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Traduzido do original em Inglês
Anne Dutton's Letters on Spiritual Subjects • The New Birth; Regeneration
By Anne Dutton
Via: GraceGems.org
Tradução por Amanda Ramalho
Revisão por Camila Almeida
Capa por William Teixeira
1ª Edição: Julho de 2015
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissão
do website GraceGems.org, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-
NoDerivatives 4.0 International Public License.
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo
nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
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Regeneração e Novo Nascimento Por Anne Dutton
[Cartas de Anne Dutton Sobre Temas Espirituais • Carta 1: Regeneration; Carta 2: The New Birth]
Regeneração
Prezado Senhor,
Que diremos a estas coisas? Onde a graça e os dons se encontram, e Deus chama para a
obra ministerial, essa pessoa deve ser usada por Ele, seja educada em escola ou não.
Eu tenho, meu caro senhor, uma grande veneração pela aprendizagem, e acho que isso é
uma grande vantagem para o ministro do evangelho, mas não que ela seja essencialmente
necessária para o chamado de uma pessoa para o ministério do evangelho; pois deixe que
um homem tenha sempre tão perfeita compreensão das línguas originais em que os
mistérios de Deus estão escritos, se ele não é abençoado com uma compreensão espiritual
sobrenatural, enquanto ele sabe perfeitamente as palavras, ele é completamente ignorante
do poder das verdades espirituais. Isto é evidente a partir do que o apóstolo Paulo diz: “O
homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e
não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”. E ele falou isso por
experiência, pois por homem natural falava não somente do profano, ímpio, nem do homem
fraco e ignorante, que tem apenas pouca capacidade natural para compreender os misté-
rios espirituais, mas também do homem moral, o homem erudito, o homem de sagacidade;
com a máxima capacidade natural, mesmo este homem, o homem de grande erudição,
enquanto natural, não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe são loucura, e
não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
O apóstolo Paulo estava longe de ser um homem profano, um homem fraco, ou iletrado,
enquanto um homem natural; ele era um fariseu, uma das mais severas seitas da religião
judaica, perfeitamente ensinado, e até excessivamente, na lei dos Pais; ele foi perfeitamente
ensinado na lei de Moisés, que falou das coisas concernentes ao Senhor Jesus; ele foi cria-
do em Jerusalém, aos pés de Gamaliel, tanto que foi dito a ele depois de sua conversão,
“as muitas letras te fazem delirar”. E ainda assim este homem de sagacidade, de moralida-
de, de muito aprendizado, enquanto um homem natural, ou no seu estado não convertido
era bastante ignorante de Cristo, até que Deus fez dele um homem espiritual, e de uma
forma sobrenatural revelou Seu Filho nele, ou deu-lhe uma capacidade espiritual para
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entender os mistérios espirituais; e, então, ele estava apto a pregar o Senhor Jesus. E Deus
pode assim chamar e usar um homem inculto, se Lhe agradar. E a maioria dos apóstolos
eram tais, quando o nosso Senhor primeiro os enviou a pregar.
E ao contrário, como foi com Nicodemos — um fariseu, um moralista rigoroso, um homem
culto, um professor da lei de Moisés, um governante em Israel, um do Sinédrio judaico? Ai!
ainda sendo apenas um homem natural, quão ignorante era ele sobre doutrina da regene-
ração, quando o nosso Senhor a pregou para ele?
E quantos são, senhor, atualmente, os mestres de nosso Israel que não têm tanto como
uma verdadeira noção desta importante doutrina da regeneração, e muito menos uma expe-
riência abençoada em seus corações? Quantos há que pensam que o batismo é a regene-
ração; ou, no máximo, reforma externa de um homem ímpio de imoralidades grosseiras,
para praticar os deveres de moralidade? Não é por esta razão que eles são completamente
ignorantes da obra de regeneração, como é a obra de Deus sobre nós? Eles fazem as
pessoas alterarem as suas vidas e tornarem-se novas criaturas, “o que”, como um clérigo
digno bem diz, “é a pregação de um caminho de salvação que é impraticável para o homem
caído”. Assim uma pessoa precisa nascer de novo, ou ser um homem espiritual, e, como
tal, ensinado por Deus, seja erudito ou não, antes que ele possa espiritualmente ou verda-
deiramente conhecer ou pregar o evangelho de Cristo.
