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Secre tar ia de Estado da EducaçãoNúc leo Regiona l de Educação de Mar ingá
CEEBJA SANT A CL AR A – Ens ino Fundamenta l e Médio Rua Manoe l Antunes Pere i ra , 742 – cent ro
Fone( fax ) : (44)3233-0725 Mandaguar i – Paraná - CEP: 86975-000
E -Ma i l : mdgceebjasc la ra@seed.pr .gov.br ou ceebjas tac la ra@bol .com.br
PROPOSTA PEDAGÓGICO
CURRICULAR
EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
MANDAGUARI
2011
Secre tar ia de Estado da EducaçãoNúc leo Regiona l de Educação de Mar ingá
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INDICE
I IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
II QUANTO AO ESTABELECIMENTO
1 CÓPIA DO ATO DE CRIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
2 CÓPIA DO ATO DE AUTORIZAÇÃO/RECONHECIMENTO DOS CURSOS EM
QUESTÃO
3 DESCRIÇÃO DO TIPO DE ESCRITURAÇÃO E ARQUIVAMENTO QUE ASSEGUREM AUTENTICIDADE, REGULARIDADE E VALIDADE À VIDA ESCOLAR DE CADA ALUNO
4 NÚMERO DE ALUNOS CONSTANTE NOS RELATÓRIOS FINAIS
5 CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS
III QUANTO AO IMÓVEL
1 PROVA DE DIREITO DE USO DO EDIFÍCIO
2 PLANTA BAIXA COM CORTES E ELEVAÇÕES
3 INDICAÇÃO DE MELHORIAS FEITAS NO PRÉDIO E INSTALAÇÕES
IV QUANTO AOS RECURSOS HUMANOS
1 PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO
2 DOCENTES V ESPECIFICAÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS E AMBIENTAIS
VI AÇÕES REALIZADAS QUE FORAM INDICADAS NO PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
1 PROMOVIDO PELA SEED
2 PROMOVIDO PELO NRE
VII PROPOSTA PEDAGÓGICO-CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
1 OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTO
1.1 PERFIL DO EDUCANDO
1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
1.3 NÍVEIS DE ENSINO
1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II
1.3.2 Ensino Médio
1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL
1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS
1.6 FREQUÊNCIA
1.7 CONSELHO ESCOLAR
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1.8 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO
1.9 BIBLIOTECA ESCOLAR
1.10 LABORATÓRIO
1.10.1 Laboratório de Ciências Naturais, Química, Física e Biologia
1.11 RECURSOS TECNOLÓGICOS
1.12 Brigada Escolar – Defesa Civi l na Escola
2 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
3 INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS
4 MATRIZ CURRICULAR
4.1 ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
4.2 ENSINO MÉDIO
5 CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
6 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO
6.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
6.2 PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS
6.3 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
6.4 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
6.5 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
7 REGIMENTO ESCOLAR
7.1 ORGANIZAÇÃO
7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO
7.2.1 Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio
7.3 MATRÍCULA
7.4 MATERIAL DIDÁTICO
7.5 AVALIAÇÃO
7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
7.7 APROV. DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÃO
7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO
8 RECURSOS HUMANOS
8.1 ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS
8.1.1 Direção
8.1.2 Professor Pedagogo
8.1.3 Coordenações
8.1.4 Docentes
8.1.5 Equipe de Funcionários
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9 BIBLIOGRAFIA
I - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
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II QUANTO AO ESTABELECIMENTO
1 - ATO DE CRIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
1 – Denominação da instituição
CEEBJA – Santa Clara - Ensino Fundamental Fase II e Médio
2 – Endereço completo
Rua Manoel Antunes Pereira – 742
3 – Bairro/Distrito
Centro
4 – Município
Mandaguari
5 – NRE
Maringá
6 – CEP
86975-000
7 –Caixa Postal
----
8 – DDD
44
9 – Telefone
3233-0725
10 – Fax
3233- 0725
11 – E-mail
mdgceebjasclara@seed.pr.gov.br
ceebjastaclara@bol.com
12 – Site
www.mdgceebjasclara@seed.pr.gov.br
13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
14 – CNPJ/MF
76.416.965/0001-21
15 – Local e data
Mandaguari, 30 Setembro de 2011
16 – Assinatura
Direção
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Decreto nº 5126/78 de 14/06/78 – Autoriza a funcionar nos
termos da legislação vigente, sob a denominação de Escola Marechal
Costa e Silva – Ensino de 1º grau.
2 - ATO DE AUTORIZAÇÃO/RECONHECIMENTO DOS CURSOS EM QUESTÃO.
Resolução nº 2080/08 – SEED – 20/05/08 – Autoriza e
Reconhece o funcionamento do Ensino Fundamental Fase II e Ensino
Médio, presencial, na modalidade Educação de Jovens e Adultos.
Resolução nº 898/10 – SEED – 09/03/10 – Renova o
Reconhecimento do Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio,
presencial, na modalidade Educação de Jovens e Adultos.
3 - DESCRIÇÃO DO TIPO DE ESCRITURAÇÃO E ARQUIVAMENTO QUE
ASSEGUREM AUTENTICIDADE, REGULARIDADE E VALIDADE À VIDA
ESCOLAR DE CADA ALUNO.
A escrituração escolar ocorre de duas formas, a primeira
etapa, na recepção do aluno é feito o recolhimento dos documentos
comprobatórios para verificação do seu grau de escolaridade e seus
documentos pessoais, em seguida é preenchido uma ficha de
Requerimento da Matrícula, com os dados pessoais do aluno e
informações que identificam se o aluno precisa de atendimento
educacional especial. Na segunda etapa, os dados cadastrais do aluno são
registrados no Sistema Informatizado da SEED/CELEPAR/SEJA, em seguida
é realizada a matricula do aluno seguindo o critério estabelecido pelo
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Regimento Escolar, que define a Modalidade e a Grade Curricular que o
aluno seguirá seus estudos.
Após a matricula os documentos pessoais e os registros da
matricula são arquivados em pasta individualizadas, colocadas nos
armários, por ordem alfabética e por Ensino Fundamental ou Médio,
facilitando o manuseio e garantindo a segurança dos documentos durante
o período em que o aluno esteja ativo. Os alunos concluintes ou inativos
são arquivados em armários, em pastas individuais, por ordem numérica
cadastrado em livro de registro de localização.
Todas as pastas dos (as) alunos (as) contém os documentos
exigidos por lei e os documentos que comprovam a vida escolar
devidamente preenchidos e assinados pelos responsáveis.
4 – NÚMERO DE ALUNOS APROVADOS CONSTANTE NOS RELATÓRIOS
FINAIS.
ANO MODALIDADE EJA
Nº DE ALUNOS CONCLUINTES
2006 FUNDAMENTAL-FASE II 5
2006 ENSINO MÉDIO 12
2007 FUNDAMENTAL FASE II 30
2007 ENSINO MÉDIO 34
2008 FUNDAMENTAL FASE II 28
2008 ENSINO MÉDIO 36
2009 FUNDAMENTAL FASE II 45
2009 ENSINO MÉDIO 48
2010 FUNDAMENTAL FASE II 56
2010 ENSINO MÉDIO 36
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5 – CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS.
1 – Curso autorizado
Cursos autorizados Número das autorizações
Ensino Fundamental Resolução nº 2080/08
Ensino Médio Resolução nº 2080/08
2 – Cursos reconhecidos
Cursos reconhecidos Número dos reconhecimentos
Ensino Fundamental Resolução nº. 2080/08Ensino Médio Resolução nº 2080/08
3 – Renovação de Cursos
Cursos reconhecidos Número dos reconhecimentos
Ensino Fundamental Resolução nº 898/10
Ensino Médio Resolução nº 898/10
III – QUANTO AO IMÓVEL
1- Prova de direito de uso do edifício
2- Planta baixa com cortes e elevações
3- Indicação de melhorias feitas no prédio e instalações:
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• Instalação do Laboratório de Informática – Paraná Digital.
• Construção da Quadra de Esportes – SEDU – Paranacidade – Área:
825,24m 2 .
• Rampas de Acesso.
• Pintura interna da Secretaria, Biblioteca, Supervisão, Sala dos
Professores e duas Salas de Aula.
• Adequação de sala para arquivo morto.
• Alteração e instalação de novo local da Biblioteca.
• Alteração e instalação de novo local para a Cozinha.
• Instalação de sala para os Professores.
• Colocação de piso e instalação de bancadas de mesas no
laboratório de Ciências/Química/Biologia/Física.
• Pintura da Fachada e Muros.
• Colocação de placa de identificação da Escola.
• Iluminação do pátio de entrada.
• Colocação de um bebedouro coletivo.
• Reforma dos banheiros do piso superior.
IV – QUANTO AOS RECURSOS HUMANOS
1 - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO
ADMINISTRATIVO
NOME FUNÇÃO GRADUAÇÃO/HABILITAÇÃO
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Irene Esteves Cordeiro
Alva
Direção Educação Física / Espec.
Administração Supervisão e
Orientação Educacional Ana Lima de Oliveira Secretária Administração / Espec. Gestão
Estratégica e ControladoriaAlfredo Mauro dos Santos Agente
Educacional II
História / Espec. História
EconômicaLídia Aparecida Rodrigues
Franco
Agente
Educacional II
Ciências
Fabiana Luzia Monteiro Agente
Educacional II
Pedagogia / Educação
Especial / Gestão Escolar Sandra Cristina Lopes
Ferreira
Agente
Educacional II
História
Maurina Silva Lima de
Souza
Apoio Tec.
Administrativo
Ensino Médio
EQUIPE PEDAGÓGICA
NOME FUNÇÃO GRADUAÇÃO/HABILITAÇÃOMarisa Jesus de Canini
Cesar
Pedagoga Pedagogia / Espec. em EJA e
Psicopedagogia.Marilene Toresan Pedagoga Pedagogia / Espec.
PsicopedagogiaVera Lúcia Ap. de Freitas Pedagoga Pedagogia / Espec. Coord.
Pedagógica Super. EscolarWivina de Resende Sincero dos Reis
Pedagoga História / Pedagogia / Espec. Psicopedagogia Institucional
2 – DOCENTES
DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL II
NOME FUNÇÃO GRADUAÇÃO/HABILITAÇÃO
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Maria Rosângela de A.
Nadalini Castro
Língua
Portuguesa
Letras / Espec. Literatura e
Língua PortuguesaMarilene Garcia Gonçalves Língua Port. e
Literatura
Letras / Espec. Didática e
Metodologia do EnsinoSônia Maria Raimundini Matemática Ciências / Habilitação
Matemática e CiênciasIvanilde Maria S. Mendes Ciências
Naturais
Ciências / Espec.
Instrumentalização p/ o
ensino das Ciências Rosimary Plazza História História / Espec. Filosofia
História do Pens. BrasileiroRosane Ferrari Piovesan Geografia Geografia / Espec. Geografia
FísicaCreuza Valério dos Passos LEM - Inglês Letras / Pedagogia / Espec.
Psicopedagogia Mônica Aparecida
Domingues Valério
Semensato
Artes Educação Artística/
Espec.Metodologia e Didática
Marcos Cesár da Silva Educação
Física
Educação Física / Espec.
Educação Física
DOCENTES DO ENSINO MÉDIO
NOME FUNÇÃO GRADUAÇÃO/HABILITAÇÃOLuzia Ofélia Tavares Língua Port. e
Literatura
Letras/Espec. Literatura e
Língua PortuguesaVera Lúcia Prado Língua Port. e
Literatura
Letras / Pedagogia
Alessandra Aparecida
Vilanova
Física Habilitação em Matemática /
Ciências – Licenciatura de 1º
grauFabiana Benedetti Nanuncio Biologia Farmácia / Espec. BiologiaMarilene Duarte Brandão Química QuímicaElisabete Cardoso História História / Espec. História /
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Espec. Lato Sensu
Psicopedagogia / Espec. em
Admin., Superv. e Orient.
Educacional / Espec. em
Educ. Especial Sílvia Maria Peloso Matemática Ciências / Espec. em Fund.
da MatemáticaIracema Peres Ruiz História História / Espec. Didática
Met. EnsinoGerson Trevisan Siqueira Geografia Geografia / Espec.
Eliane Praisler Pereira LEM - Inglês Letras / Espec. Língua Port. e
Produção TextualMônica Aparecida
Domingues Valério
Semensato
Arte Educação Artística/Espec.
Metodologia e Didática
Mônica Regina Salvador Filosofia/Sociol
.
História / Espec. História
V – ESPECIFICAÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS E AMBIENTAIS
1 – Número de ambientes
pedagógicos
- Salas de aula: 13
- Direção e Equipe Pedagógica: 1
- Sala de professores: 1
- Biblioteca: 1
- Laboratórios: 2
2 – Área destinada a ambientes
pedagógicos (m²)
749.4 m
3 – Número de ambientes 4 – Área destinada a ambientes
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administrativos
- Secretaria: 1
- Outros: Sala da documentadora: 1
administrativos (m²)
58,7
5 – Relação dos ambientes
administrativos
Secretaria : 29,4 m2
Documentação Escolar: 29,4 m2
6 – Área destinada à biblioteca
(m²)
29.4 m
7 - Área destinada aos
laboratórios
96 m
Banheiro Sexo ao qual
se destina
Nº Pias Nº Mictórios Nº Vasos
Sanitários
Banheiro nº 1 [ ] Masculino
[X ] Feminino
1 5 5
Banheiro nº 2 [ X ] Masculino
[ ] Feminino
1 5 5
Banheiro nº 3 [ X ] Masculino
[ X ] Feminino
1 1 1
Banheiro nº 4 [ ] Masculino
[ X ] Feminino
1 1 1
Banheiro nº 5 [ X ] Masculino
[ ] Feminino
1 1 1
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VI - AÇÕES REALIZADAS QUE FORAM INDICADAS NO PLANO DE
FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS:
1 - PROMOVIDAS PELA SEED:
2006
Oficinas descentralizadas para a implementação da nova
Proposta Pedagógico-Curricular e para a operacionalização do Sistema
Informatizado de EJA – SEJA (Equipe Pedagógica e Administrativa);
Capacitação para a produção de itens para a formulação das
provas dos Exames Supletivos;
Formações descentralizadas que ocorrem nas escolas da rede
na semana pedagógica, no início das atividades letivas de cada semestre;
Participação nos simpósios das disciplinas;
Participação nos Grupos de Estudos específicos da
modalidade.
