoais, disponibilidade e colaboração, contribuições
teórico-práticas, comprometimento com normas, pontualidade)
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
______
PLANEJAMENTO E PRÁTICA DOCENTE(Elaboração de um projeto didático adequado às
necessidades da turma e da escola; intervenção pedagógica desafiadora e problematizadora;
investigação e acompanhamento ao processo de construção de conhecimento dos alunos; flexibilidade
para lidar com imprevistos; manejo de classe, estabelecimento de vínculo afetivo significativo com os
alunos)
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
______
3. CONTEÚDO (Adequação à realidade da turma; metodologia; estratégias utilizadas)
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
276
_________________________________________________________________________________
______
4. OUTRAS CONSIDERAÇÕES
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
______
Porto Alegre, ______ de ________________________ de __________.
Assinatura do(a) avaliador(a)
Capítulo VII
Supervisão dos Estágios Supervisionados
A supervisão das práticas de ensino e estágios supervisionados de Língua
Portuguesa e Literaturas ficará a cargo de professores responsáveis, os quais
desencadearão ações de supervisão junto aos(às) alunos(as) estagiários(as) da seguinte
forma:
a) Atividades iniciais
I. Reuniões individuais com professores da prática de ensino tendo como objetivo:
auxiliar no encaminhamento às escolas de estágio e na elaboração do planejamento
do estágio;
analisar as orientações teórico-metodológicas que sustentam a ação do docente;
analisar os documentos que compõem as atividades e registro da prática de ensino.
b) Atividades de Desenvolvimento
Encontros semanais em sala de aula com alunos para orientação, acompanhamento
e avaliação do processo de estágio em todas suas modalidades de funcionamento,
277
oportunizando relato de experiências, sugestões de ações, busca de alternativas de
solução para os problemas que se apresentarem.
Seminários, preparação, apresentação e relato de discussão de leituras sobre
temas selecionados em comum acordo e pertinentes à especificidade do estágio.
Visitas às escolas de estágio para acompanhamento das atividades dos (as)
estagiário(as) bem como para entrevistar os profissionais que integram a direção e os
serviços.
Revisão periódica dos registros escritos de forma a reforçar aspectos positivos e
orientar as etapas seguintes do processo.
c) Atividades de Encerramento
Análise conjunta das fichas de avaliação realizada pela escola de estágio e de
autoavaliação do aluno.
Avaliação do Relatório.
Seminário final de encerramento do Estágio para integração e troca de experiências.
Observações:
1) os alunos que realizarem práticas pedagógicas (intervenção) em ambientes de
educação não-formal deverão acompanhar a rotina de uma escola regular, percorrendo
nela as seguintes etapas: investigação da realidade escolar, observação (4 horas) e
monitoria (+ 2 horas, no mínimo). O registro dessas etapas, acompanhado da reflexão
sobre a realidade observada e proposição de alternativas para o ensino, deverá integrar o
relatório de prática de ensino.
2) apenas uma das práticas, a de ensino fundamental ou a de ensino médio, poderá
ser realizada em ambiente de educação não-formal, a outra tem de ser necessariamente
realizada nas escolas das redes públicas, estadual ou municipal, ou da rede privada;
3) as atividades de estágio supervisionado poderão ser realizadas em duplas, desde
que ambos os alunos participem integralmente de todas as etapas. Na prática efetiva de
sala de aula, deve ocorrer o revezamento das funções de regência de classe e observação.
O momento de observação do desempenho do colega deverá ser objeto de uma reflexão
que será registrada no relatório.
278
As atividades de estágio supervisionado são registradas ao final do semestre em
forma de relatório, dividido em duas partes. A primeira delas deverá conter resenhas e/ou
resumos das leituras obrigatórias da disciplina. Na segunda parte, o aluno deverá registrar
atividades de observação, monitoria e regência de classe e apresentar reflexões sobre
cada uma das etapas. Integra ainda as atividades de estágio supervisionado um seminário
de leitura e prática de ensino realizado na última semana de cada semestre letivo.
CAPÍTULO VII
Disposições Finais
Art. 12º. Os casos omissos deste Regulamento serão decididos pela Coordenação
do Curso de Letras/Coordenação Setorial de Extensão do Curso, com base no
Regulamento Institucional das Atividades Complementares de Integração Curricular da
Instituição, com recurso ao Colegiado do Curso.
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