Mas, Senhor, se a regeneração é, portanto, necessária, e alguém poderia dizer: Se não po-
demos fazer-nos novas criaturas, como devemos nos tornar tais? E em que consiste a rege-
neração? Eu respondo: Nenhum homem pode tornar-se uma nova criatura; ele deve ser
totalmente dependente do Espírito Santo para esta obra, na qual a criatura é completa-
mente passiva. É dever de todo homem natural reformar a sua vida, e abster-se de todo
pecado conhecido, desde que por todo o pecado que ele comete traz mais desonra a Deus,
e entesoura para si mesmo mais ira para o dia da vingança. Mas nada que qualquer homem
natural faça pode torná-lo uma nova criatura. Como ele não poderia dar a si mesmo uma
existência natural, assim ele não pode dar a si mesmo uma existência na graça; esta é a
prerrogativa exclusiva de Deus, operar pelo Seu Espírito Santo em quem Ele quer; pois,
sobre aqueles que são novas criaturas devem ser ditos ser “obra de Deus, criados em Cristo
Jesus para boas obras”, sendo por Ele “gerados novamente para uma viva esperança, pela
ressurreição de Cristo dentre os mortos”.
E quem pode criar uma nova natureza espiritual no coração, senão Deus? Que homem
pode gerar em si mesmo para uma viva esperança? E, ainda assim, se ele não é abençoado
com esta obra de Deus, ele não irá, não poderá, ser um participante da herança dos santos
na luz, não tendo aptidão em si mesmo para esse gozo glorioso. E como todo o gozo pro-
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vém da afabilidade do objeto para o sujeito, e um homem natural é um homem profano, que
júbilo ele pode ter em um Deus infinitamente santo? Como aquele que ama o pecado pode
deliciar-se com uma perfeita conformidade com a imagem santa de Deus, e uma dedicação
inteira e eterna somente para o Seu louvor, que são as felicidades dos santos em alegria
enquanto eles contemplam a face de Jeová? E se esses temperamentos santos não são
criados em nossos corações aqui, em uma medida começada, devendo ser preenchida a
seguir, as nossas almas serão miseráveis para sempre, pois nenhuma pessoa ou coisa im-
pura entrará na nova Jerusalém. Mas, senhor, quanto ao próximo ponto, no que a rege-
neração consiste? Permita-me responder brevemente:
A regeneração consiste em uma mudança universal forjada em nossas almas em todos os
seus poderes e faculdades pelo Espírito e palavra de graça — ou no dom de uma nova
natureza, uma natureza espiritual, na alma de quem está sendo renovado segundo a ima-
gem de Deus no conhecimento e verdadeira santidade, na qual a nova natureza contém
em si a fé e o amor, esperança e toda a graça — e é a nossa aptidão para comunicar com
objetos novos e espirituais. E este novo e espiritual princípio da graça tem o seu lugar em
todas as potências da alma. O entendimento, que antes era trevas, a seguir, é feito luz no
Senhor. A vontade, que era toda rebelião contra a salvação de Deus em Cristo, que é toda
a partir da livre graça, é então feita disposta a confiar na livre graça em Cristo para toda a
felicidade da salvação. A consciência, que estava cheia de culpa e medo, é então aspergida
com o sangue de Cristo, e, portanto, abençoada com paz. As afeições, que eram fixadas
em uma propensão terrena, sensual, são, então, erguidas a objetos espirituais e celestes.
Em uma palavra, “as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”; cada homem
que está em Cristo é uma nova criatura.
Que homem pode dizer em um sentido espiritual, como o homem que nasceu cego, cujos
olhos o nosso Senhor abriu, “Uma coisa eu sei, que eu era cego, agora vejo”. A fé é novo
olho da alma, para discernir o pecado em outra luz completamente diferente do que o ho-
mem fazia antes; discernir o pecado no coração em sua natureza odiosa e consequências
lamentáveis; discernir a lei de Deus em sua espiritualidade, estendendo aos pensamentos,
bem como aos atos, na equidade de sua exigência de obediência perfeita, e na justiça de
sua maldição para cada, até mesmo a menor desobediência; e, portanto, para discernir a
insuficiência de sua própria obediência para justificar a justiça da alma diante de um Deus
de infinita santidade; discernir pelo evangelho a total suficiência, a excelência transcenden-
te de Cristo. A fé que opera pelo amor aos seus gloriosos objetos, o totalmente desejável
Jesus, se submete à Sua perfeita justiça, rejeita a sua própria justiça, como escória e lixo,
e deseja ser achado nEle, e na Sua justiça apenas; e aprovação do Salvador, como novo
Chefe da alma, recebe-O em Sua Pessoa e ofício para todos os confins da graça como
dom gratuito de Deus para o principal dos pecadores, e dá-se a si mesmo para ser intei-
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ramente dEle em toda santa obediência para a glória do Senhor e felicidade presente e
eterna na alma.