2007
Formações descentralizadas que ocorrem nas escolas da rede
na semana pedagógica, no início das atividades letivas de cada semestre;
Simpósios das disciplinas;
Grupos de Estudos específicos da modalidade;
DEB Itinerante;
Oficinas para a produção de questões para a formulação das
provas dos Exames Supletivos;
Participação no IX ENEJA – Encontro Nacional de EJA;
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Oficinas para os Secretários e Coordenadores Pedagógicos dos
Estabelecimentos de Ensino que ofertam a EJA;
Oficinas descentralizadas de orientações pedagógicas – EJA
Fase I;
PDE – 2007.
2008
Oficinas para elaboração de questões para as provas dos
Exames Supletivos Convencionais e Exames Supletivos On Line;
Formações descentralizadas que ocorrem nas escolas da rede
na semana pedagógica, no início das atividades letivas de cada semestre;
Grupos de Estudos específicos da modalidade;
DEB Itinerante;
Evento: Necessidades e expectativas do educando privado de
liberdade na perspectiva da ressocialização;
Capacitação de Professores de Língua Portuguesa para
correção das redações dos Exames Supletivos;
Oficinas para discussão dos critérios e para correção das
redações da prova de Língua Portuguesa dos Exames Supletivos;
PDE – 2008.
2009
Encontro de Diretores da Rede Estadual de Ensino do Paraná;
Jornada Pedagógica;
Grupos de Estudos específicos da modalidade;
DEB Itinerante;
Formações descentralizadas que ocorrem nas escolas da rede
na semana pedagógica, no início das atividades letivas de cada semestre;
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Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de
Escolas Públicas;
Formação de Gestores da Rede Estadual de Ensino do Paraná;
Formação Continuada em Gestão para Diretores;
Curso Profuncionário;
PDE – 2009.
2010
Grupos de Estudos específicos da modalidade;
NRE Itinerante;
Formações descentralizadas que ocorrem nas escolas da rede
na semana pedagógica, no início das atividades letivas de cada semestre;
Simpósio de Educação Profissional Integrado a Educação de
Jovens e Adultos;
Formação de Diretores da Eja;
Curso Profuncionário;
PDE – 2010.
2011
Semana Pedagógica;
Formação em Ação;
Curso Profuncionário;
Curso de Gestão;
Equipe Multidisciplinar;
PDE – 2011.
2- PROMOVIDAS PELO NRE:
Formação Continuada;
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Grupo de Estudos Temáticos e por disciplinas;
Simpósios das disciplinas;
Jornada pedagógica;
NRE Itinerante;
VII - PROPOSTA PEDAGÓGICO-CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS
1 – OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Garantir a oferta da EJA não perdendo a qualidade de ensino é
um ato de cidadania. Ato imprescindível para a construção de uma
sociedade mais justa com equidade de direitos e oportunidades.
O Brasil tem uma dívida histórico social com as pessoas que
não tiveram acesso a escolaridade em tempo adequado.
Embora obtendo muitos avanços na área educacional, o
quadro sócio-educacional seletivo continua a reproduzir excluídos dos
ensinos fundamental e médio, o que mantêm os adolescentes, jovens e
adultos sem a escolaridade obrigatória completa, prejudicando a
conquista da cidadania.
Sendo o letramento um meio de construção da autonomia e de
instrumento de poder contra a manipulação, seu acesso deve ser amplo e
irrestrito, pois a barreira posta pela falta de alcance à leitura e à escrita
prejudica sobremaneira a qualidade de vida dos jovens e adultos.
O acesso ao conhecimento sempre teve um papel significativo
na sociedade e, mais ainda nos dias de hoje, quando novas exigências
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intelectuais, básicas e aplicadas vão se tornando exigências até mesmo
para a vida cotidiana.
Pensando nestes fatores é que a EJA deve ter como objetivo a
formação ampla de seu educando, observando os fatores sociais e
emocionais, aproveitando as experiências de vida dos alunos, procurando
formar e incentivar o aluno para que se torne um leitor/produtor com
competência para atuar nas dimensões do trabalho e da cidadania.
Desta forma a EJA necessita ser pensada como um modelo
pedagógico próprio para atender as necessidades específicas de jovens e
adultos. Os alunos da EJA necessitam de maiores oportunidades, sendo
que muito já perderam por não terem freqüentado a escola em idade
regular. É preciso valorizar o potencial desses alunos, procurar
desenvolver novos conhecimentos ou mesmo confirmar conhecimentos
adquiridos na educação extra-escolar, para que assim o aluno passe a
acreditar em seu potencial e trilhar caminhos mais promissores. Os
conhecimentos devem ser atualizados com uma concepção abrangente de
educação, uma educação que realmente faça a diferença na vida dos
alunos e venha em busca do resgate de sua cidadania.
HISTÓRICO
A História do CEEBJA Santa Clara teve início na década de 60
com o nome de 2º Grupo Escolar de Mandaguari, já em 1970 foi
denominado como Grupo Escolar Marechal Costa e Silva e em 1978 foi
elevada a condição de Escola com o nome de Escola Estadual Marechal
Costa e Silva - Ensino de 1º Grau.
No dia 20 de janeiro de 1992, pela Resolução nº. 168/92 é
criado o Ensino Supletivo, o qual passou a ser denominado de Escola
Estadual Marechal Costa e Silva - Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo.
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Neste mesmo ano, a Escola mudou para o prédio da Escola Municipal
Francisco Romagnole Jr, situada no Jardim Progresso.
No ano de 1998 ocorre a mudança para o Centro da Cidade, na
Rua Manoel Antunes Pereira, conforme Resolução nº 1953/98, em um
prédio estadual, onde também funciona a Escola Municipal Yolanda Cercal
da Silva, passando a denominar CEEBJA Marechal Costa e Silva – Ensino de
1º Grau Supletivo, conforme Resolução nº 3120/98.
Esta oferta foi implantada neste Estabelecimento de Ensino
atendendo a necessidade que a comunidade sentia em continuar seus
estudos, porém sem condições financeiras para tal, uma vez que no
município só havia esta oferta na rede privada. No mesmo ano ocorreu a
municipalização nas séries iniciais do Ensino Fundamental, passando a
atender somente a Educação de Jovens e Adultos.
Em 2001 através da Resolução 1777/01 ocorreu autorização
e reconhecimento de funcionamento do Ensino Fundamental 2º
seguimento. E em 2003 mudança da denominação, pela Resolução nº
4856/02, passando a chamar-se CEEBJA Santa Clara – Ensino
Fundamental. A mudança do nome do CEEBJA Marechal Costa e Silva foi
realizada por se tratar de um nome do período militar e também por haver
várias escolas com a mesma denominação na região.
No ano de 2006, foram implantadas as APEDs (Ações
Pedagógicas Descentralizadas) nas Escolas municipais: Dr. Ary da Cunha
Pereira, no Jardim Esplanada, Francisco Romagnole Junior, no Jardim
Progresso e Walter Antunes Pereira, no bairro Cinco Conjuntos. Atendendo
alunos da periferia da cidade que não tinham condições de deslocamento
até o centro.
Através da Resolução 2080/08, em 2008 ocorre a
autorização de funcionamento da EJA do Ensino Fundamental e Médio. Já
em 2009 ocorre a renovação do Reconhecimento da Modalidade Educação
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de Jovens e Adultos – Parecer 1313/09 – CEF/SEED. Neste mesmo ano o
CEEBJA Santa Clara implanta o Projeto Noções Básicas de Informática,
utilizando os computadores do Paraná Digital, para atender alunos que
não possuem nenhuma noção de informática, com o objetivo de prepará-
los para pesquisas com seus professores e para sua vida pessoal e social.
Em 2010, ocorre a renovação do reconhecimento do Ensino
Fundamental Fase II e Ensino Médio, presencial, na Modalidade Educação
de Jovens e Adultos, Resolução nº 898/10.
Os Jovens e Adultos que procuram o CEEBJA Santa Clara
Ensino Fundamental e Médio, tem a necessidade da escolarização formal;
seja pelas necessidades pessoais, seja pelas exigências do mundo do
trabalho, buscando o desenvolvimento ou ampliação de seus
conhecimentos, bem como oportunidade de convivência.
Contempla também, em atendimento a inclusão preconizada
pela SEED, os educandos com necessidades educacionais especiais,
considerando a situação em que se encontram , priorizando ações
educacionais específicas que oportunizem o acesso, a permanência e o
êxito destes no espaço escolar.
1.1 PERFIL DO EDUCANDO
Compreender o perfil do educando da Educação de Jovens e
Adultos (EJA) requer conhecer a sua história, cultura e costumes,
entendendo-o como um sujeito com diferentes experiências de vida e que
em algum momento afastou-se da escola devido a fatores sociais,
econômicos, políticos e/ou culturais. Entre esses fatores, destacam-se: o
ingresso prematuro no mundo do trabalho, a evasão ou a repetência
escolar. O cotidiano de trabalho e das relações de trabalho (educação não
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formal) não se encontra isolado do ambiente escolar (educação formal),
pelo contrário, um influencia e subsidia o outro.
Nessa perspectiva, a EJA deve contemplar ações pedagógicas
específicas que levem em consideração o perfil do educando jovem,
adulto e idoso que não obteve escolarização ou não deu continuidade aos
seus estudos por fatores, muitas vezes, alheios à sua vontade. Dando-lhe
oportunidade de aprimoramento em todas as suas dimensões: física,
intelectual, psíquica e social.
A matrícula de Ingresso na Educação de Jovens e Adultos para
alunos da sede do estabelecimento escolar ou das ações pedagógicas
descentralizadas, para o Ensino Fundamental Fase II, a idade mínima é de
15 anos completos, conforme a Instrução 01/2011 SUED/SUDE - SEED, e
para o Ensino Médio é necessário a idade de 18 anos completos ,
conforme Instrução 01/2011 SUED/SUDE – SEED.
Os jovens e adultos que procuram a EJA têm a necessidade da
escolarização formal; seja pelas necessidades pessoais, seja pelas
exigências do mundo do trabalho. A dinâmica desenvolvida nesta
modalidade de ensino deve possibilitar a flexibilização de horários e a
organização do tempo escolar destes educandos, viabilizando a conclusão
dos seus estudos.
Muitos dos adolescentes, jovens, adultos e idosos ingressos na
EJA trazem modelos internalizados durante suas vivências escolares ou
por outras experiências. O modelo predominante é o de uma escola com
características tradicionais, onde o educador exerce o papel de detentor
do conhecimento e o educando de receptor passivo deste conhecimento.
Com base nesses modelos, muitos depositam na escola a responsabilidade
pela sua aprendizagem. Há necessidade de romper com esses modelos e
motivar a autonomia intelectual, a fim de que se tornem sujeitos ativos do
processo educacional.
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Esses educandos trazem uma bagagem de conhecimentos
adquiridos em outras instâncias sociais, visto que, a escola não é o único
espaço de produção e socialização dos saberes. Segundo Marta Khol de
Oliveira:
O adulto está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais e traz consigo uma história mais longa de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo externo, sobre si mesmo e sobre outras pessoas. Isso faz com que ele traga consigo diferentes habilidades e dificuldades e, provavelmente, maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento e sobre seus próprios processos de aprendizagem. (OLIVEIRA, 1999, p. 60-61)
Encontramos ainda no documento de Diretrizes Currriculares
da EJA, 2006, a afirmação de Soares (1986, apud SEED-PR, 2006, p.27),
para quem “o educando passa a ser visto como sujeito sócio-histórico-
cultural”, com conhecimentos e experiências acumuladas e em situações
socialmente diferenciadas, em que cada um possui um tempo próprio de
formação e tem o direito de ser respeitado como sujeito na construção e
apropriação do conhecimento, ressignificando suas experiências
socioculturais, além do universo escolar, na própria vida.
Essas experiências de vida são significativas ao processo
educacional e devem ser consideradas para a elaboração do currículo
escolar, que se configura numa forma diferenciada de ensino e
aprendizagem, que assegure ao educando da EJA o direito de pleno acesso
ao patrimônio científico tecnológico e artístico produzido pela
humanidade, ou seja, à formação integral.
Outra demanda a ser atendida pela EJA é a de pessoas idosas
que buscam a escola para desenvolvimento ou ampliação de seus
conhecimentos, bem como outras oportunidades de convivência. Incluem-
se aqui, o convívio social e a realização pessoal. São pessoas que possuem
uma temporalidade específica no processo de aprendizagem. É necessário
dispensar atenção especial no atendimento educacional à essa população.
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Além da característica etária, vinculada à EJA, há que se
considerar outro conjunto de necessidades e especificidades do público
que demanda esta modalidade. Trata-se da destacada presença da
mulher, que durante anos sofreu, e por diversas vezes ainda sofre as
conseqüências de uma sociedade desigual com predomínio da tradição
patriarcal, que a impediu das práticas educativas em algum momento de
sua história de vida.
A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com
necessidades educacionais especiais. Considerando a situação em que se
encontram individualmente esses educandos, devem se priorizar ações
educacionais específicas que oportunizem o acesso, a permanência e o
êxito destes no espaço escolar.
O princípio de que a EJA é um direito subjetivo e dever do
Estado exige colocar os educandos no centro do projeto educacional.
Estes educandos não são abstratos, mas homens e mulheres que
produzem sua existência material e espiritual em sociedade.
Considerando o perfil diferenciado dos educandos da EJA e
suas necessidades, assim como, as características próprias desta
modalidade de ensino, deve-se garantir o retorno e a permanência destes
educandos à escolarização formal, pela manutenção da oferta da
Educação de Jovens e Adultos no estado do Paraná, através de políticas
públicas direcionadas especificamente a este atendimento, de forma
permanente e contínua enquanto houver demanda.
1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
Este estabelecimento de ensino tem como uma das
finalidades, a oferta de escolarização de jovens, adultos e idosos que
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buscam dar continuidade a seus estudos no Ensino Fundamental ou
Médio, assegurando-lhes oportunidades apropriadas, consideradas suas
características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante
ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.
Portanto, este Estabelecimento Escolar faz a opção pela oferta
de Educação de Jovens e Adultos – Presencial, que contempla o total de
carga horária estabelecida na legislação vigente nos níveis do Ensino
Fundamental Fase II e Ensino Médio, com avaliação no processo.
Os cursos são caracterizados por estudos presenciais
desenvolvidos de modo a viabilizar processos pedagógicos, tais como:
- pesquisa e problematização na produção do conhecimento;
- desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;
- registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações,
fotografias, ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a
sistematização e socialização dos conhecimentos;
- vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos
educandos, bem como a reflexão sobre outras formas de expressão
cultural.
Para que o processo seja executado a contento, serão
estabelecidos plano de estudos e atividades.
Nesse sentido, a escolarização, em todas as disciplinas, será
organizada de forma coletiva e individual, ficando a critério do educando
escolher a maneira que melhor se adapte às suas condições e
necessidades, ou mesmo mesclar essas formas, ou seja, cursar algumas
disciplinas organizadas coletivamente e outras individualmente.
Organização Coletiva
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Será organizada pela escola e oferecida aos educandos por
meio de um cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas,
com previsão de início e término de cada disciplina, oportunizando ao
educando a integralização do currículo. A mediação pedagógica ocorrerá
priorizando o encaminhamento dos conteúdos de forma coletiva, na
relação professor-educandos e considerando os saberes adquiridos na
história de vida de cada educando.
A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles
que têm possibilidades de frequentar com regularidade as aulas a partir
de um cronograma pré- estabelecido.
Organização Individual
A organização individual destina-se àqueles educandos
trabalhadores que não tem possibilidades de frequentar com regularidade
as aulas, devido às condições de horários alternados de trabalho, também
atende alunos matriculados mediante classificação ou que foram
reclassificados ou desistentes. Atendendo também, de acordo com a
legislação vigente, que normatiza o procedimento do aproveitamento de
estudo do aluno, que trouxe uma carga efetivamente cumprida em outros
Estabelecimentos reconhecidos pelo Ministério da Educação, para fins de
cálculo da carga horária total do curso.
Será organizada pela escola e oferecida aos educandos por
meio de um cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas,
contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições de
vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.
1.3 NÍVEL DE ENSINO
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1.3.1Ensino Fundamental – Fase II
Ao ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II,
este estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os conteúdos ora
como meio, ora como fim do processo de formação humana dos
educandos, para que os mesmos possam produzir e ressignificar bens
culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.
Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino
Fundamental e possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.
1.3.2 Ensino Médio
O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como
referência em sua oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos
propostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e nas
Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.
1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL
A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com
necessidades educativas especiais, inserindo estes no conjunto de
educandos da organização coletiva ou individual, priorizando ações que
oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos mesmos no espaço
escolar, considerando a situação em que se encontram individualmente
estes educandos.
Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes
grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências
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permanentes até aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu
processo de aprendizagem escolar, a legislação assegura a oferta de
atendimento educacional especializado aos educandos que apresentam
necessidades educacionais especiais decorrentes de:
1. deficiência mental, física/neuromotora, visual e auditiva;
2. condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos;
3 - superdotação/altas habilidades.
É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos. (CARVALHO, 2001.)
Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao
educando para o enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que
os educandos apresentem características diferenciadas decorrentes não
apenas de deficiências, mas também, de condições sócio-culturais
diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios
diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.
Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-
se, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades.
Isso não significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de
garantir os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda,
resguardando-se suas singularidades.
1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS
Este Estabelecimento de Ensino desenvolverá Ações
Pedagógicas Descentralizadas, efetivadas em situações de evidente
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necessidade, dirigidas a grupos sociais com perfis e necessidades próprias
e onde não haja oferta de escolarização para jovens, adultos e idosos
respeitados a proposta pedagógica e o regimento escolar, desde que
autorizado pela SEED/PR, segundo critérios estabelecidos pela mesma
Secretaria em instrução própria.
1.6 FREQUÊNCIA
A carga horária prevista para as organizações individual e
coletiva é 100% (cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase
II e no Ensino Médio, sendo que a frequência mínima na organização
coletiva é de 75 % (setenta e cinco por cento ) e na organização individual
é de 100% ( cem por cento), em sala de aula.
1.7 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza
consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer , para o
âmbito deste Estabelecimento, critérios relativos à sua ação, organização,
funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da
legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional
traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação
entre os segmentos da Comunidade Escolar e os setores do
Estabelecimento, a fim de garantir o cumprimento de sua função que é
ensinar.
O Conselho Escolar reger-se-á por Estatuto próprio, onde
estarão explicitados sua organização, funcionamento e atribuições de seus
componentes.
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O Estatuto do Conselho Escolar será elaborado por seus
componentes e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação.
1.7.1 Da Constituição e Representação
O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes
categorias:
a) Diretor,
b) Um representante da Equipe Pedagógica;
c) Representante da equipe de Funcionários;
d) Representantes de professores atuantes em sala de aula;
e) Representantes de alunos eleitos em Assembleia;
f) Representantes de pais ou responsáveis por alunos regularmente
matriculados.
Poderá participar do órgão colegiado de direção,
representantes dos segmentos sociais organizados comprometidos com a
escola pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5
(um quinto) do colegiado.
Caso haja um maior número de membros entre as categorias
de pais e representantes dos segmentos organizados da sociedade, a
paridade se confirmará com igual número de professores.
Membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes,
serão escolhidos por seus pares, nos termos das categorias no artigo
anterior.
A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor
de Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato.
O mandato dos integrantes do Conselho Escolar, será de dois
anos não coincidindo com o mandato do Diretor.
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Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo
de remuneração, não acarretará qualquer vínculo empregatício com o
Estado.
No caso de um dos conselheiros infringir as normas
estabelecidas neste regimento, no uso de suas atribuições, após apuração
e comprovação das irregularidades poderá destituí-lo.
1.7.2 Das Atribuições
São atribuições do Conselho Escolar:
- Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento em face das
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual.
- Analisar os projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de
implantação e aprovar se for o caso;
- Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem
punidos por infringirem as normas no Estabelecimento de Ensino;
- Apreciar e emitir parecer quanto as reivindicações e consultas da
comunidade escolar quanto ao cumprimento do regime escolar.
- Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros
do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas
estabelecidas neste regulamento, encaminhando-o ao órgão competente;
- Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para
homologação;
- Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinente
ao âmbito de ação do estabelecimento.
1.8 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO
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Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de
Educação de Jovens e Adultos – DET, da Secretaria de Estado da Educação
do Paraná, como material básico.
Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica,
poderão utilizar outros recursos didáticos, tais como TV multimídia,
laboratório de informática, pendrive.
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), por
meio do Departamento da Diversidade/Coordenação de Alfabetização de
Jovens, Adultos e Idosos, realizou o processo de análise e seleção do livro
didático do Ensino Fundamental Fase II, de acordo com as orientações do
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) da EJA do Ministério da
Educação (MEC).
1.9 BIBLIOTECA ESCOLAR
Através da leitura o homem expande horizontes e reforça seu
processo de humanização social. O leitor de livros torna-se também um
leitor do mundo, conseguindo interagir em seu meio com maior
autonomia, criatividade e argumentação. Deve ser este o objetivo das
bibliotecas: colaborar no desenvolvimento de leitores competentes,
fazendo com que desenvolvam o hábito de ler e sintam prazer nesse ato.
A EJA trabalha com jovens e adultos que, em sua maioria,
necessitam de um maior desenvolvimento na área de leitura e oralidade,
Estes conteúdos são imprescindíveis para uma boa formação do
educando.
Nesse sentido a biblioteca da EJA deve ter como princípio
estimular seus alunos para desenvolver o gosto pela leitura e entender
sua importância na prática da vida cotidiana.
Alguns procedimentos devem ser efetivados:
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- A biblioteca deve ter diversidade de material impresso desde literatura a
textos informativos, bem como uma pessoa receptiva para atender aos
alunos e incentivar empréstimos de livros.
- O aluno deve ter tempo livre para frequentar o ambiente da biblioteca,
tendo livre acesso à ela (de forma organizada e sem prejudicar o
andamento das aulas).
- Os professores devem ser incentivados a levarem os alunos à biblioteca
para realizar pesquisas e leituras.
Investindo nesses procedimentos e buscando contribuir na
formação do seu aluno como leitor, a biblioteca da EJA estará cumprindo
seu papel e resgatando, de certa forma, a falta de oportunidade desses
alunos com relação ao acesso a leitura e a sua expansão.
1.10 LABORATÓRIO
A prática pedagógica não ocorre apenas dentro da sala de
aula. É interessante que realmente ultrapasse esses limites para oferecer
aos alunos situações mais concretas de aprendizagem.
É nesse sentido que o laboratório vem colaborar no
aprimoramento intelectual de nossos alunos, na tentativa de auxiliá-los na
busca de novos conhecimentos.
O interesse de alunos da EJA – Jovens, Adultos e Idosos,
diferencia-se do interesse dos alunos do ensino regular.
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Os alunos da EJA têm suas peculiaridades e necessidades, as
quais devem ser levadas em conta na montagem da proposta de trabalho,
seja na prática de sala de aula, seja em atividades no laboratório.
O laboratório é um recurso a mais com a finalidade de
oportunizar novos conhecimentos aos alunos. Por isso deve ser bem
aproveitado para que possa ser útil e para que atinja os objetivos
previstos.
1.10.1- Laboratório de Ciências Naturais, Química, Física e Biologia
O Laboratório de Ciências Naturais, Química, Física e Biologia,
constitui um espaço pedagógico para o uso dos professores e educandos,
onde prática pedagógica se faz de maneira a concretizar, através de
experiências, muitos conceitos trabalhados na teoria em sala de aula.
Para o uso do laboratório de Ciências Naturais, Química, Física
e Biologia o professor ou técnico de laboratório deverá:
- deixar os materiais e o laboratório limpos, após o uso;
- comunicar à direção, a quebra de objetos, falta de reagentes e o não
funcionamento de equipamentos;
- fazer uso do laboratório somente se os educandos estiverem sob seu
acompanhamento;
- retirar material do laboratório com autorização prévia da Direção Escolar;
- responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam causar
acidentes, devendo comunicar imediatamente a Direção Escolar quando
houver ocorrência;
- esclarecer aos educandos as normas de segurança para o uso do
laboratório;
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1.10.2 Laboratório de Informática
O laboratório de informática oferecerá recursos tecnológicos
de informática e softwares educacionais ao corpo docente, mantendo-se
atualizado nas novas tecnologias de apoio ao ensino, para garantir e
ampliar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem.
O laboratório de informática constituir-se-á em um espaço de
apoio ao corpo docente e estará a disposição do mesmo e dos seus
respectivos educandos, buscando atingir os seguintes objetivos:
- complementar o conteúdo por meio de abordagens diferentes às
desenvolvidas no processo pedagógico escolar com o professor, utilizando
recursos computacionais;
- capacitar os educandos a manusear o computador nas atividades
escolares e cotidianas.
1.11 RECURSOS TECNOLÓGICOS
A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional
propõe uma prática educacional adequada à realidade do mundo, ao
mercado de trabalho e à integração do conhecimento. Podemos entender,
então, que a utilização efetiva dos recursos tecnológicos na escola é uma
condição essencial para inserção mais completa do cidadão nesta
sociedade de base tecnológica.
Com base em todas as discussões e experiências realizadas,
confirmou-se que tais recursos devem constituir-se em ferramentas para
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apoio e desenvolvimento da aprendizagem acadêmica. Ou seja, o objetivo
não é fazer com que os alunos aprendam informática simplesmente, e sim
que aprendam melhor português, matemática e as demais disciplinas a
partir do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação.
A utilização do laboratório de informática na EJA é considerada
um auxílio pedagógico poderoso, que inclui digitalmente os alunos na
sociedade e motiva-os no processo educacional.
É conhecido o papel fundamental do envolvimento pessoal do aluno no processo de aprendizagem e que quanto mais ativamente uma pessoa participar da aquisição de um conhecimento, mais ela irá integrar e reter aquilo que aprende. A multimídia favorece uma atitude exploratória, ou mesmo lúdica, face ao material a ser assimilado.(Lévy 1996)
Levar os alunos da EJA à utilização dos recursos tecnológicos
significa incluí-los digitalmente e levá-los a uma maior valorização perante
a sociedade.
Tecnologia então é um conceito que possui múltiplos
significados variando conforme o contexto ao qual esteja inserido, sendo
capaz de enriquecer, libertar e transformar. Com isso, deve ser capaz de
desenvolver conhecimentos, informações, comunicar, etc.
Assim, é necessário saber tirar o máximo possível de uma
tecnologia para possibilitar aos educandos uma nova forma de interagir
com os conhecimentos, gerando aprendizagens verdadeiramente
significativas que correspondam aos anseios dos jovens e adultos.
1.12 BRIGADA ESCOLAR - DEFESA CIVIL NA ESCOLA
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos
preventivos após terem vivenciado uma situação de crise ou por força de
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uma legislação pertinente, o Programa opta em trabalhar no ambiente
escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo mudanças de
comportamento. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da
rede estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las
internamente para atender as disposições legais de prevenção de toda a
espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra espécie como
acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade
Escolar do Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento
de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como o enfrentamento de
situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança
dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas
cheguem a um grande contingente da população civil do Estado do
Paraná.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem
uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
. proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas
para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas,
assim como conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
. promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas
nas vistorias do Corpo de Bombeiros;
. preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de
ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente
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escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para
o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e
combate a princípios de incêndio;
. articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do
Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos
Núcleos de Educação;
. adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia
Militar do Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para
preservação da vida dos ocupantes desses locais.
ESTRATÉGIAS
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes,
com objetivos específicos, englobando uma capacitação para os gestores
regionais e locais, outra para a Brigada Escolar. O Coordenador Local do
Programa será o Diretor do estabelecimento de ensino.
Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a
responsabilidade de criar formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um
grupo de cinco servidores do estabelecimento que atuarão em situações
emergenciais, além de desenvolverem ações no sentido de:
. identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar; . garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na
retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das
edificações escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no
mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário escolar;
. promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
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• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar,
bem como na conduta da comunidade escolar, visando o
aprimoramento do Plano de Abandono;
. promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar
para discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de
ensino, com registro em livro ata específico ao Programa;
. verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em
busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para
as providências necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EAD e
PRESENCIAL.
ATIVIDADES PERMANENTES
O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade,
desenvolver o trabalho de implantação e implementação do Plano de
Abandono.
Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura
de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio
da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01
(um) por semestre, e as datas deverão estar registradas em Calendário
Escolar .
PLANO DE AÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA
ESCOLA
Cronograma:
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Atividade Recursos Local de
aplicação
Data de implementação da
atividade
Formação da Equipe da Brigada
Escolar
Pedagogos, professores e funcionários
CEEBJA Santa Clara
Outubro de 2012
Capacitação da Equipe da Brigada Escolar.
Cursos Externos Corpo de Bombeiros
A ser programada em 2013
Implementação do plano de abandono de alunos, professores e funcionários da Escola.
A própria Escola CEEBJA Santa Clara
De acordo com o programado no calendário
Solicitação de Extintores.
SEED CEEBJA Santa Clara
1º Semestre – 2º Semestre 2013
Verificação da parte elétrica
Fundo Rotativo CEEBJA Santa Clara
1º Semestre – 2º Semestre 2013
Painel de Chaves de emergência.