A fé dobra os joelhos à Cristo, e reverencia o Salvador em toda a plenitude da Sua salvação;
e fé nos afetos eleva a alma para cima, até todos os objetos celestiais, a todas aquelas
delícias superiores que devem ser apreciadas em Deus, parcialmente aqui, e completa-
mente e eternamente no porvir; com um “quem tenho eu no céu, senão a Ti? e ninguém há
na terra que eu deseje além de Ti”. Os desejos daquela alma estão centrados em Cristo,
como seu presente e porção eterna; e se deleita em todas as coisas que carregam a Sua
imagem, Sua palavra, Suas obras, Seus caminhos e ordenanças, e todos os Seus santos;
e a alma abomina com indignação, tudo o que Deus abomina, todo pecado é uma abomi-
nação para aquele homem desde que ele é nascido de novo. Pois, senhor, o homem que
é uma nova criatura em Cristo o é, sem dúvida, em todos os seus poderes e faculdades,
embora esta obra como ainda é apenas uma obra iniciada, esta deve ser concluída na
dissolução de seu corpo para sua plena salvação.
A obra é perfeita quanto ao tipo, e perfeita quanto às partes, estendendo-se a todos os seus
poderes e faculdades, mas ainda não é perfeita quanto ao grau, como uma criança tem to-
das as partes de um homem, embora não chegou à completa estatura de homem perfeito.
E assim é com as almas que são recém-nascidas, o que fez um digno religioso dizer: “cada
homem regenerado é dois homens”, ou seja, ele tem uma nova natureza nele, que é inteira-
mente para Deus, e uma velha natureza ainda na parte restante, que é inteiramente para o
pecado. E essas duas naturezas que residem na mesma alma e em todas as suas facul-
dades, que são santificadas apenas em parte — a natureza corrupta, a carne cobiça contra
o Espírito, ou natureza santa em seu coração — e o Espírito contra a carne; e sendo estes
contrários, um ao outro, as almas que nasceram de novo não podem fazer perfeitamente
as coisas que eles desejam, por causa do pecado que habita neles. Isso fez o santo Paulo
dizer: “Quando quero fazer o bem, o mal está comigo”. E como ele gemia sob essa miséria,
com um “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”. E estes
gemidos sob o fardo restante do pecado são peculiares ao recém-nascido, para aqueles
que têm uma santa natureza espiritual neles, em virtude da regeneração. E essa natureza
nova e santa neles é a sua aptidão para discernir as coisas espirituais, que não podem ser
conhecidas por nenhum homem natural; pois, iniciada comunhão com Deus em Cristo, e
uma dedicação solene para o Seu louvor, como a sua conclusão, irá prepará-los para a
visão beatífica de Sua face pelos séculos sem fim!
Feliz, três vezes feliz, então, são aqueles que nasceram de novo! Eles são herdeiros da-
quela herança gloriosa que é incorruptível, imaculada, e que não se desvanece, reservada
no Céu para eles!
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Novo Nascimento
Querido Amigo,
Graça a ti e paz te sejam multiplicadas,
Eu ouço você dizer, “eu desejo muito saber se eu sou um daqueles que nasceram de novo”.
Há duas maneiras pelas quais uma alma vem a saber se ela nasceu de novo. A primeira é
pela revelação do Espírito testemunhando à alma em alguma palavra ou outra na qual essa
verdade é declarada. A segunda é por Ele permitir que a alma discirna seus próprios atos
em luz Divina, e tire conclusões a partir destes discernidos atos da graça que tenha o prin-
cípio; e em ambas as maneiras o Senhor pode lhe dar satisfação em um instante se Lhe
agradar. Mas, de modo geral, leva um tempo antes de um filho de Deus poder tirar conclu-
sões constantes de seu novo nascimento a partir dos seus próprios sentimentos da nova
vida; e, portanto, você pode ser recém-nascido apesar de você não saber!
A criança viva, você sabe, quando primeiro nascida no mundo tem vida, mas ela não sabe
disso. Ela tinha uma vida secreta a partir de sua primeira vivificação no útero, e daí um
movimento secreto; mas assim que nasce, começa a viver visivelmente para os outros, mas
ainda assim, a própria criança não sabe nada sobre o assunto. Ele chora, deseja mamar,
experimenta o leite, e é satisfeita, vê a luz e sente o calor com prazer, todos os quais são
manifestações visíveis de sua vida aos espectadores, mas a criança não sabe nada sobre
isso, porque não é capaz de autorreflexão.