Fundo Rotativo Local de fácil acesso, próximo as portas de saída
Fevereiro / Março - 2013
Instalação de sirene de abandono de prédio.
Fundo Rotativo Local de fácil acesso
Fevereiro/Março - 2013
Verificação das lâmpadas de emergência.
A própria Escola CEEBJA Santa Clara
1º Semestre – 2º Semestre 2013
2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO - PEDAGÓGICOS
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o
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desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto Modalidade de
Ensino que atende a educandos trabalhadores, tem como finalidade e
objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à
cultura geral, de modo que os educandos venham a participar política e
produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e
compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia
intelectual e moral.
Sendo assim, para a concretização de uma prática
administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada à formação
humana, é necessário que o processo ensino-aprendizagem, na Educação
de Jovens e Adultos seja coerente com:
a) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e
valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade
cultural;
b) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo
cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito
mútuo, solidariedade e justiça;
c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos
e idosos – cultura, trabalho e tempo;
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as
relações entre cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma
proposta pedagógica pensada e estabelecida a partir de reflexões sobre a
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diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade e garantindo
sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz
de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função antropológica -
que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.
A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o
mundo do trabalho e que através deste, busca melhorar a sua qualidade
de vida e ter acesso aos bens produzidos pelo homem, significa
contemplar, na organização curricular, as reflexões sobre a função do
trabalho na vida humana.
É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a
valorização dos diferentes tempos necessários à aprendizagem dos
educandos da EJA, considerando os saberes adquiridos na informalidade
das suas vivências e do mundo do trabalho, face à diversidade de suas
características.
E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de
Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná:
I. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo
diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os
educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e
condições de reinserção nos processos educativos formais;
II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no
processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo, à escola
cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na
quantidade de informações do que na relação qualitativa com o
conhecimento;
III. Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados
à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao
mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;
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IV. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a
capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio
da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o
educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes
conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade
social;
V. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia
tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza
nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização
abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à
realidade na qual o educando se encontra, viabilizando um processo
integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes
áreas/disciplinas do conhecimento.
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante
incluirá o desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento
metodológico que busquem chegar às finalidades da educação de jovens e
adultos.
- Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em
seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com
conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de
formação e aprendizagem;
- Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios
educandos;
- O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a
objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as
diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de
utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;
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- Possibilitar trajetórias de aprendizado individual com base na referência,
nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da
cidadania e do trabalho;
- Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos,
críticos e democráticos;
Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos
e idosos, não se refere exclusivamente a uma característica etária, mas a
articulação desta modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu
público, composta, dentre outros, por populações do campo, em privação
de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas, que
demandam uma proposta pedagógica-curricular que considere o
tempo/espaço e a cultura desses grupos.
3 – INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS
Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos
no nível do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens,
adultos e idosos que não tiveram o acesso ou continuidade em seus
estudos.
4 – MATRIZ CURRICULAR
4.1 ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO
FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: CEEBJA – Santa Clara
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
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MUNICÍPIO: Mandaguari NRE: Maringá
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1920/1932 H/A ou 1600/1610 HORAS
DISCIPLINAS Total deHoras
Total dehoras/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 280 336EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 94 112LEM - INGLÊS 213 256EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112MATEMÁTICA 280 336CIÊNCIAS NATURAIS 213 256HISTÓRIA 213 256GEOGRAFIA 213 256
ENSINO RELIGIOSO * 10 12
TOTAL 1600/1610 1920/1932* DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGÁTORIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E
DE MATRICULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO
4.2 ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: CEEBJA – Santa Clara
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Mandaguari NRE: Maringá
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS
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DISCIPLINAS Total deHoras
Total dehoras/aula
L. PORTUGUESA E
LITERATURA174 208
LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64FILOSOFIA 54 64SOCIOLOGIA 54 64EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208QUÍMICA 106 128
FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128
HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
LÍNGUA ESPANHOLA * 106 128
TOTAL 1200/1306 1440/1568
* DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
5 – CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
“A investigação dos temas geradores ou da temática significativa do povo, tendo como objetivo fundamental a captação dos seus temas básicos, só a partir de cujo conhecimento é possível a organização do conteúdo programático para qualquer ação com ele, se instaura como ponto de partida do processo da ação, como síntese cultural.” (FREIRE, 2005. p. 209. Grifos nossos)
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A Concepção, Conteúdos e Encaminhamentos Metodológicos, a
seguir apresentados, foram organizados em regime de colaboração
coletiva, envolvendo os professores da rede pública estadual das diversas
áreas do conhecimento, nos cursos de formação continuada promovidas
pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
6 – PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO
6.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e
orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do
ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação
será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta
pedagógica.
Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da
capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias
experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo,
descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva
frente à realidade concreta.
A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar,
seguirá orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e
compreende os seguintes princípios:
• investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
• contínua: permite a observação permanente do processo ensino-
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;
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• sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
• abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-
escola do educando;
• permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos
pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho
pedagógico da escola.
Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão
desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida para cada
disciplina, conforme a matriz curricular, sendo avaliados presencialmente
ao longo do processo ensino-aprendizagem.
Considerando que os saberes e a cultura do educando devem
ser respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a
avaliação contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e
as transformações que marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior
ao reingresso na educação formal, como durante o atual processo de
escolarização.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: provas escritas, trabalhos práticos, debates,
seminários, experiências e pesquisas, participação em trabalhos coletivos
e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, que
possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os
conteúdos desenvolvidos.
É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos
a uma única oportunidade de aferição. O resultado das atividades
avaliativas, será analisado pelo educando e pelo professor, em conjunto,
observando quais são os seus avanços e necessidades, e as consequentes
demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.
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6.2. PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS
As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados,
sempre com finalidade educativa;
Para fins de promoção ou certificação, serão registradas
02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às
provas individuais escritas e também a outros instrumentos
avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que,
obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do
professor, conforme descrito no regimento escolar;
A avaliação será realizada no processo de ensino e
aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0
(zero) a 10,0 (dez vírgula zero);
Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima
exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a
Resolução n.º 3794/04 – SEED e frequência mínima de 75% do total
da carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100%
na organização individual.
Para prosseguimento dos estudos, o educando deverá atingir,
pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro da avaliação
processual, caso contrário e também por acréscimo ao processo de
apropriação dos conhecimentos, o educando terá direito à recuperação de
estudos, conforme explicitada na sequencia;
Para os educandos que cursarem 100% da carga horária
da disciplina, a média final corresponderá à média aritmética das
avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a
nota 6,0 (seis vírgula zero);
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Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser
registrados em documentos próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do
educando;
O educando portador de necessidades educacionais
especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos
que será capaz de desenvolver.
6.3. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro
como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte
integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos.
Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem,
considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de
todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos
mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com
atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista
para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se
apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de
estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas
atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o
descrito no Regimento Escolar.
6.4. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
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O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados
com êxito, equivalente às disciplinas ofertadas neste Estabelecimento
Escolar, amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no
Regimento Escolar, por meio de cursos ou de exames supletivos, nos
casos de matrícula inicial, transferência e prosseguimento de estudos.
6.5. CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de
ensino utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado
no Regimento Escolar.
7 – REGIME ESCOLAR
O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no
período noturno, podendo atender no período vespertino e/ou matutino,
de acordo com a demanda de alunos do estabelecimento de ensino e com
expressa autorização do Departamento de Educação de Jovens e Adultos,
da Secretaria de Estado da Educação.
As informações relativas aos estudos realizados pelo educando
serão registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado
da Educação do Paraná.
O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será
emitido pelo estabelecimento de ensino a partir da conclusão das
disciplinas constantes na matriz curricular.
Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações
pedagógicas descentralizadas para atendimento de demandas específicas
- desde que autorizado pelo Departamento de Educação de Jovens e
Adultos, da Secretaria de Estado da Educação – em locais onde não haja a
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oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação especial, como por
exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional, em
comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de
moradores em comunidades de difícil acesso, dentre outros.
7.1 ORGANIZAÇÃO
Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no
Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, conforme dispostas nas
Matrizes Curriculares, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais,
contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98-CEB/CNE para o Ensino
Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer n.º 15/98 - CEB/CNE e
Deliberação nº 06/06-CEE, para o Ensino Médio.
7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO
A educação neste Estabelecimento Escolar ocorre em
momentos presenciais coletivos e individuais, dependendo da condição e
disponibilidade de tempo do educando.
7.2.1 – Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio
No Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio considerar-
se-á 100% da carga horária total estabelecida.
7.3 MATRÍCULA
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Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de
Jovens e Adultos:
a) a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;
b) aos educandos do Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio será
exigida comprovação de escolaridade anterior;
c) será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela
mantenedora;
d) o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio, poderá
matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;
e) poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com
êxito por meio de cursos organizados por disciplinas ou de exames
supletivos, apresentando comprovação de conclusão da mesma;
f) o educando que solicitar matrícula por transferência, oriundo do
processo de escolarização formal, cuja organização de ensino é diferente
da ofertada neste Estabelecimento, não comprovando conclusão de
disciplina (s), deverá ser matriculado para cursar 100% ( cem porcento) da
carga horária total da disciplina, podendo após ter cumprido 25% ( vinte e
cinco porcento) da carga horária total da disciplina, participar do processo
de reclassificação, definidos no Regimento Escolar.
e) os jovens, adultos e idosos, que não participaram do processo de
escolarização formal; bem como o educando desistente do processo de
escolarização formal, em anos letivos anteriores, cuja organização de
ensino é diferente da ofertada neste Estabelecimento, não comprovando
conclusão de disciplina(s), poderão ter seus conhecimentos aferidos por
processo de classificação, definidos no Regimento Escolar;
g) os educandos inseridos no processo de escolarização formal, recebidos
por transferência, deverão realizar matrícula inicial em até quatro
disciplinas, podendo participar dos processos de reclassificação – após
cursado 25% da carga horária total de cada disciplina;
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h) será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar
por mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu
retorno, reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus estudos,
aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas obtidos,
desde que o prazo de desistência não tenha ultrapassado 02 (dois) anos, a
partir da data de matrícula inicial.
i) o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de
matrícula inicial na disciplina, no seu retorno, deverá fazer matrícula inicial
na disciplina, podendo participar de processo de classificação.
No ato da matrícula, conforme instrução própria da
mantenedora, o educando será orientado por equipe de professor-
pedagogo sobre: a organização dos cursos, o funcionamento do
estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a duração e a
carga horária das disciplinas.
O educando será orientado pelos professores das diferentes
disciplinas, que os receberá individualmente ou em grupos agendados,
efetuando as orientações metodológicas, bem como as devidas
explicações sobre os seguintes itens que compõem o Guia de Estudos:
• a organização dos cursos;
• o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento
escolar;
• a dinâmica de atendimento ao educando;
• a duração e a carga horária das disciplinas;
• os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;
• o material de apoio didático;
• as sugestões bibliográficas para consulta;
• a avaliação;
• outras informações necessárias.
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7.4 MATERIAL DIDÁTICO
O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se
como um dos recursos pedagógicos do Estabelecimento Escolar da Rede
Pública do Estado do Paraná de Educação de Jovens e Adultos.
7.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática,
abrangente, permanente e utilizar-se-a de técnicas e instrumentos
diversificados, sempre com finalidade educativa.
Para fins de promoção ou certificação, serão registradas
de 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, conforme a carga
horária das mesmas, que corresponderão às provas individuais
escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados
durante o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando
se submeterá na presença do professor, conforme descrito no
regimento escolar.
A avaliação será realizada no processo de ensino e
aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0
(zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo que para fins de promoção ou
certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada
disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e
freqüência mínima de 75% do total da carga horária de cada
disciplina na organização coletiva e 100% na organização individual.
O educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0
(seis vírgula zero) em cada registro da avaliação processual. Caso
contrário terá direito a recuperação de estudos. Para os demais, a
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recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação
dos conhecimentos;
a) para os educandos que cursarem 100% da carga horária da
disciplina, a média final corresponderá à média aritmética das
avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a
nota 6,0 (seis vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser
registrados em documentos próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do
educando.
O educando portador de necessidades
educativas especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos
conteúdos que será capaz de desenvolver.
7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro
como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte
integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos.
Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem,
considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de
todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos
mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com
atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos e entrevista
para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se
apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de
estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas
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atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o
descrito no Regimento Escolar.
7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO,
RECLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÃO
Os procedimentos de aproveitamento de estudos,
classificação, reclassificação e adaptação estão regulamentados no
Regimento Escolar e atenderão o disposto na legislação vigente.
7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO
As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual
que oferta a Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do
Estado do Paraná, do Núcleo Regional de Educação, podendo estabelecer
ações pedagógicas descentralizadas, desde que autorizadas pela
mantenedora.
8 – RECURSOS HUMANOS
8.1. ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS
De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio
pedagógico neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de
Jovens e Adultos, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante
da fundamentação teórica e da função social da EJA, do perfil de seus
educandos jovens, adultos e idosos; das Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais de EJA; bem como as legislações e suas regulamentações
inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens e Adultos.
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8.1.1 Direção
A função de Direção é de uma natureza política, tendo como
objeto das suas ações a gestão escolar democrática, cabendo a direção
desenvolver um conjunto de ações Político-pedagógicas, voltadas para a
formação humana. A função da direção é a de coordenar o trabalho geral
da escola, lidando com os conflitos decorrentes especialmente das
relações de poder.
A escola é uma instituição de natureza educativa. Ao diretor cabe, então, o papel de garantir o cumprimento da função educativa que é a razão de ser da escola. Nesse sentido, é preciso dizer que o diretor de escola é antes de tudo, um educador, antes de ser administrador ele é um educador (Saviani, 1996, p.208).
A natureza do trabalho da direção exige conhecimento
técnico-administrativo-pedagógico para o seu desempenho, para tanto
deve-se organizar através de um bom planejamento democrático, para
garantir o cumprimento de todas as tarefas de forma adequada. Entre as
quais:
- Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano
Anual e do Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino,
submetendo-o à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.
- Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito ao
voto somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em
assembléia.
- Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de
conta e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.
- Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes
específicas de administração deste estabelecimento, em consonância
com as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de
Estado da Educação.
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- Elaborar e encaminhar ao Núcleo Regional de Educação, consultado o
Conselho Escolar, propostas de modificações no Regimento Escolar.
- Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de natureza
pedagógica, administrativa e em situações emergenciais.
- Propor à Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Regional
de Educação, consultado o Conselho Escolar, alterações na oferta de
serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento, extinguindo ou
abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e
a composição das classes.
- Propor à Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Regional
de Educação, consultado o Conselho Escolar, a implantação de
experiências pedagógicas ou de inovações, de gestão administrativa.
- Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
- Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas
pela Secretaria de Estado da Educação.
- Manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da
administração Estadual de Ensino.
- Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e aos órgãos da Administração Estadual de Ensino as
irregularidade verificadas no âmbito da Escola e aplicar medidas
saneadoras.
- Submeter o regulamento da Biblioteca à aprovação do Conselho
Escolar.
- Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente.
- Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e
pedagógico do Estabelecimento.
- Verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do
ambiente escola.
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- Coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar.
- Organizar o funcionamento geral do estabelecimento e a utilização do
espaço físico, observadas as diretrizes específicas no que diz respeito:
a) ao atendimento e acomodação da demanda, inclusive a criação ou
supressão de classes;
b) aos turnos de funcionamento;
c) a distribuição de séries e classes por turno;
- Dar conhecimento aos alunos e pais e/ou responsáveis:
a) da proposta de trabalho do colégio;
b) do desenvolvimento do processo educativo.
Ao diretor compete também:
- Acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação de Conteúdos por
Disciplina.
- Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
8.1.2. Professor Pedagogo
O Professor Pedagogo deve buscar a efetivação do currículo
escolar, num processo dinâmico, contínuo, sistemático e integrado aos
demais profissionais envolvidos, o desenvolvimento de um trabalho
coletivo, envolvendo toda a equipe pedagógica (pedagogos,
coordenadores de ações pedagógicas), para planejar, implementar e
avaliar programa de Educação Continuada para os docentes, a partir das
necessidades pedagógicas apresentadas.
Parágrafo Único – Deverá proporcionar os educandos reflexão sobre a
realidade social na qual estão inseridos, de tal forma que compreendam
os limites e possibilidades existentes, favorecendo-lhes assim, o pleno
desenvolvimento.
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Cabe ao Professor Pedagogo:
- discutir com toda equipe pedagógica alternativas de trabalho, que
motivem os educandos durante o seu processo escolar;
- planejar alternativas de trabalho a partir de indicadores educacionais
( evasão, repetência, transferências expedidas e recebidas e outros);
- subsidiar na elaboração de plano de trabalho e ensino, a partir de
diagnóstico estabelecido;
- acompanhar e avaliar a implantação das ações estabelecidas nos
planos de trabalho;
- buscar aprimoramento profissional constante, seja nas oportunidades
oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento ou por iniciativa
própria;
- coordenar estudos para definição de apoio aos educandos que
apresentem dificuldade de aprendizagem, para que a escola ofereça
todas as alternativas possíveis de atendimento;
- coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a
matrícula, transferência, classificação e reclassificação, aproveitamento
de estudos e conclusão de cursos;
- participar de análise e discussão dos critérios de avaliação e suas
consequências no desempenho dos educandos;
- promover a participação do Estabelecimento de Ensino nas atividades
comunitárias;
- pesquisar e investigar a realidade concreta do educando
historicamente situado, oferecendo suporte ao trabalho permanente do
currículo escolar;
- integrar a presidência do Conselho Escolar, em caso de ausência do
Diretor, se não houver Diretor Auxiliar;
- coordenar reuniões sistemáticas de estudos junto à equipe ;
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- orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos para cada
disciplina;
- subsidiar a Direção com critérios, para definição do Calendário Escolar,
de acordo com as orientações do NRE;
- analisar e emitir parecer sobre aproveitamento de estudos, em casos
de recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente;
- participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, encontros e
grupos de estudos;
- coordenar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica da escola;
- acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores e
educandos, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem e
traçar planos de recuperação;
- coordenar e acompanhar ações descentralizadas e exames supletivos
quando, no estabelecimento, não houver coordenação(ões)
específica(s) dessa(s) ação(ões);
- organizar, acompanhar e validar a Avaliação de Apropriação de
Conteúdos por Disciplina;
- executar a Avaliação Institucional conforme orientação da
mantenedora.
8.1.3 Coordenações
As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas –
Coordenação Geral e Coordenação Itinerante bem como a Coordenação de
Exames Supletivos, têm como finalidade a execução dessas ações pelo
Estabelecimento Escolar, quando autorizadas e regulamentadas pela
mantenedora.
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Cabe ao(s) Coordenador(es) de Ações Pedagógicas
Descentralizadas:
Coordenador Geral
- Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas
Descentralizadas.
- Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE.
- Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação.
- Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da
direção do Estabelecimento.
- Acompanhar o funcionamento de todas as turmas de Ações Pedagógicas
Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento.
- Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no
Sistema.
- Organizar a documentação dos educandos para a matrícula.
- Organizar as listas de freqüência e de notas dos educandos.
- Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas
Descentralizadas.
- Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas.
- Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o
atendimento aos educandos de todas as turmas.
- Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem
executadas durante as horas-atividade dos professores.
- Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de
experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem.
- Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em
comunidades que necessitam de escolarização.
- Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes.
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- Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente.
- Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE,
quando solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da
escolarização pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua
coordenação.
− Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da
mantenedora.
Coordenador Itinerante
- Acompanhar o funcionamento in loco das Ações Pedagógicas
Descentralizadas.
- Atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos
educandos.
- Verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas.
- Observar e registrar a presença dos professores.
- Atender à comunidade nas solicitações de matrícula.
- Solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico.
- Solicitar e distribuir as listas de frequência e de notas dos educandos.
- Encaminhar as notas e frequências dos educandos para digitação.
- Acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação Geral
qualquer problema neste procedimento.
- Solicitar e organizar a documentação dos educandos para a matrícula.
- Acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as
turmas das Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua responsabilidade.
- Participar das reuniões pedagógicas e da hora atividade, juntamente com
os professores.
- Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
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8.1.4 Docentes
O Corpo Docente será composto por profissionais qualificados,
admitidos na rede pública estadual de ensino segundo, critérios
estabelecidos pela entidade mantenedora, responsáveis por disciplinas
constantes na matriz curricular.
O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá
atuar na sede e nas ações descentralizadas e em todas as formas de
organização do curso presencial coletiva e individual.
O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá
participar da aplicação dos exames supletivos, podendo compensar as
horas trabalhadas durante esse processo em horários e dias que melhor
atendam as demandas da escola.
O docente será consciente de que a escolarização de jovens e
adultos trabalhadores precisa de ações educativas inovadoras, que
responda às novas exigências de uma sociedade em transformação, e
requer um educador que garanta a inter-relação personalizada e contínua
do educando com o sistema de ensino.
Os docentes de EJA deverão apresentar perfil que contemple:
- compromisso com a Proposta Pedagógica da EJA;
- visão global do currículo e dos princípios de sua organização;
- postura interdisciplinar e contextualizada;
- planejamento de estratégias pedagógicas;
- busca de aprimoramento profissional constante, seja por meio de
oportunidades oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento de
Ensino ou por iniciativa própria.
- Espírito de coletividade;
- Compromisso com as ações desenvolvidas regularmente e extra
curriculares pelo Estabelecimento de Ensino;
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- Disponibilidade de horário de acordo com sua carga horária docente;
- Disposição para o trabalho coletivo.
Cabe aos docentes:
- Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das
Diretrizes Curriculares Nacionais da EJA e da Proposta Pedagógica deste
Estabelecimento de Ensino;
- Conhecer o perfil dos educandos (idade, ocupação, nível sócio-
econômico, expectativas, hábitos de estudos);
- Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos
disponíveis, tornando-os meios para implementar uma metodologia de
ensino, que respeite o processo de ensino-aprendizagem de cada jovem,
adulto e idoso;
- Organizar os conteúdos a serem abordados de forma interdisciplinar;
- Estabelecer um processo de avaliação, a respeito do desempenho dos
educandos, tendo como princípio o acompanhamento contínuo da
aprendizagem;
- Analisar sistematicamente o resultado do desempenho do educando,
obtido no processo de avaliação, para fins de planejamento;
- Utilizar as tecnologias de informação e comunicação disponíveis;
- Elaborar, junto com a equipe de professores pedagogos e de
coordenadores, a Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino, em
consciência com as Diretrizes Curriculares Nacionais, as Diretrizes
Curriculares Estaduais e com a Proposta Pedagógica Curricular de EJA;
- Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com educandos, pais e com os diversos segmentos da
comunidade;
- Realizar processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola,
tendo em vista uma avaliação reflexiva sobre o processo ensino e
aprendizagem;
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- Participar da realização de atividades extracurriculares do
estabelecimento de ensino;
- Utilizar técnicas e instrumentos diversificados de avaliação;
- Organizar, acompanhar e validar a Avaliação de Apropriação de
Conteúdos por Disciplina;
- Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
8.1.5 Equipe dos Funcionários
A Equipe de Funcionários tem dentro de suas atribuições as
funções de contribuir para o funcionamento de todos os setores do
Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que possa
ocorrer um processo de Ensino e aprendizagem de qualidade.
A Equipe de Funcionários, mencionada, atuam nas áreas de
administração escolar, operação de multimeios escolares, manutenção e
infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente e alimentação
escolar. Tendo as seguintes atribuições:
- cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;
- desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional
de igualdade de condições para o acesso e a permanência do educando
no estabelecimento de ensino;
- manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;
- manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao
desenvolvimento do processo de trabalho escolar;
- zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;
- colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade;
- cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;
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Compete ao Secretário (a)
- Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos;
- Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus
auxiliares;
- Redigir a correspondência que lhe for confiada;
- Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos,
diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais
documentos;
- Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
- Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
superiores;
- Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que
devem ser assinados;
- Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro
de assentamento dos alunos, de forma a permitir em qualquer época, a
verificação:
a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) da autenticidade dos documentos escolares;
- Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matricula, transferência, adaptação e conclusão de curso;
- Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos
à Secretaria;
- Comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na
Secretaria.
Dos Funcionários Administrativos
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Compete ao Funcionário Administrativo:
- Atender a clientela escolar, providenciando documentos necessários
para a realização de matrículas, transferências, declarações e históricos
escolares.
- Preparar e enviar em tempo determinado, os históricos escolares de
alunos concluintes de cursos.
- Preparar e enviar as transferências atendendo o prazo determinado.
- Fazer xerox, despachar correspondências e atender as solicitações da
Direção e da Secretária sempre que necessário.
- Organizar a documentação escolar e manter em ordem arquivos e
pastas de documentos da escola.
- Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais da escola.
- A escala de trabalho de funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da secretaria conte sempre com a presença de um
responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os
turnos de funcionamento do estabelecimento.
Dos Funcionários das áreas de manutenção de infraestrutura
escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e
interação com o educando.
- Os Funcionários das áreas de manutenção de infraestrutura escolar e
preservação do meio ambiente, alimentação escolar e interação com o
educando têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar deste Estabelecimento de Ensino, sendo
coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
Atribuições:
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- Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
solicitando o material e produtos necessários;
- Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e
qualitativamente;
- Informar o Diretor deste Estabelecimento de Ensino, da necessidade de
reposição de estoque;
- Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procedendo a limpeza e arrumação;
- Efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela
segurança deste Estabelecimento de Ensino;
- Impedir a entrada no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas
e sem autorização, fora do horário de trabalho como medida de
segurança;
- Comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante
seu plantão para que sejam tomadas as devidas providências;
- Zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se
fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior,
qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo e
manutenção.
- Percorrer as diversas dependências deste Estabelecimento, observando
os alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientações e
auxílio.
- Encaminhar ao setor competente deste Estabelecimento de Ensino, os
alunos que apresentem problemas, para receberem a devida
orientação ou atendimento.
- Auxiliar a Direção deste Estabelecimento de Ensino, no controle de
horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das
aulas.
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- Observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas
imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades.
- Efetuar tarefas correlatas à sua função.
9. BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação
Básica para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª
Edição.
BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam.
São Paulo : Cortez, 1997.
CARNEIRO, Moacir Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998.
Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA).
Conselho Estadual de Educação – PR
Conselho Nacional de Educação.
Constituição Brasileira – Artigo 205.
Decreto 2494/98 da Presidência da República.
Deliberação 005/98 –CEE.
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Deliberação 008/00 – CEE.
Deliberação 011/99 – CEE.
Deliberação 014/99 – CEE.
DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ;
Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998.
DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus,
1997.
DI PIERRO; Maria Clara. A educação de Jovens e Adultos na LDBEN.
Mimeog.
DI PIERRO; Maria Clara. Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação
e a Educação de Jovens e Adultos. Mimeog.
DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA Pedro Luiz Barros.
Nível de Escolarização da População. Mimeog.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2005.
Indicação 004/96 – CEE.
KUENZER, Acácia – 2000.
LDBEN nº 9394/96.
LÉVY, Pierre – 1996.
MARCHSCHI, Luiz Antônio – 2005.
MIKHAIL, Backtin Volochinov – 1999.
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OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos
Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004.
Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio.
Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental.
Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA.
Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).
Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos.
Resolução 03/98 – CEB.
SILVA, Eurides Brito da. A Educação Básica Pós-LDBEN.
SOUZA, Paulo N. Silva & SILVA, Eurides Brito da. Como entender e aplicar
a nova LDBEN.
SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como
entender e Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição.
Vygotsky, Lev – 1989.
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DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
1 – CONCEPÇÃO DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Considerando-se as indicações das Diretrizes Curriculares
Estaduais da Educação de Jovens e Adultos que propõem o compromisso
com a formação humana e com o acesso à cultura geral, bem como o
respeito à diversidade cultural, à inclusão e ao perfil do educando, o
estudo da linguagem na organização da proposta pedagógica do ensino de
Língua Portuguesa está pautado na concepção sociointeracionista, a qual
dá ênfase ao uso social dos diferentes gêneros textuais.
Nesse sentido, a escola está sendo entendida como um espaço
onde se produz o conhecimento e tem por objetivo propiciar uma
formação intelectual, cognitiva e política, por meio de pesquisas, leituras,
estudos que favoreçam o respeito as diferentes falas e aos saberes
próprios da cultura do educando, preparando-o para produção de seu
próprio texto, oral ou escrito, adequado às exigências dos diversos
contextos sociais.
O trabalho pedagógico proposto para as práticas de linguagem
está fundamentado nos pressupostos teóricos de alguns estudiosos que
entendem a linguagem como interação.
A era da informação domina hoje, o público que a escola
recebe. Portanto, além de aquisição do conhecimento, cabe a escola
aliar-se as facilidades ou apropriar-se das tecnologias para
instrumentalizar os educandos no processo de domínio da escrita,
oralidade e leitura enquanto perspectiva de emancipação desses sujeitos.