E assim é com a alma recém-nascida; há uma obra secreta de Deus sobre todo o coração,
um princípio de vida dado, e dali, alguns movimentos secretos e agitações fracas agora e
depois, sob convicções iniciadas, antes de ser trazida para a vida visível da graça, que se
descobre assim que a alma é nascida de novo, na respiração ou clamor da nova criatura,
seus desejos, seus discernimentos, e seus prazeres, que, quando comunicada aos cristãos
adultos, eles sabem que tal alma é um dos recém-nascido de Cristo, embora esta criança
em si ainda não seja capaz de refletir sobre seus próprios atos de forma a concluir a sua
vida a partir dali.
E se for este o seu caso, que você não pode fazer um julgamento a partir do que você já
experimentou se você tem a vida da graça, ou é um nascido de novo, então me diga, como
uma criatura racional, como é com você, para que, como tal, possa dizer o que os senti-
mentos da alma tem sido, embora como uma nova criatura que você ainda pode não vir a
tal exercício de seus sentidos espirituais como conhecer esses sentimentos sendo senti-
mentos de graça, e uma certa demonstração de seu ser nascido de novo.
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Bem, uma criança viva vê. O que você tem visto? Você já viu-se ser um pecador por natu-
reza, bem como pela prática, de coração, bem como a vida, e que você é totalmente arrui-
nado, e deve perecer para sempre, sem um interesse salvador em Jesus Cristo, como sen-
do totalmente incapaz de fazer qualquer coisa para livrar-se da ira vindoura? Você já viu a
sua própria justiça ser apenas trapos imundos, e sua própria força para fazer qualquer boa
obra ser apenas fraqueza? Mais uma vez, você viu tão excelência em Cristo, como um
Salvador completo, que é extremamente adequado para o seu caso como um pecador
perdido? E você tem qualquer discernimento da glória da livre graça de Deus e da misericór-
dia em Cristo? Você tem, então, o olho da nova criatura, discernimento da fé, a fé dos elei-
tos de Deus.
E a partir desses discernimentos você foi feito a clamar ao Senhor, para lamentar o seu
pecado diante dEle, e para suplicar Seu Trono de misericórdia, orando a Ele para dar-lhe
Cristo independente do que mais Ele negue a você? Você tem, então, a respiração da nova
criatura, que flui de ninguém, senão daqueles que têm a vida da nova criatura.
Mais uma vez, quais são os seus desejos? Os anseios de sua alma são pela livre graça e
misericórdia de Deus em Cristo, como manifestado nas promessas, aqueles seios de con-
solação? Você tem, então, o apetite da nova criatura, e é certamente nascido da Palavra e
do Espírito de Deus.
Mais uma vez, quais são os seus prazeres? O que mais satisfaz e agrada a sua alma? A
graça de Deus e do Senhor Jesus Cristo têm sido doces e saborosos para você em uma
promessa ou em uma ordenança, o refrigério e satisfação de sua alma por alguns momentos,
apenas contanto que você teve o peito em sua boca, a graça da promessa vertida para
você? Então, você provou que o Senhor é bom, e é um dos bebês recém-nascidos de Cristo.
E você já sentiu qualquer calor refrescante e conforto no amor de Deus, que, como o fogo,
já aqueceu e acalorou a alma fria? Você tem, então, aquela sensação que é própria de uma
nova criatura, e é evidente nestes aspectos que você certamente nasceu de novo, e como
tal, você deve ver, ou seja, aproveitar o reino de Deus como um reino de graça aqui, que é
um reino de poder, justiça, paz e alegria no Espírito Santo; e você entrará no reino de glória
no futuro, como sendo feito apto para ser um participante da herança dos santos na luz;
pois aquele que é o seu Deus preparou para você uma cidade, e fez a sua alma para essa
mesma finalidade, não havendo nunca uma alma no mundo que seja assim criada, que não
seja um vaso de misericórdia preparada para a glória, por uma obra salvífica do Espírito
Santo sobre ela, bem como no propósito de Deus a seu respeito.
Vá em frente, portanto, como um recém-nascido, para o genuíno leite espiritual da Palavra
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— a graça sem mistura do Evangelho — para que você possa crescer assim, pois isso é
com o propósito de que você mantenha e aumente a vida graça iniciada em sua alma, até
que seja aperfeiçoado na vida de glória. Alegre-se, então, você ovelha de Cristo, pois você
está extremamente seguro sob os cuidados de seu amoroso Pastor. Ele vai te levantar com
o Seu braço, e carregá-lo-á em Seu seio; Ele vai conduzir você a pastos verdes, junto das
águas, e fará com que você repouse em segurança.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
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2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.
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