Para Bakhtin / Volochinov (1999, p. 109): “É no processo de
interação social que a palavra significa, o ato de fala é de natureza social.”
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Ou seja, não há maneiras de receber uma língua pronta para ser usada,
“os homens penetram na corrente da comunicação verbal”. O autor
explicita que, a língua não é pronta, trata-se das relações sociais do
indivíduo. Os significados são social e historicamente construídos e todos
os envolvidos num processo de fala e/ou escrita interagem entre si.
Segundo os autores, as palavras são tecidas a partir de uma multidão de
fios ideológicos e servem de trama a todos as relações sociais, em todos
os domínios.
Para tanto, a língua portuguesa busca aprimorar os
conhecimentos linguísticos e discursivos do aluno, pois a partir desse
aprimoramento é que o indivíduo terá acesso a todos os discursos e vozes
sociais que o cercam. Assim, ele, por si só, como sujeito social, pode
buscar na interação, seu espaço na sociedade.
VYGOTSKY (1989) dedicou-se a estudos sobre a origem
cultural das funções superiores do ser humano, isto é, o funcionamento
psicológico, a partir da interação social e da relação linguagem-
pensamento. Por isso, propõe que se estudem as mudanças ocorridas no
desenvolvimento mental, inserindo o indivíduo num determinado contexto
cultural, a partir da interação com os membros de seu grupo e de suas
práticas sociais. Para esse autor, a cultura é uma espécie de palco de
negociações. Seus membros estão em movimentação constante de
recriação e reinterpretação de informações, conceitos e significados.
Nessa mesma direção, BAKHTIN (2003) afirma que os seres
humanos apreendem a realidade e a constroem na medida em que se
relacionam com o outro, atribuindo assim, sentido ao seu próprio viver,
permeado pelo exercício efetivo da linguagem. Esse autor propõe o
confronto dos diversos discursos a partir de temáticas do cotidiano, com
ênfase na polifonia, dialogismo e polissemia. O primeiro constitui as
diversas vozes do discurso oral e escrito; o segundo, consiste na interação
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do “eu” com o “outro”; por último, a polissemia, que compreende os
diferentes significados da palavra, de acordo com a vivência sociocultural
de cada sujeito.
As ideias de BAKHTIN e FREIRE (2004) convergem, no sentido
de que a prática pedagógica deve se dar numa relação dialógica, entre os
sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Para FREIRE, a
relação pedagógica consiste no diálogo entre educador e educando, como
sujeitos mediatizados pelo mundo.
As propostas teóricas dos autores citados valorizam o processo
interativo como espaço de construção dos sentidos do texto, confrontando
situações a partir do contexto histórico, político, filosófico, social, entre
outros.
Nessa perspectiva, GERALDI (2001, p. 41) identifica,
historicamente, três concepções de linguagem: como expressão do
pensamento, destacada nos estudos tradicionais; como instrumento de
comunicação; como uma forma de interação humana.
A linguagem como interação propõe estudar as relações que
se constituem entre os sujeitos no momento em que falam, e não
simplesmente estabelecer classificações e dominar os tipos de sentenças.
Portanto, o objeto de estudo da língua deve ser o texto oral e escrito
produzido nas diversas situações de interação social.
A partir desses pressupostos, Val (1993, p.3) estabelece como
propriedades do texto, a unidade sociocomunicativa – interação social e a
unidade semântica – em que a coerência é o fator responsável pela
unidade formal e material, ou seja, “pode-se definir texto ou discurso
como ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão,
dotada de unidade sociocomunicativa, semântica ou formal”. A autora
afirma que, para o texto ser compreendido, precisa ser avaliado sob três
aspectos: o pragmático, que se pontua em situação informal e
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comunicativa; o semântico, que depende da coerência; e o formal, que
diz respeito à coesão.
Ainda de acordo com a autora, “a textualidade é o conjunto de
características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas
uma sequência de frases” (VAL, 1993, p.5). Embasada em Beaugrande e
Dressler, VAL relaciona sete fatores responsáveis pela textualidade de um
discurso qualquer: coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade,
situacionalidade, informatividade e intertextualidade.
Portanto, pode-se afirmar que o texto, em suas diferentes
formas de apresentação ou gêneros, se constrói no aspecto sócio-
comunicativo por meio dos fatores pragmáticos funcionais, em constante
interação entre os sujeitos.
Os gêneros, segundo BAKHTIN (1997, p.179), são
caracterizados pelo conteúdo temático, pelo estilo e pela construção
composicional, que numa esfera de utilização apresentam tipos
relativamente estáveis de enunciados, tais como o conto, o relato, o texto
de opinião, a entrevista, o artigo, o resumo, a receita, a conta de luz, os
manuais, entre outros. A escolha do gênero depende do contexto imediato
e, consequentemente, da finalidade a que se destina, dos destinatários e
do conteúdo.
O trabalho com a diversidade de gêneros textuais possibilita o
confronto de diferentes discursos sobre a mesma temática e ainda,
permite uma metodologia “interdisciplinar com atenção especial para o
funcionamento da língua e para as atividades culturais e sociais”
(MARCUSCHI, 2005, p.18). Além disso, contribui para que o educando
perceba a organização e os elementos de construção dos diferentes
gêneros ou tipos textuais para que o educando possa reconhecer a
finalidade, as características e produzir textos, seja do tipo narrativo,
descritivo, argumentativo ou expositivo, entre outros.
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A enunciação é dotada de tema e significação. O tema dá
sentido na realização da enunciação, uma vez que ele é determinado não
só pelas formas linguísticas, mas também pelos elementos não verbais da
situação. Segundo Bakhtin.
“toda palavra usada na fala real possui não apenas tema e significação no sentido objetivo, de conteúdo, desses termos, mas também um acento de valor ou apreciativo, isto é, quando um conteúdo objetivo é expresso (dito ou escrito) pela fala viva, ele é sempre acompanhado por um acento apreciativo determinado. Sem acento apreciativo não há palavra”. (Bakhtin 1986, p. 132)
O tema e a significação indicam as particularidades de estilo e
composição do enunciado, esclarecendo a que gênero pertence o texto, se
é composto por um ou por diferentes tipos de discurso, considerando um
acento de valor, ou seja, “convém discernir igualmente o grau de firmeza
ideológica, o grau de autoritarismo e de dogmatismo que acompanha a
apreensão do discurso” Bakhtin (1986, p.149). Nesse enfoque, há que se
considerar o contexto de produção e o conteúdo temático que o sujeito
utiliza para produzir um texto, envolvendo os três mundos distintos,
interiorizados por ele: o mundo físico, o mundo social e o mundo subjetivo,
Assim, o contexto de produção ou a situação comunicativa exercem
influências na forma como um texto se apresenta.
Ler um texto, nessa perspectiva, significa perceber o contexto
histórico, social, econômico, filosófico e político em que ele se insere,
assim como a ideologia, a finalidade do texto, a posição do autor e o
possível interlocutor, dentre outros elementos tais como a escolha pela
linguagem utilizada, os elementos gramaticais e seus efeitos na
construção do texto nos diferentes gêneros textuais nos momentos de
reflexão sobre a língua.
2 – OBJETIVO DA DISCIPLINA
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Aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos,
oportunizando ao aluno acesso a todos os discursos e vozes que o cercam
para que este, por si só, possa buscar na interação seu espaço na
sociedade e apresentar a língua materna pautando a oralidade em
diversas situações de uso, bem como adequação do contexto e
interlocutor, reconhecendo o seu uso no cotidiano do educando e
empregando a língua escrita à luz das práticas sociais dos interlocutores,
propiciando através da leitura de textos de diversos gêneros, o
reconhecimento das características dos mesmos.
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Para a escola uma das finalidades da oferta de escolarização
de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade aos estudos é
assegurar aos educandos oportunidades apropriadas, considerando suas
características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante
ações didático-pedagógicos coletivos e/ou individuais.
A concepção assumida em Língua Portuguesa pressupõe ações
pedagógicas pautadas na construção do conhecimento de forma crítica,
reflexiva, engajada na realidade, de modo a privilegiar a relação teoria-
prática, na busca da apreensão das diferentes formas de apresentação do
saber. Nesse sentido, a organização do planejamento pedagógico
pressupõe a reflexão sobre a linguagem a partir de temáticas que
exploram os diferentes gêneros discursivos e tipos de textos, com o
objetivo de analisar as práticas de linguagem, ou seja, leitura, análise
linguística e produção textual.
A prática de leitura pressupõe a análise de diferentes
linguagens, seja na forma verbal ou não verbal: iconográfica (imagens,
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desenhos, filmes, charges, outdoors, entre outros), cinética (sonora,
olfativa, tátil, visual e gustativa) e alfabética, nos diferentes níveis.
Os diferentes níveis de leitura constituem-se num meio para
identificar, nos diversos gêneros, os elementos de construção do texto,
localizar as informações explícitas, subentender as implícitas, fazer ligação
entre o conhecimento do educando e o texto, bem como estabelecer
relações intertextuais.
Os gêneros textuais apresentados aos educandos devem
contemplar as possíveis situações de uso social da linguagem nas
atividades propostas, tendo por objetivo identificar a finalidade do texto, a
posição assumida pelo autor, o contexto social, político, histórico,
econômico, filosófico, entre outros, com destaque para as variedades
linguísticas, os mecanismos gramaticais e os lexicais na construção do
texto. Nesse sentido, é preciso que a escola ofereça um espaço que
promova por meio de uma gama de textos, com diferentes funções
sociais, o letramento do aluno, para que ele se envolva nas práticas de
uso da língua, sejam de leitura, oralidade ou escrita.
Portanto, a importância de apreender os dados sobre o autor
(biografia), a fonte referencial (data, local, suporte de texto), além do
interlocutor a quem se destina o texto torna-se precípua para o alunado.
A partir do texto, o educando passa reconhecê-los como
elementos de construção textual dos gêneros estilísticos e do cotidiano,
uma vez que o objetivo do ensino da língua é orientar para o uso social da
linguagem, de acordo com a norma padrão. É preciso que o aluno se
envolva com os textos que produz e assuma a autoria do que escreve,
visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando escreve, ele diz de
si, de sua leitura de mundo. Bakhtin (1992, p. 289) afirma que “todo
enunciado é um mundo na cadeia da comunicação discursiva. É a posição
do falante nesse ou naquele campo do objeto sentido”
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Para isso, faz-se necessária a prática orientada da produção
oral e escrita de textos dos diferentes gêneros do discurso. Para a seleção
de conteúdos essenciais do Ensino Fundamental e Médio, bem como para
as práticas de linguagem, foram utilizados os seguintes critérios: o perfil
do educando da EJA; a diversidade cultural; a experiência social construída
historicamente e os conteúdos significativos a partir de atividades que
facilitem a integração entre os diferentes saberes. É importante destacar
que alguns conteúdos trabalhados tanto no Ensino Fundamental fase II e
no Ensino Médio, diferem no grau de complexidade dos textos
apresentados para a reflexão sobre a linguagem.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação precisa ser entendida como instrumento de
compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação às práticas
de linguagem: leitura, produção de texto e análise linguística, para que o
educador possa re-encaminhar seu planejamento.
O processo avaliativo deve ser coerente com os objetivos
propostos e com os encaminhamentos metodológicos. Desse modo, a
avaliação deve ser dialética, ou seja, o educando confronta-se com o
objeto do conhecimento, com participação ativa, valorizando o fazer e o
refletir. Sendo assim, o erro no processo ensino-aprendizagem indica os
conteúdos que devem ser retomados. Portanto, o trabalho com as práticas
de linguagem deve partir das necessidades dos educandos.
Para isso, é importante que o educador dê significado ao
objeto do conhecimento, lance desafios aos educandos, incentive os
questionamentos e exerça a função de mediador da aprendizagem,
valorizando a interação.
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Avaliar o aluno no curso, além de verificar os itens estudados,
requer reflexões individuais, ou seja, não apenas os registros de notas,
mas até que ponto obteve compreensão do proposto do professor. Ao
avaliar jovens, adultos e idosos, a de se levar em conta as diferenças
sociais óbvias do público, bem como as dificuldades individuais que os
alunos apresentam.
Sendo a avaliação um processo contínuo e individual, ao
aplicá-la, é primordial além de selecionar conteúdos, rever o que foi
proposto e diagnosticar como o aluno recebeu o conteúdo. A avaliação
formativa privilegia os diferentes ritmos dos alunos, aponta dificuldades,
pelo fato de ser contínua e diagnóstica.
A participação efetiva e latente do aluno durante a aula é
crucial para um resultado mais positivo. A retomada de conteúdos deve
ser uma prática diária e constante pelo professor.
Os instrumentos de avaliação na EJA, na Língua Portuguesa,
devem priorizar não só conteúdos, mas a participação e interesse do
aluno. Além, de provas, possibilidades de aferir notas através de
participação em debates, relatos, discussões, seminários, análises de
obras fílmicas, produções diversas, participações em eventos, ou outras
atividades adicionadas ao planejamento.
5 - CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos:
Gêneros discursivos Bilhetes
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Comunicado
Carta Pessoal
Cartão
Biografia
Argumentos
Diálogo
Textos Instrucionais
Anúncios
Textos Jornalísticos
Carta ao leitor
Carta réplica
Charges e cartuns
Crônicas
Anúncios Publicitários
Obras fílmicas
Leitura Contextualidade
Relação causa consequência
Discurso
Coerência e Coesão
Pontuação
Marcas e características do texto
Argumentação
Elementos composicionais
Escrita Temas
Informatividade
Produção
Concordância verbal e nominal
Recursos gráficos
Oralidade -Entonação
-Variantes linguísticas
- Elementos semânticos
- Adequação ao discurso
- Finalidade
- Práticas
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ENSINO MÉDIO
Conteúdo Estruturante – Discurso como prática social .
Conteúdos Básicos
Gêneros Discursivos Texto Argumentativo
Carta Pessoal
Bilhete
Carta réplica
Obras fílmicas
Textos instrucionais
Reportagem
Resenha
Artigo de opinião
Texto descritivo
Crônica
Contos
Leitura Argumentos do texto
Literatura
Marcas do texto (coerência, coesão)
Elementos conectivos
Intencionalidade
Características
Elementos composicionais do gênero
6 - REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N). Marxismo e filosofia da
linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,
1992.
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PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes
Curriculares da Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná
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n.15, Curitiba: UFPR, 1999.
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DISCIPLINA DE ARTE
1 – CONCEPÇÃO DO ENSINO DE ARTE
A proposta desenvolvida em Arte é levar o aluno a se
apropriar de códigos da leitura e escrita, através da comunicação com o
mundo que o cerca, e assim chegar a conhecer diversos aspectos deste
mundo.
A ação pedagógica desenvolvida se embasa na vertente que
relaciona o fazer artístico e sua inserção no tempo, este tipo de
abordagem no ensino da Arte teve seu inicio na Inglaterra e nos Estados
Unidos da América nos anos 60, sendo sistematizada pelo “Getty Center of
Education in the Arts”. Essa proposta que trata integralmente a produção,
a crítica, a estética e a história da Arte é denominada “Discipline-Based
Art Education” - DBAE.
Ana Mae Barbosa adapta a proposta DBAE ao contexto
brasileiro denominada de metodologia triangular.
Considerando a formação Arte-educadora, reunindo as
vertentes da crítica e da estética, na dimensão “leitura de imagem”.
Sendo assim, a proposta torna-se triangular: o fazer artístico, a leitura de
imagem, a contextualização do fazer artístico. Teorizar / sentir e
perceber / trabalho Artístico.
Esses três momentos no ensino da arte são fundamentais e
abrangem as necessidades do aluno no que diz respeito ao conhecimento
de Arte.
Assim trabalha-se de forma contextualizada a dança na
comunicação humana, como manifestação coletiva e produto cultural de
apreciação estética; a música na interpretação, improvisação,
composição, como produto cultural e histórico; as artes visuais como
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expressão e comunicação e também como produto cultural e histórico; e o
teatro como expressão e comunicação e produção coletiva.
Encontramos o ensino da Arte presente no Brasil desde o
século XVI, com a ação dos jesuítas. A Arte era parte dos ensinamentos,
cujo objetivo principal era a catequização dos grupos que aqui habitavam
e que incluía a Retórica, a Literatura, a Escultura, a Pintura, a Música e as
Artes Manuais. Com a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal e a
posterior Reforma Educacional Brasileira (1792-1800) – Reforma
Pombalina - o ensino da Arte tornou-se irrelevante e o Desenho, por
exemplo, foi associado à Matemática na forma de Desenho Geométrico.
Mesmo com o incentivo de D. João VI ao ensino da Arte no
início do século XIX – o que resultou na Academia de Belas Artes do Rio de
Janeiro (1826) – nas escolas, o ensino ainda era influenciado pelo
Iluminismo, priorizando a área científica. Essa visão foi ratificada na 1ª.
Reforma Educacional do Brasil República em 1890, realizada por Benjamin
Constant, cujo objetivo ainda era valorizar a Ciência e a Geometria. A
partir de 1931, com a implantação do ensino da Música por meio do Canto
Orfeônico, o ensino da Arte fez-se presente no primeiro projeto de
educação pública de massa.
No Paraná, em 1954, foi criada a Escola de Artes no Colégio
Estadual, na cidade de Curitiba, envolvendo Artes Plásticas, Teatro e
Música.
O ensino da Arte somente passa a ser obrigatório nas escolas
brasileiras em 1971, com a Lei 5692/71, porém, com conteúdo reduzido,
fundado em uma visão tecnicista e entendendo o educador de Artes como
um profissional polivalente, ou seja, aquele que deve dominar os
conteúdos de Artes Plásticas e Música. Em 1996, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação ratifica a obrigatoriedade do ensino da Arte na
Educação Básica, porém, a Arte passa a compor a área de Linguagens,
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Códigos e suas Tecnologias, abrangendo Música, Artes Visuais, Dança e
Teatro.
Esse breve passeio pela história nos dá uma ideia dos
conceitos que permearam a educação de Artes no Brasil, abrangendo
desde um caráter religioso, com a catequização dos nativos, até aquela
com fins puramente tecnicistas. Passamos de um extremo a outro, do
“sensibilizador” para o “científico racional”. É importante frisar que a
educação pública no Brasil até o início do séc. XX estava voltada para uma
elite basicamente masculina. Verificamos também que, após a expulsão
dos jesuítas, o pensamento iluminista e positivista foi preponderante no
ensino público brasileiro.
Atualmente, o trabalho na disciplina de Arte exige do educador
reflexões que contemplem a arte efetivamente como área de
conhecimento fundamental na formação dos educandos.
Quando Regina Migliori (1993 p.14) propõe uma “perspectiva
de abordagem global” como sendo “a possibilidade de lidarmos com tudo
o que se nos apresenta e não somente com os aspectos artificialmente
eleitos”, a ideia é que se busque uma nova leitura da realidade. O
entendimento de Migliori nos remete para uma perspectiva de uma
formação omnilateral,1 crítica e autônoma do educando, ou seja, “temos
que aprender a lidar com as divergências de forma não excludente”
(MIGLIORI, 1993, p. 14).
Quando privilegiamos a produção artística de um determinado
grupo, povo ou etnia, fragmentamos a realidade e automaticamente
criamos um juízo de valor no qual os recortes do conhecimento que
fazemos passam a ser os verdadeiros ou os únicos. “Essa visão
1 Explicar omnilateralidade em função do trabalho e da educação nos reporta no tempo em que o homem tinha a necessidade de conhecimento do todo, ou seja, pensar o objeto, fazer o objeto e vender o objeto. Como na educação, que se preocupava com as ciências exatas, as artes, a sociologia, e o espiritual, quando os quatro eixos eram de extrema importância e tinham o mesmo peso em valor.
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fragmentada, geradora dos incluídos e excluídos, gera uma outra verdade
cruel: a marginalidade que não é alternativa” (MIGLIORI. 1993 p.14). Isso
implica que ao apresentarmos em nossa seleção de conteúdos
curriculares outras vozes que estão presentes na ação histórica da
construção do conhecimento, possibilitamos ao educando outras leituras
diferentes daquelas que vêm sendo oficialmente apresentadas.
A Arte – fruto da percepção e da necessidade da expressão
humana – revela a realidade interior e exterior ao homem e à mulher. Essa
expressão artística é concretizada utilizando-se de sons, formas visuais,
movimentos do corpo, representação cênica, dentre outras, que são
percebidas pelos sentidos. Isso contribui para outras possibilidades de
leituras da realidade e, portanto, com mais subsídios para repensá-la. O
objetivo dessa proposta é gerar um ser reflexivo, autônomo e inserido
criticamente na realidade em que vive. A Arte nos ajuda nesse processo,
na medida em que nos fornece uma simbologia própria e portanto, outras
leituras do mundo que nos cerca. Segundo Isabel Marques:
“Um dos elementos essenciais que caracteriza o ensino da Arte no ambiente escolar é o fato de que, na escola, temos a possibilidade de relacionar, questionar, experimentar, refletir e contextualizar os trabalhos artísticos a fim de que façam sentido em nossas próprias vidas e na construção da sociedade brasileira.” (Isabel Marques 2: )
A discussão em torno da arte como linguagem pondera o
entendimento de que a arte não apenas suscita sentimentos, mas
pressupõe uma relação de transmissão e recepção de ideias, ou seja, de
comunicação. Portanto, a Arte aqui é entendida como linguagem, que se
utiliza de símbolos e de elementos próprios que estão presentes na Dança
(movimento e não movimento), na Música (sons), no Teatro
(dramatização) e nas Artes Visuais (forma e luz).
2 Esta citação é transcrição da fala da Profª Dra Isabel Marques no Simpósio Estadual de Educação Artística, Paraná abril, 2005.
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Ler o produto artístico em suas diversas relações, nos diversos
prismas e no que tange aos seus significados socialmente construídos
pressupõe que o produto artístico como seja um “veículo portador de
significado” (ver Bakhtin 1995, p.132). Nesse sentido, os símbolos são
fundamentais para a vida social, pois é por meio deles que nos
comunicamos e manifestamos nossa capacidade de sentir e de pensar.
Na cultura escolar, os saberes são apropriados pela escola de
maneira singular, dando-lhes um sentido pedagógico (Sacristan J.G.,
2001). Na escola, esse trabalho, ressignifica os saberes e os conceitos
científicos produzidos na sociedade. É com base nestes pressupostos que
trataremos a Arte como linguagem. Linguagem artística.
A Lei 11.645/2008, estabelece no currículo oficial da rede de
ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro Brasileira e
Indígena”, uma possibilidade no ensino da disciplina de rompimento com a
hegemonia da cultura europeia.
Outra Lei, 11.769/2007, estabelece a obrigatoriedade do
ensino da música na educação básica, ou seja, avanços significativos que
podem levar a uma transformação no ensino da Arte na Escola.
A contextualização do fazer artístico vem no sentido de dar
referência aos alunos para a interpretação da Arte que ele vê ou escuta,
de seu cotidiano, que em nossos país é riquíssimo e eclético, visto que a
nossa população é constituída da mistura de três raças: negro, europeu e
o indígena. Desta mistura vale salientar que a proposta desenvolve um
trabalho efetivo dentro das áreas de Arte, literatura e história abordando
as relações étnico-racial e cultura Afro-Brasileiro e Africana de forma a
promover a valorização do ser humano, na sua integridade, estimular a
formação de valores, hábitos e comportamentos que respeitem as
diferenças e as características próprias de grupos e minorias, impondo
aprendizagem entre brancos e afrodescendentes, troca de conhecimentos,
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quebra de desconfiança, projetos conjunto para construção de uma
sociedade justa e igual.
Em se tratando de alunos da EJA, essas mudanças contribuem
positivamente para a pratica do professor, pois esse público necessita de
um olhar mais apurado e sensível, pois é o retorno para a Escola, e nela,
esse aluno busca o novo, o diferente, a magia, enfim, tudo o que possa
colaborar para que cada vez mais, ele faça parte de uma sociedade em
constante transformação.
2 – OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Para se comunicar com o mundo, entendê-lo e fazer-se
entender, existem códigos já estabelecidos pela própria sociedade. A
apreensão e a habilidade de usá-los é condição importante, senão
fundamental, para que a comunicação aconteça de modo satisfatório. A
educação em Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico,
que caracteriza um modo particular de dar sentido as experiências das
pessoas: por meio dele, o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a
reflexão e a imaginação. Aprender Arte envolve o fazer artístico, apreciar
e refletir sobre eles.
3 – ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
O encaminhamento metodológico para a disciplina de Artes do
ensino fundamental e médio da Educação de Jovens e Adultos da rede
pública do Estado do Paraná está fundamentado nas Diretrizes
Curriculares Estaduais de EJA, onde estão identificados três eixos
articuladores: cultura, trabalho e tempo. Com base nesses eixos que
norteiam o currículo na EJA, elegemos ARTE E ESTÉTICA, ARTE E
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IDENTIDADE e ARTE E SOCIEDADE como eixos específicos da disciplina de
Artes, dos quais derivarão as temáticas propostas e os conteúdos que
serão desenvolvidos em células de aula.
ARTE E ESTÉTICA
Hoje se utiliza o termo estética para indicar... “no campo das
belas artes, uma concepção especial, uma maneira de fazer, uma escola
ou tendência determinada”. (Zamacois, 1986)
A experiência estética se revela com a sensibilização, com a
descoberta do olhar, um encontro com as emoções, libertando o ser para
perceber o mundo em si e ao seu redor, permitindo um pensar filosófico,
crítico e reflexivo. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, em seu Dicionário
da Língua Portuguesa, apresenta, dentre outros, os seguintes significados
para a palavra estética: “1- estudo das condições e dos efeitos da criação
artística. 2- (...) estudo racional do belo, quer quanto à possibilidade da
sua conceituação, quer quanto à diversidade de emoções e sentimentos
que ele suscita no homem”.
Partindo dessas definições e as ampliando, a Estética aqui é
entendida como sendo “toda teoria que se refira à beleza ou à arte"
(Pareyson, 1997, p. 2), sendo ela derivada de uma experiência filosófica
ou concreta. E por ser uma reflexão sobre a experiência, inclui-se aqui o
fazer artístico, que é a manipulação dos elementos da linguagem artística,
presentes nas Artes Visuais, na Música, no Teatro e na Dança. Portanto,
entendemos que ao adotar um eixo articulador para a disciplina de
Educação Artística e Arte baseado no entendimento acima exposto,
devemos possibilitar as experiências estéticas e compreender como
aproximar e proporcionar o olhar estético para as produções artísticas e
para o cotidiano. E assim sendo, “o educando da EJA torna-se sujeito na
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construção do conhecimento mediante a compreensão dos processos de
trabalho, de criação, de produção e de cultura.”(Diretrizes Curriculares
para a Educação de Jovens e Adultos, p. 30)
ARTE E IDENTIDADE
É comum ouvirmos falar de crise de identidade, mas o que é
identidade e como essa identidade se revela a partir da arte que
produzimos? A identidade está em crise?
O que é identidade? É idêntico, igual, registro... Para o
dicionário Houaiss, identidade é: 1- estado que não muda <a identidade
das impressões digitais> 2- consciência da persistência da própria
identidade, 3- o que faz com que uma coisa seja a mesma que outra, 4-
conjunto de características e circunstâncias que distinguem uma pessoa
ou uma coisa e graças às quais é possível individualizá-la.
A identidade singulariza e faz com que nos sintamos diferentes
dos demais. Identificar pode ser aplicado a indivíduos e grupos, ou seja,
tornar idêntico, fazer (se) reconhecer, distinguir traços característicos
como gosto, música, festas, folguedos, crenças de grupos urbanos, rurais,
etnias e outros tantos que usam da linguagem artística para expressar-se
e assinar suas características sociais, antropológicas e psicológicas.
Diferentes modos de vida social são constituídos a partir das
ideias que as pessoas têm sobre si, e das práticas que emergem dessas
ideias e como afirma Candau (2002, p. 24), “identidade é um conceito
polissêmico, podendo representar o que uma pessoa tem de mais
característico ou exclusivo e ao mesmo tempo, indica que pertencemos ao
mesmo grupo”, a identidade cultural de um indivíduo ou grupo permite
que este seja localizado em um sistema social. Em um mundo onde as
mudanças são rápidas, face à globalização e aos eventos tecnológicos e
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científicos vertiginosos, a arte é um dos elementos que faz parte da
identidade dos povos. As mudanças globais aceleradas influenciam a
identidade dos indivíduos e a sua manifestação artística.
Podemos ver com Marques que:
Não se domina um país pela invasão territorial, mas
principalmente pela superposição e diluição de repertórios
culturais e sociais. Caso nossos repertórios não estejam enraizados
de forma significativa, ou seja, relacional, consciente e crítica,
poderemos ser massacrados pela pasteurização de ideias
estéticas. ( Marques 2003, p. 157)
A nossa identidade pessoal e social é um importante mediador
das relações com os demais. A proposta deste eixo temático na Educação
de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental e Médio do Estado do Paraná
preocupa-se em uma educação pela arte que transmita significados que
estão próximos da vida concreta do educando, produzindo aprendizagem.
É um processo que mobiliza tanto os significados e os símbolos quanto os
sentimentos e as experiências a que se propõe.
Quando um indivíduo desenvolve sua percepção estética e tem
consciência do poder destas representações, textos e imagens na
produção das identidades, compreende a força persuasiva da arte, no
sentido de criar e reforçar representações que possuímos como indivíduos
e como identidade coletiva.
ARTE E SOCIEDADE
... concernem à determinação social da atividade artística, seja do ponto de vista da finalidade social das obras – por exemplo, o culto religioso ou o mercado de arte – seja o lugar ocupado pelo artista – por exemplo, iniciado numa seita secreta, financiado por um mecenas renascentista, profissional liberal ligado ao mercado de arte, etc – seja das condições de recepção da obra de arte – a comunidade de fiéis, a elite cultivada e economicamente poderosa, as classes populares, a massa, etc. (CHAUÍ, 2003, p. 153)
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A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos
aleatórios ou apartados do contexto social nem tampouco mera
contemplação, e sim, uma ciência que trabalha com o conhecimento
presente em diferentes instâncias sociais.
A profunda relação entre arte e sociedade é possível na
medida em que pensarmos a arte como construção social e não como um
dom natural, talento ou mera produção. As pessoas são construções
sociais que necessariamente influem e são influenciados pelo fazer e
pensar arte. A música rap, por exemplo, constrói um determinado tipo de
consciência social, propaga os conhecimentos de um grupo popular, que
são absorvidos e muitas vezes até revivificados em outras formas
artístico-culturais. A abordagem crítica e intertextualizada é necessária
para que no cotidiano se problematizem as relações entre arte e
sociedade e se permita, assim, a formação de sínteses pessoais
enriquecedoras. Em outras palavras, o conceito de arte e sociedade
abrange grandes temas da vida social como: a relação do homem com o
trabalho; as relações de gênero; a ocupação do espaço urbano e outros.
Também através deles podemos compreender, inclusive, a influência da
indústria cultural, segundo a qual, muitas vezes a (pseudo) cultura de
massa tenta impor uma ordem social passiva e alienada. Em
contrapartida, o conhecimento da arte em seu aspecto social, deve
desvelar-se de modo que o ser humano possa pertencer, dialogar e
transformar a realidade que o circunda.
No que concerne à Educação de Jovens e Adultos, não
podemos perder de vista as concepções de mundo e de sociedade que
queremos construir e vivenciar com os educandos, pois o grande desafio
do trabalho pedagógico em arte nos dias de hoje não se resume somente
em aceitar e respeitar a diversidade, mas principalmente em trabalhar,
partilhar, dialogar e recriar conjuntamente a fim de educar para uma
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sociedade mais justa e igualitária. “A ação da escola será de mediação
entre o educando e os saberes, de forma que o mesmo assimile estes
conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade
social” (Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos, p.
31).
Os temas de estudo são temas que direcionam, motivam e
articulam a construção do conhecimento em arte, propiciando diferentes
leituras de mundo, de cidadania participativa, reflexiva e crítica. O
educador escolherá um tema de estudos abrangente e articulado entre os
eixos – identificados na disciplina de Educação Artística e Arte e os
indicados nas Diretrizes Curriculares para a EJA – de maneira a englobar o
conteúdo que fará parte do planejamento da célula de aula. Os temas de
estudo terão a flexibilidade necessária para que possam ser adequados ao
contexto do educando.
Os temas de estudo são perpassados por um processo,
denominado “validação”, ou seja, o tema só será adequado para continuar
o planejamento se passar positivamente pelas seguintes perguntas:
- É relevante? É importante? Para quem? Perpassa pelos eixos definidos
nas Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA - Cultura, Trabalho e Tempo?;
- Gera conhecimento em arte? Perpassa pelos eixos Arte e Identidade,
Arte e Sociedade e Arte e Estética?
- É abrangente? Contempla o local e o global (regional, nacional e
mundial)? É flexível?
- É possível adequá-lo às necessidades dos educandos da EJA (Idade,
condições físicas, espaciais, etc)?
Uma vez escolhido o tema de estudo, o próximo passo é a
elaboração da célula de aula, que serão compostas por (MARQUES, 2001,
p.91-102):
- Textos – Repertórios.
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- Subtexto – Elementos da linguagem (conteúdos da disciplina).
- Contexto – Elementos históricos, sociais e culturais
4 – AVALIAÇÃO
A avaliação em Arte é diagnóstica e processual. Diagnósticas
por ser referência do professor para o planejamento das aulas e de
avaliação dos alunos; processual por pertencer a todos os momentos da
prática pedagógica. O planejamento deve ser constantemente
redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da turma sobre o
desenvolvimento das aulas e também a auto-avaliação dos alunos.
Avaliação por meio da observação e registro: parâmetros
comparativos entre os alunos, considerando aspectos experimentais
(práticos) e conceituais (teóricos).
Sendo assim todo o conhecimento acumulado pelo aluno de
ser socializado entre colegas e, ao mesmo tempo, deve constituir
referência para o professor propor abordagens diferenciadas.
5 - CONTEÚDOS
Cada linguagem artística possui um elemento básico por meio
do qual ela se manifesta, ou seja: o som (Música), o movimento e o não
movimento (Dança), a forma e a luz (Artes Visuais) e a dramatização
(Teatro). Destes elementos básicos derivam-se os elementos de
linguagem específicos da arte. Portanto, os conteúdos para o Ensino
Fundamental e Médio devem contemplar os elementos de cada linguagem
artística (Música, Teatro, Dança e Artes Visuais), sua articulação e
organização. Esses elementos permitirão ao educando ler e interpretar o
repertório, assim como elaborar o seu próprio trabalho artístico. A leitura,
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interpretação e produção artística avalia a apreensão por parte educando
dos conteúdos propostos na célula de aula.
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos
Música AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Artes Visuais Ponto Linha Superfície TexturaVolumeLuzCor
Teatro Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais)AçãoEspaço
Dança Movimento corporal TempoEspaço
DISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA (LEM) - INGLÊS
1 – CONCEPÇÃO DO ENSINO DE INGLÊS
A Língua Estrangeira Moderna - LEM - é um espaço em que se
pode ampliar o contato com outras formas de perceber, conhecer e
entender a realidade, tendo em vista que a percepção do mundo está,
também, intimamente ligada às línguas que se conhece. Ela se apresenta
também como um espaço de construções discursivas contextualizadas
que refletem a ideologia das comunidades que a produzem. Desta
maneira, o trabalho com LEM parte do entendimento do papel das línguas
nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à
informação: as LEM são também possibilidades de conhecer, expressar e
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transformar modos de entender o mundo e construir significados. (SEED,
2005)
A LDB 9394/96, estabelece o caráter compulsório de uma
língua estrangeira a partir da 5a série do Ensino Fundamental, facultando
ao Ensino Médio a possibilidade da inclusão de uma segunda língua
estrangeira.
Segundo Gimenez (2005), a língua se constitui como um
espaço de comunicação intercultural, exercendo “o papel de mediadora
das relações entre pessoas de diferentes línguas maternas.”, tendo em
vista que existem, aproximadamente, mais de 300 milhões de falantes
nativos e mais de um bilhão de usuários no mundo todo, sendo a língua
principal em livros, jornais, aeroportos e controle de tráfego aéreo,
negócios internacionais e conferências acadêmicas, ciência, tecnologia,
medicina, diplomacia, esportes, competições internacionais, música pop e
propaganda.
Partindo desse pressuposto, a LEM é um instrumento para que
o educando seja capaz de construir e não somente consumir o
conhecimento oferecido por outros, propiciando “reflexões sobre a relação
entre língua e sociedade e, consequentemente, sobre as motivações
subjacentes às escolhas linguísticas em situações de comunicação (oral e
escrita).” (PARANÁ, 2005). Ao serem expostos às diversas manifestações
da língua na sociedade, os educandos podem entender as implicações
político-ideológicas.
Segundo as DCEs um dos objetivos das LEM é que os
envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão
aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se
limitem do exercício de mera prática de formas linguísticas
descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade
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reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento
mútuo.
Meurer destaca a precípua necessidade de desenvolver formas
de incentivar práticas pedagógicas que contestem ou quebrem o círculo
do senso comum, daquilo que parece natural, não problemático, mas que
recria e reforça forma de desigualdade e discriminação.
Parece clara a ideia do autor, se considerar a prática da LEM
nas Escolas. Pois, quando se ensina algo novo, uma fala, uma pronúncia,
ou quando o aluno se torna capaz de reconhecer uma expressão, um
filme, uma música, o olhar se torna mais confiante – são as relações que
permitem a ele o acesso à sociedade como atuante, participativo.
Compreender e reconhecer a diversidade linguística e cultural
deve ser a pauta do mediador da LEM. A escolha de textos contemplados
na aula de LEM deve ser escolhidos de forma a valorizar a qualidade do
conteúdo oferecido aos alunos.
Os diversos gêneros discursivos devem pautar elementos
linguísticos – discursivos, onde haja participação ativa dos alunos.
Construir significados além daqueles permitidos pela língua
materna, de acordo com Orlandi 2005, uma relação determinada do
sujeito com a língua, com a história, com os sentidos. Esta é a marca da
subjetivação e, ao mesmo tempo, o traço da relação da língua com a
exterioridade: não há discurso sem sujeito.
A ligação do conteúdo proposto com o cotidiano do aluno, a
percepção do mundo que o cerca passa a ser tarefa precípua para o
professor de LEM.
Para os alunos da EJA, aprender ou se apropriar de um novo
idioma, além de um desafio, é também uma tarefa para um mediador que
enxergue o alunado como sujeito da aprendizagem. A contribuição da LEM
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como solução na redução das desigualdades, bem como se desvelar as
relações de poder que a apoiam, mesmo de forma limitada.
Quando o professor estabelece uma relação comunicacional
entre os alunos, o interesse torna-se positivo e participativo. Além de
conteúdos inerentes as regras gramaticais e vocabulares, é imprescindível
o trabalho com a cultura falante da LEM seja ela qual for o país de origem
da língua. Além disso, na sociedade globalizada, não se pode fechar os
olhos para essa parte fundamental na formação do aluno.
2 – OBJETIVO DA DISCIPLINA
O ensino da língua estrangeira configura-se como um espaço
para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a compreender
que a língua e a cultura são práticas sociais historicamente construídas e,
portanto, passíveis de transformação. Sendo um instrumento de inclusão
social a partir do momento em que oportuniza o acesso a outras
comunidades e conhecimentos, permitindo o alargamento de horizontes e
a expansão das capacidades interpretativas e cognitivas dos educandos.
Através da LEM se reconhece a diversidade cultural, e torna-se possível
oportunizar o educando a vivenciar criticamente a cultura do outro ao
mesmo tempo em que valoriza a própria.
3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma
abordagem onde a língua é vista como instrumento de interação,
investigação, interpretação, reflexão e construção, norteada pelos três
eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo. Nessa concepção, levar-se-
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á em consideração a realidade do educando, valorizando sua bagagem de
conhecimentos e respeitando suas necessidades e características
individuais, na certeza de que o adulto aprende melhor e desenvolve
maior autonomia e responsabilidade quando se vê envolvido no processo
ensino-aprendizagem.
Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve-se buscar a
autenticidade da Língua, a articulação com as demais disciplinas e a
relevância dos saberes escolares frente à experiência social construída
historicamente pelos educandos.
Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é
necessário levar em conta que o educando é parte integrante do processo
e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem, visto que ele
traz saberes e estes vão interagir com os saberes que ele vai adquirir.
Na busca desta interação, deve-se buscar uma metodologia
que leve em consideração que as habilidades da LEM – leitura, escrita,
compreensão oral e compreensão auditiva – não são únicas, elas
interagem de acordo com o contexto e precisam ser vistas como plurais,
complexas e dependentes de contextos específicos.
Deve-se levar em conta, ainda, que a língua não pode ser
entendida como algo fechado ou abstrato, na forma de uma gramática,
onde toda a transformação, o aspecto vivo da LEM, sua capacidade de se
transformar em contextos diferentes, toda diversidade da LEM se perde.
Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em
conta, principalmente, o contexto em que estão sendo aplicadas, de
acordo com as necessidades regionais, que levem o educando a criar
significados, posto que estes não vêm prontos na linguagem.
4 – AVALIAÇÃO
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A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o
conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e, pelo professor,
como um processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula
através da interação professor/aluno, carregado de significados e de
compreensão. Assim, tanto professor quanto aluno identificam, planejam
e propõem outros encaminhamentos que busquem superá-lo.
O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula, deve
estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos, favorecendo
assim, que a comunidade não apenas escolar, reconheça o valor da LEM.
5 - CONTEÚDOS
No caso do ensino da Língua Inglesa na EJA, dadas as suas
características, o trabalho parte da exploração de diversos gêneros
textuais que propiciam a exposição do educando à língua dentro de um
contexto, possibilitando a análise e estudo de sua estrutura, servindo
também como ponte para o criar a interação entre as habilidades em cada
contexto.
ENSINO FUNDAMENTAL
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico
Leitura (Escritos, orais, visuais, dentre
outros)
Identificação do tema;
Gênero textuais;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
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Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia.
Escrita Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias
para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figura de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidade da
língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Oralidade Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição;
Pronúncia;
Vozes sociais presentes no texto;
Diferenças e semelhanças entre discurso
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oral e o escrito;
Adequação da fala do contexto.
ENSINO MÉDIO
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico
Leitura (Escritos, orais, visuais, dentre
outros)
Identificação do tema;
Intencionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presente no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Marcadores do discurso;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo
no texto;
Recursos estilísticos (figura de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia.
Escrita Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias
para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Vozes verbais;
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Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo
no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Recursos estilísticos (figura de linguagem);
Classes gramaticais;
Concordância;
Marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Oralidade Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos, etc...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição;
Pronúncia;
Vozes sociais presentes no texto;
Diferenças e semelhanças entre discurso
oral e o escrito;
Adequação da fala do contexto
6 - REFERÊNCIAS
PENNYCOOK, Alastair. English and the discourses of Colonialism.
London: Routledge. 1999.
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da
Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do
Paraná: Língua Estrangeira Moderna. Versão Preliminar. 2005.
GIMENEZ, Telma. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental:
Línguas Estrangeiras Modernas – Questões para Debate. In: PARANÁ.
Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do
Paraná: Língua Estrangeira Moderna.